domingo, 22 de abril de 2012

22/04/2012 20h39 - Atualizado em 22/04/2012 21h01

América-MG abre 3 a 0, mas bobeia
no fim e sofre dois gols do Cruzeiro

Coelho perde pênalti e joga fora a chance de golear a Raposa,
mas tem vantagem do empate para chegar à final do estadual

Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG
O América-MG conquistou a sua centésima vitória sobre o Cruzeiro, justamente no mês em que completa 100 anos, e saiu na frente do rival na luta por uma vaga na decisão do Campeonato Mineiro. O triunfo, no entanto, teve gosto um pouco amargo. O Coelho abriu 3 a 0 com certa facilidade, mas nos minutos finais permitiu a reação do adversário, que marcou dois gols e diminuiu a boa vantagem que o adversário havia construído - poderia perder por dois gols de diferença. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré, o América-MG joga pelo empate, e a Raposa garante a classificação se vencer por um gol de diferença.
O jogo foi muito bom, bastante disputado e com vários lances onde a boa técnica dos dois times prevaleceu. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Coelho conseguiu terminar na frente. Na segunda etapa, porém, o time americano deslanchou na partida, marcou mais duas vezes e ainda perdeu um pênalti. Quando a fatura parecia estar liquidada, os comandados de Vágner Mancini reagiram e fizeram dois gols que os mantêm vivos na disputa.
Velocidade e bom futebol
O jogo começou num ritmo alucinante, com os dois times jogando em alta velocidade, buscando o gol e fazendo o melhor jogo do Campeonato Mineiro até então. O Cruzeiro parecia não sentir a falta do craque do time, o argentino Montillo. Elber, seu substituto, não sentiu a responsabilidade e comandou as ações ofensivas da equipe. Os dois atacantes, Anselmo Ramon e Walter, criavam alternativas para os meias e chegavam às laterais do campo para tabelar com os laterais.
No América-MG, o destaque era Moisés. O volante conseguia boas arrancadas e excelentes jogadas de aproximação com Alessandro e Fábio Júnior. Rodriguinho também estava bem na partida, usando sua habilidade para achar espaços na defesa do Cruzeiro.
Gabriel américa-mg cruzeiro (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)Gabriel comemora o primeiro gol do América-MG (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)
O primeiro gol de um jogo repleto de alternativas saiu numa jogada de bola parada. E foi do América-MG. O lateral Pará lançou na área, a zaga do Cruzeiro cochilou e Gabriel apareceu sozinho, cara a cara com Fábio, para empurrar a bola para as redes, de cabeça.
Atrás no placar, o Cruzeiro continuou atacando e criando boas chances, principalmente com a disposição de Anselmo Ramon. O América-MG, agora tendo o contra-ataque a favor, seguia perigoso. Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa montou uma grande blitz, com boas jogadas de Roger, Everton e Walter, mas a vitória parcial do Coelho seguiu com o time para o vestiário.
Passeio parado por reação
O América-MG voltou para o segundo tempo como um rolo compressor. A bola mal rolou e o Coelho ampliou o placar. Rodriguinho ganhou dividida de Victorino e, da entrada da área, soltou a bomba, sem chances de defesa para Fábio, fazendo 2 a 0, aos 30 segundos. Golaço. Antes que o relógio marcasse sete minutos da etapa final, o Coelho perdeu duas chances claras para ampliar. Aos cinco, Fábio defendeu pênalti cobrado por Fábio Júnior. Dois minutos depois, Alessandro carimbou a trave do Cruzeiro, num lance em que o goleiro da Raposa já estava batido.
Vendo que seu time era completamente dominado em campo, Vágner Mancini mandou Amaral e Fábio Lopes para o jogo, tirando Marcos e Walter. O Cruzeiro passou a dominar o jogo territorialmente, mas o compacto sistema defensivo do América-MG não permitia que a Raposa criasse chances concretas de gol.
Com isso, o América-MG foi, aos poucos, saindo do campo de defesa e criando perigosos contragolpes. Foi assim que saiu o terceiro gol. Bruno Meneghel avançou pela ponta esquerda e cruzou para Alessandro desviar, de cabeça, de frente com o goleiro Fábio. A torcida americana fazia a festa na Arena do Jacaré, comemorando uma vitória justa e emblemática, no ano em que comemora 100 anos. Mas a festa parece ter contagiado o rival, que nos minutos finais conseguiu reagir.
Primeiro, Roger resolveu arriscar de fora da área. Neneca deu rebote num chute que parecia defensável, e Bobô, que havia acabado de entrar, completou para as redes. De forma tímida, a festa passava para o lado azul do estádio. E se um gol já deixava o duelo em aberto, Roger tratou de colocar mais lenha na fogueira. Após cruzamento da esquerda, a defesa do Coelho não conseguiu afastar, o meia dominou, limpou e bateu forte para vencer o goleiro: 3 a 2 e expectativa de um grande jogo no próximo domingo.
Bugre aproveita falhas, derruba o Verdão e garante dérbi com a Ponte
Superior no segundo tempo, Guarani vence por 3 a 2 em um Brinco de Ouro cheio de festa. Semifinal do Paulista terá clássico campineiro
 
 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
A semifinal do Campeonato Paulista terá um dérbi, mas a cerca de 90 quilômetros de São Paulo. Depois de um primeiro tempo horrível de Guarani e Palmeiras, o Bugre foi muito superior no segundo tempo, construiu um justo 3 a 2 neste domingo, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, e vai pegar a Ponte Preta na próxima semana. Os dois “favoritos” da capital, Verdão e Corinthians, terão de assistir ao eletrizante clássico de Campinas pela televisão.
Fabinho, o homem do jogo, fez dois gols. Fumagalli marcou um golaço olímpico. Marcos Assunção e Henrique diminuíram para o Palmeiras. Enquanto a equipe de Oswaldo Alvarez se mostrou consciente e contou com grande atuação do ataque, o Verdão apresentou as velhas falhas no sistema defensivo e está eliminado. O time do Palestra Itália ainda saiu reclamando muito da arbitragem de Vinícius Furlan - os jogadores chegaram a cercar o juiz, reclamando uma falta em Marcos Assunção no lance que originou o terceiro gol do Bugre.
O Guarani vai encarar a Ponte em data a ser definida nesta segunda-feira pela Federação Paulista de Futebol, no Brinco de Ouro. Já o Palmeiras terá de se concentrar na Copa do Brasil: na quarta-feira, encara o Paraná Clube, pela primeira partida das oitavas de final.
Medo de vencer
O técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, surpreendeu ao escalar Luan no ataque, ao lado de Barcos. Enquanto treinava com dois centroavantes durante a semana, Felipão escondeu o atacante, que se recuperava de lesão, e o colocou na função tradicional: muita correria e explosão pelo lado esquerdo do campo. Do outro lado, Vadão dizia já esperar alguma surpresa do colega, e por isso não se incomodou.
Fumagalli guarani gol palmeiras (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Fumagalli comemora o gol olímpico que marcou neste domingo (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
No início, Guarani e Palmeiras se retraíram, um esperando o erro do outro. O Verdão tentou conduzir um pouco mais a bola, com a qualidade de Daniel Carvalho e Marcos Assunção. Ainda sem ritmo, Luan cansou rapidamente. Atrás de um dos gols do Brinco de Ouro, cerca de 4.400 palmeirenses não pararam de cantar, mas se irritavam a cada erro de passe que interrompia um lance perigoso.
Depois do “estudo” inicial, os dois times se soltaram um pouco mais, mas sem muita convicção. O jogo ficou sofrível, e as chances só apareceram mesmo nos erros das duas defesas. Hernán Barcos, que travou duelo particular com Domingos, aproveitou uma falha do zagueiro para quase abrir o placar. Mas Luan, no rebote, desperdiçou. Minutos depois, Daniel Carvalho exigiu a única defesa difícil de Emerson no primeiro tempo.
O Bugre investiu na principal deficiência do Palmeiras: a bola aérea. A troca de Leandro Amaro por Maurício Ramos melhorou a performance da defesa do Verdão, mas ainda houve sustos. Por baixo, o arisco Fabinho tentou confundir a zaga palmeirense, sem sucesso. A chave era mesmo jogar a bola na área de Deola – duas boas oportunidades surgiram assim. Nada que empolgasse o torcedor bugrino, que vibrou mais com os carrinhos de Domingos do que com os lances perigosos.
Temos um jogo!
O descanso do intervalo fez bem demais às duas equipes, principalmente ao Guarani. Depois de 45 minutos de marasmo, o jogo, enfim, começou para valer. Avassalador, o time de Vadão passou a marcar a saída de bola do adversário e levantou a torcida, que estava aflita, mas começou a acompanhar o ritmo da equipe da casa.
Logo aos cinco minutos, a pressão deu resultado. Fumagalli bateu um escanteio venenoso. A zaga não subiu, Deola saltou sem sucesso, e a bola bateu na trave oposta ainda antes de entrar. Golaço olímpico no Brinco de Ouro que a torcida mal teve tempo de terminar de comemorar. Três minutos depois, em um contra-ataque fulminante, Oziel deixou Henrique para trás e cruzou rasteiro para Fabinho escorar. Loucura total na torcida do Guarani, clima de velório na arquibancada do visitante.
O alívio bugrino durou um minuto. Aos nove, o jogo já estava 2 a 1, com Marcos Assunção aproveitando de carrinho um rebote na pequena área – além de bater faltas e escanteios, o capitão ainda fez as vezes de centroavante neste domingo.
Vendo a situação se complicar e sem alternativas, Felipão chamou Valdivia, que está longe de sua melhor forma. O volume de jogo do Palmeiras aumentou, e o recuo exagerado do Guarani deu a impressão de que os 30 minutos finais se tornariam um ataque contra defesa. O problema é que o Verdão foi à frente mais na base da disposição, sem organização. A ordem era chutar de qualquer lugar – Assunção, Luan e Barcos tentaram, martelaram, mas não marcaram.
Fernandão entrou para aumentar a estatura dentro da área, indicando o desespero de um Palmeiras prestes a ser eliminado. Antes encurralado na defesa, o Bugre aproveitou um contra-ataque, quase marcou o terceiro, e abusou da cera para esfriar a reação adversária. Mais assustado, o Verdão se perdeu psicologicamente e não conseguiu criar qualquer chance para empatar.
Nos acréscimos, Fabinho, o melhor em campo, aproveitou mais uma falha de Deola, que não conseguiu cortar a bola num cruzamento por baixo, e ampliou a vantagem para 3 a 1. Logo depois, Henrique ainda conseguiu diminuir, no último minuto, mas não havia tempo para uma reviravolta. A festa no interior ficou completa.

