domingo, 29 de janeiro de 2012

Com início arrasador, Sport bate o Náutico em jogo de muitos gols: 4 a 3

Leão precisa de apenas 13 minutos para fazer 3 a 0. Timbu reage no fim, mas sai da Ilha do Retiro com derrota no primeiro clássico do Pernambucano

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
No primeiro clássico do Campeonato Pernambucano, o torcedor que foi à Ilha do Retiro não pôde reclamar de falta de gols e emoção. Com um início arrasador, em que chegou a fazer 3 a 0 nos 13 primeiros minutos, o Sport bateu o Náutico por 4 a 3, neste domingo, na Ilha do Retiro. Com a vitória, o Leão, que conseguiu segurar a pressão do Timbu no fim, quebrou a invencibilidade do adversário na quinta rodada da competição e ainda manteve o tabu de não perder para o rival em casa - a sina vem desde março de 2004. Com o resultado, a equipe rubro-negra subiu para 11 pontos, ocupando agora a terceira colocação, encostando nos alvirrubros, que somam um ponto a mais, e caíram para a vice-liderança.

Roberson abriu o placar para o Sport, aos seis minutos. Pouco depois, aos 12, Willian Rocha, de cabeça, fez 2 a 0. E um minuto depois, Roberson, novamente, fez o terceiro. O Timbu diminuiu ainda no primeiro tempo, com Souza. No segundo tempo, Tobi marcou o quarto para o Leão. A partir daí, o Náutico reagiu e marcou mais dois, com Jefferson e Lenon. A partida, bastante disputada, teve, na etapa final, duas expulsões: Montoya, pelo rubro-negro, e Jefferson, pelo alvirrubro.
As duas equipes voltam a campo agora na próxima quarta-feira, pela sexta rodada do Campeonato Pernambucano. O Sport encara o Salgueiro, às 21h10 (horário do Recife), no estádio Cornélio de Barros, no Sertão. O Náutico recebe o Ypiranga, às 21h15, nos Aflitos.
Sport x Náutico (Foto: Aldo Carneiro)Willian Rocha comemora com a torcida do segundo gol do Sport (Foto: Aldo Carneiro)
Primeiro tempo arrasador do Sport

Quando a bola rolou, o Sport não perdeu tempo. Logo aos dois minutos, Marcelinho Paraíba cobrou uma falta da intermediária e a bola foi direto no travessão, assustando o goleiro alvirrubro. O Leão seguiu pressionando e o gol não demorou a sair. Aos seis minutos, o zagueiro Willian Rocha, improvisado na lateral esquerda, foi à linha de fundo e cruzou para a área. Ronaldo Alves cortou mal e a bola sobrou na área para Roberson bater com força. A bola ainda desviou no zagueiro timbu, mas foi parar no fundo da rede.
Sport x Náutico (Foto: Aldo Carneiro)Roberson marcou dois no clássico e comemora
com Marcelinho Paraíba (Foto: Aldo Carneiro)
O gol não diminuiu o ritmo do Sport e, aos 12 minutos, ampliou a vantagem. Diogo ficou com a sobra, invadiu a área e cruzou no segundo poste. Willian Rocha apareceu como elemento surpresa e cabeceou para fazer 2 a 0, na Ilha do Retiro.
No minuto seguinte, o Leão chegou ao terceiro gol. Após um chutão do zagueiro Montoya da área defensiva, Marcelinho Paraíba ganhou na velocidade de Ronaldo Alves. O meio-campo leonino invadiu a área e não foi fominha, tocando para Roberson apenas ter o trabalho de empurrar para o gol livre, fazendo 3 a 0.
Souza diminui para o Náutico

Atônito com o começo estonteante do rival, o Náutico só conseguiu agredir aos 14 minutos, quando Siloé invadiu a área e bateu para Magrão fazer uma grande defesa, mandando com os pés para escanteio. Aos poucos, a equipe visitante foi se recompondo do baque e, aos 27, o Timbu conseguiu diminuir o placar numa bela cobrança de falta: Souza mandou no ângulo direito, sem chance de defesa para Magrão.
Além da desvantagem no placar, o técnico Waldemar Lemos precisou fazer a primeira mudança na equipe aos 36 minutos por conta de uma lesão. O lateral-direito João Ananias sofreu uma entorse no tornozelo e deixou o campo para a entrada do volante Lenon.
Segundo tempo com mais gols e duas expulsões
Com a vantagem no placar, o Sport voltou para o segundo tempo com uma formação mais defensiva. O técnico Mazola Júnior tirou o atacante Jheimy para a entrada do lateral-direito Renato. No Náutico, a única mudança, excluindo a substituição feita ainda no primeiro tempo, foi na postura. Precisando de gols, o Timbu começou o jogo partindo para cima.
Sem conseguir furar o bloqueio rubro-negro, o Náutico aproveitou para chegar numa cobrança de falta de Souza, aos nove minutos. A bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Magrão. No minuto seguinte, Siloé fez boa jogada pelo meio e passou novamente para Souza. Desequilibrado, o volante timbu acabou batendo mal na bola.
Marcelinho Paraíba perde novamente o dente
Aos 10 minutos, um lance inusitado. Ao tomar uma trombada com Siloé, o meio-campo Marcelinho Paraíba perdeu um dos dentes. O atleta já havia sofrido um problema semelhante durante a Série B do Brasileiro do ano passado.
Apesar da pressão alvirrubra no começo do segundo tempo, que voltou a marcar foi novamente o Sport. Aos 15 minutos, Marcelinho Paraíba cobrou escanteio e a bola passou por toda a pequena área. Tobi apareceu por trás da zaga e bateu de primeira, sem chance para Gideão.
Montoya é expulso; Jefferson diminui e também é expulso
Logo após o gol, os técnicos voltaram a modificar as equipes. No Sport, o volante Diogo deixou o campo para a entrada de Moacir. No Náutico, Berger entrou no lugar de Eduardo Ramos. Aos 25 minutos, o Sport perdeu o zagueiro Montoya, que tomou o segundo amarelo na partida e foi expulso. Para recompor o sistema defensivo, Marcelinho Paraíba deixou o campo para a entrada do zagueiro Vagner Silva.
Com um homem e mais em campo, o Náutico foi para o tudo ou nada. A pressão deu resultado, quando, aos 28 minutos, num belo chute de fora da área, Jefferson mandou no ângulo esquerdo de Magrão, diminuindo para 4 a 2. Mas, dois minutos depois, o autor do gol também foi expulso, ao tomar o segundo amarelo na partida.
O Náutico não desistiu e, aos 40 minutos, Lenon fez mais um. O jogador arriscou o chute de fora da área, e a bola desviou no zagueiro Vagner Silva, tirando qualquer chance de defesa de Magrão. Com o gol, o Timbu foi todo para frente em busca ao menos do empate, mas o Leão se fechou todo no fim e segurou o placar de 4 a 3, na Ilha do Retiro. Um jogo de tirar o fôlego do começo ao fim.
Sport x Náutico (Foto: Aldo Carneiro)Jefferson, em duelo com Marcelinho, marcou um dos gols do Náutico, mas foi expulso (Foto: Aldo Carneiro)
Vasco espanta crise com vitória sobre o Duque debaixo d'água
Gigante da Colina vence por 3 a 1, com direito a golaço de Juninho Pernambucano, e segue 100% na Taça Guanabara
 
