quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um ano para a Copa: Arena das Dunas segue com obras adiantadas

Estádio tem 71,16% das obras concluídas e vai receber quatro jogos do Mundial. Gerente diz que não há risco de Natal ficar fora do torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Natal
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A Copa do Mundo está cada vez mais perto. A um ano do maior evento de futebol do planeta, Natal ainda tem muito o que melhorar na parte de infraestrutura, principalmente na questão da mobilidade urbana. Apesar disso, a Arena das Dunas, que vai receber quatro jogos do Mundial, conseguiu adiantar as obras. Hoje, o estádio conta com 71,16% das obras concluídas, e já não corre risco de ficar fora do Mundial, segundo o gerente de marketing da Arena, Arthur Couto.
Arena das Dunas - 3 de junho de 2013 (Foto: Canindé Soares)Arena das Dunas em 3 de junho de 2013: obras adiantadas na parte interna (Foto: Canindé Soares)
- Não corremos risco de ficar fora da Copa. Antecipamos várias etapas da obra para evitar riscos. Buscamos entregar a obra em 31 de dezembro e cumprir o cronograma. Ainda em dezembro, teremos os testes que serão realizados na arena, testes esses que são uma recomendação da Fifa. Queremos entregar o estádio em meados da segunda quinzena de março para que ela possa ser preparada para a Copa de 2014 - disse o gerente.
Arena das Dunas -  29 de maio de 2013 (Foto: Jocaff Souza)Alguns camarotes já estão finalizados
(Foto: Jocaff Souza)
Se do lado de fora a obra parece não estar próxima do fim, na parte interna é que, de fato, a Arena tem boa parte do serviço adiantado. Instalações elétricas e hidráulicas, bem como a parte de acabamento, que inclui vestiários, camarotes e banheiros já estão bastante adiantadas. Os camarotes, inclusive, já tiveram algumas unidades terminadas.
- Os desafios são muitos, principalmente na parte de instalações e acabamento. Apesar de ser uma parte da obra que as pessoas não vêem, é uma parte muito importante. Tem as questões de piso, de revestimento, principalmente no setor Oeste, que  irão consolidar a arena como um grande empreendimento do entretenimento e um grande palco do futebol e de outros eventos, não só em 2014 como depois da Copa - completou.
O setor Oeste do estádio, aliás, deverá receber boa parte da área destinada ao entretenimento. Nesse setor é onde devem ficar concentrada grande parte dos serviços oferecidos durante a Copa do Mundo. Em conjunto com esse setor, haverá também parte externa do estádio, que contará com uma grande área destinada à convivência. De acordo com o gerente de marketing, esse espaço poderá ser usado pela população após o Mundial em seu cotidiano.
- Outro ponto importante é a área externa, que inclui a parte de passeio e a parte do piso externo, que formarão uma grande área onde o natalense vai poder aproveitar o empreendimento no seu dia a dia - lembra Arthur.
Sobre o gramado, o preparo do terreno já começou. Essa é outra parte da obra que deve ser executada já a partir de julho. Juntamente com o gramado, a cobertura do estádio também terá a montagem iniciada neste mês. As escadas que darão acesso aos níveis de arquibancadas já estão prontas.
- Na parte do gramado, o terreno está sendo preparado para o plantio, que será a próxima fase da obra. A parte da cobertura, como a pré-montagem da estrutura e a parte de equipamentos que irão sustentar a cobertura, também será executada agora - explica Arthur.
A previsão de entrega da Arena das Dunas é o dia 31 de dezembro de 2013. O estádio deve ser entregue à Fifa cerca de dois meses antes do início do Mundial, que tem a abertura marcada para 12 de junho, em São Paulo.

Contratado pelo Vilavelhense, Túlio é recebido por 4 botafoguenses no ES

Atacante folclórico de 44 anos, que busca o seu milésimo gol, chegou a Vitória na noite desta quarta-feira. Apresentação oficial nesta quinta à tarde

Por Eduardo Dias Vitória, ES
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Atacante Túlio chega ao Espírito Santo para defender o Vilavelhense (Foto: Eduardo Dias/Globoesporte.com)Atacante Túlio chega ao Espírito Santo para
defender o Vilavelhense (Foto: Eduardo Dias)
Um dia após acertar com o Vilavelhense para disputar a Copa Espírito Santo, o atacante Túlio Maravilha desembarcou em terras capixabas na noite desta quarta-feira. Ao lado de sua esposa e seus dois filhos, o irreverente artilheiro que busca o seu milésimo gol esbanjou seu característico bom humor e vestiu pela primeira vez a camisa do clube da Região Metropolitana do Estado.
Sem esquecer que a carreira está chegando ao fim, Túlio garante colocar o Espírito Santo na história do futebol mundial.
- Estou feliz pela possibilidade de jogar a Copa Espírito Santo e estar tão perto do sonhado milésimo gol. Talvez essa seja meu último clube profissional, um ciclo de 25 anos está se encerrando, estão serão três meses de muita festa e muitos gols. Esse papo que não estou perto dos mil gols é só pra me contrariar, mas nem ligo. Contestaram o Romário e o Pelé também. Sou seis vezes artilheiro da Série A do Brasileiro, uma vez da Série B e duas da Série C, meu currículo fala por si só. Posso garantir que o Espírito Santo vai entrar para a história do futebol ao ter o terceiro jogador a alcançar a marca dos mil gols - disse o jogador, que nas contas oficiais tem apenas 660 gols marcados.
Quatro botafoguenses recebem artilheiro
Torcedoras do Botafogo vão ao aeroporto de Vitória receber Túlio Maravilha (Foto: Eduardo Dias/Globoesporte.com)Torcedoras do Botafogo vão ao aeroporto de Vitória receber Túlio Maravilha (Foto: Eduardo Dias)
Apesar de um dia antes ter cobrado uma recepção de popstar, Túlio não foi recebido por tantos torcedores como imaginava. Grande parte dessa baixa mobilização acontece porque o Vila não é tradicional no Estado. A maior parte do barulho foi proporcionada por quatro percussionistas contratados pelo clube de Vila Velha.
Pelo lado do Botafogo, clube onde Túlio é um dos maiores ídolos, a quantidade de fãs também não foi tão grande: quatro torcedores. Destas, três trajavam o manto alvinegro. Mesmo em baixo número, as botafoguenses festejaram a chegada do ídolo. Umas das torcedores presentes, a universitária Erika Terra, de 18 anos, diz ter feito questão de ir ver o ídolo porque não teve ver Túlio atuar nos seus melhores anos com a camisa do Fogão, como no título brasileiro de 1995.
A Copa ES começa no dia 27 de julho, mas a estreia de Túlio está prevista apenas para a segunda rodada, no dia 3 de agosto, quando o Vila recebe o Linhares.
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Comissão atlética da Califórnia proíbe uso de TRT em lutas no estado

Membros da comissão argumentam que distribuição de isenções para uso terapêutico de testosterona é prática clandestina e que substância é proibida

