domingo, 21 de novembro de 2010

No Brasil, taça da Copa do Mundo tem base personalizada para 2014

Troféu chegou no país na última sexta-feira e já tem gravado o local e o ano da próxima competição. Carlos Alberto Torres o exibiu para os jornalistas

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
Taça Copa do Mundo de SoccerexCarl Paladine (à dir.) exibe a taça da Copa do
Mundo durante a Soccerex (Foto: Divulgação)
A taça da Copa do Mundo já está no Brasil. O objeto mais cobiçado pelas 32 seleções que vão disputar a competição em 2014 pousou em solo canarinho na última sexta-feira para ser exibido durante a Soccerex, convenção de negócios e futebol, que aportou no país desde o último sábado. E para deixar o troféu ainda mais charmoso, a Fifa já estampou em sua base o ano e local do próximo Mundial.
Oito homens fizeram a segurança da taça, que ficou exposta por algumas horas para os jornalistas e para os torcedores que compareceram à praia de Copacabana. O capitão do tricampeonato, Carlos Alberto Torres, ainda teve o prazer de exibir o troféu para os fotógrafos.
Carl Paladine, americano e residente no Brasil há dez anos, ficou responsável pela segurança da taça. Ele revelou que tem acompanhado o troféu há três anos e já passou pela Colômbia, México e outros países da América Latina.
- As últimas três viagens da taça foram comigo. Eu pego na Suíça e venho para o Brasil ou para outroa países. A taça é vigiada 24 horas por dia. Não podemos tocar no troféu porque o nosso suor pode manchar o ouro. Apenas pessoas como o Carlos Alberto Torres podem tocá-la sem luvas - brincou Paladine, de 68 anos, que conversava em um canto do local onde o troféu estava sendo exibido, mas não tirava os olhos da taça.
A taça, que pesa 5 kg e tem 36,6cm de altura, vai ficar no Brasil até a próxima quarta-feira.
Soccerex - Detalhe da Taça da Copa do Mundo Detalhe da Taça da Copa do Mundo com o local e o ano do próximo Mundial (Foto: Globoesporte.com)

Professora de biologia conquista vaga para Londres-2012 no tiro esportivo

Ana Luiza Mello se classifica na prova de pistola, em Deodoro

No  GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Ana Marcela tiro vaga para Londres 2012Ana Luiza se garante em Londres-2012
(Foto: Reprodução/SporTV)
Carioca e professora de biologia, Ana Luiza Mello, de 36 anos, vai ter que prolongar as férias em julho de 2012. No sábado, em Deodoro, ela conquistou uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres. É a primeira vez desde Barcelona-1992 que uma mulher brasileira se classifica.
Ana Luiza venceu a prova de pistola, de 25m, do Campeonato das Américas. A Venezuela ficou com prata e o bronze. É a primeira vaga que o país conquista para os Jogos de 2012 em um esporte individual.
 

Com time reserva, Inter não entrega e vence o Botafogo no Engenhão

Resultado complica o Alvinegro carioca na luta pela disputa da vaga na Libertadores. E ajuda o Grêmio

 

