quarta-feira, 9 de março de 2016

Ronda abre apostas como grande favorita em terceira luta contra Tate

Ex-judoca foi anunciada como próxima desafiante ao cinturão pelo presidente da organização, Dana White. Luta não tem data ou local anunciados até o momento

Por Las Vegas, EUA
Ronda Rousey UFC MMA (Foto: Evelyn Rodrigues)Ronda Rousey é a grande favorita a vencer a trilogia contra Miesha Tate (Foto: Evelyn Rodrigues)
Miesha Tate mal conquistou o cinturão peso-galo do UFC e já terá que focar em uma antiga rival: Ronda Rousey. A ex-campeã da categoria foi anunciada como próxima desafiante ao título pelo próprio presidente da organização, Dana White.
Apesar de o duelo ainda não ter data ou local anunciados, as casas de apostas internacionais já trazem cotações e a ex-judoca aparece como franca favorita a vencer o combate em todas elas.
As cotações variam de acordo com o estabelecimento. Na "Bet DSI" e na "BookMaker", por exemplo, Ronda aparece com - 625 contra + 350 da atual campeã. Isso significa que é preciso se apostar US$ 625 (ou R$ 2,5 mil) na loura para, em caso de vitória dela, obter US$ 100 ( R$ 400) de lucro. Já quem apostar US$ 100 em Miesha, receberá US$ 350 (ou R$ 1,4 mil), caso "Cupcake" mantenha o cinturão.
Na "SportBet", a ex-judoca também lidera as apostas com - 432 contra + 348 de Miesha. Já na "5Dimes" Ronda tem - 450 contra + 330 de Tate.
Rousey e Tate já se enfrentaram por duas vezes, e a ex-judoca saiu vitoriosa nas duas oportunidades. A rivalidade entre elas teve início em 2012, quando Ronda tomou o cinturão peso-galo de Tate, ainda pelo extinto Strikeforce. Pouco mais de um ano depois, as atletas reviveram a rixa, dessa vez pelo UFC, após dividirem o posto de treinadoras do "The Ultimate Fighter" nos EUA.
Aos 29 anos, "Rowdy" não luta desde novembro, quando sofreu a primeira derrota de sua carreira e perdeu o cinturão do UFC para Holly Holm. Já Miesha, que também tem 29 anos, conquistou o título de campeã da divisão no último sábado, ao finalizar a "Filha do Pastor" com um mata-leão no quinto round.

Paige Van Zant Dança dos FamososA lutadora Paige VanZant será parte da 22ª temporada do programa de TV "Dancing With The Stars", que inspirou a "Dança dos Famosos" do Brasil. A peso-palha loura será a primeira atleta do UFC a competir no programa - Chuck Liddell e Randy Couture já fizeram aparições, mas não eram parte do grupo de concorrentes. Ela terá o dançarino Mark Ballas como parceiro, e vai enfrentar, entre outros, Von Miller (jogador de futebol americano e MVP do último Super Bowl), as atrizes Mischa Barton e Marla Maples, e o apresentador de TV Geraldo Rivera.


Antes de se tornar lutadora, VanZant, 21, foi bailarina e dançarina, experiência que deve ajudá-la na competição. A temporada do "Dancing With The Stars" vai de março a maio, e a atleta deve conciliar as gravações com os treinos. Ela tem o UFC 200, em julho, como alvo para seu retorno ao octógono - a loura não luta desde 10 de dezembro passado, quando foi derrotada por Rose Namajunas.

Miesha Tate já provoca Ronda: "Não parece uma lutadora muito motivada"

Nova campeã peso-galo do UFC lembra declaração de rival sobre pensamentos suicidas após derrota: Parece que sua motivação é ter filhos com o Travis Browne"

