sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Larissa e Talita vencem americanas e vão às quartas de final em Long Beach

Jogadoras serão as únicas representantes brasileiras na antepenúltima fase do Grand Slam dos EUA. Juliana/Maria Elisa, Ágatha/Bárbara e Maria Clara/Carol estão fora

Por Long Beach, Estados Unidos
O Brasil terá apenas uma dupla feminina nas quartas de final do Grand Slam de Long Beach de vôlei de praia, nos Estados Unidos. As classificadas são Larissa e Talita, que venceram as americanas Fopma e Hochevar por 2 sets a 0 (21/16 e 21/11) nesta sexta, pelas oitavas de final. As adversárias nas quartas serão as espanholas Liliana e Baquerizo, que eliminaram as holandesas Meppelink e Van Iersel.
Talita circuito mundial Long Beach EUA (Foto: Divulgação/FIVB)Talita vibra com a classificação às quartas de final da etapa de Long Beach  (Foto: Divulgação/FIVB)
Juliana/Maria ElisaÁgatha/Bárbara Seixas e Maria Clara/Carol se despediram da competição nesta sexta. Depois de vencerem as canadenses Valjas e Broder por 2 a 1 (14/21, 21/10, 15/13) na repescagem, Juliana e Maria Elisa não resistiram às alemães Ludwig e Walkenhorst. Com um 2 sets a 0 (21/19 e 21/18), a dupla da Alemanha mandou as brasileiras para casa nas oitavas.
Ágatha e Bárbara também caíram nas oitavas de final. Classificadas diretamente para a fase eliminatória, elas enfrentaram a dupla Pata/Matauatu, de Vanuatu, e perderam por 2 sets a 1 (21/12, 19/21 e 15/13). A dupla Maria Clara/Carol, por sua vez, não passou da repescagem. As algozes foram as alemãs Laboureur/Sude, que despacharam as brasileiras com um 2 sets a 1 (17/21, 21/19 e 15/10). 
Agatha/Bárbara Seixas e Pata/Matauatu Long Beach vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)Agatha e Bárbara Seixas e foram eliminadas por Pata e Matauatu, de Vanuatu (Foto: Divulgação/FIVB)
Neste sábado, está prevista a realização das fases quartas de final e semifinal da competição feminina. A decisão e a disputa do bronze serão no domingo. O Grand Slam de Long Beach é a sétima das nove etapas do Circuito Mundial que valem pontos para a corrida olímpica brasileira. A melhor dupla após o Open do Rio de Janeiro, entre 1º e 6 de setembro, estará classificada para as Olimpíadas. A segunda dupla será escolhida pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol).

Vasco precisa trilhar caminho que só dois conseguiram nos pontos corridos

Cruz-maltino necessita de melhora significativa em aproveitamento no segundo turno do Brasileirão de 2015. Caminho tem início no sábado, contra o Goiás, fora de casa

