segunda-feira, 6 de julho de 2015

Joanna Jedrzejczyk declarou esta semana, em entrevista ao "The MMA Hour", que quer enfrentar Cláudia Gadelha novamente e que desta vez ganhará de forma mais fácil do que na primeira vez que se enfrentaram, quando a polonesa venceu de modo polêmico, em uma decisão dividida muito contestada. A brasileira utilizou sua conta no Twitter para enviar um recado para a rival e pediu para que ela lhe esqueça.

- Garotinha, me esqueça e vá treinar porque estou trabalhando duro. Você continua falando de mim porque sabe que perdeu para mim - escreveu Gadelha.

Cláudia Gadelha volta a lutar no dia 1º de agosto, contra Jessica Aguilar, no UFC 190, no Rio de Janeiro. O combate deve definir a próxima desafiante ao título dos pesos-palhas (até 52kg).



Cláudia Gadelha Twitter UFC

Joanna Jedrzejczyk declarou esta semana, em entrevista ao "The MMA Hour", que quer enfrentar Cláudia Gadelha novamente e que desta vez ganhará de forma mais fácil do que na primeira vez que se enfrentaram, quando a polonesa venceu de modo polêmico, em uma decisão dividida muito contestada. A brasileira utilizou sua conta no Twitter para enviar um recado para a rival e pediu para que ela lhe esqueça.

- Garotinha, me esqueça e vá treinar porque estou trabalhando duro. Você continua falando de mim porque sabe que perdeu para mim - escreveu Gadelha.

Cláudia Gadelha volta a lutar no dia 1º de agosto, contra Jessica Aguilar, no UFC 190, no Rio de Janeiro. O combate deve definir a próxima desafiante ao título dos pesos-palhas (até 52kg).



Cláudia Gadelha Twitter UFC

O site da Reebok, empresa que fornece os uniformes oficiais do UFC, está vendendo uma camisa premonitória: a do irlandês ConorMcGregor com a configuração das feitas para os campeões do UFC. Os campeões da organização possuem camisas com as letras de seus sobrenomes e o símbolo dos seus países na cor dourada. McGregor ainda irá disputar o cinturão interino dos pesos-penas contra Chad Mendes no UFC 189. Clique aqui e confira.

Veja a imagem:



Camisa Reebok Conor McGregor campeão UFC

Kevin Souza tem alvos, mas espera se firmar no UFC para pedir adversários

Peso-pena baiano diz que vai passar a falar mais após próxima vitória na companhia, e lamenta falta de continuidade por causa de lesões repetidas: "São inevitáveis"

Por Rio de Janeiro
UFC Rio 6 - Kevin Souza x Katsumi Kikuno (Foto: André Durão)Kevin Souza não luta desde março, quando nocauteou Katsunori Kikuno no UFC Rio 6 (Foto: André Durão)
No próximo sábado, Conor McGregor disputa o cinturão interino do peso-pena do UFC, apenas dois anos após estrear na organização. O irlandês chegou a este ponto com vitórias convincentes, mas também por não ter timidez em pedir um próximo adversário e provocá-los publicamente. No Brasil, o baiano Kevin Souza está a dois meses de completar os mesmos dois anos de casa no Ultimate, mas ainda busca reconhecimento no top 15 do ranking da categoria. Com três vitórias dentro da organização, o lutador brasileiro espera enfim receber um oponente de alto nível em seu próximo combate, projetado para setembro, mas, apesar de ter alvos à vista, não se sente confortável ainda para "botar a boca no microfone" e pedir publicamente por lutas.
- Tem vários (lutadores que gostaria de enfrentar), acho que o (Ricardo) Lamas casa bem comigo, tem o Cub Swanson, tem alguns caras ali no topo da divisão. Mas não fico pensando nisso não, acredito que tenho que fazer mais essa luta aí, independente de quem o UFC me der, e aí sim, depois que fizer minha quarta luta no Ultimate, acho que vou estar gabaritado para poder escolher adversário. Estou chegando agora no evento, tenho que me firmar de verdade, para depois começar a fazer isso. Acredito que, da minha próxima luta em diante, já estarei em cima do octógono pedindo o próximo - afirmou Kevin, em entrevista por telefone ao Combate.com.
As lesões também atrapalharam o ex-campeão de boxe a deixar sua marca no UFC. Ele teve de esperar nove e 10 meses entre suas três primeiras lutas, devido a lesões na mão. Após seu nocaute espetacular contra Katsunori Kikuno em apenas 1m31s no UFC Rio 6, em março, Kevin foi diagnosticado com uma fratura no nariz e recebeu uma suspensão médica de 180 dias, o que o forçou a ficar sem lutar até setembro.
- Acredito que isso é uma consequência da maioria dos atletas que entram no octógono dispostos a deixar tudo ali. Acredito que todo mundo que entra disposto a deixar sua vida ali em cima corre risco disso, e comigo não é diferente. Cada vez que subo ali, entro disposto a deixar meu corpo, e acabo tendo consequências. As lesões são inevitáveis - disse.
Por outro lado, Kevin admite que a falta de uma equipe o atrapalha a manter o ritmo de luta e a voltar à ativa mais rápido. Após sua saída tumultuada da Team Tavares em 2013, o baiano chegou a fazer períodos de treinos na American Top Team, mas ainda não encontrou uma nova casa e segue trabalhando com seu treinador de boxe Kelson Pinto, o treinador de jiu-jítsu Carlos Dorado e o preparador físico Guilherme Freccia.
- Em Florianópolis, perco bastante também, porque não tenho a quantidade de material humano que tem na American Top Team. Não tem a qualidade dos atletas. Aqui é praticamente eu e Deus, eu e meus treinadores. Trago meus amigos da Bahia, trago o Eric Parrudo, que me ajuda, mas é isso, eu e mais um, eu e mais três, não tem muita gente. Falta uma equipe que fique te estimulando para fazer uma luta dois ou três meses depois, e acaba que eu caio no esquecimento - lamenta Kevin, que espera voltar à ATT no futuro, mas admite um certo receio.
- Para ser real, não me sinto 100% seguro para chegar lá e fazer meu camp. Sei lá, sou meio receoso, porque, como é muita gente, fico com medo de não ter a atenção necessária para uma luta. A princípio, quero voltar para a ATT. Todas as vezes que fui lá, estava sem luta, então acho que por isso que fiquei mais de canto. Acredito que, se você chega lá com luta (marcada), eles te dão uma atenção maior. Mas é confuso isso ainda, não sei como agir.

