quarta-feira, 31 de julho de 2013

Timão encerra jejum em casa, bate Grêmio e sonha com arrancada
Com gols de ataque contestado, Corinthians faz 2 a 0 e volta a sorrir no Pacaembu. Tricolor perde Zé Roberto e vai preocupado para clássico
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    35 do 2ºT

    Quando o Grêmio mais pressionava, o Corinthians marcou o segundo, com Alexandre Pato, e matou o jogo.
  • deu certo
    Corinthians

    Tite apostou na equipe que vinha tropeçando nos últimos jogos e viu um desempenho bem melhor desta vez. Sheik e Pato fizeram os gols.
  • preocupação
    Zé Roberto

    O capitão gremista saiu lesionado no primeiro tempo e é dúvida para o Grenal. Em campo, o Grêmio sentiu muita falta de seu articulador.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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O Pacaembu não estava lotado, nada perto daquele clima contagiante encontrado em jogos decisivos. Mesmo assim, o Corinthians ouviu o apoio das arquibancadas, incendiou-se e voltou a se impor dentro de sua casa na vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Já eram três jogos sem ganhar, sem sequer fazer um gol dentro de casa. Do outro lado, o Tricolor gaúcho passa a pensar no Grenal com maior preocupação.
A vitória leva o Corinthians aos 14 pontos, já sonhando com uma arrancada e a caça aos líderes. A noite foi bastante produtiva para o time e seu ataque. Os gols foram de Emerson e Alexandre Pato, artilheiro corintiano no Brasileiro – balançou as redes quatro vezes. Com o total de oito gols na competição, o Timão não tem mais o pior ataque (o posto agora é do Náutico, com sete).
O Grêmio permanece com 15 pontos e perde a chance de encostar nos primeiros colocados. O ataque formado por Kleber e Barcos não jogou bem, mas a equipe de Renato Gaúcho levou perigo no início do segundo tempo. A notícia mais grave é a possível perda de Zé Roberto para o clássico de domingo – ele saiu lesionado aos 19 minutos de jogo.
O Corinthians volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Criciúma, às 16h (horário de Brasília), em Santa Catarina. Na mesma data e horário, o Grêmio tem um clássico decisivo em sua Arena, contra o Internacional.
Danilo jogo Corinthians contra o Grêmio  (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Danilo cabeceia, observado por Pará (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Timão interessado; Grêmio sem maestro
Tite parecia saber exatamente o que queria ao dar uma última chance ao quarteto de ataque formado por Danilo, Romarinho, Guerrero e Emerson. Com tanta gente boa no banco, casos de Renato Augusto, Douglas e Alexandre Pato, todo mundo entrou mais ligado na missão de tirar do Corinthians o incômodo posto de pior ataque do Brasileirão.
A marcação implacável e adiantada, com os atacantes quase na mesma linha dos zagueiros, não era vista há muito tempo. E com o Timão, essa tática costuma dar certo. Os erros causados pela pressão deram origem às chances de gols – com Emerson, com Guerrero, até com Ralf. Nada que ainda levasse perigo ao goleiro Dida.
Barcos Corinthians e Cruzeiro (Foto: Marcos Ribolli)Barcos se enrola com a bola, diante de Guilherme
e Igor  (Foto: Marcos Ribolli)
Com Kleber e Barcos no ataque, o Grêmio de Renato Gaúcho sabia agredir e dar trabalho à defesa corintiana, melhor do campeonato. O problema é que o principal jogador da equipe saiu machucado logo aos 19 minutos: sem Zé Roberto, o Tricolor perdeu força no meio-campo e cedeu terreno ao Corinthians. O garoto Guilherme Biteco foi o substituto do capitão gremista.
Com mais campo para jogar, o Timão abusou das triangulações, mostrando os movimentos quase automáticos que levaram a equipe de Tite aos grandes títulos dos últimos anos. Na jogada típica, saiu o gol. Aos 33, Romarinho rolou para Guerrero, que chutou e viu Dida rebater. Emerson pegou a sobra e não desperdiçou: 1 a 0.
O gol encerrou um jejum de mais de 300 minutos do Corinthians no Pacaembu – contando apenas jogos do Campeonato Brasileiro. Foram três partidas inteiras sem balançar as redes, contra Portuguesa, Atlético-MG e São Paulo. A torcida, claro, foi para o intervalo mais aliviada.
Emerson Sheik gol Corinthians x Grêmio (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Emerson Sheik é abraçado pelos colegas após gol  (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Pato encerra pressão tricolor
O Timão continuou bem, mas o segundo tempo foi mais aberto, já que o Grêmio entrou com uma proposta ofensiva em busca do empate. O esboço de pressão até deu certo, com vários sustos em uma noite insegura do goleiro Cássio – ele fez a torcida prender a respiração em algumas saídas para cortar cruzamentos na área. Uma delas resultou em bola no travessão de Riveros. Em compensação, fez boa defesa em chute de Alex Telles.
Pelo lado alvinegro, só os contra-ataques levaram perigo. E Guerrero, em fase nada boa, perdeu gols que não perderia em dezembro passado, época do Mundial de Clubes. Tite tentou mudar o panorama com as entradas de Renato Augusto e Alexandre Pato, mas as jogadas ofensivas foram cada vez mais raras.
Renato Gaúcho lançou o chileno Vargas no lugar de Biteco, mas nem o maior poder no ataque foi capaz de levar o Grêmio ao empate. Aos 35, uma cobrança de escanteio confusa decidiu o jogo: Paulo André cabeceou, a bola bateu num gremista, relou em Alexandre Pato e entrou - o atacante acabou sendo premiado com seu quarto gol no Brasileirão. A vitória por 2 a 0 encerrou a pressão gremista e fez o Corinthians encontrar maior tranquilidade para a sequência da competição.
Paulo Andre Corinthians e Grêmio (Foto: Marcos Ribolli)Paulo André cabeceou, Pato tocou, e o juiz deu gol para o atacante (Foto: Marcos Ribolli)
Bahia vence, chega à vice-liderança e empurra o Flamengo para o Z-4
Time comandado por Cristóvão Borges joga bem e domina o Rubro-Negro, que reclama muito de irregularidade no segundo gol do Tricolor baiano
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Diante de sua apaixonada torcida na Fonte Nova, o Bahia mostrou mais uma vez seu crescimento sob o comando de Cristóvão Borges e venceu o Flamengo por 3 a 0, pela décima rodada do Brasileiro. Fernandão, Wallyson e Marquinhos Gabriel marcaram os gols do time da casa, que chegou à vice-liderança da competição com 19 pontos, um atrás do Coritiba. O Rubro-Negro de Mano Menezes, por sua vez, segue seu calvário na competição e retornou à zona de rebaixamento, na 17ª posição com apenas dez pontos.
A torcida do Bahia empurrou durante todo o jogo, fez a festa em 90 minutos e até gritou 'olé' nos momentos finais diante da troca de passes de seus jogadores. O público pagante foi de 26.033 pessoas, com renda de R$ 1.131.520,00.
Apesar da vitória incontestável do Bahia, a partida foi marcada por um erro grave do árbitro Heber Roberto Lopes no segundo gol marcado pelo tricolor baiano, no fim do primeiro tempo. Wallyson finalizou depois de rebote de Felipe, que foi atrapalhado por tentativa de cabeçada do zagueiro Rafael Donato, em impedimento. O auxiliar chegou a levantar a bandeira, mas após consulta, Heber confirmou o gol. Os rubro-negros reclamaram muito e o goleiro levou cartão amarelo.
- O auxiliar disse que não levantou a bandeira. Disse na minha cara que não levantou a bandeira. Isso é brincadeira - disse o goleiro no intervalo.
Wallyson, que saiu para comemorar e chegou a se frustrar quando o árbitro foi conversar com o auxiliar, respirou aliviado.
- A alegria foi tão grande que nem olhei para o bandeirinha. Depois achei que ele fosse anular. Mas o importante é que o gol valeu - disse.
O Bahia folga no fim de semana, pois já disputou o jogo da 11ª rodada no dia 10 de julho, na vitória por 2 a 1 contra o São Paulo, que faz excursão pelo exterior. Já o Flamengo enfrenta o Atlético-MG em sua segunda casa, o estádio Mané Garrincha, no domingo, às 16h (de Brasília).
Marcelo Moreno e Wallyson Flamengo x Bahia (Foto: Eduardo Martins / Ag. Estado)Wallyson fez um dos gols do Bahia na vitória sobre o Flamengo (Foto: Eduardo Martins / Ag. Estado)
Bahia melhor e gol irregular
O Bahia se estabeleceu melhor em campo desde o início. Bem arrumado por Cristóvão Borges, não deu espaços. O Flamengo até teve mais posse de bola no primeiro tempo (56% a 44%), mas foi improdutivo. Tocou muito para os lados e não teve qualidade em seus armadores para se aproximar com perigo de Marcelo Lomba. O Tricolor baiano, por sua vez, explorava bem o porte de Fernandão. Com 1,92m, ele levou ampla vantagem sobre a zaga rubro-negra, que tem apresentado falhas em jogadas pelo alto durante todo o Campeonato Brasileiro. Em duas oportunidades, o atacante levou a melhor e cabeceou com perigo, mas Felipe fez defesas acrobáticas em ambos os lances.
O atacante, no entanto, abriu o placar com os pés, em lance de oportunismo, aos 29 minutos. Hélder finalizou de muito longe, quase do grande círculo, e o goleiro Felipe bateu roupa depois do quique da bola, que ficou pronta para a finalização do atacante, agora com cinco gols no Brasileiro. Só no primeiro tempo o camisa 9 finalizou seis vezes ao gol, mais do que todo o time do Flamengo (quatro). Improdutivo, principalmente devido a atuações fracas de Carlos Eduardo e Paulinho, o rubro-negro via o Bahia com mais vontade. E o polêmico segundo gol, no último minuto do primeiro tempo, foi um duro golpe para o time de Mano.
Fla melhora um pouco, mas Bahia amplia
Diante da fraca atuação da dupla, Mano sacou Paulinho e Carlos Eduardo no intervalo e lançou Gabriel e Fernandinho. O time mostrou um pouco mais de movimentação, mas ainda muito pouco para esboçar uma reação em busca do empate. Ainda mais depois de desperdiçar chances claras como a que teve Marcelo Moreno. De frente para Marcelo Lomba, o boliviano chutou no canto, mas o goleiro desviou e a bola ainda foi na trave.
O Bahia seguia com menos posse de bola que o rival, mas nem por isso se sentia seriamente ameaçado. Com tranquilidade e bem distribuídos em campo, os comandados de Cristóvão conseguiram segurar o ímpeto inicial do Flamengo na etapa final e tiveram frieza para matar o jogo no contra-ataque. Depois de cruzamento de Raul, González cortou mal e Marquinhos Gabriel pegou de primeira para fechar o placar, aos 31. Foi a deixa para a festa aumentar ainda mais nas arquibancadas da Fonte Nova.
Em jogo de três viradas e oito gols, Coritiba bate a Ponte e dorme líder
Alex faz belo gol de falta, e Lincoln e Robinho balançam a rede duas vezes, mantendo Coxa como único invicto do Brasileirão. Macaca fica perto do Z-4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    13 minutos
    Lincoln arriscou um chutaço de fora da área. Com força, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Roberto. Era o quarto gol do Coxa, que se tranquilizou.
  • artilheiro
    Willian
    O atacante da Ponte Preta marcou duas vezes no jogo, se beneficiando do bom posicionamento. Com Alex, ele é o vice-artilheiro, com seis gols
  • vilões
    Dupla argentina
    Não foi a noite dos argentinos Raul Ibérbia e Dário Bottinelli. Com muitos erros no meio-campo e passes errados, eles saíram sob vaias da torcida.
A CRÔNICA
por Gabriel Hamilko
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Uma noite de muitas emoções no Couto Pereira. Em um duelo com três viradas e oito gols no placar, o Coritiba mostrou a sua força ao derrotar a Ponte Preta por 5 a 3, nesta quarta-feira, após ficar em desvantagem por duas vezes. A vitória devolveu ao único invicto do Brasileirão a liderança, e o time Alviverde agora torce por um tropeço do Botafogo contra o Vitória, no complemento da décima rodada, para seguir isolado na ponta. A Macaca segue próxima à zona de rebaixamento.
Em casa e com apoio da torcida, o Coxa começou levando um susto. Willian abriu o placar para os visitantes aos três minutos. Os donos da casa empataram aos 23, com Lincoln, e Robinho fez 2 a 1 três minutos depois.
Assim como na etapa inicial, o Alviverde começou o segundo tempo dormindo. Em apenas quatro minutos, Baraka e Willian deixaram a Macaca à frente no marcador. Mas aí brilhou a estrela de Alex. O camisa 10 fez um belo gol de falta para empatar o jogo, abrindo caminho para a vitória definitiva. Novamente Lincoln e Robinho balançaram as redes, e o time paranaense dorme sem ninguém a sua frente.
Lincoln gol Coritiba (Foto: Heuler Andrey / Ag. Estado)Lincoln marca o gol da terceira virada e encaminha o Coxa para a liderança (Foto: Heuler Andrey / Ag. Estado)
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. No sábado, o Coritiba vai até Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro no Mineirão, às 18h30m (de Brasília). A Ponte Preta recebe o Fluminense no Moisés Lucarelli, em Campinas, no domingo, às 16h.
Macaca assusta, mas Coxa neutraliza e vira
Bola rolando, e a Ponte Preta aprontou logo no primeiro contra-ataque, aos três minutos. Oportunista, o atacante Willian aproveitei rebote do goleiro Vanderlei e abriu o placar. O Coritiba assimilou o golpe, mas não demorou a se recomprar e pressionar o rival. Alex, Chico e Bill arriscaram chutes, mas sem levar perido.
A Macaca, por sua vez, fechou bem a armação do Coxa pelo meio. Mas bastou o anfitrião trocar de lado, atacando mais pela direita, para desequilibrar o jogo. E foi num cruzamento do lateral Victor Ferraz que Lincoln deixou tudo igual, aos 23. Três minutos depois, Alex cobrou falta, Chico cabeceou na trave, e Robinho pegou a sobra para mandar para as redes: 2 a 1.
Mais duas viradas agitam o jogo
A história se repetiu no início do segundo tempo: a desatenção do Coritiba foi bem aproveitada pela Ponte. E em dose dupla. Com apenas um minuto, Baraka aproveitou bobeira defensiva, se infiltrou e bem no meio da zaga e empatou o duelo. A festa alvinegra continou pouco depois, aos quatro, quando Willian fez 3 a 2. Mas do lado verde, a dupla Alex e Lincoln resolveu a parada. Sem perder tempo, o meia fez belo gol de falta, aos dez, para colocar nova igualdade no marcador.
Empolgado, o Coxa se lançou ao ataque, e aos 13 Lincoln contou com a sorte para virar. Arriscou de fora da área e contou com desvio da zaga para enganar o goleiro Roberto. Terceira virada, e o Alviverde estava novamente à frente. A Macaca não desistiu, pressionou nos minutos finais, mas abriu espaços para Robinho sacramentar o triunfo alviverde aos 43 minutos.
 