 
A CRÔNICA
por Thiago Fernandes
A semana foi turbulenta no Vasco. Insatisfeitos com o atraso dos salários, os jogadores chegaram até a ameaçar não concentrar para o jogo contra o Duque de Caxias, neste domingo. Mas nem isso, nem a forte chuva que caiu em Macaé, impediram que o time jogasse bem e conquistasse a vitória sobre o Duque de Caxias, por 3 a 1. Juninho, com um golaço, Diego Souza e Alecsandro marcaram. Gilcimar diminuiu para o Duque.
Com o resultado, o Vasco chega aos seis pontos na Taça Guanabara e segue com 100% de aproveitamento. O Gigante da Colina está em segundo lugar no Grupo B, atrás apenas do Fluminense, que tem saldo de gols melhor. Já o Duque de Caxias é o lanterna da chave, sem ter pontuado.
Vasco e Duque de Caxias voltam a campo na quarta-feira pela terceira rodada da Taça Guanabra. O primeiro encara o Bangu, em Moça Bonita, enquanto o time da Baixada vai até Friburgo enfrentar o Friburguense.
Golaço de rei
Apesar do eficiente sistema de escoamento do campo e do esforço dos funcionários do estádio, a chuva que caiu minutos antes do início da partida deixou algumas poças d'água, principalmente do lado direito de ataque do Vasco, no primeiro tempo. Com isso, o Gigante da Colina tinha dificuldades de armar suas jogadas pelo setor, ponto forte do time. Mas isso não impediu que Fagner continuasse avançando e tentando ajudar a equipe. E tinha espaço para isso.
Juninho pernambucano vasco gol duque de caxias (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)Juninho Pernambucano comemora o primeiro gol do Vasco (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)
O que se viu no primeiro tempo foi o Duque de Caxias acuado em campo, esperando alguma chance no contra-ataque. Mas ela não vinha, e enquanto isso o Vasco dominava o jogo e criava várias chances de gol. Em uma delas, o goleiro Fernando operou um milagre ao tirar uma bola em cima da linha. Juninho cruzou, a bola ficou perdida no meio da área, e Nilton aproveitou para chutar, mas parou na grande defesa do arqueiro do Duque.
Fernando, entretanto, teve que ficar apenas na torcida nos chutes seguintes. Allan cruzou para Alecsandro, que, desequilibrado, mandou para fora. Os dois trocaram de papéis minutos depois, e o camisa 9 deu bonito passe para o volante, que bateu com categoria por cima do goleiro. A bola, entretanto, acertou o travessão. O mesmo destino teve uma cobrança de falta de Juninho, que tirou tinta da trave.
A sorte do goleiro do Duque, entretanto, não durou muito. Juninho, que mostrava muita disposição no jogo, ajudando, inclusive, na defesa, recebeu na entrada da área, antes da meia-lua. Com um chute forte e colocado, o meia fez a torcida vibrar. Golaço e vantagem cruz-maltina.
Depois do gol, o Duque de Caxias até se soltou um pouco mais, mas só conseguiu ameaçar em um chute de Romário, de longe. Fernando Prass defendeu com tranquilidade. Mas ficou só nisso, e o Vasco seguiu dominando o jogo.
Caxias volta melhor, mas Vasco garante vitória
O Duque de Caxias voltou para o segundo tempo com postura totalmente diferente do primeiro. Tanto que, em poucos minutos, fez muito mais do que havia feito em toda a primeira etapa. Gilcimar mandou uma bomba de fora da área e acertou a trave logo no primeiro minuto, mostrando que o seu time não ia aceitar a derrota. Explorando as jogadas pelo lado esquerdo, a equipe de Caxias seguiu pressionando e rondando a área do Vasco. Até que conseguiu o que queria. Gilcimar mandou outro bom chute de fora da área, mas dessa vez teve mais sorte e acertou o alvo, sem chances para Fernando Prass. Tudo igual em Macaé.
diego souza vasco duque de caxias (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)Diego Souza também deixa a sua marca contra o Caxias (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)
Contudo, nem o gol do Duque nem a chuva que passou a apertar mais diminuíram o ânimo da torcida do Vasco, que passou a cantar muito para incentivar o time. E pouco depois, o Gigante da Colina voltou a ficar em vantagem. Juninho cobrou escanteio, a bola passou por todos até parar nos pés de Alecsandro. O artilheiro não desperdiçou e mandou para o fundo do gol.
Depois do gol, a chuva decidiu que passaria a fazer efetivamente parte do jogo. Muito forte, o temporal alagou o campo e fez com que ficasse ainda mais difícil trocar passes. Os times passaram então a jogar mais na base da vontade e nas bolas levantadas. O Duque pareceu ter sentido o golpe e deixou que mais uma vez o Vasco mandasse no jogo. Com isso, não tardou que o terceiro do time da Colina saísse. Fagner recebeu em profundidade e cruzou na medida para Diego Souza. O meia, de cabeça, ampliou o marcador.
O Vasco seguiu buscando mais gols e quase conseguiu em um chute cruzado de Thiago Feltri dentro da área e em uma bomba de longe de Eduardo Costa, que voltou a jogar depois de se recuperar de lesão. Mas ambas as tentativas passaram ao lado, e o placar seguiu inalterado até o fim.
Botafogo não repete estreia e fica no 0 a 0 com o Nova Iguaçu
Ataque não funciona, e time alvinegro perde a chance de assumir a liderança do Grupo A do Campeonato Carioca
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
andrezinho botafogo nova iguaçu (Foto: Fernando Soutello / Agif)Boa atuação de Andrezinho no primeiro tempo não
adiantou: 0 a 0 (Foto: Fernando Soutello / Agif)
A chama esteve bem menos acesa do que na estreia. Faltou um pouco de tudo ao Botafogo no empate por 0 a 0 com o Nova Iguaçu, neste domingo, em Bangu: organização para encaixar a transição do meio ao ataque, presteza para aproveitar as poucas chances criadas, inspiração para desmontar a marcação adversária. Com Loco Abreu quase fora do raio de visão dos criadores, o jeito foi apelar para bolas paradas e cruzamentos. Em vão.
O Nova Iguaçu, sem embocadura ofensiva, também não apresentou grande capacidade para movimentar o placar. O empate sem gols foi um resultado natural. O time da casa, porém, lamenta um impedimento mal marcado. Mossoró estava frente a frente com Jefferson.
Com o resultado, o Botafogo perdeu a chance de aproveitar o tropeço do Flamengo (também empatou por 0 a 0, sábado, com o Macaé) para rumar à liderança do Grupo A do Campeonato Carioca. Segue na segunda colocação, com quatro pontos, atrás dos rubro-negros no saldo de gols. O Nova Iguaçu, também com quatro, é o terceiro.
A partida teve o pouco público pagante de 2.151 pessoas e renda de R$ 47.035,00. Na quinta-feira, o Botafogo visita o Madureira, e o Nova Iguaçu encara o Bonsucesso fora de casa.

