domingo, 25 de março de 2012

São Paulo bate o Mirassol, assume a ponta do Paulistão e já garante vaga
Vitória por 1 a 0 levou o time de Leão aos mesmos pontos do Corinthians, mas Tricolor tem melhor saldo de gols do que o rival que bateu o Palmeiras
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O São Paulo continua sua ascensão na temporada 2012. Mesmo sem mostrar um grande futebol, o Tricolor bateu o Mirassol por 1 a 0, na casa do adversário, conquistou sua sétima vitória consecutiva no ano e, após nove rodadas, reassumiu a liderança do Campeonato Paulista. O time comandado por Emerson Leão, que ainda desperdiçou um pênalti com Willian José, foi aos 34 pontos, ao lado do Corinthians, mas tem vantagem no saldo de gols (17 a 10). De quebra, o time ainda alcançou Santos e Palmeiras como melhores ataques do estadual, todos com 33 gols marcados. Com quatro rodadas de antecipação, o Tricolor garantiu a já esperava vaga nas quartas de final.
Para a equipe do interior, a quinta derrota no estadual pode ter sido fatal em termos de classificação. O time estacionou nos 18 pontos e fechou a rodada na 12ª colocação com cinco pontos a menos que o Bragantino, que seria a última equipe a se garantir nas quartas de final. Vale lembrar que faltam quatro rodadas para o término da primeira etapa do estadual.
Os dois times voltarão a campo no meio de semana. Na quinta-feira, o São Paulo enfrentará o Catanduvense, na Arena Barueri. O jogo foi transferido pela Federação Paulista de Futebol porque o estádio do Morumbi sediará dois shows do cantor Roger Waters. No dia anterior, novamente em casa, o Mirassol receberá a visita do Bragantino.
Casemiro São Paulo x Mirasol (Foto: Fernando Calzzani / Ag. Estado)Casemiro troca passes com Jadson em Mirassol neste domingo (Foto: Fernando Calzzani / Ag. Estado)
Dois jogos distintos no primeiro tempo
O primeiro tempo no estádio José Maria de Campos Maia começou em alta velocidade. Como o Mirassol necessitava do triunfo para se aproximar do G-8 e o São Paulo queria a vitória para se tornar o primeiro na tabela, os dois times foram à frente e criaram boas oportunidades até os 15 minutos. No time da casa, Denis fez boa defesa em cabeçada de Preto aos 11. Do lado são-paulino, Jadson apareceu em dois lances. Aos sete, ele cabeceou por cima do gol e aos 13, cara a cara com Fernando Leal, preferiu tocar para Willian José e errou o passe.
O São Paulo procurava tomar a iniciativa, tinha mais posse de bola, mas não sabia muito bem o que fazer com ela. A equipe esbarrava no ferrolho armado pelo técnico adversário, Ivan Baitello. A equipe da casa se defendia com até nove homens, deixando apenas Preto à frente. Jadson e Lucas, as principais peças de criatividade do Tricolor, eram bem vigiadas pelos volantes Acleisson e Sérgio Manoel. Cortez, forte no apoio, não tinha espaço pelo lado esquerdo. Casemiro e Cícero tentavam aparecer vindo de trás, mas erravam passes em demasia.
Do lado contrário, a única peça com qualidade era o canhoto Xuxa, que tinha a marcação pessoal de Denilson. Com isso, a equipe do interior passou a alçar bolas para a área, o que facilitava as coisas para a dupla de zaga tricolor, formada por Paulo Miranda e Rhodolfo. A partir dos 25, aumentou a correria, mas caiu a qualidade dos dois times. Tanto que, até o intervalo, houve apenas um lance de perigo, aos 38, em chute cruzado de Cícero, que assustou Fernando Leal.

Rhodolfo marca e garante os três pontos
Irritado com a produção do time, Emerson Leão resolveu mexer. Ele sacou Casemiro, que havia levado cartão amarelo no primeiro tempo e colocou Fernandinho no ataque. Com isso, Cícero recuou para fazer o papel de segundo volante. Oito minutos depois, Ivan Baitello fez o mesmo, tirando o marcado Júlio César, que havia cometido sucessivas faltas, para colocar o atacante Malaquias. Fernandinho, em seu primeiro lance no ataque, foi derrubado na área por Fernando Leal, após passe de Lucas. Pênalti que Willian José bateu e acertou a trave direita.
O tempo passava e o nervosismo de Leão só aumentava. Se no primeiro tempo, o Mirassol ainda tentava ir ao ataque, na etapa complementar o time da casa só se defendia. O sufoco passou aos 18, quando Jadson cobrou falta pela esquerda e Rhodolfo, sozinho na área e em condição legal, testou no canto esquerdo de Fernando Leal, que nada pode fazer: 1 a 0 e festa do quarto-zagueiro, que colocou a bola na barriga e homenageou a noiva Juliana, que está grávida.
Com a vantagem no marcador, o time se tranquilizou. Aos 21, Lucas recuperou bola perdida no lado esquerdo, se livrou de dois marcadores e só não marcou um golaço porque Fernando Leal fez grande defesa. Leão deu novo gás ao time, com Maicon na vaga de Jadson. Do lado do Mirassol, para tentar a recuperação, o meia Gilsinho entrou na vaga do volante Alex Silva. Aos 33, Cícero quase marcou de cabeça, após cruzamento de Maicon.
Nos minutos finais, já com Osvaldo na vaga de Lucas, o Tricolor recuou perigosamente, apesar dos pedidos de Leão para sair ao ataque. O Mirassol, mais na base da vontade do que da organização, foi à frente, mas não criou nada de perigo. No fim, festa da torcida para o novo líder do Campeonato Paulista.
Sem brilho, Santos joga para o gasto e bate o Bragantino na Vila
Alan Kardec, no primeiro tempo, e Borges, no segundo, fazem os gols da vitória do Peixe, que se mantém em quarto. Neymar passa em branco
 
 
A CRÔNICA
por Fúlvio Feola
Sem força máxima, mas com os craques Neymar e Paulo Henrique Ganso em campo, o Santos conquistou uma importante vitória neste domingo, diante do Bragantino, na Vila Belmiro. Mesmo não sendo brilhante, o Peixe se mostrou efetivo e venceu por 2 a 0 - gols de Alan Kardec no primeiro tempo e Borges no segundo.
Muricy poupou alguns jogadores, como já era esperado. Dracena e Fucile não foram relacionados, e Ibson e Borges iniciaram a partida no banco de reservas, mas se destacaram na segunda etapa. Neymar mostrou brilho em alguns dribles, mas não foi o craque que costuma ser e perdeu alguns gols feitos.
O Santos manteve a quarta colocação, agora com 30 pontos, quatro a menos que São Paulo e Corinthians. O próximo jogo do Peixe será na quinta-feira, contra o Guaratinguetá, também na Vila. Já o Bragantino, que permanece em oitavo, pega o Mirassol, quarta-feira, fora de casa.
Alan Kardec Neymar Ganso gol Santos (Foto: Guilherme  Dionízio / Futurapress)Alan Kardec comemora gol com Neymar e Ganso  (Foto: Guilherme Dionízio / Futurapress)
Muitos erros, mas com o Peixe mais competente
O Bragantino começou ousado, impondo um ritmo forte. Com menos de um minuto, o lateral Victor Ferraz passou como quis pelo time santista e chutou rente ao poste direito do goleiro do Peixe. Os jogadores do Santos não conseguiam acertar os passes. Juan e Arouca tentavam na base da velocidade, mas estava difícil perfurar a forte marcação do time do interior.
Depois dos 15 minutos, o jogo mudou. Os atletas do Peixe despertaram e passaram a empurrar os marcadores do Bragantino para o seu próprio campo. Neymar exibia vasto repertório de dribles e, em muitos casos, só era parado com faltas.
Assim como o Santos, o Bragantino também tinha um goleiro chamado Rafael. E, ao contrário do colega santista, ele tomava um susto atrás do outro. O gol passou a se tornar questão de tempo. E saiu aos 18, em jogada envolvente, com vários toque de primeira, pelo lado direito do ataque santista - Arouca fez jogada com Paulo Henrique Ganso, que deu um "tapa" na bola com a parte de fora do pé, encontrando Alan Kardec, sozinho, entrando na pequena área. O camisa 9 não perdoou. Foi o quinto gol do "reserva de luxo" no Paulistão.
Mas quando todos acreditavam que o Peixe se tornaria soberano em campo, deixando o Bragantino na roda, os erros de passe voltaram a aparecer. Kardec chegou a "furar" diante do gol. E aos poucos o time do interior passou a se impor, chegando a dar algum trabalho nas bolas paradas. O meia Fernando, em excelente cobrança de falta, mandou na trave santista.
No Santos, quem se destacava era Arouca, que ajudava Ganso na armação, realizando bem a função que seria de Ibson, poupado. Como primeiro volante, Adriano errava alguns passes, mas ajudava Henrique na marcação. O Santos não jogava um futebol vistoso, mas era mais competente que o Bragantino.
Ao término do primeiro tempo, o zagueiro Junior Lopes, do Bragantino, foi conversar com Neymar. Perguntando pelos repórteres sobre o teor do bate papo, o craque santista soltou.
- O cara me bateu para caramba e ainda diz "Deus te abençoe".
Gols perdidos
O técnico Muricy Ramalho sentiu que o time passou por algumas dificuldades no primeiro tempo e resolveu retornar para a segunda etapa com dois titulares. Borges e Ibson entraram nos lugares de Alan Kardec e Henrique, respectivamente. Algumas situações não mudaram. Neymar continuava dando dribles desconcertantes, e os zagueiros do Bragantino só o paravam com faltas. O camisa 11 do Peixe infernizou o zagueiro Jean Pablo, que, aos cinco da etapa final, tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Com um jogador a menos, o time do interior se perdeu, e os santistas agradeceram. Aos 10 minutos, o lateral-direito Maranhão, que vinha crescendo na partida, disparou um petardo que bateu na trave. Borges, justo ele, que vinha sofrendo pela escassez de gols, se mostrou atento ao rebote e, de primeira, empurrou para as redes. Os 5.416 torcedores que estavam na Vila vibraram junto com "matador", que marcou apenas seu terceiro gol na temporada .
O Santos era melhor em campo. Ditava o ritmo da partida. Paulo Henrique Ganso e Arouca davam tratos a bola, e conduziam o meio de campo santista. Neymar insistia com as jogadas de efeito, alegrava os torcedores, mas perdia gols que não costuma. Ibson entrou melhor que Henrique, ajudando na marcação e distribuindo as jogadas. O Bragantino continuou atuando fechado, nitidamente querendo evitar mais gols. Tanto que Marcelo Veiga tirou os meias Leo Jaime e Diego Paulista, colocando o zagueiro Luciano Castan, ex-jogador do Peixe, e o volante Reinaldo.
O time santista continuava envolvente, sem deixar o Bragantino atacar. A vitória não teve brilho, mas foi merecida.

