sábado, 26 de março de 2011

Souza faz golaço, Flamengo bate Lokomotiv e assegura o terceiro lugar

Depois de empate por 4 a 4 no tempo normal, Rubro-Negro marca na prorrogação e garante seu lugar no pódio do Mundialito de Clubes

Por Igor Christ São Paulo
Não era a disputa do título, mas o Flamengo jogou para vencer e conseguiu. O time rubro-negro bateu o Lokomotiv-RUS na prorrogação por 5 a 4 (4 a 4 no tempo normal) e garantiu o terceiro lugar do Mundialito de Clubes, em São Paulo. O herói da partida foi o grandalhão Souza, que marcou um golaço no tempo extra após arrancada espetacular, e assegurou o lugar no pódio para os rubro-negros.
- O gol saiu na hora certa, quando estávamos precisando e com o time cansado em quadra. Dei uma arrancada na raça após roubada de bola, saí no contra-ataque e fiquei com o gol aberto para bater. Não deu para ficar com o título, mas o terceiro lugar está de bom tamanho - disse Souza.
Souza no jogo Flamengo x Lokomotiv (Foto: Igor Christ / Globoesporte.com)Souza foi o autor do gol da vitória do Flamengo (Foto: Deco Pires / Divulgação)
A disputa pelo terceiro lugar começou de forma equilibrada, com os times ajustando o posicionamento em quadra. O Flamengo arriscou primeiro, em finalização do artilheiro André, que tocou no travessão, aos seis minutos. Em seguida, o Lokomotiv encaixou um contra-ataque rápido e abriu o placar em linda bicicleta de Maci. Até a torcida rubro-negra aplaudiu o adversário.
Na saída de bola do segundo período, Souza acertou uma bomba no cantinho e deixou tudo igual na partida. A alegria rubro-negra, no entanto, durou pouco. Também na saída de bola, Leonov chutou no alto e tratou de desempatar: 2 a 1 Lokomotiv. Mas o Flamengo tinha o goleador do Mundialito em quadra. Aos quatro, André dominou pela direita, girou rápido e bateu rasteiro. A um minuto do fim da etapa, Leonov acertou um bonito chute de longe e fez o terceiro do time russo: 3 a 2.
Golaço garante prêmio de consolação ao Flamengo
O Flamengo voltou para o terceiro período disposto a reagir na partida. Aos dois minutos, Anderson aproveitou rebote do goleiro e bateu de voleio para deixar tudo igual no placar novamente. Na sequência, Maci acertou um voleio espetacular, no meio do gol, e marcou o quarto do Lokomotiv: 4 a 3. A dois minutos do fim, Tavares bateu falta com precisão, no alto, e levou o jogo para a prorrogação. No tempo extra, brilhou a estrela de Souza, que arrancou pela direita e soltou uma bomba no ângulo: 5 a 4 para o Flamengo e terceiro lugar assegurado.

Jorginho levanta a taça e comemora: 'É o trem-bala invadindo a areia'

Um dos destaques da vitória sobre o Sporting por 4 a 2, o capitão afirma que o time cruz-maltino foi campeão com méritos

Por Igor Christ São Paulo
Jorginho festeja gol do Vasco contra o Sporting no Mundialito de Futebol de Areia (Foto: Deco Pires/Divulgação)Jorginho festeja gol do Vasco contra o Sporting
(Foto: Deco Pires/Divulgação)
Capitão do Vasco e um dos destaques da campanha no Mundialito de Futebol de Areia, o atacante Jorginho se emocionou ao receber a taça das mãos do presidente Roberto Dinamite. Para o jogador, o time cruz-maltino evoluiu ao longo da competição e soube se impor diante de adversários experientes na fase decisiva do torneio.
- Estou muito feliz e queria dedicar esse título para todos os vascaínos. Ganhamos do Corinthians, derrotamos o nosso rival Flamengo duas vezes e batemos o Sporting hoje. Não vencemos por sorte, vencemos com méritos. Somos os primeiros campeões mundiais entre clubes. Ninguém tira isso do Vasco. É o trem-bala da Colina invadindo a areia - brincou.
Autor do primeiro gol vascaíno na final, Bruno Xavier ressaltou a força do grupo e elogiou o trabalho feito pelo clube.
- Esse título vai ficar registrado eternamente. O mérito é de todo o grupo. Nós temos o Júnior Negão no banco, que é o maior de todos na areia. Ele corrige nosso posicionamento, nos dá conselhos e ajuda o grupo. Sabíamos que no mata-mata não podíamos errar e entramos concentrados nesses jogos. Esse foi o diferencial.
 

Vasco bate Sporting e é o primeiro campeão mundial de futebol de areia

Com apoio da torcida e diante do presidente Roberto Dinamite, o time cruz-maltino vence a final na manhã deste sábado por 4 a 2, de virada

Por Igor Christ São Paulo
Sol, torcida apoiando, o presidente do clube, Roberto Dinamite, prestigiando. Num cenário perfeito, o Vasco conquistou o título do I Mundialito de Clubes de Futebol de Areia ao bater o Sporting por 4 a 2, na final disputada na arena montada na Represa de Guarapiranga, em São Paulo.
- Diziam que éramos favoritos, mas não começamos bem o campeonato. Fomos subindo de produção nas fases finais até conquistarmos o título contra o Sporting, que é uma grande equipe - analisou Betinho.
Mas o início foi complicado para o time da Colina. Com apenas 27 segundos de bola rolando, Leghissa cobrou falta do campo de defesa e Fernando DDI desviou: 1 a 0 Sporting. O gol deixou os jogadores do Vasco nervosos, Jorginho reclamou e levou cartão amarelo.
Mas aos poucos o time cruz-maltino colocou a cabeça no lugar e chegou à virada ainda no primeiro tempo. A quatro minutos do fim da etapa, Bruno Xavier empatou batendo no ângulo. Rafinha, pegando rebote do goleiro Paulo Graça a pouco mais de dois minutos do encerramento, fez o segundo.
Betinho briga pela bola na vitória do Vasco sobre o Sporting no Mundialito de Futebol de Areia (Foto: Deco Pires / Divulgação)Betinho disputa a bola com Belchior durante a decisão do Mundialito (Foto: Deco Pires / Divulgação)
O forte calor na manhã deste sábado em São Paulo fez com que os jogadores se poupassem. Poucas chances de gol foram criadas nos 12 minutos do segundo tempo e o placar de 2 a 1 para o Vasco não foi alterado.
No terceiro tempo, o Vasco sacramentou a vitória. Faltando 8m30s, Rafinha levantou para o uruguaio Pampero, de cabeça, encobrir o goleiro Graça e fazer um bonito gol. Um minuto depois, numa falta na entrada da área, Belchior diminuiu para o Sporting: 3 a 2.
Confiante na vitória, a torcida do Vasco começou a gritar olé a cinco minutos do fim da partida. Restando 1m45s, Belchior assustou ao acertar a trave do goleiro Salgueiro, mas no ataque seguinte Jorginho deixou Betinho na cara do gol para marcar o quarto e escrever o nome do Vasco na história como o primeiro campeão mundial de futebol de areia.
Pampero é eleito o craque do Mundialito
Após a final, a organização entregou os prêmios individuais da competição: o potiguar André (Flamengo) foi o 'Artilheiro' com 15 gols, o português Graça, do Sporting, recebeu o troféu de 'Melhor Goleiro' e o uruguaio Pampero, do Vasco, foi eleito o 'Melhor Jogador' do campeonato.
 

