domingo, 11 de agosto de 2013

Suspensos, Juninho e Ken ficam fora do confronto com Santos na Vila

Meias levaram terceiro cartão amarelo e não jogam na quarta-feira contra o Peixe. Tenorio leva quatro pontos próximo ao olho direito

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba
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 Depois de uma boa vitória (1 a 0) contra o Coritiba fora de casa, no estádio Couto Pereira, o Vasco vai se preparar para o jogo contra o Santos sem dois importantes jogadores do meio de campo. Juninho e Pedro Ken levaram o terceiro cartão amarelo e estão suspensos para a 14ª rodada, quando o time sai do Rio para pegar o Peixe na Vila Belmiro. Em compensação, o técnico Dorival Júnior espera contar finalmente com o reforço do colombiano Santiago Montoya, que deve ser inscrito nessa segunda-feira no Boletim Informativo Diário da CBF a tempo de estrear na quarta.
O atacante Tenorio, que saiu após levar a pior numa disputa de cabeça com o jogador do Coritiba, tomou quatro pontos no vestiário do Couto Pereira. O jogador tentou continuar a partida, mas sequer completou o primeiro tempo, com muito sangue o incomodando próximo da vista. O equatoriano, no entanto, não deve ser problema para o jogo contra o Santos, embora o ex-jogador do Peixe André já deva estar à disposição do técnico Dorival Júnior.
Para o meio de campo, o treinador vai escolher entre algumas opções para substituir Juninho e Pedro Ken. Além de Montoya, o técnico tem Dakson, Marlone, que entraram na partida deste domingo em Curitiba, e ainda o meia canhoto Fabio Lima.

'Quanto mais responsabilidade me dão, mais eu gosto', diz Jacaré

Na segunda luta no UFC, brasileiro vai de novo disputar um coevento principal

Por Rio de Janeiro
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O sucesso no Strikeforce, onde foi campeão do peso-médio, e a estreia arrasadora no UFC levaram Ronaldo Jacaré a um coevento principal da organização de MMA mais importante do mundo logo em sua primeira luta. No dia 4 de setembro, em Belo Horizonte, o brasileiro vai enfrentar o ex-desafiante Yushin Okami de novo no penúltimo combate da noite. A responsabilidade de ser uma das estrelas do evento não o preocupa, muito pelo contrário. Jacaré quer mostrar todo o seu potencial.
- Eu gosto desta luta porque Okami está bem ranqueado e é um adversário difícil, ele é muito completo. Este é um grande desafio na minha carreira, e isso me deixa feliz, porque o UFC está me dando esses tipos de lutas. Eles não vão se arrepender em me dar esta oportunidade. Quanto mais responsabilidade me dão, mais eu gosto - disse o lutador ao site "MMA Fighting".
UFC  Ronaldo Jacaré (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)Ronaldo Jacaré comemora vitória em estreia no UFC (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
Dono de 11 finalizações em 22 lutas, Jacaré, que é três vezes campeão mundial de jiu-jítsu na faixa preta e duas vezes vencedor do ADCC, garante que não dará prioridade ao jogo de solo diante do japonês. Para ele, o importante e ter o braço levantado dentro do octógono.
- Meu foco não vai ser finalizar ou nocautear, e sim conseguir a vitória. Vou para ganhar e vou ganhar. Tenho treinado com alguns novos talentos da X-Gym, eles estão me ajudando muito. Tenho treinado toda a minha vida com caras muito motivados, então você pode apostar que vou estar bem lá. Estou pronto para este desafio - declarou o brasileiro.
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Como coevento principal, a luta de Jacaré contra Okami será a que vem antes da última. Glover Teixeira x Ryan Bader vai fechar a noite. Confira o card completo:
UFC no Combate: Glover x Bader
4 de setembro de 2013, em Belo Horizonte
CARD PRINCIPAL
Glover Teixeira x Ryan Bader
Yushin Okami x Ronaldo Jacaré
Joseph Benavidez x Jussier Formiga
Francisco Massaranduba x Piotr Hallmann
Rafael Sapo x Tor Troeng
Marcos Vina x Ali Bagautinov
CARD PRELIMINAR
Hugo Wolverine x Johnny Bedford
Felipe Sertanejo x Kevin Souza
João Zeferino x Kenny Robertson
Lucas Mineiro x Ramiro Hernandez
Marcelo Guimarães x Keith Wisniewski
Yuri Villefort x Sean Spencer

Pettis aprendeu lição com revés para Guida: 'Expôs buraco no meu jogo'

Próximo desafiante dos leves diz que passou a estudar mais o MMA como
um todo após primeira luta no UFC. Ele critica forma de lutar dos campeões

Por Rio de Janeiro
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Com o status de campeão peso-leve do WEC, Anthony Pettis estreou no Ultimate no dia 4 de junho de 2011, contra Clay Guida. Depois de uma exibição de gala diante de Ben Henderson na sua antiga organização, Pettis sofreu com o wrestling de Guida e perdeu por decisão unânime dos jurados, resultado que atrasou seu caminho rumo ao cinturão. Mas o resultado, segundo o próximo desafiante dos leves, o fez evoluir. Ele passou a se interessar mais em aprender novas técnicas.
- Ele (Guida) expôs um buraco no meu jogo. Essa foi provavelmente uma das partes mais difíceis da minha carreira. Foi quando decidi me tornar um estudante do jogo e aprender tudo o que eu precisava aprender - declarou.
MMA - UFC - Clay Guida x Anthony Pettis (Foto: Getty Images) Clay Guida usa o ground and pound contra Anthony Pettis no TUF 13 Finale (Foto: Getty Images)
A entrevista de Anthony Pettis foi concedida ao site "MMA Fight Corner". Nela, o americano também fala de outros assuntos, como a segunda luta contra Ben Henderson, que será no dia 31 de agosto, e também critica a forma como os atuais campeões estão lutando, de forma tática para garantir seus cinturões.
Vantagem por já ter vencido Bendo
"Quando lutei com ele (Ben Henderson), eu era jovem. Eu só tinha 23 anos de idade e agora tenho 26. Nós dois já amadurecemos tanto como lutadores quanto como pessoas, então você realmente não pode dizer que tenho uma vantagem. Ele é o campeão, e eu tenho certeza que ele está acostumado à pressão, não vejo isso sendo uma vantagem".
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Derrota para Clay Guida
"Eu lutei contra um cara como Clay Guida, e ele (Guida) expôs um buraco no meu jogo. Essa foi provavelmente uma das partes mais difíceis da minha carreira. Foi quando decidi me tornar um estudante do jogo e aprender tudo o que eu precisava aprender".
Campeões da tática
"Você vê um monte de campeões se tornando lutadores de pontos. Esses caras querem manter seus cinturões e há dois lados dessa história. Todo desafiante é muito talentoso. Olhe para a divisão dos leves, há um equilíbrio grande. É preciso um fator novo para mudar isso e ter alguém dominando essas lutas. Isso é o que eu estou procurando fazer. Tudo o que posso fazer é ir lá e executar o meu plano de jogo e esperar o melhor".
Montagem MMA - Ben Henderson x Anthony Pettis (Foto: Divulgação/UFC)Ben Henderson e Anthony Pettis vão se enfrentar no fim do mês (Foto: Divulgação/UFC)
"Lutador diferente"
"Eu quero ser o cara que vai lá e dá aos fãs um show. Isso é o que importa no fim das contas. Você tem muitos fãs de lutas e muitos lutadores, mas eu gostaria de ser aquele cara que os fãs querem assistir, porque eles não sabem o que vai acontecer. Eu me esforço para ser o lutador diferente e me coloquei à parte do grupo".
Fator surpresa
"Eu não tento um movimento específico que eu quero tentar, ou que eu acho que vai ficar legal ou fazer os fãs enlouquecerem. Eu acho que se você fizer isso, você está se limitando no que você pode fazer. Eu gosto de manter tudo disponível. Tenho um monte de habilidades, um monte de movimentos que o mundo não viu ainda no octógono. Se eu tiver a oportunidade, vou fazê-los".

