sábado, 9 de fevereiro de 2013

Algoz do Guarani, Ceni marca de falta e garante vitória do 'São Paulo B'
Goleiro reforça os reservas do Tricolor, deixa o seu e mantém escrita de nunca ter perdido para o Bugre em mais de 20 anos de carreira
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Rogério Ceni
    Invicto contra o Guarani, o goleiro fez boas defesas e ainda marcou o gol que garantiu o triunfo - foi o seu terceiro diante do Bugre.
  • incidentes
    sangue
    O meia Thiago Gentil e o zagueiro Toloi sofreram pancadas no nariz e tiveram de jogar com curativos para conter o sangramento.
  • a decepção
    ataque bugrino
    O setor ofensivo do Guarani até pressionou o São Paulo mas teve poucas chances. Coube a um meia fazer o gol.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Reservas sim, mas com um reforço de peso. O time B do São Paulo contou com o goleiro Rogério Ceni para superar o Guarani por 2 a 1, neste sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, pela sétima rodada do Paulistão. O goleiro pediu para jogar e defender sua invencibilidade sobre o time de Campinas. E coube justamente ao capitão ser o algoz do Bugre. Com um belo gol de falta, ele garantiu a vitória tricolor.
Uma semana fora dos gramados não é o suficiente para frear Rogério Ceni. Recuperado de uma bursite no ombro esquerdo (que o tirou dos confrontos contra Santos e Ponte Preta), ele preferiu não se juntar aos outros titulares, que foram poupados para o jogo contra o Atlético-MG, pela Taça Libertadores, quarta-feira que vem, em Belo Horizonte. Bom para o São Paulo. Além das boas defesas, Ceni fez o gol que deu fim à série tricolor de três jogos sem vitória e recuperou a confiança do time.
Com a vitória, o São Paulo vai a dez pontos e está em nono lugar na classificação do Paulistão. Agora, entra na reta final de preparação para a fase de grupos da Libertadores. Os titulares retornam ao time para enfrentar o Galo, na quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Independência.
O Bugre, por outro lado, tem uma semana para juntar os cacos depois da quinta derrota em sete jogos neste ano - está em antepenúltimo lugar no estadual, com apenas quatro pontos. O time tentará encontrar o rumo no próximo sábado, às 17h, quando encara o XV de Piracicaba, fora de casa.
Rogério Ceni ajeita a bola para marcar o gol de falta (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Ceni se prepara para bater a falta que garantiu a vitória tricolor (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Altos e baixos
A cada vez que os reservas do São Paulo entram em campo, a falta de entrosamento pesa nos minutos iniciais. Contra o Guarani não foi diferente. O time de Campinas aproveitou para pressionar no começo da partida, investindo nas jogadas pela ponta esquerda, com o lateral Diogo.
Assim, surgiu a primeira chance do Bugre que acabou em sangue. Thiago Gentil tentou completar uma cobrança de falta da esquerda, chocou-se com Toloi e machucou o nariz. Curiosamente, o zagueiro tricolor também foi vítima de uma pancada no nariz minutos depois. Ambos tiveram de jogar com curativos para conter o sangramento.
Apesar da pressão incial, o Bugre deu pouco trabalho ao goleiro Rogério Ceni. Aos poucos, o Tricolor deixou de ficar estático e começou a fazer valer sua qualidade técnica. Ganso ainda batia cabeça para encontrar Aloísio no ataque. A solução veio dos pés de Maicon, que esteve em tarde inspirada. Aos 22 minutos, o meia arriscou de longe e obrigou Juliano a fazer grande defesa. A bola sobrou para Aloísio, cara a cara com o goleiro bugrino. No entanto, ele tentou colocar a bola no contrapé do arqueiro, errou a meta no cabeceio e perdeu um gol incrível.
O lance acordou o São Paulo, que quase chegou ao gol em uma cabeçada de Ganso após cobrança de escanteio. Foi o ensaio para o que estava por vir aos 32 minutos. Carleto cobrou outro escanteio e dessa vez Aloísio se redimiu. O centroavante subiu na pequena área para completar de cabeça e marcar seu primeiro gol pelo time do Morumbi em jogos oficiais (ele havia marcado em jogos-treino contra Grêmio Barueri e Red Bull).
O Guarani, porém, não se deu por vencido e ganhou novo ânimo aos 36 minutos, quando Cañete puxou Ronaldo Mendes e foi expulso por tomar o segundo amarelo - ele já havia feito o mesmo com Ademir Sopa. O Bugre voltou a pressionar e acertou a trave em um chute da intermediária de Sopa.  No entanto, foi do São Paulo a melhor chance. Aos 41 minutos, Aloísio roubou a bola de Max e arrancou sozinho para o duelo com Juliano, mas chutou em cima do goleiro, perdendo sua segunda chance incrível.
Ceni, o algoz