Ronda Rousey e GSP se abraçam e ‘selam a paz’ sobre MMA feminino

Diferente de Los Angeles, clima mais ameno marca edição nova iorquina do UFC World Tour, que tem 'encarada' de Jon Jones e Cain Velásquez

Por Rio de Janeiro
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Nova Iorque foi a segunda cidade que recebeu o UFC World Tour 2013, com a presença dos campeões Cain Velásquez, Jon Jones, Georges St-Pierre e Ronda Rousey, além de seus respectivos desafiantes, Junior Cigano, Alexander Gustafsson, Johny Hendricks e Miesha Tate. O evento desta quarta-feira foi novamente mediado pelo presidente do UFC, Dana White e teve um clima bem mais amistoso, principalmente entre as rivais Ronda Rousey e Miesha Tate, mesmo que ainda tenha ocorrido em algumas oportunidades provocações de ambas as partes.
Sem tanta animosidade entre os atletas, o que marcou esse segundo dia de evento foi um quase pedido de desculpas do campeão meio-médio Georges St-Pierre para Ronda Rousey e Miesha Tate. Perguntado sobre suas declarações de que não gostaria de ver lutas femininas no UFC, o canadense tentou explicar seu ponto de vista, inclusive, sendo “socorrido” por Dana White na resposta.
- Eu gostaria de dizer que eu sou um cara que não assisto muitas lutas, tirando a dos meus amigos. E quando eu via luta entre mulheres, era algo muito bruto, com uma desigualdade de pesos e isso me machucava por dentro. Mas, após a última luta da Ronda, eu pude ver que essa minha impressão estava errada – disse Georges St-Pierre, antes de ser interrompido por Dana.
- A verdade é que eu também era contra e dizia que nunca iria ver mulheres lutando no UFC. Mas, nós precisávamos nos reeducar para essa nova realidade – completou o presidente do Ultimate.
 Georges St-Pierre abraçando Ronda Rousey (Foto: Alexandre Fernandes) Georges St-Pierre abraçando Ronda Rousey no UFC World Tour 2013 (Foto: Reprodução)
Ainda vermelho pela situação embaraçosa, Georges St-Pierre continuou sua explicação. No final do discurso, o canadense e a campeã dos galos-feminino se abraçaram arrancando aplausos de jornalistas e fãs presentes no evento.
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- Eu realmente não prestava muita atenção, mas agora que elas estão no UFC e fazem parte do meu mundo, eu posso ver as habilidades delas e consigo entender e admirar as lutas delas – complementou o lutador.
Jon Jones encara Cain Velásquez
Outro momento curioso da edição nova iorquina do UFC World Tour 2013, foi protagonizado pelo “local” Jon Jones. Após diversas perguntas sobre a possibilidade de subir de categoria após a luta com Alexander Gustafsson, no UFC 165, em setembro, o campeão dos meio-pesados afirmou ter muito trabalho ainda em sua divisão e elogiou o atual campeão dos pesos-pesados, Cain Velásquez. Incitados por um repórter, os lutadores, então,  protagonizaram uma “quase encarada”, levando os espectadores ao delírio.
Cain Velásquez e Jon Jones dando uma encarada (Foto: Alexandre Fernandes)A pedidos, Cain Velásquez e Jon Jones se encaram na edição de Nova Iorque do evento (Foto: Reprodução)