Alguns colorados pediram. Torcedores chegaram a levar uma faixa ao Engenhão na tarde deste domingo, dizendo aos jogadores do Inter: entreguem para o Botafogo. Mas o time reserva treinado por Celso Roth não quis saber de rivalidade Gre-Nal. E venceu. Com gols de Andrezinho e Rafael Sobis, o Colorado fez 2 a 1 no Alvinegro carioca. Consequentemente, ajudou o Grêmio na disputa por vaga na Taça Libertadores.
Derrotado, o Botafogo segue com 56 pontos, na 6ª colocação - empatado com o Atlético-PR, mas com menor número de vitórias (16 a 13). O Inter é o 7º, dois pontos atrás. E o Grêmio, maior beneficiado pelo resultado, segue na 4ª posição, fechando o G-4, com 57.
Na 37ª rodada, o Botafogo recebe o Prudente, novamente no Engenhão, às 17h do próximo domingo. No mesmo dia e horário, o Inter enfrenta o Vitória, no Estádio Beira-Rio.
Trave lá, trave cá. E Muriel
No primeiro tempo, o 4-2-3-1 do Inter funcionou para o controle da posse de bola. Com cinco jogadores no meio-campo, os colorados conseguiram supremacia no meio-campo mesmo se utilizando de time reserva. Mas o 3-5-2 do Botafogo foi mais contundente no ataque.
Marcelo Cordeiro e Fahel acertaram o travessão da meta defendida por Muriel. Quarto goleiro na hierarquia de Celso Roth, o camisa 1 do Inter no Engenhão se destacou ainda com arrojadas saídas de gol em conclusões de Loco Abreu e Edno. E salvando um arremate à queima-roupa de Fahel.
Na rápida transição ofensiva, o Inter também fez as traves botafoguenses balançarem em chute de Glaydson. Mas a articulação dos visitantes se restringiu às intermediárias, sem infiltrações.
'Jóbson' e 'Entrega'
internacional comemora gol sobre o botafogoRetrato do jogo: alegria colorada e decepção
alvinegra (Foto: Nina Lima / Vipcomm)
Impacientes, torcedores do Botafogo criticaram a equipe assim que o apito de Ricardo Marques Ribeiro deu início ao intervalo. Houve muitas vaias ao desempenho dos anfitriões. Antes, aos 41 minutos, ecoaram pelas arquibancadas os gritos por 'Jóbson', atacante que iniciou o jogo no banco de reservas.
No setor destinado aos gaúchos, pouca presença de colorados prestigiando o time suplente. E a torcida pelo Inter também não era efusiva. Pelo contrário. Entre eles havia uma faixa pedindo 'Entrega Inter' - perder para o Botafogo prejudicaria o rival Grêmio na disputa por vaga na Taça Libertadores 2011.
Não entrega
Joel Santana atendeu ao apelo coletivo e concedeu a Jóbson uma nova chance. Afastado por ter faltado a um treino, o atacante substituiu Túlio Souza ainda no vestiário. Logo em seguida, sob muitas vaias, Lúcio Flávio deu lugar a Caio. O Botafogo insinuava uma pressão sobre os reservas do Inter.
Apressado, nervoso, ansioso, o time da casa não conseguia dar sequência às jogadas. Das arquibancadas, irradiavam murmúrios de inconformidade. E o Inter se aproveitou deste clima quase hostil.
Aos 20, o capitão Rafael Sobis jogou na área, a zaga afastou mal, e Andrezinho bateu com força. A bola, rasteira, entrou no canto direito: Inter 1 a 0. E com 29 o próprio Rafael Sobis fez mais um, ampliando o placar, e mandando alguns alvinegros para casa.
Quem não deixou o Engenhão, frustrado, vaiou ainda mais, e clamou:
- Queremos raça! Queremos raça!
Reação tardia
Um minuto depois, o zagueiro Antônio Carlos, em posição irregular, deu novas esperanças aos botafoguenses. Ele recebeu de Fahel e bateu forte, enfim vencendo Muriel. Os mesmos torcedores que vaiavam qualquer lance errado passaram a apoiar, gritando 'Vamos virar, Fogo!'.
O Inter soube controlar a pressão quase desorganizada e deixou o Engenhão vitorioso. Os gremistas, mesmo que alguns não admitam, agradeceram.
Botafogo 1 x 2 Inter
Jefferson; Antônio Carlos, Leandro Guerreiro (Renato Cajá) e Márcio Rosário; Alessandro, Fahel, Túlio Souza (Jóbson), Lúcio Flávio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Edno e Loco Abreu. Muriel; Daniel, Ronaldo Alves, Juan e Massari; Derley (Eduardo Sasha), Glaydson, Andrezinho, Oscar (Tinga) e Rafael Sobis; Leandro Damião (Edu).
Técnico: Joel Santana. Técnico: Celso Roth.
Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Dia: 21/11/2010. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), auxiliado por Helberth Costa Andrade (MG) e Janette Mara Arcanjo (MG).
Gols: Andrezinho (Inter) aos 20m, Rafael Sobis (Inter) aos 29m, e Antônio Carlos (Botafogo) aos 30m do segundo tempo.
Cartão amarelo: Massari (Inter).
Público pagante: 19.604 torcedores. Renda: R$ 373.599,00.

Galo vence 'expressinho' do Verdão e fica a uma vitória da salvação

Atlético-MG respira demais na briga contra o rebaixamento ao fazer 2 a 0 nos reservas do Palmeiras. Mais três pontos mantêm o clube na Série A

 

