sábado, 13 de novembro de 2010

Espírito Santo estreia com goleada sobre Goiás no Brasileiro de Beach Soccer

Bruno Malias foi o artilheiro com quatro gols

Marcela Reis - GAZETAESPORTES.COM

foto: Divulgação
Brasileiro de Beach Soccer
Bruno comemora um dos seus quatro gols

O Espírito Santo começou muito bem o Campeonato Brtasileiro de Futebol de Areia. Neste sábado (13), a equipe passou por Goiás, por 6 a 3. Bruno Malias (4), bruno xavier e Rafinha fizeram para os capixabas. Mosquinha Alan e Gabriel fizera para o time do centro-oeste.

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De quabra, o Espírito Santo já tem um jogador na disputa pela artilharia: com seus quatro gols, Bruno Malias, ao lado do português Madjer, que defende as cores de São Paulo, é um dos goleadores da competição. Mas para ele, isso não é o mais importante.

"Mais importante do que os gols foi a vitória da nossa equipe. Fico feliz por ter ajudado o time, mas esse jogo já faz parte do passado", disse ele, já pensando na partida contra a Paraíba, nesta segunda-feira (15).

Vitória reverte desvantagem diante do Real Noroeste e conquista o bicampeonato da Copa ES

Alvianil marca dois gols em três minutos no primeiro tempo e levanta a taça

Igor Gonçalves - GAZETAESPORTES.COM

foto: Chico Guedes/ A Gazeta
Copa Espírito Santo - Vitória x Real Noroeste
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A responsabilidade era toda do Vitória. Atual campeão e com muito mais tradição, o alvianil recebia um 'caçula' em competições profissionais. E dentro de campo a equipe não decepcionou. Com gols de Jean e Vitinho, a Águia de Bento Ferreira bateu o estreante Real Noroeste por 2 a 0, na tarde deste sábado, no Salvador Costa, e conquistou o bicampeonato da Copa Espírito Santo.

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E esse gostinho a torcida alvianil não sentia a bastante tempo. Desde 1933, quando foi bicampeão estadual, o Vitória não conquistava duas taças de forma consecutiva. O resultado ratificou a vaga do time da capital na Copa do Brasil de 2011.

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O jogo
O Vitória não queria perder tempo e assim que o juiz apitou o início do jogo partiu para cima do Real Noroeste. Precisando de gols para reverter a vantagem do adversário a equipe pressionou forte os cinco primeiros minutos. Jean e Fábio levavam perigo.

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Aos oito minutos, a primeira grande oportunidade do jogo. Élton avançou pela direita, entrou na área e cruzou para Fábio. O atacante chegou de trás, livre, e chutou rasteiro. Mas Róbson Bahia se esticou todo e fez grande defesa evitando o gol alvianil.
foto: Chico Guedes/ A Gazeta
Copa Espírito Santo - Vitória x Real Noroeste
Vitinho comemora o segundo gol do Vitória, o do título da Copa Espírito Santo
Como já era esperado, o Real Noroeste estava bem recuado, tentando sair nos contra-ataques. Na primeira escapada ao campo ofensivo, os 'merengues' quase surpreenderam. Giovanny recebeu pela esquerda e cruzou na cabeça de Pavão, que testou firme. Reinaldo voou e fez um 'milagre' impedindo o time do Norte de sair na frente.

A partir dos 15 minutos, o Vitória diminuiu o ritmo. Apesar de continuar chegando mais no ataque, o alvianil cedia mais espaços ao adversário, que começava a 'gostar do jogo'. Mas quando o jogo transcorria morno, o time da casa deu o 'bote' e marcou. Jean pegou rebote após escanteio e soltou a bomba da fora da área, a bola desviou em Patrick e traiu o goleiro Róbson Bahia: 1 a 0.

O Real Noroeste sentiu o gol e com isso o alvianil ampliou. Aos 28, Jean foi derrubado na área por Danilo e o juiz assinalou pênalti. O artilheiro Vitinho bateu bem e fez, para delírio da torcida do Vitória, que compareceu em bom número ao Salvador Costa.

Logo após sofrer o segundo, o técnico Paulo Ferreira soltou a equipe para frente. Tirou o volante Patrick e colocou o atacante Eltinho. Mas não surtiu efeito, e o time do Real não conseguia ameaçar o goleiro Reinaldo. Aos 39, um lance polêmico. Fábio recebeu na direita, avançou e cruzou. Vitinho apareceu e marcou, mas o árbitro Anderson Bassoto anulou o gol assinalando impedimento.

Real tenta diminuir, mas Vitória administra

Na volta do intervalo, o Real Noroeste ensaiou pressionar o Vitória. Chegando mais a frente nos primeiros dez minutos, a equipe conseguiu bons ataques com Pavão e Douglas. Por problemas físicos, o técnico Fábio Henrique foi obrigado a fazer suas três substituições com 15 minutos da segunda etapa. Primeiro Gugu entrou no lugar de Élton, em seguida Zanini deixou o campo para entrada de Yomísio, e por fim, Tililiu entrou para saída de Jean.

Com as alterações, o alvianil retomou o controle da partida. Mesmo sem ser incisivo como no primeiro tempo, o time tocava bem a bola e, por vezes, levava perigo ao gol de Róbson Bahia. Aos 22, Gugu fez ótima jogada, avançou pelo meio e soltou a bomba. A bola passou raspando na trave direita. Aos 28, Yomísio foi ao fundo e tocou para trás. Gugu chegou batendo e exigiu boa defesa do goleiro.

Aos 35, Yomísio puxou contra-ataque pela direita, entrou na área, e rolou para Vitinho, mas o atacante se enrolou com a bola e desperdiçou o ataque. Na resposta, Rickson subiu pela esquerda e cruzou fechado. Reinaldo saiu do gol e se antecipou antes que Pedrinho conseguisse tocar para o fundo das redes.

Nos minutos finais, no desespero, o Real Noroeste tentou de todas as formas achar um gol que levaria a decisão para os pênaltis, mas o Vitória se segurou e ficou com o título. Festa em Bento Ferreira!

VITÓRIA 2 X 0 REAL NOROESTE

Copa Espírito Santo 2010 (Finais - jogo de volta)

Data: 13 de novembro de 2010 (sábado)
Horário: 15h
Estádio: Salvador Costa (Vitória-ES)
Árbitro: Anderson Bassotto (FES)
Assistente 1: José Ricardo Linhares (CBF)
Assistente 2: Katiúscia Mayer Berger (Fifa)
Quarto Árbitro: Marcos Antonio de Souza (FES)
Gols: Jean (VIT) aos 25 min e Vitinho (VIT) aos 29 min do 1º tempo
Cartões Amarelos: Diogo (VIT), Danilo (REN), Nem (VIT), Zanini (VIT), Fábio (VIT)
Cartões Vermelhos: Fafá (REN) e Ernandes (VIT)



VitóriaReinaldo; Zanini (Yomísio), Nem, Ernandes e Wallace; Fusquinha, Diogo, Elton (Gugu) e Jean (Tililiu);
Fábio e Vitinho.
Técnico: Fábio Henrique.


Real NoroesteRobson Bahia; Dias (Fafá), Danilo, Diogo e Rubem (Douglas); Serginho, Giovanny, Patrick (Eltinho) e Pedrinho;
Rickson e Pavão.
Técnico: Paulo Ferreira

Foto Anterior
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Chico Guedes/ A Gazeta. Copa Espírito Santo - Vitória x Real Noroeste




O Que é Hóquei em patins


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O hóquei em patins, ou hóquei sobre patins, é um desporto colectivo de interior, em que os atletas rolam sobre patins e usam um stick para conduzir uma bola que tentam introduzir na baliza adversária.
O hóquei em patins tradicional é jogado por cinco jogadores, quatro em campo e um guarda-redes. Neste desporto é utilizado o seguinte equipamento: Patins (compostos por quatro rodas cada patim, travão, chassi e bota), setique e bola. Como equipamento de protecção utiliza-se caneleiras, joelheiras, luvas, coquilha e no caso dos guarda, protecção de coxa e mascara para a cabeça.
O Organismo máximo para esta modalidade a nível mundial é o CIRH (Comité Internacional de Hóquei em Patins), enquanto que a nível europeu temos CERH (Comité Europeu), responsável por todas as provas existentes no continente europeu e o CSP (Comité Sul Americano), responsável pelas provas no continente Sul Americanos.As principais provas a nível de selecções masculinas e femininas são o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins e Campeonato Europeu de Hóquei em Patins.