Espancado em posto, Kauê Mena volta a estudar e celebra: "Nasci de novo"

Dois anos após quase ser morto em briga, ex-lutador contraria medicina, vê futuro longe do cage e diz que pessoas choram ao verem sua recuperação: "Não acreditam"

Por Rio de Janeiro
A casa de Kauê Mena, em Santa Vitória do Palmar (RS), estará repleta de parentes nesta segunda-feira. Os tios, avós, pais e irmão do ex-lutador vão se sentar à mesa para celebrar... a vida. Kauê será o centro das atenções. Embora seu aniversário seja apenas em novembro, desde 6 de junho de 2013, a data marca seu renascimento. No fatídico dia, ele sobreviveu ao ser espancado brutalmente em um posto de gasolina, em Balneário Camboriú, na companhia do então amigo e lutador Maiquel Falcão. As imagens da tragédia, como define o episódio, correram o mundo (assista ao vídeo acima). Passados dois anos, Kauê contraria a medicina, está de volta à faculdade, estagia e dá aula de muay thai. 
- Essa tragédia foi um marco para a minha família. É meu aniversário praticamente. É o dia que nasci de novo. Vou comemorar porque estou bem, ao lado das pessoas que me amam. O que passei não desejo a ninguém. O pior não é você passar por isso, e sim a sua família - conta Kauê, em entrevista exclusiva, por telefone, ao Combate.com
Kauê Mena (Foto: Reprodução/Instagram)Mena diz que recuperação após ser espancado e sofrer oito cirurgias no crânio é milagrosa (Foto: Reprodução/Instagram)

