domingo, 18 de agosto de 2013

Dana defende Belfort e afirma que seu próximo duelo deve ser em Las Vegas

Chefão descarta luta de não-brasileiros no evento principal dos UFCs do Brasil: ‘Brasileiros gostam de ver brasileiros vencerem’

Por Direto de Boston, EUA
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Vitor Belfort mma ufc (Foto: Nathalya Calil / Divulgação)Belfort em evento de patrocinador: Dana defende o
brasileiro (Foto: Nathalya Cali /Divulgação)
O presidente do UFC, Dana White, voltou a falar neste sábado sobre as teorias conspiratórias de que a organização estaria "escondendo" Vitor Belfort no Brasil. O lutador fez três de suas últimas quatro lutas no país e vem sendo criticado por fazer uso do polêmico Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT). Os críticos dizem que Vitor só luta no Brasil porque a Comissão Atlética Brasileira permite que o carioca faça uso do tratamento, mediante a apresentação de exames periódicos de sangue e urina. Já a Comissão Atlética de Nevada, responsável pelos eventos de Las Vegas, não concede esse tipo de permissão a lutadores flagrados no passado por uso de esteroides anabolizantes.
Em conversa com os jornalistas depois da coletiva de imprensa do UFC Fight Night Combate - Shogun x Sonnen, Dana confirmou que o próximo duelo de Belfort deve ser fora do Brasil.
- Sim. Na última coletiva de imprensa eu cheguei a falar sobre isso. Eu não me lembro quem o Vitor estava lutando naquela época, mas eu disse que nós provavelmente vamos fazer a próxima luta dele em Las Vegas. Vamos ver. Os fãs dizem que o Vitor não pode lutar aqui por causa do TRT, e é uma completa idiotice. Vitor Belfort pode lutar aqui, pode lutar em Vegas e em qualquer lugar. Se eles liberarem TRT ou não.
Informado por um jornalista de que Vitor teria dito que poderia desistir do tratamento em uma eventual disputa de cinturão dos pesos-médios, o presidente retrucou.
- Não é para ele desistir do tratamento em Vegas. Ele já foi pego antes, ele teve alguns problemas, ele terá que conversar com a Comissão Atlética e eles vão decidir o que fazer. Não significa que ele não pode lutar em Vegas, que ele está banido da cidade ou escondido no Brasil porque ele está fazendo uso de TRT. Isso é estúpido, é uma coisa ridícula. Vitor Belfort é um grande astro no Brasil, então ele luta lá. A mesma coisa com o Aldo e esses outros campeões brasileiros. Se você nunca foi ao Brasil, os brasileiros querem ver seus conterrâneos chutarem os traseiros de lutadores de outras nacionalidades e não de outros brasileiros. É um mercado muito único e diferente do daqui. Você pode ir para a Inglaterra e, nos levamos o BJ Penn e eles ficaram malucos por ele. Mas os brasileiros não querem ver seus lutadores conterrâneos lutar contra outros brasileiros.
Dana também deu a entender que o Ultimate não pensa em promover duelos entre lutadores de nacionalidades diferentes nas lutas principais dos cards do Brasil - pelo menos por enquanto.
- Eu acho que se você tiver a luta certa, isso pode acontecer (de dois lutadores de outras nacionalidades protagonizarem o duelo principal de um card no Brasil). Mas eu não sei a resposta para essa pergunta. Porque brasileiros gostam de ver brasileiros vencerem.
Machida X Belfort
Vitor Belfort x Lyoto Machida (Foto: Divulgação)Vitor Belfort x Lyoto Machida: duelo estaria nos
planos do Ultimate para o fim do ano (Divulgação)
E por falar em duelo de brasileiros, outro assunto que veio à tona durante a conversa com a imprensa foi o possível duelo entre Lyoto Machida e Vitor Belfort. No início da semana, Dana White tinha declarado que Belfort não queria essa luta porque estaria interessado em enfrentar Dan Henderson. Na oportunidade, ele afirmou que o UFC teria oferecido um duelo contra Machida para Nick Diaz na categoria dos pesos-médios. Mas, neste sábado, ele voltou atrás.
- Machida x Diaz foi uma ideia ruim. Foi uma ideia do Joe Silva. O Diaz não recusou essa luta ainda, mas há outras coisas acontecendo com ele, as quais eu não posso comentar - revelou o mandatário.
Questionado se o duelo entre Belfort e Lyoto Machida ainda faria sentido nesse cenário, Dana disse que ainda vai refletir sobre o futuro da divisão dos médios do UFC.
- Eu não sei. Tem muitas lutas em que nós estamos trabalhando agora. E eu preciso entender o que vai acontecer com o Diaz, com o Lyoto, Dan Henderson e todos esses caras que precisam de luta - finalizou.

Futuro de Uriah Hall no UFC é incerto: ‘Ele não é um lutador’, diz Dana White

Dana White confessa frustração com ‘Homem Ambulância’, a grande promessa do TUF 17, após sofrer segunda derrota sem postura agressiva

Por Direto de Boston, EUA
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Conhecido pelo apelido de "Homem Ambulância" depois que mandou todos os seus oponentes do TUF 17 para o hospital, Uriah Hall ainda não se encontrou no UFC. Depois de ser apontado por Dana White como uma das maiores promessas que já passaram pelo TUF e perder a final do programa para Kevin Gastelum, ele voltou ao octógono neste sábado contra John Howard e perdeu na decisão dividida dos juízes (veja no vídeo ao lado). O combate foi abaixo das expectativas e deixou o presidente do UFC irritado.
-  Eu adoro o Uriah Hall. Eu tenho uma excelente relação com esse garoto. Ele é um dos seres humanos mais bacanas que você pode conhecer, mas ele não é um lutador, cara!  Se eu pudesse pegar o cérebro e o coração do Brad Pickett e colocar dentro do corpo do Uriah Hall, certamente eu causaria estrago. Uriah Hall tem todos os atributos físicos para ser maravilhoso. Ele tem velocidade, força, ele é inacreditável. Mas ele não tem o que precisa ter mentalmente para lutar aqui. Aquela foi uma competição de “high five”. Preste atenção, você é um cara legal e eu entendo, mas a gente não está aqui para ficar se cumprimentando dentro do octógono, nós não estamos aqui para apertar as mãos. Isso você faz depois que a luta termina. Você está aqui para lutar - disparou o mandatário em conversa com os jornalistas depois da coletiva de imprensa do evento.
mma Urijah Hall UFC Boston (Foto: Agência Reuters)Uriah Hall tenta joelhada: 'Homem ambulância' perde a segunda no UFC (Foto: Agência Reuters)
Dana White também contou o diálogo que teve com Hall depois da derrota dele na final do TUF 17. O presidente, no entanto, contou que  ficou surpreso com o que ouviu:
- Ele era o cara de quem todo mundo tinha medo no TUF. E aí ele vem para o grande show, onde tudo o que importa é garantir o seu sustento e todas essas coisas, e acaba se tornando essa nova pessoa, esse cara super legal. Ele me contou quando eu falei com ele depois do TUF: 'Sabe, eu realmente gosto dele (Gastelum). Ele é um cara muito bacana'. Ok, então esse cara superlegal acabou de tirar tudo o que você já quis. Você entende o que estou falando para você? - revelou.

