domingo, 16 de outubro de 2011

Dudu Azevedo mostra que treina pesado para viver Wallace Mu


Basta pôr os pés no tatame para Dudu Azevedo se transformar: suas expressões faciais se tornam mais duras, o tom de voz eleva e os punhos se cerram. Ele está pronto para encarnar o lutador de MMA Wallace Mu para a sessão de fotos.
- Venho trabalhando de domingo a domingo. Tem sido exaustivo. Levo uma vida de atleta também fora da novela - diz o ator.
No ar em "Fina estampa", Dudu treina luta de duas a três vezes por semana e ainda malha pesado. Apesar do revés sofrido por seu personagem na história de Aguinaldo Silva - Wallace descobriu um problema de saúde que o impede de seguir na carreira -, ele não se afastará do octógono totalmente. Nos próximos capítulos, vai tentar a vida como personal trainer.
- E ele vai dar aulas para celebridades - adianta o autor.
Vizinho do lutador Ricardo Arona em Itacoatiara (Niterói) há dez anos, o ator descobriu a luta há cinco. E o papel de Wallace caiu como luva.
- Já treinava com o Ricardo e, quando soube que faria a novela, indiquei-o para professor. Todas as lutas precisaram ser bem coreografadas. Estou aprendendo muito - conta.

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
54
30
16
6
8
43
30
13
60
2
Vasco
54
30
15
9
6
47
35
12
60
3
Botafogo
52
29
15
7
7
46
32
14
59.8
4
Flamengo
51
30
13
12
5
49
38
11
56.7
5
Fluminense
50
30
16
2
12
44
38
6
55.6
6
São Paulo
48
30
13
9
8
45
38
7
53.3
7
Internacional
47
30
12
11
7
50
37
13
52.2
8
Figueirense
44
30
11
11
8
38
36
2
48.9
9
Grêmio
42
30
12
6
12
34
38
-4
46.7
10
Atlético-GO
42
30
11
9
10
39
34
5
46.7
11
Coritiba
41
30
11
8
11
47
37
10
45.6
12
Palmeiras
41
30
9
14
7
35
30
5
45.6
13
Santos
38
29
11
5
13
40
44
-4
43.7
14
Bahia
36
30
8
12
10
34
37
-3
40
15
Ceará
32
30
8
8
14
36
51
-15
35.6
16
Cruzeiro
31
30
8
7
15
34
39
-5
34.4
17
Atlético-MG
30
30
8
6
16
35
48
-13
33.3
18
Atlético-PR
28
30
6
10
14
29
45
-16
31.1
19
Avaí
26
30
6
8
16
39
63
-24
28.9
20
América-MG
24
30
4
12
14
38
52
-14
26.7
  • Sab 15/10/2011 - 18h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    2 1
    AMG
  • Sab 15/10/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    0 1
    FLA
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Canindé
    PAL
    1 2
    FLU
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Vila Belmiro
    SAN
    0 1
    GRE
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Engenhão
    BOT
    2 0
    CAP
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Beira Rio
    INT
    4 2
    AVA
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Arena do Jacaré
    CRU
    0 1
    COR
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 São Januário
    VAS
    2 0
    CAM
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 Couto Pereira
    CFC
    0 0
    BAH
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 Serra Dourada
    ACG
    3 0
    SPO
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
Vasco despacha Atlético-MG em 20 minutos e mantém vice-liderança
Time carioca faz ótimo primeiro tempo e constrói vitória por 2 a 0. Galo tem outra atuação ruim e permanece na zona de rebaixamento do Brasileirão
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O Vasco mostrou em 20 minutos o conceito do apelido Trem-bala da Colina. Azar do Atlético-MG. O time mineiro foi atropelado facilmente e perdeu por 2 a 0, em São Januário, na noite deste domingo. O jogo foi válido pela 30ª rodada do Brasileirão.
A vitória tranquila deixa o time cruz-maltino com 54 pontos, o mesmo número do líder Corinthians. Porém, os paulistas levam vantagem na quantidade de vitórias (16 a 15). Titular na vaga de Alecsandro, Elton demorou dois minutos para mostrar que merecia a vaga. Fagner fez o outro gol dos cariocas.
O Atlético-MG teve uma atuação pavorosa na etapa inicial e ensaiou uma pressão na segunda parte. Porém, a expulsão equivocada de Serginho sepultou quaisquer chances de reação. O time abre a zona de rebaixamento na 17ª posição, com 30 pontos – o primeiro clube fora do Z-4 é o rival Cruzeiro, que tem 31.

Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Bahia, domingo, em Salvador. O Galo volta ao Rio de Janeiro, desta vez, para duelar com o Fluminense, no sábado.

jogadores vasco gol atlético-mg (Foto: André Portugal / Fotocom.net)Elton celebra o primeiro gol do Vasco neste domingo (Foto: André Portugal / Fotocom.net)

Vasco: avassalador e dominante
Os torcedores do Vasco, que compareceram em bom número a São Januário (15.269 presentes) apesar da chuva, estavam incomodados com os resultados positivos dos rivais na rodada – Corinthians, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Inter venceram. Mas no primeiro lance, um giro seguido de um chute perigoso de Diego Souza mostrou que a noite seria cruz-maltina. No lance seguinte, o camisa 10 lançou Elton que confirmou a boa fase e o porquê de ter recebido nova chance como titular. O atacante matou no peito e chutou com força para abrir o placar.
O início avassalador não parou por aí. Aos cinco, Diego Souza cabeceou, Renan Ribeiro defendeu e a bola bateu na trave. O Galo, que faz péssimo campeonato, ainda tinha muitos desfalques. Os mineiros sentiram a ausência de nomes como Réver na zaga e Daniel Carvalho no meio. A defesa bateu cabeça e a ligação para o ataque não existiu. Na frente, Magno Alves tentava se movimentar e dar opções, mas sem surtir efeito.
Alheio aos problemas do rival, o Vasco seguiu pressionando. Brigando como se fosse uma final de campeonato, Elton lutava sem parar na frente. Em uma dessas disputas, a bola sobrou para Fagner não perdoar e ampliar. O gol deu uma diminuída no ritmo do Vasco, que passou a cadenciar o jogo. Eles aproveitavam a apatia do Atlético, que praticamente não agrediu.
Ainda no primeiro tempo, Cuca escalou o zagueiro Lima no lugar do meia Renan Oliveira. O time chegou a criar duas chances em jogadas pelas pontas. Em uma delas, Magno Alves chegou atrasado e passou muito perto de completar para o gol vazio. Mas foi pouco e a etapa inicial terminou com um saldo até modesto para o passeio vascaíno.
Estalo do Atlético dura 15 minutos
Logo no primeiro minuto do segundo tempo, o Atlético-MG mostrou outra postura. Após rápida troca de passes, Eron finalizou cruzado para fora. No lance seguinte, Leonardo Silva chutou e Fernando Prass espalmou.
O goleiro vascaíno apareceu novamente em bola cabeceada por Magno Alves pouco depois. Uma falta de Serginho em Allan e o cartão vermelho (talvez exagerado) esfriou o Atlético.
O terceiro gol do Vasco quase aconteceu aos 23 minutos, mas Eder Luis chutou em cima de Renan Ribeiro. Depois foi a vez de o bandeira impedir. Lima fez o desarme para trás e a bola sobrou para Diego Souza, que finalizou cruzado nas redes. O auxiliar Julio César Santos assinalou impedimento erradamente, já que o passe foi de um jogador do Galo.
Com a partida definida, o Vasco colocou o pé no freio e passou a administrar o resultado. Bernardo ainda perdeu boa chance aos 35. Ao fim da partida, a torcida carioca reconheceu a boa atuação com aplausos.
Com direito a 'olé', Atlético-GO tira São Paulo do G-5 e derruba Adilson
Depois de dominar a primeira etapa, Tricolor é envolvido no segundo tempo e vê rival vencer com facilidade: 3 a 0
 
