quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Locutor oficial do UFC nega que vício em drogas o tenha tirado de evento

Mike Goldberg conta que contraiu uma infecção respiratória no Brasil durante o UFC Rio III e que isso o impediu de narrar o UFC 155 em dezembro

Por SporTV.com Las Vegas
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Locutor oficial do UFC desde 1997, Mike Goldberg perdeu um evento por motivos de saúde pela primeira vez em 29 de dezembro passado, no UFC 155. Sua retirada do torneio horas antes do início do card, sem explicação, levou a uma série de especulações, incluindo boatos de que o narrador teria ido para reabilitação por um vício em drogas. Nesta semana, porém, Goldberg rompeu o silêncio e explicou sua ausência no evento, durante entrevista ao podcast "The MMA Hour", do site americano "MMA Fighting".
- Eu absolutamente não tenho (problema com drogas) - declarou Goldberg ao ser questionado sobre o boato. Ele afirmou que uma infecção respiratória contraída no Brasil, durante o UFC Rio III, foi a responsável por sua ausência no UFC 155.
Mike Goldberg UFC (Foto: Getty Images)Mike Goldberg é o lucutor oficial do UFC (Foto: Getty Images)
- Eu voltei do Brasil com um vírus, uma infecção respiratória, e terminei sendo hospitalizado duas vezes por isso, apenas porque eles queriam garantir que conseguiriam abrir meus pulmões. Sou asmático desde o colegial, e as complicações de conseguir a medicação apropriada para tirar este vírus do meu corpo, não sou o primeiro cara a voltar do Brasil sem me sentir 100%, tudo isso entrou numa espiral - explicou.
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Goldberg disse que ainda tentou se forçar a narrar o evento, mas não conseguiu. O locutor, que já comentou jogos de hóquei no gelo e futebol americano, acabou substituído na última hora por Jon Anik.
- Eu já tive infecções na garganta, no peito, gripes, durante os 800 jogos de NHL que narrei, nos 200 e tantos UFCs que fiz desde 1997. Sou um cara orgulhoso, me considero um lutador quanto ao meu lugar na transmissão, queria estar no meu assento ao lado da jaula no UFC 155, mas partiu meu coração que não fui capaz de fazê-lo. Eu estava chutando e gritando porque eu queria poder narrar as lutas, queria narrar a revanche (entre Junior Cigano e Cain Velásquez), queria estar lá para o grande show como quero estar em todos os grandes shows. Mas, foi a tempestade perfeita. Meu sistema imunológico não foi capaz de recuperar o equilíbrio, e aí as complicações vieram, minha voz começou a ir embora, eu não consegui fazer a pré-produção, não consegui vocalizar 100%, e não consegui juntar tudo para o UFC 155 - lamentou o locutor.
Mike Goldberg já garantiu que estará de volta como narrador do UFC: Johnson x Dodson neste fim de semana, em Chicago. Por outro lado, ele ainda estuda com seus advogados a possibilidade de processar os sites que divulgaram que ele teria problemas de vício em drogas.

Jungle Fight 48, em São Paulo, terá modelo Tati Minerato como ring girl

Loura de 24 anos já participou do reality show 'Hipertensão' e é rainha de bateria da Gaviões da Fiel, escola de samba do Carnaval de São Paulo

Por Ivan Raupp São Paulo
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O Jungle Fight definiu quem será a companheira de Geisa Vitorino na função de ring girl na edição 48 do evento, que ocorre nesta sexta-feira. Trata-se da modelo Tati Minerato, de 24 anos. Ela participou da segunda temporada do reality show "Hipertensão", da TV Globo, e é rainha de bateria da Gaviões da Fiel, escola de samba do Carnaval de São Paulo.
Tati Minerato, ring girl do Jungle Fight 48 (Foto: Francisco Cepeda / Divulgação)Tati Minerato será ring girl do Jungle Fight 48, nesta sexta (Foto: Francisco Cepeda / Divulgação)
O Jungle 48 será realizado no ginásio da Portuguesa, com Ivan Batman x Lindeclercio "Bruto" Batista na luta principal e o início das eliminatórias pelo cinturão dos galos (até 61kg). O canal Combate fará a transmissão ao vivo do evento, a partir das 20h45m (horário de Brasília).
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Tati Minerato, ring girl do Jungle Fight 48 (Foto: Francisco Cepeda / Divulgação)A modelo posou para fotos no estilo lutadora (Foto: Francisco Cepeda / Divulgação)
Pontos de troca de ingressos em São Paulo:
Avenida Mazzei, 378 - Tucuruvi
Avenida do Oratório, 2.534 - Parque São Lucas
Rua Frei Canisio, 72 - Vila Sofia
Avenida Higienópolis, 618 - Loja 104/105
Avenida das Nações Unidas, 4.777- Loja 102
Avenida Rebouças, 3.970 - Loja 303
Avenida Aricanduva, 5.555 - Loja 278
Rua Teodoro Sampaio, 2070