Quarteto fantástico: Hosoi, Kakinho, Pedro e Foguinho comandam show

Diante de duas mil pessoas, 'time dos sonhos' do skate vence o torneio por equipes no encerramento da etapa brasileira do Mundial de bowl, em Floripa

Por Breno Dines Florianópolis
O dia 1 de abril de 2012 vai ficar marcado na história do skate nacional. O quarteto formado pelo americano Christian Hosoi e os brasileiros Léo Kakinho, Pedro Barros e Felipe Foguinho venceu a competição por equipes que encerrou a etapa brasileira do Mundial de bowl, em Florianópolis. Uma disputa em que a vitória ficou em segundo plano para as cerca de duas mil pessoas que tiveram a oportunidade de presenciar um domingo de celebração para o esporte e de show de manobras.
pedro barros (Foto: Pablo Vaz/Divulgação) Pedrinho abusa da altura para a alegria da torcida no bowl do Rio Tavares MF (Foto: Pablo Vaz/Divulgação)
- Foi uma tarde única, inesquecível. Quero agradecer ao Pedro e ao seu pai, o André, por tudo. Há muito tempo, eu não sentia isso aqui. A vibração da torcida, a vontade de todos os competidores em darem o melhor. Uma coisa eu garanto, todo ano eu estarei aqui de volta - comemorou a lenda do esporte Hosoi, de 44 anos.
Christian Hosoi (Foto: Pablo Vaz/Divulgação)Lenda viva do skate, Christian Hosoi mostrou estar
em forma no torneio (Foto: Pablo Vaz/Divulgação)
Com menos da metade da idade do ícone de década de 80, o anfitrião Pedro Barros beirou a perfeição em suas apresentações. Dono das melhores performances do fim de semana, o catarinense de 17 anos mostrou por que é considerado imbatível na piscina de concreto e bicampeão mundial da modalidade.
Depois de vencer a disputa profissional no sábado, Pedrinho deu um show neste domingo. Abusando da altura nas manobras, ele literalmente levantou o público na pista do Rio Tavares MF.
- Fico sem palavras para tudo isso que aconteceu, parece até um sonho. Isso que é o skate. Foi um fim de semana que vai ficar marcado na história - disse Pedrinho.
Ao todo, foram cinco quartetos na final da competição por equipes. Cada time tinha um atleta de cada categoria do torneio: Profissional,  Legend, Master e Amador. A segunda posição do evento ficou com a equipe do hexacampeão mundial de vertical, Sandro Dias, o Mineirinho, que tinha como companheiros Jeff Grosso, Raul Roger e Franco.
pedro foguinho kakinho hosoi (Foto: Pablo Vaz/Divulgação)Os campeões: Pedro Barros, Foguinho, Léo Kakinho e Christian Hosoi (Foto: Pablo Vaz/Divulgação)
Confira o resultado final da competição por equipes:
1º – Pedro Barros, Christian Hosoi, Léo Kakinho e Felipe Foguinho
2º – Sandro Dias Mineirinho, Jeff Grosso, Raul Roger e Franco
3º – Nathan Bec “Jimmy”, Duane Peters, Alex Sorgente e Mauro Mureta
4º – Omar Hassan, Marco Aurélio “Jeff”, Murilo Feitosa, Eduardo Braz
5º – Marcelo Kosake, Luis Roberto Formiga, Vi Kakinho e Cristiano Mateus

Skatista de 12 anos supera estrelas e acerta o primeiro 1080º da história

Tom Schaar desceu de uma megarrampa adaptada para alcançar o feito

Por GLOBOESPORTE.COM Califórnia, EUA
Frame -Tom Schaar, menino de 12 anos que conseguiu o primeiro 1080º da história (Foto: Reprodução You Tube)Aos12 anos, Tom Schaar voa para fazer o primeiro
1080º da história (Foto: Reprodução You Tube)
Dar três giros completos no ar. A missão parecia impossível até mesmo para monstros do skate, como o brasileiro Bob Burnquist e Tony Hawk, que levaram anos para aperfeiçoar o 900º - manobra inventada pelo americano em 1999, que consiste em dois giros e meio. Coube então a um garoto de 12 anos superar os gigantes e alcançar o feito inédito. Na última sexta-feira, Tom Schaar encarou o gap de 21 metros e acertou o primeiro 1080º da história (veja o vídeo aqui).

Tom desceu de uma megarrampa na Califórnia (EUA), adaptada para que ele pudesse ter um melhor controle do skate após o giro. Para isso, o gap foi coberto com madeira e uma espécie de ponte foi construída. Assim, Tom teve velocidade suficiente para tentar a manobra e não perdeu estabilidade.

Foram apenas cinco tentativas até que o prodígio marcasse seu nome na história do skate. Tom saltou alto e veio de fakie. Logo que completou 180º, segurou o skate para completar as outras voltas. Quando tocou o chão, o jovem ainda balançou, mas se manteve firme e de pé para comemorar o feito.

Tom começou a andar de skate os 4 anos, e já havia chamado atenção por ter se tornado o mais novo skatista a fazer o 900º. À época, o jovem foi o terceiro a fazer a manobra em uma megarrampa – Bob Burnquist foi o primeiro e Mitchie Brusco, de 14 anos, o segundo.

Musa do esqui culpa ex-marido por dívida de R$ 3 milhões com o Fisco

Tetra da Copa do Mundo, americana Lindsey Vonn reconhece erro, mas diz que nunca soube da quantia que deveria ter pago em impostos em 2010

Por Agências de notícias Rio de Janeiro
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esqui Lindsey Vonn Copa do Mundo de Schladming (Foto: Reuters)Lindsey diz que não sabia da quantia (Foto: Reuters)
A esquiadora americana Lindsey Vonn reconheceu a dívida de US$ 1,7 milhões (mais de R$ 3 milhões) com o Fisco dos Estados Unidos, em impostos referentes à sua declaração de renda de 2010. Disse, porém, que o assunto era responsabilidade de seu ex-marido e treinador, Thomas Vonn. Eles se separaram em novembro.
Divorciada, Lindsey, de 27 anos, recuperou o caneco geral da Copa do Mundo, título que tinha perdido do ano passado. Faturou ainda as categorias downhill, supergigante e combinado, totalizando US$ 552.994 em premiação nesta temporada.
- Não é nenhum segredo que estou atravessando um mau momento pessoal há algum tempo. Tive, recentemente, informação desta situação (a sonegação de impostos) e quero que tudo se regularize o mais rápido possível. Esta é uma lição importante para mim. Nunca soube dos números e deixei estes assuntos nas mãos do meu marido, achando que ele sempre faria o correto, mas foi um erro que não vou cometer duas vezes.
 

Bodyboard: Brasil vai com três às semifinais do Mundial da Austrália

Isabela Souza, Maylla Venturin e Karla Costa se classificam; Neymara Carvalho para nas quartas da etapa em Port McQuaire, segunda do ano

Por GLOBOESPORTE.COM Port McQuaire, Austrália
O Brasil terá três representantes nas semifinais da segunda etapa do Circuito Mundial de bodyboard, em Port McQuaire, na Austrália. Isabela Souza, líder do ranking, Maylla Venturin e Karla Costa se classificaram. A única baixa foi da pentacampeã mundial, Neymara Carvalho.
Bodyboard Maylla Venturin no Mundial da Austrália (Foto: IBA / Specker)Maylla Venturin se garante nas semifinais na Austrália (Foto: IBA / Specker)
Neymara foi a primeira a entrar na água neste sábado. Terminou em terceiro na bateria contra a porto-riquenha Natasha Sagardia e a basca Eunate Aguirre. Depois, Isabela, campeã da etapa de Pipeline, derrotou a japonesa Miya Inoue e a venezuelana Lumar.
Karla e Maylla se enfrentaram na repescagem e deixaram a francesa das Ilhas Reunião Cecile Lacoste para trás. Nas quartas, Karla passou em segundo, atrás da japonesa Ayaka Susuki. Maylla também passou em segundo em seu confronto, atrás de Mayumi Tone, do Japão.
No masculino, a etapa é válida pela divisão de acesso. Magno Oliveira era o único brasileiro na disputa e caiu nas oitavas, diante do australiano Sam Bennett.
Semifinais femininas:
1: Natasha Sagardia (PRC) x Eunate Aguirre (BAS) x Isabela Sousa (BRA) x Miya Inoue (JAP)
2: Karla Costa (BRA) x Ayaka Susuki (JAP) x Maylla Venturin (BRA) x Mayumi Tone (JAP)