Jornalistas sofrem em treino com lutadores do UFC no Rio de Janeiro

Repórteres do Combate.com passam por circuito de atividades com Léo Santos, Erick Silva e Dominick Cruz na academia de Vitor Belfort

Por Rio de Janeiro
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Falar de MMA do conforto da cadeira de casa ou da redação é fácil. Mas e se colocar nos sapatos - ou, no caso, nas luvas - dos lutadores, como é? Para aproximar os jornalistas que cobrem o esporte da realidade de seus atletas, o UFC convidou a imprensa para um "treinão" com lutadores da companhia nesta quarta-feira. A ação promocional para o evento de sábado, UFC 163, foi realizada na academia de Vitor Belfort, a FortFit, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e teve três atletas do Ultimate no comando: o peso-leve Léo Santos, atual campeão do "The Ultimate Fighter Brasil", o peso-meio-médio Erick Silva e o peso-galo Dominick Cruz, campeão linear de sua categoria.
O Combate.com topou o desafio e mandou dois de seus repórteres, Ivan Raupp e Marcelo Russio, para conferir o que os atletas passam. O que começou como uma brincadeira e competição saudável logo se transformou em exaustão e respeito pelos atletas.
Treino da imprensa do UFC no CT do Vitor Belfort (Foto: Adriano Albuquerque)Léo Santos incentiva Marcelo Russio e Ivan Raupp durante treino de jiu-jítsu (Foto: Adriano Albuquerque)
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
A dupla começou no tatame com Léo Santos, que mostrou algumas posições de jiu-jítsu e alguns exercícios da "arte suave". Os dois mostraram dificuldades para encaixar uma kimura, mas, com a ajuda do peso-leve, logo acertaram a mão, apesar das provocações de um ao outro e de fazerem "jogo duro" para bater.
Treino da imprensa do UFC no CT do Vitor Belfort (Foto: Adriano Albuquerque)Exausto, Russio se senta enquanto Raupp segue
no treino (Foto: Adriano Albuquerque)
Em seguida, o grupo partiu para uma aula de 10 minutos de muay thai com Erick Silva. Neste circuito, a dupla mostrou melhor aproveitamento e foi elogiada pelo professor em diversos momentos. Porém, após muita corrida, socos, joelhadas, chutes e combinações, Russio começou a sentir. Cansado, parou de chutar e se sentou. Quando o grupo passou ao octógono para a sessão de wrestling com Dominick Cruz, Raupp seguiu sozinho.
- Não vai dar. A pressão caiu no muay thai. Vou ficar aqui escrevendo a crônica e dando nota - disse Russio.
A sessão com o campeão dos pesos-galos foi a mais tranquila: Cruz apenas passou uma disputa de pegada e as posições corretas para três quedas da luta olímpica: double leg, single leg e high crotch. Ao final, uma brincadeira: fez todos girarem por alguns segundos e, depois, voltarem à disputa de pegada. Tonto, Raupp foi se apoiar na grade e teve dificuldades para voltar à briga com uma das assessoras de imprensa do UFC no Brasil, que substituiu Russio como sua dupla. Depois disso, Cruz explicou: queria que os jornalistas soubessem como um lutador se sente quando leva um golpe forte no rosto e precisa continuar lutando.
- Foi bastante cansativo. Deu para ver um pouco do que esses caras passam, especialmente nesse final com essa brincadeira do Dominick. Foi muito legal e aumentou ainda mais meu respeito por esses lutadores - afirmou Ivan Raupp.
Treino da imprensa do UFC no CT do Vitor Belfort (Foto: Adriano Albuquerque)Ivan Raupp observa enquanto Dominick Cruz ensina uma técnica (Foto: Adriano Albuquerque)
Dominick Cruz elogiou o interesse demonstrado pelo grupo de jornalistas presentes.
- É incrível para mim, e te digo por quê: nunca conheci um grupo de mídia que quer saber o que está acontecendo no mundo do MMA, o que está acontecendo com os lutadores! Vocês estão realmente interessados nos movimentos, nas posições, em como você se cansa, e para mim isso é novidade. É algo que eu amo no Brasil, que o MMA está envolvido em sua cultura, desde as crianças até a imprensa. É algo bonito para mim e aprecio que a mídia sequer tente aprender essas coisas - comentou o campeão.
Treino da imprensa do UFC no CT do Vitor Belfort (Foto: Adriano Albuquerque)O grupo que participou da atividade posa na academia de Vitor Belfort (Foto: Adriano Albuquerque)

Stock Car troca Goiânia por Cascavel e altera a data da etapa de Brasília

Atraso nas obras do autódromo de Goiás provoca mudanças no calendário. Cascavel terá etapa em setembro, enquanto Brasília passa para novembro

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Anunciada no início do ano como a principal novidade no calendário da temporada 2013, a volta de Goiânia à Stock Car terá que esperar mais um ano para se concretizar. Devido ao atraso nas obras do circuito da capital de Goiás, a direção da categoria optou por uma mudança em algumas etapas na segunda metade do campeonato, envolvendo os circuitos de Brasília, no Distrito Federal, e Cascavel, no Paraná.
Marcos Gomes toma a ponta na largada da Stock Car em Brasília (Foto: Duda Bairros / Stock Car)Brasília receberá a 11ª etapa, que seria disputada em Goiânia (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
O novo calendário prevê uma corrida em Cascavel no dia 1º de setembro, fazendo com que o circuito que retornou à categoria em 2012 após 20 anos de ausência seja utilizado duas vezes em uma mesma temporada da Stock, algo inédito para o traçado situado no oeste paranaense. Já a etapa de Brasília, que estava prevista inicialmente para esta data, passa para o dia 10 de novembro, substituindo Goiânia como a 11ª e penúltima corrida da temporada.
A decisão da temporada não sofreu alterações, e segue marcada para o dia 15 de dezembro em Interlagos, onde será disputada a Corrida do Milhão. Além de distribuir uma pontuação dobrada em relação às demais provas do ano para os 20 primeiros colocados, esta prova dá um prêmio de R$ 1 milhão ao vencedor. Valdeno Brito, Ricardo Maurício e Thiago Camilo (este, por duas vezes) já venceram esta prova.
A próxima etapa será disputada nas ruas de Ribeirão Preto no Dia dos Pais (11 de agosto), com transmissão ao vivo da TV Globo.
Veja o novo calendário da temporada 2013 da Stock Car:
3 de março – Interlagos, SP
17 de março – Curitiba, PR
28 de abril – Tarumã, RS
19 de maio – Salvador, BA
2 de junho – Brasília, DF
16 de junho – Cascavel, PR
11 de agosto - Ribeirão Preto, SP
1º de setembro – Cascavel, PR
15 de setembro – Velopark, RS
20 de outubro – Curitiba, PR
10 de novembro – Brasília, DF
15 de dezembro – Interlagos, SP (Corrida do Milhão)

Em Barcelona, colombiano leva ouro, mas 'Super-Homem' rouba a cena

Na prova dos 27m do salto sobre penhasco, Orlando Duque fica no topo do pódio, mas tcheco Michal Navratil tira onda pulando de capa após prova

Por SporTV.com Barcelona
Com 590.20 pontos na grande decisão dos 27m do salto sobre penhasco, o colombiano Orlando Duque ficou com a medalha de ouro no Mundial de esportes aquáticos em Barcelona, na Espanha. A prata ficou com Gary Hunt, do Reino Unido, e o bronze, com Jonathan Paredes, do México, mas quem roubou a cena na competição foi o quarto colocado.
Michal Navratil Mundial de Natação Barcelona (Foto: Getty Images)Tcheco tira onda e faz pose característica do herói (Foto: Getty Images)
O tcheco Michal Navratil pontuou 540.70 e, depois de fazer sua performance, deu um show ao se transformar no "Super-Homem". O atleta amarrou uma capa nas costas, chamou o público batendo palmas e voou, na característica pose do "Homem de Aço" com uma mão fechada projetada para a frente, antes de dar um mortal e cair na piscina na cidade catalã, levando o público ao delírio e proporcionando imagens sensacionais.

VÍDEO: Assista ao voo do "Super-Homem" tcheco no Mundial de Barcelona
Michal Navratil Mundial de Natação Barcelona (Foto: Agência Reuters)Michal Navratil vira "Super-Homem" após final dos 27m (Foto: Agência Reuters)
Logo após o salto, imitando o "Super Homem", herói dos quadrinhos cujo filme foi lançado recentemente, ele comemorou bastante e distribuiu sorrisos aos fãs que vibravam nas arquibancadas de Barcelona.