História

As origens do hóquei são muito antigas. Foi encontrado um baixo-relevo egípcio, que mostra um grupo de crianças batendo uma bola com um bastão muito grosso. Em Atenas também foi encontrado um baixo-relevo da civilização clássica grega, que representa vários jogadores em posição de jogar uma bola e empunhando aléus (setiques). Em França, nos fins da Idade Média, o jogo era conhecido por Crosse e por vezes chamavam-lhe Hoquet, que, possivelmente, deu origem em inglês a Hockey. Outros autores defendem que o Hóquei (de rodas e de gelo) constitui uma derivante do jogo Bandy, cujo termo em Inglês designa cajado e que era praticado pelos Índios Americanos. E se o hóquei remonta à Antiguidade Pré Clássica, a patinagem (deslizar em rodas) tem o seu aparecimento, segundo a existência de diversas gravuras, no início do século XII. A divulgação do primeiro patim de rodas é atribuída ao belga Joseph Merlin, mas foi a partir do jogo elástico do americano James Plympton (1850) que se deu a grande expansão da patinagem. Em Inglaterra começou a ser praticada em 1877. Mas de uma forma competitiva e organizada, só em 1905. Em 1949 passou a chamar-se Roller Hockhey. A Inglaterra venceu o primeiro campeonato da Europa (1926) e do mundo (1936). Foi a partir da segunda guerra mundial que Portugal e Espanha passaram a dominar o hóquei patinado europeu. Em 1947 Portugal venceu os terceiros campeonatos da Europa, realizados em Lisboa. A partir daí a população portuguesa ficou definitivamente conquistada por este bonito e emocionante desporto, o qual passou a ser unanimemente considerado modalidade nacional.
Actualmente é praticada em cerca de 60 países e tem como principais potencias Portugal, Espanha, Itália e Argentina, estando a crescer em países como França, Suíça, Brasil, Angola, Moçambique, Estados Unidos e China através da antiga província Portuguesa, Macau. É de esperar que num futuro bem próximo a modalidade cresça ainda mais tanto em termos masculinos como femininos de forma a poder fazer parte de novo nos Jogos Olímpicos como já aconteceu em 1992 em Barcelona, onde não conseguiu conquistar os responsáveis para que se transformasse em modalidade olímpica. Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e Argentina são actualmente os países que detêm mais títulos europeus e mundiais no seu historial.

Hóquei em patins tradicional

Hóquei patins tradicional foi a primeira modalidade da patinagem a conseguir o estatuto de desporto olímpico, algo que aconteceu em 1992, durante os Jogos Olímpicos de Barcelona. Praticada actualmente em cerca de trinta países, é muito apreciada em Portugal, Espanha (sobretudo Catalunha e Galiza), Itália e Argentina (desporto-rei em San Juan e Mendoza).
O país com o maior número títulos mundiais é Portugal, seguido pela Espanha. Em Portugal existem actualmente cerca de 150 clubes, com a modalidade de hóquei em patins no activo. No Brasil existem poucos clubes. O hóquei tradicional chegou ao Brasil em 1952, por influência dos emigrantes portugueses que viviam no Brasil. A primeira presença do Brasil em Campeonatos do Mundo foi em 1953, em Genebra, em que o Brasil se classificou na 10ª posição (total 13 países). Actualmente, e apesar das dificuldades económicas, o Brasil é a 5ª Melhor selecção masculina e a 2ª Melhor selecção feminina do mundo.
O hóquei em patins teve a sua criação em Inglaterra.

 Evolução do Hóquei em Patins em Portugal

Em Portugal, julga-se que o hóquei em patins teve a sua origem no jogo da Choca. Esse jogo era jogado por cinco jogadores munidos de um pau (que podia ser, ou não, curvo na ponta), uma pequena bola de madeira (ou uma pinha) que tinha o nome de reca, choca ou porca, ou em outras localidades, unha de boi (corneta).
O primeiro relato histórico remete-nos para 1873, data em que D. Maria Pia terá apresentado os primeiros patins em Mafra. Durante muito tempo a patinagem esteve ligada à aristocracia. O primeiro ringue foi construído na antiga cidade de Lourenço Marques (1905). Os primeiros registos de patinagem em recintos públicos apontam para o Colégio Militar e Escola Académica de Lisboa (1905). Nesse mesmo ano terá sido praticada colectivamente em Carcavelos, por influência de funcionários ingleses. Os ingleses foram também os responsáveis pela realização do primeiro jogo entre equipas portuguesas (1912), com equipamentos cedidos por eles. Os ingleses terão sido os grandes impulsionadores e influenciadores do inicio da prática do Hóquei em Patins em Portugal. Nos anos 1930 a 1940, era praticado nos concelhos de Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Vinhais, Espinho, Cantanhede, Fornos de Algodres, várias localidades da Beira Baixa e ainda Sesimbra. A Federação Portuguesa de Patinagem foi fundada em 1933. Em 1939 organiza os primeiros campeonatos nacionais, os quais foram ganhos pelo Sporting. Portugal, para orgulho de todos os portugueses e em especial dos praticantes e de todas as pessoas ligadas ao hóquei em patins, é o país do mundo com mais títulos internacionais conquistados.

Dunga não poupa elogios a David Luiz e Hulk: 'São o futuro do Brasil'

Em entrevista a jornal português, treinador destaca novos nomes e diz que, após recusar convites de clubes brasileiros, vai descansar até dezembro

Em Lisboa
dunga coletiva seleção brasileiraDunga comandou a Seleção Brasileira na última
Copa do Mundo (Foto: AFP)
Dunga saiu do comando da Seleção após a Copa do Mundo da África do Sul, mas nem por isso tem deixado de acompanhar os jogadores brasileiros que têm se destacado ao redor do mundo. Em entrevista ao jornal português “a Bola”, publicada neste sábado, o treinador não poupou elogios ao zagueiro David Luiz, que vem formando a dupla de zaga do Brasil com Thiago Silva, e ao atacante Hulk, um dos principais destaques do Porto atualmente.
- Eles (David Luiz e Hulk) são o futuro do Brasil. Vi o David jogar pela Seleção sub-20 e percebi que estava diante um jogador de enorme qualidade. O Brasil tem muitos zagueiros bons, mas acredito ele que vá vestir a camisa brasileira por muitos anos. O Hulk também terá o mesmo problema, já que o Brasil tem muitos atacantes de qualidade, mas também acredito que mais cedo ou mais tarde ele chegará lá.
Perguntado sobre quem seria melhor: Cristiano Ronaldo ou Messi, Dunga preferiu ficar em cima do muro e não escolheu seu preferido.
- É difícil escolher um. São dois grandes jogadores (Messi e Cristiano Ronaldo), que a qualquer momento podem decidir um jogo.
Após convites recusados, descanso até dezembro
Após sair da Seleção, Dunga teve seu nome especulado em alguns clubes brasileiros, como o São Paulo, mas disse que recusou todos. Com quatro anos como treinador do Brasil no currículo, contando uma Copa do Mundo e títulos da Copa América e Copa das Confederações, o treinador prefere descansar até dezembro para só depois decidir seu futuro.
- Até dezembro vou ficar de férias, descansar. Tive vários convites para treinar no Brasil, mas recusei. No final do ano eu vejo - concluiu.

Monfils surpreende Federer e mantém sonho de título francês em Paris

Tenista local salva cinco match points para derrotar suíço e vai à decisão do Masters 1.000 contra o sueco Robin Soderling

Em  Paris, França
O sonho de um título francês no Masters 1.000 de Paris ainda está vivo. Se Michael Llodra decepcionou a torcida ao perder para Robin Soderling, Gael Monfils lutou bastante por uma vaga na decisão. O 14º do ranking correu, suou muito e até se atirou nas bolas para fazer um jogo duro contra o suíço Roger Federer. Em um jogo muito equilibrado, o empurrão extra que vinha das arquibancadas fez efeito e o tenista local venceu por 2 sets a 1, parciais de 7/6(7), (1)6/7 e 7/6(4), em duas horas e 41 minutos.
Gael Monfils na partida contra Federer em ParisO francês Gael Monfils fez de tudo para vencer a partida contra Roger Federer em Paris (Foto: Getty Images)
Esta foi a primeira vitória de Monfils contra Federer, que havia vencido os cinco confrontos anteriores. Para conquistar o título em casa, neste domingo, ele terá que quebrar outro tabu.  Quinto do ranking, Soderling venceu os dois duelos que fez contra o francês, o último deles há pouco mais de uma semana, em Valência (relembre).
A partida deste sábado foi tão equilibrada que, além de todos sets terem sido decididos no tie-break, cada tenista só quebrou um saque adversário, ambos no terceiro set. Roger Federer, aliás, teve muitas chances para ganhar o jogo. Gael Monfils salvou cinco match points no 12º game do set decisivo para levar a decisão do jogo para o tie-break. Quando teve um match point a seu favor, o francês não desperdiçou a oportunidade.

