terça-feira, 20 de setembro de 2016

Rival de Cyborg, Lina Lansberg revela gosto por sangue e por soco na cara

Lutadora pinta as unhas de vermelho para "combinar" com o sangue das adversárias, e fala da sensação de ser golpeada com luvinhas do MMA: "É mais natural e humano"

Por Rio de Janeiro
Lina Lansberg, UFC Brasília, MMA (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)Lina Lansberg em Brasília: lutadora foi campeã mundial, europeia, escandinava e sueca de muay thai (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)
Entrar num octógono para lutar contra a devastadora força da natureza conhecida como Cris Cyborg exige um nível de confiança que poucos seres humanos têm. Um pouco de loucura também ajuda. A sueca Lina Lansberg possui um pouco das duas características. Contratada para enfrentar a temida lutadora brasileira no evento principal do UFC Brasília, no próximo sábado, a lutadora de 34 anos de idade está confiante que pode chocar o mundo e derrotar a campeã peso-pena do Invicta FC no Ginásio Nilson Nelson. Ela também foge dos padrões por seu gosto por luta. Não é que ela simplesmente se interesse por aplicar técnicas de combate; Lansberg gosta de bater e de apanhar também.
Praticante do muay thai desde 2005, a sueca foi campeã mundial em 2012, ano em que venceu tudo o que disputou. Ela fez a transição para o MMA em seguida, motivada pelo uso de luvas mais finas, que permitiriam a ela mais facilidade para encaixar suas cotoveladas, e...
- Também para socar com elas e ser socada com elas. É mais natural, mais humano ser socada com essas luvas, não com as luvas grandes. Adoro isso - declarou Lansberg em entrevista por telefone ao Combate.com.
É isso mesmo? Ela disse que gosta de levar socos na cara? Sim. Na luta, obviamente.
- (Risos) É claro que gosto de socar os outros, mas é algo especial poder socar alguém com elas. É especial, você precisa experimentar se não tiver feito isso antes. É uma sensação - garante.
E não para por aí. Lina Lansberg também gosta muito de sangue. Não de derramar o próprio, e especialmente não na vida normal que leva fora da academia, em Malmo, na Suécia, onde atende crianças autistas. Dentro do octógono, porém, ela se transforma numa vampira que usa os punhos e cotovelos para extrair o combustível vital do corpo humano.
- Não sei, fora do octógono eu não gosto nada do sangue, mas dentro... Eu até mudo a cor das minhas unhas para a mesma cor do sangue, pois gosto muito quando o sangue das minhas oponentes cai na minha perna e combina com a unha (do pé). Não sei por que, mas gosto disso! (risos). Eu não gosto quando cai no meu olho ou na boca, é meio nojento - explica.
Cris Cyborg, Lina Lansberg, UFC Brasília, MMA (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)Cris Cyborg e Lina Lansberg se encaram em frente ao Ginásio Nilson Nelson, em Brasília (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)
A arma favorita de Lansberg é a cotovelada, o que lhe rendeu o apelido de "Princesa da Cotovelada" - atualizado para "Rainha da Cotovelada" pela própria com o avançar da idade e da carreira. Com elas, venceu mais de 80 lutas de muay thai e conquistou tudo na modalidade. No MMA, tem seis vitórias (quatro delas por nocaute técnico) e uma derrota, mas a sueca acredita que foi seu desempenho na arte marcial tailandesa que atraiu o UFC a contratá-la para enfrentar Cyborg, que também tem suas origens na disciplina.
- Eles têm muitas lutadoras que têm 10 lutas de MMA, mais que eu, mas não têm tantas lutadoras com experiência em outras lutas. Eles têm a Valentina Shevchenko e Holly Holm, mas a Valentina é muito pequena, era de uma categoria mais leve no muay thai. A Holly, acredito que pensaram nela, mas ela perdeu para a Valentina, então não era tão interessante para eles. Eles precisam de alguém com um background maior, acostumada a lutar em pé, então por isso que me chamaram - analisa.
Ainda assim, como a maior parte do público, Lansberg ficou surpresa em ser chamada para enfrentar Cris Cyborg, uma lenda do MMA feminino que sempre admirou, logo na sua estreia no UFC, e num evento principal. A sueca fez toda sua carreira no peso-galo (até 61,2kg), apesar de ter feito uma luta no peso-pena (até 65,8kg), categoria da lutadora brasileira, para acomodar uma oponente que, como Cyborg, não conseguia descer até sua categoria. Ela venceu aquele combate, e acredita que, mesmo com o peso-casado de 63,5kg, o corte pode ser muito desgastante para sua adversária.
- É duro treinar quando se está numa dieta pesada, e é muito duro perder tanto peso. Fiz isso já, sei como é. Talvez ela se canse, são cinco rounds. Mas não espero isso, quero que ela esteja o mais saudável possível, como sempre. Espero que ela corte o peso bem. Também pela saúde dela, espero que se sinta bem para lutar - declarou.
A ousadia de entrar no octógono do lado oposto de uma das lutadoras mais dominantes do mundo, Lina já deixou claro que tem. A confiança na "zebra" que derrubaria Cyborg no MMA pela primeira vez desde 2005 também está presente.
- Ela pode esperar que estarei lá dentro sem nada a perder. Vai ser muito pior para ela mentalmente do que para mim. E vou surpreendê-la. Ela teve tantas lutas duras, mas também teve muitas lutas com oponentes que não chegam perto do seu nível, e ela sabe que eu estou nesse nível. Vai ser difícil pra ela fazer wrestling comigo e também para me pegar - concluiu.
Combate transmite o UFC Brasília no próximo sábado, a partir das 19h30, ao vivo e na íntegra. O Combate.com transmitirá as duas primeiras lutas do card preliminar em vídeo, e acompanhará todo o evento em Tempo Real. Confira o card completo:
UFC Brasília
24 de setembro, em Brasília (DF)
CARD PRINCIPAL:
Peso-casado (até 63,5kg): Cris Cyborg x Lina Lansberg
Peso-pena: Renan Barão x Phillipe Nover
Peso-pesado: Antônio Pezão x Roy Nelson
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Paul Felder
Peso-médio: Thiago Marreta x Eric Spicely
Peso-pena: Godofredo Pepey x Mike de La Torre
CARD PRELIMINAR:
Peso-leve: Michel Trator x Gilbert Durinho
Peso-galo: Rani Yahya x Michinori Tanaka
Peso-galo: Jussier Formiga x Dustin Ortiz
Peso-meio-médio: Erick Silva x Luan Chagas
Peso-leve: Alan Nuguette x Steven Ray
Peso-meio-médio: Vicente Luque x Hector Urbina
Peso-leve: Glaico França x Gregor Gillespie