Ferrari critica boatos e nega interesse em Kimi: 'Falavam o mesmo em 2012'

Escuderia afirma que não tem interesse no mercado de pilotos no momento e cita renovação de Felipe Massa no ano passado para condenar rumores

Por GLOBOESPORTE.COM Berlim
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Felipe Massa e Fernando Alonso GP da Espanha (Foto: Getty Images)Ferrari afirma que não está de olho no mercado de
pilotos atualmente (Foto: Getty Images)
A Ferrari resolveu se pronunciar sobre os rumores que apontam para a substituição do brasileiro Felipe Massa ou a saída de Fernando Alonso da equipe na temporada 2014. Confrontada pelas críticas sobre o desempenho irregular no campeonato, a escuderia italiana negou que esteja avaliando possíveis contratações para o ano que vem. À agência alemã DPA, um porta-voz do time de Maranello disse que não há qualquer movimentação interna sobre uma tentativa de recontratação de Kimi Raikkonen, que pilotou na equipe entre 2007 e 2009.
- A Ferrari não tem qualquer interesse no mercado de pilotos neste momento. Para todos os que possam ter a memória curta, vale lembrar que, apenas um ano atrás, todo mundo veio com uma infindável lista de pilotos que poderiam substituir Felipe Massa. E ele continua conosco - disse o porta-vez.
A declaração da Ferrari foi motivada por uma especulação veiculada nesta quarta-feira pelo jornal alemão Bild. A publicação afirmou que a escuderia italiana não pretende renovar o contrato com Felipe Massa após o término da temporada, e estaria de olho em Raikkonen para fazer dupla com Fernando Alonso. Na Ferrari, o finlandês foi campeão mundial em 2007.
Vice-líder da temporada, Raikkonen é frequentemente especulado em outras equipes para a temporada 2014. O piloto da Lotus, que tem um ponto de vantagem sobre Fernando Alonso no ranking do Mundial, também é cotado para a vaga que ficará livre com a saída do australiano Mark Webber da categoria, após o encerramento do campeonato.
Kimi Raikkonen já foi parceiro de Felipe Massa na Ferrari  (Foto: Getty Images)Kimi Raikkonen já foi parceiro de Felipe Massa na Ferrari (Foto: Getty Images)
Após o GP da Hungria, a imprensa italiana publicou duras críticas ao desempenho da Ferrari na principal categoria do automobilismo mundial. A equipe é a terceira no Mundial de construtores, atrás de RBR e Mercedes, e tem apenas duas vitórias na temporada, ambas de Fernando Alonso. O brasileiro Felipe Massa, sétimo do ranking, subiu ao pódio apenas uma vez, com o terceiro lugar do GP da Espanha.
Atlético-PR sobrevive ao Horto e bate o Galo no provável adeus de Bernard
De saída, jovem deixa a sua marca, mas acaba expulso e prejudica o time mineiro na despedida, que é derrotado de virada pelo Furacão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • despedida
    Bernard
    O jovem meia do Galo não conseguiu conter a emoção e chegou às lágrimas, antes do início do jogo. O craque pode ter feito a última partida pelo Atlético-MG.
  • deu certo
    Ederson
    O atacante entrou no segundo tempo e levou o Atlético-PR à vitória. Com uma incrível invencibilidade, o Galo não conseguiu parar o jogador.
  • deu errado
    Luan
    Sem poder contar com Ronaldinho Gaúcho, gripado, Cuca escalou Luan. O atacante alvinegro, no entanto, foi mal  na partida e não conseguiu render o esperado.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Pela primeira vez com os titulares desde a conquista da Libertadores, há uma semana, no Mineirão, o Atlético-MG voltou nesta quarta-feira ao Independência, onde não perdia há 38 jogos. Mas o belo retrospecto foi por terra diante do Atlético-PR, que venceu de virada por 2 a 1, gols de Everton e Ederson, em duelo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasilieiro. Bernard abriu o marcador para o Galo, mas acabou como vilão após ser expulso ao tirar a camisa na comemoração.
Com o resultado, o Atlético-PR chegou aos 13 pontos, enquanto o Galo fica com 10. Agora, sem a presença de Bernard, o Atlético-MG tentará mais uma vitória diante do Flamengo, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília. No mesmo dia e horário, o Furacão receberá o Goiás, no Durival de Brito, em Curitiba.
Comemoração do Atlético-PR contra o Atlético-MG (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)Comemoração do Atlético-PR contra o Atlético-MG (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)

Sem Ronaldinho Gaúcho em campo, vetado por conta de uma forte gripe, todos os olhares se voltaram para a jovem revelação do Galo. Bernard deverá deixar o Galo rumo ao Shaktar Donetsk, da Ucrânia, por 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 76 milhões). O jogador, que pode render a maior receita da história do clube, não escondeu a emoção quando a torcida gritou “Olê, olá, Bernard, Bernard”. Com os olhos marejados, agradeceu o carinho. E foi para o jogo. O último pelo Atlético-MG. Na hora do gol, já nos minutos finais da partida, Bernard tirou a camisa e, como já tinha cartão amarelo, levou o vermelho. Acabou prejudicando o time.
Furacão marca forte
A alegria nas pernas de Bernard, expressão usada por Felipão na Copa das Confederações, não foi correspondida pelos companheiros, pelo menos no primeiro tempo. Com exceção do jovem meia, que nitidamente queria jogo, o time do Galo era sonolento e parecia ainda estar de ressaca pelo título da Libertadores. Enquanto Bernard mostrava plasticidade ao driblar Léo, de forma desconcertante, e colocar entre as pernas de Pedro Botelho, o restante da equipe alvinegra errava muitos passes.
O Furacão não tinha nada a ver com isso e, com uma forte marcação, saía rápido para o contra-ataque. Desta forma, criou boas chances com Dellatorre e Elias, mas Victor mostrou que a fase continua abençoada. O atacante Jô, com um problema no joelho direito, deixou o campo para a entrada de Alecsandro.
Bernard Atlético-MG x Atlético-PR (Foto: Douglas Magno / Ag. Estado)Bernard em ação no Independência (Foto: Douglas Magno / Ag. Estado)
Gol e expulsão
Com Michel na lateral direita, Cuca colocou Marcos Rocha para armar as jogadas, como já havia acontecido no clássico contra o Cruzeiro. E o Atlético-MG melhorou. Passou a atacar mais e a achar espaços. Já Vágner Mancini trocou Elias por Felipe, com intuito de dar mais velocidade no contra-ataque. Dellatorre também deixou o jogo para a entrada de Ederson.
Bernard, definitivamente, era o ponto de desequilíbrio. Depois de receber um belo passe de Neto Berola, que havia entrado na vaga de Luan, ele saiu frente a frente com Weverton e tocou de pé esquerdo por cima, abrindo o placar. Já amarelado, ele tirou a camisa na comemoração para mostrar os dizeres "Uma vez até morrer", parte do hino do Galo. Expulsão que acabou custando caro.
Everton e Ederson se aproveitaram da superioridade numérica e resolveram acabar com a alegria. O primeiro, aos 40 minutos, recebeu com velocidade na área e tocou rasteiro, na saída de Victor, para empatar e calar o Independência. No minuto seguinte, Ederson decretou a primeira derrota do Galo no Gigante do Horto, depois de 38 jogos de invencibilidade no estádio. Alecsandro ainda mandou uma bola na trave, mas o placar seguiu inalterado.
 