Brasileira conquista título mundial
de bodyboard na Venezuela

Após temporada consistente, Isabela Sousa ergue pela primeira vez a taça

A temporada de 2010 foi perfeita para Isabela Sousa. Depois de ter conquistado o brasileiro, no mês passado, ela  assegurou seu primeiro título mundial.  A coroa veio após o vice-campeonato no Bodyboard Pro Festival, vencido pela espanhola Eunate Aguirre, na Praia de Parguito, em Isla Margarita, Venezuela.
bodyboard isabel sousa Ilha de MargaritaIsabela Sousa conquista seu primeiro título mundial em Isla Margarita (Foto: Divulgação / Leon Jr)
Após três títulos consecutivos da capixaba Neymara Carvalho, coube a jovem atleta de Fortaleza a missão de manter a taça no Brasil.
- É uma sensação indescritível que estou sentido nesse momento. Dedico esse título  a Deus, a minha família, aos meus patrocinadores, a toda a equipe que trabalha na minha preparação, além de todos os amigos que torceram para que esse título chegasse - disse Isabela, que subiu ao pódio em todas as etapas que disputou no Mundial e Brasileiro.

Com lesão no tornozelo, Rafael é cortado do jogo contra a Argentina

Nenhum jogador será convocado para o lugar do lateral do Manchester

No Rio de Janeiro
Rafael na chegada para a seleção brasileiraRafael está fora do duelo contra a Argentina
(Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)
A CBF anunciou neste sábado que o lateral-direito Rafael, do Manchester United, está cortado da Seleção Brasileira que vai enfrentar a Argentina, em amistoso na próxima quarta-feira, em Doha, no Qatar. O treinador Mano Menezes, porém, não vai chamar nenhum substituto por não ter tempo hábil para agilizar o visto de entrada no país. Além disso, o prazo para uma nova convocação expirou e nenhum atleta que atua no exterior poderia ser lembrado. Dessa forma, Daniel Alves, do Barcelona, será a única opção para a posição no duelo.
Com uma lesão no tornozelo, o jogador brasileiro, que esteve em campo no duelo da última quarta, no clássico contra o City, não foi sequer relacionado para o jogo da sua equipe neste sábado, diante do Aston Villa, pelo Campeonato Inglês.
Além de Rafael, o atacante Alexandre Pato já havia sido cortado do amistoso por conta de um estiramento muscular sofrido em duelo pelo Campeonato Italiano no meio de semana. Assim como o lateral-direito, o atacante, que é o artilheiro do Brasil na Era Mano Menezes, com três gols em três jogos, também não teve nenhum substituto.
 

Zagueiro do Porto é convocado por Batista para amistoso contra o Brasil

Nicolás Otamendi foi chamado para o lugar de Samuel, do Inter de Milão

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires, Argentina
Nicolas Otamendi, ArgentinaOtamendi vai encarar o Brasil (Foto: AFP)
O técnico da Argentina, Sergio Batista, anunciou nesta quinta que o zagueiro Nicolás Otamendi, do Porto, está convocado para o amistoso contra o Brasil, dia 17 de novembro, em Doha, no Qatar.
O jogador foi chamado por conta da lesão de Walter Samuel (Internazionale de Milão), que acabou cortado.
Aos 22 anos, Otamendi nunca havia sido chamado por Batista. No entanto, ele disputou a última Copa do Mundo realizada na África do Sul. Além do zagueiro do Porto, a seleção argentina conta com os seguinte defensores: Martin Demichelis (Bayern de Munique), Nico Pareja (Spartak de Moscou) e Nicolás Burdisso (Roma).

Revivendo momentos históricos, Galo e Fla fazem 'decisão' em Sete Lagoas

Ao contrário da época em que decidiam competições, equipes agora lutam por permanência na Série A do Campeonato Brasileiro

Por Richard Souza e Valeska Silva Sete Lagoas, MG
Diogo Flamengo x Atlético-MGRéver e Diogo voltam a se encontrar neste sábado
(Foto: Vipcomm)
Atlético-MG e Flamengo fazem, neste sábado, pela 35ª rodada do Brasileirão, uma partida cheia expectativas. Dentro e fora de campo. O time mineiro precisa vencer para continuar fora do Z-4 e o carioca, para afastar, de vez, qualquer possibilidade de rebaixamento. Fora das quatro linhas, a preocupação é com a segurança. O jogo começa às 19h30m (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, mas desde cedo policiais militares já estarão trabalhando para evitar confronto entre as torcidas, eternas rivais.
O Galo não vence há três rodadas no Campeonato Brasileiro, apesar de ter feito duas partidas consideradas boas pelo técnico Dorival Júnior - a derrota de 2 a 0 para o Botafogo e o empate por 2 a 2 com o Santos. Para ele, o time se apresentou bem nas duas partidas, dominou e criou boas chances, mas pecou nas finalizações. Fundamento que foi exaustivamente conversado e treinado durante toda a semana.
O time carioca, que tem mínimas chances de cair para a segunda divisão (4%, de acordo com matemáticos), vem de derrota. Perdeu para o Atlético-PR, em casa, por 1 a 0. Quer os três pontos para continuar na briga por uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem. O técnico Vanderlei Luxemburgo também priorizou as finalizações nos treinos, principalmente no último, realizado na sexta-feira pela manhã.
Márcio Chagas da Silva (RS) apita a partida. Ele será auxiliado por Altemir Hausmann (RS-FIFA) e por Júlio César Rodrigues Santos (RS). O Premiere Esportes transmite o duelo. Você acompanha também, em Tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM.
header o que esta em jogo
Atlético-MG: o time comandado por Dorival Júnior tem mais uma partida de vida ou morte neste Brasileirão. Primeira equipe fora do Z-4, precisa vencer para ganhar fôlego e manter as forças para brigar contra o rebaixamento. O Galo não vence há três rodadas (a última vitória foi no clássico com o Cruzeiro) e não pode mais perder pontos nesta reta final.
Flamengo: sorte do time que na rodada passada os adversários que o perseguem não venceram (a exceção foi o lanterna Grêmio Prudente). O Rubro-Negro ainda precisa de pontos para afastar de vez o risco de rebaixamento. Há também a necessidade de confirmar a vaga na Sul-Americana do ano que vem. O time não vence há quatro jogos (três empates e uma derrota).

header as escalações 2
Atlético-MG: Dorival Júnior não tem problemas para a partida. Os jogadores que estavam entregues ao departamento médico se recuperaram. Zé Luís, Diego Souza e Daniel Carvalho se recuperaram de edemas na coxa. O meia Ricardinho também está à disposição do treinador. A escalação é a seguinte: Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Werley, Réver e Leandro; Serginho, Zé Luís, Renan Oliveira e Diego Souza; Diego Tardelli e Obina.
Flamengo: Para um jogo de alto risco, Luxemburgo opta pela experiência. Sem Renato e Deivid, suspensos, ele promove o retorno de Petkovic ao meio-campo. Correa vai reforçar o setor e formará a trinca de volantes com Maldonado e Willians. Na frente, vai usar dois atacantes: Diego Maurício e Diogo. Val Baiano fica como opção. A escalação: Marcelo Lomba, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Correa e Petkovic; Diego Maurício e Diogo.

quem esta fora
Atlético-MG: ninguém, fato raro neste Campeonato Brasileiro. O departamento médico do Atlético-MG está vazio. Até mesmo o meia Ricardinho, que vinha de duas lesões seguidas, foi liberado para treinar. Inclusive, está relacionado para o jogo deste sábado e fica como opção de banco.
Flamengo: Deivid e Renato receberam o terceiro cartão amarelo contra o Atlético-PR e são desfalques.

header pendurados
Atlético-MG: Alê, Jairo Campos, Rafael Cruz, Méndez, Jackson, Ricardinho, Renan Oliveira, Diego Tardelli e Obina.
Flamengo: Diogo, Fernando, Marcelo Lomba, Petkovic e Val Baiano.

header fique de olho 2
Atlético-MG: como sempre, a dupla Diego Tardelli e Obina é a esperança de gols da torcida atleticana. Além disso, os dois defenderam o rival de sábado recentemente.
Flamengo: depois de ficar fora contra Ceará e Atlético-PR, por conta de dores na coxa direita, Pet volta a ser titular do time. O camisa 10 será o único responsável pela articulação das jogadas ofensivas. Ainda não se sabe se terá condições de jogar os 90 minutos.

