sábado, 6 de outubro de 2012

Pezão não ganha bônus por nocaute, mas Diego Nunes leva 'Luta da Noite'

Nocaute de Michael Johnson sobre Castillo é escolhido o melhor do 'UFC: Browne x Pezão'. Finalização fica com Justin Edwards, que venceu em 45s

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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Diego Nunes abraça Bart Palaszewski após luta pelo UFC (Foto: Reprodução/Twitter)Rivais no octógono, Diego e Palaszewski se
abraçam após o evento (Foto: Reprodução/Twitter)
O poderoso nocaute de Antônio Pezão sobre Travis Browne na luta principal do "UFC: Browne x Pezão", nesta sexta-feira, não rendeu ao brasileiro o esperado prêmio de "Nocaute da Noite". O bônus de US$ 40 mil (o equivalente a cerca de R$ 80 mil) ficou com o americano Michael Johnson, que reagiu após ficar em grande desvantagem no primeiro round e derrotou Danny Castillo no segundo de maneira avassaladora, com uma sequência de socos.
O brasileiro que se deu bem foi Diego Nunes, que venceu o polonês Bart Palaszewski por decisão dos jurados. O movimentado combate ganhou o prêmio de "Luta da Noite", e cada um levou para casa US$ 40 mil. Já o bônus de melhor finalização foi para Justin Edwards, que encaixou uma guilhotina em Josh Neer e se sagrou vencedor com apenas 45 segundos do primeiro round.
Diego Nunes e Bart Palaszewski, Ufc EUA (Foto: Getty Images)Diego Nunes venceu Bart Palaszewski por decisão dos jurados em luta empolgante (Foto: Getty Images)

Dana White: 'Luta entre Rousey e Cyborg pode acontecer em breve'

Dirigente diz que está trabalhando para que confronto aconteça, mas
sorri enigmaticamente ao ser perguntado se será um evento do UFC

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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Dana White com a Ronda Rousey, UFC (Foto: Agência Getty Images)Dana White com Ronda Rousey (Foto: Getty Images)
Em meio a um turbilhão de problemas, como passar o dia tentando liberar da prisão um lutador horas antes do início do UFC: Browne x Pezão ou a demissão de um atleta com problemas pessoais, Dana White teve um raro momento de relaxamento durante a entrevista coletiva após o evento da última sexta-feira. Perguntado se acreditava que a luta entre Ronda Rousey e Cris Cyborg estaria próxima de acontecer, o dirigente deu um largo sorriso antes de responder.
- Estou trabalhando para que ela aconteça. Acho que estamos perto de ver isso acontecer.
Questionado se o duelo aconteceria em um evento do UFC, um novo sorriso, desta vez mais enigmático do que o anterior, deu uma pista do que se passava na cabeça do chefão. Mas ele tratou de encerrar o assunto momentos depois.
- Vocês tem me visto muito com Ronda Rousey, não é? Pois é... Próxima pergunta, por favor.
Para quem conhece Dana White, a reação e os sorrisos podem ter indicado que a primeira luta feminina no octógono do UFC pode estar perto de acontecer.

Tavares pede luta contra o ganhador do 'Nocaute da Noite' em Minneapolis

Brasileiro teve duelo cancelado no 'UFC: Browne x Pezão' após o rival
Dennis Hallman não bater peso e agora quer encarar Michael Johnson

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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Thiago Tavares assiste ao 'UFC: Browne x Pezão' com o pai e o técnico (Foto: Reprodução / Twitter)Tavares assiste ao 'UFC: Browne x Pezão' com o
pai, técnico e um amigo (Foto: Reprodução / Twitter)
Thiago Tavares sofreu uma grande decepção ao ter a luta contra o americano Dennis Hallman cancelada no "UFC: Browne x Pezão" - o adversário não bateu o peso -, mas já traçou um novo objetivo dentro da organização. O peso-leve catarinense recorreu ao Twitter neste sábado para fazer um pedido especial ao presidente do Ultimate, Dana White:
- Dana White, por favor... Eu vou adorar lutar contra Michael Johnson. Eu prometo a você que vai ser uma luta realmente muito boa - escreveu o lutador na rede social.
Michael Johnson faturou o prêmio de "Nocaute da Noite" nessa sexta-feira. Ele levou um grande prejuízo de Danny Castillo no primeiro round, mas encaixou uma rápida sequência de socos no início do segundo e conquistou a vitória, em uma grande reviravolta na luta. O americano de 26 anos já vinha de outros dois triunfos seguidos, sobre Shane Roller e Tony Ferguson. Tavares, por sua vez, é um ano mais velho e vem de vitórias sobre Spencer Fisher e Sam Stout.

UFC Rio III: Erick Silva ainda precisa perder 9kg, e Wagner Caldeirão, 7kg

Brasileiros estão em situação similar à dos oponentes, Jon Fitch e Phil Davis

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Na chegada ao Rio de Janeiro, neste sábado, os americanos Jon Fitch e Phil Davis contaram que ainda precisam perder 7kg e 10kg, respectivamente, para chegar ao limite de peso de suas categorias, dos meio-médios (77,5kg) e dos meio-pesados (93,4kg). E os adversários deles no UFC Rio III, em 13 de outubro, estão em situação bem parecida. Erick Silva, que vai encarar Fitch, revelou no Twitter que precisa cortar 9kg, enquanto Wagner Caldeirão, que pega Davis, tem de perder 7kg. A pesagem oficial é na sexta-feira, na Arena da Barra.
Alimentação controlada de Erick Silva (Foto: Reprodução / Instagram)Alimentação controlada de Erick Silva tem
castanhas e café (Foto: Reprodução / Instagram)
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Para mostrar o "sofrimento", no quesito alimentação, pelo qual já está passando a exatamente uma semana do evento, Erick postou na rede social neste sábado uma foto do seu lanche da tarde.
- Bem-vindo à minha rotina. Agora é assim. Vamos com tudo! - escreveu o capixaba.

Com 71kg, Rony Jason quer chegar a 66,2kg até a pesagem do UFC Rio III

Peso-pena enfrentará o americano Sam Sicilia, e pretende estar a um quilo do limite da categoria na próxima sexta-feira, quando encarará a balança

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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Rony Jason mostra o seu almoço na semana que antecede o UFC Rio III (Foto: Arquivo pessoal)Rony Jason mostra o seu almoço na semana que
antecede o UFC Rio III (Foto: Arquivo pessoal)
A vida de um lutador de MMA nos dias que antecedem um torneio importante não é fácil. Que o diga o peso-pena Rony Jason, que enfrentará o americano Sam Sicilia no UFC Rio III, dia 13 de outubro. Atualmente pesando 71kg, o lutador planeja baixar seu peso para 66,2kg até a próxima sexta-feira, dia da pesagem oficial para o evento.
- Não vou sofrer tanto para bater o peso desta vez quanto sofri na última vez que lutei - na final do TUF Brasil, em Belo Horizonte. Quero chegar no dia da pesagem precisando perder só um quilo - disse o lutador, que precisará atingir o peso máximo de 65,8kg para estar apto a lutar no evento.
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Quem controla o corte de peso de Rony Jason é Bruno Machado, amigo, parceiro de treinos na equipe Team Nogueira e técnico principal de Jason
Fabuloso decide, São Paulo vence Choque-Rei e afunda Palmeiras
Luis Fabiano faz dois gols nos 3 a 0 do Choque-Rei. Apesar do triunfo, Tricolor segue a quatro pontos do G-4. Já Verdão interrompe reação

DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Luis Fabiano
    Sempre bem posicionado, o atacante voltou ao time do São Paulo em grande estilo, fez dois gols e voltou com força à briga pela artilharia do Brasileirão.
  • deu errado
    Tática alviverde
    Gilson Kleina arriscou mudar a formação do Palmeiras do 4-4-2 para um 4-5-1. O atacante Barcos acabou isolado, e o time não conseguiu se encontrar.
  • arbitragem
    PC Oliveira
    Questionado pelo Palmeiras antes do jogo, o árbitro deixou a polêmica pré-clássico de lado e teve uma atuação firme, expulsando o lateral Artur.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Marcos Guerra
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Luis Fabiano voltava de lesão muscular, saiu antes do fim do jogo para se poupar, mas teve tempo suficiente para decidir o clássico deste sábado entre São Paulo e Palmeiras. Com dois dele, o Tricolor fez 3 a 0 com facilidade e foi a 46 pontos. Mas segue quatro atrás do Vasco, quarto colocado - o time carioca venceu o Atlético-GO. A tarde fabulosa para os são-paulinos ainda teve um bônus: o time afundou ainda mais o Verdão na zona de rebaixamento - com 26 pontos, está a seis do Coritiba, primeiro time acima da linha vermelha.
O camisa 9 fez um gol fácil no primeiro tempo, um golaço no segundo e foi o nome do jogo – ele chegou aos 13 gols no Brasileirão e colou em Bruno Mineiro, da Portuguesa, artilheiro do Brasileirão, com 14. Não há como se esquecer do arisco Lucas, claro, que correu por ele e pelo amigo Fabuloso. Denílson completou o placar com um golaço do meio da rua, o seu primeiro com a camisa do São Paulo.
Por outro lado, o Verdão parece voltar à estaca zero. Gilson Kleina conheceu sua primeira derrota no comando da equipe, depois de duas vitórias seguidas no Brasileiro e um esboço de reação. Completamente perdido, o time foi presa fácil para o São Paulo.
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Vasco, às 22h (horário de Brasília), em São Januário. Na quinta-feira, o Palmeiras recebe o Coritiba, às 21h, na Arena da Fonte, em Araraquara.
Jogo de um time só
O clássico era entre São Paulo e Palmeiras, mas deu a impressão de que só o Tricolor entrou em campo no primeiro tempo. O time de Ney Franco teve 45 minutos quase perfeitos, com domínio em todos os detalhes do jogo: ataque, meio-campo, defesa. Mesmo com uma escalação mais cautelosa, com Wellington, mais marcador, na vaga de Maicon, que sai para o jogo, o time da casa foi ao ataque e exerceu pressão desde o apito inicial de Paulo César de Oliveira, surpreendendo o rival.
O Palmeiras é que está acostumado a fazer essa pressão, tanto que conseguiu gols antes dos 15 minutos nos três jogos sob o comando de Gilson Kleina. Neste sábado, porém, ele montou um time mais preocupado em cadenciar o jogo, com Daniel Carvalho e Valdivia na armação. E Barcos lá na frente, sozinho, quase implorando por uma bola para tentar resolver o jogo.
Essa bola quase não veio, só mesmo em uma tabela com Valdivia e um chute sem força de fora da área. De resto, só deu Tricolor. E tome Lucas pela esquerda, pela direita, pelo meio. Osvaldo e Cortez muito bem pelo lado esquerdo. Até Paulo Miranda, improvisado na lateral direita, se arriscou no ataque e quase abriu o placar em chute bem defendido por Bruno, na pequena área.
E ainda havia Luis Fabiano. Enquanto a garotada corria por ele, o Fabuloso procurava se posicionar bem na área para aproveitar alguma sobra. Ele martelou, parou três vezes em Bruno, mas na quarta não teve jeito. Aos 35 minutos, Jadson lançou, Lucas entortou Márcio Araújo, deixou o palmeirense no chão e chutou cruzado. A bola bateu na trave e sobrou limpa para o centroavante marcar. 1 a 0 Tricolor, e comemoração “parado na esquina”. Foi o 12º gol do artilheiro são-paulino no Brasileirão.
O São Paulo não se acomodou com a vantagem. Pelo contrário. Continuou em cima e criou ainda mais chances. No Verdão, o nervosismo de rodadas anteriores voltou a bater. Juninho e Artur só faltaram estender um tapete vermelho (ou tricolor) para os são-paulinos atacarem pelas laterais. Nulos, Daniel Carvalho e Valdivia deixaram Barcos morrendo de fome no ataque.
O 1 a 0 soava como lucro para o Palmeiras, que sequer esboçou uma reação. Aos 42 minutos, o discreto Denílson tratou de deixar o placar mais justo. De fora da área, ele arriscou um chute que se mostrou infalível: bela curva na bola, que entrou bem na junção entre a trave e o travessão de Bruno.
Um golaço daqueles que o torcedor vai se gabar no futuro: “Eu estava no jogo do golaço do Denílson.” E foi só o primeiro dele em 89 jogos com a camisa do São Paulo. Por isso, na comemoração, os dez companheiros de time foram com ele até o escudo do clube, na lateral do campo, enquanto os 11 palmeirenses aguardavam, cabisbaixos, a comemoração do rival. Retrato fiel de um primeiro tempo de um time só.
Verdão se perde, Tricolor administra
Gilson Kleina admitiu que errou na escalação do primeiro tempo e resolveu fazer o simples. Saíram Márcio Araújo e Daniel Carvalho, entraram Tiago Real e Luan no intervalo. Coincidência ou não, antes do primeiro minuto a bola já havia chegado a Barcos, em cabeçada que parou em boa defesa de Rogério Ceni. O capitão são-paulino, aliás, reuniu sua defesa para acertar o posicionamento após as alterações do Palmeiras.
A reação, porém, não durou dez minutos. O Verdão jogou de igual para igual até Artur fazer falta em Osvaldo e levar o cartão vermelho de Paulo César de Oliveira. O árbitro, que já era marcado pelos alviverdes, foi alvo de uma série de protestos após expulsar o lateral. E com a saída de Juninho, machucado, o time ficou sem laterais. Correa entrou para cobrir o lado direito, enquanto Luan foi recuado pela esquerda.
Mesmo assim, em frangalhos, o Palmeiras assustou em um lance criado inteiramente por Correa. Rogério Ceni teve de fazer grande defesa, e Valdivia se machucou ao tentar pegar o rebote. Com muitas dores no joelho esquerdo, o Mago apenas fez número em campo. Na prática, o Verdão passou a ter dois jogadores a menos – Kleina não tinha mais substituições a fazer.
Assim, ficou mais fácil ainda para o São Paulo ampliar. Luis Fabiano, aos 24, recebeu lançamento de Paulo Miranda, girou dentro da área e fez um golaço: 3 a 0, e fim de papo.  Após marcar, Fabuloso deixou o gramado sentindo cãibra, mas nada que preocupe os médicos são-paulinos. As arquibancadas tremeram com gritos de “olé”, além de lembranças à difícil situação do rival Palmeiras no Brasileiro. Se há uma semana a possibilidade de deixar a zona de rebaixamento era real, agora o Verdão parece ter voltado à estaca zero. São seis pontos de diferença para o Coritiba, 16º colocado.
De Felipe para Juninho, Vasco fura retranca do Atlético-GO e embala
Em jogada construída pelos ídolos, time carioca faz 1 a 0 no fim, após jogar 66 minutos com um a mais. Dragão luta, mas está à beira do rebaixamento
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Lance capital
    41 do 2º tempo

    O Vasco estava a ponto de desanimar. Até que Felipe tocou para Juninho, que fez o gol e saiu vibrando muito com o velho companheiro.
  • A decepção
    Gustavo

    O zagueiro Gustavo complicou ainda mais a vida do Dragão ao ser expulso por xingar o árbitro aos 24 do primeiro tempo. 
  • estatística 
    Finalizações