A CRÔNICA
por Marcelo Prado
Sem tomar conhecimento de um dos candidatos ao título, o Atlético-GO atropelou o São Paulo por 3 a 0 neste domingo, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 30ª rodada do  Brasileirão. O sonho do Tricolor de ser campeão brasileiro pela sétima vez ficou cada vez mais distante. E o desejo de voltar a disputar a Taça Libertadores em 2012 está seriamente ameaçado.
O Dragão voltou a ser um terror na vida de Adilson Batista. Em 2010, o time do Centro-Oeste provocou a saída do treinador do Corinthians. Neste nacional, na estreia do comandante no São Paulo, houve empate por 2 a 2, no estádio do Morumbi. E neste domingo, os comandados por Hélio dos Anjos saíram de campo com a vitória. Após o tropeço, o técnico foi demitido. Seu desempenho: sete vitórias, nove empates e seis derrotas em 22 jogos: aproveitamento de 45,4%.
O São Paulo, que chegou ao sexto jogo seguido sem vitória, vai dormir pela primeira vez fora do grupo que garante vaga na principal competição das Américas no ano que vem. O Tricolor é o sexto colocado, com 48 pontos. Já o Atlético-GO, que sofreu apenas uma
derrota nas últimas nove partidas, subiu para décimo, com 42 e, mais do que nunca, sonha com uma vaga na Copa Sul-Americana em 2012.
Tricolor joga melhor, mas Atlético abre o placar
Se forem analisados o volume de jogo de cada equipe e as oportunidades criadas no primeiro tempo, pode-se dizer que a vantagem parcial do Atlético-GO por 1 a 0, gol marcado por Gilson, foi injusta. Nos primeiros 45 minutos, o São Paulo esteve melhor em campo. Mas, o rival, que se preocupou apenas em marcar, na única bobeada defensiva do time paulista, fez o seu gol.
O Tricolor entrou em campo pressionado pelos resultados de Corinthians, Botafogo, Flamengo e Fluminense. Adilson Batista mandou a formação ideal do meio para frente, com Lucas, Cícero, Dagoberto e Luis Fabiano. A vaga de Juan, suspenso, ficou com Carlinhos Paraíba.
Já o Atlético, mesmo atuando em casa, deixou claro qual seria a sua estratégia com a escalação de três volantes de muita pegada (Marino, Bida e Pituca).
O time paulista chegou com perigo logo aos dois minutos, quando Luis Fabiano, na cara do gol, foi travado pela marcação. O Atlético respondeu aos 11, quando Anselmo quase surpreendeu Rogério Ceni em chute por cobertura.
O Dragão optou pela marcação individual para parar o São Paulo. Anderson era o encarregado de bloquear Luis Fabiano. Bida cuidava de Lucas, enquanto Marino vigiava cada passo de Dagoberto. O problema do Tricolor era que seu meio-campo pouco produzia. Wellington e Denilson faziam os desarmes, mas deixavam a desejar nos passes ofensivos.
Lucas foi uma figura apagadíssima, enquanto Cícero atuou muito recuado. Aos 21, Ceni quase fez em cobrança de falta. Quatro minutos depois, o Atlético abriu o marcador. Após Rogério espalmar falta de Vitor Júnior, houve cobrança de escanteio pela direita, a zaga tricolor afastou e, na sobra, Anderson cruzou na medida para Gilson que, sozinho na área, só deu de testa e saiu para o abraço: 1 a 0 e festa no Serra Dourada.
A torcida são-paulina, maioria no estádio, começou a pedir Rivaldo. O time não desanimou e passou a perder chances. Aos 32, em jogada inacreditável, a bola bateu três vezes na trave de Márcio, em lances de Rhodolfo, Luis Fabiano e Xandão. Dois minutos depois, Piris cruzou
e Dagoberto bateu por cima. O Atlético se limitava a dar bicos para longe para afastar o perigo. Na última jogada importante do primeiro tempo, Luis Fabiano recebeu de Dagoberto e bateu à esquerda de Márcio.
São Paulo cai de produção; Dragão toma conta

Como se fosse um passe de mágica, o São Paulo voltou completamente diferente para o segundo tempo. Lento e sem inspiração, o Tricolor viu o Dragão rapidamente tomar conta do jogo. Aos seis, Anselmo só não marcou porque exagerou na firula e permitiu a defesa de Rogério Ceni.
Aos 14, no entanto, não teve jeito: após falha de Xandão, que perdeu de cabeça para Felipe, a bola foi cruzada na área pela direita, Anselmo bateu, Ceni espalmou e, após toque no travessão, Felipe aproveitou o rebote e bateu de pé direito: 2 a 0.
Foi o golpe de misericórdia no São Paulo. O time se desligou do jogo. Adilson Batista ainda tentou a entrada de Rivaldo na vaga de Cícero. Nada adiantou. Pelo contrário: aos 24, Sandro Meira Ricci apontou mão na bola de Xandão dentro da área. Pênalti. Na cobrança, Anselmo bateu no canto esquerdo de Ceni e fez 3 a 0.
Daí para a frente, a torcida do Dragão foi ao delírio. Aos gritos de 'olé', o time fez o que quis em campo, enquanto o São Paulo, entregue, não conseguia reagir. Marlos ainda entrou na vaga de Dagoberto mas pouco produziu. No apito final, a festa do time da casa e a preocupação para os lados do Morumbi: ou o Tricolor muda radicalmente sua postura nas oito rodadas que faltam ou, pelo terceiro ano seguido, terminará a temporada como figurante.
 

Dan Wheldon morre após acidente com 15 carros na Fórmula Indy

Campeão da categoria em 2005, britânico de 33 anos chegou a ser levado de helicóptero para o hospital, mas não sobreviveu à batida no GP de Las Vegas

Por GLOBOESPORTE.COM Las Vegas, EUA
O britânico Dan Wheldon morreu depois de um acidente que envolveu 15 carros na 12ª volta do GP de Las Vegas da Fórmula Indy, na noite deste domingo. O piloto de 33 anos chegou a ser levado de helicóptero para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos causados pela violenta batida. A corrida era a última desta temporada.
VOANDO BAIXO: veja as imagens do trágico acidente no GP de Las Vegas da Fórmula Indy
Depois do anúncio da morte de Dan Wheldon, a corrida foi cancelada e os pilotos voltaram para a pista para dar cinco voltas em ritmo lento em homenagem ao britânico. Emocionados, os membros de todas as equipes ficaram de pé na saída dos boxes.
Sem a última corrida, o escocês Dario Franchitti ficou com o título desta temporada, o quarto de sua carreira e terceiro consecutivo. Will Power terminou na segunda posição.
dan wheldon fórmula indy vence 500 milhas de indianapolis (Foto: agência Reuters)Dan Wheldon, na comemoração de sua última
vitória, em Indianápolis (Foto: agência Reuters)
Nascido na cidade de Emberton, na Inglaterra, Wheldon estreou na Fórmula Indy em 2002 e conquistou o campeonato em 2005, além de ter vencido duas vezes as 500 Milhas de Indianápolis (2005 e 2011). Na categoria, o piloto teve 128 largadas, fez cinco poles e ganhou 16 corridas.
Depois de ser dispensado pela Panther no fim do ano passado, Wheldon não teve uma equipe fixa nesta temporada e disputava apenas a sua terceira corrida do ano. Além da vitória em Indianápolis, ele havia conseguido um 14º lugar em Kentucky. O piloto estava bem perto de um acerto com a equipe Andretti Autosport para 2012.
O inglês era casado com Susie Behm desde 2008, com quem tinha dois filhos – Sebastian, de dois anos, e Oliver, que completará sete meses na quarta-feira. A família morava em St. Petersburg, na Flórida.
Em jogo disputado, Coritiba e Bahia não saem do zero no Couto Pereira
O Coritiba mantém o tabu de 26 anos sem perder para o Bahia, mas repete o placar do primeiro turno
 
