sábado, 20 de outubro de 2012

De volta ao Brasil, Rubens Barrichello garante: ‘Aposentadoria não existe no vocabulário’

Barrichello acertou com a Medley para disputar as últimas três provas da Stock Car em 2012 Foto: Miguel Costa Jr./MF2
Lucas Calil
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Vinte e dois anos depois de sair do Brasil, Rubens Barrichello volta ao país — e para ficar por mais de um fim de semana. O veterano de 40 anos encerrou o calendário da Fórmula Indy e fechou com a Medley/ Full Time para as etapas de Curitiba, Brasília e Interlagos da Stock Car. A primeira experiência de Rubinho na categoria será neste domingo, às 9h30m, na capital paranaense, largando em 15º lugar. O novo capítulo de uma carreira que não tem data para acabar.
Já está com algum plano em mente para 2013?
A principio, o pensamento é disputar de novo a Fórmula Indy (Rubinho correu junto com Tony Kanaan na equipe KV Racing). Ainda não estou com nada certo na KV, o Tony já possui um acordo. Isso está em aberto.
E o que está achando da breve experiência na Stock Car neste fim de temporada?
É uma curtição muito grande, porque não havia sido planejado. As situações mais legais da nossa carreira são essas. Não foi nada programado, aconteceu de uma hora para outra.
O piloto disputou a última temporada da Fórmula Indy pela KV Racing
O piloto disputou a última temporada da Fórmula Indy pela KV Racing Foto: Reuters
A Fórmula 1 não aparece em nenhum lugar desse planejamento para o futuro?
Sempre achei que, na vida, as pessoas não devem fechar portas para nada, nem ninguém. Se no futuro houver um convite, certamente estarei com o ouvido aberto à situação. Tenho muito a fazer ainda (Rubinho deixou a Williams em 2011).
Quais as principais diferenças entre a Fórmula Indy e a Fórmula 1?
São duas categorias diferentes, mas não faço o julgamento de qual é melhor, acho que não existe isso. Na Indy, a gente opera com um "budget" (orçamento, em inglês) menor, não podemos usar as mesmas parafernálias eletrônicas, é mais limitado. Mas uma diferença é que a gente fica mais perto do público, existe mais contato com as pessoas.
Mudou a forma como o público recebeu você?
Não mudou muito. Recebi o mesmo carinho das pessoas.
O que achou da aposentadoria do Schumacher?
Normal. Meu pai ensinou que a gente sempre precisa estar preparado, e a Fórmula 1 é momento — para experientes e para jovens. Hoje, qualquer piloto que não conheça a pista dirige no simulador e chega sabendo. Quando comecei (na F-1, em 1993), não havia isso.
E sobre os brasileiros que seguem na Fórmula 1?
Vejo que o (Felipe) Massa continua em uma equipe competitiva, sempre com uma chance de vitória. Isso é muito importante. Sobre o (Bruno) Senna, não posso saber ainda o que a gente pode esperar, não está com um ano muito fácil.
No início de carreira, Rubinho pilotou junto com o ídolo Ayrton Senna
No início de carreira, Rubinho pilotou junto com o ídolo Ayrton Senna Foto: Divulgação
Quem ganha o título?
Parecia que o (Fernando) Alonso ganharia com facilidade, só que a Red Bull veio muito forte, o (Sebastian) Vettel dificultou.
A Fórmula 1 ficou mais dependente de patrocínios? Os pilotos com apoio ficam em vantagem?
Seria inválido falar que hoje, na Fórmula 1, o dinheiro vale muito mais que o talento. Em qualquer época, a Fórmula 1 foi dependente do dinheiro, que sempre andou junto, colaborou. É uma categoria muito cara. O que acho é que, em uma determinada situação, o dinheiro pode acabar fazendo a diferença para a escolha de um piloto. (Na Williams, Rubinho foi substituído por Bruno Senna, que é apoiado pelo Grupo EBX, de Eike Batista. O outro piloto da escuderia — que vive crise financeira — é o venezuelano Pastor Maldonado, patrocinado por uma estatal do país de Hugo Chávez).
O Massa passou por situação parecida com a vivida por você na Ferrari (jogo de equipes). O que você acha?
É uma situação muito polêmica. Sinceramente, ganho mais não falando nada.
Acha que hoje os brasileiros entendem melhor a forma como você levou a carreira?
Não penso que a visão das pessoas (sobre a minha carreira) mudou com o tempo. Sempre estive muito tranquilo em relação ao que realizei. Tem gente que não gosta e gente que gosta, não agrado a todo mundo. Porém, vejo que hoje tenho uma recepção mais legal ainda dos brasileiros. Diria que realmente consegui fazer com que entendessem a minha carreira.
Ao lado de Michael Schumacher, companheiro na Ferrari
Ao lado de Michael Schumacher, companheiro na Ferrari Foto: AP
Você é um dos brasileiros mais seguidos no Twitter...
O Twitter mudou a minha vida, de verdade. Porque agora quem segue a conta pode saber a minha versão sobre as coisas. No passado, foram contadas muitas inverdades, e alguns jornalistas preferiam a notícia ruim, porque vendia mais. Abriam-se blogs, com discussões, e as pessoas apelavam a palavrões. Agora, podem entrar no Twitter.
Pensa em aposentadoria?
É uma palavra que ainda não está no vocabulário.
Você sempre posta imagens de seus filhos (Eduardo, 11 anos, e Fernando, 7 anos) nas pistas e em karts. Deseja que sigam a carreira?
Com o esporte, nunca conheci as drogas, fiquei envolvido com situações erradas. Curto demais os meus filhos, e quero que sejam muito felizes. Se estiver na vontade deles, será também a minha vontade. Assim como se optarem por qualquer outra profissão

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/de-volta-ao-brasil-rubens-barrichello-garante-aposentadoria-nao-existe-no-vocabulario-6466079.html#ixzz29t1eeWEo

Atraso de salários bate dois meses, e Vasco planeja solução nesta semana

Jogadores evitam assunto e esperam que promessa seja cumprida. Grana bloqueada pelo Governo e da venda de Diego Souza seguem sem previsão