Loco, o náufrago
Não fosse a companhia dos zagueiros do Nova Iguaçu, Loco Abreu não teria com quem falar no primeiro tempo em Moça Bonita. Seria engolido pelo tédio. Morreria de solidão. Porque a bola, parceira mais desejada pelo uruguaio, mal deu as caras na etapa inicial. A pobreza ofensiva do time alvinegro explica o empate por 0 a 0 nos primeiros 45 minutos.
A engrenagem meio-ataque, de bom funcionamento na vitória de 3 a 1 sobre o Resende, parecia enguiçada neste domingo. O Botafogo teve muito Andrezinho e pouco Maicosuel. Elkeson não chegou ao ataque como deveria. E Loco ficou lá no ataque, cercado apenas por adversários. Deu apenas um cabeceio, e torto, já que foi ruim o cruzamento de Lucas.
A equipe de Oswaldo de Oliveira foi mais incisiva nos primeiros minutos. E sempre com jogadas coordenadas por Andrezinho. Repetidas vezes, ele fez o goleiro Jefferson, do Nova Iguaçu, agir. Bateu duas faltas com perigo – ambas afastadas pelo oponente de luvas.
Da metade do primeiro tempo em diante, o Nova Iguaçu se consolidou em campo. Caiu a supremacia do Botafogo. Mas faltou qualidade técnica ao adversário alvinegro. Foi uma sucessão de lançamentos exagerados, passes tortos, cruzamentos errados. Não houve uma chance sequer de gol. Quando haveria, a arbitragem anulou mal um lance no qual Mossoró ficaria frente a frente com o botafoguense Jefferson. Ele não estava impedido. Poderia ter sido o gol do time mandante.
Muda o time, segue o placar
O Botafogo tentou verticalizar o jogo no segundo tempo. Não deu muito certo. A escalação inicial de Oswaldo sobreviveu até os 12 minutos, quando Elkeson deu lugar a Herrera. Assim, diminuiu o isolamento de Loco Abreu.
Não por acaso, a equipe alvinegra ficou mais aguda. E passou a criar chances. Chute de Maicosuel só não virou gol porque a cabeça de Naylhor, no meio do caminho, impediu. Loco, na sequência, mandou cabeceio, e a zaga afastou novamente. Pouco depois, o uruguaio dominaria com a mão, sem percepção da arbitragem, se livraria do goleiro e perderia nova chance ao ser desarmado.
E aí o Botafogo parou de novo. Oswaldo de Oliveira tentou novas cartadas. Colocou Felipe Menezes no lugar de Andrezinho e Caio na vaga de Maicosuel. Pouco adiantou. Era um domingo para 0 a 0.
Palmeiras sai atrás, mas Fernandão decreta empate com o Catanduvense
Centroavante entra no segundo tempo e salva Verdão da derrota. Em jogo ruim tecnicamente, Osny abre o placar. Resultado de 1 a 1 não agrada
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O empate de 1 a 1 entre Catanduvense e Palmeiras, neste domingo, em Catanduva, é daqueles jogos que quase nenhum torcedor vai se recordar no futuro. A partida, fraca tecnicamente, quase terminou mal para o Verdão, que saiu atrás no placar após um pênalti infantil de Leandro Amaro, mas chegou ao empate graças ao gol de cabeça de Fernandão - na manjada e perigosa jogada aérea de Marcos Assunção.
No geral, o jogo só serviu para sugerir uma provável mudança no Palmeiras para os próximos jogos: o efetivo Fernandão na vaga do inoperante Ricardo Bueno, que perdeu mais um punhado de gols neste domingo. Serviu também para expor a falta de criatividade da equipe alviverde quando não tem Valdivia, que não jogou por conta de uma lesão no tornozelo.
Com o empate, segundo seguido no Campeonato Paulista, o Palmeiras chega a cinco pontos em três rodadas, já a uma certa distância dos líderes. O Catanduvense fica com dois pontos na tabela, e deixa claro que seu único objetivo na competição é se manter na elite.
O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Mogi Mirim, às 22h (de Brasília). No mesmo dia, mas às 19h30m, o Catanduvense vai a Ribeirão Preto para enfrentar o Comercial.
daniel carvalho palmeiras catanduvense (Foto: Fernando Calzzani / Agência Estado)Daniel Carvalho foi titular e foi fonte de criatividade no ataque (Foto: Fernando Calzzani / Agência Estado)
Na teoria, ótimo. Na prática...
Sem Valdivia, Felipão e o auxiliar Murtosa ousaram na escalação do Palmeiras. Mesmo fora de sua forma ideal, Daniel Carvalho começou jogando e foi o responsável pela armação, com Luan e Maikon Leite abertos pelas pontas e Ricardo Bueno centralizado na área. O que faltou em condicionamento físico, sobrou em técnica para Daniel, único jogador que ofereceu algum perigo à defesa do Catanduvense.
O meio-campo do time do interior, congestionado por cinco marcadores, minou qualquer capacidade de criação do Palmeiras. A intenção de Murtosa foi boa - a tentativa de abrir o jogo pelos lados também - mas ficou claro que o time sente a falta de um jogador “diferente” para desamarrar jogos truncados. O único palmeirense capaz disso parece ser Valdivia.
Eficiente na marcação, o Catanduvense se deu ao luxo de arriscar chutes de longe - Deola chegou a fazer uma bela defesa para evitar o gol do time da casa, que, apesar desse lance, não apresentou recursos suficientes para vazar a defesa alviverde. Muito fraca, a equipe de Roberval Davino praticamente não ofereceu perigo. E o técnico deixou os experientes Lucio e Johnson no banco.
Amaro erra, Fernandão corrige
O clima sonolento dominou a segunda etapa. Murtosa tentou acordar o time com Pedro Carmona, sem sucesso. Assim, como sempre, o Palmeiras viveu de lampejos de Marcos Assunção. O volante mostrou pontaria calibrada e acertou o travessão em uma de suas cobranças de falta. Cansado, Daniel Carvalho deixou o gramado e acabou com qualquer esperança de criação do Palmeiras.
Levando o jogo em banho-maria, o Verdão chegou a pensar que, no mínimo, seguraria o empate sem gols. Tinha razões para pensar assim, já que o Catanduvense chutava, chutava, mas não levava perigo a Deola. Aos 29, porém, após boa trama da equipe do interior, Leandro Amaro usou o braço para cortar um passe dentro da área. Erro infantil. Pênalti claro. O Palmeiras, que havia reclamado de duas infrações dentro da área em Ricardo Bueno, na primeira etapa, teve de engolir o gol do grandalhão Osny, que bateu bem, no canto direito alto, tirando a bola do alcance de Deola, que se jogou para o outro lado.
Só assim para o time de Murtosa acordar. Já com Fernandão e Patrik em campo, o ritmo do jogo aumentou, as chances apareceram com maior clareza, e o centroavante tratou de salvar o domingo verde. Aos 37, aproveitou um escanteio de Assunção (para variar) e empatou a partida.
No fim, só pressão alviverde. O goleiro João Paulo saiu como herói da equipe de Catanduva, que somou seu segundo ponto no Paulistão. Mas, para a maioria dos que pagaram, no mínimo, R$ 80 em um ingresso, o espetáculo deixou muito a desejar. Se o palmeirense de Catanduva pudesse voltar atrás, poderia ter utilizado o dinheiro em um programa mais agradável para a tarde de domingo.
Sheik garante ao Timão vitória sobre o Linense e os 100% no Paulistão
Com chute potente, atacante quebra a monotonia da partida, que se encaminhava para um empate sem gols. Time de Lins tem gol mal anulado
 