    Com 23 tentativas, o time carioca bateu seu recorde de chutes em uma só partida no Brasileirão, ratificando a superioridade.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Como num passe de mágica, toda a ansiedade e o nervosismo do Vasco acumulados por 86 minutos se transformaram em alegria no Serra Dourada. A preparação para o truque, na verdade, foi de Felipe, e a execução, perfeita, de Juninho. Após tanto insistir, o time carioca furou a retranca do Atlético-GO, neste sábado, e venceu por 1 a 0 o duelo pela 28ª rodada do Brasileirão. O combalido Dragão, cada vez mais lanterna, até que suportou bem a pressão com um a menos desde a metade do primeiro tempo, quando o zagueiro Gustavo foi expulso por xingar o árbitro, mas não resistiu no fim.
O lance decisivo no Centro-Oeste é ainda mais singular pelo fato de os ídolos cruz-maltinos pouco se relacionarem fora de campo, e de Felipe ter pedido para não atuar na posição em que vinha sendo escalado, como último homem do meio-campo. Muito se fala a respeito das diferenças entre ambos. A comemoração do gol, no entanto, mostrou um abraço e um beijo fraternal, digno de quem embala para uma reta final positiva, firme na zona da Libertadores e ainda de olho no título.
A segunda vitória consecutiva coloca o Vasco com 50 pontos, cinco à frente do São Paulo e provisoriamente a dez de distância do líder Fluminense, que enfrenta o Botafogo, no Engenhão. Já o Rubro-Negro, com a terceira derrota seguida, estaciona de vez na lanterna, com 20 pontos e remotas perspectivas de fugir do rebaixamento para a Série B.
Recheado de vascaínos, o estádio recebeu 13.212 pagantes, para uma renda de R$ 411.155,00. Na próxima rodada, o Gigante da Colina encara justamente o São Paulo, quarta-feira, em São Januário, às 22h (de Brasília). Já o Atlético-GO visita o Figueirense, penúltimo colocado, no mesmo dia, só que às 19h30m.
Juninho e Felipe, Atlético-Go e Vasco (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)Felipe e Juninho se abraçam após o gol da vitória cruz-maltina (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)
Ao deixar o gramado, o zagueiro Dedé avaliou o triunfo:

- O time dos caras soube defender bem com um a menos, dificultou para a gente. Não tivemos muitas oportunidades, não fomos agressivos, mas conseguimos o gol com passe do Felipe para o Juninho - destacou o zagueiro.
Do lado rubro-negro, resignação do atacante Felipe, de volta após mais de um mês parado.
- A derrota dói, sabemos que é difícil sair dessa situação. Mas, aconteça o que acontecer, no dia 2 de dezembro temos que acabar o campeonato com dignidade – afirmou na saída de campo.
Pressão vascaína x perigo rubro-negro
O início da partida já exibia o panorama natural em Goiânia: os cariocas com mais posse de bola, e o Dragão em busca do contra-ataque, reconhecendo sua limitação diante da consequente iminência do rebaixamento. A postura das equipes também refletia na arquibancada, com a superioridade cruz-maltina. Mas a etapa inicial reservaria outras alternativas para este cenário.
Com dificuldade para penetrar na defesa goiana, o Vasco apostou nos cruzamentos como válvula de escape. Foram dez escanteios nos primeiros 45 minutos. Mas esbarraram no jogo aéreo mais eficiente do rival e no goleiro Márcio, que demonstrava segurança. Nilton, de cabeça, e Eder Luis, em chute fraco, criaram as tímidas chances, longe de empolgar.
Por outro lado, a estratégia do Atlético-GO não soava tão equivocada. Com espaço e velocidade, ganhava as disputas no campo de ataque e fazia Dedé e companhia correrem atrás, apesar de certa desorganização. Até que, com o nervosismo atrelado à posição na classificação, o zagueiro Gustavo perdeu o controle. Fez falta, reclamou com o árbitro, levou um amarelo e, não satisfeito, o chamou de "filho da p...", causando a expulsão, com apenas 24 minutos de partida.
O Vasco, então, apertou a pressão, tanto na marcação da saída de bola como nas jogadas ofensivas. Mas faltavam capricho e tabelas eficientes. O técnico Artur Neto foi obrigado a tirar o meia Alexandre Oliveira para colocar o zagueiro Diego Giaretta. Ainda assim, com o passar do tempo, as melhores chances surgiram dos pés rubro-negros. Marino errou o alvo, aos 36, Eron parou em Prass, aos 44, assim como Márcio, em cobrança de falta, aos 47, sempre em contragolpes, preocupando Marcelo Oliveira, que decidiu mexer no intervalo.
Carlos alberto e Ricardo Bueno, Atlético-Go e Vasco (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)Carlos Alberto, apagado em seu centésimo jogo pelo Vasco, e Ricardo Bueno disputam a bola na lateral, ainda no primeiro tempo da partida no Serra Dourada (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)
Cariocas se lançam, e Juninho decide
Com um novo desenho, o time da Colina voltou com Felipe como ponta esquerda, no lugar de Thiago Feltri, e com Wendel dando suporte, e Fellipe Bastos solto para ir à linha de fundo, tomando a vaga de Jonas, que pouco explorou este recurso. Ainda sonhando com o título, o intuito vascaíno era claro: não abrir mão de vencer, motivado pelas circunstâncias. Mas, mesmo com o apoio da torcida, estava difícil. A ansiedade com os erros na hora H só crescia.
Destaque na semana, a promessa Marlone substituiu Carlos Alberto e fez sua estreia entre os profissionais. Na primeira jogada, meteu a bola na pequena área, porém, como um repeteco de todo o jogo até então, não havia ninguém posicionado para concluir. Como essa, ocorreram pelo menos mais cinco, só trocando de protagonista Enquanto isso, o Dragão sonhava com o encaixe de um lançamento, que até aconteceu. No mano a mano com Renato Silva, Felipe bateu para fora, raspando a trave, e desperdiçou a única oportunidade rubro-negra na etapa final.
Pouco a pouco, o duelo esfriou, e os vascaínos trocaram a euforia pela cobrança das arquibancadas. O cansaço, no entanto, era notório, já que a temperatura passava dos 30 graus. A dura mexeu com os jogadores, e Nilton acertou o travessão aos 38, em bomba de longe. Logo depois, aos 41, a dupla de ídolos entrou em ação. Felipe foi à linha de fundo e rolou para Juninho, que bateu de primeira e correu para o abraço com o companheiro de longa data. Para deixar de lado as frequentes polêmicas sobre a relação dos dois, o Reizinho tascou até um beijo na careca do Maestro.
Daí em diante, o Vasco só tocou a bola e segurou a vitória que o sustenta no G-4 e também mantém a chance de título. Houve tempo para Alecsandro perder um gol, com a defesa de Márcio ao ficar sem ângulo, e também para mais uma expulsão: o atacante Ricardo Bueno foi punido com o cartão vermelho depois de um carrinho violento em Juninho, o rei do dia.
 
Gol contra de Ralf decide jogo nos Aflitos e Náutico vence Corinthians
Partida teve golaço, polêmica e reencontro de Paulinho com o pai no alambrado. Paulistas seguem sem vencer rival em Pernambuco desde 1980
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    39 do 2º tempo
    Quando a partida parecia caminhar para o empate, Kieza partiu para o ataque pela direita e bateu cruzado. Ralf tentou cortar e marcou gol contra.
  • nome do jogo
    Kieza
    O atacante marcou um golaço depois de dois dribles em Fábio Santos e participou do lance que terminou em gol contra de Ralf e deu a vitória ao Náutico.
  • polêmica
    Golaço suspeito
    No lance do primeiro gol do Náutico, de Kieza, houve reclamações de que o atacante teria dominado com o braço. Heber R. Lopes nada marcou.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Com lances polêmicos, golaço e casa cheia, Náutico e Corinthians apenas empatavam até os 39 minutos do segundo tempo nos Aflitos, em Recife, na tarde deste sábado. Foi quando o gol contra de Ralf acabou decidindo a partida, que parecia caminhar para a igualdade. Kieza abriu o placar depois de grande jogada à frente de Alessandro, mas Guerrero, de bico, empatou, ainda no primeiro tempo, e o placar prevaleceu até os minutos finais. Houve reclamações de que o atacante da equipe pernambucana dominou a bola com a mão no início do lance do primeiro gol, mas nada foi marcado pelo árbitro Heber Roberto Lopes.