O Guarani voltou com todo gás e precisou apenas de 27 segundos para empatar o confronto. Diogo cruzou pela esquerda, e Thiago Gentil aproveitou o cochilo da zaga tricolor para colocar a bola no canto direito de Rogério Ceni. Valeu a pena o meia continuar em campo mesmo com o nariz sangrando.
No entanto, o alívio bugrino durou pouco. Thiago Matias colocou a mão na meia-lua. Uma posição ideal para a cobrança de Rogério Ceni. Aos 4 minutos, o capitão tricolor bateu fime, colocou no canto esquerdo de Juliano, e ainda contou com o corta-luz de Ganso para fazer o gol - seu segundo no ano, seu terceiro sobre o Bugre.
O golpe abateu o Guarani, que se perdeu em campo depois que Tiago Pagnussat foi expulso por segurar Aloísio - o zagueiro já havia tomado um amarelo. Os ânimos dos bugrinos se exaltaram. Thiago Matias bateu boca com Rogério Ceni e ambos levaram o amarelo, assim como Ademir Sopa.
O Guarani até cresceu nos minutos finais, mas não conseguiu passar por Ceni novamente. O goleiro parou todas as boas chances do adversário. Se o capitão tricolor queria ritmo de jogo para pegar o Galo, os mineiros que se cuidem.
 
Forlán brilha com dois gols, e Inter vence o Pelotas no Estádio do Vale
Colorado vence o Lobão por 3 a 0, com direito a pintura do uruguaio, ao encobrir o goleiro Jonatas. Fred completa o placar
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Forlán
    O uruguaio voltou do Catar e não sentiu o desgaste. Incomodou a zaga do Pelotas e sempre levou perigo. Foi brindado com dois gols, o segundo uma pintura.
  • deu certo
    ofensividade
    O Inter fez prevalecer a sua superioridade e pressionou o Pelotas. Apenas o time de Dunga atacava, construindo jogadas pelos dois lados.
  • deu errado
    zaga do Lobão
    O Pelotas não conseguiu suportar a envolvente troca de passes do Inter. A marcação não conseguiu em momento algum segurar Fred, D'Ale e cia.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Pareceu treino de ataque contra defesa. O Inter fez prevalecer a sua superioridade e venceu o Pelotas por 3 a 0 na noite deste sábado no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, e terminou com a invencibilidade do agora efetivado Carlos Moraes. Se o sistema ofensivo brilhou, Diego Forlán foi o protagonista com atuação de luxo. O uruguaio marcou dois gols, o segundo uma pintura, ao encobrir Jonatas. Fred completou o placar para os colorados.
Com o resultado, o Inter chegou aos 11 pontos, na segunda colocação do Grupo B. O Pelotas permanece com seis, em sexto no A.
Às 17h de quarta-feira o time de Dunga enfrenta o Caxias no Estádio do Centenário. No mesmo dia, mas às 19h30m, o Lobão recebe o São Luiz. As partidas valem pela terceira rodada, que foi adiada em virtude da tragédia em Santa Maria, quando a boate Kiss pegou fogo e culminou com a morte de 238 pessoas.
Primeiro tempo de luxo e gols de Forlán e Fred

