domingo, 20 de maio de 2012

1ª RODADA
Com três gols de Herrera, Botafogo vira sobre o São Paulo e lava a alma
Time carioca faz 4 a 2 no Engenhão após argentino mudar a partida. Se aposta com Renato for cumprida, Luis Fabiano terá muito trabalho a fazer
 
 
A CRÔNICA
por André Casado
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Após duas eliminações traumáticas no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil, o Botafogo superou o São Paulo por 4 a 2, neste domingo, no Engenhão, largando na frente no Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera brilhou, com três gols no segundo tempo. Vitor Júnior ainda marcou seu primeiro gol pelo clube. Jadson e Luis Fabiano chegaram a deixar o Tricolor Paulista em vantagem no placar por duas vezes na partida que levou pouco público ao estádio. Apenas 4.836 torcedores pagaram ingresso (7.008 presentes), totalizando renda de R$ 215.010,00.
E por falar no Fabuloso, o duelo valia uma aposta entre ele e o volante alvinegro Renato, ex-companheiros de Sevilla no futebol espanhol. O acordo era que quem perdesse teria que lavar as camisas do adversário. Se o combinado for cumprido, o camisa 9 são-paulino vai ter muito trabalho pela frente. Aposta à parte, o atacante lamentou a derrota de virada.
- Estivemos duas vezes na frente do placar, e faltou um pouco de experiência e de tranquilidade para administrar o jogo. Em time que quer chegar longe e lutar por alguma coisa não pode acontecer o que aconteceu hoje - analisou Luis Fabiano.
Já o nome do jogo, Herrera, não mostrou muita animação na saída de campo, ao ser questionado sobre a música que pediria no "Fantástico":
- Música? Para quê? Não vou pedir música, não. Fica sem música mesmo - disse.
As duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana. O Glorioso vai a Curitiba enfrentar o Coritiba, no domingo. O São Paulo, que antes encara o Goiás pelo segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Serra Dourada, tem pela frente o Bahia, domingo, no Morumbi.
Luis Fabiano São Paulo x Botafogo (Foto: Maurício Val / Vipcomm)Luis Fabiano tenta o domínio, cercado por Brinner (3) e Vitor Júnior (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
Bota ameaça no início, mas São Paulo sai na frente
A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e quase abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo e deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.
Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área. O camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar o Botafogo, que sentiu o golpe e mostrou dificuldades para reagir.
Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou com a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo não soube explorá-los, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida por Jefferson.
As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexacampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.
Herrera incendeia o jogo
Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino no lugar de Abreu. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.
Embalado, o time da casa partiu com tudo. Aos sete, Herrera arriscou de longe, e Dênis espalmou para a frente. Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro. A resposta do São Paulo foi rápida. Luis Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. Em jogada de Jadson pela esquerda, Fabuloso cabeceou nas costas de Brinner, e Jefferson não conseguiu evitar -  a bola ainda resvalou no defensor alvinegro: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.
Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no canto direito do goleiro Dênis, que pulou para o esquerdo: 2 a 2, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.
Atordoado, o São Paulo passou a hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Maicon foi desarmado por Fellype Gabriel na saída de bola, e Herrera fuzilou a rede para fazer 4 a 2. Um gol que, além de selar o triunfo, pode renovar os ânimos de uma equipe ferida por três derrotas seguidas em jogos decisivos do primeiro semestre.
No entanto, mesmo com o alívio no placar, Oswaldo de Oliveira, que reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci, acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia de campo e atrasou o reinício do duelo.
Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.
Com Libertadores à frente, reservas do Fluminense batem os do Timão
Tricolor faz 1 a 0 na véspera de as equipes decidirem a vida no torneio sul-americano. Na quarta, Flu enfrenta o Boca, e Corinthians, o Vasco
 
 
A CRÔNICA
por Leandro Canônico
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Corinthians e Fluminense foram os melhores times da fase de grupos da Taça Libertadores da América. Além disso, são os últimos campeões brasileiros. Ingredientes suficientes para imaginar que o encontro deles na primeira rodada do Brasileirão 2012 fosse sinal de um bom jogo. Errado! De olho na competição sul-americana, paulistas e cariocas atuaram com reservas neste domingo, no Pacaembu, e fizeram um jogo insosso, vencido pelo Tricolor por 1 a 0, gol de Leandro Euzébio.
A maior experiência dos reservas do Timão fez a diferença no primeiro tempo, e a equipe de Tite dominou a maior parte da etapa. Só que não foi suficientemente eficiente para balançar as redes. No segundo tempo, o cenário mudou de figura e prevaleceu a ousadia maior dos jovens jogadores do Fluminense. A equipe de Abel Braga, que, suspenso, acompanhou das tribunas, surpreendeu o adversário.
Muito embora o jogo não tivesse tantos atrativos, a torcida do Timão compareceu em bom número para a primeira rodada. Foram 14.791 pagantes para uma renda de R$ 419.729.
Passada a estreia no Brasileirão, as duas equipes se concentram totalmente na Libertadores da América. Ambos decidem vaga nas semifinais na quarta-feira. Às 19h30m, o Fluminense recebe o Boca Juniors no Engenhão, no Rio de Janeiro. E às 21h50m, o Corinthians encara o Vasco no Pacaembu, em São Paulo.
Na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG, às 16h de domingo, no estádio Independência. O Fluminense, por sua vez, recebe o Figueirense, no Engenhão, às 18h30m.
Leandro Euzébio faz gol - Corinthians x Fluminense (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Leandro Euzébio comemora o gol do jogo no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Experiência x juventude
No Corinthians, o técnico Tite optou pelo titular Cássio no gol e por dez reservas na linha. Já o Fluminense, de Abel Braga, poupou todos os titulares e apostou numa equipe totalmente formada por suplentes. O Timão reserva poderia até se considerar mais experiente, com jogadores como Douglas, Liedson e Willian. O trio, aliás, já chegou a ser titular.
O Tricolor, por sua vez, apostou nesta partida em atletas que têm poucas chances na equipe principal. Esse cenário ficou evidente no primeiro tempo do duelo. Os donos da casa encurralaream os visitantes no campo de defesa. Só que pouco fizeram para transformar a superioridade em gol. Faltaram pontaria e criatividade.
Mas as melhores chances de gol da etapa inicial, curiosamente, foram da equipe carioca. Primeiro, aos 15 minutos, quando Lanzini achou Matheus Carvalho livre na entrada da área. O garoto formado na base do Flu bateu forte e viu Cássio executar bela defesa. Depois, aos 21, Carleto tentou em cobrança de falta e deu trabalho ao goleiro corintiano, que rebateu para o meio da área. A zaga tirou. O troco alvinegro veio com investidas de Gilsinho e Willian.
Flu arrisca mais e vence
No retorno para o segundo tempo, Tite não fez nenhuma alteração no Timão. Mas Abel Braga mudou o Flu: sacou Lanzini e apostou em Jean. Apesar de o jogo continuar morno, assim como no primeiro tempo, o Fluminense passou a se arriscar mais no campo de ataque e tentar alguns chutes.

Ao sair mais para o jogo, o time carioca abriu espaços para o Corinthians, que por pouco não abriu o marcador aos nove minutos, quando Douglas acertou a trave. No rebote, a bola bateu em Berna que dominou o lance.

Com mais espaços, os paulistas passaram a jogar na pressão. E o Fluminense, que antes tinha conseguido chegar mais à frente, ficou esperando um erro do adversário para encaixar um contra-ataque. Ambos ainda pecavam muito na pontaria.

Foi preciso um zagueiro deixar o campo de defesa para abrir o placar no Pacaembu. Aos 26 minutos, após cobrança de escanteio, Leandro Euzébio cabeceou para a rede. Foi o primeiro gol sofrido por Cássio em cinco jogos como titular.
- O Abel tinha alertado que o Corinthians entraria com uma equipe baixa. Era para caprichar na bola aérea. O Marcos Júnior caprichou, e eu pude ajudar o Fluminense - disse Leandro Euzébio.
Após o gol, o Timão ficou sem reação.
- Valeu o esforço. Sabíamos que era importante estrear com vitória, mas não foi possível. Temos muita coisa pela frente ainda - completou o corintiano Liedson.