Por André Casado Rio de Janeiro
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Ainda que o próximo dia útil seja apenas na segunda-feira, este sábado simboliza o fechamento do segundo mês de atraso de salários dos principais jogadores do Vasco. Apenas aqueles que recebem o piso do elenco profissional e das categorias de base (ou ao redor dele) tiveram os vencimentos de agostos pagos na semana passada. A diretoria tornou o acerto de contas uma prioridade desde a chegada de Nelson Almeida à vice-presidência de finanças e promete resolver parte do problema até sexta-feira. Assim, restaria setembro em aberto.
Além disso, dois meses referentes aos direitos de imagem também estão pendentes, o que levou o zagueiro Rodolfo a recentemente tornar pública sua reclamação, por exemplo, de supostos três meses de atrasos gerais, um dia antes da quitação de uma parcela, no mesmo dia em que os funcionários de São Januário viram sua situação financeira ser regularizada.
Rodolfo no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Rodolfo foi um dos que externou o aborrecimento com a situação (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Depois deste episódio e dos lamentos de Juninho e Alecsandro quanto à estruturação do clube, houve mais um pedido de paciência. Os jogadores, então, deixaram de externar a insatisfação e apostam na união de forças do grupo de vascaínos de ilustres, misturados a dirigentes de fato, que vem participando das decisões mais ativamente, inclusive negociando um novo fundo de investimento para equalizar o caso dos salários e do orçamento para reforços em 2013. Deste aporte sairia, por exemplo, a saída para trazer Lucca, do Criciúma, que, porém, lesionou o joelho esquerdo com gravidade, será operado e para por seis meses.
Hoje, não haveria como competir no mercado com os outros grandes por revelações e destaques do Brasileirão. Diante da asfixia econômica, o departamento responsável já avisou que não aprovará gastos vultuosos com contratações até que novas receitas sejam criadas, o jurídico tenha sucesso em desbloquear os cerca de R$ 8 milhões retidos com a Receita Federal por penhora de dívidas antigas ou que os R$ 5 milhões da venda de Diego Souza caiam finalmente nos cofres - o Vasco foi à Fifa porque o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, deu calote na transação que também envolveu a Traffic, dona de 60% dos direitos do meia-atacante. Ainda não há uma previsão concreta sobre a questão com o Governo, mas os advogados estão otimistas para que isso se resolva em novembro.
Quando confrontado com a pergunta sobre se o baixo rendimento na reta final da temporada teve a ver com o enfraquecimento da equipe, que dá sinais de sentir cada vez mais a falta de nomes como Fagner, Romulo e Diego Souza, o volante Fellipe Bastos evitou polêmicas.
- Acho que o problema financeiro que pode ter causado isso é melhor deixar para a diretoria resolver. Estão fazendo esforços para acertar, houve a saída de jogadores importantes, e isso realmente dificultou bastante. Teve a adaptação de alguns que chegaram. Mas ainda temos um grupo forte para buscar a Libertadores. Não vamos deixar a peteca cair nesse fim - disse.
Um dos mais experientes e líderes do grupo, ao lado de Fernando Prass, Felipe, Juninho e Alecsandro, Carlos Alberto adotou discurso muito semelhante, demonstrando tranquilidade.

- Tenho para mim que falar não vai resolver nada. Vamos deixar a quem é de direito resolver isso, e confiamos na diretoria - resumiu o camisa 10, que jogará como atacante novamente contra o Inter, na quarta-feira, em São Januário, pelas lesões de Alecsandro e Tenorio.
Com 50 pontos, o Vasco é o quinto colocado no Brasileirão e está à caça do São Paulo, que assumiu a vaga no G-4 e abriu cinco de vantagem nas últimas rodadas. Faltam sete para o fim.

Torcedor aproveita fim de 'Avenida Brasil' para ironizar fase do Vasco

Pelo segundo dia consecutivo, cruz-maltino vai a São Januário protestar
e brinca com mistério sobre assassinato na novela desfeito na sexta-feira

Por André Casado Rio de Janeiro
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Apesar da insatisfação com as três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, os torcedores do Vasco não organizaram nenhum protesto vultuoso nos últimos dias. Mesmo assim, dois deles, isoladamente, fizeram questão de registrar sua crítica contra a má fase do time, que caiu para o quinto lugar e está a cinco pontos do G-4 que leva a Libertadores, onde o São Paulo agora se instalou, e às dificuldades enfrentadas pela gestão de Roberto Dinamite.
Na manhã deste sábado, com incomum pouca presença de público em São Januário, o capixaba Márcio Gama levou um cartaz ironizando a queda de rendimento e aproveitando o embalo do fim da novela "Avenida Brasil", da TV Globo, para fazer alusão à suposta "morte" do clube na competição. Ele comprou passagem há dois meses para assistir ao jogo contra o Inter, que foi adiado para quarta-feira que vem, e esperava encontrar o Vasco em outra situação.
Torcedor protesto, Vasco  (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Torcedor capixada do Vasco fez questão de ir à Colina protestar (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
A ironia relaciona o mistério desvendado no último capítulo da trama, em que Carminha, personagem de Adriana Esteves, confessou o assassinato de Max, vivido por Marcelo Novaes no roteiro de João Emanuel Carneiro. Antes, na sexta, o jovem Anderson Ribeiro levou um cartaz que cobrava a falta de reforços à diretoria, que negociou quatro jogadores do elenco entre junho e julho, e os substitutos não tiveram desempenho semelhante aos antigos titulares.