O jogo começou trazendo complicações para Dunga. Logo aos três minutos, Dátolo acusou um problema muscular na coxa esquerda. Teve de deixar o gramado, substituído por Josimar. Com isso, Fred passou para a armação ao lado de D'Alessandro.
Inter goleia o Pelotas pelo Gauchão (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)Forlán marcou dois gols na vitória sobre o Pelotas (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
O problema não abalou a equipe. Forlán fez jogada individual pela direita e chutou forte. Jonatas salvou, cedendo escanteio. O Inter mantinha a posse de bola, enquanto o Pelotas ficava recuado, só esperando o erro para sair no contra-ataque. Damião, por duas vezes, desperdiçou a chance de abrir o marcador. Aos 17, Forlán cruzou da esquerda. O goleiro do Lobão saiu errado do gol e deixou a bola sobrar para o centroavante, que, livre, cabeceou para fora. Cinco minutos depois, foi a vez de Fabrício colocar na cabeça do camisa 9, que voltou a desperdiçar.
O domínio colorado resultou em gol aos 25. Willians fez belo lançamento para Fabrício, que cruzou para Forlán. O uruguaio chutou de primeira, sem chances para Jonatas. O gol não diminuiu o ímpeto colorado. Três minutos depois, D’Alessandro deixou Gabriel dentro da área. O lateral-direito passou por Brida e chutou rasteiro cruzado, com perigo.
Forlán seguia interessado. O uruguaio se movimentava pelos dois lados, infernizava a zaga do Lobão e buscava ampliar. Aos 30, da intermediária, chutou no meio do gol. Dois minutos depois, aparou cruzamento de Fred e mandou por cima. O Pelotas seguia preso no campo de defesa, apenas rebatendo e afastando. Aos 38, novamente envolvido, sofreu o segundo. Damião roubou a bola, tabelou com Willians e deixou Fred livre para ampliar. O primeiro tempo se encerrou com o Inter deixando o gramado com aplausos dos torcedores.
Forlán encobre Jonatas e faz um golaço

O segundo tempo pareceu uma repetição da primeira etapa. O Inter trocava passes e abria espaços no sistema defensivo do Pelotas, que não resistia. Aos 5, Forlán tentou marcar um gol olímpico, mas Jonatas conseguiu tirar de tapa.
Dois minutos depois, o uruguaio marcou o terceiro do Inter, o seu segundo no jogo. E não foi um gol comum, uma pintura, justificando o título de melhor jogador da Copa do Mundo de 2010. O atacante recebeu lançamento de Fabrício e percebeu que o goleiro estava adiantado. Com um leve toque, o encobriu e saiu para a comemoração.
O gol não arrefeceu os comandados de Dunga, que mantinham a mesma estratégia. Batido em campo, o Pelotas apelava para as faltas. Bruno Salvador acertou um carrinho em Damião e levou cartão amarelo. D’Alessandro cobrou na cabeça de Rodrigo Moledo, que fez Jonatas se esticar todo para impedir o quarto.
Com o resultado garantido, o Inter gastava o tempo e colocava a bola de pé em pé. Animados com a atuação de gala, os torcedores gritavam olé. O Pelotas não conseguia chegar perto da bola. Apenas aos 26 Muriel foi visto no gramado. Fabiano Gadelha arriscou da intermediária e o goleiro colorado espalmou para escanteio.
O jogo estava tão tranquilo que Dunga tirou D’Alessandro e colocou Juan, que fez seu primeiro jogo em 2013. O espaço que o Lobão deixava era tamanho que Moledo se arriscava como atacante e aparecia na área do rival.
Antes do final do jogo, o Inter ainda desperdiçou mais duas oportunidades. Aos 43, Juan recebeu dentro da área e chutou em cima de Jonatas. No rebote, Fred viu o goleiro adiantado e tentou por cobertura, mas acertou a trave. Não teve importância. A atuação encheu de felicidade os colorados, que fizeram seu carnaval no Estádio do Vale.

Com show de Marquinhos, Fla vence e se recupera na Liga das Américas

Ala anota 32 pontos, time carioca faz 109 a 59 sobre o Fuerza Regia, do México, chega aos três pontos e precisa vencer domingo para se classificar