Coritiba vence Iraty e alcança dois recordes no Paranaense

Vitória por 4 a 2 sobre o Azulão manteve time com 100% de aproveitamento no returno e ampliou sequências de vitórias e de jogos invicto

Por Luciano Balarotti Curitiba
Anderson Aquino gol Coritiba (Foto: Ag. Estado)Equipe comemora gol de Anderson Aquino que abriu caminho para mais uma vitória (Foto: Ag. Estado)
Com direito a gol-relâmpago, o Coritiba, mesmo jogando fiora de casa, venceu o Iraty por 4 a 2. Anderson Aquino marcou dois e Davi outros dois para o Coxa. Willian e Maranhão descontaram para o time da casa.
A vitória deu ao Coxa dois recordes históricos no Campeonato Paranaense. Com 12 triunfos em sequência, o time igualou a marca do rival Atlético-PR, obtida em 2008. E chegou também ao recorde de invencibilidade na competição, me que não perde há 28 jogos.
Além disso, o Coritiba segue com 100% de aproveitamento no returno, com 18 pontos ganhos, e manterá no mínimo cinco de vantagem sobre o vice-líder ao final da rodada, que terá mais cinco partidas no domingo. O próximo jogo da equipe será na quarta-feira, às 21h50m, no Couto Pereira, contra o Atlético-GO. Será a partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil, e o Coxa , que venceu por 2 a 1 em Goiânia, pode até perder por 1 a 0 que avança na competição.
Já o Iraty só volta a jogar no sábado, quando visita o Corinthians-PR, às 15h30m, no Ecoestádio, pelo estadual.
Coxa marca no início e domina jogo
Mesmo longe de casa, o Coxa definiu o jogo já no primeiro lance. Anderson Aquino recebeu lançamento na área e bateu sem chance para o goleiro Renato, aos 15 segundos de jogo.
O gol no início deixou o time visitante à vontade para administrar a partida. E mesmo sem forçar, logo o Coritiba chegou ao segundo. Novamente pelos pés de Anderson Aquino, que aproveitou rebatida em bola dividia por Jeci para tocar na saída do goleiro, aos dez minutos.
Nem mesmo a saída de Marcos Aurélio, que contundido deu lugar a Éverton Ribeiro, mudou o panorama da partida. A não ser em chute de Bruno, que passou rente à trave de Edson Bastos, aos 22 minutos, o Azulão praticamente não levou perigo.
Segundo tempo começa igual, mas Iraty melhora no fim
A parte final da partida começou praticamente igual ao primeiro tempo. A diferença é que o Coxa demorou um pouco mais para marcar. Davi ampliou o marcador ‘apenas’ aos quatro minutos, pegando de sem pulo um cruzamento para a área.
O mesmo Davi voltou a marcar aos 17, aproveitando cruzamento na medida de Léo Gago. Com os dois gols, o meia chegou a dez no campeonato, e divide a artilharia com o atleticano Paulo Baier, que vai a campo neste domingo.
Com a vitória garantida, o Coxa relaxou e permitiu que o Iraty pressionasse no final do jogo. Após desperdiçar duas boas chances com Eduardo, aos 22 e aos 28, o Azulão diminuiu aos 33 minutos, com Wilian completando, de cabeça, cobrança de escanteio.
Seis minutos depois, Edson Bastos rebateu mal e Paraíba aproveitou o rebote, rolando mansamente para as redes. Neste momento o Coxa tinha apenas dez jogadores em campo, depois que Jeci, com dores musculares, deixou o gramado. Como Marcelo Oliveira já havia feito três substituições, o time foi obrigado a ficar com um a menos. E sofreu muita pressão do time mandante até o final da partida, insuficiente para mudar o resultado.
iraty 2 x 4 coritiba
Renato; Maicon, Gilvan, Sílvio e Wendell; Mauro (Paraíba), Eduardo, Bruno e Cleiton (Neto); Jaime (Wilian) e Arthur. Edson Bastos; Jonas, Jeci, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Léo Gago (Willian), Tcheco (Marcos Paulo) e Davi; Marcos Aurélio (Éverton Ribeiro) e Anderson Aquino.
Técnico: Gilberto Pereira Técnico: Marcelo Oliveira
Gols: Anderson Aquino, aos 15 segundos e aos dez minutos, do primeiro tempo; Davi, aos quatro e aos 17, Wilian, aos 33, e Maranhão, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mauro e Gilvan (Iraty); Éverton Ribeiro (Coritiba)
Data: 26/03/2011. Local: Estádio Emílio Gomes, em Irati
Árbitro: Adriano Milczvski, auxiliado por Moisés Aparecido de Souza e Diogo Morais.
Público pagante: 2.643. Público total: 2.810. Renda: R$ 38.470,00.
Ter faltado gol no primeiro tempo talvez não seja um sinônimo exato de ter faltado Leandro Damião. Mas há relação. Em repetidas vezes ao longo dos 45 minutos iniciais, o Inter jogou como se seu camisa 9 titular estivesse lá. Cruzamentos para a área foram em vão. Damião, lá em Londres com a Seleção Brasileira, não tinha como subir para cabecear.
Cavenaghi voltou a perder gols – alguns, é justo dizer, criados por ele mesmo. O Torito, quase grudado na rede rival, pegou mal na bola após tabelamento com Oscar e deixou no ar aquela sensação de que seria mais um jogo de desperdício para ele. Ter chegado um segundo depois do goleiro em outra jogada, ao enganar o marcador com o corpo, foi mais um lance de protagonismo do argentino. Chute forte, de perna esquerda, também. Vanderlei espalmou.
O Inter teve Oscar, nenhuma novidade, como expoente. O guri conduziu o time ao ataque, distribuiu dribles, encurtou tabelamentos, arriscou a gol. Ele teve dois lances centrais, em chutes de longe: um o goleiro pegou, e o outro saiu por cima. Enquanto isso, Zé Roberto errou uma jogada depois da outra. Andrezinho esteve discreto.
O São Luiz incomodou. Poderia até ter fechado o primeiro tempo na frente do Inter. Sharlei, com dois minutos, girou dentro da área. Lauro precisou de agilidade para defender. Nicolas, mais tarde, bateu com força. O goleiro colorado encaixou a bola no meio do gol. Mas a etapa inicial terminou com um problema para os visitantes: Daril foi expulso.
O retorno de D'Alessandro
A torcida teve motivos para comemorar antes mesmo de começar o segundo tempo. Entraram D’Alessandro e Rafael Sobis, saíram Andrezinho e Zé Roberto. O São Luiz, com apenas dez jogadores em campo, viu sua força ofensiva diminuída. Só deu Colorado. Mas e o gol?
D’Ale, logo com três minutos, arriscou. Mandou chute de direita, mas sem muita força. O goleiro pegou. Cavenaghi, em cobrança de falta, mandou para cima, com perigo. Ele mesmo, na pequena área, desviaria cruzamento de Oscar para fora. E depois rasparia a cabeça em chute do garoto, novamente sem mira. Cadê o gol, Torito?
O gol quase esteve com D'Alessandro. E seria inesquecível. Aos 31 minutos, o argentino dominou a bola pelo meio, deu um toque leve para erguê-la e mandou uma pancada impressionante. A bola viajou pelo ar do Beira-Rio e encontrou o travessão do São Luiz. Alex, no rebote, não conseguiu fazer.
Cavenaghi ainda colocaria mais uma chance desperdiçada em sua coleção. Alex cruzou, ele desviou de letra, o goleiro pegou. Com a torcida irritada pelos gols perdido (Alex desperdiçou uma chance quase em cima da linha) e por erros técnicos, especialmente nos cruzamentos de Nei, o jogo caminhou até o final. Nem D'Alessandro conseguiu dar a vitória ao Inter.

