Lutadoras peso-palha do TUF 20 são apresentadas; confira as participantes
Vencedora do reality show será coroada primeira campeão
do UFC na categoria; Namajunas revela primeiro "estresse" da casa com
Lisa Ellis
Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo Russio
Direto de Las Vegas, EUA
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O UFC apresentou nesta quinta-feira as 16 participantes da 20ª
temporada do reality show The Ultimate Fighter. O programa, que começou
recentemente suas filmagens neste mês e tem os pesos-leves Anthony
Pettis e Gilbert Melendez como treinadores, vai determinar a primeira
campeã da categoria peso-palha feminino na história da organização.
As
16 lutadoras do TUF 20 posam lado a lado com os treinadores Anthony
Pettis e Gilbert Melendez na apresentação em Las Vegas (Foto: Evelyn
Rodrigues)
Conheça um pouco mais das 16 lutadoras:
Carla Esparza (Foto: Evelyn Rodrigues)
Carla Esparza
Favorita ao título, a americana de 26 anos, natural de Redondo Beach,
Califórnia, foi a última campeã da categoria no Invicta FC, evento de
MMA exclusivo para mulheres que cedeu a maioria das lutadoras do
programa. Apesar do favoritismo, "Cookie Monster", como é apelidada,
encara a experiência do TUF como algo muito diferente de qualquer coisa
que já viveu.
- Eu acho que é uma panela de pressão. Você não sabe o que esperar a
cada dia, é tudo muito novo e é difícil se preparar para algo como o
TUF, mas também é algo bem empolgante e eu estou muito feliz por estar
aqui. Eu acho que já tem um pouco de drama, porque nós todas temos a
mesma profissão. Muitas de nós estamos lutando há muito tempo e já nos
conhecemos de outras épocas, temos histórias umas com as outras e até já
nos enfrentamos antes. É natural termos drama e sofrer com essa
situação - analisou Esparza.
Rose Namajunas (Foto: Evelyn Rodrigues)
Rose Namajunas
Namorada do ex-lutador do UFC Pat Barry, Namajunas tem 22 anos de idade
e é a lutadora mais jovem do elenco do TUF 20. Com apenas três lutas
profissionais no MMA, duas vitórias e uma derrota, a americana natural
de Milwaukee está acostumada com o papel de "novata".
- Eu sempre tive pouca experiência indo para as minhas lutas, então não
há nada novo. Ao mesmo tempo, eu sei que experiência ajuda numa
situação como essa. Eu perdi a minha última luta e essa experiência me
fez olhar para a vida de uma forma diferente. Mas eu sempre estive em
volta de outras pessoas, tenho irmão mais velho e amigos com mais idade
do que eu e eu sinto que eu tenho maturidade e uma espiritualidade que a
maioria das garotas de 22 anos não têm. Estou apenas buscando abraçar
tudo o que uma garota jovem geralmente não faz. O aspecto mental é o
mais difícil, além de ficar longe da família. Não ter música também
dificulta. Eu sou música, além de artista marcial, e é estranho não
poder usar desse artifício para acalmar a minha mente - disse.
Namajunas também revelou que já se estranhou com uma companheira de casa durante as filmagens.
- Nós já estamos filmando o programa e está tudo bem. Há um pouco de
drama aqui e ali. Eu tive uma situação com a Lisa Ellis e nós nos
desentendemos. Eu não sabia que ela estava no programa e foi legal
encontrá-la pessoalmente e perguntar por que ela não havia me contado. E
ela disse que foi por causa do marido dela que estava tentando fazê-la
me desafiar. Eu não tenho problema com isso e se eu desafio alguém é um
elogio, mas da forma como ela fez comigo foi desrespeitosa. Se eu quiser
desafiar alguém é porque essa pessoa é superior a mim e eu quero me
desafiar. Enfim…eu senti que ela tentou jogar a culpa no marido pelas
suas palavras. Mas tudo bem, nós estamos no mesmo time e eu vou superar
isso e deixar para trás…Fazer o quê - contou.
Bec Rawlings (Foto: Evelyn Rodrigues)
Bec Rawlings
A australiana natural da Tasmânia tem 25 anos de idade e o mesmo
apelido de Ronda Rousey: "Rowdy" (algo como "Desordeira"). Mãe de dois
meninos, Rawlings está feliz de integrar o TUF 20, mas não escondeu uma
ponta de "ciúmes" das brasileiras Cláudia Gadelha e Juliana Lima, que
estrearão no UFC antes das participantes do reality show, em julho.