Criciúma arranca empate no fim e aumenta crise da Portuguesa
Elton marca aos 47 do segundo tempo e mantém Tigre fora da zona da degola; Lusa estreia técnico Guto Ferreira, mas segue sem vencer
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento chave
    47 do 2º tempo
    Quando a derrota já era certa, Elton aproveitou bola levantada na área e empatou a partida para o Criciúma.
  • deu errado
    Cañete
    Sem a companhia de Souza, meia esteve muito apagado e anulou as jogadas de meio-campo da Lusa.
  • decepção
    Lauro
    Após falhar no último lance, goleiro deixou o gramado do Canindé ouvindo gritos de "frangueiro" da própria torcida.
A CRÔNICA
por Maria Clara Ciasca
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A Portuguesa já comemorava a vitória na estreia do técnico Guto Ferreira quando, aos 47 minutos do segundo tempo, o Criciúma marcou o gol de empate e acabou com a festa no Canindé. Bruno Henrique havia aberto o placar para os donos da casa, mas Elton, aproveitando falha do goleiro Lauro, salvou os catarinenses da derrota no último lance. O resultado de 1 a 1 mantém o Tigre fora da zona do rebaixamento e aumenta a crise da Lusa.
Com oito pontos, a Portuguesa chegou a cinco partidas sem vitória, afundada na zona da degola. Na próxima rodada, o time rubro-verde tentará a recuperação no Barradão, onde enfrenta o Vitória, no domingo. O Criciúma, por sua vez, conquistou seu primeiro ponto como visitante, chegando a 11. No domingo, os catarinenses recebem o Corinthians no Heriberto Hülse.
Bruno Henrique e Sueliton jogo Portuguesa e Criciúma (Foto: Léo Pinheiro / Futura Press)Portuguesa e Criciúma fizeram jogo de poucas chances de gol (Foto: Léo Pinheiro / Futura Press)
Equilíbrio e poucas chances no primeiro tempo
Disposta a mostrar serviço ao novo comandante, a Portuguesa tratou de tomar as ações do jogo nos primeiros minutos. A equipe de Guto Ferreira abusava de jogadas pelas laterais: na esquerda, com Rogério, mas, principalmente, na direita, com Luis Ricardo, que voltava ao time rubro-verde após duas partidas afastado para tratar de uma possível transferência - que acabou frustrada. Cañete, sobrecarregado devido à ausência do suspenso Souza, não mostrava criatividade e, nas poucas vezes que tentou, acabou errando.
Depois de levar alguns sustos pelo alto, o Criciúma acertou a marcação com três volantes e finalmente entrou no jogo, a partir dos 20 minutos. E usando da mesma arma da Lusa: as jogadas pelas laterais. Rogério era presa fácil para Sueliton, enquanto Marlos levava perigo nos chutes à distância. Por duas vezes, Lauro precisou dar um tapa para escanteio. No intervalo, o goleiro rubro-verde se disse atrapalhado pelos refletores do Canindé.
Conforme o tempo ia passando e o gol não saía, a partida foi ficando mais violenta. Após falta dura cometida por Leandro Brasília, a Portuguesa teve sua melhor chance na cobrança de Correa. Valdomiro desviou de cabeça, e o goleiro Helton Leite só ficou torcendo, enquanto a bola saía tirando tinta da trave. O Criciúma, por sua vez, teve ótima oportunidade de marcar após trapalhada de Lauro, mas tanto Wellington Paulista quanto Cassiano não conseguiram completar para a rede.
Lusa marca e sofre castigo no fim
À exceção de um chute de Luis Ricardo, logo no reinício da partida, o segundo tempo começou dando sono nos espectadores. Para se ter uma ideia, a torcida da Lusa (o público pagante foi de 1.244 pessoas) só foi se agitar aos 19 minutos, quando Guto Ferreira chamou Moisés, que entrou na partida substituindo Correa. Antes disso, o técnico já havia sacado o inoperante Cañete e promovido a entrada de Jean Mota. Vadão também tentou mudar e colocou Lins e Gilson nos lugares de Cassiano e Leandro Brasília, respectivamente.
E foi a Portuguesa quem se deu melhor logo após as alterações. Depois de boa troca de passes entre Moisés e Luis Ricardo, o lateral tocou para a entrada da área, de onde Bruno Henrique soltou a bomba. A bola ainda tocou na trave antes de morrer no fundo da rede, aos 23 minutos.
Para buscar o empate, o Criciúma apostou em Daniel Carvalho, que, mesmo ainda fora de forma, até conseguiu levar perigo nos primeiros minutos em que esteve em campo. O time catarinense lutou até o fim e acabou premiado. Aos 47, após cruzamento de muito longe para a grande área, Lauro saiu mal do gol, bateu cabeça com Moisés Moura e viu Elton se antecipar para marcar o gol de empate. Festa do Criciúma, revolta da torcida da Lusa, inconformada com mais um vacilo em casa.

Mensagem para Douglas


qua, 31/07/13
por thiago.dias |
categoria Sem categoria
Uma imagem polêmica da Allianz Arena circulou nas redes sociais durante o jogo entre São Paulo e Bayern de Munique nesta segunda-feira: o lateral Douglas, do Tricolor, teria sido xingado por um torcedor em mensagem publicada na placa de publicidade ao redor do gramado do estádio.
Por iniciativa da patrocinadora do torneio na Alemanha, os torcedores podiam enviar mensagens pelo Twitter para serem exibidas nas placas. Na internet, usuários da rede social divulgaram uma foto de um xingamento a Douglas que teria sido enviado pelo perfil @darkfabuloso algumas horas antes da partida na Alemanha.


A imagem não aparece na página oficial do torneio (Audi Cup) no Facebook. Mas outras fotos de mensagens diferentes estão publicadas na página:

Vasco discute últimos detalhes para anunciar zagueiro Cris, de 36 anos

Sem espaço no Grêmio, jogador deve ser o novo reforço cruz-maltino para a temporada. Clube carioca também conversa com um meia experiente

Por Raphael Zarko Rio de Janeiro
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cris zagueiro grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Cris perdeu espaço no elenco do Grêmio
(Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
O Vasco deve anunciar nos próximos dias a contratação do zagueiro Cris. Sem espaço no Grêmio, o jogador está muito perto de reforçar o setor defensivo cruz-maltino. O técnico Dorival Júnior havia pedido um nome experiente para reforçar a zaga da equipe. Ele hoje conta com Renato Silva, Rafael Vaz, Jomar e Luan para o setor.
Cris, de 36 anos, não foi nem relacionado para a viagem a São Paulo, onde a equipe enfrenta o Corinthians, nesta quarta, às 21h50m, no Pacaembu, indicando a saída iminente dele do clube. O jogador despertou o interesse do Vasco, há alguns dias, já que o clube não conseguiu contratar um zagueiro na janela internacional e buscava opções no mercado interno. Em São Januário, a expectativa é anunciar a contratação até sexta-feira. A diretoria carioca também está próximo de fechar com um meia experiente, cujo nome não foi revelado ainda.
Cris chegou ao Grêmio no início deste ano, depois de longa passagem pelo futebol europeu (Bayer Leverkusen-ALE, Lyon-FRA e Galatasaray-TUR), e começou a temporada no time titular do técnico Vanderlei Luxemburgo. Porém, o jogador ficou marcado por duas expulsões na Libertadores, ambas na Arena do Grêmio, contra Fluminense (na fase de grupos) e Santa Fé (nas oitavas de final, quando também cometeu um pênalti), e acabou barrado.
No Rio, reencontraria Juninho, com quem atuou no Lyon entre 2004 e 2009. Os dois também foram companheiros na seleção brasileira, inclusive na Copa do Mundo de 2006.
O Vasco procura uma referência defensiva desde a transferência de Dedé para o Cruzeiro, em abril. Em junho, o clube fechou com Rafael Vaz, ex-Ceará, que rapidamente assumiu status de titular. Cris, assim, deve ser o 22º jogador contratado pelos vascaínos em 2013.

São Paulo não resiste ao Bayern e perde em Munique. Ceni erra pênalti

Time alemão é bastante superior, mas só faz gols no segundo tempo. Goleiro tem ótima atuação, mas desperdiça chance no fim da partida