Grêmio vence jogo tumultuado e chega à sexta vitória consecutiva

Time derrotou rival com gol de pênalti no último minuto da partida, que gerou confusão e até uso de gás de pimenta em campo

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
Os bons números de Vanderlei Luxemburgo no Grêmio ganharam mais um capítulo na noite deste domingo, diante do Cruzeiro-RS, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Depois de um jogo muito tenso, o Tricolor gaúcho venceu por 2 a 1 com um pênalti polêmico nos últimos minutos da partida. Fernando e Marcelo Moreno marcaram para o Grêmio e Davidson fez o gol do Cruzeiro.

A partida foi marcada por uma confusão nos minutos finais. Depois da marcação do pênalti que definiu o placar, jogadores do Cruzeiro cercaram árbitro e auxiliar e foram contidos pela Brigada Militar. Na confusão, um policial chegou a jogar spray de pimenta no rosto do volante Alberto.

Dentro do campo, o Grêmio já chega a oito jogos de invencibilidade, com 22 gols marcados e apenas oito sofridos. E Luxa segue sem saber o que é derrota. Com o resultado, o Grêmio soma 12 pontos e abre distância na liderança do Grupo 2 da Taça Farroupilha. O Cruzeiro segue com cinco pontos e diminuiu as chances de classificação.

O JOGO
Fernando comemora gol contra o Cruzeiro-RS (Foto: Grêmio/Divulgação)Fernando comemora o primeiro gol do jogo contra o Cruzeiro-RS (Foto: Grêmio/Divulgação)
O jogo

Com Facundo Bertoglio mais uma vez entre os titulares, no lugar do lesionado Marco Antônio, o Grêmio iniciou a partida com uma formação ofensiva. Com a bola, o argentino se somava a Kleber e Marcelo Moreno e formava um trio ofensivo sempre insinuante.

Mas o primeiro gol da partida não saiu dos pés de nenhum atacante. Aos nove minutos, depois de falta sofrida por Kleber, o volante Fernando pegou a bola e a colocou debaixo do braço. Na cobrança, o jogador colocou com muita qualidade, por cima da barreira, sem chances para o goleiro Fábio. Foi o terceiro gol do jogador de marcação nos últimos quatro jogos.

A resposta do Cruzeiro veio logo em seguida e na mesma moeda. Depois de falta cometida por Gilberto Silva, que foi advertido com cartão amarelo, Alberto bateu colocado e a bola explodiu na trave. O goleiro Victor nem se mexeu.

Marcelo Moreno no jogo contra o Cruzeiro-RS (Foto: Grêmio/Divulgação)Marcelo Moreno decidiu o jogo nos minutos finais
da partida (Foto: Grêmio/Divulgação)
Depois das duas belas cobranças em sequência, o jogo caiu um pouco a passou a se concentrar no meio-campo. Mesmo com a vantagem no placar, o Grêmio não apresentou uma superioridade tão notória quanto a encontrada nos últimos jogos do Gauchão. O Cruzeiro não era pressionado e chegava com algum perigo na frente.

O Grêmio só voltou a chegar com força aos 26 minutos. Após cruzamento na área, Bertoglio apanha a sobra e a bola explode na zaga. Na cobrança de escanteio, Moreno tocou no primeiro poste a bola passou raspando. A resposta do Cruzeiro foi quase imediata. Aos 30 minutos, depois de cobrança de falta, Abuda tocou de cabeça para o chão e o goleiro Victor salvou o Grêmio.

Segundo tempo do Cruzeiro


Se na primeira etapa a vantagem foi do Grêmio, o segundo tempo foi todo do Cruzeiro. Durante quase todo o tempo, a equipe da zona norte de Porto Alegre teve a posse de bola e buscou o gol de empate.

A insistência do Cruzeiro, porém, não se transformava em chances claras. Tanto é que a melhor oportunidade foi promovidade por um jogador do Grêmio. Aos 17 minutos, após cruzamento da direita, o lateral Gabriel tocou contra o patrimônio e obrigou Victor a fazer uma linda defesa.

A situação do Grêmio ficou ainda pior quando Kleber sofreu falta dura e teve de ser substituído por Marquinhos. A partir daí, o Cruzeiro alugou o campo do Grêmio e não deixou o Tricolor criar mais nenhuma chance de gol. O maior volume se transformou em gol aos 38 do segundo tempo. Depois de cobrança de falta, Davidson, que acabara de entrar, tocou muito bem de cabeça e venceu Victor.

Depois do gol de empate, o Grêmio despertou. Passou a pressionar e chegava com perigo. Em duas oportunidades dentro da área, o lateral Pará quase marcou. E foi aí que surgiu o lance mais polêmico da partida. Léo Gago arriscou o chute, a bola bateu na mão do zagueiro e sobrou livre para Leandro. O atacante, na cara do goleiro, tocou por cima, mas alertado pelo auxiliar, o árbitro Leandro Vuaden voltou o lance e marcou o pênalti.

O tumulto estava formado. Jogadores cercaram árbitro e auxiliar e a Brigada Militar entrou no gramado. Na confusão, um policial jogou spray de pimenta no rosto do volante Alberto.

Com a bola na marca da cal, Marcelo Moreno ignorou a confusão e bateu bem, rasteiro, para vencer o goleiro Fábio. Logo depois, Vuaden encerrou um dos jogos mais tensos do Gauchão 2012

Atriz de 'Fina Estampa' já foi ginasta e também praticou saltos ornamentais

Bianca Salgueiro, que passou em 1º no vestibular da UERJ para engenharia química, trabalha, estuda e ainda arranja tempo para praticar esportes

