domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cristóvão rejeita questionamento do trabalho por derrota na final

Treinador afirma que campanha na temporada e resultados anteriores mostram que direção do Vasco em 2012 é a certa

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
O Vasco entrou em campo para disputar a final da Taça Guanabara como dono de uma campanha irretocável até então. No entanto, o que se viu na derrota por 3 a 1 para o Fluminense foi um time com uma atuação que destoava do restante da campanha. Mesmo assim, após a partida deste domingo, no Engenhão, o técnico Cristóvão Borges se recusou a enxergar a situação como perigosa e disse que não há motivos para que o trabalho seja questionado.
- Claro que ficamos sentidos por essa derrota. Pela campanha que fizemos, o desejo era confirmar hoje com a vitória e o título. Mas temos a consciência de que enfrentamos um adversário do mesmo nível e que aproveitou suas oportunidades. Estamos chateados, mas não temos dúvidas do que estamos fazendo. Esse resultado não vai causar dúvidas ou desconfianças, pois os resultados estão aí. Ainda temos muito pela frente, a temporada ainda está no começo.
Cristóvão preferiu enfatizar o espírito de luta do elenco, que, segundo ele, segue a linha do ano passado, que terminou com resultados expressivos e o título da Copa do Brasil conquistado.
- A luta é uma caracteristica da equipe, que mostra uma grande entrega desde o ano passado. Fizemos grandes jogos dessa forma, com um time aplicado, dedicado e que se entrega até o fim - destacou o treinador.

Juninho: 'Futebol não é só correr e lutar, é também jogar com inteligência'

Meia exalta espírito da equipe, mas admite que Vasco teve muitas falhas de marcação na final da Taça Guanabara, vencida pelo Fluminense por 3 a 1

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O Vasco perdeu neste domingo seu primeiro jogo na Taça Guanabara e, com isso, deu adeus também ao título do torneio. Após a derrota por 3 a 1 diante do Fluminense, o meia Juninho Pernambucano, o mais experiente da equipe cruz-maltina, admitiu que a equipe teve falhas na partida. Apesar do espírito de luta, não foi possível evitar a derrota.
- Futebol não é só correr e lutar, é também jogar com inteligência. Em alguns momentos, não conseguimos encaixar a marcação - avaliou o Reizinho, em entrevista à Rádio Globo.
Juninho lembrou que o Vasco estava melhor em campo quando sofreu o primeiro gol, ainda na primeira etapa. Ele acredita que o fato de o time ter ido par ao intervalo com 2 a 0 no placar foi determinante para a derrota.
- A gente estava um pouquinho melhor no primeiro tempo, mas levou um gol, depois o segundo e ficou muito difícil. O time lutou, tentou reagir, mas foi muito tarde. O Fluminense está de parabéns - finalizou Juninho.
O Vasco estreia na Taça Rio nesta quarta-feira. O time recebe o Bonsucesso, em São Januário.

Torcedor do Flu cai no fosso do Engenhão durante final da Taça GB

Francisco de Assis, de 52 anos, sofre queda ao comemorar pênalti

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 Um torcedor do Fluminense identificado como Francisco de Assis de Freitas, de 52 anos, sofreu uma queda no fosso do Engenhão durante o primeiro tempo da partida contra o Vasco, pela final da Taça Guanabara, na tarde deste domingo. O acidente ocorreu quando ele comemorava o pênalti sofrido por Wellington Nem.
O tricolor estava no setor Oeste inferior e caiu com o rosto e a lateral do corpo no chão. Além de trauma na face e no abdômen, ele tem suspeita de fratura no pulso e antebraço esquerdos e depois de ser atendido no posto médico do estádio foi transferido para o hospital Salgado Filho.

'Dançarino' Fred faz dois, Flu vence o Vasco e leva a Taça Guanabara
Com boa atuação de seu quarteto ofensivo, Tricolor faz 3 a 1 no Engenhão e sai da fila de 19 anos sem título do primeiro turno
 
CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A dança esquisita de Fred para celebrar gols entrou em ação duas vezes na tarde deste  domingo, no Engenhão. O talento de Deco apareceu em outro lance, e a festa do Fluminense ficou completa. O time soube se impor à base de velocidade e frieza, derrubou o Vasco por 3 a 1 e levou a Taça Guanabara. Eduardo Costa fez o gol cruz-maltino.
Além de garantir o título do primeiro turno e a vaga na final do Campeonato Carioca, a vitória tem efeitos importantes no início de ano do Fluminense. Antes pressionado e até ameaçado de demissão, o técnico Abel Braga ganha força. O sistema ofensivo com Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred também. O quarteto teve ótima atuação no primeiro tempo e empolgou os torcedores.
Há também o lado das estatísticas. O Tricolor não vencia uma Taça Guanabara desde 1993 - 1 a 0 sobre o Volta Redonda, gol de Ézio. A taça deste domingo é a nona da história do clube. Por fim, o incômodo jejum de 12 clássicos sem vitória (seis empates e seis derrotas) também caiu.
Depois de sete vitórias seguidas no estadual, o Vasco perdeu quando não podia. A atuação confusa do sistema defensivo e a insistência com bolas aéreas no ataque - foram 33 durante a partida - custaram caro. No fim, com Dedé de centroavante, o time ensaiou uma pressão, mas foi em vão.
O Vasco estreia na Taça Rio contra o Bonsucesso, quarta-feira, em São Januário. A partida será às 19h30m. No mesmo dia, às 17h, o campeão Fluminense viaja a Volta Redonda para enfrentar o Resende.
Fred thiago neves wellington nem fluminense gol vasco (Foto: andré Durão / Globoesporte.com)Fred ensina a dança esquisita para Thiago Neves e  Wellington Nem após gol do Fluminense
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Velocidade de Nem e esperteza de Deco: chaves da vantagem tricolor
O Fluminense iniciou a decisão com toques rápidos e bastante movimentação. Aos 20 segundos, o time reclamou de um impedimento assinalado de Wellington Nem - o jogador aparentemente estava na mesma linha do último defensor. Logo depois, com pouco mais de um minuto, Dedé passou por uma cena rara nos últimos meses. Misturando velocidade com técnica, Nem driblou facilmente o zagueiro vascaíno e entrou na área. Fred apareceu como opção, mas o atacante tricolor preferiu chutar - torto - para fora.
O Vasco demorou a entrar no jogo. Revezando entre a ponta esquerda e a direita, William Barbio inicialmente não conseguiu dar a mobilidade de jogos anteriores. Desta forma, a combinação Juninho e bola parada teve de entrar em ação para assustar o rival. O meia cobrou falta lateral, Nilton subiu livre e cabeceou muito perto da trave esquerda de Diego Cavalieri.
Mas o Fluminense prosseguiu mais perigoso. Thiago Neves deu um chute traiçoeiro, e Fernando Prass salvou quase de manchete. Na chance seguinte, Wellington Nem recebeu de Deco, disputou com Fagner e rolou para Fred. Pressionado por Rodolfo, o capitão tricolor bateu por cima na entrada da pequena área.
Outro impedimento mal marcado chamou a atenção. Desta vez, a reclamação veio dos vascaínos. Alecsandro levantou para Fagner, livre na área, e o auxiliar parou a jogada erradamente.
Barbio melhorou e levou consigo o Vasco. O atacante de 19 anos fez jogada rápida pela ponta esquerda, entrou na área, mas bateu longe da baliza. Aos 33, Alecsandro roubou de Carlinhos na ponta esquerda e rolou para Diego Souza, que entrou na área e chutou com força. A bola tocou na trave direita e voltou.
Quando a torcida do Vasco inflamou, o ligeiro Wellington Nem entrou na área e foi surpreendido por um carrinho de Fagner. Pênalti. Fred cobrou alto no canto direito - Prass pulou para o outro lado - e abriu o placar, aos 36. Diego Souza teve a chance do troco instantâneo após cobrança de falta lateral de Juninho. O meia subiu na risca da pequena área, mas não cabeceou com firmeza e a bola saiu à direita da trave.
O Fluminense ampliou aos 42. Deco observou o posicionamento equivocado de Fernando Prass e chutou de longe. O camisa 1 vascaíno tentou voltar, mas era tarde demais, e a bola entrou no canto direito.
- Percebi que ele saiu pensando que eu iria cruzar no segundo pau. Tentei chutar e dei sorte - disse Deco, no intervalo.
O segundo gol desnorteou o Vasco. Na jogada seguinte, Rodolfo errou primariamente um domínio, Thiago Neves o desarmou e entrou livre. Porém, a finalização rasteira foi para fora.
Dedé vira centroavante; Flu amplia
A desvantagem parcial obrigou o time cruz-maltino a lançar-se ao ataque na etapa final. Wiliam Barbio prosseguiu como a melhor opção. Mas foi pouco para incomodar. O Fluminense soube administrar e armou um belo contra-ataque aos 11. A bola foi de pé em pé até Thiago Neves passar para Fred finalizar rasteiro e marcar: 3 a 0.
Foi a senha para a torcida do Fluminense puxar o coro de “vice de novo”, que pontuou a rivalidade do Vasco com o Flamengo nos últimos anos. Em meio à festa, Diguinho quase fez o quarto em chute forte, à esquerda da trave.
Dedé largou a defesa e passou a jogar como centroavante. Diante de tanta desorganização, o time tricolor insistiu nos contragolpes. Wellington Nem entrou livre, mas tentou driblar Prass e se enrolou. O Vasco teve chance de diminuir o prejuízo. Juninho chutou forte e Cavalieri espalmou no canto esquerdo. Depois, Leandro Euzébio salvou um cruzamento perigoso de Thiago Feltri.

Os tricolores não se preocuparam e começaram a gritar "é campeão" aos 35 minutos do segundo tempo. Mas Eduardo Costa tratou de esfriar o grito. Ele cabeceou com força aos 38 e diminuiu.

No lance seguinte, Dedé quase deu dramaticidade ao jogo. Ele subiu e cabeceou na trave direita. A pressão final prosseguiu, mas àquela altura boa parte dos vascaínos que foram ao estádio tinha ido embora. Kim chutou rasteiro para fora aos 40. Logo depois, Diego Cavalieri fez duas defesas espetaculares em chutes de Diego Souza e Alecsandro dentro da pequena área. Depois, a pressão esfriou, e a torcida esperou o apito final para comemorar.
Toma lá, dá cá: Palmeiras e São Paulo empatam em jogo de seis gols
Com Barcos inspirado, Verdão começa melhor, mas Tricolor cresce com Fernandinho e busca a igualdade. Timão agradece e dispara na liderança
 