CARD DO JUNGLE FIGHT 48:
Ivan Batman x  Lindeclercio Bruto
Jorge Michelan x Junior Alpha
Sergio Soares x Diego Wilson
Douglas Bertazinni x Julio Rodrigues
Junior Orgulho x David Cubas
Mario Israel x Atila Cowboy
Renan Pitbull x Fabio Borracha

Glover se diz pronto para Rampage e garante: 'Se a mão entrar, ele vai cair'

Meio-pesado acredita que vitória sobre o veterano Quinton Jackson o coloca entre os tops da categoria, mas ainda acha cedo para disputar o cinturão

Por Marcelo Russio Rio de Janeiro
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Glover Teixeira UFC MMA (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Glover Teixeira está em Chicago para a luta contra
Quinton Jackson (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
O meio-pesado Glover Teixeira já está em Chicago, se preparando para a luta do próximo sábado contra Quinton "Rampage" Jackson, no co-evento principal do "UFC: Johnson x Dodson".  Sofrendo com a baixa temperatura da cidade americana, conhecida como "Cidade do vento", que o impede até de sair à rua, o brasileiro disse, em entrevista por telefone ao SPORTV.COM, que está dentro do planejado para o corte de peso, e preparado para a batalha contra o adversário, que fará sua última luta pelo UFC.
- Tudo está dentro do planejado com relação ao ccorte de peso. Estouo hoje com 100kg, falta perder apenas sete até sexta-feira. Está tranquilo. O treinamento também foi muito bem feito, estou confiante. O que me incomoda mais aqui é o frio de Chicago. Está demais, o vento atrapalha muito, fica difícil até ir para a rua. Não tem condições mesmo. A temperatura aqui é de 12 graus negativos, e com o vento piora muito. é difícil, pra não dizer impossível, ficar do lado de fora do hotel. Parece que a sensação é de 40 graus abaixo de zero - brincou.
Glover garante tambpem que não está preocupado com as famosas provocações de Rampage antes da luta.
- Não estou nem aí para isso. A gente sabe que ele gosta de provocar, de falar muita bobagem, mas o meu negócio não é falar. Estou aqui pra lutar, e é com isso que eu e ele temos que estar mais preocupados. Sei que ele deve estar em boa forma física, por ser a última luta do contrato com o UFC. Acho que ele vai querer sair por cima, fazendo bonito. Ele pode estar quente, mas eu já estou fervendo. O forte dele sempre é a trocação, o jogo em pé, mas pode ser que ele tente surpreender e levar a luta pro chão, pra tentar trabalhar o "ground and pound". Tudo é possível, mas acredito que ele fique mais na trocação mesmo.
Quinton Rampage Jackson no UFC 135 (Foto: Divulgação/UFC)Rampage Jackson costuma provocar seus rivais
antes das lutas (Foto: Divulgação/UFC)
Perguntado se uma vitória o colocaria em situação de poder pleitear uma disputa de cinturão da categoria, Glover preferiu manter a calma e evitar precipitações.
- Se eu vencer, imagino que estarei entre os tops da categoria, bem cotado entre os melhores. Mas tem que ter calma. Um pessoal forte do Strikeforce chegou agora e tem muita gente boa nos meio-pesados. Acho que é cedo para uma disputa de cinturão, mas estou aqui pra lutar e vencer. Não acredito que aconteça, mas se me chamarem, estarei pronto.
A possibilidade de uma luta contra Daniel Cormier foi vista por Glover como algo muito interessante.
- O Cormier é um grande atleta. Ele tem uma luta marcada contra o Frank Mir, mas seria uma honra enfrentá-lo. É uma luta que eu gostaria de fazer, com certeza.
Em sua última luta pelo UFC, contra Fábio Maldonado, no UFC Rio III, Glover Teixeira massacrou o adversário por dois rounds, forçando a interrupção médica do combate. O duelo ensinou uma lição ao lutador, que pretende por em prática contra Rampage Jackson.
- O lutador tem que estar preparado pra três rounds duros. Contra o Maldonado eu fui muito confiante, assim como estou para a luta contra o Rampage. A verdade é que o homem não foi feito levar pra porrada na cara. Pode ter o queixo que for, se entrarem um, dois, três golpes, o cara cai. Pode ter certeza, não tem como. Não existe super-homem. O Maldonado foi muito guerreiro e aguentou bastante, mas se a mão entrar, qualquer um cai. E o Rampage não é diferente - finalizou.
UFC: Johnson x Dodson
26 de janeiro de 2013, em Chicago (EUA)
CARD PRINCIPAL
Demetrious Johnson x John Dodson
Rampage Jackson x Glover Teixeira
Anthony Pettis x Donald Cerrone
Erik Koch x Ricardo Lamas
CARD PRELIMINAR
T.J. Grant x Matt Wiman
Clay Guida x Hatsu Hioki
Pascal Krauss x Mike Stumpf
Ryan Bader x Vladimir Matyushenko
Shawn Jordan x Mike Russow
Rafael 'Sapo' Natal x Sean Spencer
David Mitchell x Simeon Thoresen

Coletiva tem clima ameno, e St-Pierre enche bola de Diaz: 'Cara a ser batido'

Nick aparece no evento e se mostra arrependido por ter faltado na primeira oportunidade: 'Não foi muito profissional da minha parte. Aprendi minha lição'

Por SporTV.com Montreal, Canadá
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Nick Diaz não repetiu o erro da primeira vez e apareceu na coletiva de imprensa do UFC 158, na tarde desta quarta-feira, em Montreal, no Canadá. O polêmico lutador americano, que tinha perdido a chance de enfrentar Georges St-Pierre pelo título dos meio-médios no UFC 137 por faltar a uma coletiva, desta vez seguiu o protocolo e foi além do que se esperava dele. Diaz não provocou o canadense, pelo contrário, disse que não tem nada contra ele, e respondeu todas as perguntas de maneira tranquila. Os dois se enfrentam no dia 16 de março.
Georges St-Pierre nick diaz mma ufc (Foto: Reprodução)Georges St-Pierre e Nick Diaz se encaram após a coletiva do UFC 158 (Foto: Reprodução)
- Não é tão ruim quando você já está aqui. Mas eu prefiro não participar (das coletivas). Vou sobreviver. Está perto da luta, tenho que sair de casa, mas está bem assim. (...) Só estou tentando manter o show. Na outra vez eu só estava pensando em lutar. Não fui à coletiva de imprensa, não foi muito profissional da minha parte. Achei que o mais importante era querer lutar, mas aprendi minha lição - afirmou Nick Diaz.
St-Pierre, por sua vez, foi prontamente questionado sobre seu desejo de enfrentar o americano e manteve o nível alto dos comentários. Ele encheu a bola do adversário:
- Nick e eu deveríamos ter lutado antes, é a luta que todo mundo quer ver. Querem ver mais do que eu lutando contra qualquer outro cara. A outra opção era Johny Hendricks. E, na minha opinião, Hendricks perdeu para Josh Koscheck (em maio, Hendricks venceu Koscheck por decisão dividida dos jurados). Não quero lutar contra um cara que perdeu de quem eu ganhei (St-Pierre já venceu Koscheck duas vezes, a última valendo o cinturão). Nick é o desafiante número 1. Ele é o melhor entres todos (os desafiantes). Temos uma história. Eu realmente acredito que ele é o número 1, o cara a ser batido. Não quero lutar contra o número 3 da divisão, quero lutar contra quem está ranqueado como o melhor. Por isso quero enfrentá-lo.
Sobre as críticas de que estaria recusando a luta contra Hendricks, GSP voltou a se justificar sua escolha enaltecendo o adversário atual:
- Não sou covarde. Nunca corri de ninguém. É a chance dele (Nick Diaz), ele merece. Então, vou dar essa chance a ele.
Georges St-Pierre nick diaz mma ufc (Foto: Reprodução)O canadense posa com o cinturão, ao lado do desafiante (Foto: Reprodução)
Perguntados por um jornalista sobre o que não gostavam um no outro, St-Pierre e Diaz evitaram a polêmica e foram simpáticos na resposta:
- Eu gosto do meu oponente, por isso quero lutar contra ele. Ele é o cara a ser batido. Ganhou seu lugar aqui - disse Diaz, de maneira surpreendente.
- Uma coisa que não gosto nele é que ele quer meu título. Mas todos fazemos isso porque queremos ser o número 1. Em 20 anos, posso vê-lo na rua e não vou ficar bravo. É um esporte, é coisa séria aqui. Nós arriscamos nossas vidas, não é engraçado. É dramático agora, mas queremos a mesma coisa, por isso estamos aqui.
Quem mediou a entrevista coletiva foi o presidente Dana White, que está de volta ao batente após ser ter sido submetido a uma cirurgia no ouvido. Ele afirmou estar recuperado.
UFC 158
16 de março de 2013, em Montreal (CAN)
CARD PRINCIPAL
Georges St-Pierre x Nick Diaz
Carlos Condit x Rory MacDonald
Johny Hendricks x Jake Ellenberger
Chris Camozzi x Nick Ring
Patrick Cote x Bobby Voelker
CARD PRELIMINAR
Dan Miller x Jordan Mein
Antonio Carvalho x Darren Elkins
Sean Pierson x Rick Story
Daron Cruickshank x John Makdessi
Johnny Eduardo x Yves Jabouin
Mitch Gagnon x Issei Tamura
Colin Fletcher x Mike Ricci

Sonnen: 'Weidman destruiria Spider, por isso que a luta não acontecerá'

Em chat com fãs, ex-desafiante do peso-médio cutuca rival, diz que Vitor Belfort foi esperto em não desafiá-lo e explica como vencerá Jon Jones

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Chael Sonnen, UFC (Foto: Divulgação/ UFC)Chael Sonnen voltou a disparar provocações em
chat com fãs (Foto: Divulgação/ UFC)
Apesar de admitir a derrota para Anderson Silva no UFC 148, em julho do ano passado, o americano Chael Sonnen continua dando suas cutucadas no brasileiro. Durante um chat com os fãs pela internet nesta quarta-feira à tarde, o lutador comentou a possibilidade de seu compatriota Chris Weidman ser o próximo adversário do atual campeão dos pesos-médios, após a derrota de Michael Bisping, até então o principal candidato ao título, no último sábado. Ao fazê-lo, Sonnen lançou sua antiga desconfiança de que o Spider evita lutas difíceis.
- Acho que Chris Weidman destruiria Anderson Silva, e é precisamente por isso que a luta não acontecerá - afirmou o ex-desafiante ao peso-médio.
Por anos, Sonnen acusou Anderson de evitá-lo por saber, segundo ele, que perderia o duelo, e ainda dizia que o Spider se escondia por trás da "amizade" para não enfrentar nomes como Lyoto Machida, Paulão Filho e Vitor Belfort. Anderson, porém, acabou enfrentando Belfort e Sonnen - este, duas vezes - e vencendo em todas as ocasiões.
Por outro lado, o próprio Chael Sonnen também tem um amigo que ele não gostaria de enfrentar: Dan Henderson, a quem chama de "mestre" e "mentor". Recentemente, Hendo disse que não teria problema em lutar com o pupilo pelo cinturão dos pesos-meio-pesados, caso ele vença Jon Jones e conquiste o título, mas Sonnen se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto.
- Passo - limitou-se a dizer.
Chael Sonnen e Jon Jones dividem peru no Dia de Ação de Graças dos EUA (Foto: Reprodução/Twitter)Chael Sonnen com Jon Jones: lutadores são astros do TUF 17 (Foto: Reprodução/Twitter)
Sonnen também comentou o desafio lançado por Vitor Belfort a Jon Jones após o UFC São Paulo.
- Eu achei que ele tinha me desafiado, o que eu aceitei rapidamente. Aí, a equipe dele falou comigo e disse que eu não entendi, que ele simplesmente quer a luta que eu tenho, e que ele não quer lutar comigo. É uma boa ideia dele, ele é terrível.
Sonnen tem luta marcada pelo cinturão dos pesos-meio-pesados do Ultimate contra Jon Jones no UFC 159, no dia 27 de abril. Perguntado sobre quantos rounds precisará para derrotar o atual campeão, ele não hesitou na resposta de como conseguirá a vitória.
- Cinco. Por decisão - polêmica e dividida, espero.
Com pênalti no fim, Ponte 'estraga' o retorno do Corinthians ao Pacaembu
William marca aos 43 do segundo tempo, Macaca vence por 1 a 0 e abafa festa da torcida no Pacaembu. Zizao tem atuação apagada
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    43 do 2º tempo
    Felipe se enrola com Cicinho dentro da área, e o árbitro Luiz Vanderlei Martinucho marca pênalti. William bate no meio do gol, sem chances para Danilo, e decreta a vitória da Macaca.
  • surpresa
    Público
    Em uma tarde chuvosa de quarta-feira, mais de 17 mil corintianos foram receber o time campeão do mundo no primeiro jogo em casa após a conquista. Os reservas, porém, não corresponderam.
  • deu certo
    Marcação
    A Macaca não foi muito ao ataque, mas soube marcar bem as principais armas do Timão. Romarinho, Guilherme e Giovanni praticamente não apareceram, e Zizao teve atuação apagada.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
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O retorno do clube campeão do mundo à sua casa foi amargo e com derrota. Melhor para a Ponte Preta, algoz do Corinthians no Campeonato Paulista do ano passado e responsável por carimbar a faixa do atual vencedor do Mundial de Clubes da Fifa. Com um gol de pênalti de William, aos 43 do segundo tempo, a Macaca fez 1 a 0 no Pacaembu e ofuscou a festa realizada pela torcida - principalmente para Zizao, substituído no segundo tempo.
A penalidade de Felipe em Cicinho, marcada pelo árbitro Luiz Vanderlei Martinucho, foi motivo de reclamação intensa dos corintianos. De qualquer forma, o resultado leva a Ponte aos quatro pontos na tabela do Paulistão, enquanto o Corinthians permanece com um. O jogo teve mais de 17 mil pagantes, mesmo às 17h de uma quarta-feira.
Até o pênalti, Zizao era a única atração em campo. Mas nem o chinês jogou tão bem. Ele entrou cercado de expectativas após as pedaladas e a assistência para o gol de Giovanni no empate com o Paulista, na primeira rodada do estadual. Nervoso, ele teve duas chances para marcar, mas hesitou na hora do chute.
A equipe treinada por Guto Ferreira parecia desinteressada, e nem o fato de o rival ter o time inteiro reserva em campo fez a Ponte se arriscar – principalmente na segunda etapa. Mesmo assim, conseguiu a vitória nos minutos finais.
O Timão volta a campo no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), contra o Mirassol, fora de casa. No sábado, a Ponte Preta tem o clássico regional contra o Guarani, às 19h30m, no Brinco de Ouro.
Zizao fica no quase
O reencontro do Corinthians com o Pacaembu após o título mundial não teve casa cheia por causa do horário do jogo - às 17h de uma quarta-feira. Mas a torcida compareceu em número bem razoável, e o duelo atraiu muitas crianças em férias escolares. A maioria delas estava lá para gritar o nome de Zizao, atleta mais festejado na escalação e também na entrada em campo, quando foi cercado por dezenas de garotos que fizeram o baixinho chinês parecer mais um dos fãs.
Romarinho Corinthians x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho tenta passar pela marcação. Timão teve tarde apagada (Foto: Marcos Ribolli)
Em campo, o atacante fez por merecer o carinho da torcida no Pacaembu. Se não havia o oportunismo de Guerrero, os dribles de Sheik ou a frieza de Danilo, as pedaladas que marcaram os dois primeiros jogos de Zizao voltaram a aparecer. Mas só uma vez, em tentativa de jogada pela esquerda. Depois, ele levou o troco de Cicinho, da Ponte: o habilidoso volante deu uma carretilha em cima do chinês, respondendo na bola ao drible levado anteriormente.
O jogo ficou agradável porque a Ponte se abriu e buscou o jogo. O melhor caminho era o lado esquerdo do ataque, já que Edenílson não marcava bem e deixava a ala direita corintiana desprotegida. Por ali estava Chiquinho, ex-Corinthians, que teve poucas chances em 2012. O jogador da Macaca tentou provar seu valor com algumas jogadas de efeito e até uma caneta no estreante zagueiro Gil.
No entanto, quando a Ponte mais precisou de Chiquinho, ele falhou. Na melhor chance do primeiro tempo, aos 30 minutos, o meia deixou transparecer o nervosismo ao ficar sozinho na frente do goleiro Danilo Fernandes. Entre as inúmeras opções que tinha para fazer o gol, ele resolveu tentar o drible para o lado esquerdo, mas perdeu o ângulo e possibilitou a recomposição da marcação corintiana.
Do outro lado, Tite tentou confundir a defesa da Ponte ao inverter o homem de referência na área. Até Zizao apareceu por lá e quase abriu o placar, após lançamento de Welder: a finalização saiu sem força. No fim do primeiro tempo, outro lançamento perfeito e outra arrancada de Zizao, mas sem sucesso. Após o apito final para o intervalo, o chinês foi questionado: fez um bom jogo?
- Sim - respondeu em português.
Chinês sai, e jogo ‘acaba’
Zizao disse recentemente que queria fazer um gol para dedicar à mãe, que está morando com ele no Brasil. Sob os olhares dela, nas numeradas do Pacaembu, o chinês até continuou tentando no segundo tempo, mas foi tomado pelo nervosismo e pelo receio de errar. A gota d’água foi o cartão amarelo que levou após uma entrada forte em Artur.
Antes disso, porém, ele se viu diante do gol em uma grande oportunidade. Aos 14 minutos, o zagueiro Cléber desviou um cruzamento contra o próprio travessão, e a bola se apresentou limpa para Zizao, a poucos passos da pequena área e com gol vazio. A torcida, mais uma vez, se levantou. No entanto, o chinês optou por tocar para o lado e viu a zaga afastar o perigo.
Em um jogo fraco tecnicamente, só mesmo o chinês animava a torcida, mesmo sem uma atuação tão destacada quanto a da estreia contra o Paulista. O esforço em campo foi recompensado aos 25, quando foi substituído por Léo. Aplausos de todos os lados: das arquibancadas, da mãe, dos companheiros de time e do técnico Tite, que o saudou com um aperto de mão e um tapinha na cabeça.
Com uma equipe um pouco mais técnica, a Ponte preferiu se preservar e não atacou a ponto de ameaçar o gol de Danilo Fernandes. Sem Zizao em campo, os minutos finais foram de pura monotonia. Até que, aos 43, o árbitro marcou pênalti numa chegada de Felipe em Cicinho. O lance foi duvidoso e gerou reclamação dos corintianos. William não quis saber: bateu com firmeza, sem chances para Danilo. Algoz do Timão no Paulista de 2012, a Ponte deixou mais amargo o retorno do campeão mundial ao Pacaembu.
Fla faz bom primeiro tempo, vacila no segundo e tropeça no Madureira
Rubro-Negro domina o adversário na etapa inicial e sai na frente, com gol de Ibson, mas permite a igualdade em lance de pênalti: 1 a 1
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Ibson
    Movimentou-se bastante e apareceu bem no ataque, marcando o gol do Fla. No intervalo, desabafou por ter sido incluído na lista de negociáveis.
  • deu errado
    Felipe Dias
    O substituto de Ramon na lateral esquerda apoiou pouco e falhou na marcação a Derley no lance do pênalti. Recebeu cartão amarelo e foi substituído.
  • madureira
    Derley
    Deu trabalho, apesar dos poucos ataques do Madureira. Atuou em cima de González e por vezes se deu bem. Sofreu o pênalti de Felipe Dias.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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De volta a Conselheiro Galvão após oito anos, o Flamengo não conseguiu repetir o resultado da última passagem pelo estádio do Madureira. Até chegou perto e fez 1 a 0, placar de 2005, mas tropeçou nos próprios erros e não passou de um empate por 1 a 1, pela segunda rodada da Taça Guanabara. O time de Dorival Júnior abriu vantagem no fim do primeiro tempo, com Ibson, mas viu o adversário chegar à igualdade no início da etapa final. O capitão Rodrigo, de pênalti, marcou.
O Flamengo foi melhor durante quase todo o jogo, mas pecou nas finalizações e não esteve livre dos sustos, principalmente nos contra-ataques. Sem Iranildo, que se desentendeu com o técnico Alexandre Gama, o Madureira apostou nos atacantes Jean e Derley. A dupla incomodou, mas não o suficiente para garantir a primeira vitória na competição.
Autor do gol rubro-negro, Ibson foi discreto ao comemorar - deu apenas um soco no ar. Na saída para o intervalo, explicou por quê.
- Foi um momento do jogo. Infelizmente vêm acontecendo coisas desagradáveis a meu respeito. Todo mundo sabe o carinho que eu tenho por essa torcida, por esse clube. Sempre quando o Flamengo foi atrás de mim, nunca hesitei, sempre demonstrei vontade em voltar. Mas vêm acontecendo coisas que não agradam. Não estou reclamando, é apenas um desabafo. Vou sempre trabalhar dentro de campo, dando o meu melhor. Botei na cabeça que vou voltar melhor que o ano passado. Agora é continuar dentro de campo, cada vez mais, calando os críticos - disse Ibson, incluído pela diretoria em uma lista de negociáveis.