Por GLOBOESPORTE.COM Barquisimeto, Venezuela
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Ao contrário da ressaca que já toma conta de alguns foliões neste início de carnaval, a derrota para o Brasília na sexta-feira não trouxe maiores consequências para a saúde dos jogadores do Flamengo. Com 32 pontos do ala Marquinhos, 18 deles no primeiro tempo, o time rubro-negro voltou a jogar um basquete digno do líder do NBB. Neste sábado, em Barquisimeto (VEN), os cariocas atropelaram o Fuerza Regia, do México, por 109 a 59 (41 a 20), pela segunda rodada do grupo B da Liga das Américas. Com a vitória, o Rubro-Negro segue vivo na briga por uma vaga para a próxima fase da competição.
Olvinha anotou 15 pontos e nove rebotes (Foto: Samuel Vélez/ FIBA Américas )Olvinha anotou 15 pontos e nove rebotes
(Foto: Samuel Vélez/ FIBA Américas )
Além de Marquinhos, também se destacaram Benite, que anotou 20 pontos, cinco assistências e cinco rebotes, Olivinha, com 15 pontos e nove rebotes, e o paraguaio Bruno Zanotti, com 13 pontos, três rebotes e duas assistências.
Animado com sua atuação e, principalmente, com a recuperação do Flamengo na competição, Olvinha festejou pelo twitter:
- Vitóriaaaa. Grande jogo da nossa equipe, fizemos uma boa defesa e voltamos para o caminho das vitorias - postou o ala-pivô rubro-negro.
Com uma vitória, uma derrota e três pontos ganhos, o Fla volta à quadra neste domingo, pela última rodada da primeira fase, contra o Estrellas Occidentales (VEN), às 20h25m, precisando vencer para avançar à próxima fase. Na preliminar, às 18h, os atuais tricampeões brasileiros enfrentam o Fuerza Regia (MEX).
O JOGO
O Flamengo começou bem diferente diante dos mexicanos. Com um início arrasador, marca registrada na campanha de 20 vitórias consecutvias no NBB, a equipe rubro-negra fez 10 a 4, sendo que os cinco primeiros pontos do Rubro-Negro foram todos anotados por Marquinhos. O time carioca só foi ameaçado na metade do primeiro quarto, quando os mexicanos diminuíram o prejuízo para apenas dois pontos (17 a 15). Mas a reação parou por aí, e o Flamengo terminou o período vencendo por 21 a 15.
O time carioca voltou para o segundo quarto disposto a resolver logo a parada. Com Kojo e Duda em quadra, o Flamengo passou a jogar em velocidade, fez 12 a 5 nos primeiros seis minutos e aumentou a diferença para 33 a 20. Imediatamente, o técnico Daniel Tacheny parou o jogo. O tempo pedido pelo comandante do Fuerza Regia de nada adiantou. Com oito pontos consecutivos de Marquinhos, que terminou o primeiro tempo com 18, o time da Gávea fez 8 a 0 e foi para o vestiário vencendo por 41 a 20.
Antes de a bola subir, o Flamengo ainda foi beneficado por uma falta técnica marcada contra o time mexicano. Marquinhos anotou os dois lances-livres, chegou aos 20, e aumentou a diferença para 43 a 20. Quando o jogo foi reiniciado, o panorama continuou o mesmo. Com Bruno Zanotti entre os titulares, o time carioca não tomou conhecimento da equipe mexicana, venceu o terceiro período por 33 a 22 e foi para os últimos dez minutos com uma confortável vantagem de 32 pontos.
Com a vitória praticamente assegurada, o último quarto foi um treino de luxo. O técnico José Neto aproveitou para dar ritmo de jogo ao pivô Shilton, que está voltando de contusão, e aos jovens Feliz e Diego. Mas se o primeiro tempo foi todo de Marquinhos, o segundo foi de Benite. O armador ditou o ritmo e foi um dos personagens da vitória no último período por 35 a 17.
Zulu comanda virada relâmpago, e Juventude vence reservas do Grêmio
Com dois gols em três minutos, centroavante é nome do 2 a 1 em Caxias do Sul pelo Gauchão
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Zulu

    Com dois gols em três minutos, o centroavante mudou a história do jogo. Fez um de pênalti, outro aproveitando rebote. Garantiu a vitória.
  • Deu errado
    Time B

    A tática de escalar reservas, mais uma vez, não se mostrou eficiente no Grêmio. Só com Grohe, Alex Telles e Fernando de titulares, amargou a quarta derrota.
  • Decepção
    Alex Telles