O Náutico soma agora 37 pontos na 9ª posição e visita a Ponte Preta na próxima quarta-feira, pela 29ª rodada. Para o artilheiro Kieza, que chegou ao seu décimo gol no Brasileirão, o fator casa foi determinante para o triunfo alvirrubro:
- Hoje enfrentamos uma grande equipe, muito forte, de qualidade, mas conseguimos impor o nosso ritmo. Os Aflitos é o nosso caldeirão. Toda equipe que sai para cima da gente acaba perdendo.
Com o revés, o Corinthians estaciona nos 39, em oitavo na tabela do Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta-feira, o time recebe o Flamengo no Pacaembu. Na saída de campo, o zagueiro Paulo André fez pesadas reclamações sobre as condições do gramado dos Aflitos:
- O campo é horroroso, atrapalha muito a nossa equipe, eles estão acostumados e acabaram tendo vantagem.
Jogando em casa, o Náutico - time com pior desempenho como visitante no campeonato - tinha números para respaldar a confiança. Nove das 10 vitórias no Brasileiro obtidas até o apito inicial neste sábado foram nos Aflitos, com um total de 29 dos 34 pontos conquistados (85%) somados em casa até o início do jogo. Há cinco jogos sem perder, os paulistas enfrentavam também um jejum. O Timão derrotou o Timbu pela última vez em Pernambuco há 32 anos, no Brasileirão de 1980, quando venceu por 2 a 1. No último confronto antes deste sábado, porém, o Corinthians havia levado a melhor, vencendo por 2 a 1 no Pacaembu no primeiro turno.
Kieza - Náutico (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Kieza morde a camisa e festeja o primeiro gol do Timbu (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
A partida nos Aflitos começou com emoção. Antes de a bola rolar, Paulinho se dirigiu até o alambrado, onde estava seu pai, também chamado Paulo. Os dois não se viam há muito tempo e não se falavam há dois anos. Os pais do jogador se separaram quando Paulinho era criança, e Paulo reside em uma cidade próxima de Recife. O pai do atleta não se segurou e foi às lágrimas depois de dar um beijo no filho através da grade.

O Corinthians, como é a sua característica, começou a partida procurando manter a posse de bola e abrir espaço na defesa pernambucana. Aos seis minutos, Douglas cobrou falta pelo lado esquerdo, Paulinho escorou de cabeça, mas Felipe defendeu sem problemas. A resposta nordestina veio aos 10, com Martinez cobrando falta da intermediária, colocando perto do travessão de Cássio. Dois minutos depois, a melhor chance do Náutico, também com Martinez. Após jogada de Araújo, Rhayner achou Martinez livre, perto da marca do pênalti. Ele soltou a bomba em cima de Cássio, que deu rebote. Na segunda tentativa, porém, o chute saiu torto e foi pela linha de fundo.
A partida ficou truncada, com disputa acirrada, toques para o lado e faltas no meio de campo. Aos 20 minutos, apareceu uma nova chance, a esta altura fato raro, para o Náutico. Kieza recebeu de Souza no ataque e, cara a cara com Cássio, deu um peteleco rasteiro, facilitando a vida do goleiro corintiano. O troco foi com Douglas, aos 22, em batida venenosa que passou perto do canto direito do gol de Felipe. Aos 26, Kieza fez boa jogada pela esquerda e achou Martinez, que tentou completar de letra, mas foi barrado pela zaga. O Náutico seguiu tentando pressionar, com o Corinthians atuando mais recuado. Aos 29, após cobrança de escanteio, Jean Rolt literalmente bateu cabeça com a zaga corintiana e teve de sair de campo de maca. Mas voltou.
Kieza entorta Fábio Santos
No minuto seguinte, o lance mais bonito da partida. Kieza, o artilheiro do time pernambucano, recebeu na direita, perto da linha da fundo, sem ângulo para finalizar, com Fábio Santos à sua frente. Mas ele entornou o lateral corintiano com dois cortes desconcertantes e bateu entre as pernas de Cássio: Náutico 1 a 0. Houve reclamação de que, no início da jogada, Kieza teria dominado a bola com o braço. Os pernambucanos continuaram a agredir e, aos 36, Rhayner partiu pelo lado direito e cruzou para a área. Não fosse o corte providencial de Paulinho, haveria jogadores do Náutico livres para finalizar.
Náutico x Corinthians (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Ralf tenta manter a posse bola nos Aflitos
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
O time paulista até tentava obrigar o rival a retroceder para o campo de defesa, mas não conseguia ser consistente no ataque, sem oportunidades dignas de nota além de um lance polêmico, aos 40 minutos, em que os corintianos reclamaram de pênalti em lance no qual Paulinho teria sido empurrado por Rolt, que ainda teria tocado com o braço na bola ao tentar o corte. Mas o Corinthians, em lance isolado, acabou conseguindo o empate na raça. Aos 44 minutos, o argentino Martinez partiu para cima pela direita, fez boa jogada, mas se embolou com a zaga e acabou desarmado. Paulinho entrou no lance, também não dominou, e a bola acabou nos pés do peruano Guerrero, que bateu firme, de bico: 1 a 1.

Corinthians e Náutico desperdiçam chances; gol contra decide

Para o segundo tempo, o Náutico teve uma alteração na zaga. Alemão chegou a entrar no campo, ensaiou um aquecimento, mas pediu substituição. Alison entrou em seu lugar. Logo no início da partida, aos três minutos, por muito pouco o Corinthians não empatou. Em ótima jogada, Alessandro cruzou da direita, e a bola ficou com Guerrero na área. A bola quicou, o atacante bateu forte, mas por cima do gol de Felipe. Na sequência, Kieza tentou chute com efeito da entrada da área, mas também colocou para fora.

Os pernambucanos também tiveram a sua chance, aos nove. Douglas Santos bateu da entrada da área, e a bola parou nos pés de Kieza. Ele mandou para a rede, mas estava impedido. Aos 23, depois de disputa pelo alto, a bola sobrou para Paulinho finalizar e Patric salvar em cima da linha, mas o lance já estava paralisado por falta na jogada anterior. Três minutos depois, o Corinthians perdeu a bola quando tentava partir para o ataque e Kieza foi lançado sozinho no ataque. O goleiro Cássio correu e dividiu com o atacante fora da área. Os dois caíram e a bola seguiu na direção do gol, mas Ralf apareceu para cortar quase em cima da linha.

Novamente o Náutico passou a assumir uma postura mais ofensiva, mas sem conseguir ser tão objetivo. O Corinthians, por sua vez, já não parecia tão incomodado com o empate, atacando apenas quando os erros do rival permitiam. A punição para tal postura não tardou. Aos 39 minutos, Kieza chutou cruzado e Ralf fez contra: 2 a 1. A partir daí, o Náutico se fechou e não havia tempo para o Corinthians bater novamente o ferrolho. Segue o jejum em Pernambuco.
 