Damião e Dagoberto marcam, e Inter vence Coritiba na estreia no Brasileiro

Mais de 20 mil colorados comparecem ao Beira-Rio, e time gaúcho constrói a vitória ainda no primeiro tempo

Por Tomás Hammes Porto Alegre
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Vida nova para o Inter. Vida que segue para o Coritiba. Campeão gaúcho após a eliminação na Taça Libertadores, o Colorado recebeu o Coritiba, campeão paranaense e de olho numa vaga nas semifinais da Copa do Brasil. E no Beira-Rio com mais de 20 mil torcedores, deu o time que tem no Brasileirão o seu último objetivo na temporada. Com gols de Leandro Damião e Dagoberto, o time vermelho fez o dever de casa e largou na frente ao vencer o Coxa por 2 a 0, na tarde deste domingo.
Os dois times voltam a campo no próximo fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro. O Inter enfrenta o Flamengo no sábado, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. O Coritiba busca a recuperação diante do Botafogo, domingo, às 16h, no Couto Pereira.
Antes, porém, o Alviverde recebe o Vitória no Couto Pereira, quarta-feira, às 21h50m, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. E o Coxa precisa da vitória para avançar às semifinais. Com o empate sem gols na primeira partida, no Barradão, um novo 0 a 0 levará a disputa para os pênaltis, e qualquer empate com gols dá a vaga ao Rubro-Negro baiano.
Oscar Willian e Nei Internacional x Coritiba (Foto: Neco Varella / Ag. Estado)Willian e Nei disputam a bola no Beira-Rio (Foto: Neco Varella / Ag. Estado)


Blitz inicial

O domingo ensolarado contagiou os colorados. Aproximadamente 22 mil torcedores foram ao Beira-Rio empurrar o time atrás da vitória na estreia no Brasileirão. E foi o Inter que teve a primeira oportunidade de gol. Logo aos três minutos, Oscar tocou para Dátolo. O argentino arrancou pela esquerda e cruzou para Leandro Damião. O artilheiro preferiu passar para Dagoberto, mas a defesa do Coxa jogou para escanteio. Aos sete, Oscar bateu falta direta e obrigou o goleiro Vanderlei a afastar de soco.

A blitz colorada surtiu efeito. Um minuto depois, o Inter abriu o placar. Oscar tocou para Damião, o camisa 9 arriscou e a bola bateu na zaga, voltando para o centroavante. Aí apareceu a qualidade do goleador. Ele aplicou uma meia-lua em Gil e chutou forte, no ângulo esquerdo de Vanderlei, que nada pôde fazer.

O Inter seguia como dono das ações da partida, com ampla posse de bola. Aos 13, no entanto, um descuido da zaga gaúcha quase custou o empate. Anderson Aquino arrancou pela direita e cruzou. Renan Oliveira recebeu sozinho na área. O meia pegou embaixo da bola e chutou por cima do gol de Muriel.

O lance do Coxa não arrefeceu o ímpeto vermelho. Seis minutos depois, o Inter fez um bombardeio contra a meta de Vanderlei. Oscar bateu escanteio, e Índio cabeceou. A zaga conseguiu afastar, mas Dátolo ficou com o rebote e arrematou. Na sobra, Dagoberto finalizou de primeira, mas para fora, à direita do gol paranaense. Apesar da desvantagem no placar, o Coritiba seguia esperando o erro do Inter. Aos 27, Anderson Aquino encontrou Júnior Urso na esquerda. O volante chutou forte, mas Muriel segurou firme.
Damião e Oscar comemoram gol contra o Coritiba (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Damião e Oscar comemoram gol contra o Coritiba (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
O Inter, que havia diminuído o ritmo, ampliou com um golaço aos 37, em bela jogada coletiva. Dátolo tabelou com Dagoberto, que tocou para Damião. O centroavante, em vez de arriscar, fez a parede e devolveu para Dagoberto, que mandou para o fundo das redes. Dois minutos depois, um lance polêmico. O Coritiba marcou um gol com Everton Costa, mas o árbitro Pablo dos Santos Alves assinalou impedimento.
Coxa tenta, mas Inter é senhor do jogo
O Coritiba retornou modificado para o segundo tempo. Sérgio Manoel entrou no lugar de William, e Everton Ribeiro substituiu Anderson Aquino. E foi o Coxa que arriscou primeiro. Aos três minutos, Everton Ribeiro aproveitou erro da zaga do Inter e chutou, mas a bola saiu pela linha de fundo. O Inter não se assustou e foi para frente. Aos seis, Oscar arrancou pela direita e tocou para Damião. O centroavante estava marcado, mas se jogou na bola e desviou de Vanderlei. O goleiro do time paranaense só olhou a bola sair pela linha de fundo, tirando tinta da trave.
Com a necessidade de inverter o resultado, o Coritiba se atirou para o ataque. Everton Costa arrancou pela direita, mas foi desarmado por Rodrigo Moledo, que tocou para Dátolo. O argentino carregou a bola e soltou para Oscar. O camisa 16 puxou para o meio e chutou forte para fora. O lance animou o Inter. No minuto seguinte, os donos da casa avançaram pela direita com Nei. O lateral ajeitou para Dagoberto, que arriscou. Vanderlei segurou firme.
O Coritiba, todavia, seguiu em busca do primeiro gol. O time do técnico Marcelo Oliveira trocava passes dentro do campo colorado. Aos 18, Gil cruzou para Lincoln, que fez bela jogada individual e chutou. Muriel espalmou e salvou o Inter. Os gaúchos, por sua vez, administravam a partida. Aos 31, quase marcaram o terceiro com Elton. Sete minutos depois, João Paulo, que entrou na vaga de Dátolo quase marcou um gol olímpico. O meia bateu escanteio fechado e a bola acertou o travessão.
Aos 40, foi a vez de Damião acertar o travessão. O artilheiro recebeu passe de João Paulo e invadiu a área, mandando uma bomba. E não houve tempo para mais nada. O Inter abre o Brasileirão com os três pontos, enquanto o Coritiba volta a pensar na Copa do Brasil.

Verdão conclui 70% de triagem e encaminha contratação de atacante

Sampaio finaliza processo de obtenção de dados sobre jogadores da lista de Felipão, e deve concentrar esforços na contratação de Thiago Ribeiro

Por Diego Ribeiro São Paulo
thiago ribeiro cagliari gol navara (Foto: Agência Getty Images)Thiago Ribeiro está na mira do Palmeiras
(Foto: Agência Getty Images)
O processo de triagem e busca de informações sobre jogadores que interessam ao Palmeiras está perto do fim. Há 15 dias, o gerente de futebol César Sampaio tem colhido todos os dados possíveis sobre os nomes pretendidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari, a maioria para o setor do ataque – prioridade no momento. Dos atletas que constam na lista elaborada por Felipão, o que está em situação mais avançada é Thiago Ribeiro, do Cagliari, que pertence ao Rentistas-URU, clube controlado pelo empresário Juan Figer.
Outros nomes também interessam, casos de Eder Luis, Obina e até mesmo Jô, oferecido pelo Internacional depois de um caso de indisciplina no clube gaúcho. César Sampaio e a diretoria do Palmeiras devem anunciar nos próximos dias o resultado de um “funil” promovido pelo clube. Com informações sobre todos os atacantes, o Verdão vai voltar seus esforços para apenas um deles – provavelmente Thiago.
– Ele está dentro das prioridades, o Juan Figer está no Brasil, é um nome importante. Acho que temos 70% das informações que necessitamos sobre os jogadores, agora estamos caminhando para o fechamento. Vamos focar em um nome e finalizar essa operação – afirmou o gerente de futebol do Palmeiras.
Pressa não há, até porque a janela internacional de transferência abre só no dia 20 de junho. Sampaio deve se reunir com o presidente Arnaldo Tirone e os vices Roberto Frizzo e Edvaldo Frasson para definir quem será o nome da vez para o ataque do Verdão. Tirone retorna da Alemanha nesta semana – ele foi convidado para assistir à final da Liga dos Campeões entre Bayern de Munique e Chelsea.
– Não temos prazo para resolver o assunto, tenho feito o meu trabalho, que é o da triagem, de levantar condições econômicas, esportivas e disciplinares, parcerias com possíveis investidores. Caminhamos para o fechamento, com a volta do presidente vamos equacionar melhor tudo isso – informou César Sampaio.
O trabalho do gerente de futebol também inclui a busca por parcerias que possam facilitar uma contratação. Sem dinheiro disponível para trazer jogadores, o Palmeiras busca alternativas para conseguir bons negócios. César Sampaio avisa que três investidores já demonstraram interesse em colaborar. Em contrapartida, o clube daria alguma porcentagem do jogador contratado ou até mesmo participação em atletas das categorias de base.
– Temos pelo menos três mais encaminhados. Se precisarmos, poderemos contar com essas pessoas – concluiu o gerente do Verdão.