 
A CRÔNICA
por Gabriel Hamilko
Se as chances do Coritiba alcançar o G-5 já não eram tão boas, após o empate sem gols com o Bahia, neste domingo, em pleno Couto Pereira, ficaram menores. Já para o Bahia, marcar um ponto fora de casa foi importante para escapar mais um pouco do fantasma do rebaixamento.
Apesar da ausência de gols, não faltaram chances, que apimentaram o jogo no começo de uma noite curitibana fria. O Coxa jogou na pressão, em busca de manter o bom rendimento dentro do Couto, enquanto o Bahia apertava a marcação e explorava com rapidez os contra-ataques, explorando Jones Carioca pelo meio e Dodô no lado esquerdo.
Com o empate, o Alviverde Paranaense cai a para a 11ª colocação, com 41 pontos, e enfrenta o São Paulo, às 16h do próximo domingo, no Morumbi. Ao mesmo tempo, o Tricolor Baiano (em 14º, com 36 pontos) recebe o Vasco, em Pituaçu.
bill coritiba paulo miranda bahia (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)Apesar da pressão das duas equipes, o jogo não saiu do zero a zero (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Nada de gol
Pelo início da partida, dá até para imaginar qual foi a orientação do paizão Joel Santana aos jogadores do Bahia: adiantar a marcação para suportar os tradicionais dez minutos do abafa coxa-branca no Couto Pereira.
Trabalho bem feito. Com uma marcação bem compactada através de duas linhas de quatro, o time baiano não precisou nem suportar os dez minutos. Os jogadores do Coxa pareciam que foram influenciados pelo clima da cinzenta Curitiba, que no primeiro dia de horário de verão, nada lembrou a estação quente.
Desatento, o Coritiba cometia muitos erros básicos, como dois tiros de meta tortos de Vanderlei, erros de passe do lateral-direito Jonas e a desatenção de Bill, que deu as costas para a cobrança rápida da falta de Marcos Aurélio.
Quem mais soube aproveitar foi o lateral baiano Dodô, que se movimentou bastante, e acionava o centroavante Souza nos velozes contra-ataques ou arriscava o chute, como aos cinco minutos, obrigando uma boa intervenção do arqueiro Vanderlei.
Quando o Coritiba conseguia armar bons ataques, brilhou a estrela de Rafinha, que aplicou um belo drible no zagueiro Danny Morais e fez a finalização mais perigosa do time anfitrião, que parou na defesa de Marcelo Lomba.
No mesmo lance, Lomba repôs rapidamente a bola e Dodô atravessa o campo, e uma avenida sem algum tráfego, para chegar cara a cara com Vanderlei e tocar fraquinho. Resultado: tomou uma bronca dura de Souza.
Para fechar o primeiro tempo sem gols, o maior susto foi quando Jones Carioca acertou involuntariamente o calcanhar no rosto de Bill, que ficou desacordado por mais de um minuto. No final das contas, tudo bem com o artilheiro coxa-branca.
Ousadia alviverde
Uma das coisas que irrita o técnico Marcelo Oliveira é ser chamado de conservador e defensivo. Pelo menos no início do segundo tempo ele fez o contrário: foi ousado e mudou o esquema tático do Coxa do 4-4-2 para 4-3-3.
Trocou os dois laterais defensivos Lucas Mendes e Jonas, colocando o lateral Eltinho (que carrega mais a bola para a linha de fundo adversária) e o meia Davi, respectivamente. Além disso, alterou o centroavante colocando Leonardo no lugar de Bill.
Praticamente o Coritiba foi para o tudo ou nada. O jogo agradeceu. Pegou fogo. Enquanto o toque de bola alviverde ficou mais refinado, o time criou mais chances e quando Marcos Aurélio arrisca fora de área e Lomba defende, a torcida acorda e anima em coro a equipe paranaense.
Só que por outro lado, ficou o jogo que o Bahia estava pedindo. Com um Coxa ofensivo, dá-lhe contra-ataques baiano.
Para reforçar a frente, Joel Santana colocou a prancheta em prática. Tirou o meia Jones e botou o atacante Lulinha; e tirou o lateral Marcone para colocar o meia Camacho.
Apesar de todas as midificações, o jogo continuou com o mesmo pique do primeiro tempo. Chance aqui, chance lá, sem finalizações certeiras. Leonardo fazia a sua parte pelo Coritiba, fazendo Lomba trabalhar. No outro lado, Dodô continuou com a sua saga e chutou cruzado, aos 33 minutos, com uma defesa milagrosa de Vanderlei, com a ponta do joelho.
Mesmo com a pressão coxa-branca nos últimos dez minutos de jogo, nada de gols e o placar do primeiro turno se repete: 0 a 0. Pior para os 11.896 pagantes, para uma renda de R$ 140.820,00.

ettel festeja a décima vitória e o bi da RBR nos Construtores: 'Foi fantástico'