    O lateral-esquerdo não repetiu as atuações de rodadas anteriores. Cometeu pênalti em Douglas e ainda foi expulso ao final da partida.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Primeiro tempo fraco, segundo empolgante. Com uma virada relâmpago, comandada por Zulu, o Juventude superou o time reserva do Grêmio por 2 a 1, na tarde deste sábado, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela sétima rodada da Taça Piratini, em um jogo de extremos. Basta ver que o centroavante marcou os dois gols da vitória em três minutos.
Com o resultado, o Ju confirmou a boa fase no Gauchão. Se mantém invicto e chegou aos 11 pontos, na segunda colocação do Grupo B. E o Tricolor voltou a marcar passo. Embora a presença dos titulares Marcelo Grohe, Alex Telles e Fernando e com Vanderlei Luxemburgo nos camarotes do estádio (Roger Machado ficou na casamata), amargou a quarta derrota. É o quarto posicionado na tabela, com seis pontos, no Grupo A.
As duas equipes voltam a campo em dias diferentes. Na quarta-feira, 19h30m, no Olímpico, o Grêmio recupera o jogo, da terceira rodada, contra o Santa Cruz – adiado por causa da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria. Novamente os suplentes estarão em campo, afinal, há jogo no dia seguinte pela Libertadores. O Juventude desafia o Cerâmica, domingo, às 17h, em Gravataí.
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Zulu marca na vitória do Juventude sobre o Grêmio (Foto: Porthus Junior/Agência RBS)Zulu marca de pênalti na vitória do Juventude sobre o Grêmio (Foto: Porthus Junior/Agência RBS)
Primeiro tempo deixou a desejar
Foi um primeiro tempo duro de ver, com erros de passe em excesso e chutes sem direção. Goleiros foram mero espectadores. Além da má qualidade técnica, o gramado com falhas completava o quadro. Neste panorama, o Juventude conseguiu ser melhor ao propor o jogo.
O volume de jogo do time local sempre foi maior. Logo a dois minutos, após cruzamento da esquerda de Robinho, Rogerinho desviou de cabeça para fora. A marcação no campo do adversário impedia o Grêmio de sair jogando. Sem posse de bola, virou uma presa fácil.
Azar do Ju a má pontaria. Zulu, após cruzamento de Murilo, teve a finalização interceptada por Werley. Em cobrança de falta, Diogo parou nas mãos de Marcelo Grohe. O Tricolor, que reclamara de pênalti inexistente de Fernando em Jean Deretti, foi ameaçar apenas aos 37 minutos. Mamute serviu Fernando, que bateu cruzado. E foi só.
Ju ganha o jogo em três minutos
Uma mudança de jogador e outra tática alteraram o rumo da partida. Ao sacar Willian José, de má atuação no primeiro tempo, para entrada de Bertoglio, Roger adotou três atacantes no Grêmio. Mamute virou centroavante, o argentino ficou pela direita e Jean Deretti, na esquerda. A zaga do Ju não achou a marcação.
No primeiro lance após o intervalo, Tony foi à linha de fundo e achou Mamute dentro da área. O atacante finalizou no travessão. No rebote, dentro da pequena área, Marco Antonio cabeceou em cima de Fernando. Era o ensaio ao gol, que sairia aos dois minutos: Tony cruzou novamente e Mamute, de cabeça, abriu o placar.
O gol tornou o jogo atraente. Ao tentar buscar o empate, o Juventude partiu para cima. E, claro, deixou espaços ao Grêmio. Rafael Pereira, de fora da área, obrigou Grohe a fazer boa defesa. No rebote, Zulu acertou a trave. Deretti perdeu a chance dos visitantes: livre dentro da área, bateu em cima de Fernando.
Zulu empataria de pênalti aos 34 minutos. Alex Telles e Douglas se enrolaram dentro da área, e o árbitro Francisco da Silva Neto marcou falta. Lance duvidoso. A cobrança foi certeira, no canto esquerdo.
O Grêmio ainda perderia gol com Marco Antonio dentro da área, mas o Ju retomaria o controle do jogo. E, aos 37, ao contar com desatenção da defesa tricolor, Zulu virou o jogo: aparou rebote e fuzilou Grohe.
A sorte ainda ajudaria o Ju. O Grêmio teve uma bola na trave, de Guilherme Biteco, aos 45 minutos. E foi só.
Coxa empata com o Arapongas em 1 a 1 e perde a liderança do estadual
JMalucelli vence e supera o Coritiba no número de vitórias. Alex marca seu primeiro

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A maldição do Estádio dos Pássaros continua viva para o Coritiba. Na terceira passagem do Verdão pela casa do Arapongas, o Coxa empatou por 1 a 1 e perdeu a liderança do Campeonato Paranaense para o JMalucelli. O lateral Wellington Índio abriu o placar para o Arapongão, enquanto o meia Alex marcou o seu primeiro gol no retorno ao Verdão e garantiu o empate.
O histórico do Coritiba com a cidade do norte do estado já acumulou decepções nas edições de 2011 e 2012. No primeiro ano, o Coxa empatou com o Arapongas e impediu que o recorde mundial de 24 vitórias seguidas fosse maior. Na última vez, o time da capital perdeu a invencibilidade no Paranaense, ao ser derrotado por 2 a 0.
Agora, foi a vez de deixar a liderança escapar para o Jotinha, que venceu Operário-PR por 3 a 2. As equipes estão empatadas com 15 pontos, mas o JMalucelli leva vantagem no número de vitórias: 4 a 3. O Paraná Clube pode se juntar na mesma faixa, após o duelo de domingo contra o Rio Branco-PR. Já o Arapongas fica na sétima posição e aguarda a conclusão da rodada, com oito pontos em sete jogos.
A próxima rodada será na Quarta-Feira de Cinzas. O Coritiba retorna para o Estádio Couto Pereira e enfrenta o Toledo, às 19h30m (de Brasília). Já o Arapongas continua em casa e recebe outra equipe da capital, o Atlético-PR, às 20h30m (de Brasília).
Coritiba x Arapongas (Foto: Raphael Brauhardt / Site Oficial do Coritiba)Coritiba e Arapongas empatam no interior do estado (Foto: Raphael Brauhardt / Site Oficial do Coritiba)
Arapongas domina o líder, mas não consegue marcar
O primeiro tempo foi mais animado pela repercussão da vitória do JMalucelli sobre o Operário-PR, em Curitiba, do que pela apresentação das equipes em campo. Sem bola na rede em Arapongas e com um Jotinha na frente, o Coxa deixou a liderança durante os 45 minutos iniciais.
Em campo, o time do técnico Marquinhos Santos não conseguiu dar um bom ritmo no meio-campo, parando no congestionamento provocado pela tática do Arapongas. A equipe do interior jogou atrás, no 4-4-2, fechando os espaços com muita marcação e saindo com velocidade pelas laterais.
Com o esquema proposto pelo técnico interino Edmilson Alves, o Arapongas criou as três principais chances do primeiro tempo. O lateral-direito Cristovam finalizou duas vezes com perigo e exigiu boas defesas do goleiro Vanderlei. Na outra oportunidade, o meia Edu Amparo chutou de fora da área, mais o arqueiro alviverde conseguiu realizar nova defesa. As únicas chances do Coxa eram através das bolas paradas, cobradas pelo meia Alex, mas que não foram bem aproveitadas.
Arapongas marca, Coxa empata e melhora
O Coritiba voltou do intervalo com uma escalação diferente. O meia Robinho sentiu uma dor no pulso direito, além de tonturas, e foi substituído pelo atacante Ruidíaz. Mas quem traduziu a superiodade do jogo em gol foi o Arapongas. Com dois minutos, o lateral-esquerdo Wellington Índio chutou de fora da área, a bola desviou no volante Gil e enganou Vanderlei.
A resposta do Verdão da capital demorou apenas três minutos. Após o cruzamento de Gil, o meia Alex subiu sozinho e cabeceou para empatar o jogo e marcar o primeiro gol após seu retorno.
Com o placar igual de novo, o Coritiba conseguiu controlar o jogo e não deixou mais tantos espaços para o adversário. O esquema tático estava diferente também. O lateral Patric foi para o lado esquerdo, enquanto Gil assumiu a direita. No time, o atacante Rafael Silva entrou no lugar de Arthur. Já a saída do capitão Alex foi para preservar o jogador, substituído por Lincoln.
O técnico Edmilson Alves notou que o Arapongão perdeu a característica ofensiva e fez duas alterações: o volante Jean e o atacante Baiano saíram para as entradas do lateral Teles e do atacante Luiz Paulo.
O Coritiba pressionou o Arapongas até os instantes finais, na busca pela vitória que devolvesse a liderança ao Verdão. Aos 43 minutos, quase o lateral Chico conseguiu a virada, após finalizar de cabeça e exigir uma boa defesa do goleiro Edson.
