segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cristóvão mantém Juninho e Felipe,
e avisa: 'Vamos jogar para ganhar'

Mesmo fora de casa, técnico antecipa que time será o mesmo, pede atitude e ressalta que estratégia não será defensiva na decisão contra o Lanús

Por André Casado Rio de Janeiro
Cristovão Borges, Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Cristovão Borges não quer apostar na defesa
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Cristóvão Borges se apoia em exemplos recentes do futebol para pregar atitude ofensiva dos jogadores do Vasco, na próxima quarta-feira, pela decisão da vaga nas quartas de final da Libertadores, contra o Lanús, em Buenos Aires. Segundo o treinador, que confirmou que manterá os titulares de semana passada, com Juninho e Felipe, o time não pode apenas se fechar na defesa, apesar da vantagem de ter vencido a partida em São Januário por 2 a 1.
- Temos de saber defender, ser inteligentes, mas nosso time tem uma vocação ofensiva e não podemos abdicar disso. Marcar gol lá é fundamental para fazermos prevalecer a vantagem que ganhamos aqui. O Lanús vai correr mais riscos, deve ter um atacante a mais escalado, pelo que notei dos jogos em que fizeram em casa na Libertadores. Só que esse tipo de jogo, com a pressão deles, se ficarmos atrás, não classificaremos. Vamos ter coragem e jogar para ganhar - decretou.
Sem rodeios, Cristóvão até considerou mexer, mas avisou que vai para o estádio La Fortaleza com a mesma formação: Fernando Prass, Fagner, Rodolfo, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Juninho, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro. Ele terá Carlos Alberto no banco de reservas pela primeira vez numa partida longe de seus domínios. Nilton, Eduardo Costa e Allan também serão opções para o decorrer do confronto.
- Não quero surpreender vocês - brincou.
Autor de dois gols nas três vezes em que o Vasco atuou fora do país, Diego Souza também destacou a importância de surpreender o rival para dar tranquilidade.
- Sabemos que o Lanús precisa vencer o jogo. Fizemos o nosso papel em casa, mas marcar um gol fora é importante para as coisas melhorarem, e muito, para a gente. É difícil definir como vai ser a partida, costuma variar. Vamos explorar os contra-ataques, marcar forte e tentar manter a posse de bola. Mas, de repente, sentindo que o jogo está bom para nós, vamos nos impor no campo deles - argumentou o camisa 10.

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