Santos e Internacional confirmam fama e empatam na Vila Belmiro
Líderes em igualdade no Brasileiro, Peixe e Colorado ficam no 1 a 1 em jogo movimentado. Bernardo faz para os paulistas, e Cassiano define placar
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Bernardo
    Pela primeira vez desde que se recuperou da lesão muscular, o meia entrou como titular e correspondeu. Comandou o time e fez o primeiro gol pelo Peixe. 
  • lance capital
    6 do 2º tempo
    Cassiano, que entrou no intervalo do jogo, aproveitou cruzamento de Dátolo e, de peixinho, deixou tudo igual na Vila Belmiro, definindo o placar.
  • a decepção
    Miralles
    Argentino teve pelo menos quatro boas chances para fazer gols, mas pecou nas finalizações em todas. Jogador poderia ter dado a vitória ao Santos.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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Santos e Internacional confirmaram a fama de "reis dos empates" do Brasileirão e ficaram no 1 a 1, neste deste sábado, na Vila Belmiro, em jogo válido pela 28ª rodada do campeonato nacional. O Colorado lidera a estatística, com 12 igualdades na competição. O Peixe vem logo atrás, com 11, empatado com o Bahia. Com o resultado, a equipe paulista vai a 35 pontos, em 14º lugar. Já os gaúchos, com 42, estão em sexto.
O fato de ter terminado empatado, no entanto, não significa que o jogo tenha sido parado, sem emoção. Pelo contrário. É verdade que o ritmo caiu no segundo tempo, mas, mesmo com os desfalques das estrelas Neymar, Leandro Damião e D'Alessandro, Santos e Internacional fizeram duelo de bom nível técnico.
Pelo lado santista, Muricy Ramalho pode tirar uma lição do jogo: Bernardo, autor do gol santista (seu primeiro pelo clube), merece vaga no time titular. Apesar de ter sentido cansaço no segundo tempo, o meia comandou as principais jogadas da equipe. No Colorado, Fernandão aproveitou a força de seu elenco e tirou da cartola um Cassiano que, além de empatar a partida e definir o placar, por pouco não virou o jogo.
Na próxima quarta-feira, o Peixe vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, no Engenhão, às 19h30m (horário de Brasília), na próxima quarta-feira. O Colorado recebe o Atlético-MG, no mesmo dia, às 22h, no Beira-Rio.
Santos é melhor e abre o placar
O Santos entrou em campo com novidades. Henrique, Bernardo e Miralles foram titulares. Sem poder contar com Neymar, suspenso, o técnico Muricy Ramalho tentou fazer com que o coletivo superasse a ausência da estrela. O Internacional também teve problema de desfalques, mas Fernandão não conseguiu dar um jeito de seu time não sentir as ausências de D'Alessandro e Leandro Damião.
Assim, o Peixe foi melhor na primeira parte do jogo. Inspirado, Bernardo provou que pode ser titular do time na reta final do Brasileirão. Driblou, deu bons passes, cobrou faltas perigosas e fez seu primeiro gol pela equipe praiana, aos 15 minutos, após ótima linha de passe do ataque santista. André, Miralles e Felipe Anderson fizeram linha de passe. André fez o corta-luz, e a bola sobrou para Bernardo bater. Muriel ainda encostou na bola, mas não o suficiente para tirá-la do caminho das redes.
O gol não diminuiu o ritmo do Santos, que ainda teve boas chances em bolas paradas com Bernardo encontrando a cabeça de Durval, mas não a rede do Internacional. Mas o Colorado cresceu no jogo e passou a ameaçar de forma efetiva. Aos 38 minutos, Bruno Rodrigo quase fez contra após cruzamento de Rafael Moura. Depois, aos 41, Forlán deu belo cruzamento pela esquerda para o volante Ygor pegar de primeira e acertar a trave direita de Rafael. Por fim, aos 44, Rafael Moura não colocou força suficiente na bola para vencer o goleiro santista.
O Inter mostrava ótima qualidade técnica e se aproximava da área santista. No entanto, pecava no último passe e, principalmente, nas finalizações. Fred e Dátolo eram os responsáveis pela armação, mas só o primeiro criava algo, enquanto o argentino se destacava mais por lances bizarros. Com isso, a dupla de ataque formada por Rafael Moura e Diego Forlán ficou carente de bolas perigosas para conseguir finalizar no começo.
Inter volta aceso e deixa tudo igual
Fernandão decidiu mudar o time do Internacional no intervalo e voltou para o segundo tempo com Cassiano no lugar de Fred. O Colorado seguia rondando a área adversária. Agora, porém, havia alguém capaz de acertar o alvo. Logo aos seis minutos, Dátolo, o mesmo que no primeiro tempo errou quase tudo, enfim, produziu jogada eficiente. Pela esquerda, o argentino cruzou para Cassiano, que completou de peixinho para a rede de Rafael. Três minutos depois, o mesmo Cassiano quase virou. Pela esquerda, Kleber cruzou para Dátolo, que serviu ao meia. O autor chegou atrasado e não conseguiu completar. Foi por pouco.
Descontente com a postura do Santos, Muricy Ramalho resolveu mudar. Trocou André por Pato Rodriguez e alterou a formação tática da equipe, que ficou sem um centroavante de referência. O argentino, porém, logo no primeiro lance protagonizou lance cômico, dando toque de calcanhar completamente sem sentido. O Peixe passou a pressionar, mas sem eficiência. Bernardo sentiu cansaço e caiu de produção (no fim do jogo deu lugar a João Pedro).
Muricy, então, substituiu Miralles por Bill. Outra mudança que não teve efeito prático. Fernandão também fez mais substituições: Fabrício no lugar de Kleber, e Otavinho na vaga de Dátolo. Nada adiantou para os dois lados, e o placar na Vila Belmiro seguiu empatado até o apito final.
 
Vitória bate o ABC no Barradão e reassume liderança da Série B
Elton faz o único gol do jogo. Time potiguar segue a luta contra a degola
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Vitória está de volta à ponta da tabela de classificação. Neste sábado, o Rubro-Negro estreou o novo terceiro uniforme com um triunfo de 1 a 0 sobre o ABC, no Barradão, em partida válida pela 28ª rodada da Série B. Com gol de Élton, o time treinado pelo técnico Paulo César Carpegiani superou a pressão imposta pelo Criciúma, que na véspera assumiu a liderança provisoriamente. O time baiano retoma a ponta, agora com 60 pontos, dois a mais que o vice-líder catarinense. O ABC, por sua vez, permanece com 33, na 15ª colocação, ainda na luta contra o rebaixamento.
Além de recolocar o Rubro-Negro na liderança, o resultado também aproximou o time baiano dos 65 pontos, número que matemáticos consideram ideal para garantir o acesso para a elite do futebol nacional.
Na próxima rodada, o ABC recebe o América-RN no estádio Presidente Vargas. A partida está marcada para sexta-feira. Um dia depois, o Vitória encara o Paraná no Durival de Britto.
Elton vitória gol abc série b (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)Elton marcou o único gol da partida entre Vitória e ABC (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)
Pressão do Vitória esbarra em Andrey
Cientes de que um triunfo seria essencial para recolocar o Rubro-Negro na ponta, os comandados do técnico Paulo César Carpegiani partiram para cima do ABC.
Em tarde inspirada, o goleiro Andrey foi o grande responsável por parar o ataque rubro-negro no primeiro tempo. Logo aos 12 minutos, o camisa 1 do ABC deu o cartão de visitas para a torcida do Vitória e mostrou que não estava disposto a buscar a bola na rede. Com reflexos apurados, o jogador fez bela defesa em chute de Elton, que recebeu cruzamento de Tartá e, mesmo desequilibrado, conseguiu concluir em direção ao gol.
Em casa, o Vitória se aproveitou do apoio da torcida para atacar com tudo que tinha. Após bela jogada na intermediária, o meia Pedro Ken arriscou, mas Andrey voltou a marcar presença e afastou o perigo. Na sequência, Tartá cruzou para Elton, que não pegou bem e colocou a bola pela linha de fundo.
Recuado, o ABC só conseguia ameaçar o Rubro-Negro na base do contra-ataque. Em uma das jogadas de velocidade da equipe potiguar, Diego Clementino conseguiu entrar sozinho na área. O atacante usou a habilidade para tirar o lateral Léo da jogada, mas perdeu o ângulo e, pressionado por Victor Ramos, chutou perigosamente por cima do gol defendido por Deola.
Após os ataques dos dois times, um momento de nervosismo. Elton e Gladstone se desentenderam no meio da área do ABC. Como resultado, os dois jogadores foram punidos com o cartão amarelo.
O princípio de confusão diminuiu o ímpeto do Vitória. Nervoso, o time treinado por Paulo César Carpegiani encerrou o primeiro tempo tentando cavar faltas perto da área do ABC, estratégia que foi solenemente ignorada pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden.
Gol de Elton e volta ao topo
Após um fim de primeiro tempo tenso, o Vitória finalmente achou a tranquilidade. Insatisfeito com o desempenho do time, Carpegiani resolveu mudar e colocou Marquinhos no lugar de Tartá. A substituição fez efeito e, aos três minutos, o atacante revelado na Toca do Leão partiu em velocidade pela direita, livrou-se de Gladstone e cruzou para Elton marcar seu sétimo gol na Série B. Andrey, que havia sido o herói do ABC no primeiro tempo, ainda tentou defender, mas nada conseguiu fazer para evitar o tento rubro-negro.
Com a vantagem no placar, o Vitória tirou o pé do acelerador. A equipe baiana passou a administrar a partida, tocando a bola no setor de ataque à espera de que a defesa adversária cometesse um erro.
O ABC, por sua vez, partiu com tudo para o ataque em busca do empate. Sem organização, no entanto, a equipe potiguar pouco ameaçou a meta de Deola. Em uma das raras oportunidades de gol para o alvinegro, Diego Clementino se livrou de Victor Ramos e, da entrada da área, chutou para fora.
Com os times pouco inspirados, sobrou espaço para nova confusão. Serginho e Arthur Maia, que havia entrado no lugar de Dinei, se desentenderam no meio de campo. Após discutirem, os dois receberam o cartão amarelo e uma grande bronca do árbitro Leandro Pedro Vuaden.
Além de muita confusão, a partida também contou com momentos de preocupação. Nos minutos finais, Victor Ramos e Flávio Boaventura bateram cabeça com cabeça e desabaram em campo. Os médicos dos dois times precisaram entrar em campo para atender os jogadores, que se recuperaram e seguiram no confronto para, logo em seguida, ouvirem o apito final.
 