INTERNACIONAL 0 X 0 SÃO LUIZ
Lauro, Nei, Índio, Rodrigo e Kleber; Wilson Matias (Alex), Guiñazu, Andrezinho (D'Alessandro), Oscar e Zé Roberto (Rafael Sobis); Cavenaghi. Vanderlei, Danilo (Bronzatti), Jesum, Neguetti e Xáro; Dario, Glauber, Baiano e Alexandre (Anderson Oliveira); Nicolas (Carlos) e Sharlei.
T: Celso Roth T: Paulo Porto
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 26/03/2011. Árbitro: Márcio Chagas da Silva. Auxiliares: João Lúcio Monteiro de Souza Júnior e Marcelo Oliveira e Silva.
Cartões amarelos: Danilo, Daril, Carlos (São Luiz); Nei, Alex (Inter). Cartão vermelho: Daril (São Luiz).
Público: 5.396. Renda: R$ 52.250,00.

Nem D’Alessandro garante vitória: Inter empata em casa

Argentino volta de lesão e participa de todo o segundo tempo, mas Colorado fica no 0 a 0 com o São Luiz

por Alexandre Alliatti
Oscar Internacional x São Luiz (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Oscar conduz Inter no primeiro tempo, mas time não
vence (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
O impacto do retorno de D’Alessandro foi menor do que a força da ausência de Leandro Damião. O Inter teve seu principal craque em campo durante todo o segundo tempo, recuperado de lesão, mas ficou órfão dos gols que o camisa 9 costuma marcar. Resultado: empatou por 0 a 0 com o São Luiz no Beira-Rio. O adversário colorado ficou mais de metade da partida com um jogador a menos.
O Inter desperdiçou muitas chances de gol, especialmente com Cavenaghi, aumentando uma rotina que persegue o argentino desde sua chegada ao Beira-Rio. Ele ainda não marcou pelo novo clube. Já D’Alessandro melhorou o time e quase fez um gol espantoso, mas não conseguiu conduzir o time de Celso Roth à vitória.
Com o resultado, o Inter foi a nove pontos, com a liderança do Grupo A da Taça Farroupilha ameaçada pelo Lajeadense, que neste domingo recebe o Ypiranga. O São Luiz subiu para seis, momentaneamente em terceiro. O Colorado volta a campo na quarta-feira, novamente no Beira-Rio, mas desta vez pela Libertadores. O oponente é o Jorge Wilstermann, da Bolívia.

Cadê o gol? Ou cadê Damião...

Fernando Prass vibra com a boa procura de ingresso dos vascaínos

Goleiro acredita que, neste domingo, no clássico com o Fluminense, a torcida poderá assistir a um grande jogo

Por Fred Huber Rio de Janeiro
fernando prass treino do vasco (Foto: FOTOCOM.NET)Prass diz que vitórias tiram a pressão dos atletas
para atuarem no clássico (Foto: FOTOCOM.NET)
Animada com a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo na última rodada, a torcida do Vasco parece ter criado uma confiança nos comandados do técnico Ricardo Gomes. Prova disso foi a boa procura de ingressos para o clássico deste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, contra o Fluminense. Os cruz-maltinos já esgotaram as entradas do Setor Sul.
O goleiro Fernando Prass disse que esta mobilização tem uma satisfação especial para os jogadores, principalmente por causa das dificuldades por que o time passou no início da competição. O camisa 1 acredita que uma vitória no clássico incentivará ainda mais os torcedores a irem ao estádio apoiar a equipe.
- Em casa, já tivemos quase 10 mil pessoas no estádio (contra o Duque de Caxias), o que foi excepcional. No último jogo, contra o Botafogo, já deu para ver que a torcida ia comparecer quando fui para o campo aquecer. Pelo momento que vivemos, acho que tem tudo para esgotar os ingressos para o Vasco. Confiança é uma coisa gradativa. Mas as coisas no futebol acontecem rápido, e nós somos a prova disso. As vitórias trouxeram os torcedores de volta. Se tivermos mais uma, vão voltar a lotar São Januário para nos ajudar - declarou o arqueiro.
Prass comentou sobre a expectativa para o clássico, que ficou mais badalado após os dois times terem vencido seu último jogo. Ele acredita que o público poderá ver uma das melhores partidas do campeonato.
- É difícil falar porque clássico tem muita marcação e tensão. Em jogos assim, costuma ter menos jogadas bonitas. Mas já vimos grandes clássicos. Pelo nosso momento e pela virada deles (contra o América-MEX), acho que tem tudo para ser um jogo muito bom. Os jogadores não entram com a pressão de terem sido derrotados no jogo anterior.
O Vasco é o líder do Grupo A da Taça Rio com nove pontos.