Comandado pelo 'Rooney Capixaba', Conilon bate o Brancão e vai à final

Time de Jaguaré voltou a vencer o Capa-preta, dessa vez por 4 a 2 em pleno Salvador Costa, e agora vai decidir o Capixabão 2012 com o Aracruz

Por Bruno Marques Vitória, ES
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Tem "café no bule" da final do Campeonato Capixaba de 2012. Na tarde deste sábado, o Conilon, da cidade de Jaguaré, no norte do estado, garantiu sua vaga na grande decisão ao bater o Rio Branco-ES em pleno Estádio Salvador Costa pelo placar de 4 a 2. O artilheiro da competição, Paulinho Pimentel, agora com 17 gols, marcou duas vezes e comandou o triunfo do Tricolor do Norte, que já jogava pelo empate, pois já havia vencido o jogo de ida por 2 a 1, mas não se intimidou fora de casa e apostando nos contra-ataques faturou sua classificação com todos os méritos.
Na grande final, o Conilon vai enfrentar o Aracruz, que eliminou o Vitória-ES na outra semifinal após dois empates em 1 a 1, o último deles na noite desta sexta-feira, no Estádio do Bambu. Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Aracruz tem a vantagem de se tornar campeão em caso de empate na soma dos resultados das duas partidas das finais.
A primeira partida da grande final do Capixabão 2012 acontece no próximo sábado, dia 28 de abril, a partir das 16h, no Estádio Justiniano de Mello e Silva, em Colatina. O segundo e decisivo confronto é uma semana depois, no dia 5 de maio, no mesmo estádio e também às 16h. Ambas as partidas terão transmissão ao vivo pela TV GAZETA.
O Aracruz, contudo, afirma que ainda tentará ampliar a capacidade do Estádio do Bambu, em Aracruz, para além dos 5 mil lugares, mínimo exigido pelo regulamento para as partidas finais. Atualmente, o local comporta 3.800 espectadores. A diretoria aracruzense aposta numa "obra-relâmpago" ao longo da próxima semana para poder jogar, de fato, em casa, o que parece absolutamente improvável, já que além da construção de mais de mil lugares seriam necessárias novas vistorias dos órgãos de segurança antes da liberação.
Conilon evita pressão inicial
Precisando vencer para chegar à final, o Rio Branco voltou a seu esquema de jogo habitual, com apenas dois zagueiros, ao contrário do jogo de ida, quando o time entrou em campo com três. Assim, o meia Walax retornou à equipe, no setor de armação, mas nem por isso o Capa-preta conseguiu dominar o Conilon na base do toque de bola. A outra novidade era o jovem Ramon, escalado como volante em lugar de Caio Camelo. Já o Conilon repetiu rigorosamente a sua fórmula. E funcionou. Não houve uma forte pressão do Alvinegro nem mesmo nos primeiros minutos. O jogo foi equilibrado durante toda a primeira etapa.
As jogadas mais incisivas do Rio Branco tinham sempre a presença do atacante João Paulo, mas não chegavam a ser lances tão claros de gol. A um minuto, o garoto de 18 anos recebeu cruzamento de Celin e finalizou, mas a bola explodiu na zaga. Aos sete, João Paulo cobrou escanteio pela esquerda direto para o gol. Walter saiu de soco junto à primeira trave, evitando o gol olímpico.
Campeonato Capixaba 2012: Rio Branco-ES x Conilon (Foto: Simon Dias/Rádio ES)Rio Branco x Conilon (Foto: Simon Dias/Rádio ES)
Do outro lado, o Conilon também não assustava, mas tinha a tranquilidade de quem tem o relógio correndo a seu favor e conseguia equiparar a posse de bola facilmente. Seus arremates eram quase sempre de fora da área e fraquinhos. Foi assim, por exemplo, aos 16, numa falta cobrada pelo meia Eduardo no meio do gol, aos 18, quando o atacante Paulinho Pimentel protegeu da marcação de Guaçuí e atirou rasteirinho à direita da meta defendida por Reinaldo, e aos 19, vez de o lateral-esquerdo Elder arriscar, também para fora.
Árbitro ajuda espetáculo, mas se complica
Quem chamava a atenção também era o árbitro Gabriel Mendes Pereira, que adotou uma linha pouco comum num jogo decisivo: a de não marcar falta em qualquer contato. Era bom para quem queria ver futebol, mas naturalmente gerava o risco de a partida pender para o lado da violência. O risco de deixar passar injustamente alguma infração era constante e ele aconteceu aos 24 minutos, quando João Paulo driblou dos marcadores e foi empurrado na meia-lua. Era falta nítida para o Rio Branco, mas o jogo seguiu. Na sequência, o próprio João Paulo tabelou com Ronicley, mas recebeu em impedimento antes de tocar para o fundo da rede. Não valeu.
A torcida capa-preta começou a chiar a cada dividida, mesmo as que eram legais. Um pedido de pênalti aos 28 minutos em cima de Celin pareceu forçado, mas a grita geral dos alvinegros foi justa aos 39, quando Elder chutou a bola no rosto de Ronicley, que estava caído, mas levou apenas o cartão amarelo.
"Rooney Capixaba" chama o foco para si
Coube ao artilheiro do campeonato, Paulinho Pimentel, tirar o foco do árbitro. Aos 41 minutos, o "Rooney Capixaba" recebeu bom cruzamento de Elder e, próximo ao bico esquerdo da pequena área, emendou de pé direito um chute em grande estilo. A bola morreu no canto contrário, abrindo o placar para o Conilon: 1 a 0. Foi o décimo sexto gol dele na competição.
A partir daí, o time de Jaguaré só seria eliminado caso tomasse uma virada. E no restinho de tempo antes do intervalo não houve nenhum esboço de que isso pudesse ocorrer. Houve, sim, uma agitação geral dos torcedores alvinegros com a chegada do intervalo e a descida do trio de arbitragem para o vestiário, sob uma chuva de copos de plástico.
Na volta para o segundo tempo, o técnico do Rio Branco, Duílio, pôs o jovem atacante Pablo, de 18 anos, em lugar do apagadíssimo Walax. Assim, João Paulo recuou compondo uma linha de armação com Ronicley. O desenho tático era claro, com o Rio Branco tentando apertar e o Conilon apostando nos contra-ataques. Mas não chegava a ser um sufoco.
Time do Conilon (Foto: Simon Dias/Rádio ES)Jogadores comemoram o primeiro gol do Conilon (Foto: Simon Dias/Rádio ES)
Rio Branco mal consegue assustar
As três chances razoáveis do time da casa antes da parada técnica foram aos dez, aos 11 e aos 17 minutos. Na primeira, Mendes cruzou e Celin testou por cima, na risca da pequena área. Na segunda, João Paulo aproveitou-se de uma saída de bola errada do Conilon e rolou para Ronicley, de frente para o gol, mas ainda fora da área, isolar para fora do estádio. Na terceira, João Paulo deu um "drible-da-vaca" em Márcio Bombom, cruzou e após a rebatida da zaga, emendou de primeira um chute que cruzou a pequena área e saiu.
Aos 20, Rhômulo, centroavante, entrou em lugar de Celin, centroavante. O banco de reservas também não dava esperanças ao Rio Branco. No Conilon, a troca era até mais ousada. Eduardo, meia, saiu com cãimbras, e Aridelson Bianchi lançou mão de Ricardo Paraíba, atacante. Edu deu uma recuada, mas na prática, eram três avantes prontinhos para encontrar um contragolpe mortal.
Alvinegro se abre e apanha no contra-ataque
O jogo foi perdendo energia, esfriando como queria o Conilon. A própria torcida capa-preta já ia desanimando, diminuindo sua cantoria. Era visível o nervosismo dos jogadores do Rio Branco em algumas jogadas, com uma série de escorregões, inclusive. Aí, quase que por um acaso o Rio Branco finalmente chegou ao gol. Foi aos 32, quando João Paulo cruzou da direita, o zagueiro Leandro matou na coxa e fuzilou no canto esquerdo: 1 a 1.
O fio de esperança apenas iludiria o torcedor capa-preta. Os espaços para os contra-ataques eram cada vez maiores. E em dois deles, o Conilon sacramentou sua vitória e sua classificação. Aos 39, Edu cruzou pelo lado esquerdo, Ricardo Paraíba chegou antes da marcação e deu um toquinho para desviar do goleiro Reinaldo: Conilon 2 a 1. O tiro de misericódia não seria outro senão dele, Paulinho Pimentel. O matador foi lançado, aos 41, na mesma linha da zaga, dominou, invadiu a área, driblou Reinaldo e cutucou para a rede: 3 a 1.
O jogo "acabou" aí, mas ainda houve tempo para mais dois gols. Aos 45, Marco Alagoano, que entrara na segunda etapa em lugar de Emílio, ampliou para o Conilon. Ele recebeu passe de Paulinho na esquerda, driblou o volante Ramon e completou para o gol, transformando a vitória em goleada: 4 a 1. O Rio Branco ainda diminuiu nos acréscimos, aos 46, após um escanteio vindo da direita. Ronicley pegou o rebote nas costas da defesa e chutou forte: 4 a 2. Um gol que a torcida alvinegra nem comemorou. O sonho da vaga na final e do título já tinha acabado. Festa mesmo só em Jaguaré, uma cidade que pode ter fama de pacata, mas não na noite deste sábado.
RIO BRANCO-ES 2 X 4 CONILON
Campeonato Capixaba 2012 (Semifinal - Jogo de Volta)
Data: 21 de março (sábado)
Horário: 16h
Local: Salvador Costa (Vitória)
Árbitro: Gabriel Mendes Pereira (FES)
Gols: Paulinho Pimentel (CON), aos 41 minutos do 1º tempo. Leandro (RIB), aos 32, Ricardo Paraíba (CON), aos 39, Paulinho Pimentel (CON), aos 41, Marco Alagoano (CON), aos 45, e Ronicley (RIB), aos 46 minutos do 2º tempo.
Rio Branco-ES: Reinaldo; Ênio, Marcelo, Leandro Souza e Mendes; Guaçuí, Ramon, Walax (Pablo) e Ronicley; João Paulo e Celin (Rhômulo).
Técnico: Duílio Dias.
Conilon: Walter; Léo, Fernando, Márcio Bombom e Elder; Bruno Mineiro, Tililiu, Emílio (Marco Alagoano) e Eduardo (Ricardo Paraíba); Edu e Paulinho Pimentel.
Técnico: Aridelson Bianchi.