Kauê fala com desenvoltura surpreendente para quem sofreu oito cirurgias apenas no crânio, ficou em coma e na iminência de morrer. A faculdade de Educação Física foi retomada este ano, e a previsão de formatura é para o fim de 2015. Ele estagia, ainda, como professor em uma escola estadual e dá aulas de muay thai em uma academia. Além disso, a fisioterapia, que o ajudou a voltar a andar, foi trocada pela musculação para fortalecer o corpo.
- A medicina não tem explicação para o meu caso. As pessoas se perguntam como eu posso caminhar, estudar. O pessoal de medicina da PUC do Rio Grande do Sul estuda o meu caso e até hoje não consegue explicá-lo. 
Com a rotina atribulada, Kauê vai se aproximando da vida que tinha antes do fatídico episódio que mudaria sua trajetória. Atualmente, sente falta apenas de correr, pois, ainda que caminhe sem precisar de amparo, não consegue aumentar o ritmo. Por enquanto.
- Eu sempre amei essa parte do atletismo, que fazia desde meus 15 anos de idade. Gostava de treinar explosão, tiro de 100 metros... Amo até assistir. O pessoal até hoje conversa comigo para pegar opinião sobre o assunto. Tenho um pouco de dificuldade em me equilibrar, mas ando sozinho, vou ao cinema, não preciso de ninguém. Com o tempo, vou conseguir. A cada dia eu subo um degrau. Eu sempre fui um otimista, penso positivo. Se, talvez e por acaso são palavras que eu nunca usei. Sou um cara que tem pensamento positivo. Nos momentos mais difíceis não me entreguei, então, não vai ser agora. Se eu tiver que atravessar o mundo caminhando, vou lá e conseguirei.
Kauê Mena (Foto: Reprodução/Instagram)Kauê Mena diz que sua história inspira e emociona quem o conhece (Foto: Reprodução/Instagram)
A força de vontade e a superação de Kauê impressionam. O caso que ganhou projeção nacional tornou o gaúcho um rosto identificável aos mais antenados. E, não raro, pessoas desconhecidas se emocionam ao ver pelas ruas o jovem que foi espancado com chutes, socos e pedaços de madeira mesmo após ficar desacordado, estirado no chão.
- Às vezes vou passear com a minha família ou com meus amigos, e as pessoas olham e começam a chorar. Acho que elas não acreditam no que veem. Para mim, isso não é uma coisa ruim ou negativa, me dá incentivo ainda maior para batalhar, estudar e correr atrás.
Estudar, aliás, é uma das palavras mais repetidas por Kauê ao longo da entrevista, apesar de estar de férias. Ele mostra empolgação para seguir no mundo acadêmico, deixando a vontade de lutar no passado. Para o futuro, pretende cursar pós-graduação em Fisiologia do Exercício e, a longo prazo, abrir um Centro de Treinamento com seu irmão, estudante de fisioterapia.
- Eu não posso receber impacto no crânio e estou recuperando minha coordenação motora. Não tenho mais interesse em lutar, quero estudar, dar um jeito na minha vida. Eu ajudo quem for lutar, passo um pouco da minha experiência e incentivo. Gosto de artes marciais, dou aula de muay thai na equipe Mota, em Pelotas, mas lutar não é mais o que eu quero.  Você não é bem remunerado, não tem o valor que merece. Há o valor de mídia, mas não um bom valor financeiro. Daqui a dez anos espero estar com um Centro de Treinamento especializado em hipertrofia, emagrecimento e recuperação muscular. Há várias academias, mas quero fazer uma coisa diferente. Até lá vou estudando, pois nessa área de saúde é preciso estar sempre atualizado - declara Kauê, que costuma acompanhar os eventos do UFC ao lado do pai e, claro, com o chimarrão em punho. 
Kauê Mena (Foto: Reprodução/Instagram)Kauê Mena recebeu todo o apoio da sua família, principalmente da sua mãe, dona Gisele (Foto: Reprodução/Instagram)
Da pancadaria no posto de gasolina, Kauê não se recorda - a memória do que aconteceu vem das vezes em que assistiu ao vídeo do circuito interno de câmeras do local. O estrago foi tamanho que perdeu massa encefálica e, portanto, algumas lembranças de sua recuperação. A mãe, dona Gisele, que largou o emprego para se dedicar ao filho, tem todos os registros fotográficos da recuperação. Kauê passou um ano e meio no hospital - 44 dias em coma - auxiliado por nove enfermeiras, que se revezavam. Ele não tem problemas em falar do assunto e nem em ver as fortes imagens - e diz que seus agressores estão perdoados.
- Se tiver que ver, eu vejo, mas, resumindo, virei essa página há muito tempo. Se precisar conversar com qualquer pessoa sobre a tragédia, eu falo. Passei uma borracha, não tenho nada contra eles, não quero rivalidade ou algo de ruim. Já os perdoei faz tempo.
Em relação a Maiquel Falcão, seu amigo na época e que acendeu o pavio da briga ao encostar em uma amiga dos agressores na loja de conveniência do posto, Kauê diz nunca mais ter tido contato.
- Quando a juíza me perguntou se eu tinha vínculo com o Falcão, eu disse que não tenho desde a tragédia. Não quero e, se vir nas minhas redes sociais, não sou amigo e tampouco o sigo. Se eu viesse a falar com ele, não estaria desrespeitando a mim, e sim, a minha família.
A volta por cima de Kauê serve de exemplo e inspiração, não só para desportistas, como para quem encontre grandes obstáculos pela frente. Por isso, incentivado por um professor, ele não descarta contar sua história para semear a esperança e a determinação.
- Tem um professor que fala que eu tenho que dar palestra para dar estímulo para as outras pessoas. Se tem alguém para baixo, eu consigo levantar o astral, segundo ele. Eu consigo falar para as pessoas e aprovo tudo que for positivo e para ajudar. Eu daria palestra com prazer.