Aposta em vitória de Chael Sonnen pagou até 15,5 vezes o valor jogado

Jogo na finalização do americano contra Maurício Shogun valia 5,75 e no triunfo no primeiro round, 9,75. Finalização de Vick pagou 10 vezes a aposta

Por Boston, EUA
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A vitória de Chael Sonnen sobre Maurício Shogun no UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen surpreendeu muita gente e rendeu muito dinheiro para quem apostou, especialmente para quem fez jogos específicos na forma como o americano venceu. Quem jogou tanto na finalização quanto na vitória no primeiro round levou 15,5 vezes o valor apostado.
No site "5Dimes Sportsbook", a vitória de Sonnen por finalização estava cotada em +575, o que significa que o apostador faturaria 5,75 vezes o que jogou, e o triunfo do americano no primeiro round tinha cotação de +975, ou seja, um rendimento de 9,75. Um apostador que tenha jogado R$ 100 em cada uma das possibilidades levaria um prêmio de R$ 1.550.
chael Sonnen Mauricio shogun UFC fight night (Foto: Agência Getty Images)Quem previu a forma exata como Chael Sonnen venceu Maurício Shogun no UFC Fight Night Combate faturou 15,5 vezes a aposta (Foto: Agência Getty Images)
O evento deste sábado teve seis zebras: Sonnen, Travis Browne, John Howard, Michael Johnson, Steven Siler e James Vick. Howard, que derrotou Uriah Hall, o "Homem-Ambulância" do The Ultimate Fighter 17, era a maior zebra, pagando 4,2 vezes o valor apostado. Todavia, uma aposta numa vitória do peso-leve Vick por finalização contra Ramsey Nijem rendeu o maior prêmio da noite: 10 vezes, o que significa que uma aposta de R$ 100 renderia R$ 1.000.
Walter decide, Goiás vence, embala e deixa Ponte em alerta no Brasileirão
Atacante faz seu sexto gol na Série A e garante triunfo por 1 a 0 em Campinas. Macaca sofre segunda derrota seguida, e torcida protesta
 
DESTAQUES DO JOGO
  • decepção
    Everton Santos
    Novamente titular, não justificou a escalação. Corre, corre, mas, com a bola no pé, não consegue criar. A insistência de Carpegiani com ele já começa a ficar injustificável.
  • nome do jogo
    Walter
    Os quilos a mais são superados com habilidade e inteligência. É jogador de no máximo dois toques. Para decidir a partida, precisou apenas de um.
  • torcida da ponte
    protesto
    A torcida da Ponte ficou devendo mais uma vez. Apenas 4.416 pagantes compareceram o Majestoso. Apesar do baixo público, a torcida não perdoou e pediu reforços para o time.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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A dependência de Ponte Preta e Goiás em relação a William e Walter, respectivamente, ficou evidente no duelo entre os times na tarde deste domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto a Macaca sofreu com o isolamento do seu camisa 9, o Esmeraldino comemorou a atuação mais participativa do seu artilheiro. Com um gol no primeiro tempo - o sexto na Série A -, Walter foi decisivo e garantiu a vitória goiana por 1 a 0, diante de 4.416 pagantes, para uma renda de R$ 48.315,00.
O resultado embalou de vez o Goiás e ligou o alerta máximo na Alvinegra campineira. Foi o quarto jogo consecutivo sem derrota dos goianos, que pegaram o elevador e subiram para a nona colocação, com 21 pontos. Na parte de baixo da tabela, a Ponte amargou a segunda derrota consecutiva e estacionou nos 15 pontos, à beira da zona de rebaixamento. É a 16ª, com um ponto a mais em relação ao Criciúma, que abre a degola. A torcida não perdoou o tropeço em casa e protestou nos minutos finais, com gritos de 'queremos jogador'.
Os times voltam a campo na quarta-feira por competições diferentes. Pela Sul-Americana, a Ponte enfrenta o Criciúma, em Santa Catarina. No Maracanã, o Goiás tem pela frente o Fluminense, pela Copa do Brasil. Ambas as partidas estão marcadas para as 21h50. Pelo Brasileirão, o próximo desafio da Macaca está marcado para sábado, às 18h30, quando recebe o Cruzeiro, novamente no Majestoso. No domingo, o Goiás visita o Inter, às 18h30.
Waklter gol Goiás (Foto: Luciano Claudino / Ag. estado)Walter comemora gol decisivo do Goiás contra a Ponte Preta (Foto: Luciano Claudino / Ag. estado)
Goiás domina no primeiro tempo e marca com Walter
O placar de 1 a 0 para o Goiás no primeiro tempo pode ser considerado injusto. Pelo futebol apresentado pelos dois times, a vantagem esmeraldina até merecia ser maior. Os visitantes dominaram do início ao fim. Walter deu o aviso logo aos cinco minutos, com uma cabeçada perigosa. Hugo, com uma bomba, também chegou perto. Com um meio de campo apático, a Ponte não esboçava reação e as ligações diretas beneficiavam a defesa do Goiás.
O gol do Goiás parecia questão de tempo. Na segunda chance clara que teve, Walter não desperdiçou. Aos 17 minutos, ele completou com categoria uma jogada que começou em uma roubada de bola de Dudu Cearense sobre Everton Santos e teve sequência com um passe de Renan Oliveira no campo de defesa para William Matheus avançar sem marcação pela esquerda. O cruzamento ainda desviou em Artur e a bola sobrou limpa para Walter mandar no contrapé de Roberto.
Sem criatividade, a única aposta da Macaca era na bola parada. Foi assim que Artur, em uma cobrança de falta da intermediária, obrigou Renan a fazer a primeira defesa difícil na partida, aos 42 minutos. Enquanto isso, o Goiás continuava perigoso. Hugo comandava as jogadas ofensivas, e Walter fazia o time jogar com toques inteligentes. Os dois ainda tentaram ampliar, mas pararam em Roberto. No fim das contas, o 1 a 0 para o Goiás na primeira etapa foi lucro para a Ponte.
Ponte melhora, mas não consegue o empate
A fraca atuação da Ponte no primeiro tempo obrigou Carpegiani a mexer. As apostas foram em Luis Advíncula e Fernando Bob, que entraram nos lugares de Artur e Everton Santos, respectivamente. A Macaca voltou melhor. Se na etapa inicial Renan só foi trabalhar no fim, no segundo tempo precisou agir logo aos seis minutos, quando Chiquinho bateu colocado, e o camisa 1 do Goiás evitou o empate. Na sequência, só torceu em nova finalização perigosa de Chiquinho.
Carpegiani, então, promoveu a terceira substituição. Com Uendel no meio, ele sacou o volante Baraka e colocou Rodrigo Biro para reforçar o apoio pela esquerda. Com a pressão da Ponte, o Goiás praticamente abdicou do ataque e se limitou a defender. A Ponte tentou o empate até o fim. William ainda acertou o travessão em chute da entrada da área. Pouco depois, Chiquinho já saia para comemorar quando a defesa desviou a finalização que tinha endereço certo. Foi a última esperança da Ponte para evitar a derrota. O Goiás respirou aliviado e saiu de Campinas com os três pontos.
 