Ituano busca empate no fim com reação incrível, mas Ponte dorme líder
Em segundo tempo com seis gols, Galo e Macaca ficam no 3 a 3 em Itu. Campineiros venciam por 3 a 1 até os 42 minutos. 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estrela
    Cicinho
    Depois de começar a partida no banco, o meia sofreu, em seu primeiro lance no jogo, a falta que originou o segundo gol. Depois, ainda fez um gol.
  • pintura
    Adailton
    O atacante foi decisivo com um golaço. Ele arrancou da intermediária, passou por dois marcadores e tocou na saída de Edson Bastos para empatar.
  • vacilo
    Ponte Preta
    A Macaca tinha o jogo sob controle até os 42 minutos, quando sofreu um gol de falta de Fernando Gabriel e permitiu a igualdade na sequência.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Uma reação incrível do Ituano no fim do segundo tempo tirou a vitória da Ponte Preta na noite deste sábado, em Itu, mas não impediu a Macaca de dormir na liderança isolada do Campeonato Paulista. Com dois gols em sequência, a partir dos 42 minutos da etapa final, o Galo, até então o pior ataque, foi buscar o empate por 3 a 3 contra a melhor defesa do torneio, pela sétima rodada. A Ponte só havia sido vazada uma vez antes disso. O resultado mantém a invencibilidade dos campineiros e comprova a evolução do Ituano.
O segundo tempo foi emocionante. Todos os gols saíram após o intervalo. A Macaca abriu o placar com Diego Rosa no início. Logo depois, Vitor Hugo deixou tudo igual. Cleber e Cicinho colocaram a Ponte com uma vantagem teoricamente confortável. Mas Fernando Gabriel e Adailton marcaram para os donos da casa e fecharam o marcador.
Com o empate, a Ponte chega aos 15 pontos, um a mais que o Santos, que entra em campo neste domingo, quando enfrenta o Paulista, no Pacaembu, a partir das 17h. O Peixe só precisa de um ponto para reassumir a primeira colocação no saldo de gols. O Ituano, por sua vez, completou o terceiro jogo de invencibilidade e assumiu a nona colocação, com nove pontos.
Os times agora têm uma semana de folga. No próximo sábado, o Ituano enfrenta o São Paulo, no Morumbi, às 19h30. A Ponte volta a campo domingo, quando faz o duelo pela liderança isolada contra o Santos, a partir das 19h30, no Majestoso.
diego rosa ponte preta gol ituano (Foto: Denny Cesare / Futura Press)Jogadores da Ponte comemora um dos gols em Itu (Foto: Denny Cesare / Futura Press)
Anderson para o ataque da Ponte
A Ponte entrou em campo com quatro mudanças em relação ao empate com o São Paulo. Poupados, Cicinho e William ficaram no banco, enquanto Chiquinho acabou vetado pelo departamento médico devido a uma lesão muscular na coxa esquerda. Com Bruno Silva, Diego Rosa, Ramírez e Alemão, a Macaca perdeu a transição rápida de Cicinho e Chiquinho, mas ganhou qualidade na troca de passes.
O goleiro Anderson, do Ituano, foi o grande destaque do primeiro tempo. Ele parou o ataque da Macaca em quatro boas oportunidades. Primeiro, defendeu uma bomba de Wellington Bruno. Na sequência, trabalhou em uma cabeçada de Cleber após levantamento de Wellington Bruno, que era a principal opção ofensiva da Ponte. Foi dos pés dele que saiu mais um bom cruzamento, desta vez para Alemão cabecear firme e obrigar Anderson a espalmar.
O camisa 1 do Ituano voltou a aparecer em finalização colocada de Ramírez, no ângulo. Tudo isso antes dos 20 minutos. Com mais posse de bola, a Macaca controlava as ações, mas o Ituano também saía para o jogo. A aposta dos donos da casa era o contra-ataque. Foi assim que Kleiton Domingues levou perigo a Edson Bastos em chute de longe.
A pressão inicial da Macaca foi diminuindo aos poucos, mas Uendel e Alemão ainda assustaram Anderson, que mais uma vez mostrou segurança. Antes do intervalo, o Ituano ainda perdeu Marcão. Depois de dividida com Ferron, ele saiu de campo chorando, sem conseguir colocar o pé no chão. Edson entrou em seu lugar.
Segundo tempo cheio de gols