 
A CRÔNICA
por Daniel Romeu e Marcelo Prado
Um clássico com emoção, luta e seis gols, mas com resultado ruim para Palmeiras e São Paulo. Em uma tarde em que brilhou a estrela de Hernán Barcos do lado verde, Fernandinho saiu do banco de reservas para fazer o São Paulo reagir e arrancar o empate por 3 a 3, neste domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista. Um grande clássico, mas com um resultado final que afasta ambos da ponta.
O Palmeiras esteve à frente do placar por três vezes, mas o São Paulo teve forças para responder quase que de forma instantânea. Daniel Carvalho marcou, Cícero empatou, e Barcos, com um golaço, fez 2 a 1 no primeiro tempo. Willian José, de pênalti, igualou novamente na etapa final, Barcos anotou outro, e Fernandinho fechou o jogo.
O grande jogo, porém, ajuda o rival Corinthians a disparar na liderança, agora com 26 pontos, quatro de vantagem. O Verdão chega aos 22, em terceiro, perdendo no número de vitórias para o Guarani, segundo. Já o São Paulo não consegue encostar e permanece na quinta colocação, com 19.
O próximo jogo do Palmeiras será na quarta-feira, às 22h, contra o Linense, em Lins - a equipe do interior está no G-8. A volta do meia Valdivia, lesionado, ainda é incerta. Já o São Paulo recebe o Guaratinguetá, quinta-feira, às 19h30m, no Morumbi. O Guará está na zona da degola.
Paulo Miranda são Paulo Barcos Palmeiras barcos palmeiras são paulo (Foto: Fernando Calzzani / Agência Estado)Paulo Miranda, do São Paulo, e Barcos, do Palmeiras: empate em 3 a 3 (Foto: Agência Estado)
Verdão domina o primeiro tempo
O Palmeiras não demorou a colocar em ação sua melhor arma: a bola parada. Mas, dessa vez, com uma surpresa de Daniel Carvalho. Em cinco minutos de domínio alviverde, o atacante tomou o lugar de Marcos Assunção em cobrança de falta para abrir vantagem. O chute saiu rasteiro, passou ao lado da barreira e entrou no canto direito de Denis.
O gol deu ao Verdão o controle da partida. A defesa não teve dificuldades para superar o apático ataque tricolor. No ataque, a velocidade de Maikon Leite deu o tom para assustar. O time dominou o rival durante quase todo o primeiro tempo e por muito pouco não ampliou em novo disparo de Daniel Carvalho rente à trave.
O São Paulo só melhorou depois dos pedidos de raça da torcida, já aos 22 minutos. Cortez e Lucas foram os melhores com boas jogadas de ataque. Casemiro, que já irritava os torcedores, acordou para criar o lance do empate, aos 30. Em uma das poucas vezes que se apresentou na área, encontrou Cícero livre para desviar na saída do goleiro Deola.
A reação são-paulina, porém, durou pouco. O excesso de espaço dado no meio de campo permitiu que o Palmeiras entrasse com facilidade na área. Melhor para Barcos fazer um golaço. Aos 37, após arrancada de Maikon Leite, o argentino passou por Paulo Miranda, driblou Piris e chutou forte para fazer 2 a 1.
Reação tricolor na etapa final
O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Na atitude e na formação. Emerson Leão sacou Jadson e colocou Fernandinho para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Funcionou. O Tricolor corrigiu os erros defensivos e melhorou no sistema ofensivo.
A nova igualdade surgiu logo aos oito minutos. E serviu para irritar ainda mais Felipão. Na sexta-feira, o treinador divulgou um relatório com penalidades, insinuando que o Palmeiras está sendo prejudicado. Mas, agora, não há o que reclamar. Para impedir que Cortez lhe aplicasse um chapéu dentro da área, Cicinho deixou uma das mãos no pescoço do lateral. Willian José marcou.

Empolgado, o São Paulo continuou em cima e quase fez o terceiro, em cobrança de falta de Cícero que acertou o travessão. A defesa tricolor, porém, voltou a vaciliar e permitiu que o Palmeiras marcasse novamente, aos 26. Após cruzamento da esquerda, a bola passou sobre a zaga e sobrou para Barcos tocar rasteiro, sem chance para Denis.
A resposta foi imediata. Quatro minutos depois, Fernandinho fez bela jogada individual pelo meio e soltou a bomba certeira no canto esquerdo de Deola. Tudo igual outra vez. Cícero só não fez o quarto porque o goleiro palmeirense salvou um chute de longe. Logo depois, Assunção fez Denis também operar seu milagre do dia. Nos minutos finais, o cansaço apareceu. Apesar das tentativas, faltou fôlego para mais emoção.

Show de velocidade e contragolpes: Atlético-MG goleia o Guarani-MG

Alvinegro faz 4 a 0 no rival de Divinópolis, com direito a três gols do artilheiro André. Com o resultado, Galo volta a liderar o Campeonato Mineiro