Por Rio de Janeiro
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Frank Mir  (Foto: Divulgação)Frank Mir recebeu permissão para uso de TRT em
sua última luta na Califórnia (Foto: Divulgação)
A polêmica Terapia de Reposição de Testosterona, ou TRT, encontrou seu primeiro obstáculo no MMA nesta semana. Após o tratamento ser liberado sob Isenções de Uso Terapêutico por várias comissões atléticas nos EUA e também no Brasil, a Comissão Atlética do Estado da Califórnia (CSAC), que regulamenta os esportes de combate no estado, decidiu na última segunda-feira proibir o uso de testosterona e a cessão de isenções até que uma lei que explicitamente permita a administração da substância seja aprovada.
Segundo o site "Fight Opinion", a decisão foi tomada durante uma reunião de oito horas. Uma sugestão de mudança de lei para facilitar o processo de pedido de isenção para o uso terapêutico de diversas substâncias proibidas, incluindo a testosterona, foi contestada pelo advogado Michael Santiago, do Departamento de Defesa do Consumidor. Enquanto Karen Chapelle, procuradora geral em Los Angeles, defendeu que os lutadores continuassem recebendo isenções para uso de testosterona apesar de não haver nenhuma lei na legislação estadual que permita isso, Santiago argumentou que a testosterona é uma substância banida, e que a comissão não deveria usar uma política "clandestina" de aprovar seu uso enquanto não houver um estatuto na legislação para isso.
A CSAC já aprovou isenções para uso de testosterona a lutadores como Dan Henderson e Frank Mir no passado, mas foi na Califórnia que Chael Sonnen foi pego por níveis elevados de testosterona após sua primeira luta com Anderson Silva, em agosto de 2010. O polêmico lutador perdeu uma batalha legal contra a comissão, na qual argumentou que havia pedido a isenção e informado sobre sua condição de hipogonadismo. Desde então, Sonnen não lutou mais no estado. Entre os lutadores que já usaram ou estão sob TRT, estão, além dos três mencionados, Vitor Belfort, Forrest Griffin, Todd Duffee, Nate Marquardt e Shane Roller. O TRT é um tratamento usado por pessoas que sofrem deficiência na produção de testosterona.

Anderson Silva detona TUF Brasil 2 e descarta participação como técnico

Campeão dos pesos-médios do UFC chama atitudes de atletas dentro da casa do reality show de 'vandalismo', mas diz que lutas foram de alto nível

Por Rio de Janeiro
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Em abril, quando completou 38 anos de idade, Anderson Silva expressou em entrevista ao Combate.com que estava insatisfeito com a segunda temporada do reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões, devido ao foco dado às brincadeiras e provocações. Encerrada a temporada, a opinião do campeão peso-médio do UFC não mudou. Nesta quarta-feira, o lutador paulista criticou duramente o programa e disse que não traduz fielmente o que é a rotina de um atleta do MMA.
- Achei que o programa deixou bastante a desejar. A proposta, que é mostrar o que são os atletas de MMA, não foi aquilo que foi mostrado dentro do TUF. Para mim, não foi bom - reclamou Anderson, durante uma coletiva de imprensa em que anunciou seus patrocinadores para sua próxima luta, no UFC 162, em 6 de julho, contra Chris Weidman.
Anderson Silva MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque)Anderson Silva quer TUF mais conectado com as artes marciais (Foto: Adriano Albuquerque)
Segundo o Spider, a conduta dos atletas no programa foi tão decepcionante que ele não tem nem a intenção de ser protagonista de uma futura edição como treinador.
- Não tenho essa pretensão, até porque penso que, quando você mostra a imagem de um esporte, tem que mostrar ele na essência, e não foi isso que foi mostrado. O que foi mostrado no TUF foi vandalismo. Eu cheguei até aqui sem vandalismo, nunca fiz isso. Com as dificuldades que passei quando estava começando, se tivesse uma oportunidade dessas, jamais ia jogar um colchão dentro de uma piscina, destruir coisas dentro de uma casa... Está faltando um pouco do conceito da arte marcial, da essência da arte marcial, para a gente poder ter um TUF decente. Foram boas lutas, delas eu não tenho o que falar, mas a forma de os atletas se portarem num programa de TV que crianças assistem e várias pessoas são fãs... Dessa forma que foi colocado o TUF, não tenho nenhuma pretensão e vontade de participar - afirmou o campeão.
TUF Pedro Iriê (Foto: UFC / Divulgação)Anderson reclamou de 'vandalismo' no TUF Brasil 2
(Foto: UFC / Divulgação)
Anderson Silva apareceu na casa do TUF Brasil em um episódio da primeira temporada, quando visitou a equipe comandada por Wanderlei Silva e foi pego pelas câmeras criticando Vitor Belfort, técnico adversário e seu desafeto, e desenhou em cima de uma foto dele. Na segunda edição do programa, entretanto, o lutador paulista não apareceu na casa, somente no evento de encerramento, no sábado passado, quando esteve no córner do amigo e mentor Rodrigo Minotauro em sua luta com Fabricio Werdum, no confronto dos treinadores. Werdum venceu por finalização no segundo round, e isso ressucitou as especulações de que Minotauro deveria se aposentar. Spider, todavia, defendeu o colega.
- Só quem pode responder isso é ele mesmo. Todo mundo falha, todo mundo erra. Acompanhei os treinos dele e ele estava muito bem treinado, e o Werdum também. São dois atletas de alto nível. As falhas acontecem e quem mexeu a pedra errada primeiro acabou perdendo. São coisas que acontecem. Eu posso perder e qualquer um pode perder - concluiu.

Golpe de rei


qua, 12/06/13
por Klima Pessanha |
categoria Anderson Silva
Em abril, o Combate.com mostrou Anderson Silva e Pelé participando de uma gravação de comercial juntos. Nesta quarta, o Spider divulgou o resultado. Na peça publicitária, Anderson realiza o desejo de boa parte dos brasileiros: jogar na Seleção Brasileira de futebol. Aos poucos, o “instinto de lutador” vai se sobressaindo, e ele acaba fora da equipe depois de muita confusão.
A cena seguinte mostra Anderson Silva em sua nova profissão, vendendo camarão na praia, e ele se vê frente a frente com Pelé. O Rei dá um tapa no rosto do Spider. Mas tudo não passava de um sonho. Ou melhor, de um golpe de um adversário. Anderson “desperta” do soco que recebeu e parte para o troco. No fim, vitória do campeão do UFC, como na vida real.