Time de Marta perde de penúltimo colocado e fica mais longe do título

Derrota de 2 a 0 para o Djurgarden pode deixar Tyresö cinco pontos atrás do líder LdB Malmö a três jogos do fim

Por Rafael Maranhão Estocolmo
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Uma zebra a três rodadas do fim e o título do Campeonato Sueco ficou mais distante do Tyresö de Marta. O time da craque brasileira foi derrotado por 2 a 0 pelo penúltimo colocado Djurgarden, neste sábado, no Estádio Olímpico de Estocolmo, e pode terminar a rodada cinco pontos atrás do líder LdB Malmö. O Malmö tem 48 pontos, dois a mais do que o Tyresö, e enfrenta o terceiro colocado Göteborg FC (32 pontos), neste domingo, em Gotemburgo.
Marta no jogo enttre Tyreso e Djurgarden (Foto: Divulgação)Marta em ação contra o Djurgarden em Estocolmo (Foto: Divulgação)
A atacante Jessica Landström marcou os dois gols da partida em Estocolmo, aos 13 e aos 26 minutos do segundo tempo, ambos em chutes cruzados da entrada da área no canto esquerdo da goleira Jessica Höglander. Foi apenas a quinta vitória do Djurgarden em 19 jogos na temporada.
O Tyresö teve o domínio do jogo, 29 finalizações a gol contra 10 do adversário, mas esbarrou na falta de pontaria, na goleira islandesa Gudbjörg Gunnarsdottir e também no travessão, como num chute da meia Caroline Seger, um minuto e meio antes de o Djurgarden abrir o placar. Para piorar, no fim da partida, Marta deu uma entrada dura na meia Matilda Rosqvist, recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do duelo contra o Kristianstad no próximo domingo, pela antepenúltima rodada.
Antes disso, com Marta em campo, o Tyresö disputa a final da Copa da Suécia contra o Göteborg FC na quinta-feira. A decisão acontece em jogo único, em Gotemburgo, e é uma reedição da final de 2011, vencia pelo Göteborg nos pênaltis.

Pezão vibra com boa performance: 'Era matar ou morrer. E eu matei'

Lutador brasileiro estava sob pressão após se despedir do Strikeforce com derrota e perder para Cain Velásquez em sua estreia no Ultimate, em maio

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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Antônio Pezão enfrentou certa pressão por ter perdido em sua estreia no UFC, diante de Cain Velásquez, em maio deste ano. Mas o brasileiro conseguiu se impor no duelo contra Travis Browne, na noite desta sexta-feira, e conquistou a vitória por nocaute ainda no primeiro round, quando encaixou uma potente direita que derrubou o adversário. Ele comemorou muito o triunfo na coletiva de imprensa após o evento em Minneapolis:
- Estou muito feliz por essa vitória. Foi a minha primeira no maior show do mundo, que é o UFC. Treinei demais para isso. Não podia cometer nenhum erro. Era matar ou morrer. E eu matei.
Antonio Silva Pezão Travis Browne, UFC (Foto: Agência Getty Images)Antonio Pezão corre para comemorar o nocaute sobre Travis Browne (Foto: Agência Getty Images)
Foi a 17ª vitória na carreira de Pezão - ele tem quatro derrotas -, a 12ª por nocaute. Antes de Velásquez, ele vinha de outro revés para Daniel Cormier em sua despedida do Strikeforce, pelo torneio peso-pesado posteriormente vencido pelo mesmo Cormier, que bateu Josh Barnett na final

Após puxão de orelha da FIA, Vettel comemora pole em Suzuka: 'Especial'

Alemão recebe reprimenda por bloquear Alonso, mas mantém primeiro lugar no grid. Com feito, é o 3º com mais poles na F-1, atrás de Schumi e Senna

Por GLOBOESPORTE.COM Suzuka, Japão
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Sebastian Vettel levou exatamente 1m30s839 para completar a volta que lhe garantiu a pole position para o GP do Japão. Porém, precisou de cerca três horas de reunião com os comissários para confirmar a primeira posição no grid de largada deste domingo. Logo após o treino classificatório, o piloto da RBR foi chamado - juntamente com Fernando Alonso (Ferrari) - para comparecer à direção de prova. A alegação é de que ele teria bloqueado o espanhol durante a terceira parte do treino classificatório. Após muita conversa e análise de vídeos, a FIA decidiu aplicar apenas uma reprimenda, um “puxão de orelha” no alemão. Com a pole garantida, ele pôde enfim comemorar.
- É muito especial. Na sexta eu não estava tão feliz, porque estava perdendo tempo no primeiro setor da pista. Mas encontrei meu erro, e no treino livre de hoje tudo funcionou bem. Não sei por que não tinha feito isso nos outros anos. Isso mostra que nunca paramos de aprender – analisou.
Sebastian Vettel nos boxes da RBR durante treino classificatório para GP do Japão (Foto: Getty Images)Sebastian Vettel nos boxes da RBR durante treino classificatório para GP do Japão (Foto: Getty Images)
E mesmo tendo descoberto o “segredo” do circuito apenas este ano, Vettel já era soberano em Suzuka desde 2009. É a quarta pole seguida do alemão na pista japonesa.
- Estou muito feliz de estarmos de volta à forma que tínhamos aqui nos últimos anos – destacou.
Com o feito, o piloto de apenas 25 anos ultrapassou Alain Prost e Jim Clark, assumindo a terceira posição no ranking dos pilotos com mais pole positions na história da Fórmula 1, atrás apenas de Michael Schumacher (68) e Ayrton Senna (65).
A TV Globo inicia a transmissão do GP do Japão às 2h40m da madrugada deste domingo, com entrevistas e o clima nos boxes de Suzuka. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

Dana esfria Spider x St-Pierre: 'Não há garantia alguma de que vai acontecer'

'Essa luta é só falação, não é a realidade', afirma o presidente do UFC, que prefere enaltecer Bonnar, próximo rival de Anderson: 'Nunca foi nocauteado'

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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MONTAGEM - Anderson silva e Georges St-Pierre ufc (Foto: Agência AP)Anderson é campeão dos médios, e St-Pierre é o
campeão dos meio-médios (Foto: Agência AP)
Dana White não se decide em relação ao possível supercombate entre os campeões Anderson Silva e Georges St-Pierre. O presidente do UFC, que já chegou a dizer que o duelo estava bem próximo de ser realizado e até cogitou ter como palco o Texas Cowboys Stadium, estádio de futebol americano, deu uma bela esfriada na possibilidade.
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- Eu não cheguei a falar com Georges St-Pierre ou Anderson Silva sobre uma luta entre eles. Se as coisas correrem bem vamos ver o que acontece, mas não há garantia alguma de que essa luta irá acontecer - disse após a entrevista coletiva do "UFC: Browne x Pezão", nessa sexta-feira.
Anderson Silva já se manifestou a favor desse duelo. St-Pierre também, apesar de não ter sido tão enfático quanto o brasileiro. Mas os dois dependem de Dana White, que preferiu enaltecer o atual oponente do Spider no UFC Rio III, no próximo sábado, o americano Stephan Bonnar:
- Essa luta St-Pierre x Anderson Silva é só falação, não é a realidade. Sei que muita gente está descartando Stephan Bonnar e achando que essa luta é uma piada e tudo mais. Bonnar nunca foi nocauteado ou finalizado por ninguém, e ele está lutando contra os melhores meio-pesados por toda a carreira. De Jon Jones até alguém que você diga, ele enfrentou todos.