Por Carlos Augusto Ferrari Munique, Alemanha
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De um lado, o Bayern de Munique, atual campeão europeu e alemão. Do outro, um São Paulo em sua pior fase na história, ocupando a zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Em campo, o time europeu se mostrou superior. Mas não tanto quanto muitos poderiam supor. No fim, vitória por “apenas” 2 a 0 da equipe de Pep Guardiola - e Rogério Ceni ainda perdeu um pênalti no fim, mas, ainda assim, foi o grande destaque tricolor, com várias defesas importantes. Os gols foram marcados por Mandzukic e Weiser, ambos no segundo tempo.
Anfitrião, o time alemão encara o Manchester City na final da Audi Cup nesta quinta-feira, às 15h30 (de Brasília). Já o Tricolor, às 13h15, na decisão do terceiro lugar do torneio, pega o italiano Milan, numa reedição da final do Mundial de 1993, vencido pelo São Paulo.
Muito embora tenha perdido, o São Paulo mostrou que, ao menos defensivamente, começa a encontrar um rumo. Falta, porém, criatividade. O melhor em campo pelo Tricolor nesta quarta-feira foi o experiente Rogério Ceni. Do meio para frente, nenhum destaque.
Fabrício jogo São Paulo e Bayern de Munique (Foto: EFE)Fabrício, Rodrigo Caio e Tolói tentam segurar ataque do Bayern (Foto: EFE)
Defender, defender e defender
Pelo menos nos primeiros 45 minutos de jogo o massacre se resumiu ao grande domínio da posse de bola por parte do time alemão. No placar, 0 a 0. Muito pelas boas defesas de Rogério Ceni, pela intervenção em cima da linha de Rafael Toloi e pela má pontaria dos jogadores do Bayern.
Rogério Ceni Bayern de Munique e São Paulo (Foto: Agência EFE)Rogério Ceni foi destaque (Foto: Agência EFE)
Bem superior tecnicamente, a equipe de Pep Guardiola teve dificuldade para furar o bloqueio são-paulino nos primeiros minutos. Com todos os jogadores no campo de defesa, o Tricolor adotou, sem vergonha, uma postura defensiva. Dedicou-se a isso e teve êxito na primeira etapa. Afinal, é mais fácil destruir do que construir.
Armar ainda não faz parte das prioridades do São Paulo de Autuori. O técnico disse recentemente que, nesse momento ruim do clube, as necessidades são mais importantes do que as vontades pessoais. E foi necessário defender (muito!). Aos poucos, o Bayern encontrou espaços e deu trabalho ao time brasileiro.
Robben arriscou de fora da área. Pizarro perdeu gol incrível, evitado pela corte de Toloi. Alaba parou em Ceni, Robben também. Enfim, no jogo de ataque contra defesa da etapa inicial, o São Paulo conseguiu empatar por 0 a 0 e dar um único chute a gol perigoso, com Aloísio. Neuer defendeu.
Alemães fazem valer superioridade
Comemoração do Bayern de Munique contra o São Paulo (Foto: Agência AP)Alemães festejam o primeiro gol da vitória sobre o
São Paulo (Foto: Agência AP)
A principal novidade do São Paulo para o segundo tempo foi a entrada de Ganso. O estilo de jogo, no entanto, continuou o mesmo, na retranca. Só que dessa vez, o bloqueio durou apenas nove minutos, até o gol de Mandzukic. Robben cruzou, Edson Silva desviou para trás e o jogador do Bayern completou.
Em desvantagem, o Tricolor foi obrigado a sair um pouco mais para o jogo. Abriu espaços e aumentou as chances do time alemão. Ao mesmo tempo, os treinadores começaram fazer várioas  alterações. Não mudou, porém, a postura dos dois times. O brasileiro na retranca, e o alemão no ataque.
Longe de ter um padrão tático, diante de tantas mudanças, o São Paulo jogava na base da vontade. Contra um Bayern talentoso, em ritmo de pré-temporada, mas ofensivo demais. A sorte do time brasileiro é que Rogério Ceni estava inspirado e fez algumas defesas importantes também no segundo tempo.
Quando o jogo já estava 2 a 0 para o Bayern, gol de Weiser, marcado aos 40 minutos, Ceni teve a chance de anotar de pênalti. Mas o goleiro são-paulino desperdiçou a cobrança.
Se para o time alemão a Copa Audi serve como preparação para a temporada 2013/2014, para o São Paulo o torneio é importante para reanimar o time, em situação delicada no Campeonato Brasileiro. E apesar da derrota, a partida serviu para Paulo Autuori ajustar ainda mais o elenco tricolor.
Depois da Copa Audi, o São Paulo ainda tem um amistoso contra o Benfica, em Lisboa, e disputa a Copa Suruga, contra o Kashima Antlers, no Japão.
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BAYERN DE MUNIQUE 2 X 0 SÃO PAULO
Neuer, Rafinha, Dante (Van Buyten), Martinez e Alaba; Lahm (Weiser), Kroos (Shaqiri), Schweinsteiger (Kirchoff), Ribéry (Green) e Robben (Müller); Pizarro (Mandzukic). Rogério Ceni, Douglas (Lucas Farias), Paulo Miranda (Edson Silva), Rafael Toloi (Lucas Silva) e Reinaldo; Rodrigo Caio (Maicon), Wellington, Fabrício (Lucas Evangelista) e Jadson (Ademílson); Osvaldo (Ganso) e Aloísio (Silvinho).
Técnico: Pep Guardiola Técnico: Paulo Autuori
Gols: Mandzukic, aos nove, e Weiser, aos 40 minutos do segundo tempo;
Cartões amarelos: Wellington (São Paulo); Kroos (Bayern).
Local: Allianz Arena, em Munique. Horário: 15h30m (de Brasília)

Amanda não liga para força física de rival: 'Sempre treinei com homens'

Primeira brasileira a lutar no Brasil pelo UFC não se intimida com o porte do 'Tanque Alemão', sua adversária no sábado, e diz lidar bem com a pressão

Por Rio de Janeiro
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De perto ou de longe, o porte físico de Sheila Gaff intimida. E o apelido de "O Tanque Alemão" ajuda a aumentar o drama. Mas nada disso abala a confiança de Amanda Nunes. A "Leoa" está pronta para atacar a adversária e fazer o dia histórico ter um final feliz. Primeira brasileira contratada pelo UFC, ela também vai se tornar a primeira a lutar no Brasil pela organização.
Amanda Nunes UFC (Foto: Ivan Raupp)Amanda Nunes posa à frente de hotel onde todos os lutadores estão hospedados (Foto: Ivan Raupp)
- Com certeza isso não me intimida. Sempre treinei com homens na minha vida. Sempre treinei com gente mais forte do que eu. Estou preparada para bloquear esse jogo dela. Vou para nocautear ou finalizar. Meu estilo de luta é esse - disse ao Combate.com.
Sheila Gaff pesagem UFC (Foto: Getty Images)A rival Sheila Gaff: força física (Foto: Getty Images)
Amanda, que tem 25 anos e um cartel de sete vitórias e três derrotas, fará sua estreia no Ultimate no UFC Rio 4, neste sábado, contra Gaff. Com passagens por Bitetti Combat, Strikeforce e por último o Invicta FC, ela sempre sonhou com o octógono do Ultimate:
- É um sonho que está se realizando em minha vida, ainda mais lutando no Brasil, com a galera toda a meu favor. É um sonho mesmo. Com certeza vou absorver isso com sucesso.
Ao mesmo tempo em que está sendo bastante badalada por conta da expectativa por seu feito, a peso-galo baiana também está tendo de lidar com uma pressão considerável. Mas ela nem liga para isso e mostra tranquilidade de veterana:
- Estou acostumada. Isso é um incentivo a mais para mim. Vou levar isso como um incentivo para chegar lá e dar show para a galera. Está todo mundo esperando essa luta e a minha vitória.
Amanda Nunes, Cesar Carneiro e Daniel Valverde UFC (Foto: Ivan Raupp)Amanda com seus treinadores Daniel Valverde e Cesar Carneiro (Foto: Ivan Raupp)
O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Com nome inspirado em craque, John Lineker admite: não gosta de futebol

Lutador do UFC Rio 4 descobriu aptidão para a luta se defendendo dos 'valentões' da escola e confia na 'mão de pedra' para disputar cinturão

Por Rio de Janeiro
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John Lineker UFC MMA (Foto: Ivan Raupp)John Lineker posa no Rio, com a camisa que leva
seu apelido: 'mão de pedra' (Foto: Ivan Raupp)
O MMA vem se tornando um dos principais esportes do país, mas ainda não rivaliza com o futebol como paixão nacional. Pais fanáticos por seus times e pelos craques dos gramados homenageiam seus ídolos ao batizar seus filhos com seus nomes, algo ainda raro com as lutas - não é todo dia que se encontra um Rickson ou Royce pela rua. Um dos destaques do UFC Rio 4 do próximo sábado, John Lineker, ganhou seu nome desta forma, numa homenagem ao atacante inglês Gary Lineker, que fez carreira por times como Leicester City, Everton, Barcelona e Tottenham e foi artilheiro da Copa do Mundo de 1986 pela seleção da Inglaterra.
- Meu pai era fã do Gary Lineker, da Inglaterra. Aí ele ia colocar meu nome igual, Gary Lineker também. Só que, na hora de registrar, deu algum problema, não sei o que deu. Aí ele falou para colocar John Lineker, e ficou. O John veio na hora - conta o lutador ao Combate.com.
Talvez fosse o sonho de seu pai que ele se tornasse, também, um grande artilheiro nos gramados. Mas, apesar da herança, John seguiu outro caminho. Diferentemente da maioria de seus compatriotas, não é ligado no futebol. Para ele, a luta é a verdadeira paixão.
- Nunca gostei de futebol. Nem meu time eu assisto, o Flamengo! A única coisa que eu ainda assisto, de vez em quando, é o Brasil, a seleção. Nunca fui bom de bola também (risos) - admite.
Se Gary Lineker colecionava gols, porém, John Lineker coleciona nocautes. São nove em 21 vitórias no MMA, incluindo o imposto ao russo Azamat Gashimov no UFC no Combate: Belfort x Rockhold de maio passado. Nos ringues e cages, ele é conhecido como "Mão de Pedra", justamente por sua facilidade em nocautear. O apelido veio desde os tempos de boxe, que praticou a partir dos 14 anos de idade. A aptidão para as lutas, John descobriu ainda mais cedo, na infância. Ela foi praticamente forçada ao menino pelos amigos maiores da escola.
- Eu não era brigão. Por eu ser baixinho, os caras queriam vir e tirar onda comigo, me davam tapa na cara, na cabeça. E eu saía na mão com os caras. Não sabia nada, me embolava. E me dava bem! Eles só eram grandões para tirar onda comigo, mas depois… - lembra o lutador.
John Lineker com treinadores Eric e Marcelo UFC MMA (Foto: Ivan Raupp)John Lineker com os treinadores Eric e Marcelo: confiança numa luta por cinturão em breve (Foto: Ivan Raupp)
O paranaense ainda é baixinho - tem apenas 1,57m de altura - mas hoje em dia, no octógono, encontra lutadores de seu tamanho. Lineker é atualmente o sétimo colocado do ranking do UFC entre os pesos-moscas (até 57kg), e sua capacidade de nocautear, rara em sua categoria, o transformou num dos destaques da divisão. Por isso, ele foi colocado no card principal do evento carioca e fará uma das lutas de destaque do torneio, um sinal de que a organização investe em seu futuro como possível desafiante ao cinturão.
- Creio que sim, acho que é pelo meu estilo de luta, por ser como é. Tendo a mão pesada ou não, meu objetivo é sempre chegar ao nocaute na luta, e, depois, ao título. Não é por eu ser forte ou ter a mão pesada, é por eu buscar o que eu quero: nocautear. Quero cada vez mais impressionar e chegar logo ao título - afirma Lineker.
Combate.com: as últimas notícias do MMA e do UFC
Seu adversário no evento carioca deveria ser o inglês Phil Harris, mas uma lesão o tirou do card e abriu lugar para o estreante José Maria No Chance. Apesar de ser sua primeira luta pela organização, o cearense vem fazendo barulho no cenário nacional há anos e defende uma série de 16 vitórias consecutivas. Por isso, Lineker acredita que a mudança de adversário não altera a importância e dificuldade do confronto.
- Ele é um excelente atleta também. Venho acompanhando a carreira dele. Dependendo da luta que eu fizer, independentemente de ser o No Chance, acho que não muda nada na repercussão de eu chegar mais próximo de um título com uma vitória - analisa o lutador.
O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado na noite deste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Garçom lutador supera perrengues para estrear no UFC: 'Não foi fácil'