- Eu acho que Cláudia e Juliana merecem muito o contrato com o UFC, mas
eu fiquei um pouco chateada por elas terem a chance de estrear antes de
nós. Eu acho que isso foi um pouco injusto, mas acontece. Por outro
lado, elas também estão perdendo a exposição de se fazer parte do TUF -
comentou.
Rowdy, que tem cinco vitórias e três derrotas, disse estar disposta a
encarar qualquer uma das 15 participantes no programa, mas prefere
evitar sua compatriota Alex Chambers.
- Todas as lutadoras são muito duras e eu não gostaria de enfrentar
minha companheira de treino Alex Chambers. Eu enfrentaria todo o resto e
eu só enfrentaria Alex se eu realmente precisasse. Eu acredito na minha
capacidade e eu sei que posso vencer isso aqui.
Angela Magana (Foto: Evelyn Rodrigues)
Angela Magana
Magana é americana, tem 30 anos de idade e recentemente se mudou para a
Tailândia para intensificar seus treinos de MMA. Ela tem uma das
histórias mais fortes da casa: nasceu viciada em heroína, vício que
adquiriu durante sua gestação - sua mãe chegou a ter uma overdose pelo
uso da droga. Mais tarde, sofreu uma queda de três andares e estraçalhou
sua espinha, crânio e ombro. Os médicos disseram que ela nunca
caminharia novamente, mas ela conseguiu se recuperar e se tornar
lutadora. Hoje, Magana tem uma filha de 12 anos de idade e, com um
cartel profissional de 11 vitórias e seis derrotas, acredita ter as
ferramentas necessárias para vencer o The Ultimate Fighter.
- Estou muito empolgada por estar na casa, finalmente sinto que a minha
hora chegou. Sempre tive a certeza de que, quando a hora chegasse, eu
estaria entre as melhores e disputaria o cinturão. Sabia que o caminho
não seria perfeito, mas eu estou aqui e agora é a minha vez. Eu não
penso muito à frente. Não me importa quem poderia ser a minha adversária
em uma final. Eu quero encarar a melhor de todas, a que ficar na minha
frente. Estarei pronta para quem vier.
Jessica Penne (Foto: Evelyn Rodrigues)
Jessica Penne
Penne foi campeã inaugural da categoria peso-átomo (até 47,6kg) do
Invicta FC e subiu de categoria para entrar no TUF. A americana de 31
anos, natural de Huntington Beach, tem 11 vitórias e apenas duas
derrotas no MMA e acredita que sua experiência pode fazer a diferença.
- Estar no TUF é uma oportunidade incrível. Treinei e trabalhei minha
vida toda para isso. Agora, não importa o que aconteça, serão abertas
muitas portas e oportunidades, e estou muito feliz em fazer parte disso.
Nunca sabemos como as coisas vão acontecer, e não temos como saber se
levaremos vantagem ou não em uma luta. Mas a minha experiência
certamente vai me ajudar muito ao longo do show, porque estou nisso há
muito tempo e sei o que terei que enfrentar. Quem sabe o que pode
acontecer numa casa com 16 mulheres morando juntas, e todas querendo a
mesma coisa? Somos mais competitivas que os homens, e estaremos lá para
lutar umas contra as outras. Já haveria uma rivalidade grande por sermos
atletas, e sendo mulheres, acredito que será mais ainda.
Joanne Calderwood (Foto: Evelyn Rodrigues)
Joanne Calderwood
Joanne Calderwood pode ser a primeira escocesa a assinar contrato com o
UFC. Invicta em oito lutas, ela tem o muay thai como sua especialidade.
A lutadora de 28 anos usa como motivação o fato de poder fazer história
em seu país e prometeu mostrar um estilo agressivo durante sua
participação no reality show.
- Estou feliz e empolgada por ter essa oportunidade de ser a primeira
escocesa no UFC. Acho que isso trará muitos fãs escoceses para o meu
esporte, e colocará a Escócia no mapa para realizar futuros eventos do
UFC por lá. Eu tenho muita raiva e agressividade acumulada dentro de
mim, e precisei de muita disciplina para saber guardá-las e usá-las
dentro do octógono. É preciso usar isso tudo com inteligência na hora
certa, e também pra deixar tudo isso aqui dentro fora das lutas. Quanto
mais a casa se tornar uma panela de pressão, melhor para mim. Eu gosto
disso. Não vou me sentir frustrada ou me envolver em nenhum tipo de
drama. Se houver alguma tensão na casa, vou relaxar, sentar e ver tudo
comendo uma pipoca (risos) - brincou Calderwood.