Convocação para amistosos em junho será prévia da Copa América

Mano Menezes admite que lista para os jogos contra a Holanda, no dia 4, e Romênia, no dia 7, terá 'raríssimas' exceções para o torneio na Argentina

Por Márcio Iannacca Direto de Londres
Neymar Mano Menezes treino Seleção (Foto: Mowa Press)Mano Menezes orienta Neymar durante o treino da
Seleção Brasileira em Londres (Foto: Mowa Press)
O técnico Mano Menezes admitiu neste sábado que o confronto deste domingo, às 10h (de Brasília), contra a Escócia, no Emirates Stadium, será o último para observações visando a Copa América, em julho, na Argentina. Segundo o treinador, a próxima convocação, em maio, para os amistosos diante da Holanda, no dia 4 de junho, em Goiânia, e Romênia, em 7 de juhho, em São Paulo, serão a prévia do grupo que vai disputar o torneio continental.
Apesar de a partida diante dos romenos marcar a despedida de Ronaldo Fenômeno da Seleção Brasileira, o treinador vai utilizar o confronto como teste para o torneio. O time vai estrear na Copa América no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. Seis dias depois, o time enfrenta o Paraguai e, em seguida, no dia 13, o Equador. As duas últimas partidas serão em Córdoba.
- Até pela proximidade do amistoso com a Holanda, no dia 4 de junho, e com a Romênia, no dia 7, nós vamos oficializar o grupo entre os amistosos, que é a data-limite.  O grupo de jogadores que vai estar nesses dois próximos amistosos, com raríssimas exceções, vai estar na Copa América da Argentina - afirmou o comandante canarinho.
O confronto deste domingo entre a Seleção Brasileira e a Escócia será transmitido ao vivo pela TV Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em Tempo Real.

Rio de Janeiro não dá chances para o São Bernardo e sai na frente na série

Equipe vence primeiro jogo da melhor de três sem perder um set sequer e pode avançar às semifinais se conseguir outro triunfo na terça-feira, em casa

Por GLOBOESPORTE.COM São Bernardo do Campo, SP
Dono da melhor campanha da fase de classificação, o Rio de Janeiro fez o que se esperava dele no primeiro jogo dos playoffs de quartas de final da Superliga. Encontrou do outro lado da quadra um São Bernardo valente, doido para ser o causador do terceiro tropeço de um dos gigantes do campeonato. Mas só esse espírito não foi suficiente para evitar, dentro de casa, a derrota por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/10 e 25/19. A segunda partida da melhor de três será nesta terça-feira, às 19h, no Maracanãzinho.
Sheila Volei (Foto: Vipcom)Sheilla comemora mais um ponto na partida que abriu os playoffs da Superliga  (Foto: Vipcom)
- Ganhamos por 3 a 0, mas foi um jogo mais ou menos fácil. Nós erramos coisas que não poderíamos mais errar. Abríamos e deixávamos o o time delas chegar. Mas foi uma vitória importante e agora é tentar fechar série em duas partidas - disse Sheilla.
A constância ainda é algo que o hexacampeão persegue. Apesar de ter levado o primeiro set, o time de Bernardinho falhava no ataque mais do que as donas da casa e permitia que elas encostassem no placar. Foi assim durante três momentos e sempre após abrir uma frente grande, como os oito pontos conseguidos com as boas atuações de Mari e Sheilla (21/13). São Bernardo não desanimava. O bloqueio passou a subir com mais frequência e evitava que o Rio de Janeiro fechasse a parcial (23/20). Sheilla apareceu mais uma vez para mostrar quem mandava ali: 25/21.
E para não deixar sombra de dúvida e conter o ímpeto das anfitriãs, tratou de impor um 8 a 0. Mais atenta e solta fez com que o segundo set fosse de uma equipe só. São Bernardo tinha dificuldades para virar as bolas. E quando achava que iria comemorar um ponto via Fabi defender um ataque com o pé esquerdo. O lance arrancou o sorriso de Danielle Scott, a central americana que teve o ataque de meio salvo pela líbero.  A diferença já era para lá de confortável (18/5), mas o time paulista não se entregava. Thaisinha encontrava espaços e fez três pontos seguidos, mesmo diante da muralha que subia do outro lado da rede. Só que Mari também respondia e ajudava o Rio de Janeiro a fazer 2 sets a 0: 25/10.
Diante de sua torcida, o São Bernardo tentava reagir. Começou melhor o terceiro set (3/1) e fez Bernardinho dar um puxão de orelhas em suas pupilas. Funcionou. Elas conseguiram a virada, ditaram o ritmo do jogo e viram o tom de voz do treinador mudar no pedido de tempo. Refletia o momento da partida. O Rio de Janeiro caminhava com tranquilidade para sua primeira vitória na série e só depende agora fazer o dever de casa na terça-feira, para avançar às semifinais: 25/19.
- Esse jogo foi muito importante porque demos nosso primeiro passo rumo às semifinais. Ganhar esse troféu foi importante para quem ficou seis meses parada. Estou me sentindo bem e quero ajudar ainda mais o time - comemorou Mari, eleita a melhor jogadora do confronto.

Massa lamenta oitavo lugar no grid, mas admite que não pensava na pole

Brasileiro alega problemas com os pneus no treino classificatório e espera que a Ferrari faça um bom trabalho nos boxes para a corrida de domingo, às 3h

Por GLOBOESPORTE.COM Melbourne, Austrália
Com o alemão Sebastian Vettel voando no Albert Park, Felipe Massa não se iludiu. O brasileiro da Ferrari admitiu que a pole position no GP da Austrália era um sonho distante neste fim de semana. Ainda assim, ele não escondeu uma certa decepção após o treino classificatório de sábado, quando ficou apenas na oitava posição. Esperava andar mais à frente, como aconteceu nos teste da pré-temporada. Felipe alega problemas com os pneus e agora aposta todas as fichas na corrida de domingo, às 3h (de Brasília), torcendo por um bom trabalho da equipe nos boxes.
- Sem dúvidas, fomos menos competitivos do que poderíamos ser. É claro que não pensei que lutaria pela pole, principalmente quando você olha para o tempo marcado pelo Vettel. Mas esperava uma posição melhor. Tivemos problemas de aderência com os dois tipos de pneus neste asfalto, que é pouco abrasivo. Agora temos de nos preparar da melhor forma para a corrida. Além da velocidade dos carros, também vai contar muito a confiança no trabalho da equipe nos boxes – explica Massa.
Clique aqui e confira a galeria com as melhores fotos do treino classificatório de sábado
felipe massa ferrari gp da austrália (Foto: agência Reuters)Felipe Massa tenta se recuperar de maus resultados neste fim de semana em Melbourne (Foto: Reuters)
O brasileiro, que ficou três posições atrás do companheiro Fernando Alonso, afirmou que os pneus frios o atrapalharam quando rodou no fim da superpole (o G3, que define os dez primeiros do grid). Foi ali que ele perdeu sua última chance de melhorar a posição na largada.
- Minha rodada na superpole? Quando saí dos boxes, acelerei e os pneus e, evidentemente, ainda estavam frios demais. Acho que eles não foram danificados para a corrida, mas não me ajudaram em nada na minha última tentativa no treino classificatório.
Confira como ficou grid de largada para o GP da Austrália de 2011:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m23s529
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s307
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m24s395
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m24s779
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m24s974
6 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - 1m25s247
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m25s421
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m25s599
9 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m25s626
10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m27s066
Eliminados na segunda parte do treino classificatório:
11 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m25s971
12 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m26s103
13 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m26s108
14 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m26s739
15 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - 1m26s768
16 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m31s407
17 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - sem tempo
Eliminados na primeira parte do treino classificatório:
18 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - 1m27s239
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - 1m29s254
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - 1m29s342
21 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - 1m29s858
22 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - 1m30s822
Não se classificaram (acima dos 107% da pole - 1m31s266):
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - 1m32s878
Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - 1m34s293