Com apelido de cinema, cearense José Maria 'No Chance' trabalha desde os 7 anos, ainda não consegue se sustentar só com o MMA e mora em comunidade

Por Rio de Janeiro
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O peso-mosca José Maria Tomé recebeu o chamado do UFC para substituir o lesionado inglês Phil Harris contra o brasileiro John Lineker no card do Rio de Janeiro a apenas duas semanas do evento, mas não seria nem um pouco justo dizer que a oportunidade caiu no colo do lutador cearense. Aliás, nada foi fácil na vida dele. Além da história humilde e repleta de batalhas, José Maria carrega consigo o fato incomum, pelo menos no Ultimate, de não se dedicar somente ao MMA. Para conseguir se sustentar, trabalha oito horas ou mais por dia como garçom em uma franquia de croissant no bairro de Copacabana. Esta semana, ele pediu licença para poder cumprir com as obrigações da organização, mas só por alguns dias.
Nascido na zona rural de Alto Santo, cidade com cerca de 20 mil habitantes no interior do Ceará, José Maria está prestes a se tornar o primeiro lutador da equipe Renovação Fight Team (RFT) a competir no UFC. O hoje garçom de 31 anos e morador do Morro dos Tabajaras já havia trabalhado antes como padeiro e barman no Nordeste, e em uma distribuidora de peixes depois que saiu de lá para tentar a vida no Rio. Deixou a esposa, Érica, e a filha, Dominique, em Limoeiro do Norte-CE e mora sozinho: lava, passa, cozinha e ainda manda dinheiro para a família.
José Maria No Chance MMA UFC (Foto: Ivan Raupp)José Maria 'No Chance' no hotel em que lutadores estão hospedados no Rio (Foto: Ivan Raupp)
- Eu sabia que não seria fácil, e não foi. Eu cheguei e encontrei as pessoas certas: a Dona Andrea e a Dona Sônia, que são minhas patroas, o mestre Cromado, o Marcelo Brigadeiro. Foi Deus que colocou essas pessoas no meu caminho. Bati na porta de algumas academias, mas não fui bem recebido. Prefiro não falar nomes. Tinha que pagar mensalidade, mas eu não estava trabalhando e não tinha condição. Então, fui bem recebido na RFT, indicado pelo Brigadeiro. Comecei um trabalho lá e evoluí bastante - disse, em entrevista ao Combate.com.
O trabalho duro sempre andou junto de José Maria. Por causa da cultura da família e das necessidades financeiras, ele começou cedo no batente:
- Eu trabalho desde que tinha 7 anos de idade. Minha mãe trabalhava num serviço braçal na zona rural, e eu tinha que ir com a minha família. Ia a família toda para o campo trabalhar. A gente juntava lenha, colhia feijão, algodão, milho, capinava. Eu tinha que trabalhar. Minha família tinha essa cultura. Se com 7 ou 8 anos você não quisesse trabalhar, seria preguiçoso quando crescesse. Isso era motivo para levar uma boa surra.
Bati na porta de algumas academias, mas não fui bem recebido. Prefiro não falar nomes. Tinha que pagar mensalidade,
mas eu não estava trabalhando
e não tinha condição"
José Maria 'No Chance'
Na verdade, José Maria não é ninguém no MMA nacional. O conhecido é o "Sem Chance", apelido que ganhou por ser parecido com o ator Gero Camilo, que interpretou o personagem de mesma alcunha no filme Carandiru. Em uma estratégia de marketing para ficar mais conhecido nos EUA, maior mercado do esporte no mundo, virou "No Chance".
- O apelido é bem interessante. É porque dizem que eu pareço com o personagem do filme Carandiru. Dizem, mas eu não acho (risos). Eu me acho mais parecido com o Adauto Chupetinha (personagem do ator Juliano Cazarré na novela Avenida Brasil, da TV Globo). Brinco sempre, mas aceitei o apelido porque sempre que eu ia lutar nos campeonatos do interior, as pessoas não me conheciam e achavam que eu era sem chance (de vencer a luta). Eu ia lá e vencia. As pessoas chegavam e me falavam: "Cara, virei seu fã. Não achei que você fosse fazer isso, mas você foi lá e lutou muito bem". Achei que o apelido pegaria, e pegou. Aí depois o meu empresário, Marcelo Brigadeiro, disse: "Não vai ser Sem Chance. Vai ser No Chance". Aí eu deixei No Chance mesmo (risos).
José Maria Virou fã de lutas por causa dos filmes de Bruce Lee e Jean-Claude Van Damme. Saiu de Alto Santo com 16 anos e foi morar na cidade vizinha, São João de Jaguaribe, onde foi procurar melhores opções de trabalho e acabou conhecendo a capoeira. De lá, se mudou para Limoeiro do Norte e conheceu a luta livre. Com três meses de treino, estreou no MMA.
montagem John Lineker e José Maria Sem Chance (Foto: Editoria de Arte)John Lineker e José Maria 'No Chance' vão se
enfrentar no UFC Rio 4 (Foto: Editoria de Arte)
- Quando eu era criança, fazia muitos combates de terreiro mesmo, como se diz, com meus primos. Toda hora rolava uma porrada. Era à vera mesmo. Já estava no meu sangue. Meu avô sempre falava assim: "O Zé, quando crescer, vai bater em todo mundo". Hoje ele é falecido, mas graças a Deus está se cumprindo a profecia dele - relembra.
As dificuldades por que passou na infância e na adolescência não permitiram que o "No Chance" se formasse no colégio. A falta de dinheiro era o maior empecilho:
- Isso era uma dificuldade para a gente. Morei até meus 16 anos no interior. Tinha muita dificuldade com colégio e com estudo. Às vezes você começava o ano, mas não tinha verba para terminá-lo. Então, você não passava de ano. Muitas pessoas se assustam quando eu digo, mas eu passei para a primeira série com 13 anos de idade. Foi exatamente por conta dessa dificuldade. Cheguei a cursar o primeiro ano do Ensino Médio. Depois parei.
No Nordeste, "No Chance" trabalhou como padeiro, barman, entre outras funções. Mas foi em busca de mais estrutura nos treinos de MMA que ele decidiu tentar a sorte no Rio de Janeiro, em 2010. Na Cidade Maravilhosa, primeiro trabalhou em uma distribuidora de peixe, depois virou garçom, trabalho que ainda mantém. Antes de conseguir um trabalho, viu um anúncio do empresário Marcelo Brigadeiro e enxergou a oportunidade que estava precisando. Ele relembra dos tempos de peixe com bom humor:
Minha família tinha essa cultura. Se com 7 ou 8 anos você não quisesse trabalhar, seria preguiçoso quando crescesse.
Isso era motivo para levar uma
boa surra"
Sobre trabalhar desde cedo
- Eu acordava às 4h, 5h da manhã e já entrava em câmara fria. Eu entrava nesse horário e não tinha hora para sair. Às vezes eu saía às 19h. Quando saía, não conseguia treinar no horário dos profissionais na RFT. Mesmo assim, o mestre entendia. Às vezes eu ia direto para a academia, fedendo a peixe dentro do metrô. Na academia os colegas reclamavam (risos). Eu chegava em casa às 23h, para ainda jantar, tomar banho e poder acordar no outro dia às 4h, 5h de novo.
Se a rotina de José Maria é pesada hoje, morando e trabalhando em Copacabana e treinando em Botafogo, antes era ainda mais, quando morava em São Cristóvão e enfrentava trânsito diariamente. Em compensação, a mudança lhe deu 300 degraus de "presente":
- Tenho que me dividir. Eu mudei de endereço devido ao trânsito. Antes eu morava em São Cristóvão, pegava ônibus, e o trânsito era muito intenso. Aí fui morar no Morro dos Tabajaras (em Copacabana), lá no pico mesmo. Tem que subir três escadarias grandonas. Eu acordo de manhã e vou de bicicleta para a academia, porque o treino começa às 10h. Treino até 13h30m, às vezes até 14h. O treino lá na RFT é bem puxado. Nisso tem tempo para fazer musculação e tomar banho. No trabalho eu chego às 14h30m, às vezes com um pouco de atraso, aí levo um puxãozinho de orelha. Vai até às 23h, 23h30m. É muito duro. Quando chego no começo da escadaria, já estou muito cansado. Quando chego em casa, fico mais cansado ainda. Acho que são uns 300 degraus.
Os constantes atrasos, que agora não acontecem mais, geraram até protestos dos demais funcionários da franquia de croissants:
- Às vezes chegavam reclamando: "Pô, o Zé Maria chegou atrasado de novo". E elas (as donas) não podem me proteger. Aconteceu isso durante muito tempo. Teve uma época em que eu estava chegando atrasado todo dia. Aí os outros funcionários começacam a chegar atrasados também, falavam que eu era "peixe". Falaram para o mestre, e ele disse: "Acabou. Agora você vai ter que sair cedo e chegar na hora no seu trabalho".
A meta de José Maria de entrar no UFC foi alcançada. A próxima é poder se dedicar 100% ao MMA, sem precisar dividir seu tempo com outro trabalho. Para isso, precisa de patrocínio fixo:
- Não consegui ainda, mas já tenho em vista alguns patrocínios. O meu objetivo é conseguir isso, conseguir estrutura, alguém que possa me patrocinar para eu poder me manter e sustentar minha posição no Rio de Janeiro para só treinar, quem sabe poder trazer minha família para cá. Quero dedicar essas 8 horas de trabalho que tenho de prestar para outra empresa para o Sem Chance, para eu poder descansar.
José Maria No Chance e Márcio Cromado MMA UFC (Foto: Ivan Raupp)José Maria com seu principal treinador, Márcio Cromado, da RFT (Foto: Ivan Raupp)
Esta semana não é apenas a da estreia do "Sem Chance" no octógono. Ele também vai ganhar uma boa visibilidade ao participar da coletiva de imprensa do evento e dos treinos abertos, o que não é usual para alguém que acabou de chegar. Ele não vê problema em viver um mundo totalmente diferente a partir de agora, mesmo que seja de certa forma intimidador:
- Se você for comparar ao nível de estrutura nacional, realmente assusta um pouco. Tenho colegas que lutam em eventos grandes, e eles falam dessa estrutura. Então, eu já estava um pouco informado disso. Assusta, mas pelo lado positivo, né? Graças a Deus a gente recebe um bom tratamento. Eu, que sou do Nordeste, hoje me sinto realizado em saber que a empresa da qual faço parte me dá várias regalias que eu nunca tive.
Quanto ao fato de ter aceitado a luta em cima da hora, José Maria acha normal. Primeiro, porque já vinha se preparando para competir no Limo Fight, dia 31 de julho. Segundo, porque no Nordeste era muito pior, como disse o próprio:
- Já estou acostumado. Já aconteceu de eu ir assistir a um evento e me chamarem para lutar na hora. Já aconteceu de fazer duas lutas na mesma semana. Lá no Nordeste era assim.
Quero chegar para fazer história dentro do UFC. Se eu não conseguir me encaixar no UFC, serei um homem frustrado também, assim como se eu tivesse abandonado a carreira"
Mostrando não estar satisfeito ainda
Assim como nos perrengues que passou na vida, a estreia de "No Chance" promete ser complicada. O adversário, John Lineker, tem apenas 23 anos e um poder de nocaute incomum para a categoria até 57kg, e é uma promessa de futuro candidato ao cinturão:
- Estou esperando uma luta boa e bem movimentada. A gente traçou a estratégia. Estou com a cabeça boa. Todo mundo está achando que vou sentir a pressão do evento, do card principal. Estou focado, fazendo o que sei de melhor, o que mais gosto de fazer na minha vida. É isso, bola para a frente.
Mesmo com um cartel de 33 vitórias, três derrotas e duas lutas sem resultado (no contest), além de uma estreia por vir no UFC, José Maria ainda não se considera satisfeito e quer mais. Bem mais. Inconformismo típico de um lutador da vida, batalhador. De um vencedor:
- Com certeza sou um vencedor. No começo da minha carreira, em momento algum pensei em desistir. Mas muitas vezes vinha o pedido para eu desistir. A minha esposa nunca me apoiou no esporte. Pelo contrário, sempre foi contra. Meus irmãos também começaram no MMA, mas desistiram. Me considero vencedor, mas não realizado ainda. Quero chegar para fazer história dentro do UFC. Se eu não conseguir me encaixar no UFC, serei um homem frustrado também, assim como se eu tivesse abandonado a carreira - encerrou.
O UFC 163, ou UFC Rio 4, será realizado neste sábado, a partir das 19h30m (de Brasília), com transmissão ao vivo do canal Combate. O Combate.com fará a cobertura de todos os detalhes em Tempo Real. No dia anterior, os dois farão a transmissão ao vivo da pesagem, às 16h.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Thiago Marreta
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x José Maria No Chance
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão
Viscardi Andrade x Bristol Marunde