Shaquille O'Neal sobre o MMA em Nova York: 'Façam a coisa certa'

Ex-jogador da NBA, que treina artes marciais há 15 anos, garante que a legalização do esporte geraria benefícios à cidade e às suas comunidades

Por Nova York
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basquete Shaquille O'Neal celtics (Foto: agência Getty Images)Shaq pediu publicamente à Assembleia Estadual de NY
que aprove a votação pelo MMA (Foto: Getty Images)
Apesar do apoio dos deputados estaduais e do público, cada vez mais parece que Nova York continuará a ser o único estado dos EUA que proíbe as artes marciais misturadas. Na última semana, a Assembleia Estadual de Nova York deve discutir em caráter privado se deve permitir que a votação do projeto aconteça antes do fim dos trabalhos, que acontece no dia 20 de junho. Preocupado com esta situação, o ex-jogador da NBA e praticante de MMA Shaquille O'Neal divulgou um comunicado, praticamente implorando a liderança política de Nova York para fazer a coisa certa.
- Por mais de uma década, eu tenho treinado no MMA. Pratiquei boxe, jiu-jítsu, muay thai e wrestling. Pratiquei artes marciais e MMA nos últimos 15 anos. Sei como o MMA ajuda o corpo e a mente. Aprendi que o treinamento de MMA ensina respeito e disciplina, eu fui para eventos de MMA - UFC e outros promotores, profissionais e amadores - e sei que este é um esporte de verdade, que exige uma condição atlética incrível de seus praticantes, e tem uma base de fãs que rivaliza com as multidões que eu vi quando jogava por Los Angeles Lakers, Miami Heat e Boston Celtics.
Para o gigante de 2,16m, o MMA teria um impacto financeiro significativo na cidade, e principalmente junto às comunidades carentes, além de mexer com a paixão que os habitantes da cidade naturalmente tem por todos os tipos de esportes.
- Eu fui a um evento do UFC em Boston, e gostaria de assistir a um na 'Meca' - o Madison Square Garden. Como empresário e entusiasta do esporte, sei o tipo de atividade econômica que o UFC e os outros MMA eventos trazem para as comunidades. Seria sensacional para Nova York, e ainda melhor para as demais comunidades carentes de Nova York. Os nova-iorquinos amam os Knicks e Nets, Yankees e Mets, Giants e Jets, e eles também adoram MMA. Está na hora de Nova York fazer a coisa certa. A Assembléia Legislativa deve permitir a votação do projeto de lei para legalizar o MMA. O Senado já apoiou, e agora é hora da Assembleia dar aos nova-iorquinos uma oportunidade de poder assistir ao MMA em uma arena na sua cidade natal. O público de Nova York ama os Rangers, mas milhões de nova-iorquinos também adoram o MMA com a mesma paixão que tem pelo hóquei.

José Aldo abraça luta contra Pettis: 'Quero pegar os melhores no auge'

Campeão peso-pena do UFC diz que luta contra ex-campeão do WEC será espetacular e se mostra reticente em largar cinturão para subir de divisão

Por Rio de Janeiro
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O campeão dos pesos-penas do UFC, José Aldo, não escondeu do público que discordava de ver o americano Anthony Pettis, lutador do peso-leve, descer à sua categoria e disputar diretamente o cinturão - o segundo desafiante consecutivo a fazê-lo, após Frankie Edgar. Durante entrevista coletiva na terça-feira para divulgar seu combate contra Pettis, Aldo listou Ricardo Lamas, Cub Swanson e Chad Mendes como oponentes credenciados em sua divisão para disputar seu cinturão, mas também se disse feliz com a oportunidade de encarar um grande nome como o seu próximo adversário, conhecido por seu estilo único de luta e ex-campeão do WEC.
- Eu acho isso ótimo, quero sempre lutar com os melhores. Um dia, quando terminar minha carreira, quero olhar para trás e dizer que lutei apenas com os melhores no auge. Eu não me escondo atrás de luta nenhuma, quem colocarem para mim eu sempre vou enfrentar. Para mim é um prazer também lutar com o Anthony. É um cara credenciado, que também foi campeão do WEC, para mim vai ser uma luta espetacular - disse o campeão.
José Aldo e Anthony Pettis, UFC (Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto / UFC)José Aldo e Anthony Pettis se encaram com a praia ao fundo (Foto: Alexandre Loureiro / Inovafoto / UFC)
Outro motivo que ajudou a convencer Aldo a encarar Pettis foi um acordo com o presidente do Ultimate, Dana White, para garantir uma disputa de cinturão nos pesos-leves caso o brasileiro derrote o americano, que era o desafiante número 1 de sua categoria. O acerto foi apenas verbal - segundo o brasileiro, não foi possível incluir os termos no contrato - e ainda não está claro se o brasileiro terá de abrir mão do cinturão dos pesos-penas para lutar entre os leves.
- A gente tem que sentar para conversar, porque ele também falou que, se eu subisse, eu tinha que largar o cinturão de cima (na verdade, de baixo), mas não é o momento ainda de largar. Não tem um amigo meu, da minha academia, próximo de disputar o cinturão. Um cara que a gente estava puxando era o Hacran, mas na última luta ele perdeu e não saiu como a gente queria. Vamos ver, tem que sentar e conversar com o Dana - disse Aldo.
Os ingressos para o UFC 163, ou UFC Rio 4, começaram a ser vendidos nesta terça-feira, às 18h (horário de Brasília). No evento principal, José Aldo defende o cinturão peso-pena contra o americano Anthony Pettis. Confira a programação completa do torneio abaixo: 
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD DO EVENTO
José Aldo x Anthony Pettis
Lyoto Machida x Phil Davis
Demian Maia x Josh Koscheck
Thales Leites x Tom Watson
Clint Hester x Cezar Mutante
Viscardi Andrade x Bristol Marunde
Ian McCall x Iliarde Santos
John Lineker x Phil Harris
Serginho Moraes x Neil Magny
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Robert Drysdale x Ednaldo Lula
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Rani Yahia x Josh Clopton

PSG pretende pagar R$ 85,4 milhões para tirar Hernanes do Lazio, diz jornal

Clube francês pode investir alto para vencer a concorrência com o Monaco

Por GLOBOESPORTE.COM Roma
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Hernanes brasil gol frança amistoso arena do grêmio (Foto: Agência EFE)Hernanes chamou a atenção do milionário PSG,
segundo jornal de Roma (Foto: Agência EFE)
Convocado por Felipão para a disputa da Copa das Confederações, o meia Hernanes pode trocar o Lazio pelo PSG. Segundo o jornal "Il Tempo", de Roma, os franceses querem que o brasileiro se junte a Ibrahimovic, Thiago Silva, Lucas e companhia e, para isso, estão dispostos a pagar € 30 milhões (cerca de R$ 85,4 milhões) para levar o jogador.
O motivo da elevada proposta pelo meia, que custou quase R$ 40 milhões ao clube romano em 2010, seria a concorrência do rival Monaco. A equipe do principado francês voltará a disputar a elite do futebol francês na próxima temporada e decidiu abrir os cofres. Até o badalado Falcao García deixou o Atlético de Madri para defender a equipe.
Apesar de ser reserva na equipe de Felipão, o jogador vem sendo uma peça importante na seleção brasileira. No amistoso contra a Inglaterra disputado há cerca de dez dias no Maracanã, ele participou do gol marcado por Fred no empate em 2 a 2. Na semana seguinte, foi a vez de Hernanes sair do banco para deixar o seu na vitória por 3 a 0 sobre a França, no último domingo.