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A atriz Bianca Salgueiro chegou para derrubar mitos. Para os que acreditam que quem trabalha não tem tempo para estudar e quem estuda não tem tempo para praticar esportes, a carioca, de apenas 18 anos, mostra que tudo é possível. Há pouco tempo, Bianca , que interpreta Carolina na novela 'Fina Estampa', passou em primeiro lugar no vestibular da UERJ para engenharia química. Na ficção, ela é uma menina que lidera grupos de estudos. Mas na vida real ela foi muito além. Desde pequena, Bianca trabalha em filmes e séries, estuda e pratica esportes. Ela já foi atleta de saltos ornamentais e ginástica artística.
- Muita gente tinha a imagem de que ator não quer nada com nada, que a profissão é só glamour, que não gosta de estudar. Quanto mais coisa eu faço, menos eu me canso, é incrível. Gosto de fazer muitas coisas, estar sempre ativa, ficar parada não é para mim - disse a atriz.
Bianca Salgueiro (Foto: Divulgação/TV Globo)Juliana Veloso testou os conhecimentos da atriz
nos saltos ornamentais (Foto: Divulgação/TV Globo)
Esporte como hobby e esporte para valer. Mesmo com tantas atividadades, Bianca nunca perdeu a mania de estar próxima às atividades físicas. No momento, ela faz musculação, corrida, balé e tênis. Mas a atriz já foi atleta. Por dois anos treinou saltos ornamentais, chegando a competir em São Paulo e Brasília. Para testar o talento e os conhecimentos da jovem, o Esporte Espetacular convidou Juliana Veloso, a melhor atleta do Brasil há dezessete anos. Bianca realizou saltos de frente e de costas no trampolim de um metro, se aventurou no trampolim de três metros e ainda topou o desafio de executar um salto duplo com Juliana. Para todos os testes foram só elogios.
- É igual andar de bicicleta. A pessoa sempre guarda um pouco isso na memória. A menina fica sem saltar tanto tempo e fez uma entrada bem bonita. A Bianca é uma pessoa muito chata porque a menina é bonita, inteligente, leva jeito pra fazer tudo que faz e não dá nem pra ter raiva dela porque ela é toda fofa. Fica até chato ficar elogiando você toda hora - brincou Juliana.
Bianca Salgueiro (Foto: Divulgação/TV Globo)Bianca Salgueiro enfrentou o desafio de saltar com a atleta Juliana Veloso (Foto: Divulgação/TV Globo)

Dos saltos na piscina para os saltos no ginásio. Durante três anos Bianca também foi atleta de ginástica artística. Ela parou de praticar faz uma década. Dessa vez, quem avaliou o desempenho da atriz foi Jade Barbosa e Gabriela Soares, duas grandes ginastas da seleção.
- Eu treinava com a Gabriela na época que eu treinei profissionalmente. Ela era da minha equipe. E a Jade eu acabei de conhecer mas a gente já criou intimidade. Ginástica, né? - disse Bianca entusiasmada.
No ginásio, a atriz também recebeu muitos elogios depois de realizar um mortal carpado e enfrentar desafios na trave. Além de estudar, interpretar, nadar e saltar, ela ainda adora dublar e é experiente no assunto. Em dez anos foram mais de cinquenta dublagens.
- É só você conseguir se organizar e se planejar bem que dá tempo de fazer tudo o que você quiser - disse Bianca.
Bianca Salgueiro (Foto: Divulgação/TV Globo)Após dez anos sem praticar, Bianca treina com Jade Barbosa e Gabriela Soares (Foto: Divulgação/TV Globo)

Presidente e Loco recebem Huck e Santoro para a gravação de quadro

Presenças ilustres movimentam General Severiano nesta sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A tarde desta sexta-feira foi movimentada na sede de General Severiano com a presença do apresentador Luciano Huck e do ator Rodrigo Santoro. O Botafogo teve sua vez na gravação do quadro "Peneira" do programa do apresentador, que deve ir ao ar no dia 14 de abril. Ambos avaliaram os garotos que buscam uma chance em um grande time do futebol brasileiro, ao lado do atacante uruguaio Loco Abreu, do presidente Mauricio Assumpção e do gerente da base, Sidnei Loureiro.
Luciano Huck visita o Botafogo com Rodrigo Santoro e Loco Abreu (Foto: Divulgação)Rodrigo Santoro, Luciano Huck, Loco Abreu e Maruicio Assumpção no Botafogo (Foto: Divulgação)
Huck recebeu, posteriormente, recebeu uma camisa do clube, em homenagem a Gerson, ídolo alvinegro na década de 70. Santoro representou o polêmico craque Heleno de Freitas, de três décadas antes, no filme biográfico que estreia no dia próximo dia 30 nos cinemas. Ele já havia conhecido a principal sede do Glorioso por ter filmado algumas cenas para a produção no campo.
- É muito legal voltar aqui na sede, já estive aqui para gravar algumas cenas do filme. Treinei no gramado do CT com o Claudio Adão, ex-jogador alvinegro (que o auxiliou). Heleno tem uma história fabulosa, torço muito para que o torcedor alvinegro se identifique com ele - declarou Santoro, torcedor do Vasco, ao site oficial do Botafogo.
Luciano Huck visita o Botafogo (Foto: Reprodução / Twitter)Huck ganhou uma camisa comemorativa a Gerson. Ao fundo, Loco dá autógrafo (Foto: Reprodução / Twitter)

Felipe lamenta cochilo no primeiro tempo: ‘Na Libertadores foi assim’

Após o empate por 1 a 1 com o Resende, meia diz que Vasco só tem
acordado nas etapas finais dos jogos e cobra vontade desde o início

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Na tarde deste domingo, do banco do Vasco em São Januário, Felipe viu o Resende fazer 1 a 0 e azedar o clima de homenagem que o clube e a torcida prepararam para Chico Anysio, que morreu na sexta-feira. Com o nome de Pantaleão às costas – um dos personagens do falecido humorista –, o meia entrou no intervalo da partida e ajudou o Cruz-maltino a conseguir o suado empate por 1 a 1 (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). Mas, apesar da pressão, o time não conseguiu a virada e terminou a quinta rodada da Taça Rio na segunda posição do Grupo B, com oito pontos. O Bangu, com nove, é o líder.
Felipe Vasco x Resende (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)Felipe entrou no intervalo da partida contra o Resende, no lugar de Juninho (Foto: Fábio Castro / Ag. Estado)
Na saída de campo, Felipe lembrou da última partida da equipe na Taça Libertadores da América para criticar a postura dos companheiros durante o primeiro tempo dos jogos. Na ocasião, o Vasco venceu o Libertad-PAR por 2 a 0, em São Januário, também com gols marcados na etapa final.
- O Vasco tem que começar ligado desde o primeiro tempo. Na Libertadores também foi assim, o time só acordou no segundo tempo. Equipe que quer ser campeã, quer almejar algo mais, tem que melhorar em todos os aspectos - declarou o camisa 6 à Rádio Globo, para em seguida elogiar o adversário..
O Vasco tem que começar ligado desde o primeiro tempo. Equipe que quer ser campeã, quer almejar algo mais, tem que melhorar em todos os aspectos"
Felipe, meia do Vasco
- Um empate em casa nunca é bom, ainda mais contra uma equipe considerada pequena, mas o Resende está de parabéns. Mostrou que é uma bela equipe.
Nesta semana, o Vasco não entra em campo pela Libertadores, mas vai enfrentar o Barcelona de Guayaquil-EQU no amistoso de despedida de Edmundo dos gramados. A partida acontece nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. Mas, apesar da festa, Felipe mantém o foco no torneio continental.
- Vamos participar da festa do Edmundo, mas nos focarmos na Libertadores. Temos um jogo de suma importância para conseguir os três pontos e se classificar - afirmou.
Com sete pontos, o Vasco divide a ponta do Grupo 5 com o Libertad-PAR. O próximo compromisso da equipe no torneio é contra o Alianza Lima, no dia 3 de abril, às 21h (de Brasília), no estádio Alejandro Villanueva.

Dinamite confirma a volta de Carlos Alberto e torce por repetição de 2009

Cristóvão Borges relata conversa neste domingo e fica na expectativa para que jogador recupere a melhor forma

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Carlos alberto vasco treino (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Carlos Alberto em treino recente em São Januário
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
No campo de São Januário, o que se viu foram homenagens a Chico Anysio e o jogo contra o Resende. Mas fora dele, o assunto principal deste domingo no Vasco foi a volta de Carlos Alberto. Após o empate em 1 a 1, neste domingo, o presidente Roberto Dinamite confirmou que nesta terça o meia voltará a treinar com o grupo principal, terminando seu período de afastamento.
- Todos sabem que o Carlos Alberto se reuniu comigo nesta semana, e tivemos uma conversa esclarecedora. Como presidente, estava aberto a escutá-lo, e ele se mostrou muito profissional. Fomos francos um com o outro. Na terça ele será reintegrado, e espero que ele possa nos ajudar. É o que ele, a comissão técnica e os jogadores querem. Foi um jogador importante em 2009 e acho que pode ser novamente - disse Dinamite à Rádio Globo.
Em entrevista coletiva após a partida deste domingo, Cristóvão Borges admitiu que Carlos Alberto esteve com jogadores, comissão técnica e diretoria durante o almoço no hotel que serve de concentração para o Vasco. O técnico afirmou que conta com o jogador e que pretende utilizá-lo em sua posição original.
- O Carlos Alberto foi nos visitar hoje, almoçou conosco e nós conversamos de forma natural. Vamos procurar prepará-lo para que treine bem e adquira a melhor forma. Ele tem uma maneira de atuar e vai jogar onde está acostumado, que é como um meia que chega à frente - explicou o treinador.