Alemão exalta volta por cima da equipe após dias complicados em Yeongam

Por GLOBOESPORTE.COM Yeongam, Coreia do Sul
Bicampeão antecipado, Sebastian Vettel classificou sua vitória no GP da Coreia do Sul, a décima da temporada, como fantástica. O triunfo também foi responsável por assegurar o segundo título seguido da RBR no Mundial de Construtores. Apesar de não ter feito a pole, o alemão assumiu a ponta na primeira volta e não foi mais ameaçado e agradeceu muito ao trabalho do time.
- Acho que é bom ver que toda a equipe continuou a se esforçar. Em termos de preparação, não foi o ideal porque a maioria de nós comemorou na noite de domingo, mas merecíamos isso. Chegar aqui, ter os dois primeiros dias complicados, dar a volta por cima na classificação e na corrida foi fantástico. Foi divertido de pilotar. O carro ficava cada vez mais rápido. É fantástico ganhar os dois campeonatos em fins de semana seguidos. Estou muito, muito feliz - disse Vettel.
Sebastian Vettel RBR GP da Coreia do Sul vitória Yeongam (Foto: Getty Images)Sebastian Vettel comemora a vitória em Yeongam com a equipe nos boxes (Foto: Getty Images)
O alemão admitiu ter ficado surpreso por ter feito apenas duas paradas na corrida. Existia entre as equipes uma enorme preocupação com o alto desgaste de pneus no circuito de Yeongam.
- No fim, conseguimos fazer uma parada a menos do que esperávamos. Achávamos que o desgaste seria maior, mas conseguimos atrasar o primeiro pit stop. Foi uma boa corrida neste aspecto. A administração dos pneus não foi fácil, especialmente perto do fim dos trechos. Consegui abrir de Hamilton. Sempre quis ficar longe da possibilidade de ele usar a asa móvel. Forcei bastante. Foi crucial controlar a corrida.
Em jogo fraco, Grêmio supera Santos na Vila Belmiro e quebra escrita
Sem Neymar, suspenso por ter sido expulso na rodada anterior, Peixe patina em casa e vê rival gaúcho vencer a 1ª em seu campo na história do Brasileiro
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
De prático, o 1 a 0 na Vila Belmiro não resolveu muito a situação do Grêmio no Campeonato Brasileiro. Mas a vitória magra no solo santista pelo menos serviu para quebrar uma escrita entre as equipes na competição. O placar justinho em um jogo fraco e sob chuva na tarde deste domingo foi a primeira vitória do Tricolor no campo do Peixe no torneio - agora são 21 confrontos no geral, com 13 êxitos para o Alvinegro, seis empates e duas vitórias tricolores (o time bateu o Santos na Vila pela pré-Libertadores de 1999).
De resto, o resultado quer dizer pouca coisa no nacional. Os três pontos levaram a equipe para a nona posição, com 42 pontos. O Santos, que já praticamente jogou a toalha no Brasileiro e só sentiu saudades de Neymar, suspenso, na partida, ficou com a 13ª posição, com 38 pontos. E vou vaiado pelo poucos torcedores que estiveram na Vila.
Na próxima quarta-feira, também na Vila Belmiro, o Santos recebe o Botafogo. Já o Grêmio visita o América-MG, no próximo sábado, na Arena do Jacaré.
Grêmio à vontade na Vila
Sem grandes pretensões no campeonato e com o tempo ruim no litoral paulista, Santos e Grêmio fizeram um jogo que atraiu um pequeno público para a Vila Belmiro - apenas 3.477 pessoas pagaram para testemunhar o confronto. E quem foi torcer pelo Peixe ficou confuso com a escalação de um trio de zagueiros e sentiu saudades do serelepe Neymar, suspenso, em campo. Sem Léo, lesionado, Muricy Ramalho optou por colocar Durval pelo lado esquerdo. O problema é que o experiente atleta tinha dificuldades no posicionamento em campo: não sabia se era zagueiro ou lateral-esquerdo.
Com essa deficiência santista, o Grêmio procurava explorar justamente as subidas de Mário Fernandes e os espaços que o meia Douglas conseguia abrir pelo lado esquerdo da defesa santista. E numa das confusões que o time gaúcho conseguiu armar na área alvinegra, Rafael acabou cometendo pênalti em André Lima. Na batida, o goleiro conseguiu barrar o chute de Douglas, mas não evitou o gol de Escudero no rebote.
Apesar de estar longe do Olímpico, o Grêmio parecia bem à vontade no gramado da Vila Belmiro. Não que tivesse maior posse de bola. Mas quando a tinha nos pés, aproveitava para chegar na cara do goleiro Rafael. Como conseguiu novamente Escudero, que obrigou o santista a fazer uma bela defesa.
A dificuldade santista estava em encontrar um homem que conseguisse ligar o meio-campo ao ataque. Borges, artilheiro do Brasileiro, poucas chances teve na primeira etapa. Alan Kardec até tentava encontrar o camisa 9 santista, mas não foi fácil. Com 1 a 0 no placar, o Grêmio tratava de explorar os contra-ataques, enquanto a sua torcida não parava de cantar, mesmo sob chuva. Aos santistas, restava esperar que tudo aquilo acabasse logo.
Placar magro para vencer e quebrar tabu
Depois que os poucos torcedores que estiveram na Vila presenciaram um pedido de casamento, o Santos resolveu dar um pouco mais de emoção ao público. Aos poucos, o Peixe conseguia avançar mais no ataque. Mas isso não necessariamente representava uma supremacia em campo.
Como no primeiro tempo, Rafael teve de se virar para não levar o segundo gol dos gremistas. Ora André Lima, ora Escudero, o goleiro era testado sob a chuva que só apertava em Santos. A principal diferença para o primeiro tempo, porém, foi que o Tricolor gaúcho ficou boa parte da etapa atrás da linha que divide o campo.
Na tentativa de não deixar os pontos escaparem em casa, Muricy sacou Ibson, que não vinha bem na partida, para a entrada de Tiago Alves. Breitner também entrou na vaga de Renteria para tentar aproximar o meio-campo do ataque. Em vão. Enquanto o Peixe tentava um último suspiro, o Grêmio se retraía ainda mais em campo, aceitando que o 1 a 0 era o suficiente e não se arriscando a ampliar. O placar mínimo era o que o time precisava para quebrar o tabu – o Tricolor nunca tinha vencido o Alvinegro na Vila Belmiro em Brasileiros – e garantir uma vitória.
D’Ale acaba com o jogo: dois gols, um passe e virada sobre o Avaí
Argentino toma conta da partida no segundo tempo, garante vitória por 4 a 2 no Beira-Rio e aproxima Inter do G-5

A CRÔNICA
por Alexandre Alliatti
Dalessandro internacional gol avaí (Foto: Marcos Nagelstein / VIPCOMM)Destruidor: D'Alessandro acaba com o jogo no
Beira-Rio (Foto: Marcos Nagelstein / VIPCOMM)
Para se resumir um camisa 10, pegue-se a atuação de Andrés D’Alessandro no segundo tempo da vitória de 4 a 2 do Inter sobre o Avaí. Peguem-se a movimentação, os dribles e as arrancadas. Peguem-se os dois gols. Pegue-se o passe para mais um. O argentino acabou com o jogo em 45 minutos na tarde deste domingo, virou um jogo que tinha ares de tragédia para os colorados, aproximou o time gaúcho da zona da Libertadores e complicou de vez a vida dos catarinenses.
Foi uma das maiores atuações de D’Alessandro pelo Inter. O Colorado saiu perdendo no primeiro tempo, empatou com o argentino, voltou a ficar em desvantagem e alcançou nova igualdade com outro gol do camisa 10. Kleber, em passe do gringo, e Nei, cobrando falta, fecharam o placar. Robinho e William fizeram para o Avaí.
O resultado ergue o Inter na tabela. Já são 47 pontos, ainda em sétimo, mas agora a três pontos da zona de classificação para a Libertadores – dependendo ainda do resultado do jogo entre São Paulo e Atlético-GO. O Avaí, com 26, segue em penúltimo.

Avaí na frente
Se Jô fosse um centímetro mais alto, se o passe de João Paulo fosse um centímetro mais baixo, se o zagueiro estivesse um centímetro mais longe, sabe-se lá como teria sido o primeiro tempo no Beira-Rio. Detalhes tão grandes. O centroavante não alcançou a bola cedo no jogo, logo com dois minutos, e perdeu a chance de colocar o Inter em uma vantagem que, dado o desespero do Avaí, poderia ser conclusiva. Mas não aconteceu. E quem fechou a etapa inicial na frente foi o time catarinense.
O Avaí ofereceu ao Inter uma overdose de seu maior veneno: saída rápida, envolvendo o trio Robinho, Cleverson e William, geralmente pelo lado direito de ataque. Aconteceu repetidas vezes. Na primeira delas, a bola entrou. Cleverson cruzou para Robinho, na pequena área, desviar para o gol.
Eram oito minutos. O Inter tinha uma eternidade para buscar o empate e alicerçar a virada. Mas gastou o tempo tropeçando nas próprias pernas.O trio de articulação esteve embolado – e bem marcado. João Paulo mais errou do que acertou. D’Alessandro correu, correu, correu, mas não produziu o habitual. Andrezinho foi o mais sóbrio na região, mas não o suficiente para levar a equipe a marcar.
Depois de fazer o gol, o Avaí aumentou a carga de marcação, firmou passo mais firme no campo de defesa. O Inter tomou conta do gramado. Poderia ter empatado com João Paulo, que chutou fraco, com Andrezinho, que mandou cobrança de falta no ângulo (Felipe espalmou), com D’Alessandro, que bateu para fora, com Jô, que girou por cima. Poderia, mas não fez. E o Avaí foi para o vestiário com a vitória parcial.
Só D'Alessandro salva
Dorival Júnior tinha uma arma na reserva. A exigência de uma virada convenceu o treinador a fazer Oscar migrar do banco para o campo. O jogador da Seleção Brasileirou entrou no lugar de Andrezinho. Mas quem resolveu tomar conta do jogo foi D’Alessandro.
E quando D’Alessandro toma conta de um jogo, não faz pouca coisa. Com sete minutos, o argentino encaixou o corpo para cobrança de falta pelo lado direito de ataque. Ele desviou a bola da barreira e fez com que ela morresse no canto inverso. Era o empate vermelho.
D’Alessandro, D’Alessandro e mais D’Alessandro. O gol carregou no colo outras duas chances protagonizadas pelo camisa 10. Na primeira, ele cruzou da direita para Jô, muito mal no jogo, cabecear para fora; na segunda, recebeu de João Paulo e bateu por cima. Quase.
Estava armada a estrutura da virada colorada. E ela desabou feito um castelo de cartas. Em uma rara escapulida ao ataque, o Avaí foi presenteado com um pênalti. Guiñazu derrubou Leandrinho na área. William mandou uma pancada para recolocar a equipe visitante na frente.
Só D’Alessandro poderia salvar o Inter. Ninguém mais. Oscar encontrou o argentino na entrada da área. Ele olhou para o gol com olhos de quem vai marcar. E marcou. Chute de canhota, forte, certeiro: novo empate no Beira-Rio.
Empate? Empate coisa nenhuma. D’Alessandro, sempre D’Alessandro, eternamente D’Alessandro, pegou a bola pelo lado esquerdo, como se fosse lateral, e viu a entrada de Kleber, como se fosse meia. O passe encontrou o camisa 6. O camisa 6 encontrou o gol. Incrível: o Inter virava no Beira-Rio.
E tinha mais. Não de D’Alessandro, porque nem tudo precisa ser dele. Nei, em cobrança de falta, ampliou o placar, assassinou os temores vermelhos, alimentou as esperanças. A Libertadores está visível na frente do Inter. E o Inter tem Andrés D’Alessandro.