header o que eles disseram
Diego Souza (meio-campo do Atlético-MG): "Temos tido muitos jogos como esse, que é mais um jogo da nossa da vida. Desde o Cruzeiro, que vencemos, está sendo assim. Se tivéssemos tido um tropeço no clássico, nossa vida teria ficado muito mais difícil. Contra o Santos, foi outro jogo da nossa vida. E conseguimos um empate que nos tirou da zona de rebaixamento. Então, nesse momento, nosso pensamento é de conseguir a vitória e, sem dúvida, distanciar dos quatro que estão abaixo na tabela."
Vanderlei Luxemburgo (técnico do Flamengo): "As pessoas criam fantasmas como se eu tivesse que ganhar todos os campeonatos. Infelizmente no Atlético-MG tive interferências externas por lesão. Foram muitas mesmo. Vou ser hostilizado, mas não quero que seja com violência. Xingar, dizer que estou atrasado, tudo bem"

header números e curiosidades
* Este jogo entre Flamengo e Atlético-MG marca o confronto entre a segunda equipe que mais empatou no Campeonato Brasileiro (Fla com 16 empates, atrás do Botafogo, que empatou 17 vezes) e a equipe que menos empatou na competição (Atlético-MG, com seis).
* O jogo deste sábado será a segunda oportunidade, na história dos campeonatos brasileiros, que as duas equipes disputam uma partida em Minas Gerais fora do Mineirão. A primeira foi no dia 14/11/04, em Ipatinga: Atlético MG 6 a 1 Flamengo.
* Atlético-MG e Flamengo se enfrentaram 22 vezes em Minas Gerais pelo Campeonato Brasileiro, 21 delas no Mineirão e uma em Ipatinga. Jogando em casa, o Galo leva vantagem, com 11 vitórias, 6 empates e 5 derrotas, 37 gols marcados e 25 sofridos.
* Desde 2005, o Atlético-MG não vence o Flamengo como mandante. Foram 4 confrontos, três pelo Campeonato Brasileiro e um pela Copa do Brasil (todos no Mineirão), com uma vitória do Fla e 3 empates: 0 a 0 na Copa do Brasil de 2006; 1 a 1 no Brasileiro de 2007; 1 a 1 de Brasileiro de 2008 e Fla 3 a 1 no Brasileiro do ano passado.
* A última vitória do Galo sobre o Fla em Minas Gerais aconteceu no dia 03/07/05, no Mineirão: Atlético 3 a 1, pelo Brasileiro, gols de Marques, Fábio Júnior e Luís Mário, descontado Obina para o time carioca.

header último confronto v2
No primeiro turno do Brasileiro, Flamengo e Atlético-MG empataram sem gols no Maracanã, no dia 26 de agosto, diante de um público de menos de 10 mil torcedores. Naquele jogo, o atual campeão brasileiro entrou em campo como favorito e o Galo precisava vencer para sair da zona de rebaixamento (estava no 18º lugar). Foi a partida entre o time que não sabia atacar contra a equipe que não sabia vencer fora de casa. E o resultado não poderia ter sido outro: 0 a 0.

Para evitar lesões, C. Alberto revela que fará trabalho especial nas férias

Apoiador pretende começar a temporada de 2011 com um condicionamento muito bom para não ter surpresas desagradáveis

Por Felippe Costa Rio de Janeiro
Carlos Alberto durante coletiva do VascoCarlos Alberto fala durante uma coletiva no Vasco
(Foto: Felippe Costa / GLOBOESPORTE.COM)
O longo tempo fora dos gramados deixou o meia Carlos Alberto, do Vasco, mais preocupado com suas condições físicas. Para evitar futuras lesões, o jogador revelou que manterá um trabalho especifico durante as férias para não começar a temporada de 2011 temendo voltar ao departamento médico.
- Assim que terminar o Campeonato Brasileiro, seguirei com um planejamento para manter a minha forma física. Não pretendo chegar no início da temporada mal, pois pode ser prejudicial. Vou abdicar um pouco das férias, mas será para o meu bem.
Carlos Alberto volta ao time do Vasco na partida do próximo domingo, às 19h30m, contra o São Paulo, em São Januário. Mesmo ficando muito tempo parado, ele afirma que está muito bem para ajudar a equipe.
- Clinicamente e fisicamente estou bem. Fico feliz em dizer isso, mas o que acontece no decorrer do jogo é uma coisa que não podemos prever. Nunca fiquei tanto tempo lesionado. É bom ver a alegrias dos companheiros com a minha volta.
 

Preparado, Joel tranquiliza torcida alvinegra: 'Está tudo sob controle'

Técnico lembra que poderia estar no 'céu' com vitórias, mas alerta que algum rival vai ficar pelo caminho

Por André Casado Rio de Janeiro
Joel Santana durante coletiva do BotafogoJoel Santana crê em vaga na Taç Libertadores
(Foto: Agência Photocâmera)
Há menos de duas semanas, cerca de 400 torcedores enchiam a hoje acanhada arquibancada de General Severiano para apoiar o time em um treinamento que antecedia o jogo contra o Atlético-GO. Apesar da vitória no dia seguinte e da aproximação aos líderes, sabia-se que tropeços não era mais permitidos. E eles vieram em forma de só dois pontos em seis possíveis fora de casa, trazendo a monotonia e alguma descrença à sede, na última sexta-feira.
A complicação não assusta Joel Santana, focado na vaga para a Libertadores, ainda muito palpável.
- Se ganhássemos, estaríamos no céu. Mas nos preparamos para os empates também. Está tudo sob controle, o torcedor precisa estar ao nosso lado e não precisa se desesperar. Só que alguém aí vai ter de ficar pelo caminho - alertou o treinador, "secando" Grêmio, Atlético-PR e - por que não? - os que ocupam o topo: Fluminense, Corinthians e Cruzeiro.
De folga na quinta-feira, assistiu à derrota do Avaí para o Goiás, que custou a eliminação dos catarinenses da Copa Sul-Americana. E lamentou que o empenho diante do Botafogo tenha sido muito maior.
- Nesse jogo, eles entraram como saíram, não houve o mesmo foco. Contra nós, vocês viram, o Avaí foi um esforço sobrenatural até. É uma pena, mas eles também têm seus objetivos. Não adianta escolher, temos que ganhar os três jogos.
A vitória pessoal de recolocar o clube na Libertadores, fato que não ocorre desde 1996, não o atrai, assegura Joel.
- Meu currículo é um mar de rosas, já está pronto. Minha meta hoje é ficar bem vocês (imprensa), não ter problemas. Não quero dar uma de marrento aqui, pelo amor de Deus. Trabalho pelo prazer ainda, eu mesmo não preciso provar nada - colocou, com a simplicidade e bom humor costumeiros.

Depois de muita espera, torcida do Cruzeiro tem acesso ao Pacaembu

Primeiros na longa fila em frente à bilheteria do estádio chegaram às 8h

Por Marco Antônio Astoni São Paulo
torcedores CruzeiroCruzeirenses conseguem entrar no Pacaembu
(Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
A torcida do Cruzeiro passou por maus bocados para ter acesso ao Pacaembu para assistir ao jogo entre o time mineiro e o Corinthians, neste sábado, às 19h30m (de Brasília). Os ingressos só começaram a ser vendidos por volta das 17h20m. Para se ter ideia da espera, os primeiros torcedores da longa fila formada em frente ao estádio chegaram ao local por volta das 8h.
O que mais incomodou os cruzeirenses, porém, foi a falta de informação. Com as bilheterias do estádio fechadas para a torcida visitante, não havia ninguém no local para dar uma orientação confiável, conforme relata o comerciante Edvaldo de Jesus, mineiro de Almenara e residente em São Paulo há 18 anos.
- Estive aqui na quinta e na sexta e nada. Ninguém falava nada com a gente. Agora tem essa confusão, tudo em cima da hora. É muito desrespeito.
Com as bilheterias e os portões de acesso abertos, a torcida do Cruzeiro conseguiu entrar no estádio pelo portão 22 e se instalou na arquibancada lilás, localizada à direita das cabines de TV.
 

Soberanos no Armandão, Timão e Cruzeiro brigam por supremacia

Duelo deste sábado pode definir luta por posições, principalmente na zaga e no meio. Montillo é o líder da Raposa, e Jorge Henrique, o do Timão

Em  São Paulo
O Fluminense é o líder do Campeonato Brasileiro, com 61 pontos, e é o clube que tem mais chances de título a quatro rodadas do fim da competição. No entanto, não é um dos mais badalados no Troféu Armando Nogueira, que também se encontra em fase decisiva. No Armandão, a hegemonia é de uma dupla que se enfrentará pela manutenção do sonho da taça: Corinthians e Cruzeiro, adversários deste sábado no Pacaembu, às 19h30m (de Brasília), são soberanos na premiação, oferecida por SporTV e GLOBOESPORTE.COM.
Jorge Henrique MontilloJorge Henrique e Montillo são os líderes das suas equipes (Foto: Montagem sobre foto da Ag. Estado)
Na seleção do campeonato, a supremacia aparece. Dos 11 atuais escolhidos para o timaço, três são corintianos, e dois, cruzeirenses. Sem contar alguns jogadores que ainda brigarão por posição até o fim, mais os técnicos, que também vão bem. Cuca é hoje o vice-líder entre os comandantes, com média 6,22, abaixo apenas do gremista Renato Gaúcho. Tite seria o líder disparado, com sua nota 7,12, mas não tem o número mínimo de jogos para concorrer.
TOP 5 DO TIMÃO
Jogador Média
1 - Jorge Henrique (atacante) 6,35
2 - Bruno César (meia) 6,30
3 - Elias (volante) 6,11
4 - Roberto Carlos (lateral-esquerdo) 5,96
5 - Jucilei (volante) 5,95
Em campo, o Timão é representado por Roberto Carlos, Elias e Jorge Henrique. O lateral-esquerdo mantém a regularidade e sequer é ameaçado pela concorrência. Com 5,96, ele já abriu quase quatro décimos em relação a Eltinho, do Avaí, segundo colocado.
Elias assumiu a liderança entre os volantes depois da belíssima atuação no clássico contra o São Paulo, e está atualmente com 6,11. Enquanto isso, Jorge é o primeiro colocado entre os atacantes, dono de média 6,35. Logo atrás, seus concorrentes são rivais paulistas: Neymar, Ricardo Oliveira e Kleber.
O Cruzeiro não fica atrás na corrida do Armandão. Tem menos jogadores na seleção, é verdade, mas seus dois representantes estão entre os três primeiros no cômputo geral das notas. O meia Montillo caminha a passos largos para ser o craque do Brasileirão e tem nota 6,71 em 19 jogos disputados. Dificilmente será alcançado pelos rivais, pois D'Alessandro, o vice-líder geral, já está com a cabeça no Mundial de Clubes com o Internacional.
TOP 5 DA RAPOSA
Jogador Média
1 - Montillo (meia) 6,71
2 - Fábio (goleiro) 6,42
3 - Fabrício (volante) 6,04
4 - Thiago Ribeiro (atacante) 5,88
5 - Henrique (volante) 5,76
O goleiro Fábio é o terceiro no geral, com nota 6,42 em 32 jogos, e também está perto de se garantir como melhor da posição. Douglas, do Guarani, que vem logo atrás na pontuação, está machucado e não vem jogando. Capitão da equipe, Fábio se mantém na ponta do Troféu desde as primeiras rodadas, sem ser ameaçado pelos concorrentes.
Além dos que já estão lá, outros jogadores do clássico deste sábado estão na briga por posições. Na zaga, a dupla Léo e Cláudio Caçapa tenta reforçar o exército cruzeirense na seleção do campeonato. Hoje, eles são terceiro e quarto colocados, com médias 5,63 e 5,60, respectivamente. Só perdem para Alex Silva, do São Paulo, e Dedé, do Vasco.
Entre os volantes, Fabrício é o terceiro colocado e só espera uma brecha de Elias ou Tinga, do Inter, para invadir o timaço. Hoje ele tem nota 6,04, em 24 partidas. Já na armação, o corintiano Bruno César luta para reconquistar uma vaga. Ele já chegou até a ser líder geral do Armandão, mas hoje é o quarto colocado entre os meias, e sexto no geral. Sua média é de 6,30 em 28 jogos. Gilberto, meia do Cruzeiro, tem média 6,33, mas sem o número mínimo de jogos exigido - um terço do total do campeonato.
No ataque, os cruzeirenses não estão tão em alta. Thiago Ribeiro, o melhor deles, é apenas o 11º colocado na sua posição, com nota 5,88. O argentino Farías tem 5,33, e Wellington Paulista, 5,23. Robert tem 4,36, uma das médias mais baixas do campeonato. Já no Timão, Ronaldo tem 5,93, Dentinho, 5,64, e Iarley, 5,51.

Berna quer título Brasileiro para repetir festa de 2007

Goleiro diz que até hoje lembra emocionado da comemoração da torcida após a conquista da Copa do Brasil

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
ricardo berna fluminense treinoBerna ainda se lembra da festa de 2007, pela
Copa do Brasil (Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)
Faltando apenas quatro jogos para o fim do Brasileiro, os jogadores do Fluminense sabem que estão perto de conquistar um título importantíssimo não só para suas carreiras, como também para o clube. Mas poucos dentro do elenco têm o privilégio de conhecer bem de perto o que é a comemoração tricolor por uma conquista nacional. Remanescente da equipe que em 2007 conquistou a Copa do Brasil, o goleiro Ricardo Berna diz que sonha em ver novamente a festa de sua torcida.
- Não pensar no que vai acontecer, é impossívell. Quem esteve aqui na Copa do Brasil lembra da invasão das pessoas aqui nas Laranjeiras, da recepção no aeroporto. Foi emocionante demais. Essas coisas que movem o ser-humano. Realizar o seu sonho e o de muitas pessoas. Mas a gente sabe que só consegue isso com muito trabalho.
Para esse sonho começar a se tornar realidade, o Fluminense precisa vencer o Goiás, neste domingo, no Engenhão. Berna conta com o apoio dos torcedores para conseguir esses três pontos.
- Peço que os torcedores venham ao estádio. Venham nos apoiar. Com o apoio deles, vamos crescer. É uma energia a mais, um gás a mais.

Brasil x Argentina: estádio recebe últimos retoques antes do clássico

Khalifa International Stadium tem capacidade para pouco mais de 50 mil torcedores. Seleções desembarcam no Qatar entre domingo e segunda-feira

Em Doha, Qatar
O Khalifa International Stadium vai receber na próxima quarta-feira um dos clássicos de maior rivalidade do futebol mundial. Brasil e Argentina vão duelar em busca de confiança para seguir o trabalho de renovação após os fiascos na Copa do Mundo de 2010. E para apresentar um bom futebol, a qualidade do palco não poderia ser deixada de lado. O estádio em Doha, com capacidade para pouco mais de 50 mil torcedores, e digno de elogios, principalmente por seu conforto, sua arquitetura e pelo gramado impecável.
Confira a galeria de fotos do Khalifa International Stadium
estádio Seleção QatarKhalifa International Stadium vai receber o confronto entre Brasil e Argentina, na próxima quarta (Foto: Mowa)
Neste sábado, funcionários do estádio estavam dando os últimos retoques na arena que vai receber Messi e Ronaldinho Gaúcho. Limpeza dos vestiários, retoques de pintura e cuidados com as arquibancadas. Tudo para que o confronto de quarta-feira seja inesquecível para os torcedores. A atenção redobrada também se deve ao fato de que o Qatar é um dos postulantes a ser sede da Copa do Mundo de 2022. E o amistoso pode alavancar de vez a candidatura do país. A escolha da Fifa será divulgada no dia 2 de dezembro, em Zurique.
Na terça-feira, as duas seleções vão treinar no local da partida. A intenção é que os jogadores tenham uma rápida adaptação ao gramado no dia do confronto.

Guiné Equatorial pode ter escalado homens no Africano de Mulheres

Além de Camarões e Gana, África do Sul pode registrar queixa contra rivais

Por GLOBOESPORTE.COM Joanesburgo
Simphiwe Dludlu mulher acusada de ser homem guinea equatorialGuiné Equatorial (de vermelho) tem sido alvo de
reclamaçães de rivais (Foto: Elizabeth Sjake)
A Federação Sul-Africana de Futebol (Safa) informou que vai aguardar um pronunciamento da sua seleção feminina de futebol sobre as acusações de que a equipe de Guiné Equatorial teria escalado atletas homens, na última quinta-feira, em duelo válido pela semifinal do Campeonato Africano de Mulheres.
As Banyana Banyana, nome da equipe feminina da África do Sul, foram derrotadas por 3 a 1. Mas os torcedores presentes no estádio notaram que uma atacante da equipe adversária, Salimata Simpore, tinha a aparência masculina e vaiaram bastante.
A seleção de Guiné Equatorial já havia sido acusada por Camarões e Gana por ter suspostamente cometido fraude sexual nos primeiros jogos no torneio. A queixa seria que o time africano teria escalado três homens em campo.