 
A CRÔNICA
por Leandro Canônico
Uma vitória com a assinatura de Sheik. Na tarde deste domingo, no Pacaembu, o Corinthians não apresentou um futebol vistoso. Longe disso. Mas graças a um dos seus jogadores mais voluntariosos, superou o Linense. Com um gol de Emerson, aos 34 minutos do segundo tempo, o Timão venceu por 1 a 0, pela terceira rodada do Paulistão. O time do interior não fez feio. Chegou até a marcar, com Fabão, de cabeça, mas o gol foi mal anulado - a arbitragem marcou falta inexistente do zagueiro.

Dessa maneira, a equipe do técnico Tite mantém 100% de aproveitamento. Com nove pontos em três jogos, o Corinthians segue entre os líderes. Antes de bater o time de Lins, o Alvinegro já tinha passado por Mirassol e Guaratinguetá. Mas em nenhum dos jogos foi o Timão campeão brasileiro de 2011.

O Linense, por sua vez, conheceu sua primeira derrota no estadual. Depois de vencer o Comercial e empatar com o São Caetano, a equipe do técnico Pintado sucumbiu à força de um grande da capital.
Estiveram presentes no Pacaembu 15.105 pagantes. E a renda do jogo foi de R$ 461.185,50.

Na próxima rodada, o Corinthians visita o Ituano, em Itu, na quarta-feira, às 22h (horário de Brasília). O Linense, por sua vez, joga quinta-feira, às 21h50m (Brasília), contra a Ponte Preta, em Campinas.

Linense prejudicado
A velocidade imposta pelo Corinthians no início da partida deu a falsa impressão de que os donos da casa colocariam o Linense na roda. Orquestrado por Alex e, em especial, por Danilo, o Timão teve bom volume de jogo nos primeiros 15 minutos. Chegou com perigo em jogadas de Alex, Danilo, Emerson e Paulinho.

Com o passar do tempo, porém, o Timão diminuiu o ímpeto ofensivo e o jogo ficou morno. Também por culpa do Linense, que pouco fez para assustar o adversário. O time do interior paulista ainda perdeu Lenílson, sua principal referência. Ele deixou o gramado aos 26 minutos, machucado. Foi substituído por João Henrique.

Atrapalhado pela forte marcação do Corinthians, o Linense só conseguiu chegar com perigo aos 30 minutos, em chute de Chimba. E logo depois, aos 37, teve um gol anulado. Fabão, de 2,04m, subiu e fez de cabeça, ganhando de Danilo na disputa. O árbitro, no entanto, marcou falta de ataque do zagueiro, que se aproveitou de sua altura mas não fez carga no meia corintiano. Um gol normal, que acabou sendo invalidado equivocadamente.

Depois disso, o Timão voltou a acelerar o ritmo do jogo. E novamente apostou em Danilo para organizar as jogadas. Alex teve chance, o próprio Danilo também, assim como Liedson e Emerson Sheik. Só que a falta de precisão nas finalizações impediu o atual campeão nacional de abrir o marcador.

Impaciente, os jogadores alvinegros começaram a errar muitos passes e não conseguiram furar a retranca do adversário do interior. Assim, o primeiro tempo teve um Timão dominante, mas nada eficiente. E um Linense recuado, apostando nos contra-ataques e nas bolas aéreas, com o seu “gigante” Fabão.

‘Sim’ na arquibancada; Sheik no campo
Se o primeiro tempo foi morno, o intervalo ferveu com um pedido de casamento. A noiva Carol usou o sistema de som do Pacaembu para fazer a pergunta a Anderson: “Quer casar comigo?”. Depois de uns cinco minutos, o “sim” foi anunciado no estádio.

As duas equipes retornaram para o segundo tempo sem alterações. O Corinthians, com toque de bola, tentava se aproximar da área adversária, enquanto o Linense se arriscava pelas pontas e com chutes cruzados. Embora a partida estivesse mais equilibrada, o Timão demonstrava mais técnica.

