quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Fã de Spider, Brittney Palmer elogia a amiga Arianny: 'Não há competição'

Ex-namorada de Donald Cerrone, ring girl diz que não quer mais se envolver com lutadores e justifica fato de ainda não ter trabalhado em um UFC no Brasil

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Arianny Celeste é, sem sombra de dúvida, a ring girl mais conhecida do UFC, mas uma bela loura está chamando cada vez mais a atenção nos eventos da organização. Há seis anos trabalhando com a Zuffa, empresa que comanda o UFC e que era dona do extinto WEC (World Extreme Cagefighting), onde começou, Brittney Palmer faz sucesso com o público pela simpatia e, claro, pela beleza. E ela garante que isso não incomoda Arianny. Segundo Brittney, a morena é sua amiga e não existe qualquer tipo de competição entre elas:
- A Arianny é uma ótima amiga. Construímos uma ótima amizade ao longo dos anos. Nós viajamos o mundo juntas com o UFC. Ela é incrível. Não existe competição, nós trabalhamos juntas - disse Brittney, em entrevista por telefone ao SPORTV.COM.
Ring Girl Brittney Palmer no UFC 156 (Foto: Getty Images)Brittney Palmer no UFC 156, em Las Vegas, há pouco mais de uma semana (Foto: Getty Images)
Brittney elegeu Anderson Silva como seu lutador preferido e justificou o fato de ainda não ter trabalhado em um evento do UFC no Brasil. Ela contou que a organização só manda uma ring girl para os eventos fora dos Estados Unidos, e como Arianny tem mais tempo de casa... Ex-namorada do peso-leve ex-WEC e atualmente no UFC Donald Cerrone, a loura disse que não pretende se envolver novamente com lutadores ou qualquer outra pessoa do trabalho:
- Não tenho nada ruim para falar dele, desejo o melhor para ele. Éramos dois jovens que viajavam o mundo juntos (com o WEC). Aprendi minha lição, e isso foi anos atrás.
A beldade contou também como começou a trabalhar como ring girl e como se deu o período em que ficou fora do UFC para se dedicar à Escola de Artes. Ela foi só elogios ao chefe Dana White. A seguir, leia a entrevista com Brittney Palmer na íntegra:
SPORTV.COM: Como e quando surgiu a oportunidade de ser ring girl?
BRITTNEY PALMER: Eu morava em Las Vegas, onde fui criada, e trabalhava como dançarina profissional e modelo de agências. Tinha 19 anos, e me ligaram para um teste no WEC. Estou com eles desde então. O UFC hoje é minha equipe.
Ring girl do UFC Brittney Palmer (Foto: Divulgação / Arquivo Brittney Palmer)Brittney Palmer psoa para foto de calendário
(Foto: Divulgação / Arquivo Brittney Palmer)
Você imaginou que um dia poderia estar no UFC?
Não era algo que eu tinha tempo de imaginar. Tinha 19 anos, estava trabalhando, e a oportunidade chegou. Sou muito feliz e agradecida por isso. Tenho o melhor trabalho do mundo, sem estresse.
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Você treina algum estilo de luta? Quando começou?
Comecei a treinar quando tinha uns 20 anos. Adoro jiu-jítsu e muay thai. Praticar esses estilos é um exercício muito bom. Em algum momento eu treinei na academia do Greg Jackson. Adoro esse esporte.
Por que você nunca veio para os eventos do UFC no Brasil?