Aracruz ainda sonha em disputar o jogo final no Estádio do Bambu

Dragão corre contra o tempo para concluir as obras de ampliação da capacidade do Eugênio Bitti para mais de 5 mil pessoas, mínimo exigido

Por GLOBOESPORTE.COM Aracruz, ES
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Antes mesmo da bola rolar pela partida de volta da semifinal do Campeonato Capixaba 2012, contra o Vitória-ES, a diretoria do Aracruz já se movimentava para viabilizar o Estádio do Bambu para receber o jogo da fase final. Com a classificação assegurada, o Dragão montou uma 'operação de guerra' e agora corre contra o tempo para concluir as obras de ampliação da capacidade do Eugênio Bitti para mais de 5 mil pessoas, mínimo exigido pelo regulamento.
Desde a manhã deste sábado, 10 homens trabalham em dois turnos na construção de oito degraus da arquibancada de 23 metros de comprimento. De acordo com o presidente do Aracruz, Waschington Scarpati, o nivelamento do barranco já foi concluído e agora os homens estão no processo de corte dos blocos. Se tudo ocorrer dentro do previsto, segundo Scarpati, na próxima quinta-feira o Bambu estará pronto para receber as equipes técnicas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para a realização das vistorias.
- Com todo o respeito ao Rio Branco, fomos premiados com a classificação do Conilon e com isso ganhamos um tempo a mais até o jogo de volta. Agora a cidade está toda mobilizada em torno do Esporte Clube Aracruz. Fizemos um investimento de R$ 50 mil, na construção dos lances adicionais de arquibancadas e com os novos alambrados, com o sonho de jogarmos a final em casa e de sermos campeões. Espero que o tempo nos ajude e não chova nesses dias para não haver nenhum tipo de atraso nas obras - afirma.
Estádio do Bambu, em Aracruz (Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)Estádio do Bambu, em Aracruz (Foto: Bruno Marques/Globoesporte.com)
Apesar de todo o esforço de mobilização, o clube ainda corre um grande risco de não jogar a partida final no Bambu. Isso porque, nesta segunda-feira, tudo indica que a Federação ede Futebol (FES) vai definir o Estádio Justiniano de Melo e Silva, em Colatina, como o local das duas partidas da decisão. Ciente da situação, o presidente Waschington Scarpati faz um apelo a entidade.
- Na teoria a Federação (FES) vai seguir os trâmites do Estatuto do Torcedor pré-acordados por todos os clubes, inclusive pelo Aracruz. Mas ainda acredito que podem ver a situação com bom senso e um pouco de carinho e nos garantir um ou dois dias a mais para haver tempo para a liberação do Bambu. Se não houver jeito, vamos respeitar a decisão da Federação e jogar a decisão em Colatina - finaliza.
FES confirmará os dois jogos para Colatina
Enquanto o Aracruz sonha poder mandar o segundo jogo da final do Campeonato Capixaba 2012 no Estádio do Bambu, a Federação de Futebol do Espírito Santo (FES) se prepara para "bater o martelo" e confirmar na tarde desta segunda-feira os dois jogos para o Justiniano de Melo e Silva, em Colatina.
A entidade descarta qualquer possibilidade de mudança, já que hoje, a doze dias do jogo de volta da final, o estádio do Aracruz segue liberado para apenas 3.800 - 1.200 abaixo do mínimo exigido pelo regulamento para os jogos finais - e mesmo que houvesse uma obra de ampliação feita em tempo recorde, ainda dependeria-se de novas vistorias dos órgãos de segurança e da emissão de novos laudos, o que torna o processo praticamente inviável.

Vascaínos ‘festejam’ eliminação rival e provocam Love: ‘Agora a gente zoa'

Fellipe Bastos e Diego Souza dizem que história de vice do Fla chegou ao fim, e Carlos Alberto é único que prefere ficar longe da polêmica

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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A semana que antecedeu a semifinal da Taça Rio foi marcada pelo julgamento dos cinco vascaínos envolvidos na confusão ocorrida justamente no último clássico entre Vasco e Flamengo. Após a liberação dos jogadores pelo TJD-RJ, Vagner Love apimentou o duelo dizendo que preferia dessa maneira para que não houvesse mais reclamações. Neste domingo, no entanto, as equipes entraram em campo novamente e, desta vez, o time da Colina levou a melhor e venceu o Rubro-Negro de virada por 3 a 2. No apito final, os vascaínos não perderam a oportunidade de fazer valer o velho ditado que diz que “quem ri por último, ri melhor”.
- O Vasco jogou completo, não tem desculpa e o Flamengo está eliminado - comemorou Fellipe Bastos em entrevista à Rádio Globo.
Diego Souza foi outro a comentar a declaração de Love. O meia destacou o fato de o Vasco também ter eliminado o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara. Segundo ele, a história de que o time cruz-maltino é vice do rubro-negro já faz parte do passado.
- A equipe jogou melhor. No fim tomamos um sufoco normal. Mas a nossa equipe mereceu a vitória. Essa história de vice acabou já faz um tempo. Mas futebol é assim mesmo. Agora a gente zoa eles - disse.
Carlos Alberto, por sua vez, preferiu deixar a polêmica de lado. Mostrando uma nova postura, o jogador, que entrou no segundo tempo, disse apenas que o Vasco respondeu dentro de campo.
- Sem polemizar. Jogador tem de dar resposta no campo. Hoje o Vasco fez sua parte - afirmou.
O Vasco volta a entrar em campo no próximo domingo para decidir o título da Taça Rio contra o Botafogo. O campeão enfrenta o Fluminense, vencedor da Taça Guanabara, na grande final do Campeonato Carioca.
Com show de Felipe, Vasco elimina Fla e decide Taça Rio com Botafogo
Cruz-maltinos dominam totalmente 20 minutos iniciais. Comandados pelo craque, autor de dois gols, deixam rival em crise e fora de outra competição
 
CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Foi uma partida emocionante. Flamengo e Vasco testaram o coração dos torcedores com problemas cardíacos, neste domingo, no Engenhão. E, principalmente pelo domínio indiscutível no primeiro tempo, com um time bem mais armado taticamente, mostrando superioridade individual e coletiva, o Vasco saiu vencedor. O triunfo sobre o grande rival, o Flamengo, por 3 a 2, lhe deu a vaga para a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.
Com uma atuação impecável de Felipe, autor de grandes jogadas, do gol da virada para 2 a 1 e do terceiro, de pênalti - Eder Luis fez o primeiro, e Vagner Love e Kleberson marcaram os gols rubro-negros -, o time chega à final contra o Botafogo, vitorioso no sábado no confronto diante do Bangu. A decisão será no próximo domingo, e o campeão fará a final do Carioca com o Fluminense, que conquistou a Taça Guanabara.
A derrota encerra o primeiro semestre do Flamengo, que lutava pelo bicampeonato carioca. Eliminado da Libertadores na primeira fase e sem chance de ganhar o estadual,  vai ficar 27 dias sem jogar - a estreia no Brasileiro contra o Sport será dia 20 de maio. O que pode significar várias crises, a começar pela demissão do técnico Joel Santana e o adeus de Ronaldinho Gaúcho. A torcida do Vasco não perdoou. "Eliminado" e "Adeus, Mengo!" eram os gritos no fim da partida, ironizando o rival. A lamentar, o razoável público de 15.911 pagantes - foram 20.067 presentes, com renda de R$ 430.095. O jogo merecia casa cheia.
felipe vasco flamengo (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Felipe faz a diferença no clássico, com dois gols e belos passes (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
Gol rubro-negro
Nos primeiros 20 minutos, houve um massacre do Vasco como há muito não se via no confronto entre as equipes. Só para se ter uma ideia, foram 16 chutes da equipe cruz-maltina, contra nove do Flamengo. Após a parada técnica, os rubro-negros até conseguiram diminuir a pressão - era 13 a 2 em apenas 20 minutos e terminou em 16 a 9 para os cruz-maltinos.
No começo, no entanto, o torcedor rubro-negro viveu uma ilusão. Mas as aparências enganam, e muito. Aos gritos da torcida vascaína de "elliminado!', numa provocação à saída prematura da Libertadores, o Flamengo iniciou sob a pressão de ver o semestre acabar em abril. Mas viu o mundo sorrir novamente no terceiro minuto de jogo. Num contra-ataque iniciado por Ronaldinho, a bola resvalou em Renato Silva e sobrou para Kleberson lançar pelo alto. Vagner Love, bem colocado, matou no peito e bateu de canhota: 1 a 0, euforia da torcida  rubro-negra.
Mas a partir do gol rubro-negro, o primeiro ato da partida acabou. Teve início o segundo, com um gigantesco predomínio vascaíno. Logo no minuto seguinte, o Vasco deu o troco. Após ótimo passe de Diego Souza, Eder Luis invadiu a área e tocou na saída do goleiro Felipe. Antes de a bola entrar, um milagre: Junior Cesar conseguiu se antecipar e salvar, de perna direita, jogando para escanteio, quase em cima da linha.
Massacre do Vasco
O Vasco se agigantou. No meio-campo, Rômulo, Felipe Bastos, Felipe e Diego Souza pareciam leões em campo. Com marcação forte, ganhavam todas as jogadas e iniciavam com velocidade o ataque. O bombardeio era praticamente de minuto a minuto: continuou com falta cobrada por Felpe Bastos para Rodolfo desperdiçar nova chance, batendo para fora aos nove. Ainda na sequência, Felipe Bastos mandou uma bomba que o goleiro rubro-negro espalmou, e depois cobrou falta para Renato Silva mandar de cabeça na trave, aos 10
Se o meio-campo do Vasco seguia compacto, com bom auxílio dos laterais, principalmente Fágner -  que desperdiçou nova oportunidade aos 12 -,  e a sintonia de Eder Luís e Alecsandro no ataque, o do Flamengo deixava a marcação frouxa. Muralha, a surpresa de Joel Santana no início do jogo - o treinador anunciara Rômulo mas mudou de ideia momentos antes da partida -, fazia sua pior partida no Flamengo. Luiz Antônio parecia também sentir a pressão de jogo decisivo. Kleberson tentava, sozinho, livrar o time do sufoco, já que Ronaldinho nada acertava.
Do lado vascaíno, as estrelas subiam de produção. E foi dos pés de Felipe que saiu o gol de empate. Aos 13 minutos, o camisa 6 bateu de canhota, de fora da área. O xará, Felipe, o goleiro, bateu roupa. Eder Luis chegou e tocou para as redes. O gol fazia justiça. No minuto seguinte, por pouco o meia não repetiu a dose.
A nova chance desperdiçada por Eder Luis aos 18 foi a última do Vasco antes da parada técnica. O Flamengo até melhorou um pouco o posicionamento. Mas com Junior Cesar e Léo Moura apáticos no apoio ao ataque e lentos na defesa,  restava ao time um Kleberson intenso e um Love sem boa ajuda de Deivid mas sempre perigoso - ele já havia desperdiçado  boa chance.
O time rubro-negro melhorou pouca coisa. Luiz Antônio e Welinton assustaram Fernando Prass. Em boa jogada iniciada por Kleberson, Ronaldinho, aos 39, quase marcou o segundo. Mas ficou aí a tentativa de reação rubro-negra. Do outro lado, Felipe estava inspirado. Tudo bem que contou com a colaboração de Junior Cesar. O lateral afastou mal de cabeça uma bola. Parou no pé do camisa 6 na entrada da área. O craque bateu de canhota. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar: era a virada vascaína, aos 40 minutos.
Mais emoção
O Flamengo até tentou uma reação. Kleberson, sempre ele, em passe de Vagner Love, quase empatou aos 43 - a bola desviou em Renato Silva -, dando uma esperança aos rubro-negros no segundo tempo. Mas, já com Bottinelli no lugar de Muralha, o Flamengo levou um duro golpe no primeiro minuto da segunda etapa. Num lance duvidoso, o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti do goleiro Felipe em Alecsandro, quando o atacante tentava driblá-lo. O arqueiro levou o cartão amarelo e depois viu o xará, destaque da partida, botar a bola de um lado e ele do outro, aos 2 minutos, ampliando a vantagem para 3 a 1.
Apesar do terceiro gol sofrido, o Flamengo não se abateu. Àquela altura, o meio-campo já equilibrava a partida, ainda que a zaga deixasse a torcida de cabelos em pé. Mas, aos 7 minutos, Kleberson soltou uma bomba de fora da área, no ângulo, que surpreendeu Fernando Prass, mal colocado, e diminuiu o placar. A equipe voltava a ter esperança. Dois minutos depois, em centro de Léo Moura, um pouco melhor na partida, Ronaldinho esticou a perna mas não alcançou a bola, perdendo a chance do empate.
A partida continuava emocionante. Kleberson, de cabeça, obrigou Prass a boa defesa. O Vasco começava a perder a força no meio-campo. O técnico Cristóvão trocou Alecsandro por Nilton. Pouco depois, tirou Fellipe, destaque do time, para pôr Carlos Alberto. O camisa 6 saiu insatisfeito. Joel também mexeu: sacou Luiz Antônio e, curiosamente, Kleberson, destaque da equipe rubro-negra, para lançar Renato Abreu e Negueba.
A partida caiu de rendimento. Já cansado, o Flamengo tentava chegar ao empate. Love e Ronaldinho, este mais aberto pela esquerda e menos apagado, tentavam resolver, mas esbarravam nos erros já de muito antes da partida deste domingo. A falta de fôlego dos principais jogadores era visível.
Do lado do Vasco, Diego Souza também dava sinais de cansaço. A equipe tentava, nos contra-ataques, ampliar. Mas nem um nem outro time balançaram mais as redes. No entanto, ninguém no estádio podia sair reclamando de falta de emoção. E o torcedor cruz-maltino vai fazer a festa por um longo tempo. Afinal, nada melhor do que passar para a decisão e agravar a crise do grande rival.
Macaca vira zebra no Pacaembu e elimina o Corinthians do Paulistão
Em jogo eletrizante, Ponte Preta faz 3 a 2 no Timão e avança às semifinais
 
 
A CRÔNICA
por Leandro Canônico
A zebra do Campeonato Paulista também atende por Macaca. Na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, a Ponte Preta - oitava colocada na fase de classificação - jogou por água a bela campanha do Corinthians - líder na primeira etapa - e  venceu por 3 a 2 num jogo com final eletrizante. Com o resultado, a equipe de Campinas se garantiu nas semifinais e o Timão deu adeus ao estadual.

Durante a semana, o técnico corintiano Tite parecia prever que teria dificuldade. Avisou que de todos os adversários possíveis nas quartas de final, a Ponte era o único que ele realmente não queria. Talvez por saber que sofreria com forte marcação. E foi assim mesmo.

Aliado a isso, a Macaca soube aproveitar bem uma jogada de bola parada e um contra-ataque para fazer 2 a 0 logo no primeiro tempo. Na etapa final, em jogo de ataque contra defesa, a Ponte Preta sofreu dois gols (Willian e Alex marcaram), fez um com Pimpão e segurou heroicamente até o relógio chegar aos 50 minutos.

Como teve a melhor campanha da primeira fase, o Corinthians só ganhou o benefício de jogar diante da sua torcida. Mas os mais de 24 mil corintianos no Pacaembu não conseguiram fazer a diferença. Prevaleceu a entrega da Ponte Preta. Antes, aliás, Tite já lamentava jogar a ótima campanha em apenas 90 minutos.

Agora, a Ponte Preta espera o vencedor do duelo entre Guarani e Palmeiras, às 18h30m, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
willian magrão ponte preta gol corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Willian Magrão comemora o primeiro gol da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Surpresa?
Gramado molhado nunca é bom para time que gosta de tocar a bola. E no caso do Corinthians foi ainda pior por conta da forte marcação da Ponte Preta. Sem conseguir furar o bloqueio do adversário, o Timão errou muitos passes e sofreu com os contra-ataques.

Foi em jogada de bola parada, aos 12 minutos, que a Ponte surpreendeu. Willian Magrão arriscou em cobrança de falta ensaiada e teve a ajuda de Julio Cesar: 1 a 0. O goleiro do Timão falhou e não conseguiu segurar o chute rasteiro do rival, acelerado pelo campo molhado.
Em desvantagem, o Timão partiu para cima em busca do empate. Mas de maneira desorganizada e pouco criativa. Embora estivesse com 67% de posse de bola contra 33% na primeira metade da etapa inicial, o Corinthians não conseguia levar perigoso. Bem diferente da Ponte Preta, que assustou na maioria das vezes que chegou à área corintiana.

Tanto que a Macaca conseguiu ampliar sua vantagem ainda antes do intervalo. Aos 34 minutos, após cruzamento de Uendel da esquerda, Roger apareceu com oportunismo e completou para o fundo do gol.

- Pode ser surpresa para muitos, mas para nós não é. Chegamos aqui com condições para ganhar - declarou o atacante da Ponte.

Julio Cesar, do Corinthians, falha no gol da Ponte (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Julio Cesar pula atrasado e falha no primeiro gol da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Pressão e confusão
Apesar da preocupação com os pendurados, Gilson Kleina, que teve cinco jogadores advertidos com cartão amarelo no primeiro tempo, não mudou a Ponte Preta para a etapa final. Preferiu manter o esquema que vinha dando certo. Tite, por sua vez, fez duas alterações. Sacou Danilo e Jorge Henrique e mandou a campo Douglas e Alex na tentativa de aumentar a criatividade.