Rebaixamento é uma palavra cada vez mais distante da realidade do Atlético-MG. Em novo passo para a permanência na Série A em 2011, o Galo se impôs diante dos reservas do Palmeiras, fez 2 a 0 com tranquilidade e deixa o desespero para os rivais - Avaí, Guarani, Atlético-GO, Vitória... Diego Souza e Neto Berola foram os herois da vez e marcaram os gols atleticanos, que fizeram a equipe de Dorival Júnior sair de Araraquara com mais três pontinhos fundamentais na tabela. A duas rodadas do fim do Brasileirão, o Galo só precisa de uma vitória para se salvar.
O Galo foi a 42 pontos, cinco acima do Avaí, primeiro da zona de rebaixamento, que ainda joga nesta 36ª rodada. Já o Palmeiras, mais interessado na Sul-Americana, permaneceu com 50, na parte intermediária da competição. O foco do Verdão é a Copa Sul-Americana.
O próximo adversário de ambas as equipes é o Goiás. O Palmeiras enfrenta o Esmeraldino na quarta-feira, no Pacaembu, pela semifinal da competição internacional. Já o Galo pega o mesmo rival no domingo, às 17h, em Sete Lagoas.
Antes do início do jogo, Felipão avisou que o jogo seria ideal para alguns garotos mostrarem potencial - já pensando na montagem do elenco para 2011. E os novatos mostraram serviço logo no início, com Patrik, principalmente, fazendo o papel de articulação. O "expressinho" palmeirense começou tão bem que quase abriu o placar em duas oportunidades, ambas com o zagueiro Fabrício. Primeiro, ele acertou uma falta no travessão, assustando Renan Ribeiro. Depois, soltou outra bomba de longe, exigindo bela defesa do goleiro do Galo.
O Atlético demorou a se acertar em campo, e só o fez - por ironia do destino - quando perdeu seu principal jogador. Diego Tardelli levou um pisão de Fabrício e acabou sentindo o tornozelo. O camisa 9 ainda tentou voltar, fez um esforço extra, mas teve de ser substituído por Neto Berola. Tardelli saiu de campo nervoso com Fabrício e nem aceitou as desculpas do palmeirense, alegando que ele teria entrado com maldade no lance.
Dorival Júnior deu sorte, pois Neto Berola deu justamente aquilo que faltava ao ataque atleticano: velocidade. Bastante ágil, o jogador deu nova dinâmica ao setor e infernizou a defesa rival. A rapidez fez com que o Palmeiras recorresse às faltas. E a partir de uma delas, aos 30 minutos, o Galo conseguiu abrir a contagem. Diego Souza cobrou sem tanta força, mas a bola desviou na barreira e tirou qualquer chance de Bruno defender: 1 a 0 com gol do ex-palmeirense, que não comemorou em respeito ao clube no qual atuou por mais de dois anos.
A situação complicou para o Verdão logo na sequência. Em mais um lance iluminado, Neto Berola saiu driblando toda a defesa palmeirense e forçou um contato com Gualberto. O árbitro Márcio Chagas da Silva marcou a falta e ainda expulsou o zagueiro, que já tinha cartão amarelo. Com um a mais, o Atlético buscou as jogadas pelas pontas para tentar ampliar ainda no primeiro tempo, sem sucesso.
Jogaço aberto
Quem esperava poucas emoções após o Galo abrir o placar, enganou-se. Bastante voluntarioso e jogando para o chefe, o Palmeiras complicou a partida e apostou na correria para tentar empatar. Na jogada aérea, Dinei cabeceou com muito perigo e a bola passou raspando a trave direita de Renan Ribeiro. Depois, o time da casa ainda se arriscou com o meia-atacante Vinícius, autor das principais jogadas ao longo da etapa final.
No entanto, o Atlético entrou no jogo novamente e aí não deu mais chances. Pressionando muito, o Galo parou várias vezes em Bruno, principal destaque palmeirense na partida. Obina quase fez um golaço aos 10 minutos, driblando Fabrício e chutando com força: Bruno espalmou. Depois, Neto Berola desferiu outra bomba, para outro milagre de Bruno. E o Verdão, desorganizado e sem entrosamento, abria cada vez mais espaços.
O segundo gol, que era questão de tempo, só foi sair aos 32 minutos, em outra boa jogada de Obina. O atacante pegou a sobra da zaga, chutou cruzado e Bruno desviou com a ponta dos dedos. Desta vez, Neto Berola estava esperto na jogada e aproveitou a sobra, fechando o placar na Fonte Luminosa e deixando o Atlético cada vez mais longe da zona de rebaixamento. Ao Palmeiras, resta a semifinal da Sul-Americana contra o Goiás. Na quarta-feira, o Verdão voltará a usar força máxima.
palmeiras 0 x 2 atlético-mg
Bruno, Gualberto, Leandro Amaro e Fabrício; Vítor, Pierre, Fernando (Jean), Patrik e Rivaldo (Luís Felipe); Ewerthon (Vinícius) e Dinei Renan Ribeiro, Rafael Cruz, Lima, Werley e Leandro; Zé Luis, Serginho, Diego Souza (Ricardinho) e Renan Oliveira; Diego Tardelli (Neto Berola) e Obina (Daniel Carvalho)
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Dorival Júnior
Gols: Diego Souza, aos 30 do primeiro tempo; Neto Berola, aos 32 do segundo tempo
Cartões amarelos: Patrik, Gualberto, Fabrício, Vítor (PAL); Zé Luis, Neto Berola, Lima (CAM). Cartão vermelho: Gualberto (PAL)
Estádio: Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). Data: 21/11/2010. Árbitro: Márcio Chagas da SIlva (RS). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)

Ronaldo se lesiona, Timão empata com Vitória e perde liderança para Flu

Fenômeno sente fisgada na coxa e sai ainda no primeiro tempo. Corinthians reclama de pênalti para o Leão. Vaga na Taça Libertadores está assegurada