Claudiere finaliza Cleiton Foguete e vence duelo principal do WOCS 28

Lutador da Team Nikolai surpreende ex-TUF Brasil com guilhotina na reta
final do terceiro round e vence por finalização o main event de Gramado

Por Gramado, Rio Grande do Sul
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Cleiton Foguete MMA TUF Brasil (Foto: Divulgação/ UFC)Cleiton Foguete durante o TUF Brasil 2
(Foto: Divulgação/ UFC)
Cleiton Foguete sabia qual era a melhor arma de Claudiere Freitas no duelo principal do WOCS 28, em Gramado, no Rio Grande do Sul. Depois de evitar a luta agarrada nos dois primeiros rounds, o ex-participante do TUF Brasil 2, porém, acabou surpreendido pelo rival na reta final do terceiro round, sendo finalizado com uma guilhotina muito bem encaixada, que o fez bater em segundos em luta válida pela categoria dos leves, até 70kg.
A vitória do atleta da Team Nikolai MMA veio depois de duas derrotas seguidas, uma pelo Bitetti 15 e outra pelo Premium Fight Championship 1, ambas em 2013. Já Foguete, da Renovação Fight Team/Company Fight Team, volta a perder. Depois de deixar a casa do TUF, o atleta venceu Eder Martins em junho, pelo Sparta MMA 7. O triunfo foi o primeiro de Claudiere Freitas por finalização e agora seu cartel fica em 8-10. Já Foguete conheceu seu segundo revés na carreira, e tem no cartel agora 13 vitórias e duas derrotas.
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Além do duelo, outras dez lutas movimentaram o card principal do WOCS 28, com destaque para o nocaute de Julio Cesar "Morceguinho", pela categoria dos penas, até 66kg, em cima de "Chuleta", no primeiro round do combate. A vitória foi a 26ª do lutador de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, que não sabe o que é perder em sua carreira no MMA.
Na luta que fechou a noite, Cleiton Foguete começou melhor. Controlando a distância, o atleta ex-TUF conectou bons golpes, acertou belo jabs e nitidamente abriu vantagem no combate. No segundo round, porém, Claudiere Freitas se recuperou, conseguiu uma montada na reta final do round e empatou o duelo, levando a decisão para o round final. No último e decisivo round, Freitas foi levado para a grade por Foguete. Mas o ex-TUF Brasil acabou esquecendo seu pescoço entre os braços de Claudiere e acabou finalizado na reta final do round, com uma guilhotina que o fez bater em poucos segundos.
Resultados
Card Principal
Claudiere Freitas venceu Cleiton Foguete por finalização (guilhotina) no round 3
Guilherme Viana venceu Ricardo Silva por nocaute técnico no round 1
Rogério "Paraíba" Silva venceu Luis Antonio Pajé por finalização (triângulo de mão) no round 1
Julio Cesar Morceguinho venceu Chuleta por nocaute no round 1
Leandro Frois venceu Nelson Velasques por finalização (mata-leão) no round 1
Cristiano Psicopata venceu Junior Andrade por nocaute técnico no round 2
Mauro Chaulet venceu Peterson Pujol por nocaute técnico no round 1
Luan Chagas venceu Silas Robson por nocaute técnico no round 3
Mauri Moura venceu Cristiano Brow por nocaute técnico no round 1
José Luiz Vieira venceu Diego Pereira por finalização (katagatame) no round 2
Alex Kaspary venceu Luiz Fernando Correa por decisão unânime dos jurados

UFC contrata ex-campeão do Tachi Palace e reforça plantel dos moscas

Dono de um cartel com 13-2, Darrell Montague estreia dia 19 de outubro

Por Rio de Janeiro
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Darrell Montague MMA UFC (Foto: Reprodução/ Facebook)Montague com os dois cinturões que já conquistou
na carreira (Foto: Reprodução/ Facebook)
Categoria com o menor número de lutadores no Ultimate, o peso-mosca acaba de ganhar um reforço para o seu plantel. Darrell Montague foi contratado pela organização e passou a ser o 17º lutador da divisão. Ele estreia no dia 19 de outubro, no UFC 166, contra John Dodson, campeão do TUF 14 e primeiro desafiante de Demetrious Johnson.
Darrell Montague tem 25 anos e disputou 15 lutas como profissional de MMA. São 13 vitórias e duas derrotas. Ele já foi campeão dos eventos Gladiator Challenge e Tachi Palace Fights. No TPF, perdeu o cinturão para Ian McCall, hoje lutador do UFC, em agosto de 2011. Montague é atualmente o sexto colocado do ranking com pontuação elaborado pelo Blog UltiMMAto.
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O UFC 166 terá como atração principal o duelo entre o campeão peso-pesado, Cain Velásquez, contra o desafiante Junior Cigano. Confira o card completo:
UFC 166
19 de outubro de 2013, em Houston (EUA)
CARD DO EVENTO
Cain Velásquez x Junior Cigano
Daniel Cormier x Roy Nelson
Nate Marquardt x Hector Lombard
Gilbert Melendez x Diego Sanchez
Luke Rockhold x Tim Boetsch
Gabriel Napão x Shawn Jordan
John Dodson x Darrell Montague
George Sotiropoulos x KJ Noons
Charles do Bronx x Estevan Payan
TJ Waldburger x Adlan Amagov*
Tony Ferguson x Mike Rio
George Roop x Francisco Rivera
Matt Grice x Jeremy Larsen

Minotauro e Minotouro se encontram com fãs e inauguram academia no RS

Cerca de duas mil pessoas marcaram presença no evento realizado neste sábado, em Porto Alegre

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
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Minotouro no evento de lançamento do Team Nogueira (Foto: Divulgação)Minotouro no evento de lançamento do Team
Nogueira (Foto: Divulgação)
Os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro inauguraram oficialmente a primeira franquia do Team Nogueira, uma academia de lutas, no Rio Grande do Sul. O evento ocorreu neste sábado em dois momentos. No primeiro, foi realizada uma sessão de autógrafos em um shopping de Porto Alegre com as presenças de Minotouro e os atletas Itamar Rosa e Ana Maria Índia. Na sequência, com Minotauro, um coquetel para convidados nas instalações da academia.
Cerca de duas mil pessoas estiveram na sessão de autógrafos para prestigiar os lutadores.
- Poder trazer o Team Nogueira para o Rio Grande do Sul sempre foi um grande desejo meu. Aqui é um excelente mercado, com lutadores talentosíssimos e uma massa enorme de fãs de MMA. Queremos que as pessoas conheçam o conceito Team Nogueira de artes marciais, que é totalmente voltado para a família. Muitos vão se surpreender com a estrutura e beleza do Team Nogueira Porto Alegre - disse Minotauro.
Minotouro no evento de lançamento do Team Nogueira (Foto: Divulgação)Minotouro no evento de lançamento do Team Nogueira (Foto: Divulgação)
O empreendimento de 800m² terá um octógono de 9m x 9m, um ringue de 7m x 7m, uma área para praticar jiu-jítsu de 90m², que será elevado em mais 150m² posteriormente, e 60m² para o boxe. As garotas terão a opção de participar de aulas mistas ou no lady camp. Tudo isso aberto de segunda a sábado. Oficialmente, a academia abre suas portas na quarta-feira, 14 de agosto.
O Team Nogueira já conta com 39 franquias abertas até o momento e a expectativa é de atingir 80 até o final do ano. A academia em Porto Alegre fica localizada na Avenida Sertório, n° 1600, no Bairro de Navegantes.

Ronda Rousey desabafa após ser criticada por aposentadoria precoce

Em rede social, campeã peso-galo posta mensagem irritada contra aqueles que, segundo ela, perdem muito tempo analisando suas escolhas

Por Rio de Janeiro
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Ronda Rousey reagiu às críticas que têm recebido após anunciar que pode encerrar sua carreira no MMA em dois anos. Pelo twitter, a campeã peso-galo feminino do UFC fez longo desabafo e disse que irá se aposentar quando acreditar que deixou sua marca na história do esporte e estiver pronta para ter filhos. Com alguns palavrões, a musa atacou aqueles que, segundo ela, desperdiçam tempo analisando suas opções e escolhas.
- Para todos que ficam falando m... sobre o dia que eu irei "hipoteticamente me aposentar". Eu vou me aposentar quando eu sentir que deixei minha marca e estiver pronta para ter filhos. Meu melhor palpite foi em 2 ou 3 anos, mas foi um palpite. Quem sabe. O dia que eu não estiver com vontade de ir para academia é o dia que eu vou sair. Pode ser amanhã ou daqui a 7 anos. Eu sou uma lutadora e sempre serei, até o dia que eu achar que já chega. Então dane-se vocês que ficam gastando tempo analisando minhas opções e escolhas. E para todos aqueles que me apoiaram nisso tudo. Muito obrigado, eu não posso explicar quanto eu agradeço por tudo - postou Ronda.
twitter da Ronda Rousey (Foto: Reprodução / Twitter)Ronda Rousey desabafa contra quem a criticou por poder se aposentar em dois anos (Foto: Reprodução / Twitter)
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A lutadora, que teve sua participação no filme "Os Mercenários 3" confirmada pelo ator e diretor Sylvester Stallone, e ainda negocia para atuar na sétima parte da franquia "Velozes e Furiosos", se prepara para a luta contra a rival Miesha Tate, no co-evento principal do UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas, EUA.