Ronaldo sua a camisa em treino com Anderson Silva antes do UFC Rio III

Fenômeno participa do 'Medida Certa', quadro onde se esforça para perder
os quilos a mais, enquanto o Spider se prepara para lutar de novo no dia 13

Por Ivan Raupp Rio de Janeiro
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MMA Ronaldo Fenômeno e Ramon Lemos: (Foto: Reprodução / Twitter)Ronaldo Fenômeno e Ramon Lemos no treino do
Spider na sexta-feira (Foto: Reprodução / Twitter)
O treino de Anderson Silva nessa sexta-feira teve uma participação especial. Amigo do Spider, Ronaldo Fenômeno esteve na academia XGym, no Rio de Janeiro, e treinou com o atual campeão dos médios (até 83,9kg) do Ultimate, que se prepara para enfrentar o americano Stephan Bonnar no próximo sábado, no UFC Rio III, pela categoria dos meio-pesados (até 93kg). O ex-atacante suou a camisa como parte do quadro "Medida Certa", do "Fantástico", onde ele está se esforçando para perder o peso extra adquirido nos últimos anos. O treinador de jiu-jítsu de Anderson, Ramon Lemos, postou no Twitter uma foto com Ronaldo após o treino. O SPORTV.COM aproveitou para ouvir de Ramon como está o Spider às vésperas de entrar no octógono novamente:
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- O Anderson está 100%, sem lesão alguma. Já está quase no peso, tirar 2kg é muito sossegado. A parte de treino já terminou. Agora é fazer manutenção, movimentação, para alertar a mente e traçar a estratégia. Só falta ir para a luta.
Anderson Silva terá uma semana cheia, mais especificamente a partir de quarta-feira, quando participará do treino aberto nos Arcos da Lapa. Na quinta, estará na coletiva do UFC Rio III. Sexta é dia de pesagem oficial. E no sábado, finalmente, fará a luta principal do evento contra Bonnar.

Vettel 'brinca' em Suzuka e garante pole em dia de dobradinha da RBR

Alemão forma primeira fila ao lado de Webber. Piloto da casa, Kobayashi parte em terceiro no GP do Japão. Massa largará em 10º e Bruno, em 16º

Por GLOBOESPORTE.COM Suzuka, Japão
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Em um autódromo onde uma tradicional roda gigante já faz parte da paisagem, Sebastian Vettel faz da pista o seu parque de diversões. Neste sábado, o piloto da RBR "brincou" no treino classificatório e garantiu com tranquilidade sua quarta pole position seguida no circuito de Suzuka. O alemão anotou o tempo de 1m30s839 e liderou a dobradinha da RBR para o grid do GP do Japão, à frente de Mark Webber (1m31s090). O líder do campeonato, Fernando Alonso, deve estar começando a ficar preocupado nesta reta final da temporada da Fórmula 1. Enquanto vê o vice-líder com a primeira posição do grid, larga o espanhol da Ferrari largará na sexta posição. Ele, assim como Lewis Hamilton (McLaren), foi prejudicado com a bandeira amarela no fim do treino classificatório em razão da saída de pista de Kimi Raikkonen (Lotus). Jenson Button fez o terceiro melhor tempo da atividade (1m31s290), mas perde cinco posições pela troca da caixa de marchas e parte e oitavo. Com isso, para delírio da torcida japonesa, o piloto da casa, Kamui Kobayashi começa na terceira posição do grid.
Vettel é investigado pela direção de prova
Após o treino, a direção de prova quase acaba com a graça de Vettel. Ele e Alonso foram chamados para se reunir com os comissários. A alegação é de que o alemão teria supostamente bloqueado o piloto da Ferrari durante o Q3. Após três horas de muita conversa e análise de vídeos, a FIA decidiu aplicar apenas uma reprimenda - um "puxão de orelha" - ao piloto da RBR, que não perdeu a pole.
Sebastian Vettel  - treino livre para o GP do Japão (Foto: AFP)Vettel 'brincou' no sábado em Suzuka (Foto: AFP)
Felipe Massa, por pouco não avançou à superpole. Ele ficou a dois centésimos de se classificar para o Q3, mas largará em décimo, já que Nico Hulkenberg também perde cinco posições por trocar a caixa de câmbio de sua Force India. Bruno Senna saiu fora logo na primeira parte da atividade após ter sua volta rápida atrapalhada por Jean-Eric Vergne, da STR. Irritado, o piloto da Williams reclamou do francês na saída da pista. E com razão. O piloto da STR foi penalizado com três posições no grid em razão da manobra e, dessa forma, Bruno subiu para o 16º lugar. O brasileiro já havia herdado a posição de Michael Schumacher. Em sua primeira corrida após anunciar que deixa as pistas no fim do ano, o heptacampeão Schumi largará em um lugar que não está nem um pouco acostumado: a última fila. O veterano foi o 13º no treino, mas traz uma punição de dez posições no grid em razão da batida em Vergne no GP de Cingapura.
Vettel e Webber repetiram a dobradinha que haviam feito poucas horas antes, no terceiro treino livre. O alemão quebrou uma sequência de quatro poles consecutivas da McLaren no ano. De quebra, ainda se isolou na terceira posição no ranking dos pilotos que mais largaram na posição de honra. Com 34 poles, superou Alain Prost e Jim Clark (33), e aparece atrás apenas de Michael Schumacher (68) e Ayrton Senna (65).
A TV Globo inicia a transmissão do GP do Japão às 2h40 da madrugada deste domingo, com entrevistas e o clima nos boxes de Suzuka. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Header_Q1 (Foto: Infoesporte)
Bruno é atrapalhado por Vergne
O treino acabou cedo para Bruno. Prejudicado por Vergne em sua volta rápida, ele ficou no limite para avançar ao Q2. Porém, quando o cronômetro já estava zerado, Schumacher - que ainda não havia marcado tempo - anotou o 16º e empurrou o brasileiro para fora da zona de classificação. Bruno ficou irritado com o incidente com Vergne e desabafou ao sair da pista: “É uma piada”. Ficaram de fora também os pilotos das três equipes menores: Heikki Kovalainen, Timo Glock, Pedro de la Rosa, Charles Pic, Vitaly Petrov e Narain Karthikeyan. A melhor volta do Q1 foi de Romain Grosjean, da Lotus, seguido por Kabayashi, para alegria da torcida japonesa. Massa passou com tranquilidade, em 10º.
Header_Q2 (Foto: Infoesporte)
Massa não avança ao Q3 por 0s02

Por pouco, Massa não garantiu uma vaga na superpole. O brasileiro da Ferrari figurou entre os dez primeiros durante todo o Q2, mas com o cronômetro zerado, foi superado por Raikkoen, Grosjean e Pérez e caiu fora. Massa ficou em 11º, a apenas dois centésimos de Hulkenberg, que garantiu a última vaga para o Q3. Quem também ficou pelo caminho foram: Paul di Resta, Schumacher, Pastor Maldonado, Nico Rosberg, Daniel Ricciardo e Vergne. Já Vettel começou a mostrar que era o favorito à pole e foi o mais rápido desta parte da atividade, seguido por Button, Raikkonen e Alonso.
Header_Q3 (Foto: Infoesporte)
Kimi roda e 'garante' pole de Vettel
Logo aos cinco minutos do Q3, Vettel mostrou que estava obstinado a assegurar mais uma pole em Suzuka ao anotar 1m30s839 e assumiu a primeira posição. Webber até chegou a ameaçar o tempo do alemão, mas errou no trecho final da volta e ficou em segundo. No fim, as chances de desbancar Vettel caíram por terra com a rodada de Raikkonen na curva Spoon. O finlandês saiu da pista, provocou bandeira amarela no setor e obrigou os pilotos que fechavam suas voltas a reduzirem. Alonso e Hamilton, que deixaram para fazer suas voltas rápidas no fim da sessão, acabaram prejudicados e terminaram com a sexta e a nona colocações, respectivamente.
Confira o grid de largada para o GP do Japão:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m30s839
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m31s090
3 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m31s700
4 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1m31s989
5 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m32s022
6 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m32s114
7 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m31s294 *
8 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1m32s208
9 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m32s327
10 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m32s293
11 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m32s327
12 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1m32s512
13 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m32s625
14 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m32s954
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - sem tempo *
16 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1m33s405
17 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1m34s657
18 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - 1m35s213
19 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - 1m33s368 ***
20 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1m35s385
21 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1m35s429
22 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1m35s432
23 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m32s469 **
24 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1m36s734
* Jenson Button e Nico Hulkenberg  perdem cinco posições no grid por trocar a caixa de marchas de McLaren e Force India, respectivamente
** Michael Schumacher perdeu dez posições no grid por provocar o acidente com Jean-Eric Vergne no GP de Cingapura
*** Jean-Eric Vergne perdeu três posições no grid por bloquear Bruno Senna durante o Q1