Por Las Vegas, EUA
Ronda Rousey Miesha Tate encarada UFC Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues)Ronda Rousey e Miesha Tate nutrem rivalidade desde 2012, quando estavam no Strikeforce (Foto: Evelyn Rodrigues)
A terceira luta entre elas ainda não está marcada, mas a nova campeã peso-galo do UFC,Miesha Tate, já começou a provocar Ronda Rousey. "Cupcake" mostrou seu lado ácido em entrevista ao site de celebridades "TMZ", que a indagou sobre a trilogia contra a ex-campeã da categoria, que, segundo o presidente do Ultimate, Dana White, deve ser seu primeiro desafio como dona do cinturão. Tate não teve papas na língua e cutucou a declaração da rival de que tinha pensado em se suicidar após ser derrotada por Holly Holm, no ano passado; Ronda afirmou que o apoio do namorado, o lutador Travis Browne, a manteve viva.
- Nem sei o que ela está pensando agora. Parece que sua motivação para seguir (viva) é ter filhos com o Travis Browne, então... não sei! (Risos) Ela que disse, não fui eu! Ela disse que perdeu o cinturão e sua motivação era ter os filhos do Travis. Isso não me parece uma lutadora muito motivada para retornar, na minha opinião. Sempre que eu perdi, minha motivação era de me reerguer, enfrentar alguém de novo e voltar ao caminho do topo - declarou Tate.
Ronda Rousey e Miesha Tate nutrem uma rivalidade intensa desde o início de 2012, quando lutavam pelo finado Strikeforce. Na época, Tate era a campeã do evento, e Rousey a enfrentou em sua primeira defesa de cinturão. Após muitas provocações e uma encarada tensa durante o pré-luta, Ronda venceu com uma finalização no primeiro round. As duas se reencontrariam no UFC no final de 2013, após atuarem como treinadoras na 18ª temporada do The Ultimate Fighter, onde novamente trocaram muitas cutucadas. Rousey finalizou Tate novamente, desta vez no terceiro round.
Toda essa história motiva a nova campeã para a terceira luta, mas "Cupcake" não descarta fazer como Holly Holm e fazer mais uma apresentação no octógono antes de encarar Ronda, caso sua rival demore muito para retornar - a ex-campeã tem uma agenda cheia de compromissos na sua carreira de atriz.
- Eu estou interessada nisso (na trilogia) com certeza, eu devia tê-la enfrentado quando a Holly a enfrentou e a venceu. Eu estava preparada para isso, estou preparada para isso há muito tempo, mas também sei que Ronda não deve voltar antes de novembro, e isso é um tempo muito longo para ficar parada. Agora que sou campeã, sinto que tenho energia ilimitada - disse Tate.

Mulheres no MMA sofrem com poucas categorias e ausência de visibilidade

Elas conseguiram melhorias no tratamento das organizações, mas ainda vivem com menos patrocinadores voltados para combates, o que desencoraja novas lutadoras

Por Rio de Janeiro
Ronda Rousey UFC 157 Liz Carmouche (Foto: Getty Images)Ronda Rousey venceu Liz Carmouche no primeiro duelo feminino do UFC (Foto: Getty Images)
Passaram-se mais de três anos desde que Ronda Rousey ganhou a primeira luta feminina da história do UFC no dia 23 de fevereiro de 2013, contra Liz Carmouche. Desde a estreia das mulheres no maior evento de MMA do mundo, foram três campeãs do peso-galo feminino e duas no peso-palha. Apesar de avanços para as mulheres no mundo das artes marciais mistas, tanto dentro quanto fora do octógono, ainda há o que se evoluir para que as condições sejam iguais ao mundo masculino. 
Na opinião da número 8 no peso-galo feminino do UFC, Bethe Correia, não vai ser por agora que as mulheres terão o mesmo número de categorias que os homens, mas isso pode ser alcançado no futuro. Segundo ela, ainda não há quantidade suficiente de lutadoras para que novas divisões sejam criadas, além disso, a paraibana garante que a sociedade ainda encara a situação de maneira sexista.
- Muitas mulheres querem (lutar), mas por ter esse preconceito acabam desistindo. Foi muito similar comigo, só que eu sempre fui teimosa demais e decidi não escutar tanta negatividade. Quando a sociedade começar a aceitar mais esse fato (de mulheres lutarem), acho que elas vão começar a treinar e competir. Mas hoje ainda não. Eu faço parte da primeira geração das mulheres do UFC. Fui contratada no primeiro ano e a gente está fazendo um trabalho tão bonito e tão bacana que as academias têm recebido mulheres querendo competir. Eu acho que daqui a alguns anos vão ter todas as categorias iguais às dos homens. Todas as mulheres com alturas e pesos diferentes vão ficar com mais confiança e vão receber mais apoio. Eu acho que é um tabu que a gente tem conseguido quebrar aos poucos, mas, hoje em dia, realmente não temos lutadoras para todas as categorias.
Por mais que as organizações de lutas, como UFC, Bellator, Invicta - evento exclusivo para mulheres - e outras companhias abram espaço para o sexo feminino, o preconceito social ainda é grande, inclusive em famílias com uma história significativa no ramo. Foi o caso da pentacampeã mundial de jiu-jítsu, tri do ADCC (maior torneio de luta agarrada do mundo) e atual comentarista do Combate, Kyra Gracie. Ela sofria com tratamento diferente dentro da própria casa. As mulheres não competiam e também não eram incentivadas a isso, deixando para os homens a tarefa de levar adiante o nome da família.
- Eu lembro nitidamente que o menino seria o "campeão da família", e as mulheres eram esquecidas. Eu cresci muito com isso. Acho que teve um lado bom e isso que me motivou a querer mostrar para eles que eu também podia lutar - comentou.
Camila Oliveira (Foto: André Durão)Camila Oliveira é uma das ring girls brasileiras do UFC. Para ela, as mulheres já são valorizadas (Foto: André Durão)
Elas não estão presentes somente dentro do octógono. Antes de uma luta começar, ou no intervalo entre os assaltos, aparecem as ring girls. Três brasileiras estão entre elas no Ultimate: Jhenny Andrade, Camila Oliveira e Luciana Andrade. De um modo geral, as mulheres já estão sendo mais valorizadas pelas instituições, seja dentro ou fora do ringue. E, de acordo com Camila, os eventos do UFC não são considerados machistas porque os homens percebem o gosto das mulheres pelo esporte e têm respeitado isso. Segundo ela, as ring girls não são mais observadas como objeto do desejo masculino.
- Isso já acabou. Desde que eu entrei, há três anos, é muito respeito. Os homens têm medo de como abordar a gente, de chegar na gente para conversar. Aumentou bastante o respeito. Claro que tem um ou outro que olha diferente, mas a gente faz com que eles nos respeitem.
Presidente do UFC no Brasil, Giovani Decker, concorda com a opinião de Camila. Segundo ele, os dados da empresa mostram que o público masculino dos eventos é em torno de 55%. Ele não recebeu nenhuma informação de dentro do UFC se haverá um acréscimo no número de categorias femininas. Porém, o mandatário acredita que com o aumento do interesse do público, possa ser adicionado o peso-pena (até 66kg). Para ele, as mulheres já são bastante valorizadas no UFC e há uma tendência bem grande de crescimento.
Bethe Correia MMA título de cidadã natalense (Foto: Verônica Macedo/Divulgação)Para Bethe Correia, mais categorias no UFC dariam às mulheres maior visibilidade no esporte (Foto: Verônica Macedo/Divulgação)
Na opinião de Kyra e Bethe, as mulheres mais bonitas têm preferência em relação às outras lutadoras na hora de serem contratadas. De acordo com a ex-desafiante de Ronda Rousey, não é sempre que as empresas vão escolher uma mulher mais bela para lutar, mas isso é levado em conta pelos eventos serem um show.
As duas também têm um discurso parecido sobre a questão do que falta melhorar para as mulheres no MMA. Ambas falam que a visibilidade na mídia e o patrocínio são necessários para aumentar a presença das mulheres no mundo das lutas. Além disso, Bethe diz acreditar que o apoio dos familiares é muito importante no desenvolvimento de possíveis lutadoras, mas se mostrou confiante.
- Temos ainda um grande caminho para percorrer. Sinto um grande preconceito. Vejo meninas falando para os pais que querem ser lutadoras, e eles falam "Deus me livre", como se fosse algo vergonhoso ter uma filha no esporte. (...) Então, a gente (sociedade) tem que começar a mudar. Não tem mais como segurar o MMA feminino, e acho que, em breve, vai ser de igual para igual com os homens.