Ronaldinho Gaúcho: estilo marrento no rachão do Flamengo

Camisa 10 faz malabarismos com a bola, brinca, sorri e inova fazendo pose na foto depois da vitória do seu time no Ninho do Urubu

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
As gargalhadas podiam ser ouvidas de longe. Toques de calcanhar, de letra e passes para um lado com o rosto virado para o outro. Um golaço e uma pitada de malandragem ao pedir a bola para jogadores do time adversário. No fim, vitória do seu time no rachão e uma inovação na pose para a foto: foi lançado o estilo marrento, com jogadores de braços cruzados e mão no queixo. Ronaldinho Gaúcho foi "o cara" da pelada realizada na manhã deste sábado no Ninho do Urubu.
Time Flamengo (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Time vencedor do rachão posa para fotos com "tipo marrento" (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
O clima foi de total descontração entre os jogadores. O time de Ronaldinho Gaúcho contou com Thiago Neves, o goleiro Felipe na linha, Wanderley, Renato, Jean, Marcelo Lomba, Bottinelli, Marquinhos, Rodrigo Alvim e Lorran. Com a bola rolando, Ronaldinho não parou de falar um segundo.

Não, não... Dessa vez é diferente. Tipo marrento"
Ronaldinho
- Nem vou olhar, nem vou olhar - ironizou o jogador, quando marcou um gol de costas, com um toque de calcanhar que entrou por cobertura.

Ronaldinho deu dribles, gargalhou com os erros dos amigos e tabelou com Thiago Neves. Ele também perturbou os adversários e até companheiros de time, além de pedir a bola para jogadores da outra equipe quando eles estavam de costas para o camisa 10.

À beira do campo, a presidente Patrícia Amorim conversava com Vanderlei Luxemburgo e acompanhava a descontraída atividade que antecedeu o jogo deste domingo, contra o Madureira, às 16h, em Macaé.

- Dá em mim que eu resolvo - gritou inúmeras vezes Ronaldinho.
No fim, com a vitória, Ronaldinho e os jogadores posaram para fotos, como sempre faz o time vencedor do rachão. Mas com um estilo diferente.

- Não, não... Dessa vez é diferente. Tipo marrento - brincou o camisa 10, com braços cruzados, mão no queixo e fazendo pose.
Ronaldinho treino flamengo (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Ronaldinho esbanja sorrisos durante treino no Ninho do Urubu (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)

Triste com Fla, Adriano revela que foi para o Timão por causa de Ronaldo

Fenômeno convenceu o Imperador a acertar com o Corinthians. Atacante revela ainda que não é mais empresariado por Gilmar Rinaldi

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Adriano (Foto: Divulgação / Janir Júnior)Adriano vai jogar no Corinthians
(Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)
Depois de acertar com o Corinthians, Adriano falou pela primeira vez como jogador do Timão em entrevista ao jornal "Folha de São Paulo". Por telefone, o Imperador disse que ainda vai demorar quase dois meses para jogar por conta de uma cirurgia no ombro direito e confessou que a palavra de Ronaldo foi fundamental para que ele decidisse atuar no clube paulista.
- Três, quatro clubes me procuraram. Mas o Ronaldo me deu essa informação, do carinho que ele tem pelo Corinthians, que os torcedores têm por ele, e eu abri a porta mais para o Corinthians, porque eu quero fazer parte dessa família. Ele me falou muito da torcida, então isso já me empolgou muito. Eu sou louco para entrar no coração da torcida.
O atacante também admitiu que ficou chateado com o Flamengo, que não o quis neste retorno do Roma. Adriano chegou a falar publicamente que gostaria de voltar ao time da Gávea, e a presidente Patrícia Amorim, após consultar o técnico Vanderlei Luxemburgo, viu que ele não se encaixava no planejamento do clube neste momento.
- Chateado eu fiquei um pouco, mas tenho que viver minha vida, né? Eles poderiam muito bem ao menos conversar comigo, para ver o que eu queria, mas infelizmente não foi possível. Tenho que seguir minha vida, que é jogar futebol. Espero ser feliz no Corinthians e ficar até a Copa de 2014. Não quero mais sair do Brasil.
O Imperador também rompeu relações profissionais com o empresário Gilmar Rinaldi e passou a trabalhar com a 9ine, empresa de Ronaldo.
- Temos uma relação de amizade, mas agora eu resolvi minhas coisas sozinho - disse o jogador, sobre o rompimento com Gilmar.
Conhecido por gerar problemas fora de campo, Adriano não se importa de ter no contrato com o Corinthians cláusulas para que receba punições em caso de indisciplina ou pouco aproveitamento. Ele garantiu que está tranquilo e pronto para ser mais um guerreiro do Timão.
- Não me incomodo, de maneira nenhuma. As pessoas estão muito mal informadas sobre o que acontece. Eu saí da Roma sem arrumar nenhuma confusão lá, entendeu? Simplesmente vi que não tinha mais porque continuar, me machuquei três vezes, não dei sequência nos jogos, achei que era um sinal para voltar ao Brasil. Sempre dei a volta por cima. Conheço minha capacidade. Agora é esperar, trabalhar, treinar e recuperar a forma. O Corinthians não vai se arrepender, sou um jogador guerreiro. Não estou indo para criar problema, mas para fazer gols. O que as pessoas dizem a gente não escuta, para não atrapalhar.

campeonato capixaba


CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Aracruz
22
10
6
4
0
22
12
10
73.3
2
São Mateus
17
10
5
2
3
22
13
9
56.7
3
Rio Branco-ES
16
9
5
1
3
14
15
-1
59.3
4
Vitória-ES
15
9
5
0
4
16
10
6
55.6
5
Linhares
13
9
4
1
4
15
16
-1
48.1
6
Colatina
8
9
2
2
5
9
16
-7
29.6
7
Espírito Santo
8
9
2
2
5
13
24
-11
29.6
8
Serra
5
9
1
2
6
8
13
-5
18.5
  • Sex 25/03/2011 - 20h30 Eugênio Bitti
    Aracruz
    3 2
    São Mateus
  • Sab 26/03/2011 - 15h00 Estiva
    Serra
    Rio Branco-ES
  • Sab 26/03/2011 - 15h00 Salvador Costa
    Vitória-ES
    Linhares
  • Dom 27/03/2011 - 15h00 Estiva
    Espírito Santo
    Colatina
ClassificadosRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Chelsea anuncia compra de jovem Lucas Piazon, do São Paulo

Meia continuará no Brasil até janeiro de 2012. Acordo, segundo a imprensa, gira em torno de 7,5 milhões de euros

O Chelsea anunciou, neste sábado, um acordo com o São Paulo pelo meia Lucas Piazon, que se juntará ao elenco dos Blues em janeiro de 2012.
Atualmente, Piazon está disputando o Sul-Americano Sub-17 no Equador, e somente será apresentadi no Chelsea quando completar 18 anos, segundo informou um comunicado do clube inglês.
O Chelsea não revelou o valor do negócio, avaliado pela imprensa em 7,5 milhões de euros (R$ 17,4 milhões).

Interino depende de Deco para escalar o Flu


 
Agência Estado

Foto: Reuters
O técnico Enderson Moreira comandou nesta sexta-feira um treinamento nas Laranjeiras em preparação para o clássico de domingo contra o Vasco, mas não definiu o time que começa a partida. Na atividade, escalou Deco no meio e Souza na lateral. Mesma configuração utilizada em parte da vitória sobre o América do México, na quarta-feira, pela Libertadores.
No entanto, dado o histórico de sucessivas lesões do luso-brasileiro, Enderson ainda não decidiu se o meia fica no banco ou vai para o jogo desde o início. "Acho importante nesse momento mexer o mínimo possível. Vou conversar com o Deco. O que limita sua participação desde o início é (a falta de) ritmo", disse o interino.

Com a quase certa ausência de Mariano, com dores no joelho direito, uma das escalações possíveis sem Deco é Marquinho no lado direito e Souza na armação ao lado de Conca. Do contrário, Deco desloca Souza para a lateral. Leandro Euzébio e Carlinhos continuam no estaleiro e estão descartados.

Diego Souza fica fora de treino e é dúvida


 
Agência Estado

Foto: Divulgação
O meia Diego Souza não participou do treinamento do Vasco nesta sexta-feira, com febre e a garganta inflamada, e deixou o técnico Ricardo Gomes receoso quanto à sua participação no clássico de amanhã contra o Fluminense, no Engenhão. O jogador sofre ainda com um pouco de dor no pé, fruto de um corte que requereu dois pontos. Uma definição será tomada depois do treinamento de sábado.
"Se não jogar, seria uma pena. Faz muita falta. Mas acredito que ele vai jogar. Se treinar bem no sábado, vai jogar", comentou Gomes, ciente de que Diego Souza precisa de uma sequência de partidas para readquirir ritmo de jogo.

Caso o meia seja liberado para o clássico, a formação ofensiva da equipe seria a mesma que derrotou o Botafogo, apenas com alterações nas laterais. Fagner está lesionado e Ramon, suspenso. Se Diego Souza for vetado, estaria garantida a estreia de Alecsandro como titular. Ele formaria o ataque com Eder Luís.

Felipão está de olho no Majestoso


 
Alexandre Santos/ do RedeTVi

Foto: Reuters
Luiz Felipe Scolari foi o dono da voz no Palmeiras nessa sexta-feira. O comandante falou sobre o regulamento do Campeonato Paulista, o clássico de domingo entre São Paulo e Corinthians, o jogo contra o Bragantino e Adriano.

O técnico palmeirense gostaria que o Paulistão fosse disputado com 12 ou 14 equipes, no regulamento de pontos corridos. Para ele, o elenco Palmeirense é um grupo muito bom de se trabalhar e não deve nada para os outros três grandes. Perguntado sobre os possíveis confrontos do mata-mata entre os 4 gigantes da capital, Felipão deixa claro que suas chances são idênticas aos outros “temos uma excelente equipe e sempre estaremos no páreo, mesmo tendo dificuldades”, finalizou o gaúcho.


Bragantino

O Verdão tem a melhor defesa do campeonato, está com 32 pontos e não perde há onze partidas, incluindo a Copa do Brasil. Juntamente com o arquirrival Corinthians, passou o São Paulo na tabela do Paulistão. O Palmeiras está praticamente classificado para as quartas. Mas Felipão falou muito bem do próximo adversário. “ O Bragantino marca bem, marca forte. Vi alguns vídeos, aproximadamente dois jogos, os jogadores têm um bom porte físico, porém não vejo maldade em seus atletas, vai ser um jogo muito difícil”, analisa o mandatário palestrino.

Relacionado para o jogo, Lincoln ganha nova chance no time e será titular no domingo para a vaga do suspenso Marcos Assunção. A primeira opção deve ser o meio-campo Chico. Na zaga, no lugar do também suspenso Danilo, entra Thiago Heleno, formando dupla de zaga com Leandro Amaro.


Majestoso

Perguntado sobre o Majestoso, Felipão ficou em cima do muro e prevê um empate na Arena Barueri. “A ideia que tenho de clássico é um empate, seria bom se o São Paulo ganhasse, porém temos que ganhar o nosso jogo primeiro”.


Adriano

Em resposta sobre o retorno de Adriano ao Brasil, o técnico foi categórico. “Acho o Adriano um excelente jogador, se vai dar certo ou não, isso dependerá exclusivamente dele, pois é um grande jogador.

Perto da estreia, Alecsandro garante ser um especialista em clássicos

Atacante afirma estar bem fisicamente e acredita que suportaria 90 minutos caso seja escalado desde o início contra o Flu, domingo, no Engenhão

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Alecsandro Vasco (Foto: Fotocom)Alecsandro espera ter uma boa estreia e vencer o
primeiro clássico pelo Vasco (Foto: Fotocom)
Seja como titular ou não, Alecsandro deve fazer neste domingo, contra o Fluminense, sua estreia com a camisa do Vasco. Quis o destino que o primeiro jogo fosse logo um clássico. E nesta categoria de jogo, o jogador afirmou ser um tipo de especialista por causa do retrospecto amplamente favorável por onde passou. Agora, ele quer seguir esta história favorável no Rio de Janeiro.
Nada melhor do que um bom resultado contra o Flu, neste domingo, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, para começar com o pé direito.
- Todos os jogos são difíceis, mas clássico é diferente. Sempre ganhei mais do que perdi, nem me lembro direito quantas vezes saí derrotado. Graças a Deus, desde que joguei Vitória sempre ganhei mais do que perdi. Ba-Vi, acho que perdi um só. Cruzeiro x Atlético, eu não me lembro de ser derrotado. Gre-Nal ganhei uns dez e acho que só perdi um, agora no fim. Espero uma vitória também no domingo, contra o Fluminense.
Ele espera que sua estreia seja tão bem sucedida quanto a de Diego Souza, na última rodada, quando o Vasco venceu o Botafogo por 2 a 0. Alecsandro garantiu que está em boas condições físicas e pode suportar bem os 90 minutos caso seja escalado desde o início.
- Se comparar com Diego Souza, a responsabilidade aumenta, porque ele fez gol e conseguiu a vitória. Eu estava treinando bem no Internacional, intensifiquei a parte física e estou preparado para jogar 90 minutos ou entrar durante a partida.
O Vasco é o líder do Grupo A da Taça Rio com nove pontos.
 