Brasileiros têm suas lutas marcadas por arbitragens confusas no WSOF 4

Peso-leve JZ Cavalcante vence por nocaute técnico após interrupção do juíz, enquanto Jorge Santiago perde para Gerald Harris por decisão unânime

Por Rio de Janeiro
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Jorge Santiago MMA UFC (Foto: Divulgação/UFC)Jorge Santiago perdeu para Gerald Harris no WSOF 4
(Foto: Divulgação/UFC)
O WSOF 4 deste sábado, realizado na Califórnia, EUA, teve a presença do lutador brasileiro ex-UFC, Jorge Santiago, fechando o card preliminar do evento, contra o peso-médio Gerald Harris. A luta foi marcada por uma arbitragem confusa no segundo round, quando o brasileiro foi punido com a perda de um ponto por segurar nas grade antes de levar um bate-estaca do americano. Após a realização do movimento, Harris saiu comemorando assim que o árbitro interrompeu o combate, achando que tinha nocauteado o rival ao jogá-lo contra o chão, mas ambos tiveram que continuar a luta. No fim, vitória de Harris por decisão unânime.
Outro momento controverso no card preliminar do WSOF 4 foi na luta entre os meio-médios Lewis Gonzales e Antonio McKee.  No terceiro round, Gonzales aplicou uma cotovelada ilegal no adversário, que não conseguiu voltar para o combate. Como havia sido disputado mais de dois terços da luta, o resultado sairia da decisão dos jurados. Cada um venceu um dos dois primeiros, e Lewis Gonzalez acabou ficando com o triunfo por ter ido melhor nos poucos segundos em que foi superior no último período.
Assim como no card preliminar, na primeira luta do principal, a arbitragem entrou em cena e interrompeu a luta entre o peso-leve brasileiro Gesias "JZ" Cavalcante e Tyson Griffin, dando vitória ao primeiro e deixando Griffin bastante irritado. O momento polêmico aconteceu no terceiro round, quando o americano estava de bruços e o brasileiro estava socando, mas aparentemente sem grande impacto no adversário. O árbitro Jason Coy decidiu interromper a luta, causando imediato protesto de Tyson Griffin e toda sua equipe. Com o resultado, JZ Cavalcante passa a ter um cartel de 18 vitórias, sete derrotas, um empate e dois no contest (luta sem resultado).
Gesias Cavalcante comemora vitória em luta (Foto: Getty Images)Gesias "JZ" Cavalcante venceu Tyson Griffin  (Foto: Getty Images)
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Ainda no card principal o destaque ficou por conta da vitória de Tyrone Spong por decisão unânine sobre Angel Deanda, no evento principal da noite. Com o resultado, o meio-pesado, campeão de kickboxing, manteve a invencibilidade no MMA, ao alcançar a sua segunda vitória.
Outros destaques da noite ficaram por conta da luta entre Ray Sefo e Dave Huckaba e de Nick Newel contra Keon Caldwell. Em um combate bem franco, com bastante trocação, Huckaba saiu vitorioso com um nocaute aos 4m32s do segundo round, em um contra-golpe de esquerda, após belo chute alto de Sefo em sua cabeça.
Nick Newell manteve sua invencibilidade contra Keon Caldwell com uma guilhotina no primeiro round. O lutador, que tem apenas um braço formado completamente, agora possui dez vitórias e nenhuma derrota. Com um combate inicialmente com Caldwell mais em pé e aplicando primeiro a queda, logo o vencedor inverteu a posição e jogou o adversário para o chão. Com Caldwell se movimentando bem, Nick Newell conseguiu acertar alguns bons socos, que levaram o rival ao chão. Após trabalhar na guarda do adversário, Newell girou e conseguiu aplicar a guilhotina encerrando o combate aos 2m07s do primeiro round.
Resultados WSOF 4
10 de agosto de 2013 - Califórnia (EUA)
Card Principal
Tyrone Spong venceu Angel Deanda por decisão unânime (30-27, 30-27, 29-28)
Marlon Moraes venceu Brandon Hempleman por decisão unânime (30-27, 30-27, 30-27)
Nick Newel venceu Keon Caldwell por finalização (guilhotina) aos 2m07s do round 1
Dave Huckaba venceu Ray Sefo por nocaute técnico aos 4m32s do round 2
Gesias Cavalcante venceu Tyson Griffin por nocaute técnico a 1m37s do round 3
Card Preliminar
Gerald Harris venceu Jorge Santiago por decisão unânime (29 a 27, 29 a 27 e 29 a 27)
Lewis Gonzalez venceu Antonio McKee por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28)
Jared Papazian venceu John Roble por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 29 a 28)
Victor Valenzuela venceu Isaac Gutierrez por finalização (mata-leão) aos 2m41s do round 2

Minotouro descarta luta com Sonnen, mas quer revanche contra Shogun

Lutador ainda se recupera de lesão que o tirou do UFC 161, em junho, mas acredita que estará treinando pesado em um mês, para lutar ainda esse ano

Por Rio de Janeiro
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Rogerio Minotouro team Nogueira MMA (Foto: Ivan Raupp)Rogerio Minotouro team Nogueira MMA
(Foto: Ivan Raupp)
Após o UFC anunciar que Rogério Minotouro havia lesionado as costas e estava fora da luta contra Maurício Shogun, que seria realizada dia 15 de junho, no UFC 161, o americano Chael Sonnen se colocou prontamente para substituir o brasileiro machucado. Agora, ainda se recuperando e voltando devagar aos treinos, Minotouro estará atento ao combate do próximo sábado, em Boston, EUA. A expectativa é de enfrentar ainda esse ano o vencedor do duelo.
Em entrevista ao site "MMA Fighting", o brasileiro disse o que espera da luta do próximo final de semana, e por que ele prefere uma revanche contra Shogun a entrar no octógono contra o americano.
- O Sonnen pode derrubar o Shogun umas duas vezes, mas não pode fazer isso durante os cinco rounds. Uma hora ele vai ter que lutar de pé e aí, o Shogun acerta ele. Acredito que o Shogun vença por nocaute. Agora, uma luta contra o Sonnen não me interessa, porque eu quero lutar contra os melhores, como o Shogun, Dan Henderson e Rashad Evans, e ele só sabe fazer marketing pessoal - comentou Minotouro.
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Se a possível luta contra Maurício Shogun realmente acontecer, será uma revanche de junho de 2005, quando Minotouro perdeu por decisão unânime dos juízes no antigo Pride. Aos 37 anos, o lutador da Team Nogueira contou também como está o processo de volta aos treinamentos.
- Realmente, eu ainda quero lutar este ano. O Shogun é um bom lutar e uma boa opção para mim. Eu estou muito melhor agora, voltando aos treinos de boxe e jiu-jítsu. No último sábado eu treinei jiu-jítsu e foi um pouco doloroso, mas acredito que eu estarei preparado para treinar pesado em um mês - disse Rogério Minotouro.

17/07/2013 08h40 - Atualizado em 17/07/2013 09h49

Francês junta parapente ao circo, voa com trapezista e faz malabares no ar

Filho de dono de escola circense, Gill Schneider, produz vídeos para a internet com acrobacias aéreas que incluem até 'saltos mortais'