Rival de Cyborg, Lina Lansberg revela gosto por sangue e por soco na cara

Lutadora pinta as unhas de vermelho para "combinar" com o sangue das adversárias, e fala da sensação de ser golpeada com luvinhas do MMA: "É mais natural e humano"

Por Rio de Janeiro
Lina Lansberg, UFC Brasília, MMA (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)Lina Lansberg em Brasília: lutadora foi campeã mundial, europeia, escandinava e sueca de muay thai (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)
Entrar num octógono para lutar contra a devastadora força da natureza conhecida como Cris Cyborg exige um nível de confiança que poucos seres humanos têm. Um pouco de loucura também ajuda. A sueca Lina Lansberg possui um pouco das duas características. Contratada para enfrentar a temida lutadora brasileira no evento principal do UFC Brasília, no próximo sábado, a lutadora de 34 anos de idade está confiante que pode chocar o mundo e derrotar a campeã peso-pena do Invicta FC no Ginásio Nilson Nelson. Ela também foge dos padrões por seu gosto por luta. Não é que ela simplesmente se interesse por aplicar técnicas de combate; Lansberg gosta de bater e de apanhar também.
Praticante do muay thai desde 2005, a sueca foi campeã mundial em 2012, ano em que venceu tudo o que disputou. Ela fez a transição para o MMA em seguida, motivada pelo uso de luvas mais finas, que permitiriam a ela mais facilidade para encaixar suas cotoveladas, e...
- Também para socar com elas e ser socada com elas. É mais natural, mais humano ser socada com essas luvas, não com as luvas grandes. Adoro isso - declarou Lansberg em entrevista por telefone ao Combate.com.
É isso mesmo? Ela disse que gosta de levar socos na cara? Sim. Na luta, obviamente.
- (Risos) É claro que gosto de socar os outros, mas é algo especial poder socar alguém com elas. É especial, você precisa experimentar se não tiver feito isso antes. É uma sensação - garante.
E não para por aí. Lina Lansberg também gosta muito de sangue. Não de derramar o próprio, e especialmente não na vida normal que leva fora da academia, em Malmo, na Suécia, onde atende crianças autistas. Dentro do octógono, porém, ela se transforma numa vampira que usa os punhos e cotovelos para extrair o combustível vital do corpo humano.
- Não sei, fora do octógono eu não gosto nada do sangue, mas dentro... Eu até mudo a cor das minhas unhas para a mesma cor do sangue, pois gosto muito quando o sangue das minhas oponentes cai na minha perna e combina com a unha (do pé). Não sei por que, mas gosto disso! (risos). Eu não gosto quando cai no meu olho ou na boca, é meio nojento - explica.
Cris Cyborg, Lina Lansberg, UFC Brasília, MMA (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)Cris Cyborg e Lina Lansberg se encaram em frente ao Ginásio Nilson Nelson, em Brasília (Foto: Bruno Miani/Inovafoto)
A arma favorita de Lansberg é a cotovelada, o que lhe rendeu o apelido de "Princesa da Cotovelada" - atualizado para "Rainha da Cotovelada" pela própria com o avançar da idade e da carreira. Com elas, venceu mais de 80 lutas de muay thai e conquistou tudo na modalidade. No MMA, tem seis vitórias (quatro delas por nocaute técnico) e uma derrota, mas a sueca acredita que foi seu desempenho na arte marcial tailandesa que atraiu o UFC a contratá-la para enfrentar Cyborg, que também tem suas origens na disciplina.