No sobe e desce do Campeonato Brasileiro, agora foi a vez do Corinthians pegar o elevador para baixo. No dia em que Ronaldo voltou a se lesionar, passando a ser dúvida para as duas últimas rodadas, o Timão empatou por 1 a 1 com o Vitória, neste domingo, no Barradão, e perdeu a liderança para o Fluminense. Danilo e o goleiro Viáfara, batendo uma polêmica penalidade, marcaram. O resultado é ruim também para os baianos, ainda seriamente ameaçados pelo rebaixamento à Série B. O Fenômeno deixou o campo aos 27 minutos do primeiro tempo, sentindo dores na parte posterior da coxa direita. O jogador será reavaliado pelo no retorno da delegação a São Paulo. Antes mesmo dos testes, a presença dele até o encerramento da competição nacional já é uma incógnita.
O placar em Salvador deixa o Corinthians na segunda colocação, com 64 pontos, um abaixo do Tricolor carioca, que derrotou o São Paulo por 4 a 1, em Barueri. Como consolo, o Timão garantiu antecipadamente uma vaga na Libertadores de 2011. Os baianos estão no limite para entrarem na zona do rebaixamento, em 16º, com 40 pontos, três a mais que o Avaí.
O Corinthians volta a jogar no próximo domingo, contra o Vasco, às 17h, no Pacaembu, em São Paulo. Já o Vitória visita o Internacional, no mesmo dia e horário, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
Igualdade no placar e lesão de Ronaldo
Tite pediu durante a semana que o Corinthians tocasse a bola para fugir da pressão do Vitória e do calor. O Timão bem que tentou colocar a estratégia em prática nos primeiros minutos, mas teve dificilmente em se fixar no campo de ataque e não demorou a ser encurralado pela equipe baiana. Adaílton, logo aos três minutos, perdeu boa chance ao chutar para fora depois de fazer bela jogada pela esquerda.
Jorge Henrique Corinthians x VitoriaJorge Henrique tenta dominar a bola durante confronto contra o Vitória, em Salvador (Foto: AE)
Com o passar do tempo, o Vitória diminuiu o ímpeto e o Corinthians conseguiu encaixar seu jogo. O caminho era pelo lado esquerdo do ataque, nas costas do lateral Nino Paraíba. Aos 14, Jorge Henrique perdeu por ali uma grande chance. Ele recebeu passe de Ronaldo e, cara a cara, chutou em cima de Viáfara.

Com espaço por aquele setor, os paulistas não demoraram a marcar. Aos 20, Danilo recebeu de Roberto Carlos, tabelou com Ronaldo, invadiu a área e tocou no canto direito do goleiro rubro-negro. O Vitória tentou responder, aos 24, mas Julio Cesar fez boa jogada em cobrança de falta perigosa do veterano Ramon.
O Timão, porém, só não contava com um duro golpe, aos 27. Ronaldo caiu sozinho no gramado, com dores na parte posterior da coxa direita e precisou deixar o campo, dando lugar a Iarley. Apesar de não sufocar, o Vitória chegou ao empate, aos 43. Carlos Eugênio Simon marcou toque de mão de Ralf na área, gerando protestos dos jogadores e do técnico Tite. Viáfara bateu o pênalti e igualou o placar.
Julio Cesar salva o Corinthians
O Vitória voltou com tudo para o segundo tempo. Apostando na velocidade, o time da casa se abriu na tentativa de virar o placar. Elkeson desperdiçou uma grande oportunidade, aos sete minutos. Ele recebeu em profundidade, invadiu a área, driblou um marcador e chutou. Julio Cesar operou um milagre ao desviar com o pé esquerdo e mandar a bola para fora.
O time rubro-negro continuou melhor, mas parando no goleiro corintiano. Aos 15 minutos, ele voltou a salvar defendendo uma finalização à queima-roupa de Adaílton. Já o Corinthians teve problemas para aproveitar o espaço no campo de ataque. O Vitória se abriu, mas o Timão sofreu sem a presença de Ronaldo. Iarley pouco conseguiu fazer entre os zagueiros.
Com o time baiano pressionando bastante, Tite tratou de reforçar a defesa com a entrada do volante Paulinho no lugar do atacante Jorge Henrique. No mesmo instante, o Fluminense marcou o segundo gol contra o São Paulo, derrubando o Timão para segundo.
Apesar de priorizar a defesa, o Corinthians ainda teve a chance de vencer. Aos 36, Danilo dominou no peito dentro da área, mas errou a finalização e isolou a bola por cima do gol de Viáfara. Com a informação de que o Flu estava vencendo, os paulistas foram para cima. Elias, aos 45, assustou chutando de fora da área, mas foi pouco.
VITÓRIA 1 X 1 CORINTHIANS
Viáfara, Nino Paraíba, Gabriel, Anderson Martins e Egidio; Neto Coruja (Bida), Uelliton, Elkeson (Henrique) e Ramon (Fernando); Adailton e Júnior. Julio Cesar, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Jucilei e Danilo; Jorge Henrique (Paulinho) e Ronaldo (Iarley).
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Tite.
Gols: Danilo, aos 20, e Viáfara, de pênalti, aos 43 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Egídio, Nino Paraíba (Vitória); Ralf, Elias (Corinthians).
Local: Estádio Barradão, em Salvador. Data: 21/11/2010. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS). Auxiliares: Altemir Hausman (Fifa-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS). Público: 37.468 torcedores. Renda: R$ 331.800,00.

Com torcidas unidas, Flu goleia São Paulo e recupera liderança com festa

Muricy é ovacionado pelos torcedores dos dois times. Time carioca deslancha após dois expulsos no São Paulo. Corinthians só empata

 

Com os ouvidos no Barradão e os olhos na Arena Barueri, torcedores de Fluminense e São Paulo comemoraram juntos uma vitória carioca por 4 a 1 sobre os paulistas. Os visitantes celebraram a liderança, conquistada também graças ao tropeço do Corinhtians, e os torcedores paulistas vibraram com o prejuízo ao rival. O time carioca ficou com 65 pontos, garantiu matematicamente a vaga na Libertadores e voltou à primeira posição porque o Timão empatou com o Vitória por 1 a 1 no Barradão, no mesmo horário, e encerrou a rodada coim 64 pontos. O São Paulo, com 51, deu adeus ao objetivo de se classificar para a Libertadores e agora vai comemorar a Copa do Brasil. Na próxima rodada, o São Paulo encara o Atlético-GO, no domingo, no Serra Dourada, e o Fluminense joga contra o Palmeiras na Fonte Luminosa, no mesmo dia.