E começou a exercer maior pressão a partir dos 15 minutos. O problema, porém, continuava sendo a falta de pontaria. Na tentativa de dar maior profundidade às jogadas de ataque, Tite resolveu colocar Jorge Henrique no lugar de Danilo, aos 18 minutos.

Não foi Jorge Henrique, porém, quem criou a primeira chance de perigo do segundo tempo. Coube a Fábio Santos quebrar a monotonia. Aos 24 minutos, o lateral-esquerdo deu ótimo passe para Sheik driblar o goleiro e bater na rede pelo lado de fora. Superior em campo, o Timão via seus jogadores abusarem da individualidade.

Sorte do Linense, que quase surpreendeu aos 29 minutos. Makelele bateu por cobertura, na saída de Julio Cesar, e viu Leandro Castán salvar em cima da linha. Foi apenas um lampejo dos visiantes. Prevaleceu, a técnica corintiana, que marcou o gol da vitória aos 34 minutos, em chute cruzado de Emerson Sheik. A bola veio da esquerda e o atacante, sem sequer ajeitar, surpreendeu com um tiro seco, de primeira e muito forte, quase sem ângulo.
Após o gol, o jogo diminuiu o ritmo. O Linense não teve força para reagir e o Timão só esperou o tempo passar para comemorar mais um triunfo.
Alan Kardec salva de novo, e Santos empata com o Paulista: 1 a 1
As duas equipes se mantém invictas no Campeonato Paulista. Peixe vai a cinco pontos após três rodadas, enquanto Galoda Japi vai a sete
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Os reservas do Santos tiveram o último teste neste domingo, no empate em 1 a 1 contra o Paulista, no estádio Jayme Cintra, em Jundiaí. E um jogador parece ter mostrado a Muricy Ramalho que tem condições de seguir no time titular: Alan Kardec. Autor dos quatro gols do Alvinegro no Campeonato Paulista, ele salvou o time da Baixada da derrota.
O Santos saiu atrás, assim como no meio da semana, contra o Ituano. Logo no começo do primeiro tempo, Renan Marques abriu o placar. O empate só veio aos 30 minutos do segundo tempo, mas nenhuma das equipes teve forças para sair vitoriosa.
Alan kardec santos diego ivo paulista (Foto: Ricardo Saibun / Agência Estado)Alan Kardec: autor de todos os gols do Peixe neste ano (Foto: Ricardo Saibun / Agência Estado)
Com o empate, o Peixe segue invicto na competição. Até agora, foram dois resultados iguais e uma vitória. Os cinco pontos deixam o clube na sétima colocação. Já o Paulista, por sua vez, perdeu os 100% de aproveitamento e foi a sete, terminando a rodada na terceira posição.
Na próxima quinta-feira, às 21h, o Santos encara o Oeste, na Arena Barueri. Será a primeira partida com o time titular. Um dia antes, o Paulista encara o Mirassol, fora de casa, às 19h30m.
Paulista domina a primeira etapa
O Santos veio com uma alteração em relação ao time que entrou em campo na última rodada. Tiago Luis, titular na vitória sobre o Ituano, sequer foi relacionado. Muricy preferiu colocar em campo o xará Alves.
A troca não surtiu efeito e o Peixe voltou a apresentar um problema recorrente neste início de temporada: a pouca criatividade no meio. Com Felipe Anderson como único jogador com característica de armação, o time teve problemas para fazer a ligação entre o meio de campo e o ataque.
Não que o Paulista estivesse coneguindo fazer jogadas criativas, longe disso. Mas pelo menos a bola chegava mais dentro da área, principalmente em lançamentos longos e troca de passes rápidos. Primeiro com Ricardinho, que finalizou para fora após passe de Samuel Xavier. Depois, com Renan Marques, que, aos oito minutos, não perdoou. Após passe em profundidade, ele invadiu a área e, mesmo marcado, tirou do goleiro Aranha com um toque bonito.
Depois de ser vazado logo de cara, o Santos voltou a tentar o ataque. E o time da Baixada continuava a se arriscar de forma desorganizada. Sempre em bolas cruzadas – mal cruzadas, diga-se. Com esses erros, quem chegou mais perto do gol foi o Paulista. Danilo Gomes, aos 35, quase marcou gol olímpico. Aranha espalmou com a ponta dos dedos.
Após puxão de orelha, Kardec salva o Peixe
Na partida do meio de semana, o Santos também começou atrás do placar. Após o jogo, Muricy Ramalho revelou ter dado um “puxão de orelha“ nos jogadores no intervalo. Pelo visto, o método se repetiu. Para a segunda etapa, o time novamente entrou mais incisivo.
O Peixe chegou mais vezes no ataque, por mais que seguisse com dificuldade na criação das jogadas. Duas chances nos três primeiros minutos deixaram a torcida esperançosa pela segunda virada no Paulistão. Primeiro com Anderson Carvalho, que driblou três jogadores e finalizou da meia-lua. Vágner espalmou. Na sequência, foi a vez de Rentería partir sozinho, invadir a área e ver o goleiro do Paulista salvar novamente.
Descontente com o que Tiago Alves fez durante o jogo, Muricy procurou dar mais criatividade ao time com a entrada de Breitner. Mas nada mudou. Quem seguia mais perto era o Paulista. Renan Marques desperdiçou ótima chance ao tentar encobrir Aranha. Preciosismo puro.
Mas aos 30, quando tudo indicava que o Santos não conseguiria o gol, Alan Kardec apareceu novamente. Após cobrança de escanteio do lado direito, a zaga do Paulista não conseguiu afastar e a bola sobrou para Bruno Rodrigo, que desviou para o lado, onde Alan Kardec apareceu livre para balançar as redes. O atacante, que vem jogando recuado e já havia marcado nos dois primeiros jogos do Santos, fez seu quarto gol no Paulistão. Ele se iguala a Hernane, do Mogi Mirim, na artilharia e segue como único atleta do Peixe a marcar no estadual.