Sorridente, Jaqueline recebe alta, mas está fora da Copa do Mundo do Japão

Ponteira irá para o hotel se encontrar com as companheiras de seleção brasileira de vôlei e terá de usar colar cervical por oito semanas

Por André Hernan e João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México
O sorriso no rosto ao deixar o hospital Real San José, em Guadalajara, veio recheado de alívio. Depois do desespero ao deixar a quadra imobilizada após choque com a líbero Fabi, na estreia brasileira nos Jogos Pan-Americanos, Jaqueline recebeu alta na manhã deste domingo após exames tranquilizadores. Embora nada mais sério tenha sido constatado, a ponteira, que já havia sido cortada da competição, terá de usar um colar cervical por oito semanas e está fora da Copa do Mundo do Japão, que vale uma vaga para Londres-2012.
vôlei jaqueline brasil colar cervical (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)Sorridente, Jaqueline deixa o hospital em Guadalajara (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)
Jaqueline deixou seu quarto em uma cadeira de rodas, por conta de uma norma do hospital. Ela, no entanto, já saiu do elevador caminhando, amparada por assessores do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelo médico da seleção, Júlio Nardelli. Na saída, acenou e fez sinal de positivo para jornalistas e fotógrafos que esperavam na porta. No braço, carregava um buquê de flores, presente do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
A jogadora não falou com a imprensa, mas deve fazer uma coletiva nesta segunda-feira. De acordo com João Grangeiro, médico-chefe do COB, Jaqueline vai ficar ao menos mais três dias no hotel, ao lado das outras jogadoras da seleção. Fará novos exames e, então, deverá voltar para o Brasil.
vôlei jaqueline brasil colar cervical (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)Jaqueline acena para os repórteres dentro do carro
(Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)
Neste domingo, pela manhã, Jaqueline passou por uma nova ressonância magnética e participou de uma videoconferência com o neurocirurgião Osmar Moraes, que estava em São Paulo e analisou o resultado dos exames.
- Ela está bem. O fato de receber alta hoje foi extremamente positivo. Ficou feliz e satisfeita. O retorno dela ao ambiente das companheiras também vai ser muito bom.Serão oito semanas de tratamento no mínimo. Ela vai ser acompanhada clinicamente. O que tem que haver é a cicatrização dos ligamentos e a consolidação desta fratura. A fratura foi por arrancamento, um movimento brusco da cabeça para trás que acontece muito em acidentes de carro - disse o médico João Grangeiro.
A ponteira sofreu o acidente no início do segundo set. Ela subiu para um bloqueio e, na queda, se desequilibrou. Ao cair no chão, sua nuca foi atingida pela cabeça da líbero Fabi, que tentava salvar a bola com um peixinho.
O Pan segue sendo uma competição ingrata para Jaqueline. Há quatro anos, no Rio de Janeiro, ela foi cortada em cima da hora. Recebeu uma suspensão ao ser flagrada num exame antidoping, com a substância sibutramina.
Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Jaqueline ao deixar a quadra na partida contra a República Dominicana (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)
Fred de novo! Capitão marca dois e garante vitória do Flu sobre o Verdão
No Canindé, Camisa 9 decide - de novo! - e mantém o Tricolor vivo na luta pelo título brasileiro. Sem Felipão, Palmeiras estaciona nos 41 pontos
 
 
A CRÔNICA
por Edgard Maciel de Sá e Wagner Eufrosino
Uma semana, dois jogos e cinco gols. Inspirado e de bem com as redes, Fred pegou mais um. Na tarde deste domingo, o capitão tricolor os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Canindé, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. De quebra, manteve o clube das Laranjeiras mais vivo do que nunca na disputa pelo tetracampeonato nacional. De pênalti, Valdívia descontou para o Alviverde.
Com a vitória, a oitava em onze jogos do returno, o Fluminense pulou para os 50 pontos, e, dependendo de outros resultados, pode terminar a rodada na quinta posição, na zona de classificação para a Libertadores de 2012. Sem Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, o Palmeiras completou a marca de cinco jogos sem vencer e estacionou nos 41 pontos.
O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), para enfrentar o Figueirense, também no Canindé, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia e horário, o Fluminense recebe o Atlético-MG, no Engenhão.
Domínio tricolor e, de novo, Fred 
O início do jogo foi um reflexo do momento das duas equipes. Líder do segundo turno e na luta pelo título, o Fluminense tocava a bola com tranquilidade. E encontrava espaços diante de um Palmeiras em crise por causa da agressão de torcedores ao volante João Vítor e do afastamento do atacante Kléber. Com o domínio da posse de bola, não demorou muito para o Tricolor abrir o placar no Canindé. Marquinho já tinha obrigado Deola a fazer grande defesa quando, aos 10 minutos, Carlinhos cruzou da esquerda e Fred, livre na pequena área, cabeceou para marcar o primeiro gol da partida.
Do outro lado do estádio, a torcida tricolor demorou alguns segundos para entender que a bola tinha entrado e comemorou atrasado. Mas o clube carioca não perdeu o ritmo e quase ampliou nos dois lances seguintes, ambos com Rafael Sobis. Perdido em campo, o Palmeiras não conseguia acertar três passes seguidos. E a pressão continuava. Após lindo passe de Deco, Mariano cruzou e a bola passou por Fred na frente do gol palmeirense. Na sequencia da jogada, quase replay do primeiro gol. Carlinhos cruzou, mas dessa vez Thiago Heleno conseguiu cortar antes de Fred mandar para as redes.
O Palmeiras só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Ainda assim, sem levar perigo ao gol de Diego Cavalieri. A opção do técnico Abel Braga pela dupla de volantes Valencia e Fernando Bob se mostrava acertada, com uma boa proteção à defesa e saídas rápidas para o ataque. No meio, Deco também se destacava. Do lado palmeirense, nada dava certo. De volta ao time após defender a seleção chilena, Valdívia pouco tocava na bola, fazendo assim como que o trio Maikon Leite, Luan e Ricardo Bueno fosse pouco acionado.
No banco de reservas, a insatisfação do auxiliar Murtosa, substituto de Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, era visível. Tanto que ele fez a primeira alteração ainda aos 32 minutos do primeiro tempo, colocando o volante Rivaldo improvisado na lateral-direita na vaga de Paulo Henrique. A mudança fez o Palmeiras crescer, mas a melhor oportunidade, em uma cabeçada de Ricardo Bueno, parou em Cavalieri.
Pênalti duvidoso, empate e, sempre ele, Fred
A bronca de Murtosa no intervalo deve ter sido grande. Porque o Palmeiras voltou para o segundo tempo ligado e pressionando o Fluminense. Aos 10, o técnico Abel Braga foi obrigado a tirar Deco, que sentiu dores na virilha, e optou pela entrada do volante Diogo. No minuto seguinte, quase foi castigado. Após cruzamento na área tricolor, a bola sobrou para Luan, que chutou rasteiro para defesa sensacional de Diego Cavalieri.
Com três volantes em campo, Abel chamou ainda mais o Palmeiras para o ataque. Mas tentou corrigir a escalação logo depois, com Martinuccio no lugar de Marquinho. O domínio alviverde continuou, mas quem quase ampliou foi o Fluminense. Martinuccio recebeu na cara do gol e tocou para fora. Para piorar, o argentino se chocou com Luan na área pouco tempo depois. Pênalti duvidoso marcado pelo árbitro. Valdívia cobrou com categoria e deixou tudo igual no Canindé.
O empate colocou fogo na partida. No minuto seguinte, Thiago Heleno acertou Fred por trás e gerou uma discussão entre os jogadores. O juiz deu apenas cartão amarelo ao zagueiro palmeirense. O Palmeiras se lançou com tudo ao ataque em busca da vitória e quase chegou ao gol em duas oportunidades, mas deixou defesa aberta. Depois de Lanzini perder boa chance em um contra-ataque, Fred decidiu de novo. Aos 40, Martinuccio se esforçou, evitou a saída da bola e cruzou para o camisa 9, outra vez livre, empurrar para as redes. Uma semana, dois jogos e cinco gols. Fred pegou mais um. E manteve o Fluminense vivo na luta pelo tetracampeonato brasileiro.
Botafogo faz o dever de casa, vence Atlético-PR e pode ser líder na quarta
Antônio Carlos e Abreu fazem os gols do triunfo por 2 a 0. Se vencer o jogo adiado contra o Santos, Alvinegro será líder. Furacão permanece no Z-4.
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O dono da casa não deu espetáculo, não primou pela beleza, mas venceu e manteve a fama de não permitir brecha aos visitantes do Engenhão. Com um gol de Antônio Carlos e outro de Loco Abreu, o Botafogo fez 2 a 0 sobre o Atlético-PR na tarde deste domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo empolgou os torcedores, que deixaram o estádio aos gritos de "seremos campeões".
O Alvinegro pulou para os 52 pontos e está a dois do Corinthians. Porém, a equipe tem uma partida a menos que os concorrentes. O jogo adiado contra o Santos será realizado na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro e uma vitória garante a liderança isolada do torneio.