A Ponte voltou melhor para o segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Wellington Bruno, com o pé calibrado, encontrou Alemão na segunda trave. O atacante mostrou categoria ao tirar da marcação na matada de peito, mas estragou o lance ao isolar a conclusão. Seis minutos depois, Ramírez dominou na ponta esquerda, percebeu a entrada do camisa 11 na área e fez um passe preciso. Inteligente, Diego Rosa percebeu Anderson adiantado e, mesmo de costas, tocou de cabeça, por cobertura: 1 a 0 para a Ponte. A vantagem alvinegra, porém, durou pouco.

O Ituano respondeu imediatamente, na mesma moeda. Também pelo alto, Fernando Gabriel cobrou falta venenosa, Vitor Hugo ganhou no alto e cabeceou firme para empatar, aos 11 minutos. Mesmo com Wellington Bruno participativo, Guto Ferreira o sacou para colocar Cicinho. Quando a fase é boa, até uma substituição que poderia ser motivo de crítica dá certo. Em seu primeiro lance, Cicinho sofreu a falta que originou o segundo gol da Macaca.
Em nova jogada aérea, desta vez muito bem ensaiada, Ramírez ergueu na segunda trave, onde Cleber apareceu livre para desviar e recolocar a Ponte na frente, aos 20 minutos. A estrela de Guto Ferreira – de Cicinho – voltou a brilhar aos 31 minutos. Diego Rosa arrancou pela ponta direita, foi à linha de fundo e rolou para trás. Alemão ajeitou para Cicinho dominar e bater cruzado para ampliar.
O resultado parcial sinalizava para um fim de jogo tranquilo para a Ponte, mas não foi o que aconteceu. O Ituano não desistiu e mostrou poder de reação para buscar um empate que parecia improvável. Em cobrança de falta precisa, Fernando Gabriel deu esperanças ao Galo, aos 42 minutos. Logo depois, Adailton arrancou da intermediária, deixou Memo e Cleber para trás e tocou por cima na saída de Edson Bastos para fazer um golaço e deixar tudo igual.

Aos 35 anos, irmã do ex-piloto de F-1 David Coulthard é encontrada morta

Responsável por criar um museu sobre o irmão na Escócia, Lynsay Jackson deixa uma filha de 11 meses, Emilie. Polícia não considera morte 'suspeita'

Por GLOBOESPORTE.COM Crossmichael, Escócia
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A irmã do ex-piloto David Coulthard, Lynsay Jackson, foi encontrada morta neste sábado em sua residência em Crossmichael, na Escócia. As causas ainda não foram divulgadas, mas a polícia não está tratando a morte como “suspeita”. Ela tinha 35 anos e havia se casado em agosto de 2011 com Will, um oficial de saúde ambiental, deixando uma filha de 11 meses, Emilie.
REprodução The Telegraph Lynsay Jackson, a irmã do David Coulthard (Foto: Reprodução / The Telegraph)David Coulthard era muito ligado à irmã, Lynsay Jackson (Foto: Reprodução / The Telegraph)
Coulthard disputou 246 GPs na Fórmula 1 entre 1994 e 2008 por Williams, McLaren e RBR, obtendo 13 vitórias, 12 pole positions e o vice-campeonato mundial em 2011. Ele estava iniciando a gravação de um programa de TV na Inglaterra quando recebeu a notícia. Ao terminar sua participação na atração, ele viajou direto para a Escócia com sua noiva, Karen Minier, de maneira a dar apoio ao marido e reencontrar seus pais.
Um amigo do ex-piloto declarou à imprensa inglesa que o escocês ficou chocado ao saber que a irmã havia falecido, mas mesmo assim preferiu cumprir seu compromisso até o fim.
- David ficou chocado ao ser informado sobre a morte de sua irmã. Todo mundo ficou surpreso, mas ele decidiu continuar com o show, pois não quer deixar ninguém para baixo. Foi uma forma, obviamente, de bloquear a terrível notícia. Qualquer um que o conhece podia ver que ele estava lutando, não era ele mesmo durante o programa. Quando saiu do ar, foi tomado pela realidade e voou para a Escócia com a Karen. Ele está devastado e toda a família está tentando lidar com isso, à procura de respostas sobre o que aconteceu – afirmou o amigo do ex-piloto.
Lynsay e David eram muito ligados. Ela foi responsável por criar um museu dedicado ao sucesso do irmão em sua cidade natal, Twynholm, onde ainda vivem seus pais, Joyce e Duncan. Em 2001, ao vencer o GP do Brasil daquele ano com a McLaren, Coulthard dedicou a vitória à irmã, que completava 24 anos naquele dia. Ele também foi o responsável pelo mais caro presente de casamento dela.
David Coulthard guia RBR para 45 mil pessoas nas ruas do Azerbaijão (Foto: Divulgação)O escocês passou pelas equipes Williams, McLaren e RBR na F-1 (Foto: Divulgação)