Dez minutos depois, o zagueiro Júnior Alves cometeu falta no jovem lateral-esquerdo Emerson e, como já tinha cartão amarelo, acabou deixando o Paulista com dez jogadores em campo nos instantes finais. No entanto, o Santos seguia desorganizado e não houve nova bola parada que garantisse os três pontos ao Peixe.
Em tarde de protestos do torcedor, Atlético-MG faz 2 a 0 no Boa Esporte
Torcida alvinegra vaiou vários jogadores, marcados por atuação na goleada sofrida na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2001, para o Cruzeiro
 
 
A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel
Não foi a atuação que a torcida gostaria de ver, logo na primeira partida da temporada. Porém, o Galo, mesmo ainda longe de mostrar conjunto, qualidade e futebol bonito, venceu o Boa Esporte, por 2 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. Os gols foram marcados ainda no primeiro tempo por André e Bernard, que anotou pela primeira vez como profissional. O público foi de 4.419 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 74.310,00.
andré atlético-MG gol boa esporte (Foto: Mauricio de Souza / Agência Estado)André marca o primeiro gol do Atlético-MG (Foto: Mauricio de Souza / Agência Estado)
A partida foi marcada pela bronca da torcida alvinegra, por conta do resultado da última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, quando o Galo foi goleado pelo rival Cruzeiro, por 6 a 1. Tão logo o time subiu ao gramado para realizar o aquecimento, as vaias tomaram conta da Arena do Jacaré. Quando a partida começou, a maioria dos torcedores presentes na Arena do Jacaré se virou de costas para o gramado, durante os seis primeiros minutos, em protesto referente àquele resultado.
Com o resultado positivo, o Atlético-MG partiu na frente na tabela de classificação do Campeonato Mineiro. O time assinalou os três primeiros pontos e, como fez dois gols de saldo, ficou à frente de Caldense, Villa Nova e América TO, que também venceram, mas apenas por um gol de diferença.
Agora, na próxima rodada o Boa Esporte receberá o Democrata, no domingo, às 10h30m (de Brasília), no estádio Melão, em Varginha. O Atlético-MG, por sua vez, enfrentará o América TO, às 19h30m, no Nassri Mattar, em Teófilo Otoni.
Protesto e gols
Um dos jogadores mais vaiados pelo torcedor foi Richarlyson, que atuou improvisado na lateral esquerda. A cada toque na bola do jogador, os xingamentos e os gritos de protesto eram ensurdecedores, apesar da pouca presença da torcida. O zagueiro Réver foi outro alvo preferencial: recebeu vaias durante boa parte da partida.
Mesmo sob forte pressão, o time alvinegro demorou apenas dez minutos para marcar o primeiro gol e acalmar a arquibancada. Carlos César fez boa jogada e cruzou para André, de peixinho, marcar o primeiro gol do Galo em 2012.
No entanto, o que parecia prenúncio de uma goleada foi apenas um raro momento de emoção. A forte marcação do Boa Esporte dificultava as ações alvinegras. Mas não a ponto de evitar mais um gol a favor do alvinegro.
Se André havia marcado o primeiro da edição 2012 do Mineiro, Bernard também anotou o primeiro tento da carreira. Depois de 26 jogos em busca do tão sonhado gol, ele recebeu de Escudero e, na grande área, driblou o zagueiro e tocou no canto de Gledson: 2 a 0.
Na descida para os vestiários, o jovem meia foi o único a ter o nome cantado pela torcida. O restante dos jogadores ouviu gritos de “time sem vergonha”, mesmo com o placar favorável.
Duro de ver
O panorama da partida não se alterou no segundo tempo. Enquanto o Atlético-MG buscava o ataque, o Boa Esporte não conseguia importunar o goleiro Renan Ribeiro. Porém, o Galo não tinha o mesmo ímpeto do início, já que o placar foi construído na primeira etapa.
O time de Varginha chegou apenas com um chute da intermediária do meia Radamés, que obrigou Renan Ribeiro, goleiro do alvinegro, a sujar o uniforme, ao pular para acompanhar a bola passando perto da trave direita.
O técnico Cuca promoveu as entradas de Neto Berola, Marcos Rocha e Wesley nos lugares de Guilherme, Carlos César e Escudero. O argentino saiu aplaudido pela torcida por conta dos bons passes e da qualidade técnica. Já o técnico Sidney Morais tirou Radamés e colocou William, além de promover a entrada de Jailson na vaga de Marques. O lateral Radar também entrou no lugar de Stanley, mas as alterações pouco surtiram efeito.
O jogo se arrastou até o fim. Ao Galo restou o bom resultado, mas também a certeza de que ainda há muito trabalho pela frente.

Em tarde de futebol apático, Vitória fica no zero com Itabuna no Barradão

Após três goleadas, Rubro-Negro sente falta da velocidade de Rildo,
lesionado, não supera o Itabuna e decepciona a sua torcida em casa

Por Thiago Pereira Salvador
O torcedor que esperava ver o Vitória aplicar a terceira goleada seguida no Campeonato Baiano 2012 saiu do Barradão decepcionado. Em tarde de pouca inspiração, o Rubro-Negro não passou de um empate sem gols com o Itabuna. Melhor para a equipe do Sul do estado, que até então só havia conquistado um ponto no estadual.

Além do tropeço em casa, Toninho Cerezo ganhou um problema para as próximas rodadas do Baiano. O zagueiro Gabriel Paulista, titular nos três jogos, saiu machucado ainda no primeiro tempo. Para piorar, a equipe não respondeu bem à ausência de Rildo, que está machucado e não deve atuar por pelo menos mais três semanas.

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira, às 20h30m (de Brasília), pela quinta rodada do estadual. O Vitória, vice-líder com oito pontos, encara o Fluminense de Feira, no Joia da Princesa. Já o Itabuna, 11º colocado e na zona de rebaixamento, com apenas dois pontos, vai à Serrinha, onde enfrenta o Atlético de Alagoinhas.

Poucas emoções


A apatia ditou o ritmo do primeiro tempo. Sem Rildo, com uma entorse no joelho, o Vitória perdeu velocidade. Com uma defesa compacta, o Itabuna não encontrou problemas para travar o previsível atraque montado por Toninho Cerezo.

Aos 16 minutos, o Rubro-Negro chegou a dar mostras de que conseguiria superar a barreira montada pelo adversário. Em cobrança de falta, Uelliton escorou a bola, e Neto Baiano completou para as redes. O árbitro, no entanto, invalidou o lance e marcou impedimento.

O jogo se arrastou sem fortes emoções até os 31, quando Rodrigues arriscou de muito longe e quase surpreendeu o goleiro Doglas. A bola passou muito perto do gol defendido pelo arqueiro rubro-negro.

Na vontade

Para tentar superar a defesa do Itabuna, Toninho Cerezo resolveu mudar o time. Sem ritmo de jogo, Geovanni deixou o gramado para a entrada de Adaílton. A modificação não surtiu o efeito esperado, mas o Vitória passou a buscar o gol na base da vontade.