Vasco admite mau primeiro tempo e lamenta perda da liderança

Grupo cruz-maltino afirma que atuação na etapa inicial foi determinante para empate em 1 a 1 com o Resende em São Januário

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
 Mais do que dois pontos, o Vasco deixou São Januário sem a liderança do Grupo B da Taça Rio. E para uma equipe que tem os planos de poupar jogadores em algumas partidas do Carioca visando à Libertadores, o empate em 1 a 1 com o Resende, neste domingo, foi considerado um péssimo resultado. Agora atrás do Bangu, o grupo vascaíno lamentou o resultado e admitiu a má atuação no primeiro tempo.
- Claro que não foi bom. A vitória seria muito importante para seguirmos na liderança. Em casa, tínhamos de fazer os três pontos. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, quando não conseguimos sair da marcação do Resende e facilitamos o trabalho do adversário por conta dos nossos erros. No segundo, fomos melhores e poderíamos ter marcado mais gols - observou o técnico Cristóvão Borges.
O atacante Alecsandro viveu momentos distintos no segundo tempo. Primeiro, desperdiçou uma cobrança de pênalti. Depois, marcou de cabeça o gol do empate vascaíno. Numa avaliação da partida, admitiu que o Vasco não pode lamentar.
- Não era o que nós queríamos. Mas em se tratando do mau primeiro tempo que fizemos, o empate foi um resultado justo. Se contasse apenas o segundo, teríamos vencido, até pelo pênalti que eu perdi. Mas o futebol é feito de dois tempos - disse.
No dia de homenagens a Chico Anysio, Vasco empata com Resende
Equipe não joga bem e deixa a liderança do Grupo B. Alecsandro desperdiça seu terceiro pênalti seguido, mas depois faz gol de cabeça
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
No domingo de homenagens ao humorista vascaíno Chico Anysio, que morreu na sexta-feira, o Vasco empatou por 1 a 1 com o Resende, em São Januário, e não deu muitos motivos para sua torcida sorrir. Alecsandro fez o gol cruz-maltino, mas voltou a perder um pênalti, seu terceiro seguido. Elias marcou para o time sul-fluminense, que está em quarto lugar no Grupo A, com nove pontos, quatro a menos do que o líder Botafogo. O Vasco foi para oito pontos e caiu para a segunda posição do Grupo B, atrás do Bangu, que tem nove.
Este foi o segundo tropeço do Vasco em São Januário diante de um pequeno na Taça Rio - logo na estreia, empatara com o Bonsucesso. Assim como na partida contra o Libertad-PAR, no meio da semana, o primeiro tempo teve um Vasco pouco criativo, com o agravante de apresentar falhas na defesa. Na segunda etapa, o time pressionou o adversário, terminando a partida com 69% de posse de bola. Mas abusou de bolas levantadas na área: foram 32, praticamente uma a cada três minutos.
Os vascaínos entraram em campo com nomes de personagens imortalizados por Chico no uniforme. Juninho, por exemplo, foi o Professor Raimundo. Antes de a bola rolar, o telão da Colina exibiu uma imagem do humorista, e os jogadores entraram com uma faixa com os dizeres "Obrigado por tudo, Chico. Um vascaíno para sempre". A torcida também fez sua parte ao gritar "Ah, é Chico Anysio".
A próxima partida do Vasco será o amistoso que servirá como jogo de despedida de Edmundo, na quarta-feira, contra o Barcelona-EQU. No sábado que vem, joga pelo Campeonato Carioca contra o Macaé, no Moacyrzão. O Resende recebe o Americano no mesmo dia.
Alexsandro gol Vasco chico anysio (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)Alecsandro mostra nome do personagem Nazareno após marcar (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Elias coloca o Resende na frente
O Vasco teve a iniciativa do jogo desde o início, mas o Resende não se limitou a se defender e levou perigo quando puxou contra-ataques. Os donos da casa apostavam nas jogadas pelas laterais e, de cabeça, estiveram perto de abrir o placar por duas vezes. A primeira com Diego Souza após bela trama organizada por Allan e Fagner, e a segunda na cabeçada de Dedé após cobrança de escanteio.
Com pouca inspiração e uma certa lentidão no ataque, o Vasco via o Resende explorar com perigo o espaço deixado pelo Vasco, especialmente pelo lado esquerdo da defesa. Foi por lá que Wellington cruzou na medida para Marcelo Régis pegar de primeira e obrigar Fernando Prass a se virar para salvar com o pé. Foi apenas um ensaio. Pouco depois, aos 28 minutos, Marcelo Régis aproveitou um corredor à sua frente, sem Thiago Feltri, e avançou nas costas de Renato Silva. Deu o passe para Elias só empurrar para rede: 1 a 0.
O Vasco teve que se lançar de vez ao ataque para tentar minimizar o prejuízo, mas tinha muita dificuldade para entrar na área do Resende. Antes do fim do primeiro tempo, Alecsandro teve uma boa chance, mas o chute fraco, de perna esquerda, não foi capaz de vencer o goleiro Mauro.
Faixa Vasco Chico Anysio (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)Jogadores entram em campo com faixa de homenagem a Chico Anysio (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado)
Alecsandro perde pênalti, mas depois faz de cabeça

Na volta do vestiário, o técnico Cristóvão Borges fez duas modificações: Felipe e Eder Luis entraram nas vagas de Juninho e Fagner, poupados. Allan passou a atuar na lateral direita. Se estava difícil para os atacantes, Dedé tentava dar sua contribuição também na frente. Logo no início da segunda etapa, ele fez sua sétima roubada de bola na partida, tabelou com Eder e entrou na área para finalizar. O goleiro Mauro conseguiu impedir o gol do Mito.
A melhor oportunidade vascaína não demorou a acontecer. Aos dez minutos, Thiago Feltri foi desarmado e caiu na área, e o árbitro deu pênalti de Wellington. Alecsandro foi para a bola e parou na defesa de Mauro, aos 12 minutos. Foi a terceira cobrança seguida desperdiçada pelo camisa 9, que antes falhara duas vezes na mesma partida, contra o Alianza Lima, pela Libertadores.
A última tentativa de Cristóvão de mudar o panorama foi colocar Abelairas no lugar de Diego Souza, que teve uma atuação apagada e foi vaiado por parte da torcida ao ser substituído. O meia argentino deu um bom lançamento para Alecsandro, que desviou de cabeça e mandou para fora. Na segunda chance que teve, o centroavante não falhou. Recebeu bom cruzamento de Allan e empatou a partida, aos 35 minutos. Na comemoração, mostrou sua camisa com o nome do personagem Nazareno, de Chico Anysio.
O Vasco fez uma grande pressão nos 14 minutos restantes, quase sempre em jogadas aéreas, mas não teve sucesso.
Com veneno rival, Timão vira e acaba com a série invicta do Verdão
Marcos Assunção abre o placar, mas Corinthians usa batidas de faltas para fazer 2 a 1 em apenas três minutos e superar adversário na pontuação
 
 
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari e Daniel Romeu
As jogadas de bola parada que tanto ajudaram o Palmeiras a construir uma invencibilidade de 21 jogos funcionaram do lado inimigo neste domingo. Em uma tarde que nada parecia dar certo no primeiro tempo, o Corinthians usou o veneno do rival para derrubá-lo na etapa final. Com dois gols partindo de cobranças de faltas quase idênticas, o Timão venceu o clássico contra o Verdão por 2 a 1, de virada, no Pacaembu, e assumiu a liderança do Campeonato Paulista - podendo ser ultrapassado pelo São Paulo, que enfrenta o Mirassol fora de casa a partir das 18h30m.
Fora de campo, quatro torcedores ficaram em estado grave após conflito entre mais de 500 na zona norte da cidade - um deles está em estado gravíssimo, com perda de massa encefálica, após ter sido baleado na cabeça. Dentro das quatro linhas, a partida foi condizente com a história de 95 anos do mais tradicional jogo do estado. Em um primeiro tempo quente, com alguns desentendimentos entre os jogadores, o Palmeiras dominou totalmente o adversário e abriu vantagem com Marcos Assunção (ou o "Professor Raimundo", pela homenagem a Chico Anysio) em um venoso chute de longe que desviou nas costas do zagueiro Leandro Castán e pegou Julio Cesar um pouco adiantado.
O Corinthians só acordou na etapa final para completar 17 anos sem derrota para o Palmeiras em duelos na sua histórica casa – a última foi em 1995. Em duas faltas quase consecutivas batidas por Jorge Henrique pelo lado direito logo nos primeiros minutos do segundo tempo, Paulinho e Márcio Araújo, contra, garantiram o triunfo alvinegro.
O resultado faz o Timão chegar aos 34 pontos e superar o Verdão, que perde a invencibilidade na temporada e permanece com 32. Na quarta-feira, os corintianos enfrentam o XV de Piracicaba, às 22h, no Pacaembu. Os palmeirenses pegam o Paulista, no mesmo horário, em Jundiaí.