- O único time que depende das suas forças para ser campeão é o Botafogo - comemorou Loco.
Melhor mandante do Brasileiro, o time comandado por Caio Júnior chega a dez vitórias, quatro empates e uma derrota no Rio. O triunfo deste domingo teve um gol em cada etapa – e em lances de bola parada.

Derrotado pela 15ª vez na competição, o Atlético-PR permanece pregado na zona de rebaixamento, com 28 pontos. O time jogou mal e foi dominado amplamente pelo adversário. Fora uma chance de Morro Garcia no primeiro tempo não houve mais lance digno de lamentos. O time continua a epopeia para evitar o rebaixamento no próximo domingo, contra o Ceará.
fabio ferreira botafogo atlético-pr (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )Fábio Ferreira disputa bola com jogador do Furacão neste domingo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )
Antônio Carlos marca e garante a tranquilidade
Diante das posições das equipes na tabela e do fator campo, era de se esperar que o Botafogo imprensasse o Atlético-PR no campo defensivo. E foi o que aconteceu. Elkeson cobrou falta de longe e assustou. Aos dez, a bola sobrou para Elkeson na marca de pênalti. O meia pegou de primeira, com força, e Renan Rocha fez excepcional defesa.
O gol não demorou a acontecer. Aos 16 minutos, Renato cobrou falta da intermediária, Renan saiu mal e Antônio Carlos desviou de cabeça para abrir o placar.
Desorientado em campo, o time paranaense tinha dificuldades para ultrapassar o meio-de-campo. Chance de gol era hipótese quase utópica.
A fragilidade do oponente contaminou o Alvinegro. Passes errados e erros tolos se somaram e começaram a incomodar a torcida. Aos 45, a insatisfação só não aumentou porque Jefferson usou a canela esquerda para salvar uma chance claríssima do Furacão. Paulo Baier chutou torto, Morro Garcia completou de esquerda e o goleiro da Seleção evitou o empate.
Frágil Furacão não consegue ameaçar
No intervalo, Antônio Lopes trocou Renan pelo experiente Cleber Santana. A ideia era melhorar a saída de bola e aproximar o meio do ataque. Porém, na prática, não funcionou. Por sua vez, o Botafogo usou a velocidade e o jogo aéreo para assustar. Herrera cruzou da esquerda, Abreu cabeceou e Renan Rocha salvou. A bola voltou, bateu na coxa do zagueiro e novamente o goleiro do Atlético-PR salvou. O uruguaio pediu gol, mas o goleiro parou a bola sobre a linha.
Se a aproximação da área estava difícil, o time visitante tentou de longe com Marcelo Oliveira. A bola passou rente à trave esquerda de Jefferson e saiu. Nos quinze minutos finais, o Botafogo administrou a vantagem e fez o segundo. Manoel agarrou Antônio Carlos aos 35. Loco Abreu bateu no meio, fez o segundo e garantiu a segunda vitória consecutiva no Brasileirão.

Fred de novo! Capitão marca dois e garante vitória do Flu sobre o Verdão

No Canindé, Camisa 9 decide - de novo! - e mantém o Tricolor vivo na luta pelo título brasileiro. Sem Felipão, Palmeiras estaciona nos 41 pontos