Por GLOBOESPORTE.COM Divinópolis, MG
Som um forte calor na tarde deste domingo, o Atlético-MG deu uma aula de contragolpes, contou com a inspiração de André, autor de três gols, e goleou o Guarani por 4 a 0, mostrando sua principal arma: a velocidade. Com mais três pontos, o Galo mantém os 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro e volta a ocupar a liderança isolada, com 12. O outro gol foi marcado por Mancini.
Agora, o Galo assiste de camarote ao confronto da próxima quarta-feira, entre América-MG e Villa Nova. Em caso de tropeço do Coelho, o alvinegro fica isolado na ponta. Mesmo se o América-MG vencer por apenas um gol de diferença, o alvinegro fica na frente pelo saldo de gols. Em caso de vitória do Coelho por dois ou mais gols, o time retoma a ponta. Por sua vez, o Bugre permanece com quatro pontos, cai para nono e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento.
Os dois times voltam a campo no próximo fim de semana. No sábado, o Guarani-MG vai até Nova Serrana enfrentar o Nacional-MG, às 19h30m (de Brasília) no que será a inauguração da Arena do Calçado. Já o Atlético-MG terá o clássico contra o América-MG, domingo, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Controle alvinegro
Os primeiros minutos foram de pouca ação. Os dois times procuraram se estudar, sem arriscar jogadas ofensivas, tanto que o primeiro chute de perigo veio com Mancini, aos 11 minutos. E o chute do meia foi um prenúncio do que viria minutos mais tarde.
O camisa 11 foi derrubado na intermediária e ele mesmo se encarregou de cobrar a falta de longe. O goleiro Thiago Régis montou a barreira com apenas dois jogadores. Mancini tomou pouca distância, mas mandou um foguete indefensável para o arqueiro do Bugre. Festa no Farião e também no Morro da Pitimba, que recebeu bom público.
O novo titular estava com fome de bola e dois minutos depois quase ampliou, novamente num chute de fora da área, que desta vez passou rente ao poste direito de Régis.O time de Divinópolis chegou com perigo duas vezes em cinco minutos. Na primeira, Ely Tahdeu se antecipou a Leandro Donizete, mas de dentro da área errou o alvo. Na segunda, Luizinho cruzou da direita, a bola passou pelos zagueiros do Atlético-MG e chegou até Magalhães, que, sem pular, escorou e acertou a trave.
E as chances desperdiçadas custaram caro. Aos 36, Richarlyson levantou bola na área, o zagueirão Bruno Maia jogou contra o patrimônio, Thiago Régis salvou na linha, mas no rebote André empurrou para o gol escancarado: 2 a 0 num primeiro tempo controlado pelo alvinegro.
Mancini atlético-MG gol Guarani-MG (Foto: Carlos Alberto / Agência Estado)Mancini comemora o primeiro gol do Galo neste domingo (Foto: Carlos Alberto / Agência Estado)
Velocidade e André
Com dois gols de vantagem, os comandados de Cuca não se expuseram para o rival. Com um time muito rápido, o Atlético-MG esperou o Guarani-MG sair ao ataque. E foram necessários três contra-ataques para que saísse o terceiro gol. No primeiro, Mancini tirou os zagueiros para dançar e exigiu grande defesa do goleiro rival. No segundo, Neto Berola saiu cara a cara com o gol, mas perdeu a chance. Mas aos 20, não teve jeito: Marcos Rocha e Escudero trocaram passes, e o argentino deixou André numa boa para marcar mais um: 3 a 0.
Mas nem com a vitória consolidada, o Atlético-MG mudou o estilo de jogo. Abusando de jogadas em velocidade e toques rápidos, o time chegou ao quarto gol, novamente com André. Neto Berola recebeu ótimo passe na esquerda, invadiu a área e acionou o homem gol da equipe. Mais uma vez, com apenas um toque na bola, o camisa 9 balançou as redes, o quinto gol dele no estadual, agora artilheiro isolado.
Com a fatura liquidada, o Galo ainda mandou uma bola no travessão, em cabeçada de Neto Berola. Fim de papo: 4 a 0 no placar, 100% de aproveitamento e liderança isolada.
Na estreia de Luxa, Caxias bate o Grêmio nos pênaltis e vai à final
Time da serra está na decisão do primeiro turno do Gauchão
 
 
A CRÔNICA
por Eduardo Cecconi
Depois de assistir ao Gre-Nal e de comandar treinamentos em apenas três dias, Vanderlei Luxemburgo estreou como técnico gremista na tarde deste domingo. Sem sucesso. No Estádio Centenário, em Caxias do Sul, houve empate por 1 a 1 no tempo normal. Mas, nos pênaltis, o Caxias venceu por 5 a 4, classificando-se para a final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Com a vitória, o time da serra disputará o título da Taça Piratini contra o vencedor da partida entre Novo Hamburgo e Juventude, que se enfrentam à noite. A final está marcada para a próxima quarta-feira, em jogo único. Quem conquistar o primeiro turno garante presença na grande decisão do estadual, ficando à espera do campeão da Taça Farroupilha. Se o mesmo time ganhar também o segundo turno, assegura o troféu do Gauchão 2012 de forma antecipada.
kleber grêmio caxias (Foto: Wesley Santos / PressDigital)Kleber se movimentou bastante e marcou o gol gremista (Foto: Wesley Santos / PressDigital)
Equilíbrio