Negociação de Fellype Gabriel só deve ser finalizada no fim de semana

Primeira reunião realizada nesta quarta-feira termina, mas conversas seguem para Botafogo e representantes do jogador entrarem em acordo

Por Thales Soares Rio de Janeiro
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fellype gabriel botafogo (Foto: Thales Soares)Fellype Gabriel fez 15 gols com a camisa do
Botafogo (Foto: Thales Soares)
Ainda não foi nesta quarta-feira que o Botafogo sacramentou a negociação de Fellype Gabriel. Representantes da Think Ball, que cuidam da carreira do jogador e também contam com Seedorf entre seus clientes, estiveram no Rio de Janeiro, mas não conseguiram finalizar o acordo. A proposta é de 2,6 milhões de euros (R$ 7,4 milhões), sendo que o clube ficará com 50% do valor. O restante pertence ao meia.
Uma outra reunião será realizada ainda nesta quarta-feira, mas não determinará o fim da negociação, que deve terminar apenas no fim de semana. O provável destino de Fellype Gabriel é um clube dos Emirados Árabes. O jogador manifestou o desejo de aceitar a proposta e o Botafogo não colocou empecilhos para a sua saída, já que o pagamento é referente ao valor da multa.
Aos 27 anos, Fellype Gabriel disputou 71 jogos e fez 15 gols pelo Botafogo. O clube, atualmente, paga cerca de R$ 150 mil mensais ao jogador e não pretene contratar outro para o seu lugar caso concretize a negociação.
Além de Fellype Gabriel, outros jogadores vem recebendo propostas. O zagueiro Dória, por exemplo, já teve uma de sete milhões de euros (R$ 20 milhões) recusada pela diretoria, que ainda deve um mês de salários para o grupo.

Ghiggia evita previsões com Uruguai, mas aposta em Cavani: 'É especial'

Carrasco do Brasil em 50 mostra cautela, diz que não crê ainda em um novo 'Maracanazo' e avisa que sonha acompanhar o Mundial de 2014 de perto

Por Edgard Maciel de Sá Recife
Já se passaram mais de 63 anos, mas o nome de Alcides Edgardo Ghiggia ainda continua na memória dos brasileiros. Carrasco do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950 e justamente o único representante ainda vivo daquela partida, o ex-ponta-direita está de olho no retorno do Uruguai ao país para a disputa da Copa das Confederações. A confiança em outro 'Maracanazo' ainda é pequena, mas ele aposta que o atacante Cavani pode ser o diferencial da Celeste - na terça à noite, o artilheiro fez o gol da vitória da Celeste sobre a Venezuela por 1 a 0, pelas eliminatórias do Mundial de 2014. E, talvez, até mesmo o novo Ghiggia em terras brasileiras.
- O momento hoje é muito diferente daquele. Tudo mudou muito, muito distinto. Não creio ainda (em um novo Maracanazzo). Mas tudo depende do treinador, dos jogadores... Acho que Cavani é o jogador que pode fazer a diferença. Vive um bom momento da carreira. Ele marca, ajuda na frente e faz gols. É especial. Tomara que seja o novo Ghiggia. Seria uma honra - resumiu o ex-jogador de 86 anos em entrevista por telefone.
Ghiggia do Uruguai durante homenagem (Foto: Reuters)Ghiggia exibe uma camisa do Uruguai com seu nome e o número 50, em alusão ao ano do bicampeonato mundial: cautela com a Celeste e aposta em Cavani na Copa das Confederações (Foto: Reuters)
A cautela de Ghiggia tem explicação. Ele evita fazer projeções em relação ao desempenho da seleção uruguaia no Brasil por causa da irregularidade recente da equipe nas eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. Atualmente, o time comandado por Óscar Tabárez tem 16 pontos e ocupa o quinto lugar, posição que leva a um confronto com o representante da Ásia pela vaga.
- Estou na torcida para que a seleção jogue bem no Brasil. Mas acho que ainda é cedo para fazer projeção, tem que esperar a competição começar. A posição atualmente nas eliminatórias está muito comprometida, por exemplo - lembrou.
Sonho de voltar ao Brasil em 2014
carro do acidente com Ghiggia  (Foto: Reprodução)Ainda se recuperando do acidente, Ghiggia quer
vir ao Brasil na Copa de 2014 (Foto: Reprodução)
Como não poderia deixar de ser, o retorno da Celeste ao Brasil para mais uma competição oficial (além da Copa de 50, a equipe participou também da Copa América de 1989) mexe com Ghiggia. Na memória, as lembranças da final e do gol decisivo que garantiu o bicampeonato ao Uruguai ainda seguem claras. O objetivo agora é conseguir viajar para acompanhar de perto o Mundial de 2014. Atualmente, o ex-jogador ainda se recupera de um acidente de carro sofrido em junho do ano passado que lhe rendeu fraturas na perna direita, quadril e mais de 20 dias em coma induzido.
- Ainda não posso sair muito de casa por causa do acidente, mas estou me recuperando bem e espero conseguir ir ao Brasil para a Copa do Mundo. É impossível esquecer aquelas lembranças, fazer um gol e ser campeão do mundo pelo seu país... Não é algo que saia da memória. Sei que o Maracanã não é mais o mesmo daquela época, mudou muito, principalmente agora, mas continua sendo aquele mesmo estádio - garantiu.

Nascido no dia e mês de Pelé, Edson do Taiti fica honrado como xará do Rei

Jogador conta que recebeu o nome porque o seu pai é fã do ex-craque
brasileiro. Elenco da seleção também tem um chileno, Efrain Arañeda

Por Valeska Silva Belo Horizonte
Nome de craque ele tem: Edson.  Um lateral-esquerdo do Taiti tem a responsabilidade de ser xará do maior jogador brasileiro de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento. Nascido no dia e mês de Pelé, 23 de outubro, Edson Lamaire, o camisa 12 da seleção, nascido no Taiti, é filho de um fã de futebol. Daí a homenagem.
- É uma honra e uma enorme responsabilidade. Agora que estou no país do futebol, tenho que aprender muito como jogar.
Edson Lamaire é o lateral-esquerdo do Taiti (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)Edson Lamaire é o lateral-esquerdo do Taiti (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)
O nome compartilhado com o Pelé não é a única ligação de Edson com o Brasil. Para ele, a própria cultura do Taiti é muito parecida com a do país pentacampeão mundial. Um exemplo foi a maneira encontrada pela seleção para se despedir do CT do América-MG, com direito a uma música composta pelo goleiro da equipe (veja o vídeo abaixo).
 - A música é sobre nossa família, sobre o amor que temos pela pátria. Cantamos que não precisamos temer jogar contra os times fortes. No Taiti, dançar e cantar é algo da nossa cultura, como no Brasil vocês têm o samba.
Chileno naturalizado
Na delegação do Taiti há um chileno, Efrain Arañeda, de 34 anos. Naturalizado, vive no Taiti há 13 anos, e defende o AS Dragon, clube local que é comandado pelo auxiliar técnico da seleção, Ludovic Graugnard. Foi morar na Polinésia Francesa para trabalhar com turismo: atualmente, está empregado em uma locadora de carros e leva passageiros do aeroporto até os hotéis.
Assim como Edson Lamaire, Efrain é jogador amador da seleção do Taiti. Além de jogar bola, ele tem outra missão na seleção: a de intérprete. Antes de desembarcar no Brasil, o Taiti jogou uma partida amistosa com a seleção Sub-20 do Chile, e foi Efrain quem ajudou nos trâmites da viagem.

Lateral do Japão já estuda Neymar: 'É muito veloz. Eu o tenho observado'

Atsuto Uchida, do Schalke 04, já sofreu com o atacante no último
encontro entre as duas seleções e ressalta a rapidez do camisa 10 brasileiro

Por Fabrício Marques e Janir Júnior Brasília
Neymar brasil Atsuto Uchida japão (Foto: Agência Reuters)Neymar contra Uchida no amistoso entre os times
em outubro de 2012 (Foto: Agência Reuters)
A última lembrança que Atsuto Uchida tem de Neymar não é boa. Ele foi titular do Japão na derrota por 4 a 0 para a seleção brasileira, em outubro do ano passado, quando o atacante brasileiro brilhou e marcou dois gols. No próximo sábado, o lateral-direito vai reencontrar o rival na abertura da Copa das Confederações, por isso já pensa no que fazer para anulá-lo.
- Tenho observado o Neymar nos últimos jogos. Sei que é um jogador muito veloz. Vou precisar pensar nisso o tempo todo para marcá-lo – analisou Uchida, em entrevista para os jornalistas brasileiros após o treino do Japão, nesta quarta-feira, em Gama.
Amizade com Oswaldo de Oliveira
Uchida tem 25 anos e atua no Schalke 04, da Alemanha, desde 2010. Antes disso, defendeu o Kashima Antlers, onde foi comandado pelo brasileiro Oswaldo de Oliveira. Até hoje, ele não esqueceu do técnico. No fim da entrevista, o lateral mandou um recado ao treinador, agora no Botafogo.
- Vocês (jornalistas) conhecem o Oswaldo? Mandem um abraço para ele – pediu.
O Japão estreia na Copa das Confederações contra o Brasil, no próximo sábado, às 16h, no estádio Mané Garrincha. As equipes estão no Grupo A da competição, que tem ainda México e Itália.
Uchida jogador do Japão (Foto: Janir Júnior)Uchida durante a entrevista (Foto: Janir Júnior)

Espanha chega ao Brasil com festa para a Copa das Confederações

Fúria desembarca no Recife, onde fará estreia na Copa das Confederações contra o Uruguai, e frustra torcedores ao usar ônibus na pista de pouso

Por Alexandre Alliatti, Elton de Castro e Victor Canedo Recife
Os campeões do mundo estão no Brasil. Com status de time a ser batido, a seleção da Espanha desembarcou por volta de 19h30m desta terça-feira no Recife, onde fará a estreia na Copa das Confederações no próximo domingo, às 19h, diante do Uruguai. A expectativa pela chegada de craques como Xavi e Iniesta levou cerca de 50  torcedores ao Aeroporto Internacional dos Guararapes. A empolgação também envolveu o hotel onde a delegação ficará hospedada, na praia de Boa Viagem. Abaixo de chuva, dezenas de torcedores, brasileiros e espanhóis, gritaram "Espanha, Espanha, Espanha".
Iniesta Espanha desembaque Recife  (Foto: AP)Espanha de Iniesta desembarca no Recife debaixo de chuva nesta quarta-feira (Foto: AP)
O clima de euforia pela chegada dos atuais campeões do mundo, no entanto, não mudou os planos da seleção espanhola, que chegou em voo fretado pela Fifa e foi direto para o ônibus que estava na pista de pouso.
espanhol Estebam Baladron, aeroporto Recife (Foto: Elton de Castro)Espanhol Estebam Baladron ficou frustrado no
aeroporto no Recife (Foto: Elton de Castro)
A ausência dos jogadores no saguão de desembarque é um hábito, por questões de segurança. Mesmo assim, o gesto frustrou os torcedores, que tinham a expectativa de ver os craques da Fúria. Há dois anos no Brasil, o espanhol Estebam Baladron mostrou-se chateado com a atitude da Roja.
- Queria ver minha seleção. Infelizmente eles não deram atenção para nós, que viemos acompanhar o time.
Sob olhares distantes dos poucos torcedores que compareceram ao aeroporto, Casillas, Iniesta, Xavi e demais astros da Roja entraram rapidamente no ônibus e encaminharam-se para um hotel que fica na beira-mar de Boa Viagem, zona sul da cidade.
Desembarque Espanha (Foto: Victor Canedo)Torcida faz festa na chegada da Espanha ao hotel
(Foto: Victor Canedo)
No hotel, a situação foi parecida. Com a rua fechada, cerca de 100 torcedores se aglomeraram com camisas da Espanha, do Barcelona e do Real Madrid. O técnico Vicente del Bosque foi o primeiro a descer, e os fãs passaram a gritar os nomes dos jogadores mais famosos da Fúria. Sergio Ramos foi o único a parar para dar um autógrafo, enquanto seus companheiros seguiram diretamente para o lobby do hotel.

Mas nem isso diminuiu o clima de festa da torcida. Os atletas foram recepcionados por um grupo de dança típica pernambucana. Eles passaram por uma espécie de corredor, saudados pelos dançarinos. Um cordão de isolamento manteve a imprensa afastada, o que resultou em um pouco de tumulto.
As atividades práticas da Fúria começam nesta quarta-feira. Às 12h30m, ocorrerá a primeira entrevista coletiva no Brasil. Mais tarde, às 19h, os campeões do mundo treinarão no CT Wilson Campos, do Náutico. Não há confirmação sobre a atividade ser aberta à imprensa e aos torcedores.

Há 24 anos, Brasil superava vaias e consagrava dupla Bebeto e Romário

Copa América de 89 foi último grande torneio da Seleção em casa. Relembre jejum encerrado e como começou uma das maiores parcerias brasileiras

Por Marcelo Baltar* Rio de Janeiro
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Uma seleção desacreditada, que vem de resultados ruins e ainda busca sua melhor formação. Um time que tem uma competição importante pela frente, em casa, e precisa resgatar a confiança de seus torcedores. A descrição acima poderia facilmente ser creditada ao atual time de Felipão, às vésperas da estreia na Copa das Confederações. Porém, ela também se encaixa direitinho em um Brasil de 24 anos atrás, que acabou, em 1989, com um jejum de 40 anos sem títulos da Copa América.

A história tem um final feliz, mas é recheada de percalços e obstáculos pelo caminho, como vaias, resultados ruins e até ovada em Renato Gaúcho. O título foi marcante, mas, certamente, o maior legado foi outro: ali, tinha início o entrosamento da dupla que, cinco anos mais tarde, daria o tetra à Seleção na Copa de 1994. Antes rivais que pouco se falavam, Bebeto e Romário encontraram em 1989 com a amarelinha um entrosamento dentro e fora de campo, que rendeu muitos frutos ao futebol brasileiro.
Romario Gol Brasil x Uruguai Copa América 1989 (Foto: Rolando de Freitas/Agência Estado)Romário se antecipa ao goleiro para fazer o gol do título em 1989 (Foto: Rolando de Freitas/Agência Estado)
Vexame na Europa marca preparação

Como em 2013, o Brasil se preparava para receber uma competição entre seleções em 1989. Aliás, aquela Copa América foi o último torneio importante que a Seleção disputou em casa. Naquele ano, a CBF passava por mudanças. Ricardo Teixeira, então genro do presidente da Fifa, João Havelange, assumia o controle da entidade. Como primeira medida, anunciou Sebastião Lazaroni como novo técnico.

Lazaroni não era um medalhão, mas parecia uma boa aposta. Tricampeão carioca com Flamengo e Vasco entre 1986 e 1988, o treinador dava pinta de que seria o sopro de renovação que o futebol brasileiro buscava após seguidos insucessos em Mundiais.

Antes da disputa da Copa América, Lazaroni teria a chance de armar a equipe em uma excursão pela Europa. Seriam quatro jogos no Velho Continente para o treinador achar a equipe e ganhar moral. O tiro, porém, saiu pela culatra. O desempenho da Seleção foi desastroso: três derrotas para Suécia, Dinamarca e Suíça, e um empate sem gol com o Milan. A atuação na partida contra os dinamarqueses, em Copenhague, foi lamentável, e o Brasil foi goleado por 4 a 0. Nos quatro jogos, o time marcou apenas um gol.

- Aquela excursão foi desnecessária, um desastre. Ela não foi bem planejada, e não pude contar com todos os jogadores. A consequência foram os resultados em campo – recorda Sebastião Lazaroni.

Vaias e ovada na Bahia

O time voltou para o Brasil desacreditado e foi direto para Salvador disputar os três primeiros jogos da primeira fase da Copa América. Após a excursão, alguns atletas foram cortados. Entre eles, o atacante Charles Baiano, ídolo do Bahia. Foi o estopim para explodir a crise entre Seleção e torcida baiana.
 A equipe entrou em campo para a estreia contra a Venezuela sob pressão. O técnico Sebastião Lazaroni era o principal alvo. Logo aos dois minutos, Bebeto acertou o canto em um chute de fora da área e colocou o Brasil em vantagem. Na comemoração, revolta do camisa 7, que saiu reclamando das vaiais da torcida de sua terra natal. Geovani, de pênalti, e Baltazar ainda marcaram para a Seleção. Maldonado descontou e marcou o primeiro gol da Venezuela na história contra o Brasil. O time, que se cansou de perder gols, saiu de campo como entrou: vaiado.

- Na Bahia, teve todo aquele problema, foi uma confusão. Tem que estar todo mundo unido. É o Brasil. Independente de jogador, clube, tem que pensar na Seleção. Infelizmente, às vezes acontece o clubismo, como foi em 1989. Uma pena. Tendo a torcida do nosso lado, ninguém segura o Brasil. Lá fora, é difícil o pessoal vaiar. Temos de mudar nossa cultura. É um lance cultural. Só aplaudir na hora da vitória é fácil. Tem que aplaudir também nos momentos difíceis. Os caras tremem contra a amarelinha, ainda mais a torcida ao nosso lado – cobra Bebeto.

Sebastião Lazaroni tem outra visão para as vaias na Bahia.

- Isso tudo era político. Não quero entrar em detalhes, mas quem viveu aquela época sabe bem do que acontecia em torno da Seleção. Eram políticos, radialistas, todos jogando contra o Brasil – lembra o treinador.
Dois dias depois, novamente na Fonte Nova, o Brasil voltou a campo para enfrentar o Peru. O clima era ainda pior, e apenas 8.223 torcedores pagaram para assistir a partida. Na saída dos vestiários, o atacante Renato Gaúcho foi atingido por um ovo na cabeça, naquele que talvez tenha sido o pior momento da relação entre a Seleção e o torcedor baiano.

- A Bahia é terra de índio não aculturado - reclamou Renato após a partida.
A declaração não ajudou em nada a melhorar a relação com o torcedor baiano. A atuação em campo também não. O empate sem gol contra o Peru talvez tenha sido a pior partida da Seleção na Copa América de 1989. Comparável somente ao jogo seguinte, um novo 0 a 0 contra a Colômbia. Com Romário e Bebeto barrados por Renato Gaúcho e Baltazar, o time voltou a apresentar um futebol sonolento, digno do desânimo dos 9.150 pagantes, que se concentraram, novamente, em vaiar a Seleção.

Bebeto e Romário se unem, e nasce uma dupla avassaladora
 Correndo sérios riscos de ser eliminada precocemente, a Seleção deixou a Bahia rumo ao Recife para enfrentar o Paraguai, no jogo que poderia custar a classificação. Sebastião Lazaroni voltou atrás e escalou novamente Romário e Bebeto na frente. Diferentemente dos baianos, os pernambucanos acolheram a Seleção. Os 76.800 pagantes que foram ao Arruda apoiar não se arrependeram e viram um massacre brasileiro em campo. Bebeto foi o nome do jogo, com os dois gols da vitória por 2 a 0. O Brasil ficou a um gol da primeira colocação, mas conseguiu avançar em segundo, atrás do próprio Paraguai. No final do jogo, um torcedor correndo pelo campo com a bandeira brasileira marcou a reconciliação com a torcida.

- Cada público tem o futebol que merece – disse Lazaroni após o jogo, cutucando a torcida baiana.

A reconciliação com a torcida, no entanto, não foi a única novidade na Seleção. Novamente titulares, Bebeto e Romário se destacaram e encantaram. Não foi a primeira vez que os dois jogaram juntos. A parceria começou nas Olimpíadas de 1988, em Seul. No entanto, o entrosamento dentro e, principalmente, fora de campo, estava longe do ideal. Bebeto era ídolo do Flamengo, enquanto Romário havia defendido o Vasco até 1988, antes de ser negociado com o PSV, da Holanda. A rivalidade era grande, e os dois praticamente não se falavam.

- Havia essa rivalidade, esses atritos, picuinhas. Os dois não se falavam no início. O clima não era legal. Aos poucos, deixaram isso de lado e formaram um belo ataque – recorda Lazaroni.

Tanto Bebeto quanto Romário confirmam a rivalidade, mas negam que tenham brigado fora de campo.

- Tínhamos uma rivalidade no âmbito profissional, no futebol. Foi a partir daquela Copa América que a gente começou a jogar mais junto. Começamos a nos conhecer melhor e o entrosamento partiu dali – revela o Baixinho.

Bebeto também admite a rivalidade e revela que foi Romário quem levantou a bandeira branca.

- Criaram isso, mas nunca briguei com o Romário. Nunca discutimos. Claro que a gente jogava contra. Os dois querendo ser o melhor. A rivalidade era natural. Nunca tivemos uma discussão. Durante a Copa América, ele me abraçou, brincou comigo e disse: “Temos que acabar com isso” - conta Bebeto.
Com a dupla afiada e a torcida ao lado, foi difícil segurar o Brasil. Nem mesmo a Argentina de Maradona, então campeã do mundo, foi páreo para a Seleção. Diante de 100.135 torcedores, Bebeto e Romário “esculacharam”. Certamente, foi uma das maiores atuação do time canarinho no Maracanã, palco de toda a fase final da Copa América.

A vitória por 2 a 0 não traduziu a superioridade brasileira. Bebeto iniciou o caminho para vitória, com aquele que ele considera o gol mais bonito de sua carreira. No início do segundo tempo, Silas cruzou da direita, Romário ajeitou, e o camisa 7 acertou um lindo voleio.