Por Gabriel Fricke Rio de Janeiro
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Situada na confluência dos vales dos rios Durance, Guisane e Cerveyrette, a bela paisagem de Briançon - mais alta cidade francesa e segunda da Europa com 1.326 metros de altitude -  virou palco para os espetáculos aéreos de Gill Schneider. Aos 28 anos, o parapentista acrobata que mora na localidade na região dos Alpes, na França, dá um show de manobras, que vão desde perigosos mortais a rápidos giros em 360 graus. Gill produz filmes com suas performances e os exibe na internet. Em um deles, o francês mistura duas de suas principais paixões: o circo e o esporte radical.
paraquedista Gill Schneider (Foto: Arquivo Pessoal)Gill Schneider voa com parapente azul da cor de lago (Foto: Arquivo Pessoal)
Filho do dono de um escola circense, Gill reuniu alguns artistas e resolveu juntar acrobacias nos ares com o malabarismo e o trapézio na Dune du Pyla, no sudoeste da França, e em Annecy, nos Alpes franceses. O resultado é impressionante (assista ao vídeo ao acima). A trapezista Roxane Giliand topou participar da experiência. Ligada ao parapentista, ela aparece suspensa no ar, fazendo belos movimentos presa apenas pela cintura.
- Meu pai tem uma escola de circo desde que eu era criança. Era um hobby para mim. Mas eu não queria ser um profissional, ter isso para minha vida. Quando comecei o parapente, sempre pensei num espetáculo que misturasse os dois. Era a quarta vez que a trapezista fazia parapente. E, mesmo assim, ela se sentia tão tranquila, mesmo no alto, que não tinha problema. Ela ficou confortável e relaxada. Acho que o câmera, Adrian, e eu, ficamos mais nervosos pelo que ela estava fazendo do que ela mesma - brincou o simpático francês.
O parapente entrou na vida de Gill em 2005, quando ele tinha 21 anos. Mas a vontade de praticar o esporte radical já vinha de tempos atrás. O parapentista conta que tudo começou quando sua mãe o levou para subir uma montanha perto de Briançon, onde moram. Ao chegar a um ponto alto, viu cerca de dez coloridos parapentes voando juntos e se impressionou com a imagem, que ficará registrada em sua memória para sempre. Desde a primeira vez que subiu aos ares, garante, nunca ficou um dia sem voar, exceto aqueles em que as condições climáticas não permitiram.
- Ninguém da minha família fez parapente. Meu pai tentou voar de asa delta, mas não obteve muito sucesso. Parou dois dias depois porque achou que era muito difícil e até perdeu um amigo voando de asa delta. Quando eu era criança, estive nas montanhas geladas com minha mãe e, quando cheguei lá em cima, vi uns dez parapentes voando juntos. E, a partir daí, virou meu sonho. Desde esse dia, passei a olhar para o céu sempre para ver se via um parapente voando. Sempre quis voar. É uma paixão. Me sinto como um recém-nascido. Mudou tudo na minha vida e na minha cabeça - relatou o apaixonado esportista, que ainda curte andar de skate e, é claro, fazer alpinismo.
- Para praticar parapente, preciso ser alpinista. Aprendi a subir montanhas. Às vezes o vento não está bom para o parapente, então faço outras atividades, como subir pequenas montanhas e até mesmo andar de skate - contou Gill que, em um dos vídeos, aparece andando de skate e até fazendo graffiti (veja no vídeo acima).
'Abastecido' pela adrenalina, francês sonha voar no Brasil
Além dos vídeos que produz, Gill ainda dá cursos particulares para alunos, presta consultoria e testa novos equipamentos para uma marca de parapentes. As imagens publicadas na internet são de alta qualidade, com músicas empolgantes, e produzidas por um amigo cineasta e parapentista, que inclusive está de mudança marcada para Briançon para facilitar o trabalho. Para realizar as performances com maestria, ele garante treinar muito, não ter medo de ousar - como nos mortais e giros perigosos - e sempre buscar lugares novos, desde praias a montanhas geladas (confira o vídeo com as manobras de Gill no Chamonix-Mont-Blanc, na França, ao lado).
paraquedista Gill Schneider (Foto: Arquivo Pessoal)Gill Schneider se prepara para completar um mortal (Foto: Arquivo Pessoal)
Entre os melhores para a prática do parapente, segundo ele, está a cidade de Iquique, no norte do Chile. De acordo com Gill, o lugar não é tão belo, mas reúne condições climáticas favoráveis para voar em novembro e dezembro, quando é ruim praticar na França, além de ter montanhas altas. O mais bonito para o francês é a parte indiana do Himalaia, mais alta cadeia montanhosa do mundo. Mas um de seus sonhos é voar no Brasil.
- Nunca fui ao Brasil, mas gostaria muito de ir. Tenho muitos amigos que vão para o Brasil para fazer parapente. Não sei quando vou poder porque estou tocando vários projetos e com várias ideias, preciso organizar meu tempo, mas é um sonho meu - disse.
Apesar de praticar um esporte de alto risco, Gill se considera seguro com seu paraquedas de resgate. Sempre preparado para corrigir erros rapidamente, o francês se diverte com o fato de que nunca precisou usar do recurso. A adrenalina, segundo ele, é como um combustível.
 - Nunca tive um acidente. Talvez eu seja o único parapentista que nunca teve que usar um paraquedas de resgate (risos), mas eu sei fazer porque fiz um curso para isso. Tenho tantos amigos que já usaram e usam sempre, mas eu nunca usei. Eu gosto disso, sabe? Gosto de sentir a adrenalina. É melhor ainda quando você consegue algo novo e quer fazer de novo e de novo. A cada voo aprendo uma nova coisa, uma nova posição, um novo truque no ar. Nunca vou parar - falou o francês que, para aumentar a adrenalina, gosta de planar perto do chão, tocando a mão na superfície terrestre.
- Eu invento as acrobacias a cada dia. Gasto grande parte do meu tempo nisso. Treino, treino e treino. Tento ficar perto do chão, tocar a mão no chão. É uma sensação muito, muito boa. Quando você voa colado no chão, tem a sensação certa da sua velocidade, de quão rápido você está. É um pouco assustador também porque você pode bater, né? - concluiu Gill que, em um dos vídeos, tira onda com um bandeira que tremula com o vento e parece caminhar sobre ela (assista ao vídeo acima).

Com talento no DNA, filho de Tony Hawk mostra habilidade com skate

Riley, de 21 anos, não disputa competições profissionais, mas faz sucesso na web com vídeo em que abusa das manobras em cima das quatro rodinhas

Por GLOBOESPORTE.COM Carlsbad, EUA
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Riley Hawk, filho de Tony, faz manobra com o skate (Foto: Getty Images)Riley Hawk, filho de Tony, faz manobra com o
skate (Foto: Getty Images)
Filho mais velho de Tony Hawk, Riley é mais um daqueles casos em que o esporte está impregnado no DNA. Assim como o talentoso filho de Dwyane Wade, o herdeiro do skatista mais famoso do planeta puxou o pai quando o assunto é habilidade e domínio total. O jovem de 21 anos, que não compete profissionalmente, registrou seu desempenho em um vídeo repleto de manobras radicais, que está fazendo sucesso na web.
Clique aqui para ver o vídeo com a performance do filho de Tony Hawk!
Além de andar de skate pelas ruas de Carlsbad, na Califórnia, Riley gosta de disputar torneios amadores de esportes radiciais e, desde cedo, adquiriu o costume de acompanhar o pai nas competições pelo mundo. Por causa da força de seu sobrenome, o jovem também é garoto-propaganda de marcas esportivas.

O rei está de volta: Bolt domina final e recupera título mundial dos 100m

Jamaicano ignora chuva, faz melhor marca do ano e comemora retorno ao topo do Mundial para apagar largada queimada de Daegu

Por Marcos Guerra Direto de Moscou
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Os raios que insistiam a aparecer no céu de Moscou já eram vistos como um sinal momentos antes da largada. A coroa dos 100m está de volta ao seu legítimo dono: Usain Bolt. O jamaicano reinou absoluto no Mundial de Moscou. Na final deste domingo não foi diferente. Deu um novo show, dominou a prova e recuperou a condição de atual campeão mundial. Desta vez ele não queimou a largada como em Daegu, em 2011. O rosto não se escondeu debaixo da camisa, e sim abriu um largo sorriso. Nem a chuva sobre o estádio Luzhniki o impediu de percorrer aos 100m em apenas 9s77 - melhor marca do ano - e levar seu primeiro ouro em Moscou.
- É muito bom recuperar meu título mundial. Eu o joguei fora em 2011, então estou muito feliz agora. Eu sempre fico confiante antes da corrida, nunca me incomodo com nada. Foi assim com a chuva neste domingo - disse o Raio.
Bolt Mundial moscou 100 M (Foto: Agência Reuters)Usain Bolt é soberano nos 100m rasos de Moscou e recupera coroa do Mundial (Foto: Agência Reuters)
O americano Justin Gatlin, único apontado como capaz de bater o Raio, teve de correr atrás do jamaicano até para cumprimentá-lo por sua conquista. Ele até largou na frente, mas ficou com a prata ao cruzar a linha em 9s85. O jamaicano Nesta Carter completou o pódio com a marca de 9s95.
 O tempo em Moscou fechou justamente na hora da final mais aguardada. O calor deu lugar a chuva e trovões. Cenário para uma nova decepção de Bolt? Nada disso. O recordista mundial estava preparado para tudo. Com seu jeitão de showman, improvisou um guarda-chuva imaginário e voou. Teve uma largada ruim, mas ainda assim melhor do que de costume e passou Gatlin no meio da corrida para dominar mais uma vez.
- Eu estava confiante de que venceria esta corrida. Eu sabia que os primeiros metros seriam a parte mais importante da corrida. Eu me certifiquei de fazer uma largada um pouco melhor e nos 50 metros finais eu apenas me deixei levar - explicou Bolt.
Bolt Mundial moscou (Foto: Agência AP)Usain Bolt deixa Justin Gatlin para trás para levar seu primeiro ouro em Moscou (Foto: Agência AP)
A chuva deu uma trégua para a festa de comemoração do astro. Ele bateu no peito, deu volta olímpica, festejou com a torcida e fez a famosa pose do Raio. A trilha sonora de sonora de Bob Marley voltou a soar no Luzhniki para saudar o recordista mundial. Uma cena que tem tudo para se repetir mais duas vezes em Moscou, nos 200m rasos e no revezamento 4x100m rasos. Afinal, bater Usain Bolt parece cada vez mais uma missão impossível.
O reinado do jamaicano tem vida longa. Sobrevive ao escândalo de doping que manchou a imagem de seu maior rival nesta temporada, o americano Tyson Gay, e também de um amigo e compatriota, Asafa Powell. Bolt se blindou e mostrou na pista por que é soberano, mas ressalta que a ausência dos principais rivais não fez sua conquista ser mais fácil - o jamaicano Yohan Blake, campeão em 2011, também ficou fora da disputa por causa de uma lesão.
- Eu nunca acho que um título como este é fácil. Eu trabalho duro. Eu sou um campeão porque continuo me esforçando não importa o que aconteça. Eu me submeto à dor e a tudo para ser um campeão. Eu estou fazendo minha parte. Correndo rápido, ganhando títulos. Sempre limpo - afirmou o Raio.
Bolt Mundial moscou 100 M (Foto: Getty Images)Bolt comemorou sua vitória ao som de Bob Marley (Foto: Getty Images)
Resultado da final
1º - Usain Bolt (JAM) - 9s77
2º - Justin Gatlin (EUA) - 9s85
3º - Nesta Carter (JAM) - 9s95
4º - Kemar Bailey-Cole (JAM) - 9s98
5º - Nickel Ashmeade (JAM) - 9s98
6º - Mike Rodgers (EUA) - 10s04
7º - Christophe Lemaitre (FRA) - 10s06
8º - James Dasaolu (GBR) - 10s21

Titular pela primeira vez na temporada, Thaisa comanda vitória fácil do Brasil

Central marca 17 pontos, seleção derrota Porto Rico por 3 sets a 0 e se recupera de derrota para a Bulgária no Grand Prix

Por GLOBOESPORTE.COM Mayaguez, Porto Rico
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Pela primeira vez nesta temporada, Thaisa foi titular da seleção brasileira. Pior para a seleção portorriquenha. Na noite deste domingo, pela sexta rodada do Grand Prix, a central mostrou que estava com saudade de jogar. Destaque em todos os fundamentos, foi a maior pontuadora da partida (17 pontos) e ajudou o Brasil a deixar para trás a derrota para a Bulgária com uma vitória tranquila por 3 sets a 0 (25/14, 25/15 e 25/17) sobre Porto Rico, que jogava diante de sua torcida em Mayaguez.