O Corinthians sufocou a Macaca no campo de defesa. Continuou, porém, vulnerável nos contra-ataques. Como Tite queria, a bola estava quase sempre nos pés de Douglas e Alex, mas os dois, aparentemente sem ritmo, eram presas fáceis para os marcadores.

A Ponte Preta, aliás, teve duas ótimas oportunidades de ampliar em jogada de velocidade, só que o último passe saiu errado. Em nova tentativa de melhorar, Tite promoveu a terceira alteração no Corinthians: tirou o zagueiro Marquinhos e escalou o atacante Willian.

Sem criatividade, o Corinthians abusava das bolas levantadas na área. E na maioria delas, a defesa da Macaca levava a melhor. A marcação da Ponte Preta era forte. Com o passar dos minutos, a partida cada vez mais virava uma disputa de ataque (do Corinthians) contra defesa (da Ponte Preta).

Torcida da Ponte Preta no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Torcida da Ponte Preta em festa no Pacaembu
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Demorou, mas o Timão diminuiu aos 29 minutos. Willian recebeu na grande área, chutou cruzado e fez o primeiro do Alvinegro. Os jogadores da Ponte Preta reclamaram porque Renato Cajá estava caído no gramado. No lance anterior, o meia tinha sofrido falta de Douglas, mas o juiz Rodrigo Braghetto deu vantagem já que a bola ficou com a Macaca. O Corinthians recuperou a posse e chegou ao gol. De tanto gesticular, o técnico Gilson Kleina acabou expulso.
O Timão pressionava e a Ponte se defendia. Willian perdeu chance incrível, debaixo do travessão, quando a zaga aliviou o perigo.
Mas, aí, Julio Cesar, que já tinha falhado, voltou a errar. Ao cobrar um tiro de meta baixo, a bola bateu nas costas de Leandro Castán, sobrou para Renato Cajá e ficou livre para Rodrigo Pimpão. O atacante invadiu a área, tocou por baixo do goleiro e fez o terceiro da Ponte. Com 44 minutos do segundo tempo, o 3 a 1 parecia decretar a classificação campineira.
Ainda deu tempo para um golaço de Alex, no lance seguinte, e mais alguma pressão corintiana. Mas a vaga era da Macaca, que calou o Pacaembu com o placar de 3 a 2 e voltou para casa classificada para a semifinal do Campeonato Paulista. Agora, o Corinthians fica dez dias sem jogar e só tem compromisso pela Libertadores da América no dia 2 de maio, quando vai ao Equador enfrentar o Emelec pelas oitavas de final da competição internacional.
Com show de Neymar, Santos vence Mogi Mirim por 2 a 0 e está na semi
Craque dá assistência, chapéu de carretilha e ainda faz golaço na Vila Belmiro, alcançando o topo da artilharia. Maranhão marcou o primeiro
 
 
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
Ao todo, foram sete faltas em cima de Neymar. O recurso encontrado pelo Mogi Mirim na tentativa de parar o craque se mostrou mais do que improdutivo. Usando de intimidação com palavras e pancadas dentro de campo, o Sapão pensou ser possível segurar o craque. Na verdade, isso só aumentou a vontade do camisa 11.
Com uma bela assistência para Maranhão e um golaço na segunda etapa, fazendo fila na defesa adversária e empatando na artilharia com Hernane (agora, cada um tem 13 gols, mas o atacante do Sapão está eliminado), o craque comandou a vitória por 2 a 0 sobre o Mogi Mirim, na Vila Belmiro, e garantiu o Alvinegro Praiano nas semifinais do Paulistão, contra o São Paulo.
Surpresas e Neymar endiabrado
A torcida do Santos levou um susto quando o placar eletrônico da Vila Belmiro anunciou Maranhão, Ibson e Alan Kardec entre os titulares. O trio substituiu, respectivamente, Henrique, lesionado, Elano e Borges, barrados por Muricy.
Neymar santos gol mogi mirim (Foto: Agência Reuters)Neymar festeja o golaço que marcou contra o Mogi Mirim (Foto: Agência Reuters)
Já no aquecimento Neymar mostrou que estava endiabrado. O craque fez malabarismo com a bola, além de driblar companheiros e membros da comissão técnica. Quando o apito inicial soou, começou o pesadelo dos defensores do Mogi.
Primeiro, um chapéu de carretilha em  Roni, drible que o craque já treinava em peladas com os amigos. Logo após a jogada, Neymar virou-se para as cadeiras e pediu para a torcida se levantar: queria a atenção de todos durante seu show particular.
Edson Ratinho, lateral-direito do Mogi e adversário direto do atacante, tentou intimidá-lo com palavras. Em vão, já que o atleta fez questão de driblá-lo em seguida, forçando cartão amarelo, e discutir com o adversário.
- Ele fala muito e eu não falo, jogo - afirmou o astro santista, na saída para o intervalo.
Envolvente, o Santos dominava totalmente a primeira etapa. Alan Kardec  e o próprio Neymar tiveram boas chances antes dos 20 minutos, mas não converteram. Até que, aos 22 minutos, o camisa 11 mostrou visão de jogo privilegiada: na esquerda, ele levantou a cabeça e viu Maranhão, com os braços levantados, entrando livre pela direita do ataque santista. Imediatamente, o atacante atravessou a bola para o lateral, que chegou cabeceando e abrindo o placar: 1 a 0.
Na comemoração, o popstar do Peixe vibrou fazendo sinal com as mãos de que os adversários "falavam demais". O que se viu na sequência foi um verdadeiro bombardeio do Santos, com Edu Dracena, Neymar e Juan, tentando furar o bloqueio vermelho. Nenhum acertou o alvo.
O Sapão só ameaçou em duas finalizações de fora da área, com Felipe, em boa defesa de Rafael, e Renê Júnior, para fora. Enquanto vibrava com a vitória santista, a torcida na Vila Belmiro festejava cada gol da Ponte Preta contra o Corinthians que era anunciado pelo serviço de som da Vila - a Macaca venceu por 3 a 2 e eliminou o maior rival do Peixe.
Peixe amplia com golaço do camisa 11
O clima do jogo era quente. Logo início do segundo tempo, uma discussão generalizada em campo após lances de efeito de Ganso e Neymar na ponta esquerda do ataque Alvinegro. A dupla bateu-boca com Baraka e Val, mas os outros jogadores do Santos não deixaram a discussão piorar.
Àquela altura, o Mogi mostrava mais eficiência do que na primeira etapa, ameaçando em contra-ataques. No melhor deles, Jeferson Maranhão apareceu bem no ataque, foi lançado, mas desperdiçou boa chance.
Foi então que Neymar resolveu novamente dar a resposta para as provocações dentro de campo. Aos 26, correndo da direita para o meio, o craque começou a fazer fila. Passou no meio de dois defensores, driblou o terceiro e finalizou de esquerda cruzado no canto, sem chances para Anderson.
Na comemoração, o camisa 11 repetiu o gesto com as mãos do primeiro gol e disse:
- Fala muito.
Ratinho havia saído no intervalo, mas continuava entalado na garganta do jogador santista.
O gol interrompeu o ímpeto do Mogi. Neymar ainda teve tempo de perder gol incrível, após ótimo passe de Ganso, que seria o centésimo dele pelo Santos. Antes do apito final, a torcida explodiu de alegria com o terceiro gol da Ponte Preta sobre o Corinthians, sacramentando a eliminação do arquirrival.
Festa completa na Vila Belmiro com a vitória do Peixe, classificado para as semifinais, na primeira decisão da maratona de "finais" por Campeonato Paulista e Libertadores.

Flamengo e Corinthians na berlinda


dom, 22/04/12
por meiodecampo |
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Mal os primeiros jogos de domingo acabaram… e a criatividade brasileira entrou em campo para implicar com rivais eliminados. Flamengo e Corinthians são as bolas da vez. Abaixo, algumas das brincadeiras que circularam pelo facebook e pelo twitter com os dois times mais populares do país:







Inter goleia o Veranópolis e enfrenta o Grêmio na decisão da Farroupilha

Equipe de Dorival Júnior venceu por 4 a 0 o time pentacolor. Dátolo, duas vezes, Damião e Índio marcaram os gols da partida