John Dodson vence Jussier Formiga e vai disputar o título dos pesos-moscas

Americano garante o direito de ser o próximo desafiante do campeão Demetrious Johnson ao cinturão da categoria mais leve do UFC

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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O americano John Dodson, vencedor da 14ª edição do reality show "The Ultimate Fighter", deu um grande passo rumo à conquista de mais um cinturão do UFC para os EUA ao vencer por nocaute técnico, aos 4m35s do segundo round, o brasileiro Jussier Formiga. A vitória deu a Dodson a chance de disputar o título dos pesos-moscas contra o atual campeão, o também americano Demetrious Johnson. Esta foi a 14ª vitória de Dodson na carreira, contra cinco derrotas, aumentando para cinco a série de triunfos seguidos. Já Formiga, atleta da equipe Nova União que fez sua estreia no UFC, teve sua sequência de cinco vitórias interrompida, sofrendo apenas sua segunda derrota, contra 14 vitórias.
John Dodson x Jussier Formiga, UFC (Foto: Agência Getty Images)John Dodson nocauteou Jussier Formiga no segundo round do UFC: Browne x Pezão (Foto: Getty Images)
- Ainda tenho muito mais a dar no octógono. Gostaria de parabenizar Jussier Formiga, o número um da categoria no Brasil. Ele é demais. Mas eu consegui o nocaute ou não? Acho que a luta contra Demetrious Johnson vai ser a luta mais rápida que vocês já viram. Vou chegar aqui como um relâmpago. Gravem a luta e vejam depois, porque vai ser realmente muito rápida - disse Dodson após o combate.
O primeiro round começou com John Dodson tomando mais a iniciativa do combate, mostrando uma de suas características mais marcantes: a velocidade. Entrando e saindo do raio de ação do brasileiro com muita frequência, o americano buscava ajustar a distância para Formiga. O potiguar, que aparentava estar nervoso por estrear no UFC, apostava nos contragolpes, e conectava alguns socos no rival. O respeito mútuo entre os lutadores desagradou o público, que vaiou o combate no fim do round.
O round seguinte trouxe os lutadores com a mesma atitude no combate. Apesar de ter sido orientado por Dedé Pederneiras a buscar o clinche e golpear a barriga de Dodson, Formiga mantinha a distância do americano, continuando a apostar nos contragolpes. A cerca de 1m40s do fim do round, um direto do americano levou o brasileiro ao chão, mas ele se recuperou rapidamente, voltando à luta em pé. Quando parecia que a luta iria para o terceiro round, Dodson acertou um direto no tórax e um cruzado de esquerda, que derrubou novamente o brasileiro. No chão, Formiga não conseguiu mais se defender dos golpes do americano, o que fez com que o árbitro interrompesse a luta, dando a vitória por nocaute técnico a John Dodson.

Diego Nunes leva pontos no rosto após vitória sobre Bart Palaszewski

Atleta brasileiro não escapou ileso da luta no 'UFC: Browne x Pezão'

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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Diego Nunes recebendo pontos após vencer Bart Palaszewski no UFC: Browne x Pezão (Foto: Reprodução/Twitter)Diego Nunes leva pontos após vencer Bart
Palaszewski (Foto: Reprodução/Twitter)
Diego Nunes se apresentou bem no octógono e conquistou a vitória sobre o polonês Bart Palaszewski no "UFC: Browne x Pezão", mas não conseguiu escapar ileso da batalha. O lutador brasileiro levou alguns pontos no rosto, na área abaixo do olho direito, logo após o duelo da noite desta sexta-feira, no evento realizado em Minneapolis.
Veja como foi: Diego Nunes luta bem e
bate Palaszewski por decisão dos jurados

Um dos empresários de Diego ao lado de Jorge "Joinha" Guimarães, Ed Soares postou no Twitter a foto do peso-pena levando os pontos de um funcionário do Ultimate.

Antônio Pezão nocauteia Browne e conquista primeira vitória no UFC

Brasileiro acerta grande direto de direita e causa primeira derrota do havaiano na carreira, na luta principal da noite, nesta sexta-feira

Por SporTV.com Minneapolis, EUA
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O brasileiro Antônio "Pezão" Silva conquistou sua primeira vitória no Ultimate com um belo nocaute sobre o americano Travis Browne na luta principal do UFC: Browne x Pezão nesta sexta-feira, em Minneapolis, EUA. Foi o primeiro triunfo do paraibano desde que venceu o lendário Fedor Emelianenko no ano passado, e a primeira derrota sofrida pelo havaiano Browne na carreira.
Antonio Silva Pezão Travis Browne, UFC (Foto: Agência Getty Images)Antonio Pezão acerta o direto que derrubou Travis Browne: primeira vitória no UFC (Foto: Getty Images)
O paraibano Pezão entrou na arena ao som de O Rappa e beijou a bandeira do Brasil antes de subir ao octógono. O havaiano Browne, por sua vez, botou para tocar uma música do rapper Jay-Z e entrou confiante. Antes da luta, os dois se encararam intensamente e não tocaram luvas.
Browne deu o primeiro soco, que parou na guarda do brasileiro. Pezão respondeu com um bom direto em seguida. O havaiano se movimentava mais no início, mas o brasileiro tomou o centro do octógono e logo foi para uma tentativa de queda. Browne ficou prensado contra a grade, levando pisões, e apelou para uma segurada na grade para não cair. Os dois se desvencilharam e Pezão acertou um bom chute na barriga.
SporTV.com/Combate: confira as principais notícias do MMA
Os dois foram para o boxe e Pezão acertou um grande direto de direita. Browne caiu sem o protetor bucal, sofreu muitos socos no chão até o árbitro Herb Dean encerrar, com 3m27s de luta. Muito empolgado, Pezão correu e saltou sobre a grade para comemorar.
- Treinei demais para essa luta. Minha primeira luta contra Cain, eu perdi, e treinei demais, quero agradecer a todo mundo da minha equipe - disse Pezão, emocionado.
O brasileiro, que estreou no Ultimate em maio com um revés para Cain Velásquez, agora tem 17 triunfos e quatro derrotas no cartel. Travis Browne, por sua vez, teve a sequência de 14 lutas sem derrota que iniciou sua carreira encerrada - ele tem 13 vitórias e um empate. O americano lesionou o joelho durante a luta - segundo seu treinador, Greg Jackson, publicou no Twitter, a lesão aconteceu no primeiro chute alto tentado pelo atleta.
Confira os resultados completos do evento:
UFC: Browne x Pezão
5 de outubro de 2012, em Minneapolis (EUA)
CARD PRINCIPAL
Antônio Pezão venceu Travis Browne por nocaute no primeiro round
Jake Ellenberger venceu Jay Hieron por decisão unânime dos jurados
John Dodson venceu Jussier Formiga por nocaute no segundo round
Justin Edwards venceu Josh Neer por finalização (guilhotina) no primeiro round
CARD PRELIMINAR
Michael Johnson venceu Danny Castillo por nocaute no segundo round
Mike Pierce venceu Aaron Simpson por nocaute no segundo round
Marcus LeVesseur venceu Carlo Prater por decisão dividida dos jurados
Jacob Volkmann venceu Shane Roller por finalização (mata-leão) no primeiro round
Diego Nunes venceu Bart Palaszewski por decisão unânime dos jurados
Darren Uyenoyama venceu Phil Harris por finalização (mata-leão) no segundo round