No clima da Fórmula 1, ‘grid girls’ divulgam GP da Índia em Nova Deli

Beldades param monumento histórico na capital indiana durante sessão fotográfica para promover a próxima etapa da temporada

Por GLOBOESPORTE.COM Nova Deli
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O GP da Índia será disputado apenas no próximo domingo, mas o clima de Fórmula 1 já contagia o país asiático. As “grid girls” da 17ª etapa da temporada chamaram a atenção dos moradores e turistas de Nova Deli neste sábado, durante uma sessão de fotos para divulgar a prova. O palco escolhido foi o monumento Agrasen ki Baoli, um dos sítios arqueológicos mais visitados da capital indiana. Confira as imagens dos bastidores com as quatro beldades encarregadas de promover a principal categoria do automobilismo mundial.
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Grid Girls do GP da Índia de Fórmula 1 fazem ensaio fotográfico em Agrasen ki Baoli, na capital Nova Déli (Foto: AFP)'Grid girls' do GP da Índia fazem ensaio fotográfico na capital Nova Deli (Foto: AFP)
A corrida será disputada no Circuito Internacional de Buddh, localizado em Greater Noida, cidade a 40km de Nova Deli. Os pilotos Sebastian Vettel, da RBR, e Fernando Alonso, da Ferrari, prometem monopolizar a disputa na reta final da temporada. O alemão sustenta uma vantagem de apenas seis pontos na briga que vale o tricampeonato. Depois da Índia, a F-1 desembarca em Abu Dabi (4 de novembro), segue para os Estados Unidos (18 de novembro) e termina a temporada no Brasil (25 de novembro).
 

Neymar e André são solidários a Adauto: 'Queimamos a pepeta'

Após o treino deste sábado,dupla de ataque santista posta foto com chupeta sendo queimada em homenagem ao personagem da novela

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
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Neymar e André com chupeta (Foto: Reprodução  / Instagram)Neymar e André queimam chupeta
(Foto: Reprodução / Instagram)
Após o treino deste sábado para o jogo contra a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro, às 18h30m (de Brasília) de domingo, em Campinas, Neymar e André fizeram uma brincadeira com o fim da novela 'Avenida Brasil'. Em referência à cena do fim do trauma do personagem Adauto, interpretado pelo ator Juliano Cazarré, postaram uma foto com uma chupeta e um isqueiro:
- Ae Adauto. Tamo contigo. Queimamos a pepeta. - disse Neymar
Noveleiro assumido, Neymar acompanhou todos os detalhes do último capítulo de 'Avenida Brasil' na noite desta sexta-feira.
Em uma das principais cenas do desfecho da trama, quando Adauto, confessou que nunca parou de usar uma chupeta, o craque do Santos não se conteve e mandou várias mensagens pelas redes sociais.
- Ah pepeta não podeeeee. Queria que a história da chupeta chegasse no leleco ! kkk - disse.
Neymar com chupeta de Davi Lucca (Foto: Reprodução  / Instagram)Neymar com chupeta de Davi Lucca
(Foto: Reprodução / Instagram)
Minutos após a postagem de Neymar, uma foto do craque utilizando uma chupeta começou a circular nas redes sociais.
A imagem foi postada pelo próprio Neymar, no dia 21 de março, quando o santista fez uma homenagem ao filho Davi Lucca.
Dezenas de internautas compartilharam a imagem. Enquanto alguns exaltaram o jogador do Peixe, outros comparavam a semelhança entre Adauto e Neymar, que já perdeu importantes pênaltis durante a carreira.
Fãs de Neymar e Adauto no twitter (Foto: Reprodução / Twitter)Internautas brincam com Neymar e Adauto (Foto: Reprodução / Twitter)

Acordo entre Fla e Deivid prevê multa de 50% por atraso de mais de 15 dias

Documento mostra que clube pagará valor quase cinco vezes superior ao de juros médios mensais de cartão de crédito se exceder o prazo de tolerância