Brasileirinhos: Ganso, da adoção no Pará à camisa 10 da Seleção Brasileira

Série de reportagens começa a mostrar a trajetória de jovens craques do futebol nacional, principais apostas para a Copa do Mundo de 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Santos e Belém
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Aos quatro anos, ele já não largava a bola. O menino de Ananindeua, município do Pará, foi batizado como Paulo Henrique Chagas de Lima. Hoje, ele é mais conhecido como Ganso, o camisa 10 do Santos, primeiro entrevistado da série 'Brasileirinhos', do Esporte Espetacular, que vai mostrar a trajetória dos jovens craques que são as grandes esperanças da Seleção Brasileira para a Copa de 2014.
O jogador cresceu, virou craque, ídolo do clube paulista e foi parar na Seleção. Na carreira do jovem de 22 anos, capítulos de conquistas, frustrações e esperança. O seu objetivo agora é buscar um sonho que acabou escapando em 2010: representar o Brasil na Copa. Para tornar o momento ainda mais especial, o meia quer uma revanche contra Messi. Tudo por causa da última final do Mundial de Clubes.
- Eu acho que seria muito bom a gente poder vencer a Argentina aqui no Brasil. Com o Messi jogando então, seria demais - disse Ganso.
O sucesso do craque não veio por acaso. O talento ajudou bastante, mas foi tudo muito bem planejado. Adotado ainda bebê pelo seu Júlio e pela dona Maria Creusa, o caçula logo virou o xodó da família e teve sua carreira abençoada pelos pais, que o ajudaram a não desgrudar mais da bola com um método diferente.
- A gente colocava a bola em todos os espaços da casa. Quando ele ia fazer algum dever da escola, a bola já estava no pé. E na cozinha nós colocamos uma bola no teto, pendurada em uma rede. Toda vez que entrava, ele pulava para cabecear - brincou o pai Júlio.
Ganso e Dona Creusa  (Foto: Reprodução: arquivo pessoal)Dona Creusa sempre incentivou o filho a jogar
futebol (Foto: Reprodução: arquivo pessoal)
- Eu comprava bola de todo tipo. Bola pesada, bola de borracha. E quando chegava em casa do treino, eu ainda praticava para ele aprender a cabecear e dominar no peito - disse dona Creusa.
Em Ananindeua, no Pará, ele participava de peladas com os amigos todos os dias. Mas, agora, ele é apontado como um dos melhores jogadores do Brasil. A cidade, que era conhecida apenas como a terra das ananis, tipo de árvore que deu nome ao lugar, agora conta com um personagem de peso.
Primeiros passos
Foi no pequeno ginásio do Tuna Luso Brasileiro do Pará que Paulo Henrique começou a aprender futebol para valer. Quem ensinou foi Carlos Alberto Conceição, o Capitão, considerado por ele muito mais que apenas um técnico.
- É um paizão para mim. Foi quem me ensinou muita coisa desde que eu cheguei na Tuna Luso Brasileira. Fico muito feliz quando encontro ou falo com ele. Eu não posso nem falar que ele começa a chorar - disse Ganso.
E Capitão se emociona mesmo toda vez que fala do pupilo.
- Ele é como se fosse um filhão. Eu sei que as pessoas vão dizer que eu sou chorão, mas não sabem o que passamos nessa quadra. Eu me emociono porque você vê uma criança que vem com sete anos para quadra e hoje você vê jogar com a camisa do Santos e da Seleção. É muita emoção! Tem uma camisa da Seleção lá em casa que ele me deu e a gente guarda com todo carinho - disse Capitão, com lágrimas nos olhos.
montagem carrossel Ganso Brasileirinhos EE (Foto: Globoesporte.com)Ganso em vários momentos com a família de seus pais adotivos (Foto: Globoesporte.com)
Antes de ver o Ganso pela TV se destacando, o seu Carlos Alberto Conceição viu o o menino Paulo Henrique despontar nas quadras do Pará, ganhando tudo e acumulando medalhas desde pequeno.
- Ele foi campeão comigo desde 97. Foram oito títulos paraenses consecutivos pelo Tuna Luso - disse o treinador.
Quando não estava nas quadras, o menino Paulo Henrique estava no colégio, sempre sentado na última fileira da classe. Ele já era o homem da criação, da armação das brincadeiras.
- Como um famoso camisa dez, eu tenho que armar as jogadas. Eu só armava e deixava os outros concluírem - brincou o meia.
Além de jogar bola e fazer bagunça, Paulo Henrique também gostava de festa junina, piscina, triciclo, capoeira, fazer pose no descanso e até que fazia sucesso com as meninas.
- Acho que isso tem que ficar para o resto da vida. São coisas que você não vive no futebol e em nenhum outro lugar. Isso é para estar sempre na minha mente.
Conquistas, frustrações e esperança
Do Tuna Luso, Ganso foi levado para fazer testes no Santos por Giovanni, ídolo do clube paulista, também paraense. Com dona Creusa ao seu lado, Paulo Henrique passou e começou a escrever sua história na Vila Belmiro.
- Era um quarto e uma sala com um sofá. Eu dormia no sofá para ele ficar tranquilo, porque ia treinar de manhã. Não tinha por que ter conforto e o meu filho não - lembrou a mãe.
- Ela dormia praticamente em um colchãozinho no chão. E eu mais confortável, para poder passar nos testes - acrescentou o craque.
Assinatura do primeiro contrato com Santos (Foto: Arquivo Pessoal)Ganso virou profissional do Santos aos 18 anos,
com ajuda de Geovani (Foto: Arquivo Pessoal)
Ganso virou profissional aos 18 anos. Mas vida de jogador nem sempre são só flores. E ele sabe bem disso. Com Cuca, atualmente técnico do Atlético-MG, subiu para a equipe principal, mas acabou descendo de novo para os juniores. Com Leão, treinador do São Paulo hoje em dia, foi a mesma coisa. O meia chegou até a pensar em parar de jogar.
- Eu estava tendo as oportunidades e não estava confiante para explodir e ser um grande atleta. E isso fica na cabeça. Você acaba ficando com receio, triste, e vai se isolando. Pensei em voltar a estudar - lamentou.
Seleção e a relação com Neymar
Mas seu Júlio e dona Creusa não deixaram o filho parar. E hoje o Brasil agradece. Sempre com a cabeça erguida, como havia aconselhado o pai, ele passou a encontrar os espaços que poucos conseguem achar. Em 2009, despontou, e em 2010 provou estar no auge nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil. Virou ídolo do Santos e também do país. A partir daí, começou a ter a convocação para a Copa do Mundo de 2010 pedida por crítica e público. Mas acabou ficando fora da lista final de Dunga.
Foi em 2010 também que o Brasil conheceu a grande amizade e parceria com a bola que encantaria o país desde então. O sucesso nos gramados tornou Ganso e Neymar a dupla xodó dos torcedores.
- Esse cara é meu irmão, meu irmão mais novo. Ele é um gênio, um craque de bola - disse Ganso em relação a Neymar.
Fora da Copa de 2010, Ganso entrou na primeira lista de Mano Menezes e foi um dos destaques da vitória sobre os Estados Unidos em amistoso logo depois do Mundial. Tudo parecia se realinhar muito bem até o dia 25 de agosto de 2010. Uma ruptura no ligamento do joelho esquerdo em partida do Santos contra o Grêmio afastou o jogador dos gramados por sete meses, terminando precocemente com a sua temporada.
- Eu já sabia que tinha rompido o ligamento porque há três anos tinha acontecido a mesma coisa. Isso me deixou muito triste na hora. Eu jamais vou esquecer. Vai sempre passar o filme na minha cabeça.
Enquanto Ganso se recuperava, Neymar brilhava com propostas do Barcelona e Real Madri. O melhor amigo passou a receber um salário superior. Mas, na relação entre eles, a inveja nunca teve espaço.
- Se a gente tem essa amizade hoje é porque é muito verdadeira. E eu falo sempre para ele: "Irmão, se você tiver que ganhar muito mais coisas, que você ganhe. Você tem que ser o melhor do mundo". Não tem inveja, nem comparação. Eu amo esse moleque de paixão - disse Ganso.
Aos poucos, Paulo Henrique está voltando a mostrar sua genialidade e precisão em campo. Ele identifica que agora é um bom momento para participar do antigo sonho de representar o país na Copa do Mundo.
- Agora é o momento de poder assumir essa camisa dez e poder mostrar tudo o que eu sei. Espero que o Mano possa me chamar e levantar aquela taça aqui no Brasil. O maior sonho da minha vida é poder conquistar essa Copa ao lado do meu irmãozinho e do nosso craque Neymar - confessou o meia.
Ganso e Neymar comemoram gol do Brasil  (Foto: AFP)Ganso sonha conquistar a Copa de 2014 no Brasil ao lado do amigo Neymar (Foto: AFP)

Serra supera Cacá em Ribeirão e salta para a liderança do campeonato

Em manobra questionada via rádio pelo tetracampeão, Daniel ultrapassa o companheiro na largada e vence no circuito de rua; Átila Abreu é o terceiro