Viscardi Andrade e Thiago Marreta visitam projeto social na Rocinha

Participantes do TUF Brasil 2 estreiam neste sábado no UFC 163, no Rio de Janeiro, e deram conselhos para as crianças do Rocinha Jiu-Jítsu

Por Rio de Janeiro
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Dois participantes do TUF Brasil 2, que se tornaram amigos durante a convivência no reality show, fizeram a alegria da garotada na Rocinha, comunidade situada na Zona Sul do Rio de Janeiro. Viscardi Andrade e Thiago Marreta, que vão estrear no UFC 163, neste sábado, contra Briston Marunde e Cezar Mutante, respectivamente, visitaram o projeto social Rocinha Jiu-Jítsu, conversaram com as crianças e ensinaram algumas posições da arte suave para os alunos presentes.
MMA Viscardi Andrade e Thiago Marreta visita Rocinha (Foto: Alexandre Durão)MMA Viscardi Andrade e Thiago Marreta visitam Rocinha (Foto: Alexandre Durão)
O Rocinha Jiu-Jitsu é coordenado por Tatá Duarte e atende cerca de 120 moradores da região, sendo mais de 50 crianças, que não precisam pagar nada. As únicas exigências são que elas estejam matriculadas na escola, levem atestado médico e mostrem o boletim bimestral para os professores do projeto saberem como estão as notas de seus pupilos. Já os adultos - que podem - pagam uma taxa de R$ 30 por mês.
Viscardi não escondeu a alegria por participar da visita à Rocinha e disse acreditar que o esporte é a melhor forma de tirar as crianças da criminalidade.
- Acho maneiríssimo. Lá em São Paulo tenho alguns alunos e já revelamos alguns meninos bons. Os pais às vezes superam dificuldades para juntar dinheiro e comprar um quimono para o filho, porque sabem que o esporte é o caminho para tirar as crianças do que tem de errado. Sabem que fazendo jiu-jítsu seus filhos vão andar na linha - afirmou.
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Marreta, que é morador de outra comunidade carioca, a Cidade de Deus, concordou com o amigo e fez questão de passar uma mensagem para as crianças, para que não desistam de seus sonhos. Ele ainda ressaltou a importância delas se dedicarem ao estudo acima de tudo.
- É um incentivo para a criançada que mora nessas comunidades. O esporte é essencial, eu venho de comunidade carente também, moro na Cidade de Deus, e as crianças vendo a gente têm uma esperança a mais para que elas nunca desistam dos sonhos delas. Seja na luta ou no que quer que seja. Não é porque a gente mora em comunidade carente que não vai conseguir. A gente pode sim, é só acreditar. Foi a mensagem que passei para elas, que acreditem no sonho delas, seja qual for. Na luta ou profissionalmente - declarou.
MMA Viscardi Andrade visita Rocinha (Foto: Alexandre Durão)Crianças pulam em Viscardi e Marreta durante visita dos atletas (Foto: Alexandre Durão)
Para Thiago Marreta, o carinho que recebeu das crianças durante a visita à Rocinha será um combustível a mais na luta contra Mutante.
- É muito motivador receber o apoio da criançada e de todo o público. Fiz um bom papel lá dentro, com meu espírito de guerreiro, de nunca desistir da luta e minha postura lá dentro, acabei conquistando o público, e a criançada se identificou muito comigo. A gente vai com toda essa energia positiva, com mais vontade para a próxima luta - disse.
Entre os alunos do Rocinha Jiu-Jítsu estava Richard Ribeiro, de 13 anos, que tem as artes marciais no sangue. Seu pai, Jorge Alves, foi campeão mundial do esporte na faixa-marrom e ajuda o filho com dicas. O menino, que treina há quatro anos e sonha ser lutador profissional, revelou ter se tornado fã de Marreta durante o TUF Brasil 2.
- Ele me ensina os golpes, as maneiras. Fala para eu me comportar bem, para chegar onde ele chegou. Ele acompanha meus treinos. Meu sonho é ser lutador profissional. Tanto faz se for de jiu-jítsu ou de MMA. No TUF, torci bastante para o Marreta. Era meu favorito e vou torcer para ele ganhar do Mutante - concluiu.