Por Vicente Seda Rio de Janeiro
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Para encerrar uma ação judicial por conta de dezenas de parcelas de direitos de imagem do atacante Deivid em atraso, o Flamengo assinou um acordo no qual se sujeita a uma multa de 50% sobre qualquer parcela que atrasar mais do que 15 dias. Para efeito de comparação, os juros médios de cartão de crédito são de 10,41% ao mês (taxa de setembro segundo pesquisa de juros da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgada na última segunda-feira, dia 15). No início de setembro, Deivid rescindiu seu contrato com o Flamengo e assinou com o Coritiba.
Consultada, a assessoria da presidência do Flamengo informou que o motivo do percentual elevado da multa foi o receio do jogador em não receber a quantia no prazo estipulado. A cláusula foi então incluída como uma garantia de que os pagamentos serão efetuados conforme acordado.
Acordo Deivid (Foto: Reprodução)Reprodução do acordo com Deivid: multa por atraso é de 50% do valor acertado (Foto: Reprodução)
Na primeira (e maior) parcela da dívida acordada (total de R$ 5,4 milhões), o clube só conseguiu efetuar o pagamento no último dia dentro da tolerância dos 15 dias de atraso. A quantia deveria ter sido depositada em 15 de setembro, mas isso só ocorreu no dia 28, último dia útil antes do fim do prazo. O valor da primeira parcela foi de R$ 2,9 milhões.
Segundo os termos do acordo, o restante será pago da seguinte forma: duas parcelas de R$ 350 mil e quatro parcelas de R$ 450 mil, com vencimento nos dias 15 dos meses seguintes. O Flamengo pagará também R$ 300 mil aos advogados de Deivid, em três parcelas, vencendo nas mesmas datas e também sujeitas à cláusula de multa. O atacante, por sua vez, se compromete a pagar o mesmo valor em honorários. Ele está representado como pessoa jurídica no processo com a empresa D9 Marketing e Consultoria Desportiva Ltda.
Ainda são dadas como garantia as cotas de transmissão de jogos. Por parte do Flamengo, o documento foi assinado pela presidente Patrícia Amorim e pelo advogado do clube, André Galdeano Simões.
Acordo Deivid (Foto: Reprodução)Detalhamento do acordo feito entre Flamengo e Deivid quando da rescisão (Foto: Reprodução)
O texto do acordo que explicita os termos da multa de 50% por atraso superior a 15 dias diz: "Caso os pagamentos estabelecidos em favor da autora e da advogada da autora não sejam efetuados nos prazos estabelecidos, desde já fica estipulada uma multa indenizatória de 50% (cinquenta por cento) sobre a parcela vencida, além da incidência imediata de correção monetária e juros de mora, a partir do prazo de tolerância de 15 (quinze) dias desde o efetivo inadimplemento, estando o réu ciente sobre o cabimento da imediata execução e penhora de tal valor sobre seu patrimônio".
No Coritiba, Deivid vive boa fase - seu site pessoal exalta o feito de ter marcado seis gols em seis jogos seguidos do Brasileiro, algo inédito em sua carreira. Ele foi repatriado em 2010 pelo então diretor executivo do futebol rubro-negro, Zico. quando estava no futebol turco. Após a saída do maior ídolo do clube, o Flamengo deixou de pagar os direitos de imagem do jogador, com valor mensal de R$ 250 mil (segundo a planilha anexada ao acordo judicial). Em fevereiro deste ano, o atacante entrou na Justiça para cobrar o montante que se acumulava desde outubro de 2010, quando o ex-jogador renunciou ao cargo de diretor executivo.
Em noite de bruxa solta, Timão e Bahia ficam no empate no Pacaembu
Erro de Tite entre os relacionados e duas lesões em menos de 11 minutos são pano de fundo para a igualdade por 1 a 1 na noite deste sábado
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Bruza solta
    duas baixas
    Os corintianos Wallace e Denner sentiram lesões com menos de 11 minutos e tiveram de ser substituídos. Antes Zizao foi cortado do banco de reservas.
  • deu certo
    Weldinho
    Improvisado na lateral-esquerda no lugar de Denner, o jogador mostrou personalidade, arriscou chutes sem medo e teve boa atuação.
  • Lance capital
  • 32 do 1º tempo
    Kleberson cobrou falta pela esquerda e cruzou na cabeça de Fahel, que subiu mais do que toda a zaga corintiana para empatar o jogo.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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Teve de tudo um pouco na estranha noite deste sábado no Pacaembu, menos entregada do Corinthians para o Bahia, concorrente direto do Palmeiras na luta contra o rebaixamento. Os mais de 20 mil corintianos que foram ao estádio para assistir o Timão reserva incentivaram a equipe, mas viram apenas um empate por 1 a 1 com o Tricolor da boa terra, que mais se preocupou em não perder do que outra coisa.
Duas lesões em menos de 11 minutos e o erro de Tite ao relacionar quatro estrangeiros, o que obrigou o treinador a cortar o chinês Zizao, foram as provas de que a bruxa estava solta no Pacaembu. Sem nada a ver com isso, o Bahia usou principalmente as bolas paradas e os contra-ataques para segurar a pressão do Timão e beliscar um empate fora de casa. 
Agora, o Corinthians, com 44 pontos, volta a usar seus principais jogadores contra o Vasco pensando no Mundial, neste sábado, às 16h20, no mesmo Pacaembu. Enquanto isso, o Bahia, com 36 pontos, segue a luta contra o rebaixamento diante do Grêmio, às 18h30m, no estádio Pituaçu, também no sábado. As duas partidas são válidas pela 33ª rodada do Brasileirão.
Bruxa solta e empate
Havia algo estranho na noite deste sábado no Pacaembu. Antes de a bola rolar para Corinthians e Bahia, o prenúncio de que algo estava errado veio na gafe do Timão, que relacionou quatro estrangeiros para o jogo e teve de cortar o chinês Zizao de última hora. Quando o jogo começou, os 12 minutos iniciais provaram que a noite não era normal.
Logo aos quatro minutos, o lateral-esquerdo Denner sentiu o joelho direito e teve de ser substituído por Weldinho, lateral-direito que atuou improvisado na posição. Foi justamente ele o responsável pelo primeiro “uh” dos corintianos, ao finalizar com perigo da meia-lua, para boa defesa de Marcelo Lomba. Depois, aos 12, o zagueiro Wallace deixou o campo sentindo a coxa direita e deu lugar ao também defensor Felipe.
Nesse meio tempo, ao menos o Timão teve um motivo para comemorar: o gol. A equipe não demorou a espantar qualquer possível indício de “entrega”, já que o Bahia é concorrente direto do Palmeiras na luta contra o rebaixamento. Guilherme escapou pela esquerda da grande área e sofreu um leve toque do zagueiro Danny Morais, suficiente para o árbitro Wilton Pereira Sampaio marcar pênalti. Com categoria, Douglas bateu no canto direito de Marcelo Lomba e abriu o placar aos 11 minutos, para explosão de alegria dos corintianos.
O gol do Timão foi a senha para o Bahia acordar e começar a, enfim, jogar. Até o momento, o Tricolor da boa terra só ameaçava em bolas paradas, com o lateral-direito Neto, mas sem eficiência. O quarteto ofensivo do técnico Jorginho, formado por Diones, Kleberson, Gabriel e Elias pouco criava. Desta forma, a falta era mesmo o caminho do empate. E ele aconteceu.
Pela esquerda do ataque, Kleberson cruzou com precisão para Fahel subir mais do que toda a zaga corintiana e cabecear no canto direito de Cássio, aos 32 minutos. Festa da barulhenta torcida do Bahia, em número razoável no Pacaembu. Antes do término do primeiro tempo, os visitantes por pouco não viram. O ofensivo lateral Jussandro avançou até a linha de fundo pela esquerda e achou Elias livre, mas o atacante cabeceou para fora. Também houve tempo para lance polêmico de pênalti em cima de Guilherme, em dividida com o volante Fabinho dentro da área, mas Wilton Pereira Sampaio mandou o jogo seguir.
Timão pressiona, mas não faz
No intervalo, o goleiro Cássio admitiu que a bruxa estava solta no Pacaembu, ao citar as lesões dos colegas Wallace e Denner. Logo aos três minutos, novo momento de preocupação. Em disputa de bola na área do Bahia, Fabinho e Guilherme Andrade dividiram de cabeça, e o corintiano ficou no chão. Martínez tentou aproveitar a sobra, mas Marcelo Lomba o desarmou. Após atendimento médico, os dois seguiram no jogo.
Mas a noite não estava mesmo fácil para o árbitro Wilton Pereira Sampaio, que teve mais um lance polêmico para assinalar. O bom lateral Weldinho, mesmo improvisado na esquerda, fez bela jogada fazendo fila da esquerda para o meio e tocou para Guilherme, que soltou uma bomba de fora da área. Marcelo Lomba fez ótima defesa, mas deu rebote nos pés do peruano Guerrero, que empurrou para as redes, aos nove minutos. O árbitro, porém, marcou impedimento e o gol foi invalidado.
Acuado pela pressão do Corinthians, o Bahia praticamente assistia o jogo, sem dar indícios de que faria algo para virar o placar. Jorginho percebeu a deficiência da equipe e trocou Kleberson por Zé Roberto, tornando o time mais ofensivo. O lance seguinte à substituição mostrou que a equipe acordou. Pela direita, Elias conseguiu cruzamento rasteiro na direção de Zé Roberto que, por centímetros, não alcançou a bola para estufar a rede de Cássio.
Tite atendeu a um pedido das arquibancadas e trocou Douglas, aplaudido pelos corintianos, por Jorge Henrique, queimando sua última substituição. O rápido atacante deu mais movimentação ao Timão e até criou boas jogadas, mas esbarrou na noite pouco inspirada do peruano Guerrero, que não aproveitou seus passes.