Lesão de Cormier adia planos do UFC para luta contra Alexander Gustafsson

Luta era planejada pra 5 de setembro, mas deve ficar para outubro, em Houston

Por Rio de Janeiro
Daniel Cormier UFC 187 MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Daniel Cormier conquistou o cinturão dos meio-pesados em maio (Foto: Evelyn Rodrigues)
A primeira defesa de cinturão deDaniel Cormier no peso-meio-pesado do UFC vai ter de esperar um pouco mais. Planejado para 5 de setembro, no UFC 191, o duelo contra o sueco Alexander Gustafsson terá de ser adiado por conta de uma lesão sofrida pelo americano.
A lesão foi noticiada inicialmente pelo site sueco "Kimura.se" e confirmado por veículos especializados dos EUA. A luta entre "DC" e Gustafsson, anunciada em junho pelo presidente da organização, Dana White, ainda não havia sido divulgada oficialmente, mas o confronto era planejado para ser o evento principal do UFC 191, em Las Vegas.
A natureza da lesão de Cormier não foi especificada, mas acredita-se que seja leve e que o combate possa acontecer em outubro. O UFC 192, próximo evento de pay per view da companhia, está marcado para 3 de outubro, em Houston (EUA).
Cormier conquistou o cinturão vago do peso-meio-pesado em maio, ao derrotar Anthony Johnson por finalização no UFC 187. O título estava em aberto após Jon Jones ser preso por causar um acidente envolvendo três carros e ser destituído do título. Gustafsson, número 2 do ranking do UFC, foi apontado seu primeiro desafiante, apesar de ter sido nocauteado por Johnson em sua última luta, em janeiro.

Galvão Bueno cobra presença de Del Nero em reunião da Fifa no dia 20

Apresentador diz que Brasil não pode ficar fora da encontro que decidirá o destino 
do futebol mundial: "Se não for ninguém, é hora de zerar a pedra e começar de novo"

Por São Paulo
O narrador e apresentador do "Bem, Amigos!"Galvão Bueno cobrou a presença de Marco Polo Del Nero em reunião extraordinária da Fifa no próximo dia 20. De acordo com Galvão, o Brasil não pode ficar sem um representante na reunião que definirá os rumos do futebol mundial. No encontro marcado para Zurique, deve ser marcada a data para a próxima eleição da entidade(assista ao vídeo).
- Se nós não tivermos representatividade na reunião da Fifa no dia 20, se não for ninguém com medo de ir na Suíça, então é hora de zerar a pedra e começar de novo. Não podemos não ter o presidente da CBF na Copa América e não podemos não ter o presidente da CBF na reunião da Fifa que funciona para decidir o destino do futebol mundial. O Brasil é peça importante. Então vai caber a ele (Marco Polo Del Nero) ter que entender que não pode mais exercer o cargo (se não estiver presente) - afirmou Galvão Bueno. 
galvao bueno sportv (Foto: Reprodução SporTV)Galvão Bueno afirma que vai esperar até o dia 20 para saber se CBF enviará representante (Foto: Reprodução SporTV)

O narrador afirmou que vai esperar ao longo desses 14 dias até a realização do encontro na Suíça para saber se a Confederação Brasileira de Futebol se fará presente.
- Vou esperar o dia 20 para ver se o nosso presidente da Confederação Brasileira de Futebol estará representando o Brasil na reunião do Comitê Geral da Fifa, que vai decidir se o Blatter está blefando ou não está blefando. Se (Blatter) vai entregar o cargo ou não vai, se vai ter eleição de novo ou não vai, quando vai ter nova eleição, o que vai acontecer com quem está envolvido (nas investigações do FBI e da Polícia Federal da Suíça sobre supostos pagamentos de propina feitos por membros da alta cúpula da Fifa) e quem não está envolvido. Hoje é dia 6 de julho. Daqui a 14 dias (acontece a reunião). Vou esperar - disse.   
De acordo com o blog Bastidores FC, do GloboEsporte.com Joseph Blatter já sinalizou que não será candidato na nova eleição. No entanto, existem rumores de que o secretário-geral, Jérôme Valcke, pode ficar como sucessor com apoio da base aliada. O desafio para os principais candidatos que devem concorrer, como Michel Platini, presidente da Uefa, é fazer com que federações de pouca tradição concordem em mudar a situação atual. Não se sabe até que ponto os recentes escândalos de fato pesarão nessa balança.