- Acho que foi o gol mais bonito da minha carreira. Aquele gol de voleio virou minha marca registrada. Fiz história naquele dia. Após o jogo troquei camisas com o Maradona, e ele me disse que nunca tinha visto um gol tão bonito – recorda orgulhosamente Bebeto.

Romário também deu seu show à parte. Foi dele o segundo gol, aproveitando bobeira da defesa e driblando o goleiro Pumpido. O Baixinho ainda protagonizou lances brilhantes contra a Argentina. Em um deles, aplicou dois chapéus na entrada da área, mas não conseguiu a finalização. Maradona também foi vítima e tomou uma caneta do camisa 11, que quase levou o Maracanã abaixo, tamanha a vibração da torcida carioca.

Para não dizer que Maradona só teve momentos ruins na Copa América de 1989, o argentino foi protagonista de um dos lances mais geniais do torneio. Contra o Uruguai, no Maracanã, ele arriscou um lindo chute do meio de campo. A bola encobriu o goleiro uruguaio e carimbou, caprichosamente, o travessão.

Brasil encerra jejum de 40 anos
 Após bater a campeã mundial, o Brasil se encheu de confiança e partiu para o título. Contra o Paraguai, novo show de Bebeto e Romário. O baiano marcou duas vezes e o Baixinho completou a vitória por 3 a 0.

Em 16 de julho de 1989, Brasil e Uruguai decidiram a Copa América no Maracanã. 132.743 torcedores acompanharam a decisão e viram o Brasil encerrar o jejum de 40 anos sem títulos da Copa América. Desta vez, coube a Romário decidir o jogo. Aos quatro minutos da etapa final, ele aproveitou cruzamento de Mazinho, se antecipou ao goleiro Zeoli e, de cabeça, fez o gol do título. Foi o terceiro gol do Baixinho no torneio. Bebeto foi o artilheiro, com seis bolas nas redes.

- Foi o único torneio que joguei com o apoio da torcida brasileira. Fui eleito o melhor jogador e artilheiro. Não tive a oportunidade que os jogadores de hoje terão, de jogar uma Copa do Mundo no meu país. Mas posso dizer que joguei a Copa América. E é impressionante a motivação. É um negocio muito forte – disse Bebeto.

* Fabrício Marques colaborou com a reportagem

Fred minimiza jejum de Neymar: ‘Tem vitória na veia, não corre da porrada’

Goleador do time de Felipão, camisa 9 da seleção brasileira destaca importância do mais novo jogador do Barcelona

Por Alexandre Lozetti, Leandro Canônico e Richard Souza Goiânia
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Os gols que sobram para Fred andam em falta para Neymar. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o camisa 9 da seleção brasileira marcou em quatro dos cinco jogos que disputou. Já o camisa 10 enfrenta um jejum que começa a ganhar corpo. O novo atacante do Barcelona não comemora há nove partidas (duas pela Seleção e sete pelo Santos). A última vez foi no empate por 2 a 2 com o Chile, no amistoso do dia 25 de abril, em Belo Horizonte (assista ao vídeo). Fred dá de ombros para o momento “econômico” do companheiro e destaca a importância do astro para a equipe.         
- Neymar é o jogador mais importante nosso. Com o maior nível técnico. E além de tudo é um moleque que tem a vitória na veia. Nunca correu da porrada, sempre brigando. É um cara muito importante para a gente – definiu o jogador do Fluminense.
Ao lado de Hulk, Fred e Neymar formam o ataque titular da Seleção. O trio ainda busca entrosamento e, com o apoio do meia Oscar, tenta ganhar mais força ofensiva.
- Conversando entre eu, Neymar, Hulk, Oscar, jogadores que pegam a bola de costas e giram, concordamos que para romper com a bola fica muito difícil. Para sair disso, tenho que fazer esse trabalho de aproximação para tabelar e fazer o passe – afirmou o camisa 9, que deu a assistência para o primeiro gol da vitória por 3 a 0 sobre a França, domingo passado, em Porto Alegre.
Neymar, Felipão e Fred, treino Seleção Brasileira (Foto: Agência EFE)Felipão aposta as fichas em Neymar e Fred no ataque da Seleção (Foto: Agência EFE)
Artilheiro da nova era Felipão, Fred é a principal esperança de gols da seleção brasileira na Copa das Confederações. Perto da estreia de sábado, contra o Japão, em Brasília, o atacante diz que, pelo menos por enquanto, não pensa em ser o principal goleador da competição.
- Quanto à artilharia, não tenho meta. Só tenho objetivo de fazer gol em todos os jogos.
A Seleção enfrenta o Japão no Mané Garrincha, às 16h (de Brasília). Depois, dia 19, encara o México, em Fortaleza. O time encerra a participação na primeira fase contra a Itália, dia 22, em Salvador. Todas as partidas serão às 16h.

Com gol solitário de Cícero, Santos vence Atlético-MG e deixa lanterna

Na provável despedida de Claudinei do comando técnico do Peixe, time
cheio de garotos surpreende Galo repleto de desfalques e vence a primeira

Por Fernando Prandi Santos, SP
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  • sempre ele
    Cícero
    Artilheiro do time desde a saída de Neymar, camisa 8 do Santos mais uma vez foi decisivo. Com o gol marcado contra o Galo, ele chegou a 10 na temporada.
  • despedida?
    Claudinei
    Substituto de Muricy Ramalho, Claudinei Oliveira pode ter feito sua despedida do comando técnico do Peixe após a primeira vitória do time no Campeonato Brasileiro.
  • apagado
    Ronaldinho
    Com os cinco desfalques do Galo, todas as atenções estavam voltadas para o camisa 10. Mas ele pouco produziu na Vila Belmiro e teve atuação bem discreta.
De um lado, um Santos cheio de garotos. Do outro, um Atlético-MG repleto de desfalques. No último jogo das duas equipes no Campeonato Brasileiro antes da pausa para a Copa das Confederações, melhor para o Peixe, que venceu por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela quinta rodada da competição.
O gol solitário que decidiu o duelo de alvinegros foi marcado pelo meia Cícero, aos três minutos do primeiro tempo. Com isso, o Santos chegou à sua primeira vitória no Brasileirão e deixou a lanterna da competição. Mais tranquilo na 15ª colocação, o time só volta a campo no dia 7 de julho, quando enfrenta o São Paulo, no Morumbi, pela sexta rodada do torneio.
O Atlético-MG, por sua vez, fez o caminho inverso do rival desta quarta-feira, retornando à zona do rebaixamento. Na incômoda 16ª posição, o Galo também folga por conta da pausa para a Copa das Confederações e joga novamente pelo Brasileirão no dia 6 de julho, contra o Criciúma, no Independência, pela sexta rodada da competição. Antes disso, no dia 3 de julho, faz a primeira partida das semifinais da Taça Libertadores, contra o Newell's Old Boys, na Argentina.
Peixe surpreende, e Cícero abre o placar
A reformulação por que passa o time, a falta de confiança da torcida e as arquibancadas vazias não afetaram o rendimento do Santos no primeiro tempo na Vila Belmiro. Com a ousadia peculiar da juventude e a experiência típica dos veteranos, o time de garotos de Claudinei Oliveira começou com tudo para cima do Atlético-MG. Logo aos três minutos, o Peixe abriu o placar: depois de jogada trabalhada pelo setor ofensivo, Arouca rolou a bola e Cícero soltou a bomba, que desviou em Rafael Marques e enganou Victor.
Cícero comemoração gol Santos jogo Atlético-MG (Foto: Lucas Baptista / Futura Press)Cícero comemora gol que abriu o placar na partida disputada na Vila Belmiro (Foto: Lucas Baptista / Futura Press)
Com cinco desfalques (Réver, Bernard, Jô - seleção brasileira -, Leonardo Silva e Diego Tardello - suspensos) e um Ronaldinho Gaúcho pouco inspirado, o Atlético-MG, mesmo desorganizado, tentou empatar, mas foi o Peixe que quase balançou as redes novamente, quando Pedro Castro aproveitou cruzamento e cabeceou com firmeza para grande defesa de Victor; no rebote, Neilton mandou para fora, desperdiçando grande oportunidade.
Mais um garoto estreia, e Peixe consegue sua primeira vitória
No intervalo, Cuca tentou dar novo gás ao Atlético-MG. Para isso, sacou Michel, recuou Marcos Rocha para lateral e colocou o atacante Neto Berola em campo. Os atleticanos passaram a ter mais força ofensiva pela direita e incomodar os anfitriões. Aos 17, Leandro Donizete criou a melhor chance do Galo, arriscando de fora da área.
Com a contusão de Pedro Castro, Claudinei Oliveira promoveu a estreia do garoto Léo Cittadini no time profissional. Tendo Renê Júnior e Marcos Assunção na retaguarda do meio de campo santista, o jovem, poucos minutos depois de entrar em campo, provocou a expulsão do atleticano Marcos Rocha, após ser derrubado em grande arrancada.
Nos minutos finais, os santistas fizeram de tudo para segurar o primeiro triunfo, enquanto Cuca mandou a campo sua última aposta: Guilherme (no lugar de Alecsandro). Mas com um jogador a mais, o Peixe continuou neutralizando as principais jogadas do rival e foi para sua folga com três pontos valiosos e uma vitória na bagagem.