Drama e virada: Brasil supera Japão
e vai reeditar final contra a Rússia

Seleção mostra muitas falhas na recepção, mas garante a vaga na decisão do Mundial. Disputa do bronze será entre as donas da casa e as americanas

Por Mariana Kneipp Direto de Tóquio
vôlei  fabiana fabíola sheilla brasil comemoram mundial de vôlei japãoFabiana, Fabíola e Sheilla esbravejam na virada
brasileira em Tóquio (Foto: agência Reuters)
Era um caldeirão japonês. Praticamente lotado, com cerca de 12 mil pessoas, o estádio nacional Yoyogi tinha, por todo lado, rostos cheios de esperança por verem o Japão nas semifinais do Mundial pela primeira vez em 28 anos. A cada ponto, gritos de apoio. Um barulho ensurdecedor. Na quadra, a seleção brasileira tentou fechar os ouvidos e ignorar a torcida, mas se deixou levar. Dois sets perdidos, o sonho do título inédito escapando pelos dedos. A virada, enfim, veio. Emocionante, quando a esperança estava pendurada por um fio. As brasileiras superaram os muitos erros de recepção e mostraram que estão em Tóquio para tentar conquistar o troféu perdido em 2006, para a Rússia. Vitória por 3 sets a 2 (22/25, 33/35, 25/22, 25/22 e 15/11) contra as donas da casa, e silêncio nas arquibancadas.
Neste domingo, às 8h30m (de Brasília), o Brasil reeditará a última decisão do Mundial. A Rússia venceu os Estados Unidos por 3 sets a 1 na outra semifinal. Já o Japão disputará a medalha de bronze com as americanas.

Com 28 acertos, Ebata foi a maior pontuadora do jogo. Já pelo Brasil, Natália marcou 25 pontos. Veja a galeria de fotos da partida.
- Não fico feliz com o jogo de hoje. Foi um desgaste muito grande. Mas ao menos a gente conseguiu a passagem para a final - disse o técnico José Roberto Guimarães.
vôlei brasil japão mundialGinásio praticamente lotado: caldeirão japonês nas semifinais (Foto: divulgação / FIVB)
Seleção mostra muitas falhas na recepção

O Japão já começou o jogo assustando. Depois de Natália acertar três ataques seguidos, o Brasil não conseguiu mais pontuar pela entrada de rede. Do outro lado, encontrava barreiras de menos de 1,80m, que brilhavam na defesa, aplicando com eficiência um sistema defensivo que recuperava bolas a milímetros do chão. Takeshita teve a oportunidade de distribuir as jogadas com facilidade e colocar Saori e Ai no jogo.
vôlei thaisa brasil japão mundialThaisa tenta fazer uma defesa (Foto:  FIVB)
A seleção, por sua vez, pecou muito na recepção e no bloqueio - fundamentos intensivamente treinados nos últimos dias. As centrais não conseguiram achar as baixinhas japonesas e perderam o tempo da bola.

Com isso, o jogo foi equilibrado no primeiro set. Até um erro de levantamento de Fabíola para Jaqueline, que rendeu um pedido de tempo técnico e uma grande bronca. Sem responder a Zé Roberto, que a sacudia pelo braço, a levantadora jogou a toalha no chão e seguiu para a quadra. Mas o placar já mostrava 24/21. No erro de Sassá, o Japão fechou: 25/22.

Brasil perde oito oportunidades de vencer o segundo set
vôlei japão comemora brasil mundialBrasil quase viu a vitória escapar (Foto: FIVB)
O Brasil continuou jogando mal no segundo set. Depois de defender três ataques de Natália, as japonesas aproveitaram a desatenção brasileira para abrir vantagem. Tudo dava certo para as donas da casa. No saque de Ebata, Jaqueline nem viu a bola. Takeshita, levantadora de 1,59m, mandou uma jogada de segunda... e funcionou.

A seleção tentou uma reação com as centrais. Thaisa e Fabiana, com a ajuda de Jaqueline no bloqueio, chegaram a abrir três pontos. Porém, as japonesas não erravam nada. Nunca. Inoue pegou Jaqueline no bloqueio e aproveitou erro de recepção para mandar um torpedo de primeira. Saori desceu a mão no saque. Lá estava o Japão na frente de novo.

Sem a bola vindo na mão da Fabíola, o Brasil não via o caminho para a vitória. Chegou a ter 24/23, com um belo bloqueio de Fabiana em Ebata. Mas, a partir daí, um belo rali marcou o jogo. Com muitos erros, como um levantamento de Thaisa e o saque de Sheilla, a seleção perdeu oito oportunidades de fechar o set. Takeshita e Sano rolavam pelo chão para não deixar a bola cair. E não deixaram. No ataque de Saori, o Japão ficou a um passo da final (35/33).

Seleção vence set no ritmo da compensação
vôlei defesa japão brasil mundialBrasileiras reagem no terceiro set (Foto:  FIVB)
Na volta à quadra, o jogo continuou equilibrado. As japonesas não davam chances ao ataque brasileiro. Fabi defendeu com o pé, mas a bola não desceu do outro lado, voltando com um belo ponto de contra-ataque. A sorte queria ajudar. Fabiana sacou, e a bola tocou na fita antes de cair na quadra nipônica. Natália deixou a seleção com dois pontos de vantagem. Mas a diferença foi logo anulada, com erros de ataque de Jaqueline.

Natália pegou Yamaguchi sozinha no bloqueio, e o set voltou a ficar empatado. Sheilla e Sassá viraram na rede. Mas as brasileiras continuaram perdendo para elas mesmas. Natália mandou duas bolas erradas, uma parada por Ai e outra para fora. A recepção ainda falhava muito, mas Sassá consertava. Marcou dois pontos para deixar a seleção em vantagem. Thaisa errou o saque, e Fabiana acertou três no ataque. No ritmo da compensação, o Brasil venceu o terceiro set por 25/22.

Brasil empata o jogo e reacende as esperanças
Dois erros seguidos de saque, de Natália e Fabiana, deixam a seleção em desvantagem no início da quarta parcial. Ebata, no entanto, fez Thaisa e Sassá irem ao chão, com um belo ataque, que empatou o jogo em 7 a 7. Inoue foi para o saque, após o tempo técnico, e quebrou o passe brasileiro. A bola não caía na quadra japonesa. Até Natália sacar, e Saori mandar a recepção para fora, o que deixou o Brasil com 12/11.

Porém, Ai respondeu da mesma forma, com bons saques, e o Japão virou, no erro de ataque de Sheilla. Takeshita continuou distribuindo as jogadas com maestria, confundindo o bloqueio brasileiro. Ebata aproveitou e soltou a mão na rede. A partir 17° ponto, porém, as japonesas começaram a errar na defesa. Fabiana aproveitou e marcou dois para o Brasil (19/17). Mas elas voltaram ao ritmo normal. Depois de uma linda recepção de Ai, Saori deixou tudo empatado em 22 pontos.

Natália decidiu que era a hora de assumir a responsabilidade e voou na rede. A oposta colocou o Brasil de novo no jogo. Sassá sacou, Jaqueline defendeu e Sheilla deu esperanças à torcida brasileira ao fechar o set com 25/22.
Era a hora do ou tudo ou nada. Ebata liderou o Japão no tie-break, com belos ataques após levantamentos precisos de Takeshita. Mas Thaisa e Sheilla fecharam a porta no bloqueio, deixando a seleção com quatro pontos de vantagem (9/5). O técnico japonês parou o jogo para tentar acertar o time. O bloqueio entrou em cena e diminuiu a diferença pela metade. Foi o momento de Zé Roberto pedir tempo também. Deu certo. Sheilla foi para o saque, Natália voou na rede, Fabíola cresceu no bloqueio e Fabiana finalizou a vitória brasileira. Agora, quem fazia muito barulho era o Brasil. Que venha a Rússia.
vôlei  brasil comemoram mundial de vôleiMeninas se abraçam após a vitória dramática contra o Japão (Foto: divulgação / FIVB)
 

Zé Roberto fala em revanche contra a Rússia: 'Agora, temos que ganhar'

Fabiana e Sheilla, porém, acreditam que a derrota na final de 2006 ficou no passado e a motivação para este domingo é apenas a conquista do título

Por Mariana Kneipp Direto de Tóquio
Zé Roberto no mundial de vôlei no JapãoZé Roberto não quer que título escape desta vez
(Foto: AFP)
O placar mostrava 13 a 11 para o Brasil no tie-break da decisão do Mundial de 2006. Erros de ataque e um saque potente de Sokolova, porém, viraram o marcador e deram o título para a Rússia. Quatro anos depois, as seleções voltam a se encontrar. Mas as brasileiras garantem que não há uma sensação de revanche no ar. Apesar disso, o técnico José Roberto Guimarães admite apenas um resultado para este domingo: a vitória.

- Depois de quatro anos, temos uma nova chance. Agora, temos que ganhar. Será um jogo muito difícil. A Rússia é uma excelente equipe e conta com três grandes jogadoras: Gamova, Sokolova e Kosheleva. A Sokolova está segurando o time russo no passe. Cresceu muito fisicamente. Está sendo muito exigida no ataque e no passe e está correspondendo. Será uma partida bastante complicada, mas trabalhamos muito durante o ano todo para isso – afirmou Zé Roberto.

Mesmo com as declarações do técnico, Fabiana, que esteve presente na final de 2006, nega que haja qualquer sentimento de revanche pelas russas.

- Isso já passou. Nosso foco é na decisão deste Mundial. Amanhã teremos que sacar, defender e bloquear muito bem e ter atenção redobrada. Na final, é alegria, coração – disse Fabiana.

Sheilla concorda com a capitã. Para ela, a motivação vem mais do desejo de fazer um belo jogo e levantar o troféu pela primeira vez.

- Não tem essa coisa de vingança. Já nos cruzamos outras vezes antes daqui. A vontade de vencer é por ser Mundial, pelo título inédito. Vai ser um jogão. Uma final digna de Mundial.

Com diária de até R$ 9.360, Yas Hotel põe o hóspede quase dentro da pista

Localizado entre as curvas 18 e 19 do circuito em Abu Dhabi, prédio abriga os pilotos da Fórmula 1 e tem cobertura que muda de cor ao longo da corrida

Por Rafael Lopes Direto de Abu Dhabi, Emirados Árabes
Corrida ao pôr-do-sol, parque de diversões ao lado da pista, trajes árabes por todos os lados. Não são poucas as marcas registradas do GP de Abu Dhabi, que decide a temporada da Fórmula 1 neste fim de semana. Mas nenhum é mais impressionante que Yas Hotel, a luxuosa construção que fica entre as curvas 18 e 19 e muda de cor ao longo da prova. São 499 quartos e 13 restaurantes para os hóspedes. Nesta semana, claro, não há nenhum apartamento vago. É lá que ficam pilotos, executivos das equipes e muita gente ligada à Fórmula 1.
Yas HOtel GP de ABu DhabiOs barcos, a pista e o hotel: vista privilegiada para quem pode pagar (Foto: Rafael Lopes / Globoesporte.com)
Clique aqui e confira a galeria com as imagens do Yas Hotel, no circuito em Abu Dhabi
Os preços das diárias não são nada convidativos. Em um fim de semana normal, os quartos e suítes, com área entre 54m² e 154m², custam entre R$ 210 e R$ 1.200. A suíte presidencial, com 409m², pode ser reservada por “módicos” R$ 9.360. Durante o período da corrida, estima-se que os valores dobrem - a administração não divulga os valores exatos. Além disso, o hotel está ao lado da marina que dá nome ao circuito, com estacionamento para os milionários iates.
Yas HOtel GP de ABu DhabiDa janela do quarto no Yas Hotel, a pista está logo
ali (Foto: Fernando Mendes)
Para quem pode
As diárias exorbitantes são o preço do conforto e da proximidade com a Fórmula 1. Da varanda, é possível observar os carros da categoria passando a poucos metros. Até mesmo os quartos mais “baratos” têm vista privilegiada para o autódromo.

O quarto mais simples é chamado de "Deluxe Room" e conta com uma TV de LCD de 42 polegadas, com alto-falantes até no banheiro. Outra opção oferecida para o hóspede é um videogame, que pode ser o XBox 360 ou o PlayStation 3, os principais do mercado atualmente. A suíte presidencial tem todos estes requintes e ainda acesso ao terraço, à piscina e a elevadores privativos, sem falar na cozinha com chef à disposição e uma sala de jantar para acomodar até 16 convidados.
hotel yasmarina boxes ferrari GP AbudhabiOs hóspedes do hotel em Abu Dhabi conferem o trabalho nos boxes da Ferrari (Foto: Reuters)
O fim de semana da Fórmula 1, claro, é o mais disputado do ano, e as reservas são feitas com mais de seis meses de antecedência. No restante do ano, é preciso lutar para atrair hóspedes. A administração espera que, com a abertura do Ferrari World, há uma semana, a taxa de ocupação cresça. A Yas Island ainda conta com um enorme campo de golfe, mas várias obras ainda estão andamento, como um shopping que ficará ao lado do parque temático.
 

Dono da bola, Montillo repete Zidane e se inspira em Enzo Francescoli

Craque uruguaio foi ídolo do apoiador na infância, época em que nada lhe interessava mais que a ‘pelota’. Até o dia em que se deparou com um preso

Por Cahê Mota Direto de Buenos Aires
header dossie argentina montillo
Que Walter Montillo é um jogador diferenciado, suas exibições com a camisa da Universidad de Chile, na Taça Libertadores, e do Cruzeiro, no Brasileirão, não deixam dúvidas. Os torcedores do Flamengo que o digam. Mas não seria errado dizer também que o apoiador é um argentino diferenciado. Antes de tudo, porque seu próprio pai já disse que o considera mais brasileiro do que “hermano” por suas características com a bola nos pés, mas acima de tudo por surpreender ao não integrar a lista, que engloba quase todos os compatriotas, dos que considera Maradona o maior de todos. Se ele acha o “Pibe” melhor que Pelé, não sabemos. A única certeza, porém, é de que não o coloca acima de Enzo Francescoli, seu ídolo maior.
Montillo torcedor River PlateNem em datas festivas Montillo se desgrudava da bola: fiel companheira (Foto: Reprodução)
Torcedor fanático do River Plate quando criança, Montillo acostumou-se a ver o meio-campo uruguaio, que também é referência para ninguém menos que Zidane, comandar uma das gerações mais vencedoras da história do clube e se encantou. Assim como se encantou com Sorín, também ex-jogador dos “borrachos del talón” e a quem sonha repetir o sucesso com a camisa do Cruzeiro.
Como era torcedor do River, Montillo sempre foi ver Sorín jogar, e agora tem a oportunidade de repetir seu sucesso no Cruzeiro. Mas o ídolo dele sempre foi o Francescoli. Mais do que de Maradona"
Walter, pai de Montillo
- Como era torcedor do River, Montillo sempre foi ver Sorín jogar, e agora tem a oportunidade de repetir seu sucesso no Cruzeiro. Mas o ídolo dele sempre foi o Francescoli. Mais do que de Maradona – conta o pai Walter.
Dos tempos de infância, o camisa 10 da Raposa traz consigo outras recordações que foram fundamentais para que alcançasse sucesso no mundo de futebol. A maior delas, a fixação por seu atual instrumento de trabalho: a bola. Apaixonado pelo brinquedo preferido, Montillo o carregava para tudo quanto é lado, mesmo que tivesse que deixar de lado alguns objetos importantes, como, por exemplo, a mochila escolar.
- A fixação dele pela bola era tanta que sempre esquecia todo o resto. Uma vez fui chamada na escola correndo para resolver um problema, quando cheguei lá vi que ele não podia estudar porque tinha esquecido a mochila. Era sempre assim, esquecia tudo, tudo, tudo, menos a “pelota” – recorda a mãe Marta.
Em casa, bola no pé e 'perigo constante'
Montillo torcedor River PlateMontillo com uniforme do River: idolatria a Sorín e,
principalmente,Francescoli na infância (Cahê Mota)
Em casa, Montillo não esquecia nada. Pelo contrário, colecionava e guardava camisas de clubes do mundo todo. Por outro lado, quebrava tudo que via pela frente. Fosse com as duas irmãs ou sozinho, sempre chutou a bola de um lado para o outro, deixando várias “vítimas”.
- Agora ele é mais tranquilo, mas quando criança sempre foi muito bagunceiro. Não deixava a bola em momento algum dentro de casa. Quebrava tudo, até o primeiro troféu quebrou com chutes – diz Marta.
E a bola, mais do que responsável pela diversão, parecia ser também uma espécie de amuleto para o jovem. Tanto que a mais recorrente das recordações sem sua companhia não é das melhores. Trata-se de um episódio cômico e traumático de quando foi levado ao trabalho pelo pai, funcionário do fórum de Lanús.
- Na infância, tive que levá-lo para o meu trabalho uma vez e deixá-lo sozinho por alguns minutos. Foi quando, por engano, levaram um preso para o andar onde Walter (o filho) estava. Foi um susto tremendo e ele saiu correndo. Quando voltei, não o encontrei e depois o achei desesperado com medo do preso (risos). É uma história que ele sempre conta.
Montillo torcedor River PlateMontillo com menos de um ano brinca na piscina: bola sempre por perto (Foto: Reprodução)
No Brasil, no entanto, Montillo está longe dos presos e tenta escrever uma outra história: a de campeão brasileiro. E o final só será revelado no próximo dia 5 de dezembro, quando acontece a última rodada do Brasileirão.
Montillo torcedor River PlateMontillo celebra aniversário de 5 anos. O tema? Claro, futebol (Foto: Reprodução)

Vettel crava a pole, e Alonso arranca o terceiro lugar no grid em Abu Dhabi Espanhol ganha duas posições na última volta e fica em boa situação para buscar o título na corrida deste domingo, às 11h, nos Emirados Árabes

Sebastian Vettel não quis saber de dúvidas. Com duas voltas quase perfeitas no fim do treino classificatório deste sábado, em Abu Dhabi, o alemão da RBR deixou claro que a pole position seria dele na corrida de domingo. Decidido o primeiro lugar, ainda havia muito para acontecer depois que o cronômetro zerou. Quando Fernando Alonso abriu a última volta, tinha apenas o quinto melhor tempo do dia, acuado atrás dos outros candidatos ao título. Foi aí que o líder do campeonato enfiou o pé no acelerador da sua Ferrari. Fez 1m39s792 e respirou aliviado. O tempo foi suficiente para saltar duas posições e garantir o terceiro lugar no grid, um atrás de Lewis Hamilton e dois à frente de Mark Webber, seu principal rival no caminho que leva ao tricampeonato.
O intruso na briga pelo título é Jenson Button, da McLaren, que larga em quarto, sem chances de levantar a taça. Segundo colocado na temporada, oito pontos atrás de Alonso, Webber vai precisar acelerar muito sua RBR se quiser conquistar o título aos 34 anos. O pole Vettel brilhou com 1m39s394. A 15 pontos do líder, precisa vencer e torcer para o espanhol chegar em no máximo quinto. Se as posições do grid se mantiverem na corrida deste domingo, o piloto da Ferrari será campeão pela terceira vez. A prova no circuito de Yas Marina começa às 11h,  com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM.
sebastian Vettel RBR do gp de Abu DhabiVettel acelera no belo circuito de Yas Marina no início da noite de sábado (Foto: agência Reuters)
Clique aqui, use o simulador e calcule quem será o campeão da temporada 2010 da F-1
Logo após o pelotão da frente, estão dois brasileiros. Felipe Massa, da Ferrari, larga em sexto, seguido por Rubens Barrichello, da Williams. Lucas Di Grassi, da VRT, não conseguiu passar para o Q2 e vai sair em 22º. Logo atrás, em penúltimo, vem Bruno Senna, da Hispania, à frente apenas do companheiro Christian Klien.
hamilton mclaren vettel rbr alonso ferraro gp de Abu DhabiVettel e Alonso estão na briga (Foto: Reuters)
Q1 sem surpresas
A primeira parte do treino não teve surpresas. Os brasileiros Di Grassi e Senna só conseguiram ficar à frente de Christian Klien, companheiro de Bruno na Hispania. A dupla da STR disputou a última vaga no Q2, e quem levou a melhor foi o espanhol Jaime Alguersuari, que passou com o 15º melhor tempo. O suíço Sebastien Buemi ficou fora da segunda parte, assim como Jarno Trulli, Heikki Kovalainen e Timo Glock.
Q2 com incidente Massa x Hamilton
Os 17 melhores avançaram para o Q2, e os favoritos continuaram virando os melhores tempos. O clima tenso se instalou quando Hamilton entrou no caminho de Massa e os dois se tocaram. O inglês acabou atropelando uma câmera à beira da pista e, sem razão, reclamou do brasileiro pelo rádio. A disputa pela última vaga na fase final ficou entre Nico Rosberg e Robert Kubica. O alemão da Mercedes virou em 1m40s060 e pulou para terceiro, deixando o polonês da Renault fora da disputa pela pole.
Avançaram para o Q3 Vettel, Button, Rosberg, Webber, Hamilton, Alonso – num surpreendente sexto tempo -, Massa, Schumacher, Barrichello e Petrov.
Emoção depois do cronômetro zerado
A três minutos do fim, Vettel voou com 1m39s448 e tomou o primeiro tempo de Hamilton. Não satisfeito, logo em seguida baixou para 1m39s394. Não havia mais dúvidas sobre a pole position. Seu companheiro de RBR, contudo, não teve o mesmo rendimento. Webber não conseguiu superar as duas McLarens e se manteve em quarto. Custou caro. Na última volta, Alonso fez bonito e saltou duas posições. Ganhou conforto na luta pelo título e deixou Webber em situação delicada.
Confira o grid de largada para o GP de Abu Dhabi:
1. Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1m39s394
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m39s425
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m39s792
4. Jenson Button (ING/McLaren) - 1m39s823
5. Mark Webber (AUS/RBR) - 1m39s925
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m40s202
7. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1m40s203

8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m40s516
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m40s589
10. Vitaly Petrov (RUS/Renault) 1m40s901
11. Robert Kubica (POL/Renault) - 1m40s780
12. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m40s783
13. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m40s914
14. Nick Heidfeld (FIN/Sauber) - 1m41s113
15. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1m41s418
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1m41s642
17. Jaime Alguersuari (ESP/STR) - 1m41s738
18. Sebastien Buemi (SUI/STR) - 1m41s824
19. Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1m43s516
20. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1m43s712
21. Timo Glock (ALE/VRT) - 1m44s095
22. Lucas di Grassi (BRA/ VRT) - 1m44s510
23. Bruno Senna (BRA/Hispania) - 1m45s085

24. Christian Klien (AUT/Hispania) - 1m45s296

Primeiro no grid, Vettel se esquiva: 'Pressão está em Alonso e Webber'

Pole position em Abu Dhabi ajuda alemão, mas só uma combinação de resultados pode dar campeonato ao piloto

 

Em Abu Dhabi, Emirados Árabes
sebastian Vettel RBR do gp de Abu DhabiVettel durante o treino em Abu Dhabi: 'O que vier
agora é bônus'  (Foto: agência Getty Images)
Na reta final da temporada da Fórmula 1, Sebastian Vettel chegou à sua décima pole do ano. O piloto, que larga ao lado de Lewis Hamilton, ainda sonha com o título, mas prefere transferir a responsabilidade para o companheiro na RBR, Mark Webber, e para Fernando Alonso, da Ferrari.
- Tudo o que eu posso fazer é dar o máximo e torcer. A pressão maior está no Fernando e no Mark - disse.
O GP de Abu Dhabi começa às 11h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e acompanhamento em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM. E para chegar à inédita conquista na carreira, Vettel precisa contar com a sorte. Além de vencer, o piloto da RBR torce para que Alonso não passe da quinta posição e Webber fique atrás do segundo colocado.
Faltando pouco para a definição do campeão de 2010, o alemão aproveita para fazer um balanço da temporada e elogiar a equipe:
- Dez poles é uma grande conquista e isto mostra que nosso carro é muito bom. O que vier agora é um bônus. Minha temporada teve altos e baixos, eu deveria estar numa boa posição, mas não estou - lamentou Vettel.

Confira a entrevista ao vivo com Nineta Fortini, Musa 2010

gremiocampeamusa
Clique aqui e assista à entrevista ao vivo 
Veja a vitória de Nineta no programa!
Após quatro programas e mais de um milhão de votos, Luciano Huck anunciou neste sábado a Musa do Brasileirão 2010. Nineta Fortini, do Grêmio, passou por todas as fases e sagrou-se a campeã de todas as torcidas. Agora, no chat, o internauta terá a oportunidade de conhecer melhor a moça. Nineta fala não só sobre o concurso, mas também sobre sua vida particular e os planos para o futuro. Confira a entrevista ao vivo com a sua, a nossa Musa do Brasileirão!
Para participar da entrevista através do Twitter, não esqueça de usar em sua pergunta ou comentário uma das as hashtags:  #caldeirao; #musadobrasileirao; #debatemusas