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
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 O Gre-Nal decidirá a Taça Farroupilha. Na tarde deste domingo, o Inter venceu o Veranópolis por 4 a 0, manteve o histórico de 100% contra o time pentacolor no Beira-Rio e se classificou para final do turno diante da equipe de Vanderlei Luxemburgo.
Dátolo marcou dois na primeira etapa. No segundo tempo, Leandro Damião e Índio completaram a goleada. O camisa 9 anotou o seu décimo gol na competição e empatou com Juba, do Novo Hamburgo, na artilharia. Com o resultado, o time de Dorival Júnior confirmou a melhor campanha e decide no Beira-Rio a taça do segundo turno.
Sem contar com Kleber e Tinga, preservados, Dorival Júnior colocou o que tinha de melhor contra o Veranópolis, como um teste para o confronto diante do Fluminense, nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Fabrício substituiu o lateral-esquerdo. Guiñazu retornou à função, ao lado de Sandro Silva. E as mudanças não terminaram por aí. Rodrigo Moledo e Dagoberto, recuperados de lesão, iniciaram como titulares, indicando que devem pegar a equipe carioca no meio da semana.
Como de hábito, o Inter trocava passes, tentando encontrar espaço para infiltrar na área do VEC, que permanecia fechado e não conseguia passar do meio-campo. Aos 5 minutos, Raulen, quase do meio-campo recuou para Luiz Müller. O goleiro não conseguiu dominar e a bola saiu para escanteio. Dátolo cobrou e o camisa 1 do VEC afastou. O rebote ficou com D'Alessandro. O camisa 10 tentou por cobertura, mas Luiz Müller segurou firme.
Dagoberto aparece
Aos 16, Dagoberto começou a chamar a responsabilidade. O atacante, que já havia se destacado no treinamento durante a semana, demonstrou que estava plenamente recuperado da lesão muscular na coxa esquerda. O camisa 20 fez bela jogada pela esquerda, deixando dois marcadores para trás. Na frente da área, arriscou. A bola saiu rasteira, pelo canto direito do goleiro do Veranópolis. No minuto seguinte, o atacante deixou três adversários para trás e tocou para Dátolo. O argentino só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
Jogadores internacional datolo gol veranópolis (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)Jogadores do Inter comemoram abraçados o primeiro gol contra o VEC (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
Com dores, D'Ale deixa a equipe ainda na primeira etapa
Dono das ações da partida, o Inter sofreu um susto aos 26 minutos. D'Alessandro, sentindo uma lesão muscular na coxa esquerda, deixou o campo e começou a receber tratamento dos médicos colorados. Preocupação colorada para o jogo pelo torneio sul-americano.
Sem o gringo, o Inter diminuiu o ritmo. Aos 30, Raulen tocou para Dener. O lateral, na entrada da área, chutou forte, por cima do gol de Muriel. Quatro minutos depois, o VEC quase empatou. Lê cruzou para Raulen. O meia bateu firme e o camisa 1 colorado salvou o time, espalmando a bola. O Veranópolis começou a gostar do jogo. Aos 37, Jajá errou um passe. Os visitantes saíram rápido no contra-ataque. Moledo desviou. A bola caiu no pé de Eduardinho que chutou sem marcação. A bola saiu tirando tinta do travessão de Muriel.

Dátolo faz mais um

Quando começava a ser incomodado, o time de Dorival ampliou o marcador. Aos 39, Dátolo tabelou com Dagoberto e recebeu dentro da área. O camisa 23 adiantou a bola. A zaga do VEC tentou afastar, mas o argentino não desistiu do lance. Como prêmio, a bola bateu nele e foi para o fundo das redes.

Segunda etapa movimentada

A segunda etapa começou movimentada. Logo no primeiro minuto, uma triangulação entre Fininho, Raulen e Lê. Quando o artilheiro do Veranópolis foi tentar o arremate, Muriel saiu do gol e ficou com a bola. O Inter não se assustou. Saiu rápido para o ataque. Jajá recebeu passe dentro da área e chutou. Luiz Müller tocou para escanteio. Após a cobrança de Dátolo, a bola sobrou para o meia-atacante novamente. Ele chutou forte, mas o goleiro do VEC salvou outra vez.
Aos oito minutos, o Inter chegou ao terceiro gol. Um golaço. Jajá fez um lindo lançamento para Damião. O goleador arrancou em velocidade e driblou Luiz Müller antes de mandar o fundo das redes.
Inter amplia
O terceiro gol baqueou o Veranópolis. O time ficou sem reação e não ameaçava mais a equipe de Dorival Júnior. Aos 18, os colorados quase marcaram o quarto. Dátolo encontrou Fabricio na esquerda. O lateral cruzou na cabeça de Dagoberto, que mandou para fora.
Três minutos depois, o time não desperdiçou. Pela esquerda, Damião cruzou na cabeça de Índio. O zagueiro-artilheiro colocou no canto direito de Luiz Müller e anotou o seu 31º gol com a camisa colorada.

A goleada desnorteou o VEC. Aos 22, Leandro Diniz acertou Sandro Silva e levou um amarelo. Dois minutos depois, Emerson chutou Jajá. Anderson Daronco não teve dúvidas e apresentou o vermelho para o zagueiro.
Com o resultado assegurado, o Inter esperava o tempo passar. O Veranópolis ainda tentou diminuir. Aos 42, Emanuel cobrou falta. Muriel segurou em dois tempos. Três minutos depois, Jajá tocou para Dagoberto, que passou para Jô. Antes do centroavante, Luiz Müller mandou para escanteio. E assim terminou o triunfo vermelho, com uma boa atuação do grupo após o revés no Peru na última quinta-feira.

Coritiba vence o Atlético-PR e garante vaga na decisão do estadual: 4 a 2

Coxa enfrenta o próprio Furacão, campeão do primeiro turno, na final

Por Fernando Freire e Gabriel Hamilko Curitiba
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Em uma partida cheia de lances emocionantes, o Coritiba venceu o Atlético-PR por 4 a 2 na tarde deste domingo, no Estádio Couto Pereira, e garantiu o título do segundo turno e a vaga na decisão do Campeonato Paranaense. Agora com 25 pontos, o Coxa não pode ser alcançado por nenhum outro adversário. O Rubro-Negro, com 21, fica no segundo lugar. Coxa e Furacão ainda pegam, respectivamente, Roma e Paranavaí na última rodada. Depois, eles se enfrentam nos dois jogos decisivos, dias 6 (na Vila Capanema) e 13 de maio (no Couto).
Os gols do 350° Atletiba foram marcados por Everton Ribeiro, Lincoln, Roberto e Renan Oliveira para o Coritiba; os meias Paulo Baier e Zezinho descontaram para o Atlético-PR. O primeiro clássico com torcida única na casa alviverde teve público de 20.896 mil torcedores e uma renda de R$ 343.000,00. Com o resultado, o Coritiba também amplia a vantagem sobre o rival no histórico do confronto. Agora, ele tem 134 vitórias, contra 109 do Furacão, além de 107 empates.
Everton ribeiro coritiba gol atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / agência Estado)Everton Ribeiro marca, e Coritiba vence o Atlético-PR no Couto (Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estado)
O jogo do Coritiba contra o Roma, em Apuracana, e do Atlético-PR contra o Paranavaí, em Curitiba, estão marcados para 16h (horário de Brasília) de domingo, dia 29. Antes, o Alviverde recebe o Paysandu, no Couto Pereira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Já o Rubro-Negro tem a semana livre para treinar.
Gols, equilíbrio e expulsão
O Coritiba - no 4-4-2, com o lateral-esquerdo Lucas Mendes e o meia Everton Ribeiro entre os titulares - saiu na frente logo no início do jogo. Aos dois minutos, o lateral-direito Jonas lançou o atacante Anderson Aquino, que cruzou para Everton. Ele dominou livre e tocou entre as pernas do goleiro Vinícius para fazer 1 a 0. O time comandado por Marcelo Oliveira tentou ampliar em cobrança de falta, mas Lucas errou o alvo.
O Atlético-PR - no 4-3-3, com apenas um volante de origem, Deivid - sentiu o gol. A equipe de Juan Ramón Carrasco abusava dos passes errados na frente e sofria para parar o ataque alviverde atrás, principalmente o meia Rafinha, mais perigoso do Coxa na etapa inicial.
A dificuldade do Rubro-Negro era tanta que ele só foi chutar a gol pela primeira vez aos 19 minutos. O atacante Ricardinho, na função de meia pelo lado esquerdo bateu de fora da área, para defesa do goleiro Vanderlei. Quando o Furacão equilibrou a partida, porém, o atacante Guerrón, em lance isolado, agrediu o camisa 6 alviverde. O auxiliar Roberto Braatz avisou o árbitro Antônio Denival de Morais, que deu cartão vermelho direto para o equatoriano. Com a vantagem numérica, o Coritiba teve oportunidade clara para ampliar. O meia Rafinha recebeu passe do atacante Roberto, mas finalizou em cima do goleiro atleticano.
Antes do intervalo, Carrasco teve de promover a primeira substituição: ele trocou Ricardinho - com dores no ombro - pelo meia Zezinho. Na sequência, o Atlético-PR chegou ao empate. Em falta da entrada da área, o meia Paulo Baier cobrou por cima da barreira, sem chance para Vanderlei - 1 a 1 no primeiro tempo.
Emoção até o final; vitória alviverde

Na volta para o segundo tempo, o técnico Marcelo Oliveira tirou o atacante Anderson Aquino e colocou o meia Lincoln. Depois, o comandante rubro-negro trocou um volante por outro: Deivid por Renan Foguinho. O jogo continuou equilibrado, com chances claras para os dois lados. Na melhor oportunidade do Coxa antes dos 15 minutos, Roberto cruzou para Jonas, que cabeceou rente à trave. O Furacão ameaçou com Zezinho e Paulo Baier, sem sucesso.
Apoiado pela torcida, o Coritiba partiu em busca do gol decisivo. Lincoln tabelou com Lucas Mendes, entrou na área e chutou no canto do goleiro Vinícius. Melhor em campo, o Coritiba teve mais três chances até os 30. Em uma, Roberto soltou a bomba, mas o camisa 1 do Furacão salvou. Na outra, o meia Renan Oliveira chutou fraco, sem perigo. Por fim, Roberto bateu cruzado, direto para fora.
O Atlético-PR, em rara oportunidade de gol no segundo tempo, chegou à igualdade aos 29 minutos. O meia Martín Ligüera chutou cruzado e acertou a trave de Vanderlei. No rebote, Zezinho chutou forte, no alto, e marcou. A resposta foi imediata. Aos 30, Roberto finalizou no canto baixo do goleiro Vinícius e recolocou o Coxa em vantagem. Já nos acréscimos, Renan Oliveira, após cruzamento de Roberto, fechou o placar - 4 a 2 no 350° Atletiba.