Paulinho Corinthians Henrique Palmeiras (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)Paulinho tenta passar pela marcação de Henrique (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)

Verdão em vantagem: mérito de Assunção ou falha de Julio Cesar?
Passar a semana alertando os jogadores e ensaiando jogadas para segurar Marcos Assunção foi pouco para o Corinthians entender o perigo que tinha pela frente no dérbi paulistano. Com apenas 40 segundos, em cobrança de falta perigosa que Julio Cesar jogou para escanteio, o volante palmeirense já dava demonstrações de que estava em um dia inspirado.
O Verdão dominou praticamente todo o primeiro tempo criando boas chances e anulando as principais jogadas alvinegras. Defesa e ataque funcionaram em sintonia. Antes dos 15 minutos, a equipe de Luiz Felipe Scolari já poderia ter largado em vantagem. Barcos perdeu grande oportunidade, de cabeça, livre na área. Logo em seguida, Assunção por pouco não acertou o ângulo em nova falta.
O gol era questão de tempo e veio aos 17 minutos. Com muito espaço para jogar nas costas de Paulinho, o Palmeiras concentrou o jogo pelo meio e achou a brecha que precisava. Marcos Assunção recebeu livre de marcação fora da área e soltou uma bomba. A bola desviou levemente nas costas de Leandro Castán, tocou no travessão e entrou. Julio Cesar, um pouco adiantado no momento da finalização, não conseguiu segurar.
Marcos Assunção gol Palmeiras (Foto: Wagner Carmo / Ag. Estado)Marcos Assunção comemora o gol do Palmeiras (Foto: Wagner Carmo / Ag. Estado)

O Corinthians teve problemas para reagir. A velha falta de inspiração do ataque voltou a aparecer. Tite escalou Emerson na função de Alex, como armador, deixando Danilo e Jorge Henrique abertos. Nenhum deles rendeu o esperado, e Liedson, mais uma vez, sumiu. A aposta não deu certo. Com três volantes, o Verdão travou o setor e poderia até ter ampliado, quando Valdivia driblou o goleiro alvinegro, mas perdeu o ângulo para finalizar.
O primeiro tempo foi também de tumulto entre os jogadores. Tudo começou quando Liedson acertou o peito de Deola em uma dividida na área. No empurra-empurra, Jorge Henrique e Cicinho trocaram socos. Barcos e Leandro Castán também se estranharam. Nervosos, os corintianos reclamaram bastante de faltas pelo árbitro Marcelo Rogério.
Seis minutos para virar o jogo
Antes mesmo que a inversão tática de Danilo e Emerson mostrasse que foi positiva, o Corinthians usou a arma do rival para virar no início do segundo tempo e levar o Pacaembu à loucura. Logo aos três, Jorge Henrique cobrou falta pela direita, a bola desviou em uma das mãos de Márcio Araújo e sobrou para Paulinho chutar forte e empatar. Aos seis, quase uma repetição. Em nova batida pelo mesmo lado, Márcio Araújo tentou cortar o cruzamento na segunda trave, mas mandou para o próprio gol.
Paulinho gol Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Paulinho comemora o primeiro gol do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O Palmeiras entrou em colapso com a inesperada mudança de placar. As jogadas que deram certo no primeiro tempo acabaram na parte final do jogo. O time se enervou, perdeu a posse de bola e praticamente não ofereceu perigo a Julio Cesar. A melhor oportunidade neste período veio dos pés de Valdivia, batendo por cima uma chance clara dentro da área.
Com mais espaço, o Corinthians apostou tudo na velocidade de Emerson, aberto pela esquerda para jogar nas costas de Cicinho. Em uma arrancada, Sheik chegou à linha de fundo e cruzou para Jorge Henrique bater em cima de Juninho e desperdiçar grande oportunidade de fazer o terceiro.
O Verdão só conseguiu melhorar depois que Felipão colocou Pedro Carmona e Ricardo Bueno no gramado. A equipe voltou a ter mais posse de bola, mas esbarrou na boa atuação da defesa rival. Barcos, que fez grande primeiro tempo, sumiu no fim. A chance do empate veio aos 43. Assunção bateu falta para a área, Henrique desviou de cabeça e a bola saiu muito próxima da trave direita.
Inter goleia o São José-RS e permanece 100% no segundo turno
Leandro Damião, duas vezes, e Dátolo marcaram os gols da vitória 
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A campanha do Internacional no segundo turno do Gauchão segue irrepreensível. Na tarde deste domingo, o time de Dorival Júnior venceu o São José-RS por 3 a 0. Dátolo e Leandro Damião, duas vezes, marcaram os gols da vitória. A partida foi disputada no Complexo Esportivo da Ulbra, já que o Beira-Rio foi cedido para ser palco do show de Roger Waters.

Com a vitória, o Inter segue 100% na Taça Farroupilha, com 12 pontos em quatro jogos. Já o São José é o terceiro do Grupo 1, com sete.

Na próxima quarta-feira, o Colorado viaja para enfrentar o Lajeadense, no Florestal. Por sua vez, o São José visita o Santa Cruz, nos Plátanos.
Dátolo gol Internacional (Foto: Edu Andrade / Ag. Estado)Dátolo abriu o placar no Complexo Esportivo da Ulbra (Foto: Edu Andrade / Ag. Estado)
Dorival manteve a estrutura da equipe que enfrentou o The Strongest, na quarta-feira, com o time postado no 4-4-2. O treinador não pôde contar com Guiñazu e Índio, poupados. Elton e Bolívar foram os escolhidos para ingressar nas vagas.

Dessa forma, o time colorado iniciou dominando as ações. O Zequinha basicamente tentava conter as ações ofensivas adversárias. Ex-Grêmio, Anderson Pico, mesmo aparentemente acima do peso, era o destaque do time, quem ajudava na marcação e aparecia como “homem-surpresa”.

Imponente na partida, o Inter abriu o placar logo aos sete minutos, quando Leandro Damião entrou na área e bateu cruzado. Tiago Volpi espalmou, e Jesus Dátolo apareceu para o rebote e só teve o trabalho de dar o toque para as redes.

O Inter continuou melhor após o gol, criando chances claras de ampliar. Aos 15 minutos, João Paulo puxou contragolpe em velocidade e surgiu na cara do gol. No entanto, bateu sem força. Além disso, não teve visão para achar Dagoberto, que entrava livre, pelo lado contrário.

O São José somente acordou para o jogo aos 30 minutos. Foi quando começou a acreditar que tinha chances de incomodar o Inter. Começou com Pico, com uma batida seca por cima da meta. Na sequência, Francisco Alex entrou na área e desperdiçou chance de igualar o marcador.

No fim da etapa, duas boas defesas dos goleiros. Primeiro, Tiago Volpi fechou o ângulo para Damião, quando o atacante foi lançado por cima da zaga. Depois, Cleber cobriu falta da intermediária, e Muriel se lançou no gramado para espalmar.
Jogadores do Inter comemoram o gol contra o São José (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)Jogadores do Inter comemoram o gol contra o São José (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
Gol-relâmpago

O Inter conseguiu ampliar antes que o cronômetro marcasse um minuto na segunda etapa. Leandro Damião recebeu bola na frente da grande área e bateu colocada, com categoria: 2 a 0.

Confiante, Leandro Damião tentou reviver um de seus principais gols de 2011. Recebeu na área, ajeitou e tentou de bicicleta, rente ao travessão. Cléber, por duas vezes, criou chances de descontar. Na melhor delas, selou o travessão de Muriel em cobrança de falta da intermediária.

Jajá entra bem

Folclórico entre os torcedores, o meia-atacante Jajá substituiu João Paulo na segunda etapa e deu gás ao time vermelho. Logo no primeiro lance, arrancou em velocidade e bateu rente ao travessão. Nos descontos, pedalou na esquerda e cruzou para Marcos Aurélio, que ajeitou para Damião chutar forte, no canto, sem chances para Tiago Volpi.
Com dois gols, Damião se consolida como o artilheiro do time. Na temporada, já são 12 em 14 jogos - sete destes marcados no Gauchão. O artilheiro do estadual é Juba, do Novo Hamburgo, com nove.