Spider prefere evitar Vitor Belfort: 
'Não gosto de lutar com brasileiro'

Anderson Silva, no entanto, garante que concederia a revanche se essa 
for a vontade do Ultimate: 'Sou funcionário, assinei por dez lutas'

Por Rio de Janeiro
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Vitor Belfort venceu quatro de suas últimas cinco lutas e voltou a se destacar no peso-médio do UFC. Depois de derrotar atletas bem ranqueados em suas duas apresentações em 2013(contra Michael Bisping e Luke Rockhold), o carioca voltou a ter seu nome especulado para disputar o título da categoria. Mas se depender do que pensa o campeão, Anderson Silva, esse duelo não será realizado. O Spider venceu Belfort em fevereiro de 2011 e repetiu nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, que não gosta de enfrentar brasileiros.
Anderson Silva MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque)Anderson Silva em entrevista coletiva nesta quarta-feira (Foto: Adriano Albuquerque)
De acordo com Anderson Silva, uma revanche com Vitor Belfort só seria realizada se esse fosse um objetivo e uma ordem do UFC.
- Não tenho essa pretensão, não gosto de lutar com brasileiro. É um título que é nosso, é um patrimônio brasileiro, é uma coisa que a gente conquistou com muita determinação e força de vontade, então quando eu começo o meu camp de treinos para lutar, sempre estou pensando no Brasil em geral, nesse título se manter no Brasil. É difícil você colocar um título que é mundial com dois brasileiros. É legal porque aí você vê o quanto é a força do Brasil dentro desse esporte, mas não gosto de lutar com brasileiro e não tenho a pretensão de lutar com o Vitor também. Mas eu sou um funcionário do UFC, assinei por mais dez lutas. Se acontecer, sou profissional assim como ele e vamos lutar - garantiu o campeão.
Anderson Silva tem luta marcada contra Chris Weidman para o dia 6 de julho, em Las Vegas (EUA), mas os nomes mais famosos sempre aparecem como possíveis adversários.
- Mr. Jones, acho que seria uma perfeita luta! Seria a luta do século! (Alguém disse que Jones podia ser Jon) Não, claro que todo mundo sabe que eu estou falando do Roy Jones Jr! - disse o campeão dos médios.
Equipe Anderson Silva (Foto: Adriano Albuquerque)Anderson Silva e equipe no Rio de Janeiro (Foto: Adriano Albuquerque)
O Spider deu essa resposta porque Roy Jones Jr disse na semana passada que aceita o desafio para enfrentá-lo no boxe. Como o UFC dificilmente vai liberar Anderson para esse duelo, as lutas no MMA retomaram as atenções na coletiva. O brasileiro negou, por exemplo, que tenha ligado para o presidente do Ultimate, Dana White, para pedir luta contra Jon Jones ou Georges St-Pierre.
- Não liguei para ninguém, jamais faria isso depois de uma luta do Jon Jones, até porque eu o respeito. Ele fez uma superluta contra o... falastrão (Chael Sonnen) e acabou machucando o pé. Eu jamais ia ligar para o Dana White e pedir uma luta contra esse ou outro cara. Nunca fiz isso, nunca, desde o começo da minha carreira. Nunca pedi para lutar com fulano ou sicrano. As coisas foram surgindo de acordo com os meus resultados.
Tenho o meu cinturão, que é nosso, é um patrimônio brasileiro, e temos que cuidar disso"
Anderson Silva, campeão dos médios do UFC
Apesar de desmentir o pedido, Anderson Silva admitiu que pode, sim, enfrentar Jon Jones, mas desde que seja em um peso intermediário. O Spider não quer subir para enfrentar o campeão meio-pesado porque ele acha que, fazendo isso, poderia atrapalhar lutadores da sua equipe que estão na categoria, como Lyoto Machida e Rogério Minotouro.
Mas quando o assunto é Georges St-Pierre, o tom muda um pouco. O brasileiro dá a entender que gosta mais da ideia de enfrentar o canadense do que o americano.
- Sobre o Georges St-Pierre, já muda um pouquinho! A gente tem uns atletas na equipe também... Como falei, se for no peso casado, eu faria, não disputando os cinturões do Georges St-Pierre ou do Jon Jones. Não tenho essa pretensão. Tenho o meu cinturão, que é nosso, é um patrimônio brasileiro, e temos que cuidar disso.
Anderson Silva x Chris Weidman vai encabeçar um card que conta com 12 lutas. Além do Spider, o Brasil será representado por Charles do Bronx, Roger Gracie, Edson Barboza, Rafaello Trator e Gabriel Napão.
UFC 162
6 de julho de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Chris Weidman
Frankie Edgar x Charles Do Bronx
Tim Keneddy x Roger Gracie
Chan Sung Jung x Ricardo Lamas
Cub Swanson x Dennis Siver
CARD PRELIMINAR
Mark Muñoz x Tim Boetsch
Chris Leben x Andrew Craig
Norman Parke x Kazuki Tokudome
Edson Barboza x Rafaello Trator
Gabriel Napão x Dave Herman
Seth Baczynski x Brian Melancon
Mike Pearce x David Mitchel