Eu fui ao Brasil para o TUF (a gravação da primeira temporada do reality show), mas realmente ainda não fui para um UFC. A única razão é que só mandam uma ring girl, e a Arianny é veterana do UFC. Mas talvez um dia eu possa ir ao Brasil.
Fora essa visita para o TUF Brasil, já veio ao país para fazer turismo?
Ainda não. Sou muito sortuda de ter feito aquela visita a São Paulo. Era carnaval, vi muita coisa legal lá. Quero muito voltar ao Brasil um dia.
Acho que ele é explosivo, limpo.
E ele é o Anderson Silva! O jeito
que ele luta é muito confiante.
Eu o admiro e respeito muito como lutador e pessoa"
Brittney Palmer, sobre seu lutador favorito
Como é sua relação com a Arianny Celeste? Vocês são amigas?
A Arianny é uma ótima amiga. Construímos uma ótima amizade ao longo dos anos. Nós viajamos o mundo juntas com o UFC. Ela é incrível. Não existe competição, nós trabalhamos juntas. Nós duas somos de Las Vegas e viemos morar em Los Angeles. É legal ter alguém da minha cidade por perto.
Vocês costumar sair juntas em Los Angeles?
Não muito, mas às vezes sim. Nós estamos juntas na estrada duas vezes por mês. Então mesmo que não aqui em Los Angeles, nós estamos juntas no trabalho.
Quem é o seu lutador favorito? Por quê?
Anderson Silva. Acho que ele é explosivo, limpo. E ele é o Anderson Silva! O jeito que ele luta é muito confiante. Eu o admiro e respeito muito como lutador e pessoa. No octógono ele é incrível.
ensaio arianny celeste e brittney palmer ufc ring girls (Foto: Divulgação)Arianny Celeste e Brittney Palmer posam juntas para ensaio (Foto: Divulgação)
Gosta de algum outro lutador brasileiro?
Gosto do José Aldo. Ele originalmente vem do WEC, onde eu trabalhava. Adoro meus garotos do WEC. Você está vendo que meus lutadores favoritos são brasileiros (risos)...
Você ficou fora do UFC por alguns meses para se dedicar à Escola de Artes. Você se descobriu lá? Por que resolveu voltar ao UFC?
Eu tinha acabado de me mudar para Los Angeles. Tentei me achar, ficar confortável comigo mesma. Foi muito legal, uma boa experiência, pude tirar um tempo. O Dana é um chefe ótimo e me trouxe de volta. Voltei porque poderia viajar mais, conhecer o mundo, e porque gosto muito do meu trabalho.
Ring girl do UFC Brittney Palmer (Foto: Divulgação / Arquivo Brittney Palmer)De calcinha e sutiã, para o delírios dos fãs
(Foto: Divulgação / Arquivo Brittney Palmer)
Você já namorou o Donald Cerrone, que é lutador do UFC. Em termos de imprensa, esse período foi difícil para você?
Era aquela coisa de cheerleader e lutador... No fim das contas, isso foi anos atrás. Não tenho nada ruim para falar dele, desejo o melhor para ele. Éramos dois jovens que viajavam o mundo juntos. Aprendi minha lição, e isso foi anos atrás.
Com essa experiência, consideraria namorar um lutador novamente?
Não, não, não (risos)! Não namoro onde eu trabalho. É legal eu ter o meu trabalho, sabe? É uma coisa que tem de ser separada do resto. Para mim funciona assim.
E como é sua relação com Dana White, que você já elogiou?
Ele é Dana White, criou esse império chamado UFC. Eu o respeito e admiro. Ele é meu chefe, tenho uma ótima relação com ele. Trabalho muito duro pelo UFC, e ele é incrível. É provavelvente o único presidente de empresa que tem Twitter e interage direto com as pessoas por lá (risos). Ele é uma ótima pessoa.

Dana White vê chance do MMA se tornar um esporte olímpico em breve

Saída da luta olímpica do programa do COI em 2020 seria a chance que o dirigente espera para promover as artes marciais mistas a um novo nível

Por SporTV.com Dublin, Irlanda
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Dana White (Foto: Reprodução / Youtube)Dana vê na exclusão da lua olímpica dos Jogos de 2020
uma chance para o MMA (Foto: Reprodução / Youtube)
Para o presidente do UFC, Dana White, a saída da luta olímpica do programa do Comitê Olímpico Internacional em 2020 tem dois lados. Um deles, ruim para o mundo da luta. O outro, bom para o MMA. Para o dirigente, a lacuna que será deixada pela ausência da modalidade nos Jogos Olímpicos pode vir a ser ocupada pelo MMA.
- Eu venho lutando contra a decadência do wrestling (luta olímpica) há anos. As escolas e as universidades estão abandonando esse esporte, que é uma base fundamental não só para o MMA, como para tudo. Esse esporte muda a vida das pessoas. Praticá-lo ensina as pessoas a trabalharem duro e a buscarem o que querem através do esforço. O problema é que ninguém mais quer assistí-lo. Todo esporte, especialmente nos dias de hoje, ganha relevância por sua capacidade de vender ingressos e conquistar a audiência da TV. Muita gente veio me dizer que eu precisava fazer alguma coisa. Mas essa má notícia para a luta olímpica pode ser um indício de que o MMA possa vir a ser, um dia, um esporte olímpico. Nós temos audiências sólidas na TV, na internet e onde quer que seja. O MMA hoje é um esporte que mobiliza as pessoas. A luta olímpica, infelizmente, não consegue isso. Eu não sou a pessoa que pode salvar a luta olímpica no âmbito das Olimpíadas. Mas nos últimos cinco ou seis anos eu ajudei inúmeros programas pelo esporte. Não quero vê-lo sumir, de forma alguma - disse durante a coletiva de imprensa do "UFC: Barão x McDonald".
Diversos grandes nomes do MMA são oriundos da luta olímpica, ou wrestling, como Daniel Cormier, Matt Lindland, Dan Henderson, Randy Couture, Mark Muñoz e Cain Velásquez, entre muitos outros.
O porta-voz do COI, Mark Adams, garantiu que não existe um problema específico com a luta olímpica, mas sim um sucesso muito grande dos demais esportes incluídos no programa olímpico.
- Existe um processo de renovação dos programas para as Olimpíadas. Na visão do comitê executivo, essa é a melhor solução para os Jogos de 2020. A questão não é haver um problema com a luta olímpica, mas sim o sucesso das outras 25 modalidades, que são atletismo, remo, badminton, basquete, boxe, canoagem, ciclismo, hipismo, esgrima, futebol, ginástica, levantamento de peso, handebol, hóquei sobre grama, judô, esportes aquáticos, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro, tiro com arco, triatlo, vela e vôlei.
As cidades que disputam sediar os Jogos Olímpicos de 2020 são Istambul, Madri e Tóquio

Sanção de lei pode levar UFC com Spider x Jon Jones para Nova York

Maior alvo do UFC nos EUA, a 'Big Apple' pode sediar super-evento do aniversário de 20 anos da organização, com luta mais esperada do século

Por SporTV.com Nova York
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Anderson Silva e Jon Jones tiram foto juntos em evento esportivo nos EUA (Foto: Getty Images)Anderson Silva e Jon Jones podem protagonizar evento
dos 20 anos do UFC em Nova York (Foto: Getty Images)
Um dos maiores sonhos do UFC pode se tornar realidade em apenas duas semanas: a permissão para que sejam realizados eventos de MMA no estado de Nova York. A sanção da lei que regulamenta o esporte no estado abrirá a possibilidade da realização de edições do UFC na maior cidade americana, e no seu palco mais tradicional: o Madison Square Garden. Segundo o site "MMA Mania", o juiz titular da corte federal de Manhattan concordou que eventos de MMA possam ser realizados no estado, desde que a Zuffa - que detém os direitos do UFC - e o procurador-geral do estado entrem em acordo para que as ações na justiça americana sejam retiradas e uma terceira parte entre como parceira da Zuffa na realização dos eventos de artes marciais mistas.
A briga judicial entre a Zuffa e o estado de Nova York, um dos que mais se opôs à realização de eventos de MMA em todos os EUA, já dura mais de dez anos. A cidade de Nova York, que por seu potencial turístico e financeiro, é vista como crucial para a expansão do UFC no país, e até internacionalmente, pelo apelo que o Madison Square Garden e a própria cidade possuem mundialmente, mas nunca recebeu uma edição do UFC ou de qualquer outro evento de MMA por não ter o esporte permitido nem regulamentado por pressões de alas conservadoras dos políticos locais. Dana White, presidente do UFC, declarou publicamente que a "Big Apple" é o seu maior alvo dentro dos EUA, e engajou-se pessoalmente nos esforços para que o MMA fosse sancionado no estado.
- Não vou descansar enquanto não vir o MMA sancionado em Nova York. Meu sonho é fazer um evento no Madison Square Garden lotado. Todo ano eu digo que estamos próximos de conseguir isso. Uma hora vou acertar - brincou o dirigente em feveiro de 2012, durante o UFC 143, realizado em Las Vegas.
O lobby do UFC pela sanção inclui nomes famosos do MMA, como Jon Jones, Gina Carano, Frankie Edgar, Matt Hamill e o veterano de guerra Brian Stann, que fariam lobby com políticos e juristas. Um dos parceiros que o UFC poderia ter para realizar um evento em Nova York seria a World Kickboxing Academy (WKA), que já foi beneficiada com a sanção do seu esporte no estado. O objetivo final do UFC é realizar o evento dos seus 20 anos, em novembro de 2013, no Madison Square Garden, tendo como luta principal o duelo entre Anderson Silva e Jon Jones.

Amigos, Dudu Dantas e Marcos Loro disputam título dos galos do Bellator

Companheiros de treino da Nova União, lutadores deixam amizade de lado e buscam o título. Técnico dos dois, Dedé Pederneiras não viaja para os EUA

Por SporTV.com Charlotte, EUA
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A situação que nenhum lutador gostaria de enfrentar será a tônica da luta principal do Bellator 89, que acontece às 23h (de Brasília) desta quinta-feira, entre os brasileiros Dudu Dantas e Marcos "Loro" Galvão. Amigos e companheiros de treinos na academia Nova União, no Rio de Janeiro, os dois terão de deixar qualquer envolvimento emocional fora da arena para disputar cinturão dos pesos-galos da entidade. O torneio acontece no Bojangles Coliseum, em Charlotte, nos EUA. Treinador dos dois lutadores, Dedé Pederneiras decidiu não viajar para o torneio, evitando ficar no córner de qualquer um dos atletas, e acompanha Renan Barão para o UFC do próximo sábado, em Londres..
Marcos Loro e Dudu Dantas Bellator 89 (Foto: Divulgação)Marcos Loro e Dudu Dantas se cumprimentam após a pesagem do Bellator 89 (Foto: Divulgação)
Para o campeão, Dudu Dantas, o duelo é parte do trabalho. Após a luta, os dois continuarão amigos.
- O meu sentimento é de alegria, estou muito feliz de estar fazendo o que mais amo. Respeito muito o Loro, tenho uma gratidão enorme e um carinho especial por ele, que é uma pessoa muito boa e sempre me ajudou. Mas eu sou o campeão, e tenho que defender meu título. Quando fechar as grades, vou dar o meu sangue para manter o meu título. Depois, vou dar um abraço nele e vamos sair pra comer juntos. Vou querer sua amizade para sempre, porque isso é o nosso trabalho. Daqui a uns 10 ou 15 anos, estaremos aposentados, comendo churrasco juntos e contando nossas histórias para os nossos filhos. Estou na melhor forma física da minha vida, espero que de tudo aconteça bem. Agora só preciso recuperar o peso bem. Tive acompanhento do meu amigo Gustavo Coutinho, que pratica medicina ortomolecular, do André Marola na preparação física e do Bruno Chlamtac, que é nutricionista. O psicológico, eu venho trabalhando desde minha última luta, para controlar minha ansiedade e explosão - disse o campeão, que terá Marlon Sandro, Hacran Dias e Luis Beição em seu córner.
Para Marcos Loro, no entanto, a situação é um pouco incômoda.
- A preparação foi a mesma de sempre, igual a que é feita para todas a lutas. Psicologicamente vim trabalhando isso, com muitos alunos "das antigas" me ligando, me fazendo entender que faz parte. Mas na verdade é ruim, porque eu dei aula para o cara, nós crescemos juntos. Lutar um contra o outro é f...! Se eu tivesse a idade dele, jamais ia aceitar essa luta, pois tem oportunidades melhores para ele - disse o lutador, que tem 31 anos de idade - sete a mais que Dudu Dantas - e que terá em seu córner Vitor Shaolin, Nonato Machado, Sérgio da Silva e Charles.
Todos os lutadores bateram o peso na última quarta-feira e estão liberados para competir.

Confira o card completo do torneio:
CARD PRINCIPAL
Disputa do cinturão dos galos - Eduardo Dantas (61,05 kg) X Marcos "Loro" Galvão (61,10 kg)
Pesos-médios - Dan Cramer (84,32 kg) x Brian Rogers (84,37 kg)
Pesos-médios - Brett Cooper (84,10 kg) x Norman Paraisy (84,28 kg)
Pesos-médios - Doug Marshall (84,14 kg) x Andreas Spang (84,37 kg)
Pesos-médios - Sultan Aliev (84,14 kg) x Mikkel Parlo (84,23 kg)
CARD PRELIMINAR
Pesos-galos - Timothy Goodwin (61,64 kg) x Mike Maldonaldo (61,64 kg)
Pesos-meio-médios - Johnny Buck (77,34 kg) x Chris Mierzwiak (77,34 kg)
Pesos-médios - Kyle Bolt (83,91 kg) x Joe Pacehco (84,32 kg)
Pesos-médios - Aaron Johnson (84,14 kg) x Brennan Ward (84,19 kg)
Pesos-pesados - Mont McMullens (120,52 kg) x David Mejia (119,88 kg)

Barboza e a expectativa para 2013: 'Tenho certeza de que este é meu ano'

Depois de se recuperar da primeira derrota, lutador brasileiro tem planos
para fazer parte dos principais nomes do peso-leve do Ultimate

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Depois de um início de carreira com dez vitórias (quatro delas no UFC), Edson Barboza conheceu o amargo sabor da derrota ao ser nocauteado por Jamie Varner em maio do ano passado. O lutador do Rio de Janeiro, entretanto, mostrou poder de recuperação e bateu Lucas Mineiro no round inicial do UFC São Paulo, em janeiro deste ano. De volta aos trilhos no caminho rumo ao cinturão, Edson quer chegar mais perto de uma disputa de título conquistando resultados ainda melhores em 2013.
- A expectativa (para 2013) é a melhor possível. Hoje, realmente eu me encontrei como lutador. Estou muito mais confiante na parte em pé, no chão e no wrestling. Treino com os melhores do mundo, então, tenho certeza que este é o meu ano. Sobre o cinturão, vai chegar a hora. Não sei quando, se vai ser agora, se vai ser daqui a pouco. Creio em Deus e trabalho muito para isso - disse o lutador ao canal Combate.
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Enquanto a hora de disputar o cinturão não chega, Edson Barboza vai acompanhar de camarote a próxima defesa de título da categoria. O campeão Ben Henderson enfrentará o desafiante e estreante Gilbert Melendez, número 1 da categoria no extinto Strikeforce. O duelo será no dia 20 de abril, e Edson crê que Bendo terá muitas dificuldades.
- Vai ser um duelo muito legal, estou superexcitado para ver essa luta. Melendez é um ótimo wrestler e tem um boxe muito bom, e o Ben Henderson é aquele cara que tem muito gás e é forte. Vai ser uma luta interessante, até porque o Melendez é melhor do que o Ben Henderson em pé. Ele vai tentar trocar ali, defender as quedas. Vai ser mais ou menos o jogo que eu tentaria fazer com o Henderson.
A entrevista completa de Edson Barboza será exibida no programa Revista Combate no próximo domingo, às 22h, no canal Combate.

Frank Mir vai treinar com técnico de Jon Jones para luta contra Cormier

Peso-pesado deixa cidade natal pela primeira vez para um camp de treinamentos e promete 'assinar gesso' do adversário após combate

Por SporTV.com Albuquerque, EUA
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Frank Mir UFC MMA (Foto: Reprodução)Frank Mir passará oito semanas em Albuquerque,
Novo México (Foto: Reprodução)
O lutador americano Frank Mir fará seu treinamento para o combate contra seu compatriota Daniel Cormier com o renomado treinador Greg Jackson, da academia Jackson's-Winkeljohn's MMA, em Albuquerque, Novo México. Será a primeira vez que o veterano de 33 anos de idade deixará sua cidade natal de Las Vegas para se preparar para uma luta.
- Sempre senti que tenho grandes treinadores, então não havia motivos para sair daqui, mas minha esposa e eu conversamos sobre como eu precisava mudar as coisas. Uma das coisas era que talvez eu devesse deixar a cidade e ficar mais focado. Sempre me impressionei com os planos de jogo do Greg Jackson. Pensei: antes de me aposentar, quero ser parte disso e ver o que torna esse cara tão bem-sucedido - afirmou Mir ao site "ESPN.com".
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Mir passará oito semanas treinando com Jackson, mas pretende voar para Las Vegas todos os fins de semana para rever seus três filhos. Treinando em sua cidade, o máximo de tempo que o ex-campeão peso-pesado já passou sem ver os herdeiros foi quatro dias. Houve vezes em que ele deixou de treinar para estar com os filhos ou resolver questões familiares.
Por isso, seu treinador principal, Jimmy Gifford, aprovou a mudança. Ele continuará ajudando na preparação e estará no córner de Mir em 20 de abril, ao lado de Jackson.
- Muitos técnicos acham que eles são o mais importante. O que importa é o lutador. Qualquer coisa que torne meu garoto melhor, eu estou de acordo. Este cara se manteve no topo de suas habilidades por anos. Vê-lo continuar procurando formas de melhorar é ótimo - disse Gifford.
Frank Mir finaliza Rodrigo Minotauro no UFC 140 (Foto: Getty Images)Frank Mir quebrou o braço de Rodrigo Minotauro no UFC 140, em dezembro de 2011 (Foto: Getty Images)
Mir se aproximou do time de Greg Jackson ao ser chamado por Jon Jones, atual campeão peso-meio-pesado e pupilo de Jackson, para ser um dos treinadores de sua equipe na 17ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, atualmente em exibição no canal Combate. Jones, por sua vez, pode ser o adversário seguinte de Cormier, que desafiou ambos - tanto Mir quanto o campeão da categoria de baixo - após sua última vitória, no Strikeforce, em janeiro. A provocação motivou o ex-campeão peso-pesado, que, na mesma noite, enviou mensagem de texto para Gifford dizendo, "Vou autografar o gesso dele após a luta" - Mir é famoso por quebrar ossos de oponentes com suas finalizações. Sua última vítima foi Rodrigo Minotauro, que teve o braço quebrado ao se recusar a bater em desistência quando foi pego numa kimura, no UFC 140, em dezembro de 2011.
- O nível de competição é importante. Ele (Cormier) fez a maior parte de seu estrago no Strikeforce. Sem querer diminuir o Strikeforce, mas não é o UFC. Acho que será uma daquelas coisas em que as pessoas estão destinadas a ficarem decepcionadas. Depois de nossa luta, ele já disse que vai descer para 93kg. Isso não soa como um cara confiante, que quer ficar entre os pesos-pesados - analisou Frank Mir.
Grêmio patina na chuva e perde pela 1ª vez na Arena: 2 a 1 para Huachipato
Barcos estreia com gol e boa atuação, mas não é o suficiente para ofuscar os erros defensivos do time de Luxemburgo na Libertadores
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu errado
    Adriano
    Luxa sacou o titular Fernando para colocar o recém-contratado Adriano. O volante não comprometeu, mas deixou o jogo como vilão para os fãs.
  • no improviso
    avalanche
    Mesmo com o espaço da Geral interditado, os fãs conseguiram improvisar uma mini-avalanche no corredor entre as cadeiras quando Barcos marcou.
  • se salvou
    Barcos
    Marcou um gol e, participativo, atacou até de volante, buscando o jogo no meio. Em sua estreia, ainda sem entrosamento, deixou esperança aos torcedores.
A CRÔNICA
por Hector Werlang
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Era um jogo de extremos. O Grêmio turbinado por quatro reforços e entusiasmado pela classificação nos pênaltis diante da LDU. O Huachipato, desfalcado de três titulares, e em crise: sem vitória nem gol marcado no Campeonato Chileno, do qual é o atual campeão. Mas Libertadores é diferente. Na primeira partida com o espaço da Geral interditado e sem a chance da avalanche, o Tricolor jogou mal e encontrou um rival dedicado e eficiente. Resultado: patinou na chuva que caiu em Porto Alegre e perdeu por 2 a 1 na estreia da fase de grupos, o primeiro fracasso na Arena, que sofreu com um apagão no intervalo e recebeu 29.174 tricolores.
O revés determinou o mau começo do projeto de ser tri da América. É o terceiro na Chave 8, sem ponto. Tem à sua frente o próprio Huachipato, líder, e o Fluminense. Atrás, o Caracas. Os dois primeiros avançam às oitavas de final.

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Tricolor desafia o Fluminense no Rio, enquanto o Huachipato recebe o Caracas. O primeiro é às 22h, o segundo às 19h45m.
grêmio huachipato barcos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Barcos estreou com gol na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Filme de terror

Com três caras novas, o Grêmio não se achou. Pareceu perdido em campo. As estreias de André Santos, Adriano e Barcos além do retorno de Cris (recuperado de problema muscular na panturrilha direita) não surtiram o efeito esperado de aumentar a qualidade. Pior: o desentrosamento ficou evidente. Os três treinos da semana, que determinaram as saídas de Alex Telles, Fernando e Marcelo Moreno, respectivamente, não foram suficientes. Foi a tônica do primeiro tempo.

O Huachipato, atual campeão do Chile, tratou de aproveitar o contexto. Com os jogadores bem postados atrás e uma marcação invejável, jamais permitiu a entrada dos rivais em sua área. E, apostando na velocidade de Brian Rodriguez, levou perigo nos contragolpes. Nem parecia estar em crise (perdeu dois e empatou um no campeonato nacional sem marcar um único gol) e com três desfalques (Merlo, Claudio Muñoz e Reyes).

Não demorou para criar oportunidades. A primeira, aos cinco minutos, foi um chute de fora da área de Sandoval, defendido por Marcelo Grohe. Falcone, aos 12, só não marcou, da pequena área, porque teve a finalização bloqueada por André Santos. Era o indício de gol, que saiu aos 16. Brian Rodriguez avançou pela direita e cruzou. Falcone, livre, só completou: 1 a 0.

A adversidade abalou os gremistas. Passes errados, chutões e um time mal posicionado fizeram a torcida reclamar. Nenhuma jogada combinada, nenhuma tabela, uma equipe sem conjunto. Algumas vaias foram logo ouvidas, além dos gritos de ‘Fernando’. Só aos 33, em chute de fora de área de Elano, o Grêmio ameaçou. O goleiro Veloso espalmou. Só não ficou pior pois Grohe fez duas defesas em chutes de Brian Rodriguez, o segundo ao ganhar de Saimon na velocidade e finalizar de dentro da área.

Apagão no estádio e no time

No intervalo, faltou luz na Arena. Os refletores do lado Leste ficaram apagados por quase 15 minutos. O sistema elétrico voltou a funcionar momentos antes de o jogo ser reiniciado. O apagão se refletiu no time.

Com Marcelo Moreno no lugar de Adriano, Luxa apostou no esquema com três atacantes. Mas foi o Huachipato que marcou. Contreras cruzou da direita, e Brian Rodriguez fez de cabeça. Um lindo gol, aos cinco minutos. O atacante se antecipou a Cris e finalizou ao chão, no lado contrário a Grohe: 2 a 0 e indício de tragédia.

O Grêmio teve o mérito de reagir rápido. Uma confusão na área do Huachipato resultou em pênalti. Contreras, literalmente, defendeu com as mãos chute de Barcos. O centroavante pegou a bola, deslocou o goleiro e descontou. A comemoração com gesto típico do Pirata teve a companhia de uma modesta avalanche, celebração proibida por autoridades e Conmebol, entre os corredores das cadeiras atrás do gol no Setor Sul.

Foi o sinal para o técnico Jorge Pellicer entrar em ação. Ele lançou mão de Nunez, um volante, e adotou o sistema de duas linhas de quatro. Eram, então, oito jogadores a bloquear as ações tricolores. Deu certo. Basta ver que só aos 25 Zé Roberto foi lançado e, dentro da área, chutou por cima na saída de Veloso.

Luxa fez a sua cartada final. Sacou André Santos e Vargas para as entradas de Marco Antonio e Welliton. Zé Roberto virou lateral-esquerdo. O Grêmio continuou com mais posse de bola, mas sem força para concluir. Teve em Barcos um atacante voluntarioso. Teve em Zé um oásis. Ele cruzou, após driblar três, para Welliton empatar, mas a bola saiu, aos 40.

O Grêmio perdeu. A primeira derrota na Arena, no seu terceiro jogo – ganhou o amistoso contra o Hamburgo e a partida diante da LDU, pela pré-Libertadores. Terá de se recuperar fora de casa.

Após derrota, Luxa critica grama da Arena e pede para jogar no Olímpico

Koff faz coro às críticas, mas também vê falta de "espírito" na derrota para Huachipato e promete reuniões para definir endereço do próximo jogo

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
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Adriano e Braian Rodríguez Grêmio x Huachipato (Foto: AFP)Gramado da Arena virou vilão para Luxa (Foto: AFP)
Que o Olímpico volte a ser casa do Grêmio. Pelo menos por um mês, até o gramado da Arena melhorar. Esse é o pensamento de Vanderlei Luxemburgo. O técnico demonstrou todo o seu descontentamento com as condições irregulares do novo estádio tricolor após a derrota por 2 a 1 para o Huachipato na noite desta quinta-feira, na estreia pela fase de grupos da Libertadores.
Luxemburgo deixou de lado o discurso ponderado e criticou veemente o campo. Ainda recordou que o último jogo oficial do Olímpico, que estava marcado para ser o Gre-Nal válido pela última rodada do Brasileirão (empate em 0 a 0), não poderia ter recebido tal simbologia. Tanto que, para presevar o tapete da Arena, os confrontos do Gauchão estão sendo disputados no Olímpico - já foram três e, no domingo, haverá mais um, contra o Veranópolis. E foi além. Disse que a partida inaugural, diante do Hamburgo, no dia 8 de dezembro, serviu para mostrar que a nova sede não poderia receber partidas:
- O gramado da Arena não tem condições. O último jogo do Olímpico não poderia ter existido. O gramado prejudica. Na inauguração, se viu que não havia condições. O gramado não está bom. Vamos jogar no Olímpico durante um mês. A OAS e o Grêmio precisam sentar, parar e arrumar o campo. Depois, podem mandar o técnico embora. Estamos tendo prejuízos. Vamos colocar um campo decente.
O treinador baseia a sua vontade de se mudar de casa na forma de atuar dos visitantes em jogos de Libertadores, sempre preocupados em destruir do que construir - uma tarefa que, em tese, seria facilitada por um tapete em condições ruins.
- Em jogo de Libertadores, a porrada come. É preciso ter a tabela e o drible. A condição do gramado acaba prejudicando. Os caras se fecham. Contra a LDU o gramado os beneficiou. Eles só queriam marcar, não tinha jogo. Quando o gramado está bom, o drible desarma qualquer esquema - defende.

Koff concorda, mas relativiza importância
A direção do Grêmio, no entanto, relativizou o problema. Embora tenha concordado com Luxa que o gramado tenha sido um dos fatores prejudiciais para a derrota desta quinta, o presidente Fábio Koff ressalvou outros pontos. Alegou que faltou "espírito de Libertadores".
O gramado da Arena não tem condições.  Vamos jogar no Olímpico durante um mês. A OAS e o Grêmio precisam sentar, parar e arrumar o campo. Depois, podem mandar o técnico embora. Estamos tendo prejuízos. Vamos colocar um campo decente"
Vanderlei Luxemburgo
- Temos que saber por que perdemos. A causa nunca é uma só. Eu sublinho: o espírito de Libertadores não foi o recomendável nesta noite. O Grêmio foi muito badalado pelas contratações, e isso tirou um pouquinho da determinação necessária nesse tipo de competição - ponderou. - Mas, sim, estamos pagando um preço caro pelas más condições do gramado.
Para mudar de casa na Libertadores, no entanto, o Grêmio precisará consultar a empresa Arena Porto-Alegrense, que gere o estádio. Antes de a competição começar, o clube inscreveu os dois estádios à Conmebol, tendo o prazo de dez dias antes de cada partida para indicar qual deles será o palco.
- Não é uma solução fácil. Mas vamos conversar e, quem sabe, se decidirmos, pleitear a Conmebol.
O próximo desafio do Grêmio como mandante é no dia 5 de março, diante do Caracas, da Venezuela. Antes, visita o Fluminense na quarta-feira.