Aos dois, Lúcio Flávio cobrou escanteio, e Alan Henrique cabeceou com muito perigo. Quatro minutos depois, Adaílton recebeu bom passe de Wellington Saci e chutou para fora. Aos 11, Mineiro dominou com estilo e arriscou belo chute de fora da área. A bola passou muito perto do gol de Baggio. Logo em seguida, Neto Baiano recebeu cruzamento e cabeceou no travessão.

Sem triangulações ou tabelas, o Vitória passou boa parte da segunda etapa dependendo de bolas paradas ou jogadas individuais para levar perigo ao gol adversário. Empolgado com a má apresentação do Vitória, o Itabuna partiu para o ataque e quase marcou. Aos 35, Vitor cobrou escanteio, e Ricardo cabeceou com muito perigo.

Nos minutos finais, o Vitória por muito pouco não conseguiu inaugurar o placar. Aos 45, Neto Baiano dominou na entrada da área, girou e chutou para boa defesa de Baggio, que fez grande partida. No último lance do jogo, Wellington Saci cobrou falta, e Alan Henrique, sozinho, cabeceou para fora.

Pelo Clássico da Paz, Ceará vence
o Ferroviário no Presidente Vargas

Com o triunfo, time de Porangabuçu pulou para a segunda colocação
com oito pontos, enquanto o Tubarão, em 11º, tem apenas um ponto

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza
Em um duelo sem muitas emoções, o Ceará não teve dificuldades para vencer o Clássico da Paz, contra o Ferroviário por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Estádio Presidente Vargas. Os gols do Vovô foram assinalados por Felipe Azevedo e Leandro Chaves, e Canga diminuiu para o Ferrão (assista aos melhores momentos da partida no vídeo ao lado).

Com o triunfo, o Time de Porangabuçu pulou para a segunda colocação, com oito pontos, enquanto o Tubarão da Barra segue na zona de rebaixamento, em 11º lugar, com apenas um ponto.
Pela quinta rodada do estadual, o Ceará enfrenta o Tirandentes na próxima quarta-feira, às 21h (horário de Fortaleza), no Estádio Presidente Vargas. Já o Tubarão da Barra pega o Guarany de Sobral, na quinta-feira, às 20h20m, no Estádio do Junco.
Placar em branco
A partida começou bem movimentada. Logo aos dois minutos, o Ceará perdeu uma grande oportunidade com Felipe Azevedo, que finalizou por cima do gol do Ferrão. O troco veio aos oito minutos, com o Canga. O atacante limpou dois zagueiros e chutou rente à trave do goleiro Fernando Henrique.
O Vovô teve outras duas boas chances de abrir o placar, aos dez e aos 13. Na primeira, Rogerinho cobrou falta, e o goleiro Handerson fez boa defesa. Depois, Felipe Azevedo cruzou para a área, e o arqueiro Coral fez o corte. O Ceará tinha maior domínio, com esquema agressivo, mas o ataque mais perigoso até então tinha sido do Ferroviário. Quando a partida estava equilibrada, e o Ferrão esbanjava uma reação, Eridon fez falta feia em Romário e foi expulso, aos 23.
Apesar da vantagem numérica, o Vovô errava passes e, na hora das finalizações, não tinha a calma para colocar a bola para dentro. Aos 44, Felipe Azevedo cruzou para Mota. Sozinho, este cabeceou rente à trave de Handerson, que só olhou a bola ir para fora. E no finzinho, aos 46, o Ceará teve a melhor chance de marcar. Apodi bateu forte, e a bola resvalou na zaga, sobrando para Mota chutar forte e Handerson fazer boa defesa.
Felipe Azevedo comemora gol em jogo com Ferroviário pelo Campeonato Cearense de 2012 (Foto: Marília Camelo/Agência Diário)Felipe Azevedo comemora primeiro gol em jogo com Ferroviário no Estádio Presidente Vargas
(Foto: Marília Camelo/Agência Diário)
Gols saem na etapa final
O Ceará voltou bem melhor no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Ederson recebeu e chutou forte. A bola passou com perigo para Handerson. O primeiro gol do jogo aconteceu aos seis. Felipe Azevedo caiu na área, e o árbitro Wladiérisson Oliveira marcou o pênalti. O próprio atacante cobrou para fazer 1 a 0 para o Vovô. O Ferrão sentiu o golpe e permitiu que o Ceará fosse ao ataque constantemente. Aos 18, Juca cobrou escanteio, Cesinha tentou cortar e mandou para o próprio gol. A bola bateu no travessão.
As coisas pareciam melhorar para o Tubarão quando alvinegro Felipe Azevedo foi expulso, após tentar dominar a bola com a mão. Ficou no quase. Em cobrança de falta de Leandro Chaves cobra, aos 28, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro Handerson. Ceará 2 a 0.
O Ferrão parecia ter jogado ao toalha quando, aos 41, o atacante Canga diminuiu a vantagem do rival. Ele recebeu cruzamento e colocou para o fundo das redes de Fernando Henrique. O Ferrão até tentou uma reação, mas não havia mais tempo.

Campeonato Cearense da Primeira Divisão – 4ª Rodada
Ficha Técnica: Ferroviário 1 x 2 Ceará
Data: Domingo, 29 de Janeiro de 2012.
Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Horário: 16horas.
Arbitragem: Wladyerisson Oliveira auxiliado pelos assistentes Thiago Brígido e Mardonio Ribeiro.
Ferroviário: Handerson, Cesinha, Eridon, Agnaldo, Marclesio (Didi Cearense), Jardel, Everton, Rafinha (Rafinha), Márcio Tarrafas, Canga e Ronaldo (Anderson Borges). Técnico: Roberto Cearense.
Ceará: Fernando Henrique, Apodi, Heleno, Daniel Marques, Eusébio, João Marcos (Leandro Chaves), Juca, Rogerinho (Éderson), Felipe Azevedo, Romário (Missael) e Mota. Técnico: Dimas Filgueiras.
Em clássico típico de Gauchão, Juventude derrota o Grêmio
Em jogo de muita 'pegada', com muitas faltas e distribuição de cartões, equipe de Caxias do Sul derrota o time da capital no Alfredo Jaconi
 