Grêmio para na retranca do Coxa, e 0 a 0 só agrada um invicto no Olímpico

Times seguem com longas séries invictas no Brasileirão. O Tricolor gaúcho, no entanto, começa a sentir a pressão do São Paulo pelo G-3

Por Lucas Rizzatti Porto Alegre
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  • estatística
    posse de bola
    O Grêmio teve muito mais posse de bola, 60%, por vezes, mais de 70%, mas deixou a prova de que isso não é sinônimo de vitórias.
  • mais caçado
    Gladiador
    Kleber chegou ao seu sétimo jogo sem marcar gols no Grêmio. Ao menos segue a sua marca de ser o mais caçado: sofreu cinco faltas na partida
  • não deu certo
    Marcel
    Substituto do artilheiro Deivid, Marcel, ex-Grêmio não conseguiu manter os gols do titular. Sequer finalizou a gol e não trouxe perigo a Grohe

O duelo de invictos foi incapaz de tisnar as marcas de Grêmio e Coritiba No entanto, só um dos clubes saiu satisfeito do gramado do Olímpico na noite deste sábado. Firme na defesa, o Coxa segurou o ímpeto gaúcho e a pressão da torcida tricolor. Deixou o placar inalterado: 0 a 0, em duelo válido pela 31ª rodada do Brasileirão.
O empate frustra o Grêmio, que poderia dormir na vice-liderança pela segunda vez na competição - o que já ocorrera na 29ª rodada. Com apenas um ponto ganho, tem que contentar com a manutenção do terceiro lugar. O Atlético-MG, que enfrenta o Fluminense no domingo, está um ponto a frente. Também há o perigo do emergente São Paulo, que, se vencer o Flamengo, neste domingo, ficará a apenas um ponto de alcançar o clube gaúcho.
Mesmo estancando uma série de quatro sucessos consecutivos, o Coritiba só tem a comemorar. Sobe para a 10º posição, com 42 pontos, superando o Santos. Além disso, fica distante dez pontos da nebulosa zona de rebaixamento.
O Tricolor volta a pensar no Brasileirão só no sábado, quando enfrenta o Bahia, ás 18h30m, no Pituaçu.  Antes, entra em campo pela Sul-Americana, na partida de volta das oitavas de final. O rival é o Barcelona-EQU na quarta-feira, no Olímpico. O Coxa vai tentar retomar o rumo das vitórias diante do líder Fluminense, na quinta, às 22h, no Engenhão.
Muralha verde barra ataque azul
Ambos desconheciam há tempos o acre sabor da derrota - o Grêmio começou o sábado há nove jogos sem perder, e o Coritiba, há cinco -, os visitantes não se importaram em sustentar a marca levando apenas um ponto do Olímpico. Sólido na defesa, o time de Marquinhos Santos não permitia finalizações próximas ao gol de Vanderlei. E o Grêmio bem que tentou. Aos 5 minutos, Julio Cesar, de volta à equipe depois de seis meses de molho por cirurgia no joelho, chegou à linha de fundo e ofereceu a bola a Leandro. Bem marcado, não conseguiu chutar com precisão.
Kleber em Grêmio e Coritiba (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Kleber tenta vencer a forte marcação do Coritiba (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Não faltou criatividade ao Grêmio diante do bloqueio verde. Com tabelas envolventes, a dupla Kleber e Leandro criou boas jogadas. Que acabavam sempre diluídas diante do paredão rival. Dos pés dos atacantes, aos 16, saiu bela combinação que ninguém soube aproveitar na área. Aos 25, Zé Roberto mudou a tática. Arriscou de média distância. E quase marcou um golaço, seria o seu segundo pelo Grêmio, após anotar no Engenhão na quarta. A bola, caprichosa, roçou o poste de Vanderlei, que sequer se mexera.
Acuado, o Coritiba, que a muito custo chegava a 35% da posse de bola no primeiro tempo, preocupou a zaga tricolor apenas uma vez. Aos 27, em falta cobrada por Rafinha que Marcelo Grohe precisou se esticar e espalmar. Faziam falta o artilheiro Deivid e o criador Lincoln, ambos suspensos.
O marasmo paranaense passou a contagiar o Grêmio, que só voltou a causar frisson na torcida aos 40 minutos. De novo com Zé Roberto. Desta vez, tirou de seu cinto de utilidades uma cartada até então inédita. Contra o ferrolho alheiro, lançou mão um golpe de calcanhar que deixou Leandro frente a frente com Vanderlei. Melhor para o goleiro.
A queda de rendimento também foi percebida pelo árbitro, que encerrou a primeira etapa sem acréscimos, nos exatos 45 minutos.
- A gente precisa ter paciência - pediu o destaque Zé Roberto.
- O importante é que não sofremos gol no primeiro tempo. Vamos continuar assim e tentar sair com uma vitória - analisou Rafinha.
- Tem que colocar melhor o colega na cara do gol - receita Kleber.
As dicas foram azuis, mas quem as aproveitou no início do segundo tempo foram os jogadores do Coxa. Aos 2 minutos, Vinicius invadiu a área e soltou um foguete que passou zunindo, ao lado do poste de Grohe.
Bertoglio entra, mas não resolve
O lance foi isolado, de um Coritiba de poucas pretensões. Mesmo assim, foi a senha para a torcida do Grêmio se impacientar com o que seria o terceiro empate consecutivo no Brasileirão. A angústia se transformou em precipitação do experiente Zé Roberto. Em carrinho forte no campo de ataque, levou cartão amarelo e não enfrentará o Bahia. Um minuto depois, aos 17, foi a vez de Vinicius ser amarelado por falta dura em Kleber.
A torcida voltou a se animar com a falta, que seria desperdiçada por Fernando. Mas a animação ficou plena quando Luxemburgo apontou seu dedo para Facundo Bertoglio. O seu xodó estava de volta, e o grito das arquibancadas soava como o gol que teimava em não sair. Cinco meses depois de sua última partida pelo Grêmio, o argentino, que precisou ser reemprestado pelo Dinamo, de Kiev, e depois passar por um trabalho de recondicionamento físico, ingressou no gramado do Olímpico aos 20 minutos.
Também entraram Tony e André Lima, nas vagas de Julio Cesar e Leandro, respectivamente. As mudanças, no entanto, não surtiram efeito. Aos 37, André Lima inclusive perdeu, sozinho na área, a chance do gol salvador, em tentativa frustrada de cabeceio.
E tudo terminou como começara. Grêmio e Coritiba invictos e sem seus objetivos completamente satisfeitos. Ou melhor, com uma diferença: o 0 a 0 só teve sabor de vitória para os visitantes. Os mandantes amargam mais um deslize em casa (já havia ficado no 1 a 1 com o Botafogo, no domingo anterior). E gosto é gosto, não se discute.