Gum, de perto, e Viáfara, de longe, fazem a festa da Arena Barueri

O clima na Arena Barueri era de muita festa. Torcidas dos dois tricolores gritavam unidas contra o Corinthians, que entrava em campo aos mesmo tempo no Barradão para enfrentar o Vitória. Os paulistas pediam para o time entregar o jogo e dificultar a vida do rival na busca do título. Os são-paulinos também exaltaram Muricy Ramalho, que foi tricampeão nacional pela equipe. O carinho foi muito grande, e o técnico do Flu foi ao banco adversário cumprimentar os ex-companheiros de comissão técnica e jogadores.
Se as duas torcidas bradavam pelo triunfo do Fluminense, os jogadores do São Paulo seguiam garantindo que iam buscar a vitória, pois o time ainda tinha chances matemáticas, mesmo que remotas, de tentar uma vaga na Libertadores. Mas, com a bola rolando, o visitante tinha as melhores chances. No primeiros dez minutos, nenhuma chegada do anfitrião ao gol de Ricardo Berna. Em contrapartida, Washington, que também passou pelo clube paulista e chegou a ser vaiado pelos são-paulinos, duelou com Rogério Ceni em duas ocasiões. Na primeira, cabeceou por cima do travessão. E na segunda balançou a rede após um rebote do goleiro, mas estava impedido.
Carpegiani perdeu Miranda logo no início do jogo, sentindo dores no joelho direito. No Flu as coisas pareciam promissoras. Com Deco, Conca e Fred em campo, o time criava muito. Faltava apenas a precisão no arremate. Washington, há 13 jogos sem marcar, seguia tendo azar.
A primeira vez que o São Paulo apareceu na área carioca foi aos 17 minutos, quando Lucas carregou a bola e chutou de frente, mas fraco. Berna fez a defesa sem dificuldades. Mas o Flu seguia pressionando. Primeiro com Fred, que estourou o chute em cima de Alex Silva; depois com Deco, que soltou a bomba e assustou Ceni, mas mirou para fora.
A corda começou a apertar o pescoço do Fluminense quando, aos 20 minutos, no Barradão, Danilo fez 1 a 0 para o Corinthians. O resultado isolava parcialmente o líder, com 66 pontos. E o Tricolor carioca, que empatava com o paulista, ficava com 63. A pressão na Arena Barueri seguia sendo do Flu sobre o São Paulo, mas nada de gols. Apenas muitos chutes de longe e de primeira, demonstrando um pouco de afobação dos vice-líderes.
Washington, de novo, obrigou Ceni a fazer uma defesa com a ponta dos dedos, grudado na trave direita. As duas torcidas, esperando um gol do Fluminense, começaram a ficar impacientes com o 0 a 0. Mas, aos 35, o zagueiro Gum promoveu a celebração geral na Arena Barueri: de cabeça, ele colocou na rede: 1 a 0 para o visitante, que voltava a colar no Corinthians, agora com 65 pontos, contra 66 do Timão.
Quase que Lucas Gaúcho, com uma cabeçada na frente de Berna, acaba com a festa do Flu, aos 37. Mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vantagem carioca no placar. E uma explosão de alegria nas arquibancadas. Afinal, o Vitória empatou de pênalti, com Viáfara, e o Corinthians regrediu na tabela, ficando com 64 pontos. O Fluminense, com 65, foi para o intervalo com a liderança provisória.
Sofrimento e festa tricolor para os dois lados
Quando Héber Roberto Lopes deu o início ao segundo tempo na Arena Barueri, o jogo no Barradão já estava rolando. Carpegiani tirou Marlos, que havia sido a surpresa na escalação, e colocou Ilsinho. O São Paulo apareceu na área de Berna, mas não aproveitou nenhuma chance. de frente para o gol, na meia-lua, Lucas furou no último lance. Com dificuldades para se reorganizar, o Fluminense ouvia impropérios de Muricy, que berrava na beira do campo. O treinador queria mais um gol.
Os jogadores até que tentaram atender o pedido "delicado" do professor. Aos seis, Washington deixou para Carlinhos, que cruzou para Fred, na pequena área, ver a bola bater na sua canela e subir. Um lance inacreditável, aos nove, levantou o estádio: sozinho na pequena área, com Ceni já conformado, Washington conseguiu colocar para fora e foi xingado por todo estádio!
Mas o São Paulo, em campo, estragou a festa nas arquibancadas aos dez, quando Jean cruzou e Lucas Gaúcho de letra, marcou: 1 a 1. O resultado devolvia a liderança ao Corinhtians, com 64 pontos, contra 63 do Fluminense.
Vaiado pelas duas torcidas, Washington deixou o campo para a entrada de Rodriguinho. As torcidas vibraram com o gol de Júnior no Barradão, mas foi marcado impedimento e o gol não valeu. Xandão, que havia entrado no lugar de Miranda, foi expulso por falta dura em Fred, e Carpegiani tirou Fernandão para colocar mais um zagueiro: Renato Silva.
Não demorou muito para o São Paulo perder outro jogador: Richarlyson reclamou com o árbitro e também tomou o vermelho direito. O São Paulo tinha nove em campo, e o Fluminense seguia perdendo uma chuva de gols.
O time das Laranjeiras abraçou o primeiro lugar novamente aos 29: Conca recebeu na área de Carlinhos e bateu no canto esquerdo de Ceni: 2 a 1, festa nas arquibancadas e Flu no topo, com 65 pontos, contra o Corinthians com 64. Alegria dos cariocas ficou completa, quando aos 32, Conca arriscou de fora. Ceni rebateu para frente e Fred aproveitou o rebote para marcar o terceiro: 3 a 1!
A torcida do São Paulo seguia exaltando Muricy Ramalho quando Conca, aos 43, chutou de longe, de pé cheio, para caracterizar a goleada: 4 a 1 para o Fluminense. E os torcedores são-paulinos, em tom debochados, cantavam: "não é mole não, até com esse timinho o Muricy é campeão". A torcida do Flu explodiu em alegria quando o jogo entre Corinthians e Vitória terminou mesmo empatado. A liderança estava nas mãos do Fluminense novamente.
SÃO PAULO 1 x 4 FLUMINENSE
Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda (Xandão) e Richarlyson; Cléber Santana, Carlinhos Paraíba, Lucas e Marlos(Ilsinho); Lucas Gaúcho e Fernandão (Renato Silva) Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia (Tartá), Deco, Diguinho e Conca; Fred e Washington (Rodriguinho)
Técnico: Paulo César Carpegiani Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Gum, aos 35 minutos do primeiro tempo; Lucas Gaúcho, aos 10, Conca, aos 29, e Fred aos 32, e Conca, aos 43 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ilsinho (São Paulo); Leandro Eusébio (Fluminense) Cartões vermelhos: Xandão e Richarlyson
Local: Morumbi, em Barueri (SP). Data: 21/11/10. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e José Amilton Pontarolo (PR). Público: 14.410 pagantes. Renda: R$

Diego Maradona é chamado de 'trapaceiro' por torcida do Fulham

Argentino foi xingado por torcedores antes da derrota do time para o City. Motivo: o gol de mão contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
Maradona no jogo Fulham x Manchester CityDiego Maradona foi apresentado pelo locutor como "um dos maiores torcedores do Fulham" neste domingo, antes da derrota da equipe por 4 a 1 para o Manchester City. Porém, o argentino não foi tão bem recebido assim pela torcida no estádio Craven Cottage: um grupo iniciou o coro de "Trapaceiro!" quando o Pibe deu uma volta pelo gramado. O motivo dos xingamentos é antigo: o gol de mão que o ex-camisa 10 da seleção argentina marcou contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986. Depois de ver os compatriotas Tevez e Zabaleta marcarem na vitória do City, Maradona seguiu para a partida de tênis entre Roger Federer e David Ferrer, também em Londres. (Foto: AFP)

Robert Scheidt envia carta à Isaf para tentar salvar a Star nos Jogos de 2016

Classe deu cinco das 16 medalhas olímpicas do Brasil na vela

Por GLOBOESPORTE.COM Atenas
Robert Scheidt e Bruno Prada durante as Olimpíadas de 2008Robert Scheidt e Bruno Prada: prata nas Olimpíadas
de Pequim-2008 (Foto: AP)
O brasileiro Robert Scheidt, prata na Star em Pequim-2008, entrou na batalha para evitar que a classe seja excluída do programa olímpico dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Ele enviou uma carta para o presidente da Federação Internacional de Vela (Isaf), Goran Petersson. Em vez dos 11 classes previstas para os próximos Jogos, em Londres-2012, 2016 teria apenas dez.
No programa olímpico desde 1932, a Star é a classe mais antiga da vela. Deu cinco das 16 medalhas olímpicas do Brasil no esporte.
- Seria um baque muito grande para a vela nacional e acho que também para os organizadores dos Jogos e o próprio COB. Nossa batalha tem de ser pela manutenção da 11ª classe, como em Londres - disse Scheidt.
Scheidt esclareceu que a decisão será tomada em maio, durante votação.
- O que existe é a sugestão de alguns delegados da federação internacional que sugeriram alterações. Como a Star não tem grande representatividade em países da Ásia nem na Austrália e da Nova Zelândia, a área da Oceania, eles preferem optar por barcos mais simples.
As dez classes propostas pela Isaf são kiteboard, masculino e feminino; laser, masculino; laser radial, feminino; uma prova mista da 470; 49er, masculino; Finn, masculino; Elliott 6m, feminino; Skiff, feminino; multicasco. Scheidt, que antes competia na Laser, aponta que a classe Star é fundamental na carreira dos velejadores.
- A Star é a continuidade da carreira de vários atletas (ele próprio, nove vezes campeão mundial da Laser e dono de três medalhas olímpicas, mudou para a Star). A classe que concentra as maiores estrelas do iatismo mundial. E que apresenta regatas muito acirradas, decididas metro a metro. Na última Olimpíada, por exemplo, as medalhas só foram definidas na última perna da Medal Race.
Todas as medalhas olímpicas da classe Star:
Seul-1988 Torben Grael/Nelson Falcão - Bronze
Atlanta-1996 Torben Grael/Marcelo Ferreira - Ouro
Sidney-2000 Torben Grael/Marcelo Ferreira Star - Bronze
Atenas-2004 Torben Grael/Marcelo Ferreira Star - Ouro
Pequim-2008 Robert Scheidt/Bruno Prada Star - Prata

Cacá Bueno vence etapa de Brasília e embola a disputa pelo título de 2010

Ricardo Maurício teve um pneu furado na 30ª volta e teve de abandonar a disputa. Max Wilson chega em segundo e assume a liderança do campeonato

Em Brasília
Após largar em sexto lugar, Cacá Bueno contou com uma dose de sorte e muita competência na estratégia de corrida para vencer a etapa de Brasília da Stock Car, e chegar à vice-liderança do campeonato a apenas uma etapa do fim da temporada. Cacá vinha em segundo lugar quando um pneu do carro de Ricardo Maurício, líder da prova e do campeonato, furou na 30ª volta, tirando o piloto da prova e abrindo o caminho para o carioca vencer a prova e embolar a disputa pelo título da temporada. Segundo colocado na prova, Max Wilson, companheiro de equipe de Ricardo Maurício, assumiu a liderança do campeonato, somando 267 contra 261 pontos de Cacá na classificação, sem contar o descarte do pior resultado na SuperFinal.
Stock Car: Cacá Bueno vibra muito após vitória em BrasíliaCacá Bueno vibra muito após a vitória em Brasília e a vice-liderança (Foto: Fernanda Freixosa / Stock Car)
- Pelo que a gente fez, a gente merecia estar vivo no campeonato. Se a gente vai ganhar ou não, se o Ricardinho no final vai ser o campeão, se o Max vai ser campeão, é outra coisa. Mas a gente merecia chegar na última etapa vivo na briga, pelo que a gente fez no ano inteiro - disse Cacá logo após a corrida.
A prova começou com Ricardo Maurício mantendo a liderança e Allam Khodair pulando da terceira para a segunda colocação, passando Rodrigo Sperafico, que largara na segunda posição. Com um circuito menor que a média das pistas da Stock Car, os carros permaneceram muito próximos entre si, aumentando a possibilidade de toques e acidentes.
Logo na primeira volta, William Starostik saiu da pista e bateu na proteção, forçando a entrada do carro de segurança. Na relargada, na quinta volta, Rodrigo Sperafico passou Marcos Gomes e assumiu a terceira colocação. O carro de Gomes não rendia como o esperado, e Átila Abreu já chegava para lutar pela quarta colocação na sétima volta. Na liderança da prova, Ricardo Maurício abria cerca de 0,7s de Allam Khodair, não sendo ameaçado pelo rival. Na 12ª volta, Átila Abreu, que ocupava a 26ª posição, teve o pneu esquerdo traseiro estourado, o mesmo acontecendo com Thiago Marques na 14ª volta. Como Christian Fittipaldi bateu na barreira de pneus também na 14ª volta, o carro de segurança foi novamente acionado. Com isso, os pilotos ficaram novamente próximos na pista.
A alta temperatura que fazia em Brasília, cerca de 28 graus, tornava a pista mais abrasiva, aumentando o desgaste dos pneus. Ricardo Zonta também teve o mesmo pneu estourado, o que mostra que o trecho pelo qual este pneu passava forçava muito os compostos. Na relargada, na 17ª volta, as posições não foram alteradas, mas uma volta depois os boxes foram abertos, e Rodrigo Sperafico fez uma bela ultrapassagem sobre Allam Khodair, voltando à segunda colocação. O primeiro piloto a entrar para o reabastecimento e troca de pneus foi Cacá Bueno, que ocupava a sexta posição. Na 20ª volta, Khodair devolveu a ultrapassagem a Sperafico, reassumindo a vice-liderança da prova.
Ricardo Maurício foi para os boxes na 21ª volta e, ao voltar à pista, buscou rapidamente o aquecimento dos pneus, andando em zigue-zague por alguns metros. Enquanto isso, Max Wilson superou Allam Khodair, assumindo a liderança da prova, apesar de ainda não ter parado nos boxes. Logo após ser ultrapassado, Khodair parou nos boxes, e precisava de um trabalho muito rápido para retornar à prova à frente de Ricardo Maurício, que já havia feito o pit stop. Infelizmente para ele, a estratégia não funcionou corretamente, e ele voltou atrás do líder do campeonato.
Max Wilson parou na 25ª volta, e voltou na quinta posição após os demais pilotos pararem nos boxes. Naquele momento, a ordem de classificação dos pilotos que já haviam parado nos boxes era a seguinte: Ricardo Maurício, Cacá Bueno, Daniel Serra, Thiago Camilo, Max Wilson, Valdeno Brito, Rodrigo Sperafico e David Muffato. Quando liderava com tranquilidade, na 30ª volta Ricardo Maurício perdeu o controle do carro após um estouro do pneu traseiro e foi parar na caixa de brita, tendo de abandonar a prova. Com isso, Cacá Bueno assumiu a liderança da prova.
A dez voltas do fim, a ordem dos pilotos era a seguinte: Cacá Bueno, Daniel Serra, Thiago Camilo, Max Wilson, Allam Khodair e David Muffato, embolando completamente a disputa pelo título da temporada 2010 da Stock Car. Na 42ª volta, Max Wilson ultrapassou Thiago Camilo e assumiu a terceira colocação na prova. Na 45ª volta, Max Wilson conseguiu nova ultrapassagem sobre Daniel Serra e passou para a segunda colocação, posição que lhe dava a liderança do campeonato mesmo com a vitória de Cacá Bueno. No fim, Cacá, Max Wilson Thiago Camilo compuseram o pódio na capital federal.
Confira a classificação final da etapa de Brasília:
1º) Cacá Bueno - 50m26s655
2º) Max Wilson - a 1s169
3º) Thiago Camilo - a 3s249
4º) Daniel Serra - a 3s709
5º) Allam Khodair - a 6s521
6º) David Muffato - a 10s264
7º) Xandinho Negrão - a 12s030
8º) Julio Campos - a 19s022
9º) Alceu Feldmann - a 21s630
10º) Lico Kaesemodel - a 23s983
11º) Nonô Figueiredo - a 24s579
12º) Antonio Pizzonia - a 29s517
13º) Popó Bueno - a 29s964
14º) Felipe Maluhy - a 32s193
15º) Marcos Gomes - a 32s417
16º) Duda Pamplona - a 33s288
17º) Valdeno Brito - a 37s279
18º) Betinho Gresse - a 37s482
19º) Antonio Jorge Neto - a 46s428
20º) Ricardo Sperafico - a 1 volta
21º) Cláudio Ricci - a 1 volta
22º) Ricardo Zonta - a 1 volta
23º) Rodrigo Sperafico - a 2 voltas
24º) Giuliano Losacco - a 7 voltas
Abandonaram:
Átila Abreu
Ricardo Mauricio
Thiago Marques
Christian Fittipaldi
Luciano Burti
Diego Nunes
Pedro Gomes

Em chegada à cidade natal, Vettel é recebido com festa por 10 mil fãs

Piloto alemão afirmou que Alonso ainda não o cumprimentou pelo título

Por GLOBOESPORTE.COM Heppenheim, Alemanha
Cerca de 10 mil pessoas esperavam por Sebastian Vettel neste domingo, em Heppenheim, cidade natal do piloto alemão. Campeão mundial na última semana, o piloto da RBR foi recebido com festa pela população. Chamado de “Vettelheim”, o lugar tem apenas 26 mil habitantes.
Vettel sendo recebido pelos fãs em sua cidade natalVettel sendo recebido pelos fãs em sua cidade natal (Foto: EFE)
- Fiquei sem voz, não esperava tanta gente. Uma coisa é ser campeão do mundo em Abu Dhabi, mas outra é celebrar este título na cidade em que nasci - disse.
O novo campeão receberá o título de cidadão honorário da cidade onde vivem seus pais e participará na próxima semana da Corrida dos Campeões de Dusseldorf, ao lado de Michael Schumacher.
Na chegada, Vettel afirmou que o espanhol Fernando Alonso ainda não o cumprimentou pelo título, conquistado na semana passada, em Abu Dhabi. Disse também que se sente feliz na RBR e fugiu das comparações com o compatriota Schumacher, heptacampeão mundial: “É um feito único”.

Com três de Marta, Brasil vence Chile e fecha Sul-Americano invicto

Campeã por antecipação, Seleção teve sete vitórias em sete partidas e garantiu vaga nas próximas Copa do Mundo e Olimpíadas

Por GLOBOESPORTE.COM Quito, Equador
futebol feminino - brasil x chileGoleira do Chile se enrola com a bola: sétima
vitória do Brasil no torneio (Foto: EFE)
A Seleção Brasileira feminina terminou o Sul-Americano com o título e 100% de aproveitamento, no Equador. Neste domingo, a equipe do técnico Kleiton Lima encerrou sua participação no torneio vencendo o Chile por 3 a 1, com três gols da craque Marta.
A conquista da competição continental pela quinta vez garantiu ao Brasil uma vaga na Copa do Mundo de 2011, na Alemanha, e nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Em sete jogos no Equador, as brasileiras conseguiram sete vitórias: Venezuela (4 a 0), Uruguai (4 a 0), Colômbia (2 a 1), Paraguai (3 a 0), Argentina (4 a 0), Colômbia (5 a 0) e Chile (3 a 1).
- Conseguimos mais uma vitória, que era o nosso objetivo, fechando a competição com 100% de aproveitamento. As meninas que entraram mostraram a força do elenco brasileiro, já que conseguimos manter o mesmo desempenho dos duelos anteriores. Este título veio graças ao trabalho coeso da comissão técnica e o empenho e a determinação das nossas jogadoras - disse Kleiton.
Também neste domingo, a Colômbia venceu a Argentina e ficou em segundo lugar do Sul-Americano, com vaga em uma repescagem para ir às Olimpíadas. Brasil, Colômbia, Argentina e Chile estarão no Mundial.
blatter e marta com troféu de campeã, brasil campeão sul-americanoMarta levanta a taça ao lado de Joseph Blatter (presidente da Fifa) e Nicolas Leoz (da Conmebol)  (Foto: EFE)