- Eles têm muitas lutadoras que têm 10 lutas de MMA, mais que eu, mas não têm tantas lutadoras com experiência em outras lutas. Eles têm a Valentina Shevchenko e Holly Holm, mas a Valentina é muito pequena, era de uma categoria mais leve no muay thai. A Holly, acredito que pensaram nela, mas ela perdeu para a Valentina, então não era tão interessante para eles. Eles precisam de alguém com um background maior, acostumada a lutar em pé, então por isso que me chamaram - analisa.
Ainda assim, como a maior parte do público, Lansberg ficou surpresa em ser chamada para enfrentar Cris Cyborg, uma lenda do MMA feminino que sempre admirou, logo na sua estreia no UFC, e num evento principal. A sueca fez toda sua carreira no peso-galo (até 61,2kg), apesar de ter feito uma luta no peso-pena (até 65,8kg), categoria da lutadora brasileira, para acomodar uma oponente que, como Cyborg, não conseguia descer até sua categoria. Ela venceu aquele combate, e acredita que, mesmo com o peso-casado de 63,5kg, o corte pode ser muito desgastante para sua adversária.
- É duro treinar quando se está numa dieta pesada, e é muito duro perder tanto peso. Fiz isso já, sei como é. Talvez ela se canse, são cinco rounds. Mas não espero isso, quero que ela esteja o mais saudável possível, como sempre. Espero que ela corte o peso bem. Também pela saúde dela, espero que se sinta bem para lutar - declarou.
A ousadia de entrar no octógono do lado oposto de uma das lutadoras mais dominantes do mundo, Lina já deixou claro que tem. A confiança na "zebra" que derrubaria Cyborg no MMA pela primeira vez desde 2005 também está presente.
- Ela pode esperar que estarei lá dentro sem nada a perder. Vai ser muito pior para ela mentalmente do que para mim. E vou surpreendê-la. Ela teve tantas lutas duras, mas também teve muitas lutas com oponentes que não chegam perto do seu nível, e ela sabe que eu estou nesse nível. Vai ser difícil pra ela fazer wrestling comigo e também para me pegar - concluiu.
Combate transmite o UFC Brasília no próximo sábado, a partir das 19h30, ao vivo e na íntegra. O Combate.com transmitirá as duas primeiras lutas do card preliminar em vídeo, e acompanhará todo o evento em Tempo Real. Confira o card completo:
UFC Brasília
24 de setembro, em Brasília (DF)
CARD PRINCIPAL:
Peso-casado (até 63,5kg): Cris Cyborg x Lina Lansberg
Peso-pena: Renan Barão x Phillipe Nover
Peso-pesado: Antônio Pezão x Roy Nelson
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Paul Felder
Peso-médio: Thiago Marreta x Eric Spicely
Peso-pena: Godofredo Pepey x Mike de La Torre
CARD PRELIMINAR:
Peso-leve: Michel Trator x Gilbert Durinho
Peso-galo: Rani Yahya x Michinori Tanaka
Peso-galo: Jussier Formiga x Dustin Ortiz
Peso-meio-médio: Erick Silva x Luan Chagas
Peso-leve: Alan Nuguette x Steven Ray
Peso-meio-médio: Vicente Luque x Hector Urbina
Peso-leve: Glaico França x Gregor Gillespie

Copa Podio: conheça os gigantes que ameaçam reinado de Lo nos pesados

Evento de jiu-jítsu acontece no dia 22 de outubro, no Ginásio do Clube Sírio, em São Paulo, e terá transmissão ao vivo pelo Canal Combate