Barcos brilha, Palmeiras vence o Cruzeiro e resiste à ameaça de queda

Diferença do Verdão para o Bahia, primeiro time fora do Z-4, cai para quatro pontos. Já Raposa, sem muitos objetivos, pensa em 2013

Por Marcelo Prado e Fernando Martins y Miguel Araraquara, SP
4 comentários
  • deu certo
    Wesley
    Meia volta ao time após seis meses e melhora a movimentação da equipe, que passou a ser mais rápida e consciente. Ele ainda teve chance de marcar um belo gol. 
  • deu errado
    Marcação
    Após o primeiro gol do Palmeiras, a defesa do Cruzeiro passou a bater cabeça e o time acabou virando presa fácil para o adversário.
  • nome do jogo
    Barcos
    Um gol com o oportunismo dos goleadores e outro com extrema categoria. O Pirata fez a alegria da torcida em Araraquara. Graças a ele, o Verdão respira.
Aos 42 minutos do segundo tempo, quando foi substituído por Tiago Real, o atacante Hernán Barcos, do Palmeiras, deixou o gramado da Arena da Fonte Luminosa ovacionado. Não era para menos. Graças a seus dois gols, o Verdão venceu o Cruzeiro, por 2 a 0, e segue em sua luta para escabar do rebaixamento. Com 32 pontos, o time do Palestra Itália segue no Z-4 do Campeonato Brasileiro, em 17º lugar, mas diminuiu a diferença para o Bahia, primeira equipe acima da linha vermelha, que empatou com o Corinthians e continua com 36.
O Cruzeiro, por sua vez, não tem muito mais o que fazer na competição. Com 43 pontos, a Raposa está em nono lugar. Por enquanto. Ainda pode ser ultrapassado por Santos e Coritiba neste domingo. Resta a Celso Roth e seus comandados pensarem na próxima temporada.
O Verdão volta a campo no próximo domingo, para enfrentar o Internacional, em Porto Alegre. Já a Raposa buscará a reabilitação diante da Ponte Preta, em Campinas, na próxima quinta-feira.

Times abusam das falhas nas finalizações
A necessidade de vitória fez com que Palmeiras e Cruzeiro fizessem um jogo aberto na etapa inicial. O Verdão repetiu o esquema que havia dado certo na vitória contra o Bahia, quarta-feira passada, com Barcos, Luan e Betinho formando trio ofensivo. Do lado mineiro, Celso Roth apostou num meio-de-campo marcador, com três volantes, deixando a armação para Souza e Martinuccio, com Anselmo Ramon mais à frente, como referência no ataque. Os dois times foram à frente, se aproximaram da área adversária, mas não foram competentes na hora de finalizar as jogadas. Por isso, o 0 a 0 parcial.
A torcida do Palmeiras fazia sua parte nas arquibancadas. O estádio não estava lotado, mas parecia um caldeirão, tamanha a participação da galera alviverde. O time se empolgou e jogou com disposição, mas sem ousadia. Apenas Barcos apresentava alguma lucidez, puxando contra-ataques, armando jogadas, arriscando. Marcos Assunção atuava no sacrifício. Sentindo dores, ele tinha muitas dificuldades. Ainda assim, levava perigo em sua especialidade: as cobranças de falta.
Aos 16, o volante bateu na direção do goleiro Fábio, que se atrapalhou com efeito da bola e rebateu. Barcos só não marcou porque a defesa mineira cortou em cima da hora. Assunção também criou a única boa jogada da equipe alviverde com bola rolando na etapa inicial. Aos 34, ele deu bom passe para Betinho, que escorregou na hora de finalizar.
Já o Cruzeiro tinha espaços para atacar. Souza jogava solto no meio. Em dois lances, ele chegou com a bola dominada até a entrada da área, mas falhou no momento das finalizações. Quando conseguiu concluir as jogadas, o time mineiro parou em Bruno. Primeiro aos 20, com Anselmo Ramon batendo cruzado e exigindo boa intervenção do goleiro palmeirense. Depois aos 35, novamente com Anselmo, que recebeu de Martinuccio e chutou cruzado, rasteiro. O camisa 1 fez ótima defesa.
Embora continuasse com sérios problemas de criação na frente, o Palmeiras voltou melhor para o segundo tempo. Com marcação mais sólida, o time alviverde passou a atuar mais compactado e tirou espaço do Cruzeiro, que passou a errar muitos passes.
Grande Pirata!
Apesar da melhora, o Palmeiras seguia sem conseguir chegar ao gol adversário. Aos 13, Gilson Kleina resolveu agir. Sacou Betinho e colocou Wesley, que voltou a disputar uma partida oficial após seis meses. Recuperado de lesão grave no joelho, o meia deixou o Verdão passou a ser mais agressivo. Em seu primeiro lance, aos 16, ele invadiu a área e, de pé esquerdo, exigiu boa defesa de Fábio. Aos 21, finalmente, o Verdão soltou o grito. Uma jogava manjada, conhecia, mas mortal. Falta de Marcos Assunção na cabeça de Barcos: 1 a 0.
O gol aliviou a equipe alviverde, que passou a trocar passes com mais tranquilidade. O Cruzeiro, por sua vez, tinha sérios problemas de articulação. Parece ter sentido o gol sofrido. Celso Roth fez modificações (Borges no lugar de Martinuccio e Élber na vaga de Souza), mas não conseguiu fazer a Raposa crescer. Pelo contrário: o ataque era inoperante e a defesa começou a dar pane.
Aos 31, o golpe de misericórdia. Obina, que havia entrado no lugar de Luan, recebeu na entrada da área e, mesmo bem marcado, conseguiu encontrar Barcos, na esquerda. E aí o Pirata resolveu em grande estilo: dominou, tirou a marcação do caminho e, com um leve toque de esquerda, jogou a bola por cima de Fábio. Belo gol.
Ao final da partida, os palmeirenses se reuniram no meio de campo e se abraçaram. A esperança alviverde segue viva. Já o Cruzeiro apenas cumpirá tabela daqui para frente.

Anderson nega que seja o maior do mundo: 'Dana está vendendo o peixe'

Spider afirma que nunca quis se tornar o grande nome do esporte e revela desejo de se tornar um mestre: 'Sou melhor professor que lutador'

Por Amanda KestelmanRio de Janeiro
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Anderson Silva (Foto: Amanda Kestelman / Globoesporte.com)Anderson Silva não se considera o melhor
(Foto: Amanda Kestelman / Globoesporte.com)
Chefão do UFC, Dana White não cansa de rasgar elogios dizer que o brasileiroAnderson Silva é o maior nome do MMA. No entanto, o campeão dos pesos-médios do UFC não dá muita importância ao rótulo criado pelo presidente da organização. Campeão há seis anos, Spider deixa claro que não se considera essa lenda que White tenta vender em diversas oportunidades. Modesto, o brasileiro afirmou, inclusive, que se considera melhor professor do que lutador.
- Nunca busquei ser o maior nome. Até porque, quando comecei a treinar, não tinha nada disso. Era uma coisa muito distante. Queria ser tão bom quanto meus professores. Aliás, sou muito melhor professor do que lutador. E tudo que aconteceu, aconteceu porque Deus colocou no meu caminho. Não pretendia ser o maior do mundo. Até porque quem fala isso é o Dana. Ele está vendendo o peixe dele e as pessoas caíram na pilha. A verdade é essa. Não acho que sou o maior do mundo ou que sou o maior nome do MMA. Temos grandes atletas que tão nesse caminho há muito mais tempo que eu - afirmou o Spider.
Anderson Silva sempre faz questão de enaltecer alguns dos muitos mestres que teve durante sua trajetória. Um dos maiores exemplo para os novos nomes do esporte, o lutador afirmou que pretende se tornar um professor e já está abrindo um centro de treinamento nos Estados Unidos.
- Estou sempre dando minhas dicas. Depois de anos vivenciando isso, estou abrindo meu CT em Los Angeles para treinar meus alunos. Espero passar minha experiência de vida na arte marcial. O esporte cresceu muito. Hoje o atleta pode treinar judô nas melhore escolas judô, wrestling em cuba, boxe tailandês na Tailândia... só quero passar vivência - completou.
Anderson Silva nocauteou o meio-pesado Stephan Bonnar na luta principal do UFC Rio III, no sábado passado. Em julho, ele defendeu seu cinturão pela 10ª vez, vencendo o falastrão Chael Sonnen.

Phil Davis substitui Chael Sonnen no duelo diante de Griffin, em dezembro

Confronto entre americanos acontece no UFC 155, dia 29 de dezembro

Por SporTV.comRio de Janeiro
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Após anunciar Chael Sonnen como treinador do TUF 17 ao lado de Jon Jones, o Ultimate não perdeu tempo e já encontrou um substituto para o falastrão no duelo marcado diante deForrest Griffin, dia 29 de dezembro, em Las Vegas. O meio-pesado Phil Davis assume o lugar do compatriota no covento principal da noite. A informação já foi divulgada pelo site oficial da organização.
UFC Phils Davis x Forrest Griffin MMA (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)Phil Davis enfrenta Forrest Griffin no UFC 155, em dezembro (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)
Phil Davis vem embalado. Ele lutou no sábado passado, quando finalizou o brasileiro Wagner Caldeirão na terceira edição do UFC Rio. Griffin, por sua vez, lutou em julho passado. Na ocasião, ele venceu o americano Tito Ortiz na decisão unânime dos jurados.
Nesta quinta-feira, o brasileiro Rogério Minotouro havia iniciado uma campanha para ser o substituto de Sonnen no duelo. Entretanto, o pedido não foi atendido pelo UFC.
Forrest Griffin é ex-campeão dos meio-pesados do UFC. O americano ganhou o cinturão quando venceu o seu compatriota Quinton 'Rampage" Jackson na decisão unânime dos juízes. Na sua primeira defesa de cinturão, Griffin foi nocauteado por Rashad Evans e perdeu o título da categoria.