Por Edgard Maciel de Sá e Wagner Eufrosino São Paulo
Uma semana, dois jogos e cinco gols. Inspirado e de bem com as redes, Fred pegou mais um. Na tarde deste domingo, o capitão tricolor os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no Canindé, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. De quebra, manteve o clube das Laranjeiras mais vivo do que nunca na disputa pelo tetracampeonato nacional. De pênalti, Valdívia descontou para o Alviverde.
Com a vitória, a oitava em onze jogos do returno, o Fluminense pulou para os 50 pontos, e, dependendo de outros resultados, pode terminar a rodada na quinta posição, na zona de classificação para a Libertadores de 2012. Sem Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, o Palmeiras completou a marca de cinco jogos sem vencer e estacionou nos 41 pontos.
O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), para enfrentar o Figueirense, também no Canindé, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia e horário, o Fluminense recebe o Atlético-MG, no Engenhão.
Domínio tricolor e, de novo, Fred 
O início do jogo foi um reflexo do momento das duas equipes. Líder do segundo turno e na luta pelo título, o Fluminense tocava a bola com tranquilidade. E encontrava espaços diante de um Palmeiras em crise por causa da agressão de torcedores ao volante João Vítor e do afastamento do atacante Kléber. Com o domínio da posse de bola, não demorou muito para o Tricolor abrir o placar no Canindé. Marquinho já tinha obrigado Deola a fazer grande defesa quando, aos 10 minutos, Carlinhos cruzou da esquerda e Fred, livre na pequena área, cabeceou para marcar o primeiro gol da partida.
Do outro lado do estádio, a torcida tricolor demorou alguns segundos para entender que a bola tinha entrado e comemorou atrasado. Mas o clube carioca não perdeu o ritmo e quase ampliou nos dois lances seguintes, ambos com Rafael Sobis. Perdido em campo, o Palmeiras não conseguia acertar três passes seguidos. E a pressão continuava. Após lindo passe de Deco, Mariano cruzou e a bola passou por Fred na frente do gol palmeirense. Na sequencia da jogada, quase replay do primeiro gol. Carlinhos cruzou, mas dessa vez Thiago Heleno conseguiu cortar antes de Fred mandar para as redes.
O Palmeiras só conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos. Ainda assim, sem levar perigo ao gol de Diego Cavalieri. A opção do técnico Abel Braga pela dupla de volantes Valencia e Fernando Bob se mostrava acertada, com uma boa proteção à defesa e saídas rápidas para o ataque. No meio, Deco também se destacava. Do lado palmeirense, nada dava certo. De volta ao time após defender a seleção chilena, Valdívia pouco tocava na bola, fazendo assim como que o trio Maikon Leite, Luan e Ricardo Bueno fosse pouco acionado.
No banco de reservas, a insatisfação do auxiliar Murtosa, substituto de Felipão, que foi a Portugal para o casamento de um dos seus filhos, era visível. Tanto que ele fez a primeira alteração ainda aos 32 minutos do primeiro tempo, colocando o volante Rivaldo improvisado na lateral-direita na vaga de Paulo Henrique. A mudança fez o Palmeiras crescer, mas a melhor oportunidade, em uma cabeçada de Ricardo Bueno, parou em Cavalieri.
Pênalti duvidoso, empate e, sempre ele, Fred
A bronca de Murtosa no intervalo deve ter sido grande. Porque o Palmeiras voltou para o segundo tempo ligado e pressionando o Fluminense. Aos 10, o técnico Abel Braga foi obrigado a tirar Deco, que sentiu dores na virilha, e optou pela entrada do volante Diogo. No minuto seguinte, quase foi castigado. Após cruzamento na área tricolor, a bola sobrou para Luan, que chutou rasteiro para defesa sensacional de Diego Cavalieri.
Com três volantes em campo, Abel chamou ainda mais o Palmeiras para o ataque. Mas tentou corrigir a escalação logo depois, com Martinuccio no lugar de Marquinho. O domínio alviverde continuou, mas quem quase ampliou foi o Fluminense. Martinuccio recebeu na cara do gol e tocou para fora. Para piorar, o argentino se chocou com Luan na área pouco tempo depois. Pênalti duvidoso marcado pelo árbitro. Valdívia cobrou com categoria e deixou tudo igual no Canindé.
O empate colocou fogo na partida. No minuto seguinte, Thiago Heleno acertou Fred por trás e gerou uma discussão entre os jogadores. O juiz deu apenas cartão amarelo ao zagueiro palmeirense. O Palmeiras se lançou com tudo ao ataque em busca da vitória e quase chegou ao gol em duas oportunidades, mas deixou defesa aberta. Depois de Lanzini perder boa chance em um contra-ataque, Fred decidiu de novo. Aos 40, Martinuccio se esforçou, evitou a saída da bola e cruzou para o camisa 9, outra vez livre, empurrar para as redes. Uma semana, dois jogos e cinco gols. Fred pegou mais um. E manteve o Fluminense vivo na luta pelo tetracampeonato brasileiro.

Botafogo faz o dever de casa, vence Atlético-PR e pode ser líder na quarta

Antônio Carlos e Abreu fazem os gols do triunfo por 2 a 0. Se vencer o jogo adiado contra o Santos, Alvinegro será líder. Furacão permanece no Z-4.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O dono da casa não deu espetáculo, não primou pela beleza, mas venceu e manteve a fama de não permitir brecha aos visitantes do Engenhão. Com um gol de Antônio Carlos e outro de Loco Abreu, o Botafogo fez 2 a 0 sobre o Atlético-PR na tarde deste domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo empolgou os torcedores, que deixaram o estádio aos gritos de "seremos campeões".
O Alvinegro pulou para os 52 pontos e está a dois do Corinthians. Porém, a equipe tem uma partida a menos que os concorrentes. O jogo adiado contra o Santos será realizado na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro e uma vitória garante a liderança isolada do torneio.

- O único time que depende das suas forças para ser campeão é o Botafogo - comemorou Loco.
Melhor mandante do Brasileiro, o time comandado por Caio Júnior chega a dez vitórias, quatro empates e uma derrota no Rio. O triunfo deste domingo teve um gol em cada etapa – e em lances de bola parada.

Derrotado pela 15ª vez na competição, o Atlético-PR permanece pregado na zona de rebaixamento, com 28 pontos. O time jogou mal e foi dominado amplamente pelo adversário. Fora uma chance de Morro Garcia no primeiro tempo não houve mais lance digno de lamentos. O time continua a epopeia para evitar o rebaixamento no próximo domingo, contra o Ceará.
fabio ferreira botafogo atlético-pr (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )Fábio Ferreira disputa bola com jogador do Furacão neste domingo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado )
Antônio Carlos marca e garante a tranquilidade
Diante das posições das equipes na tabela e do fator campo, era de se esperar que o Botafogo imprensasse o Atlético-PR no campo defensivo. E foi o que aconteceu. Elkeson cobrou falta de longe e assustou. Aos dez, a bola sobrou para Elkeson na marca de pênalti. O meia pegou de primeira, com força, e Renan Rocha fez excepcional defesa.
O gol não demorou a acontecer. Aos 16 minutos, Renato cobrou falta da intermediária, Renan saiu mal e Antônio Carlos desviou de cabeça para abrir o placar.
Desorientado em campo, o time paranaense tinha dificuldades para ultrapassar o meio-de-campo. Chance de gol era hipótese quase utópica.
A fragilidade do oponente contaminou o Alvinegro. Passes errados e erros tolos se somaram e começaram a incomodar a torcida. Aos 45, a insatisfação só não aumentou porque Jefferson usou a canela esquerda para salvar uma chance claríssima do Furacão. Paulo Baier chutou torto, Morro Garcia completou de esquerda e o goleiro da Seleção evitou o empate.
Frágil Furacão não consegue ameaçar
No intervalo, Antônio Lopes trocou Renan pelo experiente Cleber Santana. A ideia era melhorar a saída de bola e aproximar o meio do ataque. Porém, na prática, não funcionou. Por sua vez, o Botafogo usou a velocidade e o jogo aéreo para assustar. Herrera cruzou da esquerda, Abreu cabeceou e Renan Rocha salvou. A bola voltou, bateu na coxa do zagueiro e novamente o goleiro do Atlético-PR salvou. O uruguaio pediu gol, mas o goleiro parou a bola sobre a linha.
Se a aproximação da área estava difícil, o time visitante tentou de longe com Marcelo Oliveira. A bola passou rente à trave esquerda de Jefferson e saiu. Nos quinze minutos finais, o Botafogo administrou a vantagem e fez o segundo. Manoel agarrou Antônio Carlos aos 35. Loco Abreu bateu no meio, fez o segundo e garantiu a segunda vitória consecutiva no Brasileirão.

Corinthians vence em MG, segura a liderança e afunda Cruzeiro na crise

Paulinho marca no segundo tempo e mantém o Timão em primeiro lugar. Montillo perde pênalti, e Raposa fica ainda mais perto da zona do rebaixamento

Por Carlos A. Ferrari e Fernando Martins Direto de Sete Lagoas, MG
O Corinthians não deu chances para a instabilidade voltar a rondá-lo no Campeonato Brasileiro. Depois de perder em casa para o Botafogo, o Timão reagiu imediatamente, venceu o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG, e manteve a liderança. A euforia paulista pela chance de ser campeão contrasta com o desespero mineiro pela possibilidade de ser rebaixado pela primeira vez em sua história para a Série B.
O Timão mostrou maturidade para suportar a pressão de um adversário em crise e de um estádio quase lotado. Paulinho, aos 19 minutos do segundo tempo, deu o golpe fatal que segurou os paulistas na primeira colocação, agora com 54 pontos. Na próxima rodada, eles enfrentam o Internacional, domingo, às 16h, no Beira-Rio.