Por Rio de Janeiro
De 2003 pra cá, na era dos pontos corridos, quem terminou o primeiro turno na lanterna quase sempre foi rebaixado ao fim do campeonato. Só dois times, Goiás e São Caetano, em 2003 e 2004, quando ainda haviam 24 clubes na disputa e, consequentemente, mais tempo para se recuperar, conseguiram escapar (veja na tabela ao fim do texto). Contra o Goiás, sábado, no Serra Dourada, o Vasco, último colocado na competição deste ano, começa a trilhar esse caminho improvável.
E os números são ainda mais desanimadores. Metade dos lanternas até o fim do primeiro turno, nessas últimas 12 edições do Brasileiro, amargaram a mesma colocação até o fim do campeonato. Santa Cruz, em 2006, América-RN, em 2007, Ipatinga, em 2008, Sport, em 2009, Figueirense, em 2012,  e Náutico, em 2013, não conseguiram avançar nem mesmo uma posição durante todo o segundo turno. Desses, apenas América-RN e Náutico, ambos com 10 pontos, tiveram desempenho pior que o do Vasco até esta altura da competição.
vasco faixa eu escolhi acreditar (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)Torcida do Vasco acredita na virada do time, que conquistou apenas 13 pontos até agora no Campeonato Brasileiro. Clube ganhou ânimo maior após derrotar o Flamengo pela Copa do Brasil na quarta-feira  (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Se conseguir escapar, porém, a tendência é que o Vasco tenha aumento significativo em aproveitamento nas próximas 19 rodadas. Foi o que aconteceu com Goiás e São Caetano. O esmeraldino, por exemplo, terminou o primeiro turno do primeiro Brasileirão disputado em pontos corridos na 24ª colocação. Nas rodadas seguintes, mudou de cara. Fez 44 pontos, e terminou o torneio com 55, em nono. 
O São Caetano não chegou tão longe, mas a evolução foi ainda maior. Ao fim das 23 primeiras rodadas de 2004, conquistou apenas nove pontos. Terminado o torneio, estava na 18ª colocação, fora da zona de rebaixamento, com 53. 
Em média, os dois clubes tiveram aumento de 41,3% comparando o aproveitamento nos dois turnos. Repetindo a melhora, o Vasco terminaria o campeonato com 54 pontos, 41 deles conquistados nas 19 rodadas finais. Essa foi a pontuação do Atlético-PR no ano passado, por exemplo. O clube terminou o campeonato em oitavo lugar.
Analisando não apenas Goiás e São Caetano, mas todas as equipes que terminaram o turno inicial na zona de rebaixamento e escaparam no final do campeonato, a melhora do Vasco teria que ser acima da média. Grêmio e Goiás (2003); Botafogo, Paraná, Flamengo e São Caetano (2004); Figueirense e São Paulo (2005); Botafogo e Corinthians (2006); Atlético-PR e Náutico (2007); Santos e Fluminense (2008); Fluminense (2009); Atlético-MG e Atlético-GO (2010); Atlético-MG (2011); São Paulo (2013) e Coritiba (2014), melhoraram seus desempenhos em uma média de 22,01% de aproveitamento a mais no segundo turno em comparação com o primeiro.
Isso levaria o Vasco a uma conquista de 25 dos próximos 57 pontos a serem disputados neste Brasileirão de 2015. Somando-se aos 13 já conquistados, o Gigante da Colina terminaria o torneio com 38. No último Campeonato Brasileiro, esta foi a pontuação do Vitória, primeiro colocado do Z-4. O Palmeiras, primeiro fora da zona, terminou com 40. Isso significa que o desempenho cruzmaltino terá que ser acima da média caso o time pretenda disputar a primeira divisão em 2016.
Na tabela abaixo, veja como terminaram o campeonato os times que viraram o turno na zona de rebaixamento, desde 2003. 
Zona de rebaixamento Tabela Vasco (Foto: Globoesporte.com)
*estagiário, sob supervisão de Janir Junior

Pontos corridos: 75% dos campeões mantiveram técnico até virada de turno

Desde 2003, maioria dos clubes do G-4 não trocou treinador até início do returno. Na outra ponta da classificação, apenas 17% dos rebaixados mantiveram o comando

Por Rio de Janeiro
Corinthians x Vasco Tite (Foto: Marcos Ribolli)Tite olha e não vê nenhum time acima do Corinthians, que
pegou liderança na penúltima rodada (Foto: Marcos Ribolli)
Planejamento é algo que precisa estar presente na rotina dos clubes de futebol. Mas nem todos conseguem tal feito, e as consequências são dentro de campo. Quem planeja tem retornos satisfatórios no fim dos campeonatos, garantem os números, que são a favor da continuidade de trabalho a longo prazo das comissões técnicas. Em 12 edições do Campeonato Brasileiro de pontos corridos, 75% dos campeões não mudaram de treinador até a virada de turno.
Em 2003, o Cruzeiro teve Vanderlei Luxemburgo na primeira rodada dos dois turnos. De 2006 a 2008, Muricy Ramalho comandou o São Paulo do início ao fim na conquista do tricampeonato. Em 2010, o Fluminense virou o turno com o mesmo técnico com quem começou: Muricy Ramalho. O Corinthians teve Tite em 2010, e o Flu, Abel Braga em 2012. Nas últimas duas temporadas, Marcelo Oliveira levou o Cruzeiro a duas conquistas.
As exceções foram o Santos, em 2004, Corinthians, em 2005, e Flamengo, em 2009. O Peixe iniciou a competição com Emerson Leão, mas virou o turno com Luxemburgo e ficou com a taça no fim. O Timão começou o Brasileirão com Daniel Passarella no comando, mas no returno o treinador já era Márcio Bittencourt (no fim da temporada estava com Antônio Lopes). O Rubro-Negro carioca tinha Cuca na primeira rodada e terminou com Andrade.
Este ano, o Corinthians ficou com o título simbólico do primeiro turno e é um dos seis times que ainda não mudaram de técnico. Os outros são: Atlético-MG (Levir Culpi), Sport (Eduardo Baptista), Atlético-PR (Milton Mendes), Chapecoense (Vinícius Eutrópio) e Avaí (Gilson Kleina).
G-4 com planejamento
Dos clubes que terminaram os campeonatos de pontos corridos no grupo dos quatro melhores, 60,5% optaram por não mudar de comando até a virada de turno. Em 2006, 2008 e 2014, todos os integrantes do G-4 mantiveram seus treinadores até a rodada inicial do returno. Nesta temporada, Corinthians e Atlético-MG, líder e vice, permanecem com os comandantes.
Z-4 no improviso
O levantamento também mostra que apenas 17% das equipes rebaixadas nos pontos corridos, desde 2003, viraram o turno com o mesmo técnico do início do campeonato. Em 2003 (ano que teve dois rebaixados), 2005, 2006, 2008 e 2013, por exemplo, todos os clubes rebaixados no fim trocaram de treinador pelo menos uma vez. No Z-4 deste ano, o "aproveitamento" é de 100%: Goiás, Coritiba, Joinville e Vasco estão pelo menos no segundo comandante. O Cruz-Maltino, inclusive, terá Jorginho na rodada de abertura do returno – o novo comandante estreou nesta quarta-feira com vitória sobre o Flamengo, no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Antes dele estiveram no banco Doriva, atualmente na Ponte Preta, e Celso Roth.
Confira abaixo a classificação final do G-4 e do Z-4 dos Brasileirões desde 2003, quando começaram a ser disputados em pontos corridos – asterisco nos times/treinadores que permaneceram sem alteração de comando até a 20ª rodada (as equipes com mudanças podem ter tido mais alterações na comissão técnica, mas a lista só consta os treinadores da primeira partida do turno e a do returno).
Técnicos no início do turno e returno dos pontos corridos do Brasileirão (Foto: Arte/GloboEsporte.com)

ERRATA: a matéria foi originalmente publicada na terça-feira, 18 de agosto, mas havia informações erradas na base de dados da fonte (futpedia.globo.com) nos jogos do Brasileirão 2009. Andrade não comandou o Flamengo em toda a campanha do título, mas sim assumiu o comando rubro-negro na 14ª rodada, em substituição a Cuca. No G-4, o Inter teve dois treinadores (Tite e Mario Sérgio), e no Z-4 outras três equipes trabalharam com dois técnicos: Santo André (Sérgio Guedes e Sérgio Soares), Náutico (Márcio Bittencourt e Geninho) e Sport (Nelsinho Baptista e Levi Gomes).

Casas de apostas mostram Ronda com grande favoritismo contra Holly Holm

Campeã do peso-galo feminino do UFC abre as cotações pagando oito vezes menos do que a desafiante em casa de vitória no evento de Las Vegas, no dia 2 de janeiro

Por Las Vegas, EUA
ronda rousey jose aldo coletiva ufc rio (Foto: André Durão)Ronda Rousey aparece como favorita nas casas de apostas para luta contra Holly Holm (Foto: André Durão)
Logo após o Ultimate anunciar que Holly Holmsubstitui Miesha Tate como próxima adversária de Ronda Rousey no dia 2 de janeiro, em Las Vegas, nos EUA, as bolsas de apostas para o evento já apontam um grande favoritismo para a atual campeã do peso-galo feminino do UFC. Invicta no MMA, a americana paga US$ 100 de lucro para cada US$ 1250 apostados em sua vitória. A desafiante aparece como zebra: em caso de vitória, uma aposta de US$ 100 receberá US$ 825 de lucro. 
O favoristimo de Ronda é justificável. A americana ainda não sabe o que é perder no MMA: são 12 vitórias no cartel - seis delas no UFC -, sendo 11 no primeiro round. Holly Holm migrou para o MMA após uma carreira sólida no boxe, com 33 vitórias, duas derrotas e três empates. Antes de assinar com o UFC, Holm foi campeã do Legacy FC, estreando na maior organização de MMA do mundo com duas vitórias, contra Raquel Pennington (decisão dividida) e Marion Reneau (decisão unânime).

A segunda maior beneficiada da troca de Miesha Tate por Holly Holm na próxima disputa de cinturão do peso-galo feminino do UFC pode ser a brasileira Amanda Nunes. O presidente do Ultimate, Dana White, revelou à mídia americana que pretende casar um confronto entre Amanda e Miesha no mesmo card da disputa entre Holly e Ronda Rousey, o UFC 195, em 2 de janeiro de 2016, em Las Vegas. A "Leoa" baiana gostou da luta proposta e tornou pública sua aprovação em post no Twitter. "Não estou chateada com Rousey x Holmes (sic). Não tenho problema em enfrentar Miesha Tate. Uma ótima luta para ambas. A verdadeira desafiante", escreveu Nunes, marcando Tate, Dana White e o UFC na publicação.


Amanda Nunes Twitter

Holly Holm, e não Miesha Tate, será a próxima adversária de Ronda Rousey

Campeã mundial de boxe substitui a eterna inimiga da campeã na disputa do cinturão do peso-galo feminino. Disputa acontece no UFC 195, em janeiro de 2016, nos EUA

Por Las Vegas, EUA
A terceira luta entre Ronda Rousey e Miesha Tate terá de esperar algum tempo para acontecer. O UFC anunciou nesta sexta-feira uma mudança de planos, e Tate foi substituída pela também americana Holly Holm no papel de desafiante ao cinturão peso-galo feminino da organização. O duelo acontecerá no UFC 195, dia 2 de janeiro de 2016, em Las Vegas. O anúncio foi feito pelo próprio Dana White, em sua conta no Twitter, e Ronda Rousey comentou a decisão no programa "Good Morning, America" desta manhã.
Montagem Ronda Rousey e Holly Holm  (Foto: Globoesporte.com)Ronda Rousey enfrentará Holly Holm na disputa do título peso-galo no UFC 195, dia 2 de janeiro (Foto: Globoesporte.com)
- Dia 2 de janeiro eu vou lutar contra Holly Holm, que é a trocadora mais condecorada que existe no MMA atual, não apenas no MMA feminino ou na divisão dos pesos-galos. Ela foi 19 vezes campeã mundial de boxe e foi eleita pela revista Ring a melhor lutadora do mundo peso-por-peso. É definitivamente o meu maior desafio até hoje e estou muito empolgada. Eu sempre me preparo para uma guerra de cinco rounds. Não existe adverária fácil até que você a vença. Holly Holm é o tipo de lutadora que sempre se preparou para 12 rounds de boxe. Não é como a média das lutadoras que eu enfrento. Será a melhor trocadora que eu já terei enfrentado, e a luta em pé foi algo que eu aprendi muito tardiamente na minha carreira. Por isso, não tenho a pretensão de achar que será uma luta rápida e fácil. - disse a campeã, que está invicta em 12 lutas como profissional de MMA - seis delas no UFC -, na TV americana.
Holly Holm migrou para o MMA após uma carreira sólida no boxe, com 33 vitórias, duas derrotas e três empates. Antes de assinar com o UFC, Holm foi campeã do Legacy FC, estreando na maior organização de MMA do mundo com duas vitórias, contra Raquel Pennington (decisão dividida) e Marion Reneau (decisão unânime). Tida como a lutadora que poderia derrotar Ronda Rousey, por conta de suas habilidades no boxe, Holm decepcionou os fãs com exibições pouco empolgantes nas duas lutas que fez, mesmo tendo o status de favorita absoluta contra suas adversárias. A lutadora está invicta na carreira no MMA, com nove vitórias em nove lutas.