Na superação, Cruzeiro faz 2 a 1 no América-MG e garante classificação

Resultado deixa a equipe celeste com 21 pontos, e se isola na vice-liderança do Mineiro; América-MG, com 18, está em terceiro

Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG
Numa partida repleta de bons lances, chances de gol e emoção, o Cruzeiro conseguiu sua oitava vitória consecutiva na temporada, a sétima pelo Campeonato Mineiro, e garantiu vaga para as semifinais. Fez 2 a 1 no América-MG, de virada, e segue colado no Atlético-MG na tabela de classificação. O Coelho, com gol de Alessandro, saiu na frente do placar. Anselmo Ramon, ainda no primeiro tempo, empatou. O tento que garantiu a vitória saiu dos pés de Walter, aos 26 do segundo tempo.
O público do clássico foi bom, principalmente se comparado aos das partidas anteriores do Cruzeiro, mandante do jogo: 10.337 torcedores acompanharam a partida, com renda de R$ 174.822,50.
Anselmo gol Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)Anselmo Ramon comemora o primeiro gol do Cruzeiro (Foto: Washington Alves / VIPCOMM)

Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 21 pontos e, isolado, se mantém na vice-liderança do Estadual. O América-MG, com a derrota, vem logo atrás, em terceiro lugar, com 18 pontos.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Varginha, onde enfrenta o Boa Esporte, sábado, às 17h (de Brasília), no Melão. O América-MG volta a jogar quarta-feira, às 22h, quando recebe o Tupi, na Arena do Jacaré.
Disposição
O início do clássico foi muito movimentado. O Cruzeiro tomou a iniciativa do jogo, partindo para cima do América-MG com ímpeto e muita disposição. Ao Coelho, restava ficar encolhido no campo de defesa, buscando dar o troco em jogadas de contragolpe.
Montillo estava inspirado, buscando o jogo e se movimentando muito. O trio ofensivo azul também tinha papel importante, já que Anselmo Ramon, Wellington Paulista e Wallyson alternavam o posicionamento, confundindo o sistema defensivo americano.
O América-MG tinha em Luciano o principal homem pensante, e era dos pés do meia que saiam as principais jogadas do Coelho. Numa falta sofrida por ele, o América-MG abriu o placar. Rodrigo Heffner chutou duas vezes até que a bola parou nos pés de Alessandro, que, aos 20 minutos, livre de marcação, só teve o trabalho de desviar de Fábio.
O gol americano não chegou a abalar o Cruzeiro, que manteve sua postura ofensiva. O que mudou foi o comportamento dos jogadores do América-MG, que à frente no placar, cresceram em campo, fazendo com que o time azul tivesse muitas dificuldades em penetrar na área do Coelho.
A partida ficou muito boa de ver, já que o Cruzeiro se lançou para o ataque e o América-MG ficou com muitos espaços para contra-atacar. Em um lance incrível, após boa defesa de Neneca, Luciano partiu com a bola dominada e perdeu chance clara frente a frente com Fábio.
Porém, de tanto martelar, o Cruzeiro chegou ao empate, aos 40 minutos. Após boa jogada de Wallyson, Anselmo Ramon recebeu na área, girou e bateu, sem chances para Neneca.
O primeiro tempo terminou com o 1 a 1 no placar, num jogo repleto de alternativas, movimentação e lances de perigo.
Virada cruzeirense
Os movimentos iniciais do segundo tempo deram a impressão de que a boa qualidade da primeira etapa seria mantida. Esta impressão não foi confirmada com o andamento do jogo. O Cruzeiro voltou em cima do América-MG, que manteve a postura inicial, de esperar o adversário em seu campo, tentando dar o troco em velocidade.
Vendo seu time acuado em campo, Givanildo Oliveira mexeu no América-MG, mandando o volante China para o lugar de Luciano, que já não mostrava o mesmo fôlego do começo da partida. Vágner Mancini também fez uma mudança, ao tirar WP9, que recebeu cartão amarelo, e colocar Walter.
A chuva forte foi outro fator para deixar a partida mais lenta. Depois dos 20 minutos, o América-MG passou a sair mais para o jogo, tentando chutes de longe e cruzando muitas bolas na área. Com o contra-ataque a seu favor, o que não tinha acontecido até então, o Cruzeiro conseguiu a virada. Elber, que havia acabado de entrar, deu lindo passe para Walter, que invadiu a área e bateu no canto direito de Neneca, para deixar a Raposa na frente.
Em vantagem no placar, o Cruzeiro voltou a ter as rédeas do jogo. O garoto Elber, que entrou muito bem, passou a dividir com Montillo a responsabilidade da armação das jogadas, o que deixou a Raposa mais perigosa.
O América-MG continuou valente em campo, lutando pelo gol de empate até os minutos finais. Mas Fábio, mais uma vez seguro, evitou que o empate acontecesse, garantindo mais três pontos para o Cruzeiro, que continua vendo o rival Atlético-MG bem de perto na classificação.

'Profeta' Souza devolve riso à torcida e Bahia bate o Itabuna: 7 a 1

Time tricolor homenageou o craque do humor Chico Anysio na partida contra o lanterna do Campeonato Baiano

Por Thiago Pereira Salvador
O riso fácil está de volta à torcida do Bahia. Neste domingo, no Estádio de Pituaçu, o time tricolor reencontrou a felicidade ao bater o Itabuna pelo placar de 7 a 1, em partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Baiano 2012.

Os jogadores comandados pelo técnico Paulo Roberto Falcão entraram em campo com o nome de personagens criados por Chico Anysio no uniforme, uma homenagem ao humorista, morto na última sexta-feira. E entre um Professor Raimundo de luvas, um Justo Veríssimo como capitão e um Profeta goleador, o Bahia mostrou que os tropeços nas últimas rodadas não passaram de uma piada de gosto duvidoso.

Com o triunfo, o Bahia chegou aos 39 pontos e se manteve na liderança do estadual com 75% de aproveitamento. O Tricolor também reassumiu o posto de melhor ataque da competição, com 47 gols. Já o Itabuna continua na lanterna da tabela de classificação, com apenas 10 pontos.

Vapt vupt
O Bahia começou a partida de forma avassaladora. Logo aos 2 minutos, Willian Matheus cobrou escanteio, Fahel desviou e Souza, com o nome do personagem Profeta na camisa, completou de cabeça para o fundo das redes.
Souza gol Bahia (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)Profeta Souza foi o grande destaque da partida, com quatro gols (Foto: Felipe Oliveira / Ag. Estado)
Amplamente superior ao Itabuna, o Bahia manteve a pressão e não demorou a ampliar o placar. Em uma jogada vapt vupt, Souza tabelou com Magno, arrancou do meio de campo, driblou o goleiro Pedro e marcou o segundo gol tricolor.

Mas, hein?

Se o Profeta de Chico Anysio dizia que ‘é bem melhor, dez por cento de um do que cem por cento de nada’, o Profeta Souza diz que é bem melhor marcar dois gols no primeiro tempo e mais dois no segundo.
Na volta do intervalo, o atacante mostrou que não está de regime e marcou de pênalti o terceiro gol tricolor. E pra quem riu do artilheiro nos gols perdidos no Corinthians e Flamengo, um aviso de Bento Carneiro, o Vampiro Brasleiro: ‘A vingança será maligna’.

Aos seis minutos da segunda etapa, Souza marcou uma pintura, digna do craque Coalhada. O camisa 9 recebeu na grande área, viu o goleiro adiantado e tocou por cima, para delírio dos mais de seis mil torcedores presentes ao Estádio de Pituaçu.

Souza - Profeta (Foto: Reprodução / TV Bahia)Souza foi a campo com o nome do personagem
Profeta na camisa (Foto: Reprodução / TV Bahia)
A torcida tricolor ainda comemorava quando Madson encontrou uma avenida aberta pela direita, foi à linha de fundo e cruzou nos pés de Magno, que chutou sem chances de defesa para Pedro.
Com 5 a 0 no placar, o Bahia tirou o pé do acelerador e passou a controlar a partida. A tática no entanto, não impedia que o Tricolor ameaçasse a meta defendida por Pedro, e aos 39 Júnior fez o sexto gol ao tocar na saída do goleiro do Itabuna.

O Dragão do Sul marcou o gol de honra no final da partida. Felipe girou na grande área e chutou forte. Rafael Donato desviou a bola e tirou qualquer chance de defesa de Marcelo Lomba. No lance seguinte, Magno cruzou e Lenine, na pequena área, fechou o placar da sonora goleada tricolor. E não foi mentira. Não é Terta?