Na sequência do Grand Prix, o Brasil vai ao Cazaquistão, onde, no próximo fim de semana, enfrenta a equipe da casa, além da Holanda e de Cuba.
Grand Prix de Volei - Brasil x Porto Rico (Foto: FIVB)Thaisa e Fê Garay foram os destaques da vitória tranquila da seleção brasileira (Foto: FIVB)
Contra um adversário bem mais fraco e que ocupa a penúltima colocação do Grand Prix, o Brasil entrou em quadra mostrando sua força e sem dar chances de surpresa. Thaisa, titular pela primeira vez, e Fernanda Garay foram os destaques da parcial, marcando seis pontos cada uma para a vitória tranquila por 25/14 no primeiro set.
Thaisa manteve o bom ritmo na segunda parcial e deu muito trabalho também nos saques. A central fez sete pontos no set, dois deles no fundamento, e mais uma vez comandou o caminho tranquilo do Brasil. Sem deixar o ritmo cair, a seleção de José Roberto Guimarães abriu 2 a 0 com 25/15.
Depois de disparar no placar no início do terceiro set, o Brasil chegou a se desconcentrar um pouco e diminuir o ritmo. Nada, porém, que chegasse a preocupar. Aproveitando a fragilidade do adversário, o time brasileiro rapidamente retomou o controle da partida e, com tranquilidade, fechou a parcial em 25/17.
Neste domingo, o Brasil entrou em quadra com Dani Lins, Monique, Fernanda Garay, Gabi, Thaisa, Fabiana, e a líbero Fabi. Sheilla, Michelle, Pri Daroit e a levantadora Claudinha também entraram em quadra.
Vasco abre placar no início, segura a pressão do Coritiba e volta a vencer
Gol de Pedro Ken aos quatro minutos decide no Couto Pereira, com grande atuação do time carioca. Pouco efetivo, Coxa perde a chance de ser líder
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Pedro Ken
    Natural de Curitiba, o jogador atuou como quarto homem do meio-campo, mais próximo da área, e foi o autor do único gol da partida.
  • a decepção
    Alex
    O meia, que não atuou nos últimos dois jogos por uma torção no tornozelo, foi pouco participativo. Saiu no intervalo sentindo dores musculares.
  • estatísticas
    fim de escritas
    O Vasco, após três derrotas e um empate, enfim ganhou como visitante. E logo diante do Coritiba, que vinha de cinco vitórias e um empate no Couto.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No sobe e desce do Campeonato Brasileiro, o Vasco ignorou o que a tabela sugeria e superou o Coritiba por 1 a 0, neste domingo, no Couto Pereira. Com um gol logo no início marcado por Pedro Ken, nascido na capital paranaense, a equipe carioca conteve o mandante no resto da partida com um desempenho seguro, lhe impôs a primeira derrota em seus domínios na competição e, de quebra, voltou a sorrir após três rodadas. Foi sua primeira vitória como visitante.
- Acho que é importantíssimo, hoje estou na minha cidade, meu pai e meu avô vieram ver o jogo, é uma inspiração a mais. Mas o importante é o jogo que fizemos. Sabíamos que iríamos enfrentar muitas dificuldades, até porque eles não tinham perdido em casa ainda. Fizemos um grande jogo, um primeiro tempo bem superior, depois eles vieram para cima. Mas soubemos nos defender e não demos bobeira como contra Ponte e Goiás. Hoje esse detalhezinho, essa atenção fez a diferença - analisou Pedro Ken.
E teve mais: o Coxa poderia ter terminado o fim de semana na liderança, caso fizesse o dever de casa, já que foi beneficiado pelos empates de Botafogo (diante do Goiás) e Cruzeiro (com o Santos). Mas mostrou um futebol aquém de sua média recente, surpreendido pela postura do então 11º colocado, que salta para décimo, com 18 pontos, a apenas três do G-4. O Coxa permanece em terceiro, com 23.
Os veteranos Alex e Juninho, astros da partida, tiveram participações opostas. Enquanto o meia do Coxa - e um dos principais artilheiros do Brasileirão - esteve apagado e foi substituído no intervalo por lesão muscular, o vascaíno, que era dúvida, distribuiu bons passes e ajudou na marcação até onde deu - saiu faltando 20 minutos.
Agora, o time de Marquinhos Santos - que neste domingo estreou seu terceiro uniforme, listrado em verde-limão e preto - busca a recuperação na quarta-feira, às 21h, contra a Portuguesa, também em seu estádio. Já os cruz-maltinos visitam o Santos, no mesmo dia, às 19h30m, na Vila Belmiro.
Pedro Ken comemora, Coritiba x Vasco (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)Pedro Ken comemora o gol marcado aos quatro minutos de jogo (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)
Gol no início e superioridade vascaína
Logo que a bola rolou no gramado irregular do Couto Pereira, quem deu as cartas foi o Vasco. Com espaço, o time avançou a marcação e avisou que não se encolheria. Aos quatro minutos, saiu na frente com Pedro Ken, que aproveitou rebote após duas cabeçadas e uma bela defesa do goleiro Vanderlei. A vantagem deu ainda mais confiança ao Cruz-Maltino, que parecia um dos líderes da competição enfrentando um rival em má fase. Papéis invertidos.
Os erros de passe se multiplicavam, e o Coxa sofria para se aproximar da área vascaína, bem vigiada pela compactação entre defesa e meio de campo. Apenas aos 26 surgiu a primeira chance, com Geraldo cabeceando para fora. O panorama se manteve até o fim da etapa. Alex tinha dificuldades para armar a equipe e, sentindo dores, saiu no intervalo. Antes, parou no goleiro Diogo Silva, que, à queima-roupa, fez milagre, com arrojo e sorte. Quem não aguentou até o intervalo foi Tenorio, que se chocou com Emerson numa bola pelo alto e foi substituído por Edmílson.
Pressão coxa-branca sem efeito
O técnico Marquinhos Santos também mexeu na formação tática, abolindo os três zagueiros com a saída de Chico para a entrada de Sérgio Manoel, além da necessidade de trocar seu camisa 10 por Bottinelli. O efeito foi relativo. Apesar de ter controlado mais posse de bola, empurrando o Vasco para a defesa, a efetividade continuou em falta. O Coritiba se limitava a rondar e arriscava pouco a gol, deixando o torcedor impaciente. Quando o fazia, errava a mira.
Já as únicas vezes em que a equipe de Dorival Júnior se assanhou foram com Fagner, que bateu na trave, aos 22, e Edmilson e Pedro Ken, em contragolpe rápido, aos 34. No restante do tempo, houve pressão desordenada do mandante. Tanto que seu número de finalizações não passou de 11 ao longo dos 90 minutos - igual ao adversário. Firme, o Vasco se segurou com bolas afastadas e substituições para ganhar tempo.
Eder Luis, Coritiba x Vasco (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)Willian vigia de perto Eder Luis: Coxa estreou seu terceiro uniforme (Foto: Geraldo Bubniak/Ag. Estado)
 
Em jogo ruim, Cruzeiro e Santos empatam, e Raposa recupera a ponta
Com pouco poder de criação de ambos, 0 a 0 acaba de bom tamanho
 