Em nota, clubes não reconhecem contrato firmado pelo Clube dos 13

Fla, Vasco, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Bahia, Vitória, Grêmio e Sport dizem que não delegaram poder para negociar direitos de transmissão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Nove clubes publicaram neste sábado, em conjunto, uma nota afirmando que jamais deram ao Clube dos 13 poder para assinar contratos de cessão dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para os anos de 2012 a 2014.
No comunicado, divulgado em jornais de todo país, Botafogo, Flamengo, Vasco, Coritiba, Cruzeiro, Bahia, Vitória, Grêmio e Sport declaram também que o contrato assinado entre o Clube dos 13 e a RedeTV! não acarreta nenhuma obrigação a essas agremiações.
Na última quarta-feira, o Clube dos 13 anunciou a assinatura de contrato com a RedeTV! e disse ter assinatura de 15 clubes. Segundo o C-13, oito agremiações deram procurações em que cediam poderes à entidade para negociar os direitos de transmissão do Brasileiro de 2012 a 2014.
Confira abaixo, o comunicado na íntegra:
DECLARAÇÃO AO PÚBLICO

Os clubes Botafogo de Futebol e Regatas, Clube de Regatas do Flamengo, Clube de Regatas Vasco da Gama, Coritiba Foot Ball Club, Cruzeiro Esporte Clube, Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Vitória, Grêmio Football Porto Alegrense e Sport Club do Recife comunicam à imprensa, ao mercado publicitário, às empresas de mídia televisiva e aos torcedores brasileiros que jamais outorgaram poder ao Clube dos Treze para assinar contratos de cessão de direitos de transmissão de seus jogos pelo Campeonato Brasileiro de Futebol, nas Temporadas de 2012, 2013 e 2014, motivo pelo qual declaram que o suposto contrato que teria sido assinado entre o Clube dos Treze e a Rede TV! não os obriga de forma alguma e, no que lhes respeita, não existe para todo e qualquer fim de direito.

Caso sejam ameaçados direitos dos clubes, serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis contra os responsáveis.

25 de março de 2011

Botafogo de Futebol e Regatas
Clube de Regatas do Flamengo
Clube de Regatas Vasco da Gama
Coritiba Foot Ball Club
Cruzeiro Esporte Clube
Esporte Clube Bahia
Esporte Clube Vitória
Grêmio Football Porto Alegrense
Sport Club do Recife

Big riders comparam ondas grandes à F-1 e buscam tecnologia e segurança

Roupas infláveis e equipe de resgate são as palavras-chaves para evitar mortes. 'Não existe evolução no esporte sem se arriscar', diz Carlos Burle

Por Gabriele Lomba Rio de Janeiro
Há uma semana, Carlos Burle, 43 anos, foi varrido por uma onda quando surfava em Pe'ahi, pico havaiano mais conhecido como Jaws. Mesmo debaixo da espuma e engolindo água, estava consciente. Sabia que, se não respirasse nos próximos dez segundos, ficaria por ali mesmo.
- Voltei na última hora, azul. Ninguém está imune.
Dias depois, o havaiano Sion Milosky passou por situação parecida, mas não conseguiu voltar. Morreu em Mavericks, na Califórnia, depois de pegar as seis melhores da tarde. A notícia da morte doeu como uma onda na cabeça e fez com que os big riders ligassem o sinal de alerta.
Surfe de ondas grandes Carlos Burle Jaws (Foto: Divulgação)Carlos Burle em uma das ondas de Jaws, há uma semana (Foto: Divulgação)
Todos têm noção do perigo que correm toda vez que largam suas casas e vão atrás de grandes ondulações. Burle, sua parceira, Maya Gabeira, e Eraldo Gueiros comparam o surfe de ondas gigantes à Fórmula 1, categoria em que a tecnologia tenta diminuir o risco de morte. No mar, depois da tragédia em Mavs, as remadas aceleram ainda mais nessa direção. Roupas infláveis e equipes de resgate viraram palavras-chaves.
Shane Dorian com colete inflável em Jaws (Foto: LemosImage.com)Shane Dorian e sua roupa inflável, em Jaws
(Foto: Bruno Lemos/  www.lemosimages.com)
Boa parte dos surfistas acredita que, se houvesse mais jet-skis de socorro naquela tarde em Mavs, a morte de Sion poderia, sim, ter sido evitada. Em janeiro, no mesmo pico, o americano Jacob Trette foi levado ainda com vida a um hospital. Chegou a entrar em coma, mas se recuperou.
O havaiano Mark Foo, considerado um dos maiores mestre das ondas gigantes, não teve a mesma sorte. Em 1994, ele desapareceu depois de enfrentar um paredão em Mavericks. Naquela época, a preocupação com a segurança era pouca, quase inexistente.
- A gente tem a F-1 como exemplo. Morria muito mais gente nas pistas antigamente. Mas foram desenvolvendo carros mais seguros, macacões, novas técnicas de resgate - diz o pernambucano Burle.
No tow-in, os perigos são bem menores do que no surfe de remada. Ao entrar na onda em alta velocidade, rebocado por jet-ski, o surfista tem menos risco de ser engolido pela espuma e, caso seja, é rapidamente resgatado pelo parceiro. Além disso, por não precisar remar, pode usar dois coletes salva-vidas.
Surfe de ondas grandes Eraldo Gueiros Mavericks (Foto: divulgação)Eraldo em onda gigante de Mavericks, onde o
havaiano Sion morreu (Foto: divulgação)
O problema é que, para desafiar cada vez mais os limites, os big riders têm deixado o jet na areia. E nem sempre é possível controlar a ansiedade diante de uma grande ondulação.