                         

 

Uma das lutadoras de MMA mais bonitas do mundo, a russa Anastasia Yankova vem fazendo sucesso no Instagram. Sua conta, que mescla fotos de luta com imagens sensuais, mostra que a lutadora, além de competitiva, é merecedora de tantos acessos.

Confira as fotos:


 




Após derrota, Conor McGregor posa com 10 garotas de biquíni em festa

Campeão peso-pena foi visto em boates de Las Vegas no fim de semana. Já Miesha Tate celebrou conquista do cinturão peso-galo com amigos e familiares em strip club

Por Las Vegas
Conor McGregor, pool party (Foto: Reprodução/ Instagram)Conor McGregor posou com garotas de biquíni em pool party, um dia após derrota para Diaz (Foto: Reprodução/ Instagram)
Conor McGregor parecia abatido e chateado após a derrota para Nate Diaz, na luta principal do UFC 196, no último sábado. Mas o campeão peso-pena do Ultimate, que recebeu bolsa recorde de US$ 1 milhão (ou R$ 4 milhões) pelo duelo, não ficou cabisbaixo por muito tempo.
Depois de deixar a coletiva de imprensa pós-luta, McGregor seguiu direto para a Surrender, casa noturna de Las Vegas, onde foi recebido por amigos e fãs com muita festa.
No dia seguinte, a agenda do irlandês continuou agitada e ele marcou presença em uma das mais badaladas "pool parties" da cidade - a Encore Beach Club, onde fez questão de posar com 10 garotas de biquíni, antes de tirar fotos com fãs e se dirigir à sua cabine privativa para curtir o evento.
Já Miesha Tate, que conquistou o cinturão peso-galo feminino do Ultimate após finalizar Holly Holm na co-luta principal do UFC 196, comemorou o feito em uma famosa casa de strippers de Las Vegas - a Sapphire.  O local, aliás, patrocina a lutadora e tem uma festa aos domingos que leva o nome da nova campeã do UFC.
Além da presença de amigos, familiares e do namorado, Bryan Caraway, Miesha também comemorou o título do UFC com David Oancea, mais conhecido como "Vegas Dave", que apostou US$ 77 mil (ou R$ 300 mil) na vitória de "Cupcake" e faturou nada menos que US$ 300 mil ( cerca de R$ 1,17 milhão) com o resultado da luta.
Miesha TAte, stripclub (Foto: Reprodução/ Instagram)Miesha Tate em strip club de Las Vegas (Foto: Reprodução/ Facebook)