DESTAQUES DO JOGO
  • vaiado
    Montillo
    Ex-10 do Cruzeiro não vem repetindo o sucesso com a camisa santista. No primeiro jogo no Mineirão com a camisa rival ,ele foi vaiado
  • foi bem
    O auxiliar
    O Cruzeiro fez dois gols, mas ambos foram anulados por impedimento, marcados corretamente por Carlos Berkenbrock (SC)
  • acabou
    Série de vitórias
    Desde a reabertura do Mineirão, o Cruzeiro só conhecia triunfos na nova casa. Ao todo foram 13 consecutivos, encerrados no empate diante do Santos.
A CRÔNICA
por Tarcísio Badaró
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No reencontro de Montillo com a Raposa, sobraram vaias, mas faltaram gols. Cruzeiro e Santos fizeram uma partida de pouca inspiração e ficaram no 0 a 0, neste domingo, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 12ª rodada do Brasileirão. Em um jogo fraco tecnicamente e com poucas chances de gol, não poderia haver placar mais adequado. No entanto, o resultado foi o suficiente para a Raposa recuperar a liderança do Brasileirão, condição que havia perdido provisoriamente no sábado após o empate do Botafogo. O Peixe empatou mais uma, e parece ter ficado satisfeito com o placar.
Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 25 pontos, mesmo número do Botafogo. A Raposa segue à frente, por ter melhor saldo de gols. Sem o triunfo, o time de Marcelo Oliveira não só deixou de abrir vantagem na ponta, como também viu sua série de triunfos seguidos ser interrompida no Mineirão. Desde a reinauguração haviam sido 13 vitórias em 13 jogos. Já o Peixe, com duas partidas em atraso, chegou aos 14 pontos. É o 14º colocado.
O Cruzeiro volta a campo na quarta-feira. Vai até Porto Alegre, onde encara o Grêmio, às 21h50m (de Brasília), na Arena. Já o Santos joga mais cedo, às 19h30m, contra o Vasco, na Vila Belmiro.
Gols, só em impedimento
O Santos começou melhor a partida. Montillo, vaiado pela torcida toda vez que pegava na bola, tinha uma marcação menos cerrada em campo, e conseguia criar. Antes dos dez minutos, o Peixe chegou duas vezes. As duas pelo alto. Fábio defendeu ambas.
Nilton, Cruzeiro x Santos (Foto: Juliana Flister/Vipcomm)Jogo no Mineirão contou com poucos lances de emoção (Foto: Juliana Flister/Vipcomm)
O Cruzeiro não demorou a igualar o jogo e passou a ter mais posse de bola. Mas não chegava a levar perigo. O duelo era muito disputado, com alguns lances até feios, em que a bola passava por vários cabeceios, sem ninguém colocá-la no chão. Chance de gol, no entanto, nada. Foi preciso quase meia-hora para uma surgir. Em raro momento de luz, os meias celestes tramaram boa jogada pelo meio. A bola chegou até Vinícius Araújo, claramente impedido. Ele mandou para as redes, mas o apito já havia soado.
A chegada cruzeirense pareceu ser um acaso. O time seguiu mal e a torcida ameaçava perder a paciência. O Santos, bem encaixado, não se expunha. Parecia esperar por um vacilo do rival, pois também agredia pouco. O Cruzeiro ainda teve mais um gol anulado, aos 42 minutos. Ricardo Goulart completou falta batida por Egídio, e o auxiliar pegou novamente impedimento.
Futebol de 0 a 0
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com mais vontade. Chegou com perigo logo no começo, com Bruno Rodrigo, após escanteio. Em seguida, com Ricardo Goulart, que completou mal um chute torto de Vinícius Araújo. Ainda no começo, o Santos respondeu com Henrique, após boa jogada individual de Montillo, pela direita. O centroavante desviou prensado pela defesa, e a bola foi para fora.
Com menos de 15 minutos, Marcelo Oliveira mexeu no time. E o jogo também deu uma melhorada. Os donos da casa chegaram em chute de Borges; o Peixe deu o troco com Leandrinho, de fora da área. Nada de perigo, mas em um jogo com tão poucas chances, já animou o torcedor.
Chance clara mesmo só aos 30 minutos. Ricardo Goulart recebeu livre dentro da área, mas finalizou mal. Tentou colocar no canto e praticamente recuou para Aranha. O lance animou a torcida cruzeirense e o time foi para cima. O Santos recuou e passou a fazer ainda mais cera.
Claudinei Oliveira colocou outro ex-cruzeirense em campo, Thiago Ribeiro, e deixou a aposta clara no contra-ataque. Mas o Peixe não conseguiu encaixar nenhum. E nem parecia muito interessado. Marcado pela torcida e pelos volantes celestes, Montillo apareceu pouco. O empate sem gols acabou justo pelo fraco futebol apresentado pelos dois times.
 
Na festa de 113 anos, Ponte 'voa' em casa e aumenta declínio do Criciúma
No dia que completa 113 anos, Macaca abre vantagem logo no primeiro tempo e faz a festa com a torcida. Já Tigre de Vadão segue em declínio
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    jogo aéreo
    William e Artur aproveitaram escanteios de Chiquinho para abrir vantagem. Na etapa final, Everton Santos também usou a cabeça para decidir.
  • o retorno
    Ferrugem
    Recuperado da contusão que assustou o Brasil, em fevereiro, o volante entrou no fim para ser ovacionado pela torcida. São cinco meses sem jogar.
  • como fica?
    Vadão
    Criciúma não ganha desde 20 de julho e perdeu quatro dos últimos cinco jogos. Treinador começa a ficar ameaçado pela queda de rendimento da equipe.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Aniversário não é para ser desperdiçado. Tem comemoração, gritos de euforia e muitos motivos para festejar. No dia que completou 113 anos, a Ponte seguiu direitinho o roteiro. E, na condição de mais velho, impôs desde o início suas vontades diante de um combalido Criciúma. Tanto que abriu logo dois gols e, ignorando a melhora do adversário na etapa final, completou a vitória por 3 a 1 neste domingo à noite, em Campinas, pelo fechamento da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols, todos em jogadas aéreas, tiveram nas cabeças de William, Artur e Everton Santos os toques finais. Lins fez o único do Tigre.
As jogadas pelo alto fizeram a Macaca deixar para trás a zona de rebaixamento e o incômodo jejum que já durava três rodadas. Depois de sair atrás e conseguir apenas um ponto contra Fluminense e Vasco, o time de Paulo César Carpegiani fez as pazes com a vitória e alcança agora 15 pontos. Sobe duas posições, deixa o inferno astral - típico momento antes de cada aniversário - e começa a vislumbrar um futuro mais positivo no Brasileirão.
William comemora, Ponte Preta x Criciuma (Foto: Denny Cesare/Agência Estado)William comemora 24º gol na temporada: festa com estilo (Foto: Denny Cesare / Agência Estado)
Quem ainda não tem motivos para festa é o Criciúma. Convidado de honra nesta noite, o Tigre sequer conseguiu incomodar o goleiro Roberto, que pouco trabalho teve. Assim, cai um lugar na tabela e termina o fim de semana entre os rebaixados, com 11 pontos. Os desfalques, alertados por Vadão, pesaram. O treinador, por sua vez, tem que colocar as barbas de molho. Já são cinco jogos sem vencer, com quatro derrotas e um empate. Caso não volte a ser o convidado indigesto de outros tempos, a festança será só dos adversários.
A primeira chance de recuperação é na quarta-feira. No seu caldeirão, o Criciúma recebe o Náutico, às 19h30, no Heriberto Hulse. O duelo direto contra o rebaixamento coloca duas equipes dentro da degola, à procura da salvação enquanto houver tempo. Mais tranquila, a Ponte visita o Vitória no Barradão, também na quarta, às 21h.
William e Artur lideram a Macaca
Como uma boa aniversariante, a Ponte entrou no salão com roupa nova. E não demorou a receber seu primeiro presente, muito por conta da boa vontade do convidado. Na tentativa de cortar a cobrança de escanteio, Helton Leite saiu muito mal e deixou o gol aberto para William. Justo ele, que é quase perfeito na bola aérea. A fase é tão boa que o camisa 9 nem precisou enxergar para balançar as redes pela 24ª vez na temporada.
O tropeço logo no começo intimidou o visitante. O Criciúma não conseguiu avançar a marcação, como faz no Heriberto Hulse, e virou presa fácil apra os ataques da Ponte, que aumentou a pressão. Artur, duas vezes por baixo, e William, quase na pequena área, pararam no goleiro catarinense. Gol, pelo jeito, só sairia pelo alto. E assim foi aos 29 minutos: após escanteio de Chiquinho, Artur se antecipou à marcação e testou para a rede.
A Ponte decidia o ritmo da partida e, para ela, a primeira parte da festa já estava resolvida. Carpegiani pediu paciência no toque de bola, e o time obedeceu prontamente. O Criciúma, por sua vez, não conseguiu fazer o que Vadão queria e apenas assistiu ao dono da casa ir para o intervalo de bem com a torcida.
regis e Leandro Brasília, Ponte Preta x Criciuma (Foto: Rodrigo Villalba/Futura Press)Régis e Leandro Brasília disputam jogada no primeiro tempo (Foto: Rodrigo Villalba / Futura Press)
Tigre acorda, mas não o suficiente
O Criciúma cansou de ser um convidado comportado. Sem mudanças de nome, alterou a postura. Virou folgado mesmo: abriu a geladeira, pôs os pés no sofá e ligou a música. O ritmo, agora, era catarinense. Ivo isolou a primeira chance, mas Lins não desperdiçou a dele. Em cruzamento de Marlon, o centroavante se posicionou na segunda trave e, com um leve toque, bateu Roberto, imóvel no meio da meta.
Foi aí que os pontepretanos pensaram: fazer festa na minha casa? Sem chance. A apatia dos primeiros dez minutos não se repetiram até o apito final de Dewson Fernando Freitas da Silva. William, de novo pelo alto, forçou a primeira boa defesa de Helton Leite no segundo tempo. Mas o goleiro não estava em um bom dia. Ao sair do gol e tentar adivinhar para onde iria o cruzamento de Artur, foi surpreendido por Everton Santos, que, de cabeça, aumentou a vantagem alvinegra.
A aniversariante já estava de barriga cheia. Três gols, vantagem no placar. Carpegiani, então, usou o banco, com as entradas de Giovanni e Ferrugem (de volta ao futebol após cinco meses parado). No Criciúma, Vadão apostou em Bruno Lopes, mas nem a entrada de um terceiro atacante acordou a equipe. Os laterais pouco apoiaram, e as ausências de João Vitor e Fabinho fizeram muita diferença. Sem criação e velocidade, o Tigre não teve como equilibrar o duelo. No fim, restou bater palmas, porque quem faz aniversário merece parabéns.
Com homenagem aos pais, Timão bate o Vitória e encosta nos líderes
Com um gol em cada tempo, Corinthians vence confronto direto e deixa baianos para trás. Pato faz no Pacaembu e sai ovacionado
 