Briga entre torcedores de Palmeiras e Timão deixa quatro em estado grave

Confronto ocorreu na Zona Norte de São Paulo e teria reunido mais de 500 pessoas. Dois suspeitos de efetuar disparos são detidos

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Membros de torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras entraram em conflito na manhã deste domingo, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, horas antes do clássico no Pacaembu (região central), pelo Campeonato Paulista. André Alves, o "Lezo", membro da Mancha Verde, foi baleado na cabeça e está em estado gravíssimo no Hospital Cachoeirinha, com perda de massa encefálica.
Os pouco mais de dois mil torcedores palmeirenses no Pacaembu entraram em silêncio no estádio, em sinal de luto. A informação que circula entre os palmeirenses é de que Lezo sofreu morte cerebral. A Polícia Militar e a Secretaria de Saúde de São Paulo, porém, não confirmam o óbito.
Outras três pessoas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, estão em estado grave - mais duas no Hospital Cachoeirinha e outra no São Camilo. Neste último hospital, outras três pessoas deram entrada, mas já foram liberadas, com ferimentos leves.
Segundo um tenente da polícia militar, “entre 500 e mil pessoas” participaram do conflito. Até o momento, sete torcedores foram presos, dois suspeitos de efetuar disparos contra torcida do Palmeiras. Relatos de policiais e torcedores da Mancha dão conta de que a ação foi uma resposta dos corintianos ao assassinato de Douglas Karin Silva, cujo corpo foi jogado no Rio Tietê, ano passado. Na batalha, além das armas de fogo, foram usados pedaços de madeira,  canos de ferro e morteiros. O vídeo acima, feito por uma testemunha, mostra um torcedor ferido sendo atendido por policiais militares antes de ser encaminhado, em viatura, a um hospital.
– Foi cena de selvageria explícita, 500 contra 500, com camisas da Gaviões e da Mancha. Parecia cenário de guerra, selvageria pura, algo deprimente – disse uma testemunha, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
confusão pancadaria confronto torcida palmeiras e corinthians (Foto: Rafael Brito / Agência Estado)Armamento usado por torcedores em briga na Zona Norte de SP (Foto: Rafael Brito / Agência Estado)
A Polícia trabalha com a hipótese de que o confronto foi marcado pela internet. No momento da briga, por volta das 10h, duas viaturas policiais acompanhavam os torcedores palmeirenses no caminho para o estádio – pouco mais de dois mil ingressos apenas foram destinados à torcida alviverde, já que o mando de campo é do Corinthians. Na Avenida Inajar de Souza, um posto de gasolina foi um dos palcos do confronto. Clientes que abasteciam no local relatam que um torcedor palmeirense caiu desacordado e passou a ser chutado por vários corintianos. Houve disparos
– O rapaz correu ali, caiu, vieram seis e bateram na cabeça dele. Gritavam ‘é pra matar, mata, mata!’. Foi assustador – disse outra testemunha, também em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Segundo o Tenente Capitão Savioli, o planejamento da segurança no entorno do Pacaembu não foi alterado em função do confronto. São 230 homens no policiamento - 150 a pé, 40 de cavalo e 40 de moto. Os torcedores do Palmeiras entram descendo pelo rua Itápolis.
O trânsito em avenidas como a Sumaré e a Pacaembu é intenso, devido ao “pente fino” feito pelos policiais.
A Polícia Militar soltou uma nota sobre o assunto por volta das 14h30. Confira a íntegra:
Policiais Militares da região norte da capital contiveram um tumulto entre integrantes das torcidas do Corinthians e do Palmeiras, na  Av Inajar de Sousa altura do numero 1700, dispersou torcedores e controlou a situação. Populares acionaram a PM por volta de 10 horas.
A Policia Militar socorreu 5 pessoas aos pronto socorros da região.
Em patrulhamento foi abordado um veículo com cinco pessoas suspeitas de participação no tumulto, sendo duas conduzidas ao 72 DP.
Na região do estádio do Pacaembú, corredores e Estações Rodo-Metro ferroviárias estão com patrulhas reforçadas conforme planejamento prévio, a ,situação esta normalizada.

Centro de Comunicação Social da Polícia Militar
São Paulo, 25 de março de 2012.

Castroneves vence; Rubinho, em 17º, para na penúltima volta de sua estreia

Em corrida com três bandeiras amarelas, Barrichello larga em 13º, chega a ser o oitavo, mas fica sem combustível no fim de sua estreia na Fórmula Indy

Por GLOBOESPORTE.COM São Petersburgo, EUA
Rubens Barrichello largou em 13º, chegou a ser o oitavo e segurava a 17º colocação em sua estreia na Fórmula Indy, em São Petersburgo, nos Estados Unidos. Na penúltima das 100 voltas, porém, ficou sem combustível e teve de ir para os boxes. E por ali ficou. De lá, viu a comemoração de Helio Castroneves. Bicampeão, o brasileiro acelerou nas últimas 27 voltas e liderou até a linha de chegada, com 5s52 de vantagem sobre o segundo colocado, o australiano Scott Dixon. Tony Kanaan abandonou na 21ª volta.

Após a terceira vitória na cidade da Flórida, Helinho foi até a placa em homenagem a Dan Wheldon, piloto britânico que morreu em 2011, aos 33 anos, durante acidente no GP de Las Vegas. Wheldon morava em São Petersburgo.
A próxima etapa da Indy será no dia 1º, em Birmingham, nos Estados Unidos.
Helio Castroneves homenagem a Dan Wheldon em São Petersburgo (Foto: AP)Castroneves sobe na grade e comemora ao lado da placa em homenagem a Dan Wheldon (Foto: AP)
A corrida teve poucas alterações nas dez primeiras voltas. Rubinho permanecia em 13º, de onde largou. Power, pole position, abria três segundos sobre Ryan Briscoe. Castroneves se segurava entre os cinco primeiros, e Tony Kanaan estava em sétimo.
Na 12ª volta, Katherine Legge, com problemas no carro, abandonou. Boa parte dos pilotos aproveitou, então, para ir aos boxes antes da bandeira amarela. Power parou, mas o estrategista da Penske não avisou ao outro piloto da equipe, Castroneves, sobre a bandeira, e o brasileiro acabou não indo para os boxes. O australiano voltou em 11º, e Helinho teve de seguir a tática do australiano Ryan Briscoe, então líder.
Carro morre, e Kanaan abandona na 21ª volta
Na bandeira verde, Helinho estava em quinto; Rubinho, que também não parou, em oitavo. Kanaan ficou em décimo, e Power caiu para 17º.
Na 20ª volta, mais uma bandeira amarela, agora por causa de James Jakes, que se chocou com os pneus. Kanaan também abandonou a prova. Um problema para carregar bateria tirou o brasileiro da disputa. Agora, restava a ele torcer por Rubinho.
Na bandeira verde, o australiano Scott Dixon liderava, e Castroneves era o terceiro, na cola do americano Ryan Hunter-Reay. Rubinho, que aproveitou para fazer um pitstop, voltou em 21º.
Rubinho pula de 21º para 12º. Helinho roda
Rubens Barrichello na Indy em São Petersburgo (Foto: AP)Barrichello chega à oitava posição, mas cai para 17º em São Petersburgo (Foto: AP)
Na 38ª volta, Dixon e Helinho pararam para abastecer, e o japonês Takuma Sato assumiu a ponta. Rubinho se aproximava: era o 13º, a dois décimos de Ed Carpenter, 12º. Na 40ª, ultrapassou o americano.
Na 45ª volta, Helinho rodou na pista e quase teve de se despedir. Nova bandeira amarela. Rubinho aproveitou a brecha para ir de novo aos boxes. Na relargada, na 50ª volta, Dixon e Hunter-Reay assumiram a ponta. Helinho estava na cola da dupla, em terceiro, e Rubinho, em 17ª, se mantinha à frente de Will Power.
Helinho ultrapassou Reay na 68ª volta, pressionou Dixon e assumiu a ponta na 69ª quando o australiano foi para os boxes. Durou pouco. O brasileiro foi para o seu logo depois. Voltou à pista e quinto e voltou a travar uma batalha com o aussie.
Helinho assume a ponta na 73ª volta; Rubinho briga pela 14ª posição
Helinho acelerou na 73ª volta e assumiu a ponta, ultrapassando JR Hildebrand. O americano, que liderava temporariamente, não tinha combustível suficiente, e a briga ficou mesmo entre o brasileiro e Dixon.
Na 80ª volta, a vantagem de Helinho era de 5s4. Faltando dez para o fim, ampliou a diferença para 6s8.
Marco Andretti, em 13º, segurava uma fila. Entre os pilotos que vinham atrás estava Barrichello. Ele se mantinha em 16º, à frente do canadense Alex Tagliani, e arriscava para cima do americano Graham Rahal. Chegou a 14º quando dois pilotos foram para os boxes, mas não conseguiu segurar a posição até o fim da corrida. Na última volta, ficou sem gasolina e teve de ir para os boxes. E ficou por lá.

- Eu me diverti nessa prova. Infelizmente, tivemos um problema de leitura do medidor de combustível, e isso ocasionou de ficarmos sem no final. No entanto, gostei muito da corrida e por brigar com outros carros, mas teria gostado mais se pudesse disputar mais. Foi um bom aprendizado neste fim de semana, e estou ansioso para estar de volta no carro em poucos dias para a próxima corrida - disse Rubinho.

Sob pressão na Ferrari, Massa diz não estar preocupado com Sergio Pérez

Brasileiro não se abala com rumores sobre ser substituído por Pérez. Chefão da Ferrari rebate boatos e garante permanência de Massa na escuderia.