Tecia Torres (Foto: Evelyn Rodrigues)
Tecia Torres
O "Tornado Minúsculo", como é apelidada, está invicta em quatro lutas e
conta vitórias sobre duas companheiras de casa: Rose Namajunas e Felice
Herrig. Formada em sociologia e justiça criminal, a americana de 24
anos de idade contou ter tido que superar diversos problemas familiares
antes de chegar ao TUF.
- Tudo que você possa imaginar: drogas, abusos físicos, álcool...
Tivemos problemas demais. Cortei relações com meu pai quando era
adolescente, e não falei com ele por muitos anos. Meus técnicos foram as
minhas figuras paternas. Minha mãe é o elo central da família. Por
isso, não importa o que aconteça na casa do TUF, nada será pior do que
eu passei quando era mais jovem. O caratê foi o que me fez superar isso
tudo. Minha mãe ter me colocado no caratê foi o melhor que ela poderia
ter feito por mim. Ela era uma mãe solteira com três filhos e sem
dinheiro para nos criar dignamente. Por tudo isso, decidi que estudaria e
me dedicaria à escola ao máximo. Hoje tenho dois diplomas. Minha
motivação fez toda a diferença. Eu disse à minha mãe que jamais beberia
ou tomaria drogas, e que me dedicaria ao máximo em tudo que fizesse.
Apesar do trauma, Tecia fez as pazes com o pai pouco antes de entrar na casa.
- Pouco antes de eu ser chamada para o show, meu namorado, Andrew, fez
algo incrível. Eu não falava com meu pai há um ano. Andrew ligou para
ele e pediu que ele me ligasse e me desejasse boa sorte. Meu pai ligou, e
isso significou muito para mim. Como eu disse, não tive uma figura
paterna na minha vida, e minha mãe casou-se cinco vezes. Não foi fácil,
mas agora acho que as coisas estão melhores - ponderou.
Justine Kish (Foto: Evelyn Rodrigues)
Justine Kish
Kish tem 26 anos e foi criada em Cramerton, Carolina do Norte. Porém, a
lutadora passou os primeiros cinco anos de sua vida num orfanato na
Rússia, antes de ser adotada por uma família americana. Invicta em
quatro lutas profissionais de MMA, ela contou que já teve a experiência
de dividir uma casa com várias mulheres e imagina que não terá grandes
problemas em fazê-lo também no reality show.
- O TUF será uma experiência incrível. Mal posso esperar para ver a
academia, a casa e tudo o que tem lá dentro. Eu conheço algumas das
meninas da casa. Treinei com umas, lutei contra outras. Venci Randa
Markos, e hoje somos colegas de quarto. Estávamos falando sobre nossa
luta outro dia. Teve uma hora em que ela pegou o meu braço, e eu decidi
que não iria bater. Ela podia quebrá-lo, mas eu não bateria. Continuei
lutando e consegui sair da chave. Foi incrível, e acabei vencendo. Foi a
luta da noite. Em 2009, eu era salva-vidas e fui posta em uma casa com
um monte de meninas. Era uma casa mínima, sem nenhum conforto, e nada de
ruim aconteceu. Foi uma experiência e tanto, que me mostrou que sou uma
pessoa muito adaptável. Não acho que morar em uma casa incrível com 15
lutadoras vá me afetar de alguma forma. Se as outras lutadoras estiverem
preocupadas com as tensões que terão pela frente, elas estão no lugar
errado. É uma competição, e eu estou aqui para vencer. Quero estar no
topo, e luto contra qualquer uma, não importa quem seja - exclamou Kish.
Emily Peters Kagan (Foto: Evelyn Rodrigues)
Emily Kagan
A lutadora de Bangor, Maine, tem 32 anos de idade, dupla nacionalidade
americana e israelense, e é parte do forte time Jackson's &
Winkeljohn's MMA, mesma equipe de Jon Jones. Com três vitórias e uma
derrota no cartel, Kagan, que já atuou como guia terapêutica para
adolescentes em situação de risco e atualmente trabalha como personal
trainer e guia turística, não espera muita tensão com as demais
participantes.
- Estou totalmente empolgada por participar de um TUF só com mulheres
incrivelmente talentosas. É sensacional estar na mesma sala com todas
elas e ver quanto talento existe aqui. Juntas, acredito que mudaremos a
história do MMA feminino. A natureza competitiva existe em homens e
mulheres, mas ela ficará dentro do octógono. Somos competitivas e
queremos ganhar, mas somos também amigas, mães, filhas... Estamos aqui
para nos divertir. O que acontecer no octógono, fica no octógono. Acho
que vamos aproveitar muito essa experiência. Para ser honesta, eu não me
importo quem seria a minha adversária na final, desde que eu esteja na
final. Vou me preocupar com o meu progresso na competição. É isso que me
levará à final - analisou Kagan.
Aisling Daly (Foto: Evelyn Rodrigues)
Aisling Daly
Aisling Daly pode ser um perigo para as rivais em sua luta de solo. A
irlandesa de 27 anos tem 14 triunfos e cinco reveses, sendo metade de
seus resultados positivos por finalização. Na infância, ela cresceu em
um local dominado por gangues e violência. O contato com as artes
marciais lhe serviu para superar problemas de depressão e agora ela
lutará para conseguir um contrato com a maior organização de MMA do
mundo. Nascida em Dublin, Irlanda, ela não pretende ser a versão
feminina de Conor McGregor.
- Somos muito diferentes. Eu tenho meu estilo e minha personalidade.
Nós formamos um bom time, passamos muita confiança uns para os outros,
mas cada um é de um jeito. Na casa, eu não acho que seja uma pessoa
muito empolgante de se ver no dia a dia. Mas, na hora da luta, eu acho
que darei bons espetáculos, porque eu vou para cima das minhas
adversárias, procuro finalizar as lutas todo o tempo, sou agressiva em
pé e no ground and pound. Esperem que eu finalize as lutas. Acho que a
casa será muito tensa. Muita mulher junta nunca dá certo (risos). Haverá
muitos hormônios borbulhando, muitas de nós conhecem outras fora da
casa e já lutaram umas contra as outras. Vai ser um show muito intenso.
Eu não consigo escolher uma adversária que eu queira encarar na final.
São tantas pessoas diferentes, de jeitos e estilos diferentes, que eu
prefiro simplesmente esperar e ver o que acontece. Quero pensar em mim e
ver o quanto eu sou boa. O resto é consequência - afirmou Daly.
Randa Markos (Foto: Evelyn Rodrigues)
Randa Markos
Markos tem em comum com Ronda Rousey o amor pelas chaves de braço:
todas as suas quatro vitórias vieram através desta finalização, e, na
única vez que foi derrotada, foi porque sua adversária, Justine Kich,
escapou da posição. A canadense de 28 anos de idade é nascida no Iraque e
teve uma infância complicada.
- Eu fui do Iraque para o Canadá quando era muito nova, com cinco anos.
Minha família é muito fechada. Os homens tomam conta de tudo e das
mulheres só se espera que tenham filhos e mais nada. Eles odiaram a
ideia de que eu fosse lutadora, e por isso eu mantive segredo sobre isso
por tanto tempo. Mas houve um momento em que eu não pude mais esconder
que era lutadora e que gostava disso. Eles detestaram. Todas as vezes
que eu voltava para casa e dizia que tinha lutado e como tinha sido,
eles pediam para que eu largasse tudo, que parasse com isso, porque se
continuasse eu não me casaria e não teria filhos. Mas eu não liguei e
continuei. Eu cuido deles e faço o que eles precisarem que eu faça, mas
lutar é algo que eu tenho que fazer por mim, é algo que eu sei que posso
ser bem-sucedida. Minha mãe me ligou após a minha última luta, que foi
uma batalha incrível, e quando eu atendi ouvi um "estou tão orgulhosa de
você". Eu perguntei quem estava falando, porque não acreditava que
fosse minha mãe. Ela disse que estava orgulhosa por eu nunca ter
desistido mesmo tendo ouvido por anos que deveria parar. Isso realmente
me chocou. Quanto ao meu pai, eu não falo muito com ele, e ele não quer
saber como estou indo. Meus pais fugiram do Iraque entre 1988 e 1989,
durante a guerra contra o Irã, porque meu pai não teria opção a não ser
ir para a guerra. Era fugir ou morrer, e eles fugiram. Eles tinham um
restaurante lá, e tiveram que recomeçar a vida com ele ganhando um
salário de US$ 5 por hora, que não dá para sustentar uma família de seis
pessoas. Meu pai passou por muita coisa durante a guerra, porque teve
de se apresentar ao serviço militar. Isso mexeu com a cabeça dele, mas
também acabou nos unindo como família. Eu mudaria algumas coisas, mas
somos quem somos por causa do que passamos - contou.
Angela Hill (Foto: Evelyn Rodrigues)
Angela Hill
A nova-iorquina de 29 anos tem uma carreira bem estabelecida nas artes -
é formada na universidade Cooper Union e trabalhou num estúdio de
animação. Porém, descobriu sua paixão no muay thai, que começou a
praticar para manter a forma, e logo se tornou uma das melhores
lutadoras do país.
- Venho treinando (muay thai) há cinco anos e luto há quatro. Eu tenho
um cartel no muay thai invicto de 16-0 (duas lutas profissionais), mas
eu queria ter uma luta de MMA. Estava treinando muay thai e MMA por
algum tempo, mas era muito difícil encontrar adversárias no MMA porque
as meninas se assustavam com meu cartel no muay thai. Quando eu fui para
a Carolina do Norte, eles conseguiram casar uma luta com uma adversária
que tinha recentemente desistido de uma luta comigo. Ela decidiu me
enfrentar dois dias antes das seletivas do TUF. Eu venci a luta por
nocaute no segundo round e viajei para Vegas dois dias depois. Eu sabia
que eu tinha o que era necessário para entrar na casa, mas eu não sabia
se eles iam enxergar isso nas seletivas. Você tem dois minutos para
impressioná-los com o seu jogo em pé e mais dois minutos para
impressioná-los na luta agarrada. Eu sabia que a minha trocação e o meu
chão não eram assim tão ruins, eles viram também e isso me deixou muito
feliz porque eles me incluíram na casa - comemorou Hill.
Alex Chambers (Foto: Evelyn Rodrigues)
Alex Chambers
Australiana de 35 anos, Alex Chambers tem quatro vitórias e uma derrota
em seu cartel. Além de lutar, ela dá aulas de MMA para crianças e
adolescentes, é formada em Astrofísica e sonha em abrir sua própria
academia um dia e gostar de surfar nas horas vagas. Sua formação
acadêmica lhe rendeu o apelido de "Astro Girl".
Heather Jo Clark (Foto: Evelyn Rodrigues)
Heather Clark
Apelidada de "Furacão", Clark tem 33 anos, é natural de Los Angeles,
mas treina em Las Vegas na equipe Xtreme Couture. A americana já foi
casada com o peso-pena brasileiro Diego Brandão, mas hoje os dois estão
separados e permanecem bons amigos. Descobriu o talento para as lutas
quando jogava hóquei no gelo - foi atleta profissional na modalidade,
jogou na Suíça e no Canadá e cumpria a função de "enforcer" (espécie de
"cherifão", que joga de forma física e responde a jogadas violentas dos
adversários, às vezes até indo às "vias de fato"). No MMA, tem seis
vitórias e quatro derrotas. Além da luta, tem como paixão a fotografia -
trabalha como fotógrafa freelance - e o teatro - é formada em Artes
Dramáticas pela universidade Cal State Northridge.
Lisa Ellis (Foto: Evelyn Rodrigues)
Lisa Ellis
A americana de Olympia, Washington, tem 31 anos de idade e é uma das
mais experientes do elenco do programa, com 11 vitórias por finalização e
15 triunfos no total, além de oito derrotas. Ellis divide uma academia
com o marido, a United Fight Team, e os dois moram no local. O casal
também tem uma filha juntos. A lutadora sonha chegar ao UFC e diz que,
apesar de competir há tanto tempo, ainda tem "muito a dar" ao MMA.
Felice Herrig (Foto: Divulgação)
Felice Herrig
A loura de Crystal Lake, Illinois é candidata a "musa" da casa. Oriunda
do kickboxing, Herrig fez fama lutando pelo Bellator e XFC, e também
por seus trajes sensuais tanto nas lutas quanto nas pesagens. A lutadora
de 29 anos se considera uma "menina feminina" que "vira o interruptor"
quando entra no cage para as lutas. Tem nove vitórias, uma delas sobre
Heather Clark, e cinco derrotas na carreira, incluindo reveses para
Tecia Torres e Carla Esparza.