Léo Gago, gripado, resolveu tomar remédios sem orientação dos médicos gremistas, e obrigou Luxemburgo a retirá-lo da convocação, sob risco de flagrante no exame antidoping. Sem ele, o técnico estreante escalou Marquinhos, recuperado de lesão.
E a troca proporcionou uma variação tática. Em vez do 4-4-2 com o meio-campo em losango - sistema dos últimos jogos de Caio Júnior, da vitória no Gre-Nal com o interino Roger Machado, e do primeiro treino tático de Luxemburgo - a equipe se distribuiu no 4-4-2 quadrado, bem brasileiro.
Marquinhos e Marco Antonio foram os meias, protegidos pelos volantes Fernando e Souza. Uma formação mais ofensiva que combinou com o estilo não menos agressivo do Caxias, sistematizado pelo técnico Paulo Porto em uma espécie de 4-3-3 com marcação adiantada, graças à movimentação do meia Wrangler em apoio à dupla Caion e Vanderlei.
Mesmo assim, foram poucas as chances de gol. Mais impetuoso, o Caxias insistiu principalmente com Vanderlei, acionado pelo chão ou em cruzamentos altos - obrigando Victor a pelo menos três boas intervenções. No Grêmio, Kleber e Marcelo Moreno esforçaram-se, mas o goleiro Paulo Sérgio trabalhou bem menos que o camisa um adversário.
Luxemburgo grêmio caxias (Foto: wesley Santos / PressDigital)Luxemburgo estreou pelo Grêmio em Caxias do Sul (Foto: Wesley Santos / PressDigital)
Igualdade
No segundo tempo, a qualidade técnica apresentada na etapa inicial despencou. Acumularam-se erros, alguns bisonhos. E o maior responsável pela queda de nível foi o Caxias, sem a mesma insistência ofensiva de outrora.
Coube ao Grêmio, portanto, beneficiar-se disso. Aos 17, graças à movimentação de um lado a outro, Marco Antonio ingressou livre pela direita e cruzou na pequena área. De primeira, Kleber fez 1 a 0 - foi o sexto gol do Gladiador na temporada.
Nos minutos finais a disputa se acirrou, com acúmulo de faltas e consequentes cartões amarelos. Na cobrança de uma dessas infrações, aos 39, o Caxias chegou ao empate com Marcos Paulo, que saltou entre os zagueiros Naldo e Gilberto Silva para levar a semifinal aos pênaltis: 1 a 1, placar final, decisão nos pênaltis.
Pênaltis
Kleber abriu a série pelo Grêmio, fazendo 1 a 0; Mateus empatou para o Caxias; André Lima, que entrara no segundo tempo, fez 2 a 1; e Michel igualou tudo novamente; Gilberto Silva manteve o aproveitamento em 100% nas cobranças; Fabinho fez o mesmo, cravando 3 a 3. Na quarta cobrança, entretanto, Marco Antonio foi parado pela defesa de Paulo Sérgio. E Paraná inverteu o placar: 4 a 3 para o Caxias. Fernando empatou novamente, mas o goleiro Paulo Sérgio - heroi da classificação - venceu Victor na cobrança, determinando os 5 a 4 que leva o Caxias à decisão da Taça Piratini.

Furacão vence por 3 a 1 e é campeão do primeiro turno do Paranaense

Atlético-PR passou pelo Paranavaí e com o tropeço do Cianorte reassumiu a liderança do turno na última rodada, garantindo vaga na final.

Por Fernando Castro Curitiba
Com o foco na partida, mas o ouvido no radinho, o Atlético-PR foi a Paranavaí enfrentar a equipe da casa decidido a fazer a sua parte. A última vez em que o Furacão havia entrado em campo precisando vencer e torcer por outro resultado foi pela última rodada do Brasileirão de 2011, no qual a vitória sobre o Coritiba não bastou para que o time escapasse do descenso. Desta vez, contudo, o tropeço do líder Cianorte contra o Arapongas devolveu ao Rubro-Negro a liderança do campeonato na última rodada do primeiro turno.
A vitória por 3x1 levou o Furacão aos 26 pontos, um a mais que o Coritiba, que bateu o Roma por 5 a 0, e um a frente do Cianorte, que empatou com Arapongas em 1 a 1. O título simbólico do primeiro turno garantiu, pelo menos, uma vaga ao Rubro-Negro na final da competição. Se vencer o segundo turno, o time leva o Campeonato Paranaense de 2012 sem necessidade de decisão.
A partida
Jogando de branco, o Atlético-PR começou a partida sufocando o Vermelhinho. Aos dois minutos, no rebote de uma bola que havia sido alçada à área do Paranavaí, o volante Renan Teixeira aplicou um chapéu no adversário e enfiou por cima para Bruno Furlan. O atacante invadiu a área pela direita e tentou driblar o goleiro Serginho, que, com os pés, derrubou o jogador atleticano em pênalti marcado pelo árbitro Adriano Milczvski. Bruno Mineiro foi certeiro na cobrança, deslocou o goleiro e chegou a seu oitavo gol na competição.
Mesmo com o gol, o Furacão continuou valorizando a posse de bola e, com isso, o domínio de jogo. Aos 10 minutos, Furlan desviou um cruzamento à esquerda do gol do Vermelhinho, e aos 11 Ricardinho balançou as redes laterais pelo lado de fora. O Paranavaí tentava explorar os contra-ataques, mas, desorganizado, não era efetivo em suas investidas. O primeiro chute a gol do time da casa só sairia aos 16 minutos, uma batida fraca de fora da área do centroavante Edenílson.
O meia Piraju até empolgou os torcedores que estiveram presentes no Waldomiro Wagner, quando aos 22 minutos passou por três defensores do Atlético-PR. O arremate, no entanto, foi facilmente aparado pelo goleiro Rodolfo. No que seria a melhor chance do Paranavaí na primeira etapa, com 33 minutos jogados, Rafael Santos dominou na área após o rebote de um escanteio e bateu direto nas mãos de Rodolfo.
O desperdício custou caro ao Vermelhinho, que aos 36 minutos só assistiu Bruno Furlan dominar a bola na intermediária e cruzar para a área. Vindo de trás, o meia Liguera mergulhou e acertou bonita cabeçada no canto esquerdo, sem chances de defesa para o goleiro Serginho. O uruguaio seria substituído já aos 39, com problemas na coxa, dando lugar ao jovem Harrison.
Sem mais emoções, a primeira etapa terminou em 2 a 0 para o Rubro-Negro. A essa altura, o resultado dava o título do primeiro turno ao Atlético-PR, já que Arapongas e Cianorte empatavam sem gols, mas os jogadores preferiram evitar o tema na saída de campo.
- A gente tem que manter o ritmo – se limitou a dizer o zagueiro Manoel.
Bruno Mineiro (Foto: Reprodução/Sportv)Bruno Mineiro fez o primeiro gol que deu o título ao Furacão no primeiro turno (Foto: Reprodução/Sportv)
Segundo tempo
A segunda etapa começou da mesma forma:morna. O Paranavaí teve uma chance aos sete minutos, mas Piraju, livre de marcação, cabeceou para fora. Um minuto depois, o técnico Carrasco promoveria a segunda troca no Furacão – saiu Bruno Furlan, mancando, para a entrada do experiente Marcinho.
Aos 13 minutos, o zagueiro Manoel dividiu bola pelo alto como atacante Edenílson. O jogador do Paranavaí saltou com os braços e, com o cotovelo, acertou o nariz do zagueiro atleticano, que caiu sangrando. O árbitro entendeu como lance acidental e apenas providenciou a saída do zagueiro para que o ferimento fosse estancado e uma nova camiseta fosse providenciada.
 E mais uma chance desperdiçada do Paranavaí daria origem a um gol do Rubro-Negro. O goleiro Rodolfo fez uma boa defesa em um desvio de cabeça após escanteio batido pela esquerda, em lance que originou um contragolpe fatal. Marcinho recebeu pela direita e enfiou no meio para Harrison, que, sozinho, só teve o trabalho de bater da entrada da área, deixando o goleiro plantado na marca do pênalti.
Nos 12 minutos decorrentes do terceiro gol, o Furacão abrandou o ritmo de jogo e deu alguns espaços para o Cianorte. Insatisfeito com a postura, Carrasco promoveu a última mudança da equipe colocando o atacante Marcelo no lugar do volante Deivid.
Com o time aberto, o Vermelhinho ganhou espaços e conseguiu descontar em um golaço de Hesdras. O jogador, que havia entrado no intervalo, bateu forte, com pouco ângulo, da lateral direita da área do Atlético-PR e balançou as redes marcando para o ACP, mas não tirando a felicidade dos jogadores do Furacão que comemoraram o título do primeiro turno.
O Atlético-PR volta a campo contra o Londrina, pela primeira rodada do returno do Paranaense, nesta quarta-feira. O jogo será no Estádio do Café, às 21h50.

Mesmo com desfalques, Bahia vence e amplia vantagem na liderança

Tricolor ganha do Camaçari por 3 a 0 e chega à nona partida sem perder no Campeonato Baiano

Por GLOBOESPORTE.COM Camaçari, BA
Cada vez mais líder. Depois de um começo conturbado, o Bahia se encontrou no Campeonato Baiano e termina o primeiro turno da fase classificatória na liderança. Com a segunda goleada consecutiva, o Tricolor venceu o Camaçari, no estádio Armando Oliveira, abriu cinco pontos de vantagem para o segundo colocado (26 a 21) - o xará de Feira de Santana - e chegou à nona partida sem perder na competição. O Camaçari permanece na oitava colocação, com 10.
Nem mesmo os desfalques constantes para o técnico Paulo Roberto Falcão foram problema. Sete jogadores que iniciaram a partida são considerados reservas: Omar, Madson, Willian Matheus, Fabinho, Magno, Ciro e Junior.
titi bahia gol camaçari (Foto: Lúcio Távora / Futura Press)Titi marcou o primeiro gol do Tricolor na vitória sobre o Camaçari (Foto: Lúcio Távora / Futura Press)
Os dois times voltam a campo na próxima quarta-feira. Com o início dos jogos de volta da fase de classificação, Bahia e Camaçari se enfrentarão mais uma vez. A partida, às 20h30min (horário de Brasília), será realizada no estádio de Pituaçu.
Zagueiro artilheiro do Tricolor
Com a missão de defender a liderança, o Bahia mostrou domínio desde o primeiro minuto. Em lances similares, Ciro teve a oportunidade de balançar as redes aos sete e 11 minutos. No entanto, o atacante não aproveitou os cruzamentos de Gabriel e ficou no quase. A equipe do técnico Nelsinho Góes melhorou a postura em campo, mas não conseguiu assustar o goleiro tricolor Omar.
O Bahia, que já tinha perdido Fahel antes do jogo por causa de dores na panturrilha, ainda ficou sem Hélder. O volante sofreu uma torção e teve de ser substituído por Lenine na metade do primeiro tempo.
Com a dupla de volantes reserva e sem precisão no ataque, o Bahia foi salvo pelas jogadas ensaiadas por Falcão. Após uma cobrança de falta, o Tricolor conseguiu escanteio. Na cobrança, Júnior desviou na entrada da pequena área e Titi abriu o placar.
Goleada e tranquilidade
Na volta para o segundo tempo, o Bahia repetiu o que aconteceu na etapa inicial. A diferença foi que conseguiu aproveitar as oportunidades criadas. O primeiro a desencantar foi Ciro. Depois das duas chances perdidas no início da partida, o atacante fez o primeiro gol dele com a camisa do Bahia em um lance de oportunismo.

Cinco minutos depois, Júnior ampliou a vantagem para o Bahia. Com os 3 a 0, o Tricolor se acomodou em campo e Falcão aproveitou para testar alguns jogadores. O Camaçari cresceu de produção e passou a criar mais oportunidades, mas sem sucesso.

Sport fica no 1 a 1 com o Central e perde vice-liderança

Leão não consegue passar pela Patativa, em Caruaru, e acaba cedendo a segunda colocação para o Náutico, que bateu o Belo Jardim

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
O Sport até manteve o tabu, que já dura seis anos, de não perder para o Central, mas o empate por 1 a 1, deste domingo, em Caruaru, não foi tão comemorado pela torcida leonina. Com o resultado, a equipe foi para 24 pontos, caiu uma posição e acabou sendo ultrapassado pelo rival Náutico, que bateu o Belo Jardim e soma um ponto a mais. A Patativa chega aos 13 pontos e continua muito ameaçada pelo risco do rebaixamento.
O time do Agreste, que perdeu um pênalti no primeiro tempo, até abriu o placar com Valdson, mas não conseguiu segurar o resultado mesmo numa tarde onde Marcelinho Paraíba foi uma figura muito apagada. No segundo tempo, o Leão conseguiu arrancar o empate com Jael.
Na próxima rodada, quarta-feira, o Sport receberá o Belo Jardim. Já o Central enfrenta o líder Salgueiro, no estádio Luiz Lacerda.
Central x Sport (Foto: Reprodução / TV Globo)Hamilton foi fundamental para segurar o ataque do Central (Foto: Reprodução / TV Globo)
Central chegou perto de acabar com tabu

Desesperado para se distanciar da zona do rebaixamento, o Central começou o jogo tentando encurralar o Sport. Aos quatro minutos, os donos da casa mostraram que não estavam para brincadeira. Após ótimo cruzamento de Lénilson, o atacante Beto acertou uma bela cabeçada, que obrigou o goleiro Magrão a fazer um milagre. No entanto, o árbitro invalidou o lance, assinalando impedimento.
Com o susto, o Leão resolveu encurtar a marcação e Hamilton não deu mais espaços para Lenílson municiar o ataque da Patativa. Aos poucos, o Sport passou assumir o controle do jogo e, por pouco, não abriu o placar aos 17 minutos, quando Bruno Aguiar recebeu a bola na pequena área, mas testou muito fraco, para a fácil defesa de Rodrigo.
Pênalti perdido, mas gol no final
Central x Sport (Foto: Reprodução / TV Globo)Valdson comemora o gol da Patativa, de pênalti
(Foto: Reprodução / TV Globo)
O jogo ganhou em emoção a partir dos 25 minutos. Na base da correria os times tentavam a todo custo abrir o placar. A grande chance apareceu para o Central que, aos 32 minutos teve um pênalti a seu favor, quando Tobi atropelou Valdson dentro da área. Mas o que era para ser um grito de alegria para os donos da casa, virou frustração. Na cobrança da penalidade, Valdson, cobrou muito fraco e Magrão segurou firme.
A chance perdida não desmotivou os donos da casa. Aos 40 minutos, Beto acertou um lindo lançamento para Valdson. O atacante invadiu a área do Sport, mas teve que chutar duas vezes para vencer o goleiro Magrão e abrir o placar. Aos 44 minutos, Jael ainda teve a oportunidade de empatar ao receber uma bola na área da Patativa, mas chutou muito mal.
No segundo tempo, Jael garante empate em Caruaru
Tentando mudar o espírito da equipe, o técnico Mazola Júnior fez duas mudanças na volta dos vestiários. Milton Júnior e Willians entraram nas vagas de Diogo e Jheimy. As modificações até surtiram efeito, pois o time rubro-negro passou a sair mais para o jogo. No entanto, a falta de precisão no último passe não permitia que o Leão levasse perigo ao gol da Patativa.

Jael, atacante do Sport (Foto: Reprodução / TV Globo)Com Marcelinho apagado, Jael assume responsabilidade e empate o jogo (Foto: Reprodução / TV Globo)
O desespero rubro-negro ajudava o Central, que tentava sair no contra-ataque. No entando, os donos da casa pareciam não ter o mesmo ímpeto da primeira etapa. A queda de rendimento fez o técnico Júnior Caruaru também mudar a equipe. Muito cansado, Lenilson deu lugar a Thiago Silva, o mesmo destino teve Beto, que saiu para entrada de Arley.
Enquanto o Sport sentia a “ausência” de Marcelinho Paraíba, que fez a sua pior apresentação no Campeonato Pernambucano, o Central diminuía demasiadamente o ritmo de jogo. A falta de vontade dos donos da casa foi castigada aos 27 minutos, quando Jael resolveu mostrar que pode ser o homem de referência do ataque rubro-negro. Com faro de gol, o atacante recebeu na área da Patativa e, com calma, se livrou do zagueiro para acertar um chute colocado, no canto esquerdo de Rodrigo. Tudo igual.
O gol acordou o Central, que tentou sair com tudo em busca da vitória, mas os donos da casa não conseguiam levar perigo ao gol de Magrão. Com as equipes demostrando muito nervosismo, o duelo perdeu em emoção. A única boa oportunidade aconteceu aos 44 minutos, quando Willians recebeu um ótimo lançamento de Marcelinho Paraíba, mas não conseguiu passar por Rodrigo, desperdiçando uma grande chance. Após o lance, não havia tempo para mais nada e o jogo acabou mesmo empatado.

Náutico bate o Belo Jardim por 3 a 1 e reassume vice-liderança

Derley, Douglas e Siloé marcam para o Timbu, que recupera a segunda colocação após o Sport empatar com o Central

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
Com desejo de revanche, mas sem convencer a torcida o Náutico acabou batendo o Belo Jardim por 3 a 1, neste domingo, nos Aflitos. Além de vingar a derrota por 2 a 0 sofrida para o Calango na rodada passada, o resultado serviu ainda para devolver ao Timbu a vice-liderança do Campeonato Pernambucano. A equipe alvirrubra foi a 25 pontos e passou o Sport, que ficou no empate com Central e soma um ponto a menos, agora, na 3ª colocação. Apesar da vitória, a torcida alvirrubra deixou o estádio bastante insatisfeita e vaiando muito a equipe.
Derley abriu o placar para a equipe alvirrubra aos 29 minutos do primeiro tempo, enquanto Douglas ampliou cinco minutos depois. O gol da equipe do Agreste foi marcado aos 39 minutos, com Fernandinho cobrando pênalti. No segundo tempo, Siloé fechou o placar aos 27 minutos.
As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Náutico encara o lanterna América, às 20h, no estádio Ademir Cunha. Já o Belo Jardim enfrenta o Sport, no mesmo horário, na Ilha do Retiro.
Náutico x Belo Jardim (Foto: Aldo Carneiro)Náutico vence, reassume vice-liderança, mas é vaiado pela torcida (Foto: Aldo Carneiro)
Primeiro tempo alvirrubro
Em casa, o Náutico começou o jogo pressionando muito. Logo aos 2 minutos, Eduardo Ramos lançou Derley na área. Mas abafado pelo goleiro Delone, o volante alvirrubro acabou batendo por cima do gol.
O Timbu continuou só ataque, acuando o Belo Jardim. O goleiro Gideão era um mero espectador, mas aos 14 minutos ele precisou aparecer para salvar o Náutico. Num contra-ataque, Toty recebeu um lançamento e ficou de frente para o arqueiro alvirrubro. No chute, Gideão ainda tocou, mas não conseguiu fazer a defesa. Douglas apareceu para salvar em cima da linha e evitar o gol da equipe do Agreste.
Após o susto, o alívio
Náutico x Belo Jardim  (Foto: Aldo Carneiro)Derley abriu o placar para o Náutico
(Foto: Aldo Carneiro)
Passado o susto, o Náutico voltou a dominar as ações nos Aflitos, mas continuava pecando nas finalizações. Até que, aos 29 minutos, numa boa jogada trabalhada, Siloé recebeu na área e bateu forte. O goleiro Delone não defendeu e a bola sobrou para Derley, livre de marcação na pequena área, apenas empurrar para o gol.
Cinco minutos depois, veio o segundo gol alvirrubro. Após uma cobrança de escanteio, a bola sobrou para Douglas, de fora da área, soltar a bomba, sem chance de defesa para Delone. Em seguida, o técnico Leivinha fez a primeira modificação na equipe tirando o meio-campo Douglas para a entrada do atacante Chicão.
Aos 38 minutos, num lance bobo, o zagueiro Gustavo acabou derrubando o atacante do Belo Jardim na área e o árbitro Nielson Nogueira marcou o pênalti. Fernando cobrou bem e diminuiu a vantagem do Náutico: 2 a 1.
Torcida perde a paciência com o Náutico
O Náutico voltou para o segundo tempo apático e acabou acuado pelo Belo Jardim, que partiu em busca do empate. Tanto que o Timbu só conseguiu chegar aos 14 minutos, numa bela jogada de Eduardo Ramos, que limpou o lance e bateu para grande defesa de Delone. As vaias não demoraram a aparecer nas arquibancadas e aumentaram ainda mais quando Waldemar Lemos trocou, aos 17 minutos, Douglas pelo meia Philip.
A mudança não deu resultado e o Náutico seguiu errando muito. A tranquilidade só veio aos 27 minutos, quando o zagueiro Marlon decidiu arriscar uma jogada de ataque. Ele desceu pela esquerda, foi até a linha de fundo e bateu cruzado para a área. O atacante Siloé apareceu no meio, dominou e bateu forte para fazer o terceiro gol timbu.
O gol serviu apenas para garantir o placar, pois o Náutico seguiu sem conseguir convencer a torcida. Mesmo com a vitória, as críticas seguiram e, aos 43 minutos, Eduardo Ramos, que havia sido substituído por Dorielton, chegou a jogar água em alguns torcedores que criticavam o time. No apito final, mais vaias para o Náutico.
Náutico x Belo Jardim - Siloé (Foto: Aldo Carneiro)Siloé fez o terceiro, mas não evitou críticas da torcida do Náutico ao time (Foto: Aldo Carneiro)

Embalos de sábado à noite


dom, 26/02/12
por meiodecampo |
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Você namora uma das mulheres mais desejadas do mundo, está sozinho com ela em casa em um sábado à noite e… joga palavras-cruzadas!
Sim, este foi o programa escolhido pelo zagueiro Piqué, do Barcelona, para fazer com a cantora colombiana Shakira neste fim de semana. Pelo Facebook, o jogador ainda debochou do desempenho da amada na brincadeira:
“Estou vencendo alguém no Scrabble!! Olha a carinha…”