Já o Cruzeiro entra em colapso com o 11º jogo consecutivo sem vencer, sua pior sequência na história do Brasileirão. A grande estrela da equipe, o argentino Montillo, perdeu um pênalti na etapa final e viu a torcida entrar em desespero. O time permanece com apenas 31 pontos e pode entrar na zona da degola até o encerramento da rodada. O próximo jogo será contra o Atlético-GO, domingo, às 16h, novamente em Sete Lagoas.

K9, um atacante odiado pra cachorro!
A necessidade de um bom resultado para fugir da parte de baixo da classificação fez o Cruzeiro tomar a iniciativa do jogo. A escalação, porém, não ajudou a equipe a sufocar o adversário. Pelos problemas apresentados pela defesa nos últimos jogos, o técnico Vagner Mancini apostou em um meio de campo com três volantes para travar o bom momento vivido pelos armadores corintianos e acabou prejudicando a criação azul.
Responsável por levar a Raposa ao ataque, Montillo procurou o jogo, foi voluntarioso, mas não brilhou como de costume com a forte marcação de Ralf. Vitor, liberado pela direita para avançar bastante, se transformou na principal opção para abrir a defesa rival. A primeira boa chance veio aos 16 minutos em rebote de cobrança de escanteio. Fabrício ficou com a bola na entrada da área e bateu rasteiro. Julio Cesar espalmou no canto esquerdo.
A dificuldade do Cruzeiro em criar refletiu nos centroavantes Wellington Paulista e Keirrison. O último, aliás, levou a torcida ao desespero com os erros nas únicas bolas que chegaram com qualidade. Na primeira, recebeu cruzamento de Everton livre na pequena área e tocou por cima. Na segunda, já nos acréscimos, avançou livre, mas demorou a chutar ou cruzar para Montillo e foi travado. Motivos de sobra para ser muito vaiado na saída do campo.
O Corinthians também teve seus momentos de perigo. O Timão só cresceu em campo depois que Tite inverteu o posicionamento de Alex e Willian. Pela esquerda, o atacante subiu de produção e parou em Fábio com bom chute da entrada da área. Pouco depois, o goleiro fez linda defesa em cabeçada de Paulo André após escanteio. Apagado durante boa parte da primeira etapa, Liedson apareceu só no fim, quando foi lançado na área, mas foi travado pelo camisa 1.
Paulinho marca, e Montillo perde pênalti
Mancini atendeu aos pedidos da torcida e colocou Anselmo Ramon no lugar de Keirrison na volta do intervalo. No embalo da torcida, presente bom número na Arena do Jacaré, a Raposa apostou na pressão. Léo teve boa oportunidade logo nos primeiros minutos ao cabecear para fora uma cobrança de falta de Montillo.
A tentativa cruzeirense de abafar o adversário permitiu que o Corinthians encontrasse espaços para o contra-ataque. Com Willian caindo de rendimento na etapa final, Tite sacou o atacante para a entrada do volante Edenílson. Na primeira bola que recebeu, aos 19, o jogador criou o lance do gol alvinegro. Alex foi lançado por ele, ganhou de Diego Renan e tocou para Paulinho. Na entrada da área, o marcador bateu com categoria, no canto esquerdo baixo de Fábio: 1 a 0.
A desvantagem fez o Cruzeiro se abrir ainda mais. Mancini sacou o volante Charles e colocou o jovem atacante Élber. A Raposa ganhou velocidade e teve a chance de empatar em um lance polêmico, aos 32. Após cruzamento o Élber disputou jogada com Edenílson, caiu e o árbitro marcou pênalti. Montillo foi para a cobrança e chutou por cima para desespero da torcida.
Logo em seguida, o técnico Tite foi expulso por reclamar da pênalidade. O treinador chegou a se recusar a deixar o gramado, mas acabou indo para os vestiários esbravejando bastante. Nos minutos finais, o Cruzeiro ainda tentou uma nova pressão, mas o empate não veio. Wellington Paulista, de cabeça, parou em Julio Cesar na última grande chance.

Vascaínos secam o Corinthians nas televisões do Setor Premium

Torcedores aproveitam o novo espaço Em São Januário para ver os jogos da rodada e torcer pelo resultado que pode ajudar o time a voltar ao topo

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
torcida do vasco setor premium (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)Torcida no Setor Premium: secando no conforto
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
O Setor Premium de São Januário está longe de estar lotado. No entanto, os torcedores que desembolsaram R$ 100 por um ingresso estão usufruindo do espaço. Além das opções de lazer e da comida diferenciada, os itens que mais fizeram sucesso foram as televisões que transmitem os jogos das 16h do Campeonato Brasileiro. A grande maioria dos vascaínos não desgrudava os olhos do jogo entre Corinthians e Cruzeiro. Uma derrota ou empate dos paulistas aliado com a vitória vascaína leva o Cruz-Maltino de volta ao topo da tabela.
Uma pequena parte dos torcedores preferiu secar o Fluminense, mas sempre com um olho ligado no Corinthians. O estudante Flávio Santos, de 18 anos, estava acompanhado do pai e manteve a confiança nos dois resultados que ele considera ideal.
- O Cruzeiro vai fazer um golzinho. Aí depois os nossos jogadores vão confirmar o que todos esperamos e depenar o Galo. Hoje é dia de voltar à liderança do Campeonato Brasileiro - afirmou Flávio, que elogiou o espaço novo.
- É caro o ingresso, mas vale o investimento. É muito bom poder acompanhar esses jogos em um espaço diferente e exclusivo - afirmou.
Nas sociais, o Vasco organizou também uma ação para comemorar o dia das crianças. A molecada que tradicionalmente entra em campo com os jogadores ganhou balões de gás hélio para soltar assim que o time aparecer no gramado.

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
54
30
16
6
8
43
30
13
60
2
Botafogo
52
29
15
7
7
46
32
14
59.8
3
Vasco
52
30
14
10
6
45
35
10
57.8
4
Flamengo
51
30
13
12
5
49
38
11
56.7
5
Fluminense
50
30
16
2
12
44
38
6
55.6
6
São Paulo
49
30
13
10
7
45
35
10
54.4
7
Internacional
47
30
12
11
7
50
37
13
52.2
8
Figueirense
44
30
11
11
8
38
36
2
48.9
9
Grêmio
42
30
12
6
12
34
38
-4
46.7
10
Coritiba
41
30
11
8
11
47
37
10
45.6
11
Palmeiras
41
30
9
14
7
35
30
5
45.6
12
Atlético-GO
40
30
10
10
10
36
34
2
44.4
13
Santos
38
29
11
5
13
40
44
-4
43.7
14
Bahia
36
30
8
12
10
34
37
-3
40
15
Ceará
32
30
8
8
14
36
51
-15
35.6
16
Cruzeiro
31
30
8
7
15
34
39
-5
34.4
17
Atlético-MG
31
30
8
7
15
35
46
-11
34.4
18
Atlético-PR
28
30
6
10
14
29
45
-16
31.1
19
Avaí
26
30
6
8
16
39
63
-24
28.9
20
América-MG
24
30
4
12
14
38
52
-14
26.7
  • Sab 15/10/2011 - 18h00 Orlando Scarpelli
    FIG
    2 1
    AMG
  • Sab 15/10/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    0 1
    FLA
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Canindé
    PAL
    1 2
    FLU
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Vila Belmiro
    SAN
    0 1
    GRE
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Engenhão
    BOT
    2 0
    CAP
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Beira Rio
    INT
    4 2
    AVA
  • Dom 16/10/2011 - 16h00 Arena do Jacaré
    CRU
    0 1
    COR
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 São Januário
    VAS
    0 0
    CAM
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 Couto Pereira
    CFC
    0 0
    BAH
  • Dom 16/10/2011 - 18h00 Serra Dourada
    ACG
    0 0
    SPO
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento