domingo, 30 de outubro de 2011

Bela do BMX recupera força e faz
de lembranças póstumas amuletos

Squel fez tatuagem em homenagem a amiga biker que morreu em acidente. Depois, morou 2 anos sozinha nos EUA e aprendeu inglês com Bob Esponja

Por Gabriele Lomba Direto de Guadalajara, México
Squel Saune Stein BMX no Pan de Guadalajara (Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)Squel tem o rosto de Yohanna tatuado
(Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)
Todas as vezes que põe sua bicicleta na linha de largada, Squel Stein faz uma oração em nome de Yohanna. Sua melhor amiga morreu em 2007, aos 17 anos, em um acidente em Santa Catarina. Também era biker. Para homenageá-la, fez uma tatuagem no ombro direito. E vai com ela em busca de uma medalha no BMX, nesta sexta-feira, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

- Ela estava voltando de um treino, o sinal estava amarelo, e um caminhão a atingiu. Sete meses depois, o pai dela também morreu. Além do rosto dela, fiz duas estrelas, uma em cada punho, em homenagem a eles. Fiquei perdida, um ano em depressão. Quase perdi o ano no colégio. Minha mãe queria que eu fizesse psicólogo, mas só depois eu fiz - conta a biker de 20 anos.

Squel conseguiu recuperar as forças. Completou o colégio, mas se viu diante de uma encruzilhada. No Brasil, quase não tinha adversárias à altura. As competições eram poucas. A mãe, então, a apoiou a viajar aos Estados Unidos e adiar os planos de fazer faculdade.

Aos 18 anos, sozinha, arrumou as malas e foi a Orlando. Foram dois anos morando na casa de amigos e tomando trotes por não falar inglês direito. Voltou agora para os Jogos Pan-Americanos.

- Uma vez fomos a um restaurante mexicano e falaram para eu botar um molho na minha comida. Era muito picante. Não consegui comer o lanche.

E quem a ensinou a falar inglês?

- Eu adoro desenho animado. Via muito Bob Esponja, a manhã inteira. Foi meu professor de inglês nos EUA.

Squel só saiu de lá para vir ao Pan. Há duas semanas, porém, o ombro esquerdo deu um susto. Rompeu o ligamento clavicular ao despencar em uma corrida na Califórnia. O Pan passou a ser uma corrida contra o tempo. E venceu.

- Faço fisioterapia duas vezes por dia, sete dias por semana, para não competir aqui com dor.
Squel Saune Stein BMX no Pan de Guadalajara (Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)Squel aproveita o Pan para fazer novas amizades(Foto: Gabriele Lomba / Globoesporte.com)
Depois do Pan, ela voltará ao Brasil e ficará por lá até o fim do ano. Depois, terá de escolher entre permanecer ou voltar aos Estados Unidos. No próximo ano, as perspectivas são boas. Squel sonha integrar a seleção brasileira em um intercâmbio na Suíça.

- A equipe vai para a Suíça, onde há um centro olímpico. Isso seria muito bom, pois se aprende muito.
Amizade com as seleções de futebol na Vila
BMX no Pan Squel Stein (Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)Squel posa com a bike na praça das bandeiras
(Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)
Por enquanto, a menina que tanto preza a amizade tem aproveitado o Pan para aumentar sua lista de amigos. Os jogadores da seleção masculina de futebol entraram entre os preferidos.

- As meninas do futebol estão no quarto ao lado; os meninos, em cima. A gente sempre janta junto. Ontem vi o jogo deles e falei para, se estiverem de bobeira, aparecerem lá na bike.
Além das tatuagens para a amiga, Squel traz no corpo outras duas: os nomes dos pais. Alemão, Salesio Saune Squein queria pôr três "s" no nome da filha.

- Uma amiga da minha mãe se chamava Squel.

Outra superstição é o número 9, que sempre usa nas competições.

- Eu, minha mãe e minha bisavó nascemos no mesmo dia.

Elano e Claudia Raia contam o que faziam antes da fama

Celebridades lembram a vida antes do sucesso

O jogador Elano era cortador de cana antes da fama (Foto: TV Globo)Elano era cortador de cana antes da fama (Foto: TV Globo)
Jogador do Santos, Elano contou que, antes de brilhar nos gramados, teve que enfrentar trabalho duro em canaviais. O atleta lembrou o tempo em que precisava cortar cana para ajudar no orçamento em casa.
"Foi uma época bastante difícil, uma infância de trabalho com os meus pais, que eram cortadores de cana", disse o jogador.
Claudia Raia revela que já foi bailarina clássica
Com mais de 25 anos de carreira, Claudia Raia falou ao Domingão sobre uma fase importante de sua vida antes de ficar famosa. A atriz revelou que foi bailarina profissional durante a adolescência.
"Minha mãe teve uma academia de dança durante 30 anos. Comecei a fazer balé com dois anos de idade. A rotina é dura, é muita disciplina, tem que dançar 8 horas por dia", lembrou a atriz.
Sobre as vantagens que o balé trouxe para sua vida, Claudia comenta: “Me sinto plena quando estou dançando. A dança traz uma consciência corporal que me ajuda como atriz”

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
58
32
17
7
8
46
32
14
60.4
2
Vasco
58
32
16
10
6
49
35
14
60.4
3
Botafogo
55
32
16
7
9
49
37
12
57.3
4
Fluminense
53
32
17
2
13
46
41
5
55.2
5
Flamengo
52
32
13
13
6
52
43
9
54.2
6
Internacional
51
32
13
12
7
52
38
14
53.1
7
São Paulo
50
32
13
11
8
45
38
7
52.1
8
Figueirense
50
32
13
11
8
42
38
4
52.1
9
Grêmio
46
32
13
7
12
40
42
-2
47.9
10
Santos
45
32
13
6
13
47
46
1
46.9
11
Coritiba
45
32
12
9
11
50
38
12
46.9
12
Atlético-GO
42
32
11
9
12
41
38
3
43.8
13
Palmeiras
41
32
9
14
9
37
34
3
42.7
14
Atlético-MG
36
32
10
6
16
39
49
-10
37.5
15
Bahia
36
32
8
12
12
35
41
-6
37.5
16
Cruzeiro
34
32
9
7
16
37
42
-5
35.4
17
Ceará
32
32
8
8
16
37
54
-17
33.3
18
Atlético-PR
31
32
7
10
15
31
49
-18
32.3
19
Avaí
29
32
7
8
17
43
67
-24
30.2
20
América-MG
25
32
4
13
15
41
57
-16
26
  • Sab 29/10/2011 - 18h00 Pacaembu
    SAN
    4 1
    CAP
  • Sab 29/10/2011 - 18h00 Engenhão
    BOT
    1 0
    CRU
  • Sab 29/10/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    1 2
    FLU
  • em tempo real
    COR
    2 1
    AVA
  • em tempo real
    VAS
    0 0
    SPO
  • em tempo real
    GRE
    4 2
    FLA
  • em tempo real
    FIG
    2 1
    BAH
  • em tempo real
    CAM
    2 1
    PAL
  • em tempo real
    CFC
    3 1
    AMG
  • em tempo real
    ACG
    0 1
    INT
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
Com um a menos, Timão vira sobre o Avaí e volta ser líder do Brasileirão
Sem Castán desde os cinco minutos do segundo tempo, Corinthians sofre, mas consegue vitória sofrida para reconquistar o primeiro lugar do torneio
 
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
Na raça, o Corinthians conseguiu uma virada, neste domingo, no Pacaembu, e voltou à liderança do Campeonato Brasileiro. Jogando mal e com um jogador a menos desde os cinco minutos do segundo tempo, quando Leandro Castán foi expulso, o Timão apostou na garra para fazer 2 a 1 sobre o Avaí e recuperou a primeira colocação. Róbson, após passe do impedido Willian, fez para os catarinenses. Emerson e Liedson, com requintes de drama, comandaram a festa dos mais de 30 mil alvinegros presentes.
Além de superar seus próprios erros para vencer, o Corinthians contou também com a ajuda do rival São Paulo, que empatou com o Vasco, em São Januário. Ambos somam agora 58 pontos, mas o Timão leva vantagem sobre o time carioca no número de vitórias: 17 a 16. No próximo domingo, o Alvinegro enfrenta o lanterna América-MG, às 17h, em Uberândia.
Já o Avaí perdeu a chance de continuar sua recuperação, depois de derrotar o Botafogo. O time de Santa Catarina permanece na penúltima posição, com 29 pontos, e vai precisar de uma ótima sequência de resultados para escapar da degola. Domingo, recebe o também ameaçado Ceará, às 17h, em Florianópolis.

Timão erra muito. Róbson marca

Toda a dificuldade esperada por Tite se confirmou em um primeiro tempo de muitos erros e nervosismo do Corinthians. O Timão se lançou ao ataque nos minutos iniciais, mas esbarrou na forte marcação catarinense. Danilo e Paulinho foram seguidos de perto por Júnior Urso e Diogo Orlando, respectivamente, e quase não criaram. Jorge Henrique, substituto de Alex, machucado, também pouco apareceu.

Com Weldinho e Fábio Santos liberados para apoiar, o Corinthians abriu espaços em demasia e sofreu com a velocidade dos três armadores do Avaí. Em uma bobeira da defesa em cobrança de falta rápida de Lincoln, os azuis ficaram em vantagem no placar. Willian dominou na área em posição irregular e ajeitou para Róbson chutar forte, rasteiro, acertando o canto esquerdo de Julio Cesar.

O Corinthians não conseguiu reagir imediatamente. Pior, passou a errar passes com a chuva que caiu sobre o estádio, cometeu falhas infantis e praticamente não ofereceu perigo a Felipe. Liedson arriscou uma bicicleta que passou à esquerda do goleiro. Os problemas quase aumentaram logo em seguida. A fragilidade defensiva do Timão em bolas cruzadas voltou a aparecer em escanteio que, por sorte, William cabeceou por cima sem marcação.

Aos 30 minutos, os paulistas perderam Jorge Henrique, com uma lesão na coxa direita. Emerson, afastado há cinco jogos por um problema no mesmo local, entrou, mas não conseguiu modificar o comportamento da equipe sob um temporal que desabou na região do Pacaembu. A melhora só veio quando a chuva deu uma trégua. Leandro Castán, em cabeçada para fora, e Sheik, em chute que desviou na zaga, tiveram as melhores oportunidades.

Do jeito que a Fiel mais gostaO Corinthians voltou para o segundo tempo tentando impor a mesma pressão da etapa inicial. Emerson apareceu mais pelo lado direito e tendo mais velocidade. Logo aos cinco minutos, porém, o Timão recebeu um duro golpe. Último homem da defesa, Leandro Castán cometeu falta em Lincoln na intermediária e foi expulso pelo árbitro Leandro Pedro Vuadem.

Todo o equilíbrio alvinegro acabou após o lance. O time passou a jogar na base da garra, mas sofria com o excessivo número de erros de passe. A situação só não piorou ainda mais por causa da linda defesa de Julio Cesar em chute forte de William na área. O mesmo centroavante perdeu um gol claro pouco tempo depois ao furar na pequena área um cruzamento vindo da esquerda.

O empate corintiano veio em uma falha de marcação do Avaí. Os catarinenses se abriram em um lance ofensivo e ofereceram o contra-ataque aos paulistas, aos 16. Willian disparou pela direita e deu ótimo passe na área para Emerson soltar a bomba na saída de Felipe.

No embalo da torcida, o Corinthians foi para cima do Avaí na busca da virada. O sofrimento acabaria em um lance "chorado", aos 32 minutos. Felipe saiu mal do gol, Liedson cabeceou, o goleiro tentou fazer a defesa, mas a bola já havia passado pela linha. Explosão de alegria e alívio no Pacaembu. Nos minutos finais, o Avaí foi para cima, mas perdeu duas boas chances de empatar. Quanto sofrimento, Fiel!
Inter vence o Atlético-GO e ganha fôlego na briga pela Libertadores
Kleber marca o único gol na vitória colorada sobre o Dragão no Serra Dourada
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Cada vez mais empolgado na briga por uma vaga na Libertadores no ano que vem, o Internacional foi mais eficiente do que o Atlético-GO, neste domingo, no Serra Dourada, e venceu por 1 a 0. O gol foi marcado por Kleber. Com o resultado, o Colorado ultrapassa o São Paulo, chega ao sexto lugar com 51 pontos e ganha mais motivação para a reta final do Campeonato Brasileiro, quando terá confrontos diretos com rivais pela Libertadores, como Flamengo, Fluminense e Botafogo. O Dragão está em 12º lugar com 42 pontos.
Leandro Damião do Internacional no jogo contra o Atlético-GO (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)Leandro Damião voltou ao time do Inter contra o Atlético-GO (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

A partida marcou o retorno de Leandro Damião ao time 39 dias após a lesão na coxa direita. O atacante, que levou um amarelo no primeiro minuto de bola rolando, teve uma atuação apagada. Bem marcado, ele conseguiu duas finalizações, ambas para fora. O camisa 9 foi substituído já nos acréscimos do jogo.
OS NÚMEROS DE DAMIÃO  
Finalizações 2
Cabeceios 2
Passes certos 4
Passes errados 2
Bolas levantadas 5
Faltas cometidas 3
Faltas sofridas 2
Roubadas de bola 1
 No próximo domingo, às 19h (de Brasília), o Colorado enfrenta o Fluminense no Beira-Rio. No mesmo dia e no mesmo horário, o Dragão via até a Arena da Baixada para encarar o Atlético-PR.
Equipes se alternam nas chances de gol
 A partida se notabilizou pelo grande equilíbrio, inclusive nas chances de gol. Na base da velocidade, as equipes souberam explorar a grande dimensão do gramado do Serra Dourada e se alternaram na hora de criar as melhores chances de gol. O primeiro foi Ernandes, que arriscou de longe e a bola passou rente à trave esquerda de Muriel. A resposta colorada veio com Tinga, que recebeu cruzamento de Kleber e, na entrada da pequena n área, mandou de peixinho para fora.

Mais objetivo, o Dragão criou nova boa oportunidade com Anselmo, que finalizou de carrinho após cruzamento de Felipe e só não marcou porque Muriel fez grande defesa. Sempre que o Atlético ameaçava, o Inter devolvia na mesma moeda. Andrezinho quase surpreendeu Márcio com um cruzamento despretensioso de perna esquerda que caiu em cima da rede do gol colorado.
 Os gaúchos ainda tiveram a chance de ir para o vestiário em vantagem, mas aí foi a vez de Márcio aparecer. O goleiro rubro-negro fez ótima defesa no chute de Oscar e ainda impediu que Tinga marcasse no rebote.

Kleber garante a vitória colorada
Na segunda etapa, o panorama de equilíbrio da partida não mudou muito. O Atlético teve uma boa chance com Pituca, mas Muriel se antecipou e evitou que o adversário finalizasse. O Inter foi mais eficiente. Aos 14 minutos, Oscar recebeu na esquerda e tocou para Kleber. Dentro da área, o lateral chutou forte e balançou a rede do Dragão: 1 a 0. A bola passou por baixo do goleiro Márcio, que não conseguiu defender.

Em desvantagem, o Atlético se lançou de vez ao ataque para tentar o empate, mas a pontaria dos homens de frente não estava calibrada. O Inter, na base dos contra-ataques, também levava perigo. Bolatti, de cabeça, quase marcou. Depois foi a vez de Damião tentar de meia-bicicleta, mas a bola foi por cima do gol.

Diante da dificuldade dos dois times de penetrar na defesa adversária, a alternativa mais utilizada pelas equipes foi o chute de longa distância. Pelo lado colorado, Andrezinho e João Paulo tentaram, mas mandaram por cima. No Rubro-Negro, Marino arriscou da entrada da área de perna esquerda e a bola passou raspando.
Aos 48 minutos, Marcão, do Atlético, perdeu uma chance incrível de frente para o gol de Muriel. Apesar dos sustos até o fim, o Inter conseguiu segurar a vitória e está mais forte na briga por uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Galo se impõe na Arena do Jacaré, faz 2 a 1 no Palmeiras e sobe na tabela
Vitória deixa o Atlético-MG na 14ª colocação, na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Palmeiras segue em má fase e ainda pode cair
 
 
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
Uma vitória que parecia tranquila, mas que teve momentos dramáticos no fim, fez o Atlético-MG respirar no Campeonato Brasileiro. Os 2 a 1 sobre o Palmeiras, neste domingo, na Arena do Jacaré, deixaram o Galo quatro pontos à frente do Z-4. Empurrado pelos gritos dos mais de 17 mil torcedores que lotaram as arquibancadas, o time mineiro partiu para cima, em busca da vitória. E ela veio, importante como nunca, com gols de Neto Berola, no primeiro tempo, e Fillipe Soutto, no segundo. Luan ainda descontou no fim da partida.
Neto Berola comemora gol do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Neto Berola comemora gol do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Além da apreensão do torcedor atleticano, a partida teve outros motivos para ser dramática e polêmica. No primeiro gol do Galo, comissão técnica e jogadores do Verdão não se conformaram e reclamaram bastante de uma possível posição de impedimento de Neto Berola. Mas o auxiliar acertou no lance. No decorrer do jogo, Maurício Ramos e Valdívia, ambos por faltas violentas, foram expulsos pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. No fim, mesmo com dois a menos, o Palmeiras fez uma pressão incrível e quase empatou.
Com o resultado, o Galo chegou aos 36 pontos, se aproveitou de uma rodada perfeita - já que Bahia, Cruzeiro, Ceará, Atlético-PR, Avaí e América-MG perderam - e deu um salto na tabela de classificação. O time mineiro chegou à 14ª posição, já na zona de classificação à Copa Sul-Americana. Já o Palmeiras, com mais uma derrota, permaneceu com 41 e ainda corre um risco, mesmo que pequeno, de ser rebaixado.
Os dois times voltarão a campo no próximo fim de semana. No sábado, às 19h (de Brasília), o Atlético-MG receberá o Grêmio na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. No domingo, também às 19h, o Palmeiras terá seu algoz na Copa do Brasil, o Coritiba, pela frente. O jogo será realizado na Arena Barueri.
Galo melhor e mais efetivo
O primeiro momento interessante do jogo se deu logo após a saída de bola. Uma interferência no sistema de som da Arena do Jacaré fez com que uma emissora de rádio fosse retransmitida pelos alto-falantes. A arbitragem paralisou a partida por cerca de dois minutos.
Depois que a bola rolou, o jogo se desenvolveu em um roteiro que já era esperado. O Atlético-MG, pressionado pela posição dramática na tabela, demonstrava mais interesse e buscava o gol com maior constância. A dupla de meias Bernard e Daniel Carvalho estava inspirada, buscava espaços e construía boas jogadas para Neto Berola. O problema é que André não estava no mesmo ritmo.
Por outro lado, o Palmeiras, mesmo sem grandes objetivos no Brasileirão, não estava morto. Ainda que não fosse tão efetivo no ataque, levava perigo a Renan Ribeiro. O goleiro atleticano, aliás, evitou gol certo do Verdão, quando Fernandão, da entrada da pequena área, bateu forte. Renan fez uma defesa salvadora.
Mas o futebol não perdoa. E no primeiro ataque do Galo após o erro de Fernandão, Neto Berola abriu o placar, aos 36 minutos, aproveitando lindo passe do jovem Bernard. Os palmeirenses reclamaram bastante de impedimento.
Após o gol, o Palmeiras se encolheu e, nos minutos finais do primeiro tempo, foi dominado pelo time mineiro, que tentou ampliar o placar, mas não conseguiu. A vitória parcial foi justa e premiou o time que mais jogou bola nos primeiros 45 minutos.
Vitória no sufoco
O segundo tempo começou com o Palmeiras mais ligado na partida e o Atlético-MG passivo em campo. O problema do time paulista continuava com a lentidão de Fernandão. O jogador, que tem no cabeceio sua principal característica, era refém de um esquema de jogo que não privilegiava a bola aérea.
Porém, o Galo equilibrou o jogo. E bastou deixar as ações parelhas para ampliar o placar. Aos 17 minutos, Fillipe Soutto arrancou com a bola, de cabeça erguida, tabelou com André, e recebeu livre na área. Com muita frieza, tocou no canto de Deola, para dar tranquilidade ainda maior ao Atlético-MG.
O Palmeiras sentiu o golpe. Felipão mandou Maikon Leite e João Vitor para o jogo mas, logo depois, Maurício Ramos foi expulso. O Atlético-MG, senhor da partida, tocava a bola tranquilamente, colocando o adversário na roda. Até que Valdívia perdeu a cabeça, recebeu o segundo cartão amarelo, após um carrinho por trás em Pierre, e também foi expulso.
Quando parecia que o jogo caminharia tranquilo para uma vitória do Galo, foi o Palmeiras quem marcou, com Luan, aos 38 minutos, após boa jogada de Maikon Leite. O Verdão ainda esboçou um sufoco para cima do Galo. Teve uma sequência de escanteios, pressionou e quase empatou. Mas os torcedores atleticanos puderam comemorar uma importante vitória.

Vitória e sentimento de vingança no Olímpico: Grêmio vence Fla de R10
No retorno ao estádio onde foi criado, jogador vê o Flamengo levar virada no segundo tempo, depois de abrir 2 a 0
 
 
A CRÔNICA
por Alexandre Alliatti
Ronaldinho no jogo do Flamengo contra o Grêmio (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho: xingamentos, vaias e derrota no
Olímpico (Foto: Ag. Estado)
Não tente convencer um torcedor do Grêmio de que foi sobre o Flamengo a vitória de 4 a 2 na tarde deste domingo, no Olímpico. Para cada um dos tricolores existentes no universo, foi um triunfo contra Ronaldinho Gaúcho. Foi sobre ele, o maior dos desafetos azuis, a virada deste 30 de outubro. Vaiado como talvez jamais um jogador tenha sido em Porto Alegre, xingado como talvez jamais um jogador tenha sido no futebol brasileiro, o camisa 10 rubro-negro foi o núcleo de um jogo histórico. Ronaldinho, pela primeira vez, foi ao Olímpico como adversário. E perdeu. Jogou bem no primeiro tempo, sumiu no segundo. E perdeu.
O Flamengo passeou na largada do jogo. Fez 2 a 0, com Thiago Neves sobrando: passe para o primeiro, de Deivid, e autoria do segundo. Mas aí surgiu André Lima. Ainda no primeiro tempo, o Grêmio empatou com o atacante, que também marcaria o segundo, na etapa final. Douglas ampliou. Miralles, com um golaço, fechou.
Com o resultado, o time carioca se manteve na zona de classificação para a Libertadores, no quinto lugar, com 52 pontos. O Grêmio, com 46, é o nono. O Tricolor volta a campo no sábado, em Sete Lagoas, contra o Atlético-MG. Um dia depois, o Flamengo recebe o Cruzeiro.

Como se fosse mais um jogo na vida de Ronaldinho...
Do silêncio absoluto, fez-se o som. Eram 20 minutos do primeiro tempo em um Olímpico que chacoalhava a cada toque de Ronaldinho Gaúcho na bola. Gilberto Silva errou. Recuou fraco. Thomás acionou Deivid, que logo encontrou o camisa 10 dentro da área. Estava desenhado o gol. Ronaldinho fintou Fernando e mirou Victor. Por um segundo, não se ouviu um suspiro no Olímpico. Nada. Nem o barulho dos cílios em um piscar de olhos. Absolutamente nada. E aí fez-se o som. Quando Gilberto Silva entrou de carrinho em Ronaldinho e mandou a bola a escanteio, os gremistas se uniram em um urro coletivo. Não, não foi gol de Ronaldinho.
Nada poderia ser pior para uma torcida enraivecida, magoada, do que ver seu maior desafeto marcar no Olímpico. Não aconteceu no primeiro tempo, mas sobraram riscos. Antes de Gilberto Silva salvar a jogada que ele mesmo estragou, Ronaldinho teve cobrança de falta. Mandou no travessão, com desvio de Victor. O temor no estádio se tornou palpável, quase sólido. Porque o camisa 10, chamado de pilantra, xingado de mercenário, jogou com a naturalidade com que respira.
Ronaldinho fez estragos. Mário Fernandes e Saimon raramente encontraram o meia-atacante. Ele distribuiu passes, circulou, incomodou. Com um passe, deixou Deivid na cara do gol. O desvio foi para fora. Com uma passada, deixou Saimon a ver navios. Tocou para Junior Cesar, que mandou para Thomás, que emendou o chute. Victor espalmou.
O Flamengo venceu o primeiro tempo. E o curioso é que Ronaldinho, nos lances do gol, foi coadjuvante. Neles, quem chamou o jogo foi Thiago Neves. Primeiro, ao dar um tapa na bola, perfeito para Deivid fazer 1 a 0. Depois, ao receber de Léo Moura e mandar o chute de direita, que ainda desviou em Fernando, para marcar o segundo.
O Grêmio, mal na defesa, teve contrapartida ofensiva. Douglas teve dois bons chutes, ambos espalmados por Felipe, um deles à queima-roupa, com uma agilidade de cair o queixo. Mas a ressalva para um primeiro tempo preocupante veio com André Lima. Quando o período se encaminhava para o final, o atacante recebeu de Mário Fernandes e girou para o gol. O Tricolor estava vivo.

Histórico: Grêmio vira

Veio o segundo tempo, e André Lima fez um gol que Ronaldinho Gaúcho faria. Frente a frente com Renato Abreu, o atacante tocou a bola entre os calcanhares do marcador. Passou reto por ele. E aí já emendou o chute, colocado, no cantinho. Golaço.

O gol sintetizou uma mudança de panorama na partida. Com Adílson no lugar de Saimon e Gilberto Silva recuado para a zaga, o Grêmio melhorou. O Flamengo decaiu. Ronaldinho ficou mais discreto. A defesa carioca passou a ser mais acossada do que a gaúcha.
Foi então que caiu a casa para Ronaldinho. Escudero já poderia ter virado. Perdeu o gol duas vezes no mesmo lance. Douglas, em chute preciso, virou com um golaço. O Olímpico entrou em surto. Era o sentimento de vingança que movimentava uma torcida que fazia o estádio, sem exageros, balançar.
E viria mais. Celso Roth chamou Miralles, o argentino tão querido pela torcida e tão ignorado por ele. E sabe quem fez o quarto? Ele mesmo. Uma pancada. Uma pintura. Mais um golaço. Comemorar o gol de Miralles, para os gremistas, foi um sinônimo de comemorar a derrota de Ronaldinho.
O resto foi festa no Olímpico. Ronaldinho se acendeu no jogo, mas não conseguiu levar o Flamengo à reação. No estádio onde o craque foi criado, a torcida celebrou a vitória. Vitória contra Ronaldinho – não tente convencer um gremista do contrário.
Ruim para os dois: Vasco e São Paulo empatam em São Januário
Em jogo sem gol, time carioca perde a liderança do Campeonato Brasileiro, enquanto Tricolor paulista está cada vez mais distante da briga pelo título
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A festa estava pronta. A torcida, que esgotou a carga total de ingressos (23.468) e bateu o recorde de público no Campeonato Brasileiro deste ano em São Januário, fez sua parte. Em campo, no entanto, o Vasco esteve aquém das expectativas e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Encontrou pela frente um valente São Paulo que, mesmo desfalcado de três de seus principais jogadores, jogou de igual para igual e segurou o 0 a 0 fora de casa.
O resultado não foi bom para as pretensões do Vasco. Com a vitória sobre o Avaí, o Corinthians reassumiu a ponta do Brasileirão. O time da Colina, agora, é o segundo colocado, com 58 pontos. A mesma pontuação do time paulista, porém, com uma vitória a menos.
Elton vasco juan são paulo (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)Elton esteve perto do gol, mas esbarrou nas defesas de Dênis (Foto: Fernando Soutello / Agência Estado)
Com o empate, o São Paulo, que não vence há oito jogos, chegou a 50 pontos, mas está cada vez mais fora da disputa pelo título. A vaga na Libertadores, no entanto, ainda é bem possível. O time está na sétima colocação, a dois pontos do Flamengo, último time da zona de classificação.

Jogo truncado


Antes da partida, princípio de confusão entre as duas torcidas nos arredores de São Januário. Em campo, muitos desfalques. Enquanto o Vasco não contou com Fagner e Diego Souza, suspensos, o Tricolor não teve seu ataque titular (Luis Fabiano e Dagoberto) e seu capitão (Rogério Ceni). Com tantos problemas, Leão teve de mexer no esquema, escalando três zagueiros e apenas Willian José na frente.
No Vasco, Cristóvão Borges surpreendeu e escalou Fellpe Bastos na vaga do suspenso  Diego Souza, deixando Bernardo no banco. Juninho, porém, não estava sozinho na armação, uma vez que Felipe – escalado na lateral -, foi um meia esquerda na prática, com Jumar fazendo sua cobertura. E foi justamente nas costas de Felipe que surgiu a primeira chance do jogo. Lucas caiu por ali e achou Carlinhos Paraíba livre para soltar a canhota de fora da área. Prass foi bem e colocou para escanteio.
A ousadia inicial logo transformou-se em precaução, e o São Paulo optou por recuar e aguardar o Vasco no campo de defesa, apostando nos contra-ataques. Deu certo. Com o meio-campo abarrotado de tricolores, o time carioca errou muitos passes, Juninho pouco criou, enquanto a equipe paulista chegou com perigo em chutes de William José, Marlos e Carlinhos Paraíba. O Vasco, por sua vez, ameaçou apenas em uma conclusão de Juninho, defendida por Dênis. Antes do intervalo, o Cruz-Maltino soltou-se um pouco e tentou com Eder Luis e Elton, que acertou uma cabeçada rente à trave.

O momento de maior vibração da torcida, no entanto, foi quando o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí, contra o Corinthians, no Pacaembu. Os vascaínos foram à loucura e comemoraram ao gritos de "Aloha".
Vasco ataca, placar erra e  Dênis brilha
No volta para o segundo tempo, os nomes eram os mesmos, mas as posturas mudaram. Mais soltos, os dois times se mandaram ao ataque, deixando o jogo escancarado. O Vasco, porém, era mais perigoso. Allan, em linda jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou forte para uma espetacular defesa de Dênis. Foi a senha para incendiar o “caldeirão”. Embalado pela torcida, o time carioca pressionou. Rômulo e Juninho arriscaram e tiveram muito perto do gol inaugural.
Quando Juninho sentiu dor na panturrilha direita, aos 15 minutos, o técnico mexeu três vezes quase simultaneamente . Primeiro, Nilton entrou no lugar do “Reizinho”. Em seguida, para abastecer o ataque, Bernardo substituiu Jumar, e Felipe saiu para a entrada do zagueiro Douglas. Leão também mexeu. Trocou Marlos pelo argentino Cañete, Lucas por Henrique, e William José por Rivaldo.
As mudanças desestruturaram o jogo taticamente, mas o Vasco não parou de atacar. O problema foi outro e tem nome: Dênis. Sem jogar uma partida oficial há 805 dias, o goleiro substituiu Rogério Ceni à altura e foi o principal responsável pelo placar sem gol em São Januário. Em duas cabeçadas de Elton, Dênis, inspirado, se esticou todo e evitou o tento vascaíno.
Aos 43, Allan invadiu a área e chocou-se com Juan, em lance polêmico. O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro mandou seguir e deu cartão para o lateral do Vasco, que reclamou muito da jogada.
Antes do fim do jogo, quando o Vasco pressionava, os vascaínos vibraram quando o placar eletrônico de São Januário anunciou o segundo gol do Avaí no Pacaembu. No entanto, por engano ou não, o gol era o da virada do Corinthians, o que gerou uma grande frustração e custou a perda da liderança a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.

Neymar é a estrela do pré-jogo do confronto entre Henry e Beckham

Liberado pela diretoria do Santos para participar de evento do patrocinador, atacante conversa com as estrelas antes do duelo pelos playoffs da MLS

Por GLOBOESPORTE.COM Nova Jersey, EUA
Neymar com Beckham durante jogo nos EUA' (Foto: Divulgação)Neymar ao lado de Beckham antes do duelo entre o
LA Galaxy e o New York (Foto: Divulgação)
O atacante Neymar, do Santos, foi uma das atrações do confronto entre o New York Red Bulls e o Los Angeles Galaxy. Neste domingo, na RB Arena, em Nova Jersey, o craque do Santos, batizado pelo locutor do estádio de "superestrela", entregou a bola do duelo válido pelas semifinais da Conferência Oeste da Major League Soccer (MLS) aos capitães das equipes, o francês Thierry Henry e o americano Landon Donovan. Além disso, o craque brasileiro aproveitou para tietar o apoiador inglês David Beckham.
Neymar viajou para os Estados Unidos na última quinta-feira a convite de um de seus patrocinadores.
- Foi uma satisfação muito grande receber esse convite. É mais uma forma de reconhecimento no exterior pelo trabalho que estamos fazendo no Brasil - disse o jogador, através da assessoria.
O atacante do Santos revelou ainda ser um profundo admirador de Thierry Henry, com quem conversou antes do início da partida.
- O Henry é um jogador que acompanho há muito tempo, e que teve passagens fantásticas principalmente no Barcelona e no Arsenal, além é claro da seleção francesa. É um jogador que tem um estilo um pouco diferente do meu, jogando mais centralizado, mas que por isso mesmo é um dos grandes artilheiros do futebol mundial
Essa é a segunda vez que Neymar passa por Nova Jersey. Em agosto do ano passado, o atacante fez a sua estreia pela Seleção Brasileira na cidade americana. Porém, em outro estádio. No New Meadowlands, o craque do Santos marcou o seu primeiro gol com a amarelinha. Naquela ocasião, o time comandado por Mano Menezes venceu os Estados Unidos por 2 a 0. Alexandre Pato fez o outro tento.
Neymar participa de jogo nos EUA (Foto: Divulgação)Ao lado de Donovan e Henry, Neymar participa de duelo válido pela Major League Soccer (Foto: Divulgação)
No último sábado, Neymar deu um show à parte com a camisa do Santos. No Pacaembu, o atacante fez quatro gols na vitória do Peixe sobre o Atlético-PR por 4 a 1. Com apenas 19 anos, o jogador, que é pretendido por Real Madrid e Barcelona, já marcou 96 tentos na carreira. No fim do ano, ele vai disputar o Mundial de Clubes, no Japão.
O atacante foi liberado pela diretoria do Santos e só retornará aos treinamentos na próxima quinta-feira. A comissão técnica do Peixe ainda não confirmou se Neymar participará da partida contra o Santos, no próximo domingo, na Vila Belmiro.
Fernandes sai do banco e garante virada do Figueirense sobre o Bahia
Time baiano sai na frente, mas não consegue segurar o placar e é derrotado por 2 a 1 no estádio Orlando Scarpelli
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Goleador no Figueirense tem um nome. Julio César pode até ser o jogador do clube com mais gols nesta Série A do Campeonato Brasileiro – já foram nove marcados –, mas ninguém tira a marca do camisa 10 Fernandes. Honrando o posto de maior artilheiro da história do clube, o meia saiu do banco de reservas para garantir a vitória do time catarinense sobre o Bahia, por 2 a 1, no Orlando Scarpelli.
maicon figueirense diones bahia (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)Figueirense levou o primeiro gol, mas virou e ganhou do Bahia (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Apenas 16 minutos em campo bastaram para que Fernandes deixasse a torcida do Figueira feliz da vida. Com dois chutes de fora da área, o meia virou o jogo em cima do Bahia – Diones abriu o placar para os baianos – e fez com que os catarinenses chegassem à marca de 11 jogos invictos e se mantivessem na briga por uma vaga na Libertadores do próximo ano.
Já no lado tricolor, a marca é negativa. O Bahia conseguiu acabar com o jejum de três jogos sem balançar as redes, mas com a derrota, o time de Joel Santana chegou ao quinto jogo sem saber o que é vencer. A última vitória foi no dia 1º de outubro, diante do Avaí, em Pituaçu. Desde então, já se vai quase um mês.
Com a virada, o Figueirense chegou aos 50 pontos, na sétima colocação. Já o Bahia, é o 15º e tem 36. A situação só não ficou mais desconfortável porque os adversários diretos também perderam na rodada e a distância para a zona de rebaixamento continua sendo de seis pontos.
Na próxima rodada, o Figueirense vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, no Engenhão. Já o Bahia recebe o São Paulo em casa. As duas partidas acontecerão no sábado.
Toques, toques, chutes e nada de gol
Bem ao estilo Joel Santana, o Bahia entrou em campo para segurar o ataque do Figueirense e garantir a igualdade no primeiro tempo. E foi assim que o time se postou em campo. Enquanto o Figueira tentou chegar com Elias e Wellington Nem, o Tricolor se fechou na defesa e explorou os contra-ataques, principalmente com Dodô e Gabriel pelo lado esquerdo.
Com esse cenário, a primeira metade do jogo foi marcada por um jogo forte no meio de campo, duas defesas bem postadas e uma falta de criatividade constante em ambos os lados. Apesar de não ter nenhum jogador de criação no meio, foi o Bahia quem criou mais oportunidades, mas não soube aproveitá-las.
No entanto, a chance mais perigosa saiu dos pés de Wellington Nem. Após erro de Camacho na saída de bola, o atacante aproveitou bobeira da zaga do Bahia e chutou cruzado. Nem tirou tanto de Marcelo Lomba que acertou a trave esquerda do goleiro.
Do outro lado, na base da velocidade, Gabriel teve boa oportunidade aos 16 minutos, mas ficou em dúvida entre chutar no gol e cruzar para Souza. Na indecisão, mandou nas mãos do goleiro Wilson. Fora esse lance, as outras duas vezes que a torcida tricolor se levantou na arquibancada foram nos chutes de Dodô e Hélder, mas nenhum dos dois conseguiu passar pelo goleiro do Figueirense.
Fernandes: o artilheiro
Na volta do intervalo, o cenário mudou. Os dois times partiram para cima e os chutes de fora da área se repetiram. Primeiro, Elias arriscou de longe e Marcelo Lomba espalmou. Na sequência, os jogadores acertaram a pontaria.
Diones chutou da entrada da área, após receber passe de Souza, e contou com um desvio da zaga para abrir o placar. Mas a comemoração baiana não durou muito. Na saída da bola, Fernandes percebeu o goleiro do Bahia adiantado e arriscou de longe para empatar com um belo gol.
Com o vento a favor, o Figueirense continuou arriscando de fora da área. Em uma dessas jogadas, Fernandes chutou com força no canto direito de Marcelo Lomba, que sequer esboçou ir na bola, e virou o placar para o time da casa.
A vantagem no placar fez com que a torcida catarinense aumentasse a pressão no estádio e Joel Santana partisse para o tudo ou nada. O treinador do Bahia optou pelas entradas de Nikão e Jones, nos lugares de Camacho e Hélder, respectivamente.
No entanto, a tentativa de partir para cima de Joel Santana não surtiu efeito. O Bahia continuou sem criatividade, enquanto o Figueirense passou a ter o domínio da partida e esperou o apito final para festejar.
 
De virada, Coritiba vence e afunda o desesperado América-MG: 3 a 1
Coelho sai na frente com Kempes, mas Coxa vira com Rafinha, Davi e Jéci. Paranaenses seguem em décimo. Já os mineiros ficam na lanterna
 
A CRÔNICA
por Fernando Freire
No duelo da tranquilidade contra o desespero, melhor para o Coritiba, que venceu o lanterna América-MG por 3 a 1 na tarde deste domingo, no Couto Pereira, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Coelho saiu na frente com Kempes, mas o Coxa virou com Rafinha, Davi e Jéci.
Com o resultado, o Coritiba permanece na 11ª posição, agora com 45 pontos. Ele está 13 pontos à frente do Z-4 e sete atrás do G-5. Já o América-MG se afunda na última posição, com apenas 25 pontos.
Coritiba e América-MG voltam a campo no próximo domingo, dia 6. Às 19h (de Brasília), o Coxa visita o Palmeiras na Arena Barueri, em Barueri-SP. Mais cedo, às 17h, o Coelho recebe o Corinthians em Uberlândia-MG.
O início da partida foi uma caricatura de cada equipe no Campeonato Brasileiro. Tranquilo no meio da tabela, os mandantes trocavam passes e chagavam com facilidade ao gol adversário. Antes dos dez minutos, Bill perdeu duas oportunidades, uma ao errar o cabeceio e outra em chute da entrada da área, que passou perto.
Já o Coelho, que começou a rodada oito pontos atrás do primeiro fora do Z-4, errava na saída de bola e pouco ameaçava. O time mineiro só melhorou quando o Coxa diminuiu a pressão. O América-MG cresceu e, aos 17 minutos, abriu o placar com Kempes. O atacante recebeu no meio-campo, avançou livre, passou com facilidade por Léo Gago e bateu forte, sem chance para Vanderlei.
A reação do Coritiba não demorou. O time voltou a exercer a pressão do início e, aos 19, chegou ao empate. Rafinha fez fila na marcação e bateu cruzado. Neneca ainda tocou na bola, mas não evitou o gol. O Coxa manteve o ritmo e, cinco minutos depois, virou. Davi, da entrada da área, soltou a bomba e fez Coritiba 2 a 1.
Rafinha no jogo do Coritiba contra o América-MG (Foto: Futura Press)Rafinha marca segundo gol do Coritiba, que vence o América-MG: 3 a 1 (Foto: Futura Press)
No 4-2-3-1, o time paranaense passou a administrar o resultado. Ele trocava passes no meio-campo, sem objetividade. Já o América-MG, no 3-5-2, tentava o segundo gol nos contra-ataques, principalmente pelas alas, com o improvisado Rodriguinho na direita e com Gilson na esquerda. O clube mineiro também arriscou de longe, mas uma finalização foi para fora e a outra parou em Vanderlei. Na última chance clara da etapa inicial, Amaral cobrou falta por cima, com perigo.
Antes do intervalo, a torcida alviverde ainda teve tempo de comemorar o primeiro gol do Atlético-MG, concorrente do rival Atlético-PR na luta contra o rebaixamento. O clube mineiro venceu por 2 a 1.
Coritiba amplia e afunda o Coelho
Assim como no primeiro tempo, o Coritiba iniciou a etapa final melhor. Apesar dos passes errados no meio-campo, a equipe de Marcelo Oliveira assustou com Rafinha, que nem bateu no gol, nem cruzou para Davi, livre na área. Depois, o ritmo da partida despencou. O Coxa se acomodou na vantagem. Já o América-MG parecia abatido em campo. Apesar da pressão pela situação na tabela, o Coelho só foi assustar, pela primeira vez no segundo tempo, aos 17. Gilson chutou para boa defesa de Vanderlei.
O jogo só voltou a esquentar após confusão no setor ofensivo do Coritiba. Dois jogadores do Coelho - William Rocha e Gilson - receberam cartões por faltas. A torcida passou a gritar mais forte, e o Coritiba partiu em busca do terceiro gol. Porém, Everton Costa, após cruzamento da direita e em chute por cima, e Léo Gago, em cobrança de falta, desperdiçaram. Na sequência, Everton Costa bateu para fora a terceira chance seguida dele.
Para tentar mudar o panorama da partida, o técnico Givanildo Oliveira trocou William Rocha e Fabrício por Sheslon e Irênio. Porém, as alterações não deram resultado. Marcelo Oliveira respondeu com Geraldo no lugar de Marcos Aurélio. Antes do fim, após cobrança de escanteio, Jéci fez o terceiro, de cabeça, e fechou o placar. Para alegria da torcida alviverde. Para desespero do América-MG.
 

'Dagoberto já assinou contrato com o Internacional', afirma Emerson Leão

Técnico do São Paulo diz que conversou com o jogador sobre situação e espera que passagem do atacante pelo time paulista termine com dignidade

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Dagoberto só joga pelo São Paulo até abril de 2012. A confirmação da transferência do atacante para o Internacional foi dada pelo técnico do São Paulo, Emerson Leão. Liberado para assinar um pré-contrato com outro clube desde o dia 19 de outubro, o atleta o fez com o time gaúcho, diz o comandante são-paulino.
Há algumas semanas, as especulações sobre o destino de Dagoberto se intensificaram, mas seu empresário, Marcos Malaquias, e a diretoria do São Paulo negavam qualquer tipo de negociação. Além de confirmar a transferência do atacante, Emerson Leão revelou conversa com o atleta.
- Temos alguns problemas já definidos, como é o caso do Dagoberto, que já assinou um pré-contrato com o Internacional. E eu estive com ele, falei com ele. Não sei quando vai terminar sua passagem por aqui, mas eu tenho absoluta certeza de que vai terminar com muita dignidade, para que ninguém possa falar nada - revelou o treinador, em entrevista à "TV Bandeirantes".
Quando o atacante ficou livre para assinar um pré-contrato, seu empresário revelou que a prioridade seria de clubes do futebol europeu, vontade que já havia sido expressada pelo próprio jogador. Sem acerto com um clube de fora, o Internacional se tornou a principal opção.
Do lado gaúcho, o que poderia complicar a negociação seria o fato do contrato de Dagoberto com o São Paulo terminar somente em abril e não em janeiro de 2012. Porém, ambos ainda podem tentar uma antecipação.
- Ele não fez absolutamente nada de errado, a lei permite, está tudo certo. Agora, se quer alguma coisa a mais, uma antecipação, aí é uma negociação com a diretoria. A minha parte é dentro de campo, e eu vou exigir essa conduta - acrescentou Leão.

Maradona completa 51 anos e é homenageado nos Emirados Árabes

'El Pibe' ganhou bolo e camisa especial de dirigentes do Al-Wasl, clube que o argentino treina. Parabéns ao ex-jogador também dominaram o Twitter

Por GLOBOESPORTE.COM Dubai
Maradona ganha bolo no Al Wasl  (Foto: Reprodução / Twitter)Maradona corta bolo de aniversário após o treino do
Al Wasl. Ele fez 51 anos (Foto: Reprodução / Twitter)
O ex-jogador argentino Diego Maradona completou 51 anos neste domingo em meio a muitas homenagens: ganhou um bolo e uma camisa especial do Al Wasl, clube do qual é treinador nos Emirados Árabes e ainda foi bastante mencionado na rede social Twitter.
Mesmo no dia do aniversário, "El Pibe" comandou um treino da equipe, que lidera o campeonato local de forma invicta. Desde que chegou a Dubai, o Al Wasl melhorou de desempenho, e o argentino tem conseguido mostrar suas qualidades como técnico.
Após o treinamento, Maradona ganhou, de surpresa, uma camisa do clube e dois bolos, sendo um entregue pela torcida do clube.
O Al Wasl também deu parabéns a Diego Maradona pelo Twitter - assim como seu genro, o atacante argentino Sergio Agüero, do Manchester City:
- Para meu sogro, os melhores 51!! - escreveu.
Mensagens com o chamado "#felizcumplediego" ("#felizniverdiego", em português) fizeram de Maradona um dos temas mais comentados no Twitter da Argentina neste domingo - sem dúvida, um presente e tanto.

Vettel faz passeio no primeiro GP da Índia e vence sua 11ª corrida em 2011

Alemão faz sua primeira corrida perfeita da carreira e está a duas de igualar recorde de Schumi. Após toque com Hamilton e punição, Massa abandona

Por GLOBOESPORTE.COM Nova Déli, Índia
Foi um verdadeiro passeio. O primeiro GP da Índia da história da Fórmula 1 terminou com a vitória de um personagem muito conhecido dos pódios nesta temporada: Sebastian Vettel, que chegou ao 11º triunfo em 2011 de ponta a ponta. Pole position, o alemão da RBR dominou a corrida desde a largada, liderou todas as voltas da prova e não foi sequer ameaçado pelos rivais neste domingo em Nova Déli. Bicampeão por antecipação, ele chegou a incríveis 374 pontos no campeonato. A meta agora do piloto de 24 anos é igualar o recorde de 13 vitórias em um ano, de Michael Schumacher, em 2004. Faltam apenas duas para a marca histórica e dois GPs para o fim do campeonato.
Como se não bastasse, foi a primeira corrida perfeita (chamada de Grand Chelem nas estatísticas) de Vettel em sua carreira. Ele fez a pole, a melhor volta, venceu e liderou todas as voltas da corrida no Buddh International Circuit. Já na briga pelo vice-campeonato, Button chegou na segunda posição na corrida e chegou aos 240 pontos. Ele ampliou a vantagem para Fernando Alonso, terceiro colocado na Índia para 13 pontos a apenas duas corridas do fim da temporada. Quarto colocado no GP, Webber chegou aos 221 e tem poucas chances de brigar pela posição no Mundial de Pilotos. Os carros voltam à pista no GP de Abu Dhabi, no circuito da Yas Marina, penúltima etapa da temporada 2011, em 13 de novembro.
VOANDO BAIXO: Um domingo perfeito para Sebastian Vettel. Clique e opine!
vettel rbr gp da índia (Foto: Agência Reuters)Alemão Sebastian Vettel comemora a vitória no primeiro GP da Índia, em Nova Déli (Crédito: Reuters)
Felipe Massa fazia uma boa corrida, mas foi protagonista de mais um capítulo dos entreveros com Lewis Hamilton. Eles disputavam a quinta posição na 24ª volta, quando se tocaram na Curva 5. O inglês da McLaren, que chegou em sétimo, teve a asa dianteira danificada e o brasileiro da Ferrari acabou punido com um drive through (passagem pelos boxes). Só que, na 34ª, o brasileiro acertou uma "tartaruga", obstáculo colocado após a zebra, e teve a suspensão dianteira esquerda quebrada, em um incidente parecido com o do treino classificatório. Ele abandonou a prova.
Após uma boa largada, quando ganhou quatro posições, Bruno Senna, da Renault-Lotus, fez uma corrida segura, mesmo com problemas no Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers). O brasileiro chegou na 12ª posição após ter de fazer um pit stop tardio para colocar os pneus duros. Após um problema na largada, Rubens Barrichello, da Williams, chegou em 15º, uma volta atrás.
A corrida
Com 31ºC, sol e nenhum sinal de chuva, os carros se encaminharam para o grid. Petrov chegou a ter um problema na volta de saída dos boxes, mas conseguiu alinhar com tranquilidade. Na largada, Vettel manteve a ponta com folga. Webber se manteve em segundo, mas acabou superado por Button, que largou do lado limpo. Massa passou Hamilton e assumiu a quinta posição na corrida.
Atrás, Bruno Senna fez uma ótima largada e subiu para a décima posição. O lado ruim ficou com Barrichello, que perdeu o ponto de freada, tocou na roda traseira do companheiro Maldonado e perdeu a asa dianteira. Envolcidos na confusão, Kamui Kobayashi teve problemas e abandonou ainda na primeira volta e Jarno Trulli precisou trocar o pneu traseiro direito.
barrichello williams  gp da índia (Foto: Agência Getty Images)Rubens Barrichello levanta poeira após toque no início da corrida em Nova Déli (Foto: Getty Images)
Tranquilo na ponta, Vettel já tinha uma vantagem acima dos dois segundos no momento da liberação do acionamento da asa móvel (DRS). Button, por sua vez, tinha de lidar com a pressão de Webber, que tentava recuperar a posição. O australiano tentou seu primeiro ataque na quinta volta, mas o inglês não permitiu a ultrapassagem.
Na décima posição, Bruno Senna era pressionado pelos carros da STR. Alguersuari usou o DRS e conseguiu a ultrapassagem na nona volta. Na seguinte, foi a vez do companheiro Buemi. Com problemas no Kers, o brasileiro caiu para a 12ª posição e começou a ser pressionado por Pastor Maldonado. Mas o venezuelano teve problemas de câmbio e abandonou na 14ª passagem.
A primeira rodada de pit stops começou na 17ª, quando Webber, Alonso e Hamilton entraram nos boxes. Massa veio na seguinte e, por pouco, quase superou o companheiro espanhol no retorno à pista. Os pneus se adaptaram bem ao carro do brasileiro e ele fez a melhor volta da corrida na sequência. Ele começou a tirar a vantagem do bicampeão espanhol na sequência.
Button entrou nos boxes na 19ª, no que foi seguido por Vettel na 20ª. O alemão, com um excelente trabalho da RBR nos boxes, se manteve na ponta com muita tranquilidade, com uma vantagem acima dos três segundos. Em terceiro, Webber já estava quase dez segundos atrás do companheiro de equipe, seguido de perto por Alonso.
Após série de polêmicas, Massa e Hamilton voltam a se envolver em incidente
Na frente, Vettel vinha bastante rápido, fazendo voltas mais rápidas em sequência. Ele ampliou a vantagem para Button para acima dos cinco segundos. Mais atrás, Massa cometeu um erro na primeira curva e permitiu a aproximação de Hamilton. Na 24ª volta, os dois se tocaram na Curva 5. O brasileiro saiu da pista e o inglês teve sua asa dianteira danificada. Após avaliarem o incidente, os comissários do GP da Índia resolveram aplicar um drive through no piloto da Ferrari na 30ª.
 Duas voltas depois, o brasileiro entrou nos boxes para trocar o bico e colocar pneus duros, para tentar ir até o fim da corrida. Mas na 34ª, Massa acertou uma "tartaruga" após a zebra e teve a suspensão dianteira esquerda quebrada. Ele abandonou a prova e voltou para os boxes com cara de poucos amigos. Ele sequer quis dar a tradicional entrevista na chegada ao paddock.
A última rodada de pit stops começou na 40ª volta. O grande vencedor neste momento da prova foi Alonso, que ganhou a terceira posição de Webber no retorno à pista. O australiano ainda tentou a ultrapassagem sobre o rival, mas acabou perdendo rendimento com os pneus duros. Na frente, Button parou na 47ª, seguido por Vettel na volta seguinte. As posições permaneceram inalteradas.
A partir daí, Vettel apenas administrou a vantagem, que já estava acima dos sete segundos. O alemão da RBR ainda se deu ao luxo de tirar a melhor volta de Webber na última volta da corrida. Button chegou em segundo, quase oito segundos atrás. Alonso, pressionado por Webber na fase decisiva da prova, segurou a terceira posição nas últimas curvas.
Confira o resultado final do GP da Índia, em Nova Déli:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 60 voltas em 1h30m35s002
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 8s433
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 24s301
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 25s529
5 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1m05s421
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1m06s851
7 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 1m24s183
8 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
10 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
11 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1 volta
12 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1 volta
13 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
15 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 2 voltas
16 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
17 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
18 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 4 voltas
Não completaram:
Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 27 voltas/suspensão
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 35 voltas/motor
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 47 voltas/câmbio
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 57 voltas/acidente
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 59 voltas/acidente