Feijão contesta informações de coleta de urina em exame positivo de doping

Confusão de data e de local de coleta da amostra embasam a tese do 
lutador brasileiro, que discorda da forma como foi julgado pela comissão

Por Ana HissaRio de Janeiro
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Rafael Feijão, lutador de MMA do Strikeforce (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Rafael Feijão fala em coletiva após luta pelo
Strikeforce (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Fiel escudeiro de Anderson Silva e Rodrigo Minotauro, Rafael Feijão não pôde estar no córner do Spider na vitória contra Stephan Bonnar, conquistada no último sábado, no UFC Rio III. O motivo: na semana anterior ao evento, o brasileiro teve confirmada a suspensão de um ano pela Comissão Atlética da Califórnia pelo uso de esteróides na luta contra Mike Kyle, disputada no dia 19 de maio, pelo Strikeforce.
Representado pelo advogado Howard Jacobs, Feijão fez a defesa baseada no dia em que a urina foi coletada e levada ao laboratório.
- No momento do julgamento, quando foi apresentado o formulário do doping, estava com a data do dia 18 de maio de 2012, sendo que a coleta do exame de doping foi feita apenas no dia 19 de maio. Começamos então a verificar o formulário e vimos também que estava dizendo que a coleta havia sido feita no hotel em que estávamos hospedados, sendo que a coleta foi no HP Pavilion no dia da luta, sendo este o mesmo local do evento - disse Feijão com exclusividade ao SPORTV.COM.
Apesar do inspetor-chefe da comissão, Che Guevara, admitir que as amostras testadas estavam com datas incorretas, não houve mudança por parte da decisão da comissão.
- O que tivemos foi uma confusão com a papelada. Há uma discrepância na data de 18 ou 19 de maio, mas de forma alguma isso invalida o conteúdo da amostra, a menos que a urina não pertença ao lutador - disse Karen Chappelle, advogada representante da comissão.
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A confusão com a amostra começou na primeira tentativa da Comissão Atlética conseguir uma amostra da urina do brasileiro, horas depois da pesagem do evento no dia 18 de maio. Desidratado por conta da perda de peso, Feijão não conseguiu quantidade suficiente de líquido para dividir em duas garrafas, que seriam enviadas para um laboratório credenciado a realizar os testes na UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles). Por conta disso, inspetores da comissão permitiram que o brasileiro apresentasse amostras de antes e depois da luta. A primeira amostra testou positivo para a substância estanozolol, enquanto que a segunda estava limpa.
Rafael Feijão aplica a guilhotina em Mike Kyle, vencendo a luta em apenas 33 segundos (Foto: Adriano Albuquerque - SporTV.com)Feijão venceu Mike Kyle em apenas 33s, com uma guilhotina, na sua última luta (Foto: Getty Images)
As versões para a coleta no dia 18 são a principal causa da discussão dos envolvidos. Guevara disse que acompanhou a análise da urina no Crowne Plaza Hotel, em San Jose, onde disse que a pesagem foi realizada. Porém, a pesagem desse evento foi feita no HP Pavillion. O inspetor ainda afirmou que a coleta foi feita na presença de Feijão e de companheiros de equipe.
Ed Soares, empresário de Feijão, afirma que o inspetor da comissão Roy Fahri, e não Guevara, foi o responsável pela coleta no dia 18. Tanto o empresário como o lutador afirmam que não estavam presentes no dia.
- Durante a audiência, Guevara jurou de frente à bandeira americana, que fora ele que havia feito a coleta, sendo isso uma mentira, pois, minutos depois, o mesmo afirmou que poderia ser Roy Fahri o responsavél pela coleta. Então, continuamos a análise do formulário e verificamos também que outra pessoa tinha preenchido, sendo que havia neste mesmo documento, quatro tipos de letras diferentes no preenchimento, assinado por outra pessoa e não Guevara - acrescentou o lutador.
Apesar das discrepâncias, a pena do lutador continua mantida e Feijão só está liberado para combate em maio de 2013.

José Aldo faz exames em Las Vegas e volta com o diagnóstico positivo

Lutador brasileiro, que sofreu acidente de moto e lesionou os calcanhares, foi examinado por médico oficial do UFC e não precisará fazer operação

Por Ana HissaRio de Janeiro
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O lutador brasileiro José Aldo, campeão dos pesos-penas do UFC, teve de se ausentar da luta principal do UFC Rio III, contra o ex-campeão dos pesos-leves, o americano Frankie Edgar, que acabara de descer para o seu peso, pois pouco antes sofreu um acidente de moto que prejudicou seus treinamentos e o impediu de treinar para o confronto. Mesmo se esforçando para não abandonar o combate, o brasileiro não suportou as dores e teve sua luta substituída pelo combate entre Anderson Silva e o americano Stephan Bonnar, vencido pelo brasileiro no último dia 13 de outubro.
José Aldo (Foto: Cassius Clay/Rede Amazônica)José Aldo (Foto: Cassius Clay/Rede Amazônica)
Ainda em recuperação, Aldo já tem o laudo que aponta a extensão de sua lesão. O lutador fez uma ressonância magnética do calcanhar esquerdo, que apontou negativamente para uma fratura. O calcanhar direito mostrou uma pequena faixa de ar em uma área (2-3mm) na lateral posterior subcutânea.
Depois de Aldo e seu treinador Dedé Pederneiras conversarem com o radiologista, todos acharam que é possível que haja um pequeno corpo estranho retido por causa do acidente de moto e que isso pode ter causado uma pequena inflamação. Por ser pequeno, não é caso de operação. Então, eles decidiram tratar com antibióticos e antiflamatórios.
O médico recomendou dez dias de antibiótico e recuperação intensa com água gelada no pé, de 20 a 30 minutos, no mínimo duas vezes por semana. O acompanhamento será feito com o médico do UFC no Brasil.
- A avaliação foi de acordo com o que nós vimos aqui no Brasil. Já estamos tratando o Aldo desde o acidente e a previsão é que ele possa voltar a lutar em fim de janeiro de 2013 - disse Dedé Pederneiras, treinador de José Aldo.
Não bastando as lesões nos calcanhares, Aldo também apresenta um quadro de conjutivite. Para inflamação que atinge os olhos, o médico recomendou o uso de antibiótico e antiflamatório.