Marcação prevalece na Fonte Nova, e Bahia não sai do zero contra o Santos
Partida entre Tricolor e Peixe foi truncada, com poucas chances de gol, apesar de duas bolas na trave. Equipes seguem sem vencer no Brasileirão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Marcação
    Bahia e Santos foram a campo com três volantes. A formação, se por um lado truncou o jogo, por outro deu segurança ao setor defensivo de ambos os times.
  • deu errado
    Centroavantes
    Fernandão e Willian José atuaram praticamente isolados dentro da área. Dada a forte marcação de baianos e santistas, pouco encostaram na bola.
  • na seca
    Sem vitórias
    O empate sem gols fez com que o Bahia chegasse a quatro jogos sem vencer e marcar gols. Já o Peixe não ganha há mais de um mês: são seis partida de jejum.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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No confronto entre dois dos piores ataques do Campeonato Brasileiro, acabou dando a lógica. Em jogo tecnicamente fraco e com poucas situações de gol, no qual a marcação teve protagonismo, Bahia e Santos não saíram do 0 a 0 na Arena Fonte Nova, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A igualdade encerrou a sequência de três derrotas seguidas do Tricolor, mas elevou para quatro o número de jogos sem vitórias da equipe no Brasileirão. O time baiano, aliás, já não marca gols há quatro partidas. O Peixe, por sua vez, atingiu a marca de seis jogos sem vencer na competição nacional.
Com o resultado, o Bahia segue no 10ª lugar do Campeonato Brasileiro, agora com 20 pontos. Já o Santos ganhou uma posição na tabela: é o 15º, com 16 pontos, mas com dois jogos a menos que a maioria dos adversários, devido à recente viagem a Espanha.
O Bahia volta a campo no domingo, às 16h (de Brasília), para enfrentar o Náutico, na Arena Fonte Nova. Já o Santos tem comprimisso na quarta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Alvinegro recebe o Grêmio, na Vila Belmiro, no primeiro jogo do confronto que é válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Montillo Santos x bahia (Foto: Erik Salles / Ag. Estado)Montillo encontra dificuldades para escapar da marcação do Bahia (Foto: Erik Salles / Ag. Estado)
Muita marcação, pouco futebol
Três volantes de um lado, três do outro. Apesar de o confronto reunir dois dos piores ataques do Brasileirão, a preocupação maior de Bahia e Santos era a marcação. E esta foi a tônica dos minutos iniciais da partida. No Tricolor, Rafael Miranda, Fahel e Hélder eram os responsáveis pela contenção no meio-campo, dando liberdade para o avanço dos laterais Madson e Raul.
No Peixe, a cobertura ficou a cargo de Alison, Cícero e Marcos Assunção, principal novidade na equipe. A subida dos alas do Bahia, no entanto, engessou os avanços de Cicinho e Eugenio Mena – que, até por isso, acabaram amarelados ao longo da primeira etapa. Sem a mesma saída de jogo do rival, o Alvinegro tentou apostar nos lançamentos a partir da defesa, sem sucesso.
Devido à intensa marcação de ambos os lados, os lances de perigo foram escassos. As jogadas trabalhadas, também – o que ajudou o torcedor mais desavisado a entender porque Bahia e Santos estão entre os ataques menos efetivos do Brasileirão. Tabelas ou triangulações? Poucas. Até porque tanto Fernandão como Willian José atuavam isolados dentro da área.
Marquinhos Gabriel e Montillo ainda tentavam algo diferente, buscando a aproximação com os centroavantes. O argentino, inclusive, foi responsável pela melhor jogada do Peixe nos 45 minutos iniciais. Aos 34, o meia avançou pela esquerda, passou por Lucas Fonseca e cruzou rasteiro para a área. Nenhum santista, porém, estava a postos para concluir a gol.
Quatro minutos depois, o Bahia respondeu com Wallyson, no lance mais perigoso da partida até aquele momento. Após cruzamento de Madson, o camisa 37 do Tricolor, que esteve apagado no primeiro tempo, tentou de cabeça e com os pés, mas parou em Aranha. Pouco, muito pouco.
Duas na trave... E só
A troca de lado para o segundo tempo não significou uma mudança de postura por parte de tricolores e santistas. O Bahia, assim como na etapa inicial, era quem tentava assumir as rédeas da partida, mas, sem criatividade, continuava esbarrando na linha de cinco marcadores formada pelos três volantes do Alvinegro, mais os laterais Cicinho e Mena.
Por isso, a primeira chance real de gol dos 45 minutos finais ocorreu no susto. Aos 12 minutos, depois de uma cobrança de escanteio de Marquinhos Gabriel, a bola resvalou em Cícero e sobrou para Titi. Só que o zagueiro tricolor parecia não estar esperando a bola. Tanto é verdade que, assustado, o camisa 3 desviou por cima do gol de Aranha.
Com Wallyson apagado, Cristóvão Borges resolveu apostar em Anderson Talisca. A alteração surtiu efeito, já que o meia-atacante deu ao meio-campo tricolor a mobilidade que tanto faltou nos minutos iniciais. Com Talisca se aproximando de Fernandão e Marquinhos, o Bahia adotou postura ainda mais ofensiva, a ponto de apenas Titi e Fahel ficarem atrás da linha de meio.
Sob pressão, Claudinei Oliveira resolveu dar mais leveza ao Santos, com as entradas de Thiago Ribeiro e Leandrinho nos lugares de Willian José e Léo Cittadini. As alterações deixaram clara a estratégia santista: contra-ataque. Aos 22, ela quase deu certo, com Thiago acertando a trave de Marcelo Lomba. A resposta tricolor veio aos 28, com Raul mandando a bola no poste.
O jogo pareceu que ia ganhar em intensidade. Só pareceu. As equipes até buscaram trabalhar mais a bola, levá-la com mais qualidade à área adversária, mas continuaram aceitando a marcação. O Bahia tinha a posse da redonda, mas não sabia o que fazer com ela. O Santos, quando tomava a bola para si, não conseguia armar os contra-ataques. Pouco antes do fim da partida, Titi foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo. Ainda houve tempo para Alan Santos mandar para fora cruzamento preciso de Marcos Assunção.
Resultado? Um 0 a 0 que, a bem da verdade, não surpreendeu a ninguém.
 
Atlético-PR vence o Criciúma de virada e assume a quinta posição
Resultado de 2 a 1 na Vila Capanema toma a colocação do rival Coritiba. Tigre continua sem vencer fora de casa e continua na zona de rebaixamento
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • artilheiro
    ederson
    Ederson já tem oito gols pelo Atlético-PR e é o artilheiro do time, mas jogou seu primeiro jogo como titular contra o Criciúma e fez o seu.
  • a chance
    sueliton
    O lateral do Criciúma Sueliton viu que o lado esquerdo do Atlético-PR tinha problemas e foi de lá que saiu o seu belo gol no primeiro tempo.
  • arrancada
    atlético-pr
    Já são oito jogos do Atlético-PR sem perder pelo Brasileiro e que fez o time pular da zona de rebaixamento para a quinta colocação do campeonato
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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O Atlético-PR venceu o Criciúma de virada por 2 a 1, na Vila Capanema, e chegou a quinta  posição do campeonato Brasileiro com 24 pontos, um a  menos que o quarto colocado, o Corinthians, além da marca de não  perder um jogo há oito rodadas. De quebra, os atleticanos ainda comemoraram o fato de terem ultrapassado o rival Coritiba pela primeira vez na tabela, que caiu para a sexta colocação.
Valente, o Criciúma tentava a sua primeira vitória fora de casa dentro do Brasileirão, que também valeria a saída do time da zona de rebaixamento. A equipe não se intimidou na Vila Capanema que recebeu 9.416 torcedores atleticanos (renda de R$ 107.180,00) e saiu na frente com gol de Sueliton no primeiro tempo, mas viu o veterano Baier e o xodó, e artilheiro, Ederson virarem a partida.
Pelo Brasileirão, o Atlético-PR joga contra o Botafogo no próximo domingo, na Vila Capanema. Antes disso, na quarta-feira, vai a São Paulo para o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O Criciúma também joga no meio de semana, mas pela Copa Sul-Americana, contra a Ponte Preta, na quarta-feira. No Brasileirão, o Tigre recebe o Coritiba, no próximo sábado.
Ederson gol Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)Xodó da torcida, Ederson fez o gol que deu a vitória para o Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado
Primeiro tempo de muita correria e gol do Tigre
A partida começou em alta velocidade com o Atlético-PR empolgado dentro de casa, armando as jogadas e chegando com perigo desde os primeiros minutos. Como corria muito e atacava também, o Rubro-Negro abria espaços para os contra-ataques do Tigre, que aparecia com perigo.
O Atlético-PR tinha mais volume de jogo e criou várias chances de gol, principalmente com Paulo Baier nas cobranças de falta que rondavam a área do Criciúma. Mas a improvisação feita pelo técnico Vagner Mancini com o lateral-direito Léo no lado esquerdo, para cobrir a ausência do suspenso Pedro Botelho, se transformou no caminho do Tigre.
O Criciúma passou a procurar suas chances e Wellington Paulista era o homem de referência do técnico Vadão sendo municiado pelas boas descidas pela direita de Sueliton, que mostrou técnica, visão de jogo e dificultou para o Atlético-PR.
O lateral do Criciúma deu provas que seria complicado para Léo fazer o seu trabalho aos 16 minutos, quando o jogador atleticano recebeu o cartão amarelo tentado segurar Sueliton. Aos 44 minutos, ele fez a bela jogada levando a bola em velocidade, tirando Léo no jogo de corpo e ainda fitando Luiz Alberto dentro da área para finalizar com efeito. Indefensável para o goleiro Wéverton, a bola entrou e o Criciúma foi premiado.
Furacão de Baier e Éderson viram o jogo
No segundo tempo, os dois técnicos fizeram mudança. Do lado do Tigre,  Vadão foi obrigado a tirar Ivo machucado, para colocar Leandro Machado no meio de campo. Já Mancini tentou recuperar o lado direito tirando Jonas e substituindo por Carlos Alberto. No entanto, a improvisação de Léo continuou.
Bastante corrido e com times abertos, o segundo tempo começou como o primeiro. O Criciúma assustou logo no início com um bom lançamento de Leandro Brasília para Wellington Paulista, mas que o juiz viu impedimento. Éverton respondeu pelo Furacão no meio de campo chutando pertinho do ângulo de Helton Leite.
O empate atleticano veio com o pênalti sofrido por Marcelo, que já havia caído na área duas vezes sem Sandro Meira Ricci ter acredito muito no atacante. Na terceira vez, o empurrão por trás de Gilson foi a senha para Paulo Baier marcar o seu 95º na era dos pontos corridos do Brasileiro e deixar o placar igual.
Baier ainda protagonizou umas das jogadas mais feias de sua longa carreira, quando tentou dominar lançamento de Everton dentro da área, mas pisou na bola, caiu e acabou com a tentativa do segundo atleticano.
O torcedor não teve chance de reclamar de Baier, pois logo depois Marcelo descolou um lançamento da esquerda para dentro da área e o xodó da torcida, Ederson subiu para cabecear e fazer o seu oitavo gol se isolando ainda mais como artilheiro do Furacão.  Aos 40 minutos, Baier foi substituído por Juninho para receber os aplausos da feliz torcida atleticana.

Após Jadson perder pênalti, Ceni revela: 'Autuori havia escolhido antes'

Goleiro diz que treinador resolveu determinar um novo batedor após o camisa 1 falhar nas cobranças contra Bayern de Munique e Portuguesa

Por Carlos Augusto Ferrari Brasília, DF
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Ainda não foi neste domingo que o São Paulo fez as pazes com a vitória no Campeonato Brasileiro. E novamente a equipe teve uma chance de ouro para acabar com a má fase quando o juiz Ricardo Ribeiro marcou um pênalti de Luiz Antônio em Lucas Evangelista. Na cobrança, Jadson bateu mal, no canto esquerdo de Felipe, que fez a defesa. No fim, a equipe amargou empate por 0 a 0.
É a terceira vez seguida que a equipe falha nesse tipo de jogada. As outras duas ocorreram com o goleiro e capitão Rogério Ceni, que desperdiçou suas cobranças contra o Bayern de Munique, pela Copa Audi, e Portuguesa, pelo Campeonato Brasileiro.
Na saída do gramado do estádio Mané Garrincha, em Brasília, o camisa 1 foi questionado sobre a mudança do batedor. Ele respondeu dizendo que a decisão foi tomada em conversa com o técnico Paulo Autuori.
- Isso já foi decidido antes do último jogo. O Paulo falou comigo numa boa, perdi os dois pênaltis e era para o Jadson, mas infelizmente não deu sorte. É uma questão de obediência do critério do técnico – afirmou o goleiro.
O curioso é que, durante a semana, o técnico Paulo Autuori havia sido questionado sobre o assunto e garantido que Ceni continuaria como batedor oficial. Na coletiva, quando questionado sobre o assunto, ele saiu em defesa do camisa 10 e disse que, no futuro, Rogério Ceni voltará a bater.
- Conversamos depois do jogo da Portuguesa. Tomamos a decisão com coerência e sensatez. Às vezes, você dá um passo ao lado para recuperar o fôlego e seguir em frente. Se ele (Rogério) tiver de voltar, vai cobrar porque é um batedor de qualidade. Todo mundo está sujeito a errar. Hoje ficou provado que não era o Rogério. Outros passam por isso. Vou apoiar o Jadson como faço com qualquer outro - ressaltou o treinador.
Resta saber quem será o cobrador caso o lance volte a acontecer na próxima partida, contra o Fluminense, marcada para o dia 25 (domingo), no estádio do Morumbi.
Felipe Flamengo x São Paulo (Foto: Jorge William / Agência O Globo)Felipe defende a cobrança de Jadson no final da partida  (Foto: Jorge William / Agência O Globo)

Poupado, sem gols e ansioso,
Neymar diz que está bem fisicamente

Brasileiro admite que disputa pela condição de titular é difícil, depois de Pedro e Sanchez acirrarem a concorrência por vaga no ataque com três gols

Por Cláudia Garcia, especial para o GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
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neymar barcelona banco de reservas levante (Foto: Agência AFP)Neymar pensativo no banco de reservas: cara de
poucos amigos no Camp Nou (Foto: Agência AFP)
Cabisbaixo, menos sorridente do que o habitual e com poucas palavras. Assim, Neymar deixou o estádio Camp Nou, passando pela zona mista, após sua estreia no Campeonato Espanhol. O craque brasileiro entrou em campo na goleada por 7 a 0 sobre o Levante aos 18 do segundo tempo. Jogou apenas cinco minutos ao lado de Messi, não fez qualquer gol e ainda foi punido com um cartão amarelo. Em campo, mostrou um bom futebol, mas viu seus principais concorrentes por uma vaga no ataque balançarem a rede três vezes - Aléxis Sanchez abriu o placar logo no começo, aos dois, e Pedro fez o quarto e o sétimo.
Apesar de não ter marcado, o camisa 11 respondeu da melhor maneira dentro de campo, mostrando rapidez e agilidade nas trocas de bola com os companheiros. Na zona mista no fim da partida, falou pouco, mas defendeu sua boa condição física, contrariando a versão do técnico argentino Gerardo 'Tata' Martino na véspera, ao justificar pelo desgaste do brasileiro na pré-temporada do Barcelona a opção por colocá-lo na reserva.
- Estou me sentindo muito bem fisicamente. Vou continuar treinando e vai dar tudo certo - observou o atacante em frases curtas.
Neymar disse não estar preocupado com o gol, mas não escondeu certa desilusão por passar em branco na estreia. O saldo positivo dos companheiros Pedro e Sanchez pode pesar na escalação de Tata na próxima quarta-feira, no jogo de ida da Supercopa da Espanha, contra o Atlético de Madri, na capital.
- O importante é que o Barça fez uma grande partida e conseguiu a vitória. O gol vai chegar, não tem pressa - disse Neymar.
Disputa a três 
Tata Martino surpreendeu a maioria dos críticos e torcedores ao deixar Neymar no banco. Porém, o treinador argentino seguiu exatamente a conduta que anunciara na véspera. Jogaram aqueles que o técnico vê em melhores condições físicas e os que fizeram viagens longas durante a semana para defenderem suas seleções, casos de Iniesta e Jordi Alba, tiveram descanso.
Neymar barcelona levante (Foto: Agência Getty Images)Neymar lmenta chance perdida no segundo tempo contra o Levante (Foto: Agência Getty Images)
Depois do jogo, Neymar disse não estar surpreendido e se mostrou pronto para a disputa com Pedro e Sanchez pela vaga.
- Não estou surpreendido por não ter jogado, porque já tinha conversado com o Tata. O Barcelona tem um grupo de três ou mais jogadores com muita qualidade para formar o ataque. Infelizmente, só dá para começar com 11.
Questionado sobre a condição de titular no próximo jogo, o brasileiro sorriu e atirou a responsabilidade para o argentino.
Neymar veio para um clube que tem os melhores jogadores do mundo, ele tem de se adaptar a isso"
Daniel Alves, lateral do Barcelona
- O treinador é o Tata - respondeu Neymar, que abandonou o estádio em seguida em passo acelerado.
Fiel companheiro do craque no Barcelona, Daniel Alves minimizou a ausência do amigo entre os 11 titulares de Tata Martino, ressaltando que no time catalão há 22 craques que querem jogar.
- Neymar veio para um clube que tem os melhores jogadores do mundo, ele tem de se adaptar a isso. Hoje, ficaram no banco jogadores como Iniesta e outros habituais titulares. Aqui no Barça você tem de administrar 22 grandes jogadores. Infelizmente, só podem jogar 11. O que ele tem a fazer é precisamente o que tem feito, que é se preparar para quando chegar na vez dele responder em campo como só ele sabe - afirmou.
Ansiedade antes de entrar em campo
neymar barcelona levante (Foto: Reprodução / Facebook)Sem sorrisos, Neymar chega ao Camp Nou para
a estreia no banco (Foto: Reprodução / Facebook)
A desilusão de Neymar por ser reserva chamou a atenção mesmo antes do início do jogo. Quando a delegação chegou ao Camp Nou, cerca de uma hora e meia antes da partida, o time percorreu o habitual percurso da entrada até os vestiários, passando por uma zona em comum com os jornalistas. Normalmente, os jogadores sorriem ao passar, fazem pose para foto e cumprimentam os conhecidos. Neste domingo não foi exceção, todos cumpriram o ritual, menos Neymar, que foi o último a aparecer, cabisbaixo e sem demonstrar sua alegria habitual.
O Camp Nou tentava animar o seu único reforço ao som do último hit sertanejo de Neymar, a música "Escorrega", de Victor e Neto. O objetivo do Barcelona é fazer com que o brasileiro se sinta em casa rapidamente, mas o craque quer ter mais minutos para mostrar seu futebol.
No primeiro tempo, enquanto o Barcelona goleava o Levante, Neymar assistia do banco muito atentamente ao jogo e todos os passos de seus companheiros. O brasileiro raramente desviou o olhar do gramado e se levantou para aplaudir todos os gols do seu time. Sem brasileiros entre os reservas, o camisa 11 se sentou a lado de Iniesta, Jordi Alba e Alex Song e mostrou entrosamento com os novos colegas.
Neymar barcelona levante (Foto: Agência Reuters)Neymar pronto para entrar em campo, com Tata Martino desfocado à frente (Foto: Agência Reuters)
No início do segundo tempo, Tata mandou Neymar aquecer com Iniesta e Jordi Alba. E, aos 14 minutos do segundo tempo, o brasileiro foi chamado para entrar. O Camp Nou não conteve seu entusiasmo, aplaudiu e ovacionou o craque, mas o jogo seguia com o Barcelona no ataque, e o jogador teve de aguardar quatro minutos até que a bola saísse para que a substituição com Sanchez pudesse se concretizar.
Neymar entrou determinado a responder aos três gols feitos por seus rivais e ocupou prontamente o lado esquerdo do ataque. No entanto, com o Barcelona vencendo por 6 a 0, o ritmo de jogo perdeu intensidade, e o time catalão desacelerou as trocas de passe.
Neymar foi o principal prejudicado por essa quebra de ritmo. O craque tentou impor alguma velocidade, mas teve apenas uma clara ocasião de gol, aos 40. Depois de passe de Fàbregas, Neymar dominou com pouco ângulo no lado esquerdo e concluiu. Mas a bola desviou na zaga, e o goleiro Navas defendeu.
Neymar barcelona levante (Foto: Divulgação / Site Oficial do Shakhtar Donetsk)Diante de marcação dupla, Neymar tenta concluir a gol (Foto: Divulgação / )
Durante os 27 minutos em que esteve em campo, o brasileiro ainda arrancou alguns gritos dos torcedores com boas arrancadas com a bola, sempre pelo lado esquerdo. Neymar voltou a mostrar que o entendimento com os companheiros é bom. Com Messi, é ainda uma incógnita, já que os dois ficaram juntos em campo pouco tempo de novo, apenas por cinco minutos desta vez.
Depois do apito final, o camisa 11 recebeu os cumprimentos de vários jogadores do Levante e se dirigiu aos seus companheiros de time para fazer o mesmo. Váldes e Xavi abraçaram e cumprimentaram o brasileiro pela sua estreia. O atacante abandonou o gramado logo depois sem trocar camisa com ninguém e visivelmente desiludido.
A estreia de Neymar foi positiva, o Camp Nou está satisfeito, Tata confia no craque, mas o brasileiro quer mais. A desilusão e consequente ambição do camisa 11 por querer conquistar rapidamente seu espaço entre os titulares pode fazer a diferença nos próximos jogos. Para já, está aberta uma verdadeira disputa a três para apenas duas posições disponíveis ao lado de Messi.

Victor provoca torcida, e Damião reclama : 'Tem que ter humildade'

Camisa 9 do Inter disse que goleiro do Galo, tão logo acabou a partida, foi provocar a torcida colorada

Por GLOBOESPORTE.COM Novo Hamburgo, RS
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Se o jogo no Estádio do Vale foi morno, o término da partida esquentou. Após o empate em 0 a 0 entre Inter e Atlético-MG, Leandro Damião e Victor tiveram um princípio de confusão. Ao comemorar o empate, o ex-goleiro do Grêmio se voltou aos torcedores colorados, vibrou e depois chutou uma bola na direção da arquibancada (assista ao vídeo da confusão).
O centroavante colorado viu a cena e partiu em direção ao goleiro do Galo. Para Damião, faltou espírito esportivo a Victor, que acabou expulso pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira com o jogo já encerrado. De acordo com o camisa 9 do Inter, faltou humildade para o adversário.

- O Victor começou a zoar com a nossa torcida, batendo no símbolo. Ele tem que ter humildade. Não é porque foi campeão que pode tirar com a torcida dos outros - esbravejou.
Leandro Damião Internacional e Victor Atlético-MG (Foto: Itamar Aguiar / A. Estado)Leandro Damião tira satisfação com Victor após o jogo (Foto: Itamar Aguiar / A. Estado)
Outros jogadores tentaram conter os ânimos. O zagueiro Leonardo Silva conversou com Damião e outros atletas do Atlético-MG retiraram Victor de campo.

Com o resultado, o Inter agora soma 22 pontos, e ocupa a oitava posição. Na próxima rodada, o time de Dunga recebe o Goiás.  A partida será disputada no próximo domingo, às 18h30, no Estádio do Vale.
Antes, porém, a equipe gaúcha "muda a chave" e concentra suas forças para o início da disputa das oitavas de final da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira, às 19h30, o Colorado enfrenta o Salgueiro-PE, em Novo Hamburgo.

Mano admite culpa por queda de rendimento do Fla e celebra empate

Treinador diz que substituição de João Paulo por Moreno não deu certo contra o São Paulo: 'Perdemos o controle do jogo, e o time caiu'

Por Cahê Mota Brasília
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 Errou e assumiu. Essa foi a postura de Mano Menezes após o empate por 0 a 0 entre Flamengo e São Paulo, neste domingo, em Brasília, pela 15ª rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro caiu de rendimento no segundo tempo após dominar a etapa inicial, e deixou o Mané Garrincha comemorando a igualdade pela defesa de Felipe em pênalti cobrado por Jadson (veja vídeo com melhores momentos). Em entrevista coletiva, o treinador admitiu que a troca de João Paulo por Marcelo Moreno atrapalhou o rendimento da equipe.

Com dois atacantes de área - Hernane e Moreno -, e André Santos deslocado para a lateral esquerda, o Flamengo perdeu força no meio-campo e, com isso, deu espaços para o São Paulo atacar. Mano Menezes fez uma análise geral do que viu no jogo:

- As duas equipes fizeram tempos distintos. Se encontramos o que encontramos no primeiro tempo com méritos, o nosso adversário teve dificuldade. Fomos bem, e o São Paulo fez um segundo tempo muito bom. Nós caímos muito de produção. Reputo essa queda diretamente a uma alteração que fiz. Na tentativa de aproveitar o volume que estávamos tendo, colocamos dois atacantes centrais e perdemos o controle do jogo, o meio-campo, e a equipe caiu de produção. Sofremos no lado, o São Paulo passou a controlar o jogo, e estourou no sistema defensivo. Fui refazer colocando o Adryan, mas ficamos muito separados e o jogo passou a ser ataque contra defesa nos dois lados. O São Paulo, com qualidade no acabamento, quase nos venceu. A culpa do que aconteceu é minha.

Na tentativa de aproveitar o volume que estávamos tendo, colocamos dois atacantes centrais e perdemos o controle do jogo, e a equipe caiu de produção. A culpa do que aconteceu é minha."
Mano Menezes
Pelas circunstâncias, Mano Menezes comemorou o empate em Brasília - o sétimo da equipe na competição. O treinador elogiou também Felipe, criticado por falhas recentes, e grande responsável por evitar a derrota.

- Em função do final do jogo vamos sair comemorando o ponto, porque estivemos mais próximos de perder. O Felipe fez uma grande defesa e muito importante naquela hora. Ele sai com o moral alto, e em alguns jogos não foi o que aconteceu. É importante para ele. A equipe sai vacinada em um jogo como esse. Com o volume do primeiro tempo, temos que ganhar, fazer gols. E não podemos jogar da forma que jogamos nos minutos finais.

Por fim, o comandante rubro-negro foi questionado ainda sobre a situação atual do São Paulo na competição: 12 partidas sem vencer e presença na zona de rebaixamento. Mesmo sem querer se alongar no tema, Mano elogiou o rival.

- Não preciso comentar o São Paulo, sou técnico do Flamengo. Mas basta olhar os últimos três jogos para ver que a equipe não condiz com a situação.

Com 19 pontos, o Flamengo é o 12º colocado no Campeonato Brasileiro e volta a jogar na competição diante do Grêmio, sábado, novamente no Mané Garrincha. Antes, porém, encara o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Sem ligar para polêmica, Danilo diz: ‘Foi pênalti, o juiz deu’

Envolvido em lance duvidoso, meia corintiano concorda com marcação de árbitro na vitória do Timão sobre o Coritiba, neste domingo

Por Diego Ribeiro São Paulo
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O pênalti que deu a vitória ao Corinthians sobre o Coritiba, por 1 a 0, neste domingo, no Pacaembu, gerou muita reclamação dos jogadores da equipe paranaense. Em disputa entre o zagueiro Luccas Claro e o meia Danilo, o árbitro Péricles Bassols marcou a penalidade – convertida por Guerrero, aos 45 do segundo tempo. Envolvido no lance, Danilo não teve dúvidas em relação à marcação.
- Foi pênalti. O juiz deu, então foi pênalti sim – afirmou o meia corintiano.
Bastante tranquilo, Danilo deu mais detalhes sobre o lance com o zagueiro do Coritiba.
- O pensamento era chegar primeiro na bola e esperar a trombada. Futebol é assim. Quando há o contato dentro da área, o zagueiro costuma levar a pior – disse.
A vitória levou o Corinthians aos 25 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, novamente entre os quatro melhores da competição, que se classificam à Taça Libertadores de 2014.

Oswaldo minimiza discussão: 'O Botafogo não é um time de freira'

Técnico botafoguense valoriza personalidade forte dos seus jogadores e diz que briga entre Seedorf e Gilberto foi resolvida no vestiário

Por David Abramvezt São Paulo
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Após a vitória do Botafogo por 3 a 1 sobre a Portuguesa, o técnico Oswaldo de Oliveira minimizou uma ríspida discussão entre o meia Seedorf e o lateral-direito Gilberto. Aos 24 minutos do primeiro tempo, os dois protagonizaram um bate-boca em campo (veja no vídeo ao lado). O meia holandês chegou a apontar o dedo e bater no braço do lateral, que gesticulava e gritava com o camisa 10. Os ânimos acabaram se esfriando, e ambos não discutiram mais, ao menos dentro das quatro linhas.
- Ter os ânimos quentes é normal no futebol. O Botafogo não é um time de freira, é um time de homens. Os jogadores já conversaram no vestiário, e tudo está normal. Não vejo nada diferente nisso, algo que vá nos atrapalhar ou nos ajudar.
Seedorf afirmou após a partida que tentava apenas fazer com que Gilberto não discutisse com o árbitro:
- O garoto tem que que aprender que há momentos que tem que escutar e basta. Não tem tempo para ficar discutindo. O juiz, no primeiro tempo, estava para dar cartão, e eu queria protegê-lo. Para ele não ficar falando com o juiz. Ele não entendeu. Então, tive que dar uma bronca nele. Rapidinho
Para o técnico alvinegro, a liderança exercida por Seedorf na equipe não é questionada. Porém, segundo ele, alguns dos jovens jogadores do time têm personalidade forte e sabem se posicionar.
- Os meninos têm personalidade. Gilberto, Vitinho, Dória e Gabriel são titulares do Botafogo porque são jogadores de personalidade forte, embora jovens. Problemas como esse surgem, e que nós solucionamos - argumentou Oswaldo.
O próximo compromisso do Botafogo é na quinta-feira, às 21h50m, quando o time recebe o Atlético-MG no Maracanã pela Copa do Brasil.

Torcedor tem fratura de mandíbula após briga em frente a estádio do DF

Vítima foi levada ao HBB e também tinha lesões no queixo e na testa.
Confronto ocorreu minutos antes da partida entre Flamengo e São Paulo.

Lucas Nanini Do G1 DF
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Torcedores do São Paulo agridem flamenguista em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo)Torcedores do São Paulo agridem flamenguista em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um torcedor do Flamengo teve fratura na mandíbula, e lesões na testa e no queixo, depois de se envolver em uma briga entre torcedores do time carioca e do São Paulo, em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, na tarde deste domingo (18).
O confronto aconteceu momentos antes da partida entre as duas equipes, na parte de dentro da grade em volta do estádio. Simpatizantes dos dois clubes se provocavam antes do conflito.

Um grupo são-paulinos, que estava do lado de fora da grade, invadiu o espaço e começou a agredir alguns flamenguistas. Muitos torcedores correram.

A vítima que teve a mandíbula fraturada levou soco e pontapés e foi agredida com cadeiras e cones por diversos simpatizantes do São Paulo. Muitos deles vestiam camisas de uma torcida organizada do clube. Durante o tempo em que o homem foi agredido, apenas um policial militar estava no local.

Em seguida, um grupo maior de PMs chegou e dispersou parte dos agressores. Alguns membros da torcida provocaram os policiais. Os torcedores só deixaram a área interna da grade após a chegada de homens da cavalaria da corporação.

Segundo a Secretaria de Saúde, a vítima tem 38 anos e é um morador de Sobradinho. Ele foi levado ao Hospital de Base de Brasília e deve passar por cirurgia. No momento da briga, o torcedor estava sem documentos.

Testemunhas afirmam que um torcedor do São Paulo foi ferido no rosto, sem gravidade. Outro torcedor do Flamengo levou uma pedrada e teve um corte leve na cabeça.

Segundo a Polícia Civil, dois torcedores identificados como líderes de uma torcida organizada do São Paulo iriam para a 5ª DP, na Asa Norte, para ver as imagens e ajudar a identificar os agressores.

Ninguém foi preso, segundo a polícia. Antes da partida, diversos produtos piratas, como bandeiras e camisas dos dois times, foram apreendidos.

Vasco identifica urgência e negocia contratação de goleiro

Diretoria tratava como prioridade a chegada de reforço para a posição mesmo antes de atuação de Diogo Silva contra o Grêmio

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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A falha no terceiro gol marcou a atuação de Diogo Silva na derrota por 3 a 2 para o Grêmio (relembre no vídeo ao lado). Mas o desempenho no jogo do último sábado serviu apenas para a diretoria ter ainda mais certeza de que a contratação de um goleiro é uma questão urgente no Vasco. Embora no clube exista a confiança no potencial do jogador, sabe-se que é preciso de alguém mais experiente como titular da posição. E há uma negociação em curso, ainda mantida em sigilo.

Desde a saída de Fernando Prass, em dezembro do ano passado, o Vasco está em busca de um camisa 1. O clube contratou Michel Alves, mas apostou em Alessandro como titular. Nenhum dos dois transmitiu a confiança necessária, e a comissão técnica optou por Diogo Silva, uma terceira opção. Desde então o goleiro de 25 anos ganhou uma sequência de partidas, mas ainda não conseguiu se afirmar.
diogo silva vasco grêmio (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)Diogo Silva falha no jogo contra o Grêmio em São Januário (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)

O grande sonho do Vasco era repatriar Helton. O goleiro mostrou vontade de retornar ao clube que o revelou, mas ao mesmo tempo deixou claro que pretende cumprir seu contrato com o Porto, de Portugal, que vai até a metade de 2014. O uruguaio Martín Silva, que disputou a última Libertadores pelo Olimpia, do Paraguai, foi oferecido. Mas com o fechamento da janela de transferências internacionais, ele poderia defender o clube apenas a partir de janeiro do ano que vem.

Após a derrota para o Grêmio, Dorival Júnior evitou críticas a Diogo Silva, lembrando que a melhor maneira de tratar essa questão é dentro do vestiário.

- Vamos caminhar com calma, não é assunto para exteriorizar. Trabalharemos internamente e tomaremos as decisões necessárias. Evito colocar essa situação porque você transfere a responsabilidade. Não trabalho dessa maneira - afirmou o técnico vascaíno.

Daniele Hypolito aproveita festa abraçada com affair

A ginasta esteve no Clube América, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, acompanhada de Gabriel Seraine.

do EGO, no Rio
Daniele Hypolito aproveitou a noite de sábado, 17, bem acompanhada. A ginasta esteve em um evento no Clube América, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e curtiu ao lado de Gabriel Seraine. Daniele e o árbitro de futebol pareciam ter bastante intimidade um com o outro. Ela também chamou atenção por conta da blusa transparente que usava, deixando seu sutiã todo à mostra.
Daniele Hypolito (Foto: Jackson Martins / Divulgação)Daniele Hypolito (Foto: Jackson Martins / Divulgação)
Daniele Hypolito (Foto: Jackson Martins / Divulgação)Daniele Hypolito (Foto: Jackson Martins / Divulgação)
Daniele Hypolito (Foto: Jackson Martins / Divulgação)Daniele Hypolito curte noite ao lado de affair (Foto: Jackson Martins / Divulgação)

Às vésperas do Jungle Fight, troca de adversário não preocupa Mário Israel

Amazonense enfrentará Reginaldo Vieira pela disputa do cinturão dos pesos-galo. 56ª edição do evento acontece no próximo dia 24

Por GLOBOESPORTE.COM Manaus
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Pouco menos de duas semanas antes da disputa pelo cinturão dos pesos-galos (até 61kg) do Jungle Fight, o amazonense Mário Israel recebeu a notícia de que seu oponente, Bilharinho, não lutaria mais. No mesmo dia em quem o carioca anunciou a lesão no dedo do pé, Reginaldo Vieira foi definido como substituto para protagonizar o main event da 56ª edição do evento, que acontece no próximo dia 24, em Foz do Iguaçu.
Elite Amazon Combat, em Manaus (Foto: Arthur Castro/Divulgação)Mário Israel mantém confiança para a luta (Foto: Arthur Castro/Divulgação)
Há alguns dias, em conversa com o GLOBOESPORTE.COM, Mário Israel comentou sobre a tranquilidade em relação a luta com Bilharinho. Contatado novamente, o amazonense mantém o discurso e relembra: “Assim como fiz com o Bilharinho, já tinha estudado o Reginaldo antes”.
- Eu tenho esse costume de avaliar e sempre conhecer os meus possíveis rivais. Na minha luta de estreia no Jungle eu ia lutar com o Reginaldo, mas acabou mudando. Ainda assim, naquela époc,  já tinha estudado o jogo dele – contou Mário.
Invicto com oito vitórias no cartel, Israel segue a mesma tranquilidade de sempre e descarta a possibilidade de relaxar após a mudança de oponente. Ele explica que nem sempre a luta “mais fácil” é, de fato, a mais simples.
- Para mim não existe esse tipo de conceito. Luta é luta. É algo que, apesar do preparo e técnica, não dá para prever. As vezes pode até parecer que um confronto vai ser fácil, mas lá na hora o jogo é outro. Sigo com a mesma tranquilidade e confiança de antes – declarou o amazonense.
Confira o card oficial do Jungle Fight 56
Reginaldo Vieira x Mário Israel - cinturão até 61 kg
Ivan "Nino Demoledor" Lopez x Tulio Ivan Ortellando Benegas
Mike" The Problem" Jackson x Warlley Alves
Leandro Vasoncelos x Thiago Trator
Miller Nunes x Geraldo "Luan Santana"
Ronaldo Santana x Pedro Souza
Fabricio Dias x Aldo "El Coloso" Villalba
Nivanilson "Chapolin" Gonzaga x Cleiton "Predador" Silva
Giovani de  Lima x Miguel Delara
Richard Godoy x Willian Vogado
* Por Isabella Pina (com supervisão de Tadeu Matsunaga)

Sonnen: 'Acabo com Wanderlei no caminho para a luta contra o Vitor'

Falastrão diz que aceita lutar contra o 'Cachorro Louco' aonde for, em qualquer divisão de peso, e garante que não faz bullying com o brasileiro

Por Boston, EUA
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A vitória por finalização contra Maurício Shogun em Boston fez com que Chael Sonnen passasse a ser disputado quase que instantaneamente por Vitor Belfort e Lyoto Machida. Mas uma luta que o falastrão parece realmente querer fazer é contra Wanderlei Silva. Após provocar o brasileiro ainda no octógono, na entrevista após a luta, Sonnen voltou a abordar o assunto na coletiva de imprensa.
- Meu objetivo é fazer essa luta acontecer, ou que ele retire o pedido. É como na política: um candidato fala algo de você e você tem que responder. Quero deixar claro: eu quero enfrentar Wanderlei em qualquer peso que ele quiser. Se ele quiser lutar fora do país, eu vou renovar o meu passaporte. Não quero ter nenhuma desculpa para não lutar com ele. Eu arrebentaria Wanderlei no caminho para arrebentar Vitor no octógono, e depois arrebentaria o outro cara, cujo nome eu esqueci (Lyoto Machida), no estacionamento, a caminho da minha festa pós-luta.
Sonnen descartou mais uma luta com Anderson Silva, mas admitiu sua obsessão para enfrentar Wand o quanto antes.
- Quero deixar claro que não estou buscando apenas lutas por cinturão. E também não vou atrás de uma terceira luta contra Anderson agora, porque ele já tem a sua luta no dia 28 de dezembro. Mas Wanderlei me deixa maluco. Eu quero lutar com ele, porque ele vem à imprensa dizer que quer lutar comigo. Tudo que eu quero é que ele diga que não quer mais lutar comigo. Não faço bullying com ele. Mas se ele continuar a falar que quer lutar comigo, eu vou continuar a responder.
mma Chael Sonnen UFC Boston (Foto: Evelyn Rodrigues)Chael Sonnen durante a entrevista coletiva após o UFC
realizado na cidade de Boston (Foto: Evelyn Rodrigues)
Perguntado sobre a luta contra Shogun, Sonnen mostrou respeito mais uma vez e comentou a sua vitória.
- Foi uma luta dura, eu o peguei em algumas posições. Ninguém quer ficar na meia-guarda com Shogun. No primeiro round, ficar naquela posição é muito difícil, porque você ainda não está suado. Se ele me pegasse nessa posição, eu teria batido também. Ele é um cara com uma história incrível no MMA. Lutou contra muita gente, e venceu a maioria, inclusive caras muito maiores que ele, como Mark Coleman, Alistair Overeem e outros. Claro que me sinto bem por vencê-lo. Sei que posso vencer muitos outros caras de um nível muito alto. O próprio Anderson Silva, que me venceu duas vezes, eu acredito que eu possa derrotá-lo em uma terceira luta, caso aconteça. Já enfrentei caras muito duros, não tenho medo de desafiar ninguém. Estamos nos EUA, onde você não ganha nada que não peça. Tem muita gente que eu quero enfrentar.
Questionado sobre eventuais lutas contra Vitor Belfort ou Rogério Minotouro, Sonnen disse que a princípio não aceitaria enfrentá-los.
- Vitor e Minotouro assinam contratos e não lutam. Anderson Silva é diferente, ele assina contratos e luta, estando machucado ou não. Isso é importante para mim.

Triste após derrota, Shogun desabafa: 'Eu que subo e tomo porrada na cara'

Lutador descarta aposentadoria depois de finalização sofrida contra Sonnen

Por Boston, EUA
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Ninguém ficou mais chocado com a derrota de Maurício Shogun para Chael Sonnen no UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen, neste sábado em Boston, do que o próprio Shogun. Após bater em desistência, incapaz de se livrar da guilhotina do "Gângster Americano", o peso-meio-pesado brasileiro desandou a chorar e ficou inconsolável, sendo abraçado por seus treinadores e companheiros de equipe.
Mais tarde, recomposto, mas ainda com postura abatida, o ex-campeão do UFC sentou-se na coletiva de imprensa pós-evento com olhar perdido. A segunda derrota consecutiva - quinta nas últimas oito lutas - aumentou o volume das críticas ao atleta curitibano. Questionado sobre sua atuação, o lutador desabafou.
- Fiquei muito triste com a derrota, ninguém quer perder. Sonnen foi feliz e eu fui infeliz. Eu dei o máximo, e sou quem menos quer perder, porque eu que subo lá e tomo porrada na cara. Mas hoje não deu - disse Shogun.
mma Mauricio Shogun UFC Boston (Foto: Evelyn Rodrigues)Maurício Shogun abaixa a cabeça durante a coletiva de imprensa pós-evento (Foto: Evelyn Rodrigues)
Aos 31 anos de idade, o peso-meio-pesado brasileiro ainda é jovem para deixar o esporte. Todavia, a fase ruim e a distância de uma disputa de cinturão levantou questões sobre se não seria o momento de Shogun se aposentar. O lutador descartou essa possibilidade.
- Agora vou sentar com a minha equipe e conversar. Lutar é o que eu amo e vou fazer o máximo para ver o que fazer - limitou-se a dizer Shogun.

Wallid brinca sobre rivais dos irmãos Silva: 'Dois braços e duas pernas'

Promotor do Jungle Fight ainda não definiu os adversários dos irmãos de Erick Silva, Bruno e Gabriel, mas em tom de brincadeira, quis tranquilizá-los

Por Richard Pinheiro Vitória, ES
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Wallid Ismail (Foto: Ivan Raupp / GLOBOESPORTE.COM)Wallid Ismail, promotor do Jungle Fight
(Foto: Ivan Raupp/GLOBOESPORTE.COM)
'Os adversários deles terão dois braços e duas pernas'. Foi desta forma que o promotor do Jungle Fight, Wallid Ismail, brincou sobre os adversários dos irmaõs de Erick Silva, Bruno e Gabriel, confirmados na edição 58 do maior evento de MMA do mundo, marcada para o dia 14 de setembro, no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo. Esta é uma edição especial do Jungle Fight, porque marca o 10º aniversário da franquia de lutas brasileira.
O promotor do evento brasileiro ressaltou que os adversários dos capixabas ainda não estão definidos, elogiou Erick Silva e destacou o fato de que enquanto não forem campeões do evento, os irmãos Silva serão tratados como qualquer outro atleta, mas por terem o irmão mais velho famoso, acabam dando mais evidência ao evento.
- Antes de serem campeões, eles (Gabriel e Bruno Silva) serão tratados como outro lutador qualquer. É claro que tem um atrativo maior, porque eles são irmãos do Erick Silva, que é tratado como o 'Neymar do MMA', por ser um lutador completo e sempre dar show. Mas eles vão sair na porrada no dia 14 de setembro e espero que façam boas lutas. Os adversários deles vão ser definidos em breve, mas terão duas pernas e dois braços, então eles podem ficar tranquilos. Pra mim todo mundo é igual, lutador é lutador. Teremos dois eventos, em Foz do Iguaçu, no dia 24 de agosto e em Belém, no dia 7 de setembro, antes da edição de aniversário do Jungle, então vamos soltando os participantes com calma.
O Jungle Fight 58 acontece no dia 14 de setembro, no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo. No próximo sábado, dia 24 de agosto rola a edição 56 do evento de MMA brasileiro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. E no dia 7 de setembro está marcada a edição 57 do Jungle, em Belém, no Pará.
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Dana White ironiza desafio-relâmpago feito por Vitor Belfort a Chael Sonnen