 
A CRÔNICA
por Eduardo Cecconi
O estereótipo pelo qual é conhecido o Campeonato Gaúcho tem na "pegada" o ingrediente principal. E ela se fez presente no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, na tarde deste domingo. Em clássico de muitas faltas, cartões amarelos e vermelhos, o Juventude derrotou o Grêmio por 2 a 1, pela terceira rodada da Taça Piratini - o primeiro turno do Gauchão 2012. Zulu, de pênalti, e Athos, em cobrança de falta, fizeram os gols dos anfitriões; também de pênalti, no fim, Kleber Gladiador marcou para o Tricolor.
Agora o Juventude soma sete pontos no Grupo 1; o Grêmio permanece com apenas três, na chave 2. Pela quarta rodada, o Alviverde enfrenta o Veranópolis na quarta-feira, às 22h (de Brasília), fora de casa. No dia seguinte, às 19h30m, o Grêmio recebe o São Luiz de Ijuí no Olímpico.
zulu juventude gol grêmio (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)Zulu comemora o primeiro gol do Juventude no clássico (Foto: Wesley Santos / Agência Estado)
Pauleira
Durante a semana, jogadores e técnico do Grêmio reclamaram da postura dos árbitros e dos adversários nos dois jogos anteriores, contra Lajeadense e Canoas. Segundo Marcelo Moreno, Kleber Gladiador e Caio Júnior, muitas faltas foram cometidas, e sem punição à altura. Moreno chegou a dizer que era "pauleira", conforme Douglas Costa havia lhe alertado na Ucrânia.
Pois o clima típico de Gauchão repetiu-se no Alfredo Jaconi. Mas nos dois lados do campo. No 3-5-2, o Grêmio não conseguiu se organizar ofensivamente, cedendo contra-ataques e obrigando os zagueiros e volantes a fazer muitas faltas. Em uma delas, dentro da área, Saimon cometeu pênalti bem cobrado por Zulu: gol do Juventude, aos 32.
No total foram distribuídos quatro cartões amarelos. Houve discussões, trocas de empurrões e carrinhos à exaustão. Mas o confronto físico beneficiou o Juventude, que teve em Zulu uma boa referência ofensiva. Ele e Athos obrigaram Victor a boas defesas, tornando justo o resultado parcial.
Cartões
Kleber no jogo do Grêmio com o Juventude pelo Gauchão (Foto: Juan Barbosa / Agência RBS)Kleber faz o gol do Grêmio no Alfredo Jaconi
(Foto: Juan Barbosa / Agência RBS)
Seguiu intenso o segundo tempo. Até demais. As faltas continuaram, as discussões também. E o Juventude manteve o predomínio herdado da etapa inicial. Em poucos minutos houve uma avalanche de ocorrências. Victor fez duas defesas espetaculares. Saimon foi agredido na área do Grêmio, e Bruno Salvador recebeu cartão vermelho. Mas os gremistas nem puderam comemorar. Na sequência, aos 14, Athos cobrou falta, e Grolli cabeceou contra: 2 a 0 - na súmula, o juiz deu gol para o meia do Juventude.
Dois minutos depois, entretanto, a vantagem numérica do Grêmio ruiu. Anderson Daronco, árbitro da partida, expulsou Gabriel em lance normal, alegando agressão do jogador gremista, que abria os braços para proteger a bola. Festa nas arquibancadas do Jaconi.
Daí em diante, apesar das trocas realizadas pelo treinador Caio Júnior, o Grêmio não conseguiu reagir. À base de cruzamentos sucessivos, o gol saiu aos 45, com Kleber cobrando pênalti sofrido por Marcelo Moreno. Porém, tarde demais. E o Grêmio voltou derrotado a Porto Alegre.

Maratona inglesa põe valentões para encarar percurso de lama, gelo e fogo

Tough Guy Challenge reúne milhares de competidores destemidos em Telford

Por GLOBOESPORTE.COM Telford, Inglaterra
Do gelo à lama, do fogo às temperaturas congelantes, das cavernas às cercas de arame farpado. Anunciado como “o evento seguro mais perigoso do mundo”, o Tough Guy Challenge – algo como Desafio dos Valentões – reuniu neste domingo milhares de competidores destemidos na cidade de Telford, na Inglaterra.
A maratona cross-country é disputada em um percurso de 12 quilômetros com obstáculos impensáveis para atletas comuns, como atravessar barreiras de fogo, arrastar-se na lama por baixo de cercas de arame e encarar lagos com a temperatura típica do inverno europeu. E o evento não é exclusividade de Telford. Há vários desafios espalhados pela Inglaterra ao longo do ano.
competidor no Tough Guy Challenge em Londres (Foto: Getty Images)Competidor salta sobre o fogo durante o Tough Guy Challenge neste domingo (Foto: Getty Images)
competidor no Tough Guy Challenge em Londres (Foto: Getty Images)A lama está por toda parte no circuito de 12 quilômetros que os atletas encaram (Foto: Getty Images)
competidor no Tough Guy Challenge em Londres (Foto: Getty Images)Apesar do perrengue, os competidores mantêm o sorriso no rosto (Foto: Getty Images)

Em busca do tri, Vettel aparece como favorito nas apostas para temporada

Segundo jornal 'As', alemão supera Alonso e Hamilton entre apostadores. Na Moto GP, atual campeão Casey Stoner é o principal nome para 2012

Por GLOBOESPORTE.COM Madri
Sebastian Vettel RBR GP da Coreia do Sul treino livre Yeongam (Foto: Getty Images)Sebastian Vettel é o favorito das apostas para a
temporada de Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
A temporada tem início apenas no dia 18 de março, em Melbourne. As casas de aposta, no entanto, já têm seus favoritos. De acordo com o jornal espanhol “As”, Sebastian Vettel já lidera os palpites dos fãs de Fórmula 1. Em busca do tri, o piloto alemão, da RBR, aparece como o principal nome na disputa pelo título da temporada.
Na pesquisa do jornal, o espanhol Fernando Alonso aparece em segundo lugar nas apostas. O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, vem logo atrás, em terceiro lugar. Os dois deixaram para trás o atual vice-campeão, Jenson Button, e Mark Webber, companheiro de Vettel e terceiro na temporada 2011. Felipe Massa aparece apenas como sexto favorito.
O piloto brasileiro não tem a confiança dos apostadores. O fato se comprova nas apostas para o Mundial de Construtores. Embora Fernando Alonso seja o segundo favorito ao título entre os pilotos, a McLaren aparece como segunda colocada na disputa entre as equipes, atrás da RBR e à frente da Ferrari.
- Será que Massa pesa muito para o outro lado da balança? – pergunta o jornal.
De acordo com a pesquisa, Casey Stoner, da Honda, aparece como favorito na disputa da Moto GP. Atrás do australiano, aparecem os espanhóis Jorge Lorenzo, da Yamaha, e Dani Predrosa, da Honda.