Em 1º duelo da semifinal, Sport vence o Náutico por 2 a 1

Timbu e Leão jogaram nos Aflitos e agora o Rubro-negro tem uma vantagem considerável para jogo na Ilha da Retiro no próximo domingo

Por Franco Benites Recife
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Não faltou emoção ao 528º Clássico dos Clássicos. Nos Aflitos, neste domingo, Náutico e Sport fizeram um jogo digno de semifinal. Apenas no primeiro tempo, a partida contabilizava dois gols, um para cada time, pênalti perdido pelo Rubro-negro e diversas chances  de balançar as redes com os jogadores do  Alvirrubro e do Leão inspirados. No fim das contas, melhor para os visitantes que venceram por 2 a 1, com um gol de pênalti a dez minutos do fim da partida.

Os gols foram marcados por Marcelinho Paraíba (duas vezes pelo Sport) e Ronaldo Alves (Náutico). Agora, os rubro-negros estão praticamente com os dois pés na final do Campeonato Pernambucano. O Leão só perde a vaga se for derrotado por uma diferença de dois gols na Ilha do Retiro. Além da disposição das equipes, a partida foi marcada pela grande quantidade de cartões amarelos. No total, o juiz Ricardo Tavares distribuiu 13 cartões (sete para o Rubro-negro e seis para o Náutico) e expulsou Elicarlos, do Timbu.
A próxima partida entre Náutico e Sport será no próximo domingo na Ilha do Retiro às 16h. O vencedor terá o direito de disputar a final do Estadual contra Salgueiro ou Santa Cruz, que decidem a outra vaga. As equipes apenas irão treinar no meio da semana uma vez que foram eliminadas da Copa do Brasil.
Náutico x Sport (Foto: Aldo Carneiro)Náutico e Sport fizeram clássico 'pegado' e cheio de emoções. Marcelinho Paraíba marcou gol pelo Sport e Elicarlos foi expulso no segundo tempo (Foto: Aldo Carneiro)
Dois gols e pênalti perdido

De técnico novo (Alexandre Gallo) e jogando diante de sua torcida, o Náutico começou com ímpeto e buscou o ataque nos primeiros minutos com Siloé. Com menos de um minuto, o atacante do Timbu caiu na área do Sport e pediu pênalti. Como resultado da postura ofensiva, os donos da casa conseguiram que um dos principais jogadores do Leão, Marcelinho Paraíba, recebesse cartão amarelo por uma falta em cima de Derley.
Náutico x Sport (Foto: Aldo Carneiro)Árbitro Ricardo Tavares não economizou nos
cartões (Foto: Aldo Carneiro)
O Náutico seguiu pressionando, com Rodrigo Tiuí e Siloé fazendo uma de suas melhores partidas no Pernambucano. Aos 7 minutos, Tiuí quase abre o placar para o Náutico, mas a bola apenas passou perto do ângulo do goleiro Magrão. Aos 13 minutos, foi a vez do lateral Jefferson assustar o camisa 1 do Sport.

Quando o Náutico parecia melhor em campo, com mais chances de gol, o Sport fez a festa nos Aflitos. Aos 22 minutos, Gideão operou um milagre e conseguiu impediu que Jael marcasse o gol. Um minuto depois, no entanto, o camisa 1 do Timbu não foi eficaz para parar o chute de Marcelinho Paraíba. O meia-atacante abriu o placar e fez seu 14º gol no Estadual.

Apesar de estar atrás no placar, o Náutico não se desanimou e continuou em cima do Sport. A recompensa veio aos 31 minutos quando o zagueiro Ronaldo Alves subiu mais que os defensores do Leão após uma cobrança de falta e mandou a bola para as redes de cabeça.

Por pouco, a alegria do Náutico não dura pouco. Aos 31 minutos, César Marques, que havia entrado no lugar Marlon, cometeu pênalti. Na cobrança, Marcelinho Paraíba mirou o canto direito de Gideão, que pulo e impediu que o Sport ficasse novamente em vantagem. Após esse lance, os dois times continuaram atacando com vontade e a melhor chance foi do Timbu nos acréscimos. Aos 46 minutos, em cobrança de falta, Souza mandou a bola na trave do goleiro Magrão.
Náutico x Sport (Foto: Aldo Carneiro)Renê ficou pouco tempo em campo, pois recebeu amarelo e foi substituído. Pelo Timbu, Souza se destacou em cobrança de faltas (Foto: Aldo Carneiro)


Expulsão, pênalti e novo gol do Sport

No segundo tempo, o Sport resolveu jogar com o regulamento debaixo do braço - já que o empate lhe era beneficiários - e o técnico Mazola Júnior apostou em uma mudança de esquema tático. O treinador resolveu tirar o atacante Jheimy e reforçar o meio-campo com Rivaldo. O Náutico voltou a campo com a mesma equipe da etapa inicial e disposto a ampliar o placar nos minutos iniciais. Aos cinco minutos, Rodrigo Tiuí já chegava com perigo à meta de Magrão.

Aos oito minutos, no entanto, a vida do Náutico ficou mais difícil com a expulsão do meio-campo Elicarlos. Na prática, porém, a equipe alvirrubra não se deixou abater e chegou até mesmo a ser melhor que o time do Sport em alguns momentos como se não sentisse a diferença numérica entre os jogadores. Aos 18 minutos, por exemplo, o Timbu só não abriu o placar com Souza graças a uma bela defesa do atento goleiro Magrão.

Aos 21 minutos, o Náutico chegou com perigo mais uma vez. Léo Santos cruzou na área do Sport, César Marques dominou com cuidado e chutou no canto esquerdo de Magrão, com a bola passa rente à trave. O troco do Leão veio aos 27 minutos com Marquinhos Paraná. Os rubro-negros não marcaram graças a Gideão, que foi na bola e não deixou que ela balançasse as redes. Na sequência do lance, Marcelinho Paraíba chutou, mas o assistente marcou impedimento.

Os 15 minutos finais foram jogados pelas duas equipes na base do coração sem que nem mesmo o Sport 'tirasse o pé' por conta do empate que lhe era favorável ou o Náutico passasse a se precaver por ter um jogador a menos. Aos 34 minutos, Jeferson cometeu pênalti e voltou a fazer o torcedor do Leão sorrir. Na segunda cobrança do dia, Marcelinho Paraíba não perdoou e fez 2 a 1 para os visitantes, placar final do jogo.
Náutico x Sport (Foto: Aldo Carneiro)Times foram ao ataque e não pouparam goleiros (Foto: Aldo Carneiro)

Belfort responde às provocações de Sonnen: 'Silva vai arrebentar com ele'

Falastrão americano chama treinador do TUF Brasil de 'covarde', e peso-médio carioca se diz disposto a enfrentar desafeto 'a qualquer hora e qualquer dia'

Por SporTV.com Las Vegas, EUA
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reprodução site oficial Vítor BElfort (Foto: vitorbelfort.com)Vitor Belfort afirmou que enfrentaria Sonnen 'a
qualquer hora e qualquer dia' (Foto: vitorbelfort.com)
Apesar de declarações recentes de que é fã de Vitor Belfort, o lutador americano Chael Sonnen voltou a cutucar o brasileiro no sábado, durante um chat em vídeo com fãs pela internet. As provocações do falastrão fizeram o peso-médio carioca, treinador de uma das equipes do reality show "The Ultimate Fighter - Em busca de campeões", anunciar apoio ao compatriota Anderson Silva, que o derrotou em fevereiro do ano passado e enfrenta Sonnen em junho pelo UFC.
- Eu enfrentaria Chael a qualquer hora e qualquer dia por muitas razões. Mas sei que Silva vai arrebentar com ele - escreveu Belfort no Twitter na madrugada deste domingo, em mensagem endereçada ao UFC, que tuitou momentos antes uma das declarações de Sonnen.
O peso-médio americano respondia a uma pergunta de um fã em chat realizado na manhã de sábado sobre por quê ele provocava Belfort se dizia admirá-lo. Sonnen explicou que, apesar de gostar do estilo de luta do brasileiro, o considerava um covarde, e ainda cutucou outro desafeto, Wanderlei Silva, a quem chamou de "inválido".
- Eu ainda sou fã do Vitor, adoro suas lutas e acho que ele tem boas habilidades, mas ele é tudo que eu odeio em atletas. Ele é o valentão clássico. Se Vitor puder passar por cima de alguém, ele passa, e se não pode, ele desiste. O que me incomodou foi que ele me provocou logo depois de anunciarem que eu tinha uma luta com Mark Muñoz. Ele sabia que eu não podia lutar e me provocou. Isso é coisa de covarde, de valentão, e não vai funcionar. Depois que eu coloquei meu dedo no peito dele, você não ouviu mais ele falar de mim. Ele lutou contra dois pesos-meio-médios e agora vai enfrentar um inválido. Sr. Durão, não vai acontecer - comentou Sonnen.
Chael Sonnen chega ao Brasil neste domingo, junto ao presidente do Ultimate, Dana White, para definir o local de sua revanche contra Anderson Silva. O duelo estava marcado para o UFC 147, no dia 23 de junho, no Engenhão, mesmo evento que teria a luta entre Vitor Belfort e Wanderlei Silva. Todavia, problemas de logística estariam impossibilitando a realização do card no Rio de Janeiro. Especula-se que o evento seja movido para outra cidade brasileira, possivelmente Belo Horizonte, e que Silva x Sonnen vá para Las Vegas, nos Estados Unidos.