- Não existe evolução no esporte sem se arriscar. Todo mundo quer tentar manobras mais radicais, ficar mais tempo dentro do tubo. Quem tem mais agilidade e coragem se destaca. Recebemos muita descarga de adrenalina. Se o surfista não consegue racionalizar, fica à mercê das emoções e põe a vida em risco - conta Burle.
Burle e Eraldo ajudam a desenvolver novos equipamentos de segurança
Eraldo Gueiros foi um dos primeiros surfistas a entrar na onda da segurança. Desde suas primeiras sessões de surfe em Jaws, passou a trabalhar no desenvolvimento de coletes mais finos. Para não atrapalhar a remada, a roupa de borracha não pode ter muita textura no peito, por exemplo. Nas costas, pernas e braços, justamente o contrário. Essas áreas são as mais atingidas nas quedas.
Eraldo Gueiros e colete de tow-in (Foto: Divulgação)Eraldo com o colete especialmente desenvolvido
para o tow-in (Foto: Divulgação)
- O surfe ainda é desorganizado. Surfista quer ir no peito e na raça. Tem que partir para um lado mais profissional. Tem que ter equipamentos, como acontece na moto e F-1. Eles têm capacete, proteção no pescoço. Se você quer aumentar o tamanho da onda que pega, tem que aumentar a estrutura. O corpo humano não aguenta. Se pudessem criar uma armadura para proteger mais os membros, seria ótimo - disse Eraldo.
O objeto de desejo dos surfistas agora é uma roupa flutuante que conta com um tubo de gás para inflá-la. O havaiano Shane Dorian, mestre de ondas grandes, estava com uma dessas em Jaws, dividindo as séries com Burle. De volta ao Brasil, o pernambucano vai dar a sugestão à empresa que o patrocina.
Quem tem menos recursos é exposto a mais riscos "
Maya Gabeira
- É como se fosse um pino de emergência. Quando puxa o tubinho, a roupa infla. Aí a pessoa volta à superfície e consegue ser resgatada mais rapidamente - explica Burle.
Carlos Burle é um dos cinco atletas que ajudam a organizar o Circuito Mundial de ondas grandes. Lá, os atletas têm seguro saúde, de vida, contam com equipe de resgate à disposição e são obrigados a usar equipamento de segurança. Um primeiro passo para profissionalizar o esporte. A premiação por etapa é de US$ 50 mil (cerca de RS$ 80 mil).
- Quem tem menos recursos é exposto a mais riscos - diz Maya Gabeira, tetracampeã do Billabong XXL e uma das poucas surfistas que contam com apoio de peso de patrocinadores.

Apesar de toda a experiência no surfe ondas grandes, de ter visto conhecidos morrerem no mar, Burle arriscou surfar, naquela tarde em Jaws, sem a ajuda de uma equipe de resgate.
- A gente usou uma âncora para prender o jet-ski. Foi um dia complicado. Até demorei a contar o que realmente houve para minha esposa - disse o pai de Reno, de 1 ano.

DICAS DE SEGURANÇA, por Maya, BURLE E ERALDO

- Não surfar sozinho

- Não surfar quando já está cansado (normalmente no fim de tarde)

- Usar equipamento de segurança – capacete e colete ou roupa de borracha com flutuação

- Ter um “guardião”, alguém que vai ficar de olho para se certificar de que, depois de pegar uma onda, você voltou ao outside. Em caso de queda, a pessoa solicita rapidamente o resgate.

- Contar com uma equipe de resgate profissional, com equipamentos de primeiros socorros

Escócia na Copa do Mundo de 98? Seleção atual tem poucas lembranças

No último jogo da equipe contra os adversários deste domingo, Lúcio, por exemplo, tinha 20 anos. Lucas, do São Paulo, ainda era uma criança, com 6

Por Márcio Iannacca Direto de Londres
Ronaldo na partida entre Brasil e Escócia em 1998 (Foto: AFP)Ronaldo estreou com a camisa amarelinha em
Copas diante da Escócia, em 1998 (Foto: AFP)
O último confronto entre a Seleção e a Escócia aconteceu na Copa de 1998, disputada na França. Naquela ocasião, a partida marcou a estreia de Ronaldo Fenômeno em Mundiais com a camisa amarelinha. O Brasil venceu por 2 a 1, com gols de César Sampaio e Boyd (contra). Collins descontou. Mas apesar de passados pouco mais de 12 anos, não são muitos os jogadores convocados por Mano Menezes para o amistoso deste domingo, às 10h (de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres, que se recordam do duelo.
A falta de memória se deve mesmo a pouca idade da maioria dos jogadores do elenco de Mano Menezes. Lucas, do São Paulo, por exemplo, tinha apenas 6 anos quando o Brasil estreou no Mundial. Neymar, do Santos, um a mais. O mais velho do atual elenco, o zagueiro Lúcio chegava aos 20 e tão pouco sonhava ser o capitão do time canarinho 12 anos depois.
- Eu realmente não me recordo daquela partida. O que eu estava fazendo? Não lembro - disse Elano, que na época tinha apenas 17 anos.
Assim como Elano, o volante Sandro, do Tottenham, também não guarda recordações daquele confronto. Na época, o jogador morava em Goiânia.
Em 98, eu devia estar com os meus amigos durante o jogo contra a Escócia"
André Santos
- Brasil e Escócia em 1998? Não lembro de nada - disse o volante, que na Copa da França tinha apenas 10 anos, abrindo um largo sorriso no rosto.
O lateral-esquerdo André Santos, que pode iniciar o confronto contra os escoceses como titular, puxou na memória onde poderia estar em 1998. Na ocasião, o jogador do Fenerbahçe estava com 16 anos.
- Essa pergunta me pegou de surpresa. Em 1998, eu devia estar com os meus amigos durante essa partida. Tenho certeza que comemorei muito aquela vitória - disse o lateral.
No retrospecto do confronto, a Seleção Brasileira nunca foi derrotada pelos rivais deste domingo. Até o momento, o time canarinho obteve sete vitórias e dois empates. Foram 14 gols pró e apenas três contra. O curioso é que as equipes duelaram em quatro oportunidades em partidas válidas por Copas do Mundo. Além de 1998, na França, os jogos ocorreram em 1974, na Alemanha, em 1982, na Espanha, e no torneio de 1990, realizado em solo italiano.
Na partida deste domingo, em Londres, Ronaldo, inclusive, será o convidado de honra para acompanhar o confronto entre brasileiros e escoceses da tribuna do Emirates Stadium. Antes da partida, o Fenômeno será homenageado. A duelo será transmitida ao vivo pela TV Globo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogo deste domingo em Tempo Real.
Confira abaixo todos os confrontos entre Brasil e Escócia:
25/06/1966 - Brasil 1 x 1 Escócia / Hampden Park (amistoso)
05/07/1972 - Brasil 1 x 0 Escócia / Maracanã (Sesquicentenário da Independência)
30/06/1973 - Brasil 1 x 0 Escócia / Hampden Park (amistoso)
18/06/1974 - Brasil 0 x 0 Escócia / Waldstadion (Copa do Mundo)
23/06/1977 - Brasil 2 x 0 Escócia / Maracanã (amistoso)
18/06/1982 - Brasil 4 x 1 Escócia / Benito Villamarín (Copa do Mundo)
26/05/1987 - Brasil 2 x 0 Escócia / Hampden Park (Taça Stanley Rous)
20/06/1990 - Brasil 1 x 0 Escócia / Delle Alpi (Copa do Mundo)
10/06/1998 - Brasil 2 x 1 Escócia / Stade de France (Copa do Mundo)