Por GLOBOESPORTE.COM Kuala Lumpur, Malásia
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felipe massa ferrari gp da malásia (Foto: Agência EFE)Pressionado na Ferrari, Felipe Massa disse que
preocupação com Pérez é 'zero'(Foto: Agência EFE)
Felipe Massa deu provas de que a ótima atuação do mexicano Sergio Pérez no GP da Malásia não o abalou. Cogitado como substituto do brasileiro na Ferrari, o piloto da Sauber foi o segundo colocado, atrás apenas do espanhol Fernando Alonso. Massa, que vem sendo pressionado pela imprensa italiana, terminou em 15º, mas se mostrou tranquilo em relação aos comentários sobre perder o posto para Pérez.

- Estou feliz por ele e por sua equipe, mas preocupação? Zero. Estou mais preocupado comigo, com meu trabalho. Eu nunca me preocupo com os outros, quer o bom desempenho deles seja um problema para mim ou não. Não sou assim. Estou feliz por ele, porque ele fez um ótimo trabalho – disse.

O chefão da Ferrari, Stefano Domenicali, também rebateu os boatos e negou que o brasileiro deixará a equipe até o GP da China, em 15 de abril.

- Não é verdade, não é verdade. Vamos aproveitar o momento.

O contrato de Massa com a Ferrari termina no final da temporada, e o piloto vê a insatisfação dos fãs da escuderia crescer cada vez mais. O último pódio conquistado foi há 23 corridas, no GP da Coréia do Sul, em 2010. Durante o mesmo período, seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, esteve por 12 vezes entre os três primeiros e venceu duas corridas.

Alonso faz o impossível e leva Ferrari à vitória na Malásia; Bruno Senna é 6º

Espanhol tem exibição brilhante na chuva e segura vantagem na pista seca. Surpreendente Pérez termina em segundo. Senna pontua e Massa fica em 15º

Por GLOBOESPORTE.COM Kuala Lumpur, Malásia
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Nem o mais otimista dos ferraristas poderia imaginar o que aconteceu no GP da Malásia deste domingo. Nem o próprio Fernando Alonso. Em uma corrida tumultuada no circuito de Sepang, o bicampeão mundial deixou os rivais para trás, segurou a pressão de um surpreendente Sergio Pérez, da Sauber, e levou o tão criticado carro da Ferrari a uma improvável vitória. O espanhol, que chegou a sugerir o encerramento da prova durante a paralisação pela forte chuva, satisfeito com a quinta colocação, guiou com perfeição na pista molhada e manteve o ritmo no piso seco para cruzar em primeiro lugar. Com o resultado, o espanhol assumiu a liderança do campeonato com 35 pontos, cinco à frente de Lewis Hamilton, terceiro colocado na prova.
fernando alonso ferrari gp da malásia (Foto: Agência Reuters)Fernando Alonso leva criticada Ferrari à vitória na Malásia (Foto: Agência Reuters)
O brasileiro Felipe Massa teve um domingo bem mais complicado que o do companheiro de Ferrari. O brasileiro chegou apenas na 15ª posição. Mas o país teve motivos para festejar. Bruno Senna fez uma boa corrida e se aproveitou das confusões dos rivais ao longo da prova para levar sua Williams ao sexto lugar, somando oito pontos na classificação. O pódio foi completado por Pérez, que fazia corrida brilhante, mas errou a poucas voltas do fim, quando pressionava Alonso, e Lewis Hamilton, que largou na pole mas só conseguiu chegar em terceiro.
Confira as melhores imagens do fim de semana na Malásia
sergio pérez sauber gp da malásia (Foto: Agência Reuters)Pérez comemora segundo lugar (Foto: Reuters)
Primeiro colocado no GP da Austrália, Jenson Button jogou fora as chances de vitória ao errar quando tentava ultrapassar o retardatário Narain Karthikeyan, da HRT. O inglês precisou parar nos boxes para trocar o bico da McLaren e terminou apenas em 14º.  Destino semelhante teve Sebastian Vettel. O bicampeão mundial teve o pneu furado ao tentar superar uma HRT e ficou apenas com o 11º  lugar. Seu companheiro de RBR, Mark Webber, foi o quarto colocado. Uma das melhores equipes nos treinos de Sepang, a Mercedes foi uma das mais lentas no piso molhado. Michael Schumacher, terceiro no grid, foi apenas o 10º na corrida, três posições à frente do compatriota Nico Rosberg.
Os pilotos voltam à pista daqui a três semanas, para o GP da China no dia 15 de abril, com transmissão de treino e corrida pela TV Globo e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Chuva movimenta corrida em Sepang
O forte calor malaio deu lugar a uma chuva tímida momentos antes da largada em Sepang, fazendo os pilotos optarem por pneus intermediários e movimentando o início da prova. Logo na primeira curva, Button tentou ultrapassar Hamilton, mas não obteve o mesmo sucesso do GP da Austrália. O pole position espalhou o companheiro de equipe e conseguiu manter a liderança.
Quem fez ótima largada foi Romain Grosjean, pulando do sétimo para o terceiro lugar. Entretanto, o francês se chocou com Schumacher na curva 4, e os dois acabaram rodando. Voltas depois, ele perdeu o controle da Lotus, atolou na brita e foi o primeiro a abandonar a prova. Massa ganhou duas posições na primeira volta e pulou para 10º. Bruno Senna, assim como em Melbourne, teve problemas na primeira volta: o brasileiro rodou na curva 7 e precisou seguir para os boxes.
Prova fica paralisada por 50 minutos por causa da chuva
A chuva se intensificou, e os pilotos tiveram que antecipar os pit stops para colocar os compostos de chuva forte. Massa foi para os boxes na terceira volta, o mesmo feito por quase todos os pilotos na passagem seguinte. A chuva aumentava cada vez mais até a direção de prova decidir pela entrada do safety car na sétima volta. Duas depois, por falta de condições, foi dada bandeira vermelha e a corrida foi interrompida. Nesse momento, Hamilton liderava, seguido por Button e Perez. Massa se encontrava na oitava posição e Senna, com duas paradas nos boxes, era apenas o 23º.
Pilotos param nos boxes após relargada e Pérez assume liderança
Após 50 minutos de paralisação, a corrida foi reiniciada sob bandeira amarela e o safety car permaneceu na pista ainda por cinco voltas. Na relargada, Hamilton manteve a ponta, enquanto Button seguiu direto para os boxes, para colocar pneus intermediários, estratégia adotada por diversos outros pilotos como Rosberg, Raikkonen e Senna, em razão da melhora de condições da pista. Na volta seguinte, Hamilton, Alonso, Webber e Massa, também fizeram suas paradas. O inglês demorou no pit stop e voltou atrás do companheiro de McLaren e da Ferrari de Alonso.
Mas a estratégia de Button foi por água abaixo logo na sequência, quando o campeão mundial de 2009 se precipitou ao ultrapassar o retardatário Karthikeyan. O inglês tocou o carro da HRT e precisou voltar para os boxes para trocar o bico da McLaren. Nesse momento, com estratégias acertadas, Pérez colocava a Sauber na liderança. Mas logo depois, o mexicano foi superado por Alonso, o mais veloz na chuva.
Alonso brilha na chuva, segura Pérez e leva Ferrari à vitória
Com melhor tempo atrás de melhor tempo, o espanhol abria vantagem na liderança. Mas a pista começou a secar e quem passou a ser o mais rápido foi Pérez. O mexicano emplacou uma sequência de melhores voltas e a vantagem para Alonso caiu vertiginosamente. A cinco voltas do fim, a diferença entre os dois era de menos de dois segundos. Pérez tinha a chance de fazer história conquistando a primeira vitória da Sauber, a primeira do México desde Pedro Rodriguez, em 1970. Mas o jovem piloto, mais rápido na pista, ouviu dos mecânicos do rádio que "segunda posição era importante para equipe". Parece que a mensagem desconcentrou o mexicano, que errou, saiu da pista e viu Alonso abrir novamente. Daí em diante, o bicampeão mundial tratou de administrar a vantagem até receber a bandeira quadriculada. A vitória do espanhol levou a equipe Ferrari ao delírio. No boxe da Sauber, lágrimas de felicidade de Peter Sauber, dono da escuderia, pela segunda posição de Pérez. O pole position Lewis Hamilton cruzou em terceiro e fechou o pódio.
fernando alonso ferrari gp da malásia (Foto: Agência Reuters)Alonso celebra improvável vitória em Sepang (Foto: Reuters)
Confira o resultado final do GP da Malásia, em Sepang:
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 2h44m51s812
2 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 2s263
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s591
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 17s688
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 29s456
6 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 37s667
7 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 44s412
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 46s985
9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 47s892
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 49s996
11 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 1m15s527
12 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 1m16s826
13 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1m18s593
14 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 1m19s719
15 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m37s319
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 1 volta
17 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 1 volta
19 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 2 voltas
20 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - a 2 voltas
22 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 2 voltas
Não completaram:
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 11 voltas
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - a 52 voltas