Por Alexander Grünwald e Nikolas Capp Ribeirão Preto, SP
Dobradinha no grid de largada, dobradinha na corrida e dobradinha no topo da tabela do campeonato. Apesar do desempenho arrebatador deste domingo em Ribeirão Preto, o clima interno na RBR Mattheis não era dos melhores durante a celebração de pódio da quarta etapa da temporada 2012. Pole position, Cacá Bueno adotou uma postura conservadora na largada e foi surpreendido pelo companheiro de equipe Daniel Serra, que tomou a ponta na primeira curva e liderou até a bandeirada. Pelo rádio do time, Cacá reclamou abertamente da manobra, dizendo que, na próxima vez, não vai "aliviar". Na coletiva pós-corrida, de cara amarrada, ele manteve o discurso.
- Não larguei mal. Daniel sabe que não fiquei contente com a manobra que ele fez. Fiquei espremido no muro e, com essa nova pontuação, achei melhor não tocar e acabar prejudicando os dois na prova. Se fosse no sistema antigo, eu teria tocado. E também se fosse brigando pelo título ou se não fosse da mesma equipe, também teria feito – avisou Cacá Bueno, ao lado do companheiro.
Stock Car - Daniel Serra à frente de Cacá Bueno nas ruas de Ribeirão Preto (Foto: Bruno Terena / Divulgação)Daniel Serra à frente de Cacá Bueno nas ruas de Ribeirão Preto (Foto: Bruno Terena / Divulgação)
Apesar do clima de poucos amigos, Daniel não se intimidou e preferiu comemorar o bom resultado, que o alçou à liderança da campeonato, após um sexto e dois quartos lugares nas provas anteriores.
- Em primeiro lugar, quero agradecer à equipe. Fizemos um trabalho belíssimo durante todo o fim de semana, tanto nos treinos quanto na prova. Sabia que hoje tinha que largar bem, porque aqui é muito difícil para ultrapassagem. Na hora, consegui ver uma boa oportunidade para passar e fui. Depois foi só administrar, ainda mais na hora que o safety car entrava, mas conseguimos um ótimo resultado e estou muito feliz – disse o competidor do carro 29, que havia sido o mais rápido no último treino livre antes da classificação, no sábado.
Confusões e discussões
Como era esperado, por se tratar de um circuito de rua, a corrida teve três entradas do carro de segurança. A primeira foi após uma rodada de Ricardo Zonta, que atravessou a pista em uma saída de curva na sétima volta e fez com que alguns pilotos que não conseguiram desviar de seu carro ficassem presos na confusão – que custou a perda de uma roda no carro 20 de Ricardo Sperafico. Após quatro voltas em bandeira amarela, a corrida foi retomada, mas paralisada na sequência por causa de uma batida de Valdeno Brito na barreira de pneus.
Enquanto Átila Abreu, Marcos Gomes e Thiago Camilo brigavam intensamente por posições atrás dos três primeiros, outras confusões aconteceram. Allam Khodair bloqueou uma tentativa de ultrapassagem de Tuka Rocha e os dois bateram, causando um novo engavetamento que eliminou outros dois carros no mesmo local. Os pilotos chegaram a discutir enquanto a pista era limpa pela equipe de resgate. A cerca de três minutos para o fim da corrida, Átila, que havia largado na oitava posição, superou Julio Campos e assegurou uma vaga no pódio.
Veja o resultado da etapa de Ribeirão Preto da Stock Car, a quarta da temporada 2012:
1º) Daniel Serra, RBR Mattheis – 28 voltas em 41m38s872
2º) Cacá Bueno, RBR Mattheis – a 0s844
3º) Átila Abreu, AMG Motorsport – a 2s356
4º) Julio Campos, Carlos Alves Competições – a 4s517
5º) Marcos Gomes, Full Time – a 5s381
6º) Thiago Camilo, RCM – a 5s807
7º) Denis Navarro, Vogel – a 8s410
8º) Luciano Burti, Boettger – a 9s604
9º) Diego Nunes, Hot Car – a 10s652
10º) Xandinho Negrão, Full Time – a 14s895
11º) Lico Kaesemodel, RCM – a 15s930
12º) Eduardo Leite, Hot Car – a 16s691
13º) Galid Osman, FTS – a 17s769
14º) Nonô Figueiredo, AMG Motorsport – a 19s002
15º) Rodrigo Sperafico, Mico’s Racing – a 20s876
16º) David Muffato, Boettger – a 42s486
17º) Ricardo Mauricio, RC Competições – a 1 volta
18º) Popo Bueno, RZ Motorsport – a 1 volta
19º) Ricardo Zonta, RZ Motorsport – a 2 voltas
20º) Max Wilson, RC Competições – a 4 voltas
Não completaram:
Allam Khodair, Vogel
Tuka Rocha, FTS
Duda Pamplona, ProGP
Vitor Meira, ProGP
Valdeno Brito, A. Mattheis
Antonio Pizzonia, Nascar JF Racing
Alceu Feldmann, A. Mattheis
Ricardo Sperafico, Mico’s Racing
Pedro Boesel, Nascar JF Racing

Roberto Carlos volta a ter equipe na Stock Car a partir da próxima corrida

Lateral-esquerdo volta a ser sócio da equipe Bassani na prova de Londrina.
Escuderia não disputou as duas últimas etapas por falta de patrocínio.

Por Nikolas Capp Ribeirão Preto, SP
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O lateral-esquerdo ex-Palmeiras e Corinthans Roberto Carlos vai voltar para a ser dono de uma equipe de Sotck Car. Presente neste domingo (20), na 4ª etapa da competição disputada em Ribeirão Preto, o jogador, atualmente no time russo Anzhi, afirmou que será sócio na escuderia Bassani.
Roberto Carlos já teve parceria na mesma equipe, que na época se chamava RC3 Bassani, onde disputou algumas temporadas. Segundo o outro sócio, Eduardo Bassani, o retorno do jogador já está marcada para a próxima etapa da Stock Car, que acontece no dia um de julho, em Londrina, no Paraná.
- Vamos retomar a parceria e iniciar um trabalho para termos um time forte já para Londrina. A ideia é que possamos, enfim, atuar na Stock como deveríamos ter feito desde o início, com um orçamento completo e mais estabilidade - afirma Bassani, que nesta temporada contou com os pilotos Felipe Maluhy e Giuliano Losacco, mas não disputou as duas últimas etapas por falta de patrocínio.
Roberto Carlos volta a Stock Car (Foto: Érico Andrade/ Globoesporte.com)Jogador já foi parceiro na equipe Bassani por algu (Foto: Érico Andrade/ Globoesporte.com)
O lateral ainda tentou disfarçar sua volta a categoria, explicando que estava em Ribeirão Preto por ser próxima de sua cidade natal, Araras.
- É muito bom, estou perto de casa, já visitei o Corinthians semana passada. Tenho que aproveitar que estou de férias. Vim ver o Thiago Camilo e o meu amigo Eduardo Bassani. Está todo mundo comigo hoje, é gostoso demais.

Entretanto no final assumiu que está de volta a Stock Car. Roberto Carlos já assumiu diversas vezes em entrevistas que é um apaixonado pela velocidade.
- Na semana que vem eu piloto, hoje não dá – respondeu ao ser questionado se não daria uma volta com um dos carros.

Mar azul recepciona campeões do Chelsea pelas ruas da capital Londres

Delegação dos Blues comemora título da Champions em carro aberto ao lado de torcedores nos arredores do Stamford Bridge

Por Cahê Mota Direto de Londres
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"Orgulho de Londres". A frase estampada no bandeirão que é aberto pela torcida do Chelsea antes de todos os jogos se transformou em atitude na tarde deste domingo na capital. Após longa espera, os Blues, enfim, se tornaram campeões da Europa e os jogadores que bateram o Bayern de Munique, no dia anterior, por 4 a 3 nos pênaltis após 1 a 1 tempo regulamentar e prorrogação (assista no vídeo ao lado), foram recepcionados por um oceano azul na volta para casa. Milhares de extasiados torcedores tomaram as ruas nos arredores do Stamford Bridge e puderam ver de perto a "orelhuda", como é chamada a taça da Liga dos Campeões, em desfile em carro aberto dos campeões.
- A gente comemorou muito ainda na Alemanha, mas estava todo mundo ansioso para chegar em Londres e encontrar o torcedor do Chelsea. A carreata foi emocionante. Não havia nada nesse mundo que o torcedor mais quisesse do que esse título da Liga dos Campeões. Fizemos história. Nosso nome vai ser lembrado para sempre. É um momento em que você se sente imortal, que sabe que fez algo que ninguém pode apagar, não importa o tempo que passe - disse o brasileiro Ramires.
Drogba com a taça da Liga dos Campeões na festa do título (Foto: AP)Drogba com a taça da Liga dos Campeões na festa do título (Foto: AP)
Entre os torcedores, muitas camisas de Drogba e máscaras do técnico Di Matteo. Treinador caiu definitivamente no gosto popular, com a torcida homenageando o italiano ao ritmo de guantanamera: "Um Di Matteo, só existe um di Matteo. Um di Matteo, só existe um Di Matteo!".
Drogba com a taça da Liga dos Campeões na festa do título (Foto: AP)Além do troféu da Champions, taça da Copa da
Inglaterra (nas mãos de Mikel), também foi erguida
Ainda no palco da conquista, já era evidente que a comemoração do título, conquistado com vitórias improváveis sobre Napoli, Barcelona e o próprio Bayern, seria longa. Depois da festa no gramado com os cerca de 17 mil ingleses que viajaram a Munique para presenciar o dia histórico, os jogadores permaneceram por muito tempo no vestiário e só deixaram o estádio cerca de três horas e meia após o pênalti decisivo cobrado por Drogba.
- Quando sofremos o gol no finalzinho, parecia que estava tudo acabado, mas conseguimos dar a volta por cima. Agora, é curtir. Agradeço a todos os brasileiros que torceram por nós - disse David Luiz.
torcida do Chelsea na festa do título da Liga dos Campeões (Foto: Reuters)Torcida do Chelsea nas ruas de Londres festeja o título da Liga dos Campeões (Foto: Reuters)
A delegação campeã deixou a Alemanha por volta das 8h (de Brasília) e desembarcou no aeroporto de Heathrow duas horas depois, de onde partiu direto para o Stamford Bridge para encontrar os torcedores. Em desfile em carro aberto partindo do estádio, a delegação passeou pelo bairro de Fulham, terminando em Parsons Green.
comemoração do Chelsea pelo título da Liga dos Campeões (Foto: AP)Comemoração do Chelsea pelo título da Liga dos Campeões (Foto: AP)
O desfile coroou uma conquista inédita não somente para o Chelsea, mas também para a cidade. Apesar da tradição de Arsenal, Tottenham, entre outros, nunca um clube londrino tinha alcançado o posto de melhor da Europa.

Com times mistos, Vasco e Grêmio se enfrentam na estreia do Brasileiro

Envolvidos com Taça Libertadores e Copa do Brasil, times apostam na motivação dos atletas que normalmente atuam menos para chegar à vitória

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro e Porto Alegre
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montagem Cristovão Vasco Luxemburgo Grêmio (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Cristovão e Luxemburgo escalam times mistos no
domingo (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
A noite será de estreia para Vasco e Grêmio. As duas equipes se enfrentam a partir das 18h30m (de Brasília), em São Januário, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, o foco das duas equipes estará dividido em outros compromissos, que vivem fases decisivas. Na próxima quarta-feira, o time cruz-maltino faz a partida de volta contra o Corinthians, no Pacaembu, pelas quartas de final da Libertadores. Já o Tricolor gaúcho joga novamente contra o Bahia, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Dessa forma, Cristóvão Borges e Vanderlei Luxemburgo optaram por poupar alguns de seus principais jogadores para o duelo desta noite.
Apesar disso, eles sabem que, em um campeonato equilibrado como o Brasileiro, um ponto perdido no primeiro jogo pode fazer falta no fim da competição. Por isso, apostam na motivação dos atletas que normalmente atuam menos para chegar à vitória. No ano passado, o mistão do Gigante da Colina conseguiu bons resultados, enquanto o time principal lutava na Copa do Brasil.
O Premiere 1 e o PFC Internacional transmitem a partida ao vivo para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos.

header as escalações 2
Vasco: a equipe que entra em campo neste domingo não foi confirmada, mas pode ter a seguinte formação: Fernando Prass, Fagner, Douglas, Renato Silva (Rodolfo) e Dieyson (Thiago Feltri); Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Allan (Chaparro) e Carlos Alberto; Wiliam Barbio e Alecsandro
Grêmio: Vanderlei Luxemburgo vai poupar jogadores com desgaste físico. Marcelo Moreno (recém-recuperado de dores na coxa esquerda) e Léo Gago (gripado) devem ficar fora da partida. Vilson e Leandro são as alternativas. O Grêmio deve atuar com Victor; Edilson, Gilberto Silva, Naldo e Pará; Fernando, Souza, Vilson e Marco Antonio; Leandro e André Lima.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Vasco: Dedé sofre com um edema ósseo na perna esquerda, Carlos Tenorio se recupera de uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé direito, e Abelairas tem uma lesão lombar. O zagueiro Fabrício e o meia Felipe cumprem suspensões relativas ao Campeonato Brasileiro do ano passado.
Grêmio: Kleber, Julio Cesar, Werley e Bertoglio, em processo de recuperação de lesão.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Celio Amorim apita a partida, auxiliado por Nadine Schram Camara Bastos e Kleber Lucio Gil. Ao todo, Celio Amorim participou de seis jogos no Brasileiro de 2011, aplicou dois cartões vermelhos (média de 0,33) e marcou três pênaltis e 220 faltas (média de 36,6) em um campeonato que registrou média de 0,3 vermelho, 35,8 faltas e um total de 116 pênaltis.


header fique de olho 2
Vasco:
Carlos Alberto poderá ter neste domingo a primeira oportunidade como titular desde sua volta ao Vasco. Após atuações elogiadas entrando no segundo tempo das partidas, o meia finalmente poderá mostrar serviço atuando desde o início.
Grêmio: 'termômetro' do meio-campo do Grêmio, Fernando comanda a marcação e o começo das jogadas. O volante tem feito campanha regular mesmo após não ser sido chamado na última convocação da Seleção Brasileira. É o cobrador oficial de faltas. Tem cinco gols em 26 jogos.

header o que eles disseram

Cristóvão Borges, técnico do Vasco: "O Grêmio é uma equipe muito forte, e jogar contra um time do Luxemburgo sempre é complicado. Vamos buscar a vitória porque é importante começar o Brasileiro bem."
Victor, goleiro do Grêmio: "Chegamos mais confiantes e tranquilos depois da vitória, mas a motivação é sempre a mesma. Provamos que podemos fazer grandes partidas fora de casa e teremos pela frente uma equipe de expressão, que vai nos dificultar e exigir ao máximo. Será preciso inteligência para nos defender e nos impor também em São Januário."
header números e curiosidades
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Computando todas as competições, uma partida entre Vasco e Grêmio não termina empatada em 0 a 0 há 13 anos (ou 19 jogos). O último empate sem gols aconteceu no dia 18 de agosto de 1999, em partida válida pelo Brasileiro e disputada no estádio Olímpico.
* Há 18 anos (ou 10 jogos) o Grêmio não vence o Vasco no Rio de Janeiro pelo Campeonato Brasileiro. A última vitória gremista no Rio aconteceu no dia 26 de outubro de 1994, por 2 a 0 no Maracanã, gols de Ciro.
* Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, o Vasco estreou na Série A do Campeonato Brasileiro com vitória apenas duas vezes: 1 a 0 sobre o América-RN em 2007 e 3 a 1 sobre o Ceará em 2011. Nas outras seis participações, o time obteve dois empates e quatro derrotas na primeira rodada do Brasileirão.
header último confronto v2
No dia 17 de setembro do ano passado, Vasco e Grêmio se enfrentaram pela última vez em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão. Em São Januário, o time cruz-maltino não tomou conhecimento dos gaúchos e, comandado por Diego Souza, aplicou uma goleada por 4 a 0. Além do meia, que fez um gol e ainda participou de outros dois, Eder Luis, Elton e Fagner também marcaram na partida. Na ocasião, a vitória levou o Vasco à liderança do Campeonato Brasileiro de 2011.

Sem Felipe, Carlos Alberto assume a função de maestro do Vasco

Meia tem contra o Grêmio, neste domingo, sua primeira chance como titular desde sua reintegração ao elenco principal

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
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Carlos Alberto e Rômulo no treino do Vasco (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)Carlos Alberto será titular pela primeira vez em
2012 (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Carlos Alberto terá a chance que esperava desde que voltou ao Vasco. Neste domingo, caberá ao camisa 84 comandar o time contra o Grêmio, já que a equipe não terá Felipe, suspenso, e provavelmente Juninho será poupado. Aos amigos, o meia vem dizendo que aguarda uma oportunidade de mostrar que pode voltar a ser decisivo e deixar para trás os erros cometidos recentemente.
Apoio não vai faltar para que o meia brilhe. Por conta da campanha na Série B de 2009, Carlos Alberto ganhou o carinho do torcedor cruz-maltino, que tem o reverenciado desde que foi reintegrado, no fim de março, após ser afastado do Vasco por conta de uma discussão com o presidente Roberto Dinamite e passado por Grêmio e Bahia. Neste domingo, o jogador terá a primeira chance de jogar 90 minutos e mostrar que a torcida estava certa em acreditar que seria boa sua volta ao time.
- Carlos Alberto tem condições de jogar e mostrar um bom futebol. Ele vem entrando nas partidas e agradando. Ele vem treinando forte e bem. Vai jogar. Por característica, ele pode ser esse homem de organização, embora tenham outros jogadores que também têm essa característica. Mas é claro que, pela qualidade, o Carlos Alberto se torna uma referência no meio - disse o técnico Cristóvão Borges.
A dúvida em relação a Carlos Alberto é saber em que posição jogará. O natural seria atuar como Diego Souza, como meia-atacante, mas pode ser que tenha que ser deslocado para o ataque, para jogar no lugar de Alecsandro. Se o camisa 9 for poupado, o Vasco não tem centroavante reserva e o meia sabe jogar nessa posição.
Vasco e Grêmio se enfrentam em São Januário, a partir das 18h30m (horário de Brasília).

Animado, Barbio quer pular todos os ‘buracos’ para seguir evoluindo

Atacante comemora chance de disputar primeira Libertadores com 19 anos e diz que tem que melhorar pontaria

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
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William Barbio chegou ao Vasco como uma aposta, mas caiu nas graças do técnico Cristóvão Borges, que viu no jogador o substituto ideal para Eder Luis, enquanto o camisa 7 se recuperava de uma lesão. O atacante correspondeu, ganhou o carinho da torcida que o apelidou de cabeleira, e a chance de disputar uma Libertadores com apenas 19 anos. Mas a volta do titular o fez voltar ao banco de reservas, questão que será deixada de lado neste domingo, uma vez que o treinador decidiu poupar alguns atletas e Barbio passou a ser um dos mais cotados a ganhar uma chance.
O atacante diz que ainda não sabe se será titular contra o Grêmio, mas aguarda ansiosamente a oportunidade de mostrar que ainda pode ser uma boa opção para o Brasileiro.
- Ainda não sei se vou ter oportunidade, mas quero manter meu trabalho. Se tiver oportunidade, quero ajudar o Vasco. Eu ajudei quando o Eder estava machucado e fui bem. Agora ele voltou e é o titular. Eu estou aqui para ajudar. O Cristóvão observa muito e ele me escala quando acha que tem que escalar. O time que está entrando está bem. O ataque é bom, a concorrência é boa - afirmou.
Caso entre em campo, Barbio terá uma dificuldade extra. Além da defesa do Grêmio, vai ter que vencer o campo desgastado e com muitos buracos, que podem atrapalhar seu estilo de jogo. Mas o atacante aproveita essa situação para fazer uma metáfora com a própria carreira.
- No futebol, tem que ter muita disposição em campo. Tem que passar por cima das dificuldades. Quero pular o buraco e passar por cima para buscar a vitória até o fim do jogo. São pontos muito importantes em jogo. Temos que buscar a vitória que vai ser muito importante.
O jogador ao entrar em campo na estreia do Brasileiro poderá colocar em prática a experiência que vem adquirindo por disputar uma Libertadores pela primeira vez. Experiência essa que o fez ver ainda com mais clareza que precisa aprimorar um fundamento em que não vem bem.
- Está sendo uma experiência muito boa disputar uma Libertadores com apenas 19 anos. Está sendo muito rápido. Tenho que agradecer a todos pela oportunidade.Tenho que melhorar a finalização. Tenho treinado muito. Na base do Nova Iguaçu, fui artilheiro. Acho que é a adaptação. Se Deus quiser, vão começar a sair os gols.
Vasco e Grêmio se enfrentam em São Januário a partir das 18h30m (horário de Brasília)

Dedé vai a campo, mas só para assistir ao rachão do Vasco

Zagueiro ainda se recupera de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
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Dedé assiste ao treino do Vasco (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Dedé assiste ao treino do Vasco
(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Os poucos torcedores que estiveram presentes ao estádio de São Januário se animaram ao ver Dedé subir os degraus que separam o vestiário do gramado. Mas a esperança de ver o início da preparação do zagueiro em campo se foi em apenas alguns minutos. Depois de fazer seu tratamento na fisioterapia, o zagueiro foi ao gramado apenas para ver os últimos minutos do rachão que seus colegas faziam e saiu mancando um pouco, mostrando que ainda sente a sua lesão.
Dedé se recupera de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda e não tem prazo para voltar a jogar. Os médicos do Vasco aguardam que o zagueiro pare de sentir dores para dar início à sua preparação em campo. Se nada sentir, estará liberado para jogar depois de completar uma semana de atividades com o restante do grupo. Por isso, está fora do confronto contra o Corinthians na próxima quarta-feira, pelas quartas de final da Libertadores.
Ao fim do rachão, Carlos Alberto, que será o organizador do meio-campo vascaíno no jogo deste domingo, contra o Grêmio, já que Felipe está suspenso e Juninho deve ser poupado, treinou cobranças de pênaltis com o goleiro Fernando Prass. Vasco e Grêmio se enfrentam pela estreia do Campeonato Brasileiro, em São Januário. O jogo tem início às 18h30m (horário de Brasília).

Em semana decisiva, Vasco chega a dois meses de salários atrasados

Diretoria lembra que outros pagamentos aos jogadores vêm sendo efetuados e espera quitar dívida até o fim de maio

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Alecsandro na partida do Vasco contra o Corinthians (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)Vasco enfrentou o Corinthians com patrocínios
pontuais (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)
Neste domingo, quando inicia sua trajetória no Campeonato Brasileiro, o Vasco completa dois meses de salários atrasados. No dia 20 – data estabelecida como a de vencimento para o pagamento da folha –, o clube novamente não conseguiu cumprir o compromisso de quitar a dívida, que é relativa aos meses de março e abril.
A diretoria tem a consciência da importância de resolver a situação o mais rapidamente possível. Afinal, nesta quarta-feira o Vasco decide sua permanência na Libertadores enfrentando o Corinthians, no Pacaembu, pelas quartas de final. No entanto, o clube vem conseguindo amenizar a situação colocando em dia outros pagamentos, como as premiações referentes à campanha do Brasileirão do ano passado.
- Temos conversado com os jogadores, que compreendem a realidade do clube. Nossa ideia é quitar toda a pendência referente a salários até o fim deste mês de maio - afirmou o vice de futebol José Hamilton Mandarino.
O Vasco fechou três contratos de patrocínio para as duas partidas contra o Corinthians. No entanto, a renda será destinada ao cumprimento de outros compromissos, e um deles pode ser a dívida relativa aos direitos de imagem de alguns jogadores. Além disso, o clube recebe semestralmente as cotas de patrocínio da Eletrobras, e, ainda assim, por meio de um dispositivo judicial. No entanto, o pagamento não está previsto para o próximo mês.

Romário entra com ação pedindo penhora das receitas do Vasco

Clube diz que não há comprovação de que o clube deve os R$ 52 milhões exigidos pelo craque

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
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A estátua de Romário atrás do gol de São Januário sempre foi alvo de polêmica entre os torcedores do Vasco. Alguns acreditam ser boa a homenagem, enquanto outros pensam que seria mais relevante reverenciar outros craques. No dia do jogo dedespedida de Edmundo, as arquibancadas pediram uma estátua para o Animal e gritaram para derrubar a já existente, chamando o ex-camisa 11 de anão. Esse coro pode aumentar ainda mais a partir de agora, depois que o agora deputado entrou na Justiça cobrando uma dívida de R$ 52 milhões referentes ao tempo em que defendeu o time da Colina. Caso o clube não pague, pede a penhora de suas receitas, o que inclui bilheteria das partidas e receitas com patrocínios.
Romário alega que emprestou dinheiro ao clube e tem como prova disso uma confissão de dívida assinada pelo então presidente Eurico Miranda. O Vasco, entretanto, diz que esses empréstimos não estão registrados na contabilidade oficial do clube e que, por isso, não tem o que pagar ao craque já que a confissão de dívida não prova que ela realmente existe.
- O Romário cobra essa dívida, mas não estamos preocupados. Ele diz que o Vasco deve a ele, mas ele tem que provar essa dívida. Não tem nenhuma prova na contabilidade do clube dizendo que entrou um empréstimo dele. Ele não pode chegar e dizer que era amiguinho do ex-presidente e, por isso, emprestou dinheiro. Vamos fazer a defesa de maneira natural. Ele que tem que provar que devemos - explica o vice jurídico do Vasco, Aníbal Rouxinol.
O Vasco tem em seu poder comprovantes de pagamento a Romário das dívidas reconhecidas pelo clube. É baseado nisso que a diretoria vai fazer sua defesa para evitar penhoras de suas verbas. O otimismo é grande.
- A gente sabe que ele que tem que comprovar que a gente deve. Estamos conscientes de que não há dívida com ele. Não vai haver penhora até que o juiz decida em última instância que ele está certo. O Romário vive às voltas com a questão de pensão para as ex-mulheres. Já está sempre fugindo de penhoras. Não tenho como dizer qual o veredicto que o juiz vai dar, mas esse é um processo que pode se arrastar por anos com um contestando os argumentos do outro.
O GLOBOESPORTE.COM tentou entrar em contato com o ex-jogador, mas não obteve sucesso. Segundo sua assessoria, o craque está no Espírito Santo para compromissos profissionais e não responde às ligações.
Figueirense vence Náutico por 2 a 1 com gol de Caio nos acréscimos
Visitantes seguram empate até os 48 minutos do segundo tempo, mas luta dos donos da casa é premiada no último lance da partida
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Figueirense e Náutico entraram em campo com um objetivo em comum: apagar a má impressão deixada em seus respectivos campeonatos estaduais. E quem levou a melhor foi o time de Santa Catarina, que venceu por 2 a 1 com um gol de Caio, ex-Botafogo, aos 48 minutos do segundo tempo. Os donos da casa saíram na frente com Fernandes. O Timbu descontou com Araújo, de pênalti.

Poucos torcedores compareceram ao estádio Orlando Scarpelli - talvez por conta da forte chuva que caía em Florianópolis ou por estarem desanimados com a derrota do Figueirense na final do Catarinense para o Avaí. Com menos pressão nas arquibancadas, o Timbu conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa no primeiro tempo. Na etapa complementar, o Figueira foi um pouco melhor e conseguiu furar a retranca imposta pelo técnico Alexandre Gallo, que lamentou muito o ponto perdido no lance final.

- Esse é o tipo da derrota que machuca. O jogo já tinha praticamente acabado quando o Figueirense fez o gol.
Do outro lado, Caio teve de se segurar para não chorar:
- Tenho que agradecer o Figueirense pela oportunidade, minha família, que está sempre comigo, e meus companheiros, que sempre apostaram em mim desde que cheguei. Estou emocionado, o gol vai para eles - comentou.
Na próxima rodada, o Figureinse jogará fora de casa contra o Fluminense no dia 27, às 18h30m, no Engenhão. O Náutico jogará um dia antes, no sábado, contra o Cruzeiro. A partida será no estádio dos Aflitos, no Recife, às 21h.
Ramon Náutico x Figueirense (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)Figueirense e Náutico fizeram um jogo de pouca técnica (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)
Chuva e pouca inspiração em campo

Precisando dar uma satisfação à torcida após perder o Campeonato Catarinense para o Avaí, depois de vencer dois turnos no Estadual, o Figueirense tomou a iniciativa do jogo. Aos três minutos, os donos da casa já assustava com Guilherme Santos. Ele avançou pela esquerda e mandou a bola para o gol, exigindo que o goleiro Gideão entrasse em ação.

Depois desse lance, o jogo caiu de produtividade e outro momento de perigo só veior aos 13 minutos. Roni, pela equipe do Figueirense, se livrou de diversos marcadores do Náutico, invadiu a área e mandou um torpedo que passou ao lado direito de Gideão.

O Náutico, por sua vez, adotou uma postura mais recuada e mostrou uma falta de entrosamento entre os jogadores que disputaram o Pernambucano e os atletas contratados para a Série A. Uma das melhores chances do Timbu ocorreu aos 25 minutos, com Souza em uma cobrança de falta. O goleiro Wilson espalmou a bola para escanteio.

Souza voltou a assustar ao 29 minutos em nova cobrança de falta, mas dessa vez a bola passou por cima do travessão de Wilson. A tática do Náutico de jogar praticamente nos contra-ataques também incluiu chutes de fora da área. Ramon e Auremir tentaram se valer do gramado molhado para arriscar chutes de longa distância, mas sem maiores perigos.

Ligeiramente mais ofensivo que o Náutico, o Figueirense voltou a atacar nos dez minutos finais da etapa inicial. Aos 36 minutos, Roni chutou a gol e a bola passou por cima do gol de Gideão. Aos 45 minutos, foi a vez de Túlio tentar carimbar a meta alvirrubra, no entanto a bola desviou na zaga e foi para escanteio. Com as equipes pouco inspiradas, o primeiro tempo terminou 0 a 0 e com três cartões amarelos - Souza e Márcio Rosário (pelos visitantes) e Caio (pelos donos da casa).

Pênalti e gol nos acréscimos

Para o segundo tempo, o Náutico entrou com uma mudança. O técnico Alexandre Gallo sacou o estreante Cleverson para promover a entrada de outro estreante: Lúcio. E foi o Timbu quem primeiro chegou com perigo ainda no minuto inicial. Araújo saiu na cara do gol e chutou à esquerda, quase pegando o goleiro Wilson de surpresa.

A resposta do Figueirense não demorou a surgir e logo Túlio já obrigava Gideão a mostrar serviço à frente do gol alvirrubro. Depois desse lance, o Náutico se encolheu em campo e abriu mais espaço para o Figueirense atacar. Nem mesmo a saída de Souza para a entrada de Glaydson melhorou a posse de bola para os visitantes.
O Figueirense também mudou peças com a saída de Luiz Fernando para a entrada de Fernandes. A troca deu mais ânimo e aos 15 minutos o Figueira desperdiçava mais uma oportunidade de gol com Toró. Três minutos depois foi a vez de Roni mandar a bola à direita do goleiro Gideão.

Com uma postura bastante defensiva, o Náutico abriu mão de atacar e começou a atrair o Figueirense para dentro de seu campo. Dos 20 aos 24 minutos, o Figueira teve três ótimas oportunidades de abrir o placar com Caio e Yago. O Timbu teve um lampejo ofensivo poucos minutos depois com o atacante Araújo, livre, mas ele tocou fraco na saída do goleiro.

O castigo não tardou a surgir. Aos 31 minutos, Fernandes se livrou da marcação dos zagueiros e chutou no canto direito do goleiro Gideão. A torcida do Figueirense, no entanto, não teve muito tempo de comemorar. Aos 33 minutos, Sandro cometeu pênalti em Ronaldo Alves e na cobrança Araújo empatou a partida.

Aos 38 minutos, o árbitro viu mão na bola do zagueiro Márcio Rosário, que já tinha cartão amarelo, e expulsou o jogador. Com um  a menos em campo, o Náutico ainda teve a chance de virar o placar aos 43 minutos com Araújo, o melhor jogador em campo pelo Alvirrubro. Mas o Figueirense não estava satisfeito e se lançou com tudo ao ataque nos minutos finais. Roni perdeu boa chance aos 45. Pouco depois, o goleiro Wilson chegou a ir para a área tentar cabecear. O clima era de decisão. E a bola decisiva foi a última do jogo, aos 48 minutos e 50 segundos. Caio completou um cruzamento e Gideão fez ótima defesa. O rebote, porém, sobrou nos pés do próprio Caio, que tocou para o gol vazio: festa dos catarinenses que enfrentaram chuva, desespero de Gallo e seus comandados.
Pouco para os dois: Sport e Fla empatam na estreia no Brasileirão
Leão sai na frente, joga melhor a maior parte do tempo, mas não segura a vantagem. Após férias forçadas, cariocas jogam mal, mas pontuam 
 
 
A CRÔNICA
por Richard Souza
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No reencontro com a Primeira Divisão depois de dois anos, o Sport queria mais. Vinte e sete dias após as eliminações na Libertadores e no Carioca, o Flamengo precisava dar uma resposta aos torcedores. Nem lá, nem cá. Neste sábado, os clubes rubro-negros estrearam com um empate por 1 a 1 no Campeonato Brasileiro. Na Ilha do Retiro, no Recife, os gols só saíram no segundo tempo: Marquinhos Gabriel abriu o placar para o Leão, e Vagner Love empatou para os cariocas. Os pernambucanos foram melhores na maior parte do jogo, mas não souberam segurar a vantagem e aproveitar a empolgação da torcida. Foram 28.636 presentes, e renda de R$ 606.770.
Apesar de voltar ao Rio com um ponto na bagagem, o time de Joel Santana ficou devendo na estreia. E poderia ter sido pior, se não fosse a ótima atuação do goleiro Paulo Victor, sobretudo na primeira etapa. O tempo livre, sem um joguinho sequer no período de quase um mês, não foi suficiente para corrigir erros cometidos no primeiro semestre. A primeira impressão deixa claro: há muito trabalho a fazer. Apagado em campo, Ronaldinho ficou satisfeito com o resultado e gostou da participação de Deivid, que entrou na segunda etapa:
- Com a entrada do Deivid, tivemos a oportunidade de criar mais chances. Estamos felizes porque foi um empate fora de casa. Temos que ajeitar a forma de jogar e dar moral aos garotos que estão chegando - disse R10 à Rádio Globo.
Autor do gol do Sport e jogador que mais finalizou na partida, Marquinhos Gabriel achou que a equipe recuou depois de abrir vantagem, mas viu com bons olhos o resultado final.
- Foi um jogão, era lá e cá. Nós nos retraímos no segundo tempo, mas valeu pelo empate, por enfrentarmos uma grande equipe - afirmou.