Por Rio de Janeiro
A última etapa da 4ª temporada da Copa Podio acontece pela primeira vez na cidade de São Paulo, em 22 de outubro, no Ginásio do Clube Sírio, e terá com atração principal o GP dos Pesados, onde o seis vezes campeão Leandro Lo sobe de categoria para defender seu título contra monstros como Erberth Santos, Rodrigo Cavaca, Alexander Trans entre outros.
O grupo amarelo ficou definido com Alexander Trans, Rodrigo Cavaca, Diego Borges, Gabriel Fedor e Nelton Ponte. Já o grupo verde traz Leandro Lo e Erberth Santos, que fizeram a final do GP dos Médios, na última edição da Copa Podio, em Buenos Aires, com vitória do paulista por 4 a 0. Ainda no grupo verde estão Cassio Francis "Cassão", um lutador não definido pela organização e uma disputa entre os faixas-marrons Isaque Bahiense e Fellipe Trovo, que lutam por uma vaga no GP.
Presidente da liga profissional de jiu-jitsu, Jeferson Maycá está ansioso para ver os dois lutadores mais jovens do evento, decidirem na super luta de abertura quem entra no grupo verde para brigar com Leandro Lo, Erberth Santos e Cássio Silva por uma das duas vagas para as semifinais.
- Estou muito empolgado em essa luta, porque toda vez que vem um cara novo, faixa-marrom, sempre gosta de mostrar serviço. Essa luta entre o Trovo e o Bahiense está sendo muito comentada e promete ser explosiva - avaliou Maycá.
Leandro Lo e o Diego Borges vão em busca do pódio no terceiro evento da temporada para abocanhar a premiação da Tríplice Coroa, desafio lançado pela organização do evento para os 10 pesos-leves no início da temporada.
O evento ainda conta com o retorno dos Vikings, time de lutadores do norte da Europa que, após vencer os Cabras da Peste, defendem o seu título no Desafio de Equipes, desta vez contra o time dos Cangurús, formado por lutadores australianos.
Os ingressos promocionais para o evento de despedida da 4ª temporada estão disponíveis em quantidade limitada somente para compra on-line. Faltam poucos tickets para esgotar o primeiro lote, então não deixe de garantir o seu clicando AQUI.
Confira o card completo do evento:
GRAND PRIX DOS PESOS PESADOS
LOCAL: GINÁSIO DO CLUBE SÍRIO (Av. Ceci nº 1 - Planalto Paulista)
HORÁRIO: 18 horas
ABERTURA DOS PORTÕES DE ACESSO: 16h30
Luta de Abertura:
Isaque Bahiense (BRA) x Fellipe Trovo (BRA)
Desafio NO-GI:
Max Montanha (PAR) x Joaquim Mamute (BRA)
Disputa do Grand Prix (até 105 kg):
Grupo Verde
Nelton Pontes (POR)
Gabriel Fedor (BRA - ES)
Diego Borges (BRA - MA)
Rodrigo Cavaca (BRA - SP)
Alexander Tráns (DIN)
Grupo Amarelo
Lutador a Definir
Leandro Lo
Erberth Santos
Vencedor da Luta de Abertura (Isaque Bahiense ou Fellipe Trovo)
Cássio Silva (BRA - MG)
VIKINGS VS KANGAROOS (1ª RODADA)
Espen Mathiesen (NOR) x Ben  Hodgkinson (AUS)
Tommy Langaker (NOR) x Vicente Cavalcanti (AUS)
Emilia Tuukkanen (FIN) x Livia Gluchowska (AUS)

Diaz passa em antidoping, mas Usada ainda revê uso de maconha medicinal

Lutador apareceu usando um vaporizador em coletiva de imprensa pós-UFC 202

Por Las Vegas, EUA
Nate Diaz; cigarro eletrônico; UFC 202 (Foto: Evelyn Rodrigues)Nate Diaz exibe vaporizador na coletiva pós-UFC 202 (Foto: Evelyn Rodrigues)
Os testes antidoping realizados emNate Diaz após a luta contra Conor McGregor, no UFC 202, não indicaram a presença de maconha no organismo do atleta. A informação foi dada pelo vice-presidente de Saúde e Performance dos Atletas do UFC, Jeff Novitzky, ao "MMA Fighting". 
O dirigente, no entanto, informou que a USADA (agência que controla o programa antidoping do UFC) ainda está revendo o uso de óleo de CBD, também conhecido por óleo de cannabis medicinal ou cannabidiol, feito pelo lutador na coletiva de imprensa pós-UFC 202. Isso porque, apesar dos exames do americano não indicarem a presença da substância, Diaz declarou abertamente aos jornalistas o que estava usando.
O uso de maconha é proibido pela WADA (Agência Mundial Antidoping) em períodos em competição, ou seja, seis horas antes até seis horas depois da luta, e a coletiva pós-UFC aconteceu dentro desse limite.
Na semana passada, a Comissão Atlética de Nevada declarou ao "MMA Fighting" que não irá punir Diaz pelo uso do vaporizador, porque a definição de "em competição" para o órgão é diferente da adotada pela WADA e se encerraria no momento em que o lutador completou o teste antidoping pós-luta.