O Flamengo soma quatro pontos e lidera o Grupo B. O Madureira tem dois e é o quinto do Grupo A. Na terceira rodada, o Flamengo recebe o Volta Redonda, domingo, em Moça Bonita, às 17h. No mesmo horário, o Madureira visita o Boavista, em Bacaxá.
Ibson na partida do Flamengo contra o Madureira (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Ibson teve boa movimentação, fez gol e desabafou no intervalo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Garotos vão bem, e Ibson marca
Nixon avisou que conhecia bem o campo do Madureira dos jogos que fez pela base do Flamengo. E faltou pouco para ele tirar proveito dos atalhos e marcar no primeiro tempo. Foram dele as duas primeiras boas chances do time: estava impedido na primeira e errou o alvo na segunda. Além de Nixon, Rafinha foi bem em seu segundo jogo como titular do time na Taça Guanabara. Com intensa movimentação, a dupla deu opções para Léo Moura, Ibson e Rodolfo, que se revezaram na chegada ao ataque e foram participativos o tempo todo.
         
O Madureira procurou trocar passes e também levou perigo em alguns momentos. Jean (ex-Flamengo, Fluminense e Vasco) e Derley foram os que deram mais trabalho aos zagueiros. O Tricolor suburbano buscou as jogadas pelo lado direito de ataque e preocupou o goleiro Felipe com chutes de média distância e cruzamentos para a área. Também apostou nas infiltrações pelo meio, mas quem chegou ao gol desta forma foi o Flamengo, aos 42 minutos. Ibson tabelou com Rodolfo na entrada da área e se apresentou para receber de volta. O passe do meia - que já jogou no Madureira - foi preciso e de muita categoria, encobrindo a zaga com um toque de esquerda. Ibson ficou livre e marcou com um chute cruzado.

Madureira empata e segura pressão

Sem perder tempo, o Madureira conseguiu o empate antes dos dez minutos da segunda etapa. Aos sete, Felipe Dias segurou e derrubou Derley dentro da área, e o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti. O capitão Rodrigo não deu chances a Felipe na cobrança e deixou tudo igual: 1 a 1. Antes do gol, uma mudança no Flamengo chamou a atenção: Nixon, aos dois minutos, deu lugar a Adryan, escalado como atacante.

Dorival Júnior sacou Felipe Dias, que recebeu cartão amarelo após a penalidade, e lançou o meia Renato na lateral esquerda. O time ganhou mais apoio pelo setor e chegou com força nos cruzamentos, algo que só Léo Moura vinha fazendo pela direita. Como atacante, Adryan procurou se movimentar e também se fez presente na área adversária, assim como Rafinha, que teve pelo menos uma boa chance, não aproveitada. Desta vez, Hernane não brilhou como no jogo contra o Quissamã. O Flamengo fez o Madureira se encolher, partiu para a pressão e foi pouco atacado.

Na última mudança, Dorival tirou Rodolfo e lançou o volante Luiz Antonio como terceiro homem de meio-campo. Apesar de atacar mais, o Flamengo também levou sustos nos contra-ataques. O Madureira por pouco não conseguiu a virada com Carlinhos, aos 35. O goleiro Felipe evitou o pior. Apesar da pressão final, o Rubro-Negro não conseguiu evitar o primeiro tropeço no Carioca.

Octagon girls mais famosas do UFC aparecem em foto ousada


qua, 23/01/13
por ultimmato |
categoria Sem categoria
As duas principais octagon girls do UFC, Britney Palmer e Arianny Celeste, posaram para uma sessão de fotos, e uma delas foi divulgada no site da loura, que comentou:
“Lá vamos nós de novo! Fotografando com Arianny hoje. Eu e ela começando o ensaio. O que vocês acharam?”
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