DESTAQUES DO JOGO
  • público
    25 mil
    Em clima muito familiar, muitos pais e filhos compareceram ao Pacaembu para apoiar o Corinthians. Foram premiados com uma vitória segura.
  • fim do jejum
    Pato
    Pela primeira vez neste Brasileirão, o artilheiro corintiano marcou dentro do Pacaembu. De pênalti, fechou o placar e anotou seu quarto gol no campeonato.
  • minuto-chave
    6 min do 2º T
    O próprio Pato bate o pênalti que sofreu, faz 2 a 0 e deixa o Timão tranquilo. Vitória ainda pressionou, principalmente no fim, mas sem sucesso.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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Nas camisas dos muito corintianos no Pacaembu, os nomes dos pais. Em homenagem a eles e a outros tantos presentes entre os 25 mil pagantes no estádio, o Corinthians voltou a jogar bem, de forma segura, e derrotou o Vitória por 2 a 0 na tarde deste domingo. Com gols de Ralf e Alexandre Pato, um em cada tempo, o Timão superou seu primeiro confronto direto na luta por um lugar no G-4.
O resultado levou a equipe de Tite aos 21 pontos, a apenas quatro dos líderes Cruzeiro, que empatou sem gols com o Santos, e Botafogo. A série de dez pontos dos últimos 12 disputados satisfaz o técnico. Mais do que isso, satisfez o comandante a boa atuação diante de centenas de famílias que foram comemorar o Dia dos Pais no Pacaembu. E daqueles homenageados pelos jogadores nas camisas.
O Vitória de Caio Júnior estaciona na tabela, com 19 pontos. Com muitos desfalques no setor ofensivo, o artilheiro Maxi Biancucchi ficou isolado no ataque e mal conseguiu se livrar da defesa alvinegra. Fica de lição para os próximos jogos. O técnico da equipe baiana precisa de alternativas ao primo de Messi.
Na próxima rodada, o Corinthians vai ao Rio de Janeiro pegar o Fluminense, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã. E o Vitória enfrenta a Ponte Preta, também na quarta, às 21h, no Barradão.
Primeiro tempo de alegria só para os pais corintianos
Os pais corintianos que foram com os filhos ao Pacaembu puderam se abraçar e comemorar logo aos quatro minutos de jogo. Elétrico desde o início, o Timão abriu o jogo com Romarinho e Emerson, confundiu a defesa do Vitória e lançou bolas na área. Numa delas, Cáceres afastou mal, e Ralf apareceu sozinho para soltar a bomba e contar com a colaboração de Wilson: 1 a 0. Pouco íntimo do gol, o volante marcou apenas pela sexta vez com a camisa do Corinthians.
O problema é que, assim como no empate com o Santos, no meio da semana, a chama se apagou logo após o gol precoce. A partir daí, o Vitória tentou articular jogadas no meio-campo, mas ficou muito previsível sem a presença de Escudero, machucado. No ataque, Maxi Biancucchi não conseguiu sair do "bolo" formado por Ralf, Gil e Felipe.
O clima familiar do Pacaembu parecia se refletir no gramado, com Corinthians e Vitória muito amistosos, atacando apenas na boa. Os baianos deram sustos nas bolas aéreas, com saídas de gol imprudentes de Cássio. Do outro lado, Romarinho e Pato tentaram tabelar, mas mal chegaram ao gol de Wilson – exceto num chute de Pato rebatido pelo goleiro e disputado por Emerson, que reclamou de pênalti. Segundo o próprio Wilson, o árbitro marcou a penalidade, mas foi alertado pelo juiz que estava atrás do gol que não havia sido nada. E os pais corintianos terminaram o primeiro tempo não tão satisfeitos. Sheik deixou o gramado indignado.
- Errar é humano. Eu, você, todos nós erramos, mas é preciso ter atenção e comprometimento porque ninguém está aqui para brincadeira. As pessoas têm de saber que há uma semana inteira de trabalho, e ninguém está aqui de brincadeira, não - reclamou.
Mais um gol precoce, e pais corintianos saem felizes
Após um intervalo de fotos, lanches e tranquilidade entre pais e filhos, o clima do segundo tempo começou com a torcida local mais tranquila, pedindo gols e vendo um Corinthians tão agressivo quanto o do início do jogo. O resultado foi o mesmo. Com mais intensidade do que de costume, Alexandre Pato brigou pela bola na área e sofreu pênalti de Mansur. Aos seis minutos, o próprio Pato bateu no canto esquerdo de Wilson: 2 a 0.
O Vitória até tentou incendiar o jogo com algumas substituições – a principal delas foi a entrada de Renato Cajá. A equipe baiana, porém, esbarrou em mais uma atuação segura da defesa corintiana. Até mesmo o novato Felipe, substituto de Paulo André, foi bem e não perdeu uma dividida sequer.
Tite gostou do que viu em campo, tanto que sua primeira alteração foi a saída de Pato para a entrada de Douglas, depois dos 30 minutos. E isso para o atacante receber justos aplausos depois de jogos irregulares e algum ruído com a torcida. O visitante ainda tentou pressionar no fim. Gabriel assustou Cássio numa cabeçada. Mas em seu primeiro duelo pelo G-4, o Timão mostrou que ainda gosta de partidas decisivas. Para alegria de todos os pais e filhos corintianos presentes no Pacaembu.
 