Na segunda rodada, o Flamengo recebe o Inter, sábado, às 18h30m, no Engenhão. No dia seguinte, o Sport visita o Santos na Vila Belmiro, às 16h.
Se não fosse Paulo Victor...
Um ano que teima em não terminar para Sport e Flamengo. É 1987. Seja no Recife, seja no Rio, sempre que os rubro-negros se enfrentam a polêmica dá as caras. Neste sábado, a chance de provocar foi dos torcedores do Leão. Durante o aquecimento da equipe carioca, o locutor do sistema de som da Ilha do Retiro berrou repetidas vezes que o clube pernambucano é o campeão brasileiro daquela temporada, como reconhece a CBF. Na entrada do time em campo, uma das torcidas organizadas exibiu uma faixa com números e letras garrafais: ‘87 é nosso’.
O primeiro tempo foi do Sport. Não chegou a ser uma superioridade gritante, mas os donos da casa fizeram mais pressão, chutaram mais vezes (sete finalizações contra três do adversário), se apresentaram mais dispostos. Foram pelo menos cinco ótimas oportunidades a partir dos 20 minutos. Não fosse Paulo Victor, substituto de Felipe, o placar não teria ficado em branco. O goleiro foi seguro e fez grandes defesas. Parou, em sequência, Marquinhos, Edcarlos e Thiaguinho. Este último num lance que começou com uma cobrança de falta ruim de R10. O atacante armou um contra-ataque para o adversário e não ajudou na marcação.
Vagner Love Flamengo x Sport (Foto: André Chaco / Vipcomm)Vagner Love tenta dominar a bola, vigiado por Edcarlos (Foto: André Chaco / Vipcomm)
A proteção dos zagueiros Welinton e Marcos González e do volante Rômulo, quase um terceiro defensor, falhou. Na esquerda, Magal não conseguiu marcar as subidas de Moacir. O Flamengo teve mais posse de bola (52% contra 48%), mas na maioria do tempo não soube o que fazer com ela. Um meio-campo sem criatividade, lento e pouco objetivo travou as jogadas ofensivas. Bottinelli e Kleberson não foram bem. Na frente, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love se movimentaram, mas foram marcados sem dificuldades por Bruno Aguiar e Edcarlos. Love se enroscou tanto com os defensores que chegou a acertar uma cotovelada em Tobi, que sofreu um corte no rosto.

Antes da pressão do Sport, o time de Joel Santana só havia levado perigo aos 14 minutos, numa cobrança de falta de longe de R10 que passou perto do ângulo esquerdo de Magrão. Depois disso, só voltou a assustar no fim da primeira etapa. Após rápida cobrança de falta, Kleberson ficou livre para marcar, mas o goleiro fez bela defesa.

Leão abre vantagem, mas Fla responde

Reencontrar o torcedor na Primeira Divisão depois de dois longos anos fez bem ao Sport. Empurrado por uma Ilha do Retiro empolgada, o Leão foi à caça. Voltou para o segundo tempo pronto para decidir, tomar conta do campo e do jogo. O problema era vencer Paulo Victor. Em grande forma, o goleiro impediu que Marquinhos Gabriel marcasse. Aos nove, a cobrança de falta saiu forte e rasteira, mas PV caiu no cantinho esquerdo para espalmar. Pouco depois, aos 12, não houve chance. Moacir recebeu lançamento pela direita, passou por Magal sem dificuldades e chutou cruzado. A bola bateu em Léo Moura e voltou para o meio da área. Livre, Marquinhos Gabriel acertou o ângulo direito de Paulo Victor. Ilha do Retiro aos pulos: 1 a 0.
Os técnicos mexeram nas equipes. O interino Gustavo Bueno - Vagner Mancini assume nesta segunda-feira -, tirou Thiaguinho e Naldinho para as entradas de Renê e Diogo. Joel, que já havia trocado Rômulo (com câimbras) pelo estreante Amaral no intervalo, lançou Deivid no lugar de Bottinelli. O Sport seguiu na pressão e assustou na bola parada, mas por pouco não sofreu o empate, aos 20. Acionado por Deivid, Vagner Love ficou de frente para Magrão, mas tirou do goleiro e do gol. Chance incrível desperdiçada.
O erro do Artilheiro do Amor marcou o despertar do Flamengo. O time passou a ser mais agressivo, Léo Moura e Magal subiram para apoiar, e Deivid deu mais volume ao ataque. Aos 28, Kleberson encontrou Love entre Edcarlos e Tobi e conseguiu uma assistência precisa. O goleador não jogou a segunda chance fora. Toque na saída de Magrão, empate do Flamengo.

Algumas boas investidas ainda deram esperança aos flamenguistas que foram à Ilha de ver uma vitória na estreia, mas a zaga leonina soube se defender. A última grande chance, no entanto, foi do Sport, aos 44 minutos. Renê recebeu pela esquerda e cruzou na área. A bola passou por todo mundo e caiu nos pés de Moacir. O lateral cruzou, Welinton tentou afastar e bateu de joelho na bola, que tocou no travessão. As férias forçadas acabaram, mas o Deus-nos-acuda do Fla continua. Para o Leão, uma volta com disposição à elite.  

Cortez mostra carinho pelo Botafogo, mas aposta em vitória do São Paulo

Em seis meses no time carioca, lateral se destacou, chegou à Seleção Brasileira e, em janeiro deste ano, custou R$ 7 milhões ao Tricolor

Por Marcelo Prado e Diogo Venturelli São Paulo
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Quem analisa o São Paulo de Emerson Leão vê em Lucas e Luis Fabiano os atletas de maior qualidade. Porém, em termos de regularidade, o lateral-esquerdo Cortez é um dos mais eficientes. Dos oito reforços do Tricolor para 2012, ele é, sem dúvida, o que melhor tem jogado. A ponto de, mesmo com a equipe tendo sido eliminada na semifinal do Campeonato Paulista, ter sido eleito o melhor jogador de sua posição no estadual.
Neste domingo, o lateral-esquerdo, de 25 anos, viverá uma emoção especial na carreira. Voltará ao palco que o revelou para o futebol brasileiro e enfrentará o Botafogo, a equipe que lhe deu projeção e que, inclusive, rendeu a primeira convocação para a Seleção Brasileira, para o duelo contra a Argentina, pelo Superclássico das Américas. À vontade com a camisa 6 do São Paulo, Cortez não esconde o carinho que sente pelo time carioca, adversário deste domingo, a partir de 16h (de Brasília), no Engenhão, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
– Foi um passagem rápida, mas que me marcou muito. Agradeço ao presidente Maurício Assumpção, ao vice de futebol, André Silva e ao gerente Anderson Barros, que foram até Nova Iguaçu me buscar. Quando a bola rolar, é cada um para o seu lado. Mas, antes, farei questão de dar um abraço nos meus amigos que fiz lá. O Botafogo foi uma família para mim – afirmou Cortez, em seu apartamento, na Zona Oeste de São Paulo.
Cortez (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Cortez, em seu apartamento em São Paulo, com as camisas de Tricolor e Botafogo (Foto: Marcelo Prado)
Cortez chegou ao Botafogo após o Campeonato Carioca do ano passado, competição na qual defendeu o Nova Iguaçu. Com seu jeito humilde e brincalhão, rapidamente se adaptou e se tornou um dos destaques do time. Apesar de a equipe não ter alcançado seus objetivos (título ou vaga na Taça Libertadores da América), ele acabou eleito o melhor jogador de sua posição no Campeonato Brasileiro.
Tenho um respeito muito grande e não vou festejar em campo. É uma maneira de agradecer tudo  que o Botafogo fez por mim"
Cortez
Em janeiro, como parte de uma grande reformulação em seu elenco, o São Paulo abriu o cofre e desembolsou R$ 7 milhões para contratar o jogador, que rapidamente caiu nas graças do torcedor.
– Tudo que sou hoje devo a Deus e ao Botafogo, que acreditou em mim. Foi lá que consegui mostrar serviço na Seleção Brasileira. Tenho muitos amigos lá. Cidinho, Lucas Zen, Jefferson. Falo com o Elkesson quase todos os dias. Antes do jogo, vai ser bacana reencontrar o Bruno, podólogo da equipe, que me dava carona todos os dias, já que não tinha condições de comprar um carro. Será um dia especial e que espero que termine com a vitória do São Paulo – disse.
O defensor ainda luta para marcar seu primeiro gol pela equipe do Morumbi. Se isso ocorrer no domingo, não haverá comemoração.
– Tenho um respeito muito grande e não vou festejar em campo. É uma maneira de agradecer tudo o que o Botafogo fez por mim.
O lateral do Tricolor não acredita que o time carioca entrará em campo abalado pelos recentes insucessos no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil.
– Não é porque o time perdeu dois ou três jogos que deixou de ter qualidade. O Botafogo tem uma grande equipe e um grande treinador, que é o professor Oswaldo de Oliveira. Tenho certeza de que o São Paulo terá muitas dificuldades. Mas confio no nosso grupo, já mostramos onde podemos chegar e vamos com tudo em busca do resultado positivo – ressaltou.
Para fechar, Cortez diz que o time entrará concentrado em campo, apesar de ter a decisão contra o Goiás, na próxima quarta-feira, que vale uma vaga na semifinal da Copa do Brasil.
– É hora de mudar o foco. O Leão conversou com a gente sobre isso e disse que agora é o momento de pensar no Campeonato Brasileiro. Ele falou que é importante você arrancar bem para não ter de correr atrás do prejuízo depois – finalizou.
Cortez (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Cortez posa com Luna, sua cadelinha de estimação (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)