Fla domina o clássico, faz gol de letra e vence o Flu no Maracanã: 3 a 2
Rubro-Negro tem boas atuações de Hernane, Elias e do estreante André Santos. Tricolor perde seu terceiro clássico no Campeonato Brasileiro
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estreia
    André Santos
    Entrou no meio-campo, próximo ao ataque, e teve boa atuação. Foi quem mais finalizou na partida (cinco vezes) e sofreu quatro faltas.
  • deu errado
    meio-campo
    A entrada de Eduardo no lugar de Wagner não melhorou o setor, que continuou lento e errando muitos passes (foram 44, contra 23 do Flamengo).
  • sobrenatural...
    ... de Almeida
    Além do gol de letra de Hernane, o clássico teve dois gols estranhos. Num, a bola entrou devagarzinho; em outro, Felipe praticamente fez contra.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Se o clássico tem o poder de tirar um time da crise e afundar o outro nela, a semana começará de forma tranquila na Gávea e mais tensa ainda nas Laranjeiras. No primeiro Fla-Flu do novo Maracanã, a equipe rubro-negra mostrou maior organização, mandou no jogo e, com um gol de letra de Hernane, venceu um apático Tricolor por 3 a 2, neste domingo, pela 13ª rodada do Brasileiro. Elias e Hernane, outra vez, completaram a vitória. Sobis fez os dois do Flu.
Enfrentar os rivais cariocas tem feito bem ao Flamengo no nacional. Este foi seu terceiro clássico, com duas vitórias e um empate - nos acréscimos, diante do Botafogo. O resultado melhora o astral no clube e a posição na tabela (agora são 17 pontos, em 11º lugar), mas além disso dá esperanças aos torcedores. O Rubro-Negro dominou o meio de campo e imprimiu enorme velocidade, encurralando o Fluminense. O estreante André Santos, lateral-esquerdo de origem mas atuando como meia, compôs bem o setor e distribuiu as jogadas.
Ele participou do confuso terceiro gol do Flamengo, em que ele e Hernane praticamente chutaram juntos. O placar do Maracanã apontou gol de André Santos, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira depois confirmou a autoria para o atacante.
- O André tentou, errou a passada, achei que não ia chutar mais, e eu preferi chutar. O gol é importante nessa hora, o importante é fazer o gol - explicou o lance o Brocador, que além dos dois gols deu assistência para Elias e deve ser titular novamente diante do Goiás, na quarta, às 21h50m, no Serra Dourada.
Já o estreante do Fluminense não foi bem. Escalado pela primeira vez neste Brasileiro desde o início no lugar de Wagner, o jovem Eduardo esteve apagado em campo e foi mais notado ao levar caneta de Leo Moura no segundo gol rubro-negro. O Tricolor, com 14 pontos e perto do Z-4, em 14º lugar, voltou a apresentar enorme lentidão para levar a bola ao ataque, o que irritou seu torcedor. Dúvida até momentos antes do jogo, Diego Cavalieri teve boa atuação e evitou uma derrota maior.
O time perdeu seus três clássicos no Brasileiro - no ano, são seis derrotas, dois empates e nenhuma vitória contra os rivais. Luxemburgo, que perdeu pela primeira vez no comando do Fluminense justamente contra seu ex-clube, coleciona desfalques para o duelo da próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no Maracanã. Fred e Jean estarão na Seleção para amistoso com a Suíça, e Carlinhos recebeu o terceiro amarelo.
- Trocaria tudo pela vitória, mas infelizmente levamos a virada no primeiro tempo. Ali matou o jogo. O terceiro gol foi uma casualidade, bate-rebate. Se o nosso segundo gol tivesse saído uns cinco minutos antes... - lamentou Rafael Sobis, que completou cem jogos pelo clube no clássico.
Hernane, Fluminense x Flamengo (Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)Hernane comemora após marcar de letra sobre o Fluminense (Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)
Hernane tira onda com gol de letra
O Fluminense deu sua primeira finalização no jogo aos 16 minutos e abriu o placar. Rafael Sobis aproveitou erro de Wallace, dominou na área e encheu o pé esquerdo. A essa altura, o Flamengo tinha muito mais volume de jogo e já havia finalizado cinco vezes, perdendo boas chances com o estreante André Santos, que mandou para fora, e com Leonardo Moura, que parou nas mãos de Diego Cavalieri. O gol tricolor, no entanto, em nada mudou o panorama da partida. O Rubro-Negro continuou superior em campo, chegando com velocidade à área do Flu, que se mostrava lento para atacar e para marcar.
Presença constante no ataque, Elias apareceu de surpresa para empatar o duelo aos 25. Em velocidade, recebeu de Hernane na intermediária e entrou cara a cara, tocando por cima de Cavalieri. A rapidez também veio com o veterano Léo Moura, que tocou entre as pernas do novato Eduardo, chegou ao fundo e cruzou rasteiro. Hernane, de letra, virou o clássico e enlouqueceu a torcida flamenguista, aos 31. Previsível, o Flu se limitou a bolas longas em busca de Fred. Irritado, o atacante andou se estranhando com González, que também bateu boca com Leandro Euzébio. A primeira etapa terminou quente.
Mudanças de Luxa não surtem efeito
A pausa para o intervalo não alterou o andamento da partida. O Flamengo continuou superior em campo e colecionando chances criadas. Gabriel perdeu a melhor, chutando em cima de Cavalieri aos três minutos, quase na saída da grande área. Luxemburgo tentou mudar, sem sucesso, ao colocar Kenedy e Wagner nas vagas de Eduardo e Felipe. Depois, sacou Leandro Euzébio e colocou Diguinho. Foi em vão.
Foi o Flamengo que continuou passeando no gramado. Aos 22, Paulinho, que substituíra Nixon pouco antes, chutou forte e a bola bateu no braço de Digão, mas o árbitro não marcou pênalti. Não precisou. Aos 35, em lance confuso na área tricolor, com direito a furada de Fred, a bola sobrou para Hernane e André Santos, que chutaram praticamente juntos. A bola morreu lentamente no fundo da rede tricolor e fez explodir de vez a torcida rubro-negra. Na comemoração, André Santos subiu a escada para abraçar os torcedores e não levou cartão amarelo, diferentemente do que ocorreu com Elias no jogo diante do Botafogo. Já nos acréscimos, Sobis chutou forte e contou com a ajuda de Felipe, que se enrolou e mandou a bola para dentro.
Felipe e Luiz Antonio, Fluminense x Flamengo (Foto: Fernando Cazaes/Photocamera)Felipe em lance com Luiz Antonio: tricolor foi mal e errou nove passes (Foto: Fernando Cazaes/Photocamera)
 

Com esquema inédito, Grêmio faz três gols e vence Bahia na Fonte Nova

Riveros, Maxi Rodríguez e Guilherme Biteco marcaram os gols da equipe visitante na noite deste domingo, em Salvador

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
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Há dez anos, o Bahia não conseguia vencer do Grêmio - última vez foi em 3 de maio de 2003. A sina se seguiu neste domingo, quando a equipe de Cristóvão Borges viu a de Renato Gaúcho marcar três vezes e sair da Fonte Nova vitoriosa. Os gols foram marcados por Riveros, Maxi Rodríguez e Guilherme Biteco, todos no segundo tempo.
Com o resultado, as duas equipes empatam em número de pontos, mas o Grêmio passa a frente na tabela pelos critérios de desempate. O tricolor gaúcho é o 8º, com 19 pontos. O tricolor baiano vem logo atrás, em 9º, com a mesma pontuação.
Na próxima rodada, no meio da semana, o Bahia busca a recuperação fora de casa contra o Atlético-MG. Será no estádio Independência, na quarta-feira, a partir das 19h30. Já o Grêmio entra em campo no mesmo dia, mas mais tarde. Encara o Cruzeiro, na Arena, às 21h50.
Domínio do meio-campo x lances de perigo
Renato colocou em campo sua quarta formação tática nos últimos quatro jogos. Com desfalques importantes, especialmente no ataque - sem Kleber e Vargas -, deixou apenas Barcos à frente. Recheou o meio-campo e formou um 3-6-1. O domínio no setor ocorreu, é verdade. A posse de bola, em boa parte do primeiro tempo, foi de 60%. No entanto, da mesma forma, houve uma ineficiência no ataque. A bola pouco chegava e, quando chegava, logo se perdia. Nenhuma chance de perigo pelo lado gaúcho.
Marquinhos Gabriel e Adriano, Bahia x Grêmio (Foto: Eduardo Martins/Futura Press)Marquinhos Gabriel e Adriano na Fonte Nova (Foto: Eduardo Martins/Futura Press)
Por outro lado, os baianos chegavam com perigo. A primeira ocorreu logo aos 2 minutos, com Marquinhos Gabriel chutando cruzado, sem que ninguém conseguisse alcançar. Pouco depois, a melhor chance dos primeiros 45 minutos. Rafael Donato cabeceou no poste de Dida após cobrança de escanteio. O goleiro gremista já estava totalmente rendido no lance. Aos 35, foi a vez de Wallyson. O atacante driblou Riveros e tocou para Fernandão, que não conseguiu finalizar.
A pressão do time da casa aumentou nos momentos finais do primeiro tempo. Até a posse de bola chegou a aumentar. Porém, faltou maior precisão na hora de alcançar a bola e finalizar. Não houve nenhuma defesa excepcional por parte de nenhum dos goleiros. E os atletas foram para o vestiário com o placar zerado.
Segundo tempo de gols
Assim como o primeiro tempo acabou, o segundo começou. As equipes voltaram exatamente iguais para o gramado. E as ações seguiram-se basicamente as mesmas. O Bahia era quem criava as chances. O Grêmio era quem tocava a bola no meio.
O tricolor gaúcho, no entanto, passou a se arriscar mais com o desenrolar dos minutos. Adiantou a marcação e passou a chegar mais na frente. Também deixava mais espaços para o tricolor baiano jogar, é verdade. E o Bahia jogava, mas sem levar nenhum perigo efetivo ao gol de Dida. O mesmo do outro lado do campo. Marcelo Lomba pouco trabalhou.
Até que a tática de Renato, enfim, funcionou. Aos 24 minutos, em um cruzamento para a área, Elano cabeceou a bola na trave superior do adversário. No rebote, Riveros deu um peixinho entre dois marcadores e tocou a bola, também de cabeça, para dentro das redes. A comemoração durou pouco, já que o volante acabou se batendo no zagueiro e caiu machucado no gramado. Saiu de campo na sequência do lance, sem conseguir, sequer, ficar em pé. Guilherme Biteco entrou em seu lugar.
Aí, o Bahia se desestabilizou. Três minutos depois, Titi foi expulso por ter acertado um cotovelaço em Elano na lateral do campo. O Grêmio, ao contrário, cresceu na partida. Tanto que o segundo gol saiu logo em seguida.
Maxi Rodríguez, que havia entrado há dois minutos, foi o autor do tento e de toda a jogada. Iniciou com um contra-ataque, um toque para Barcos, que acabou perdendo o tempo do lance. O uruguaio surgiu novamente para receber do argentino e contou com a sorte na hora de arriscar. Chutou cruzado. A bola ainda desviou em Rafael Donato, bateu na trave, enganou o goleiro e entrou. 2 a 0, aos 32 minutos.
Ainda haveria tempo e futebol para que o placar fosse ampliado. Guilherme Biteco, outro atleta ingresso no decorrer da partida, também marcou o dele. E foi uma jogada realizada em família. Quem começou o lance foi Matheus Biteco, tocando para o irmão, na entrada da área, chutar cruzado para marcar o terceiro e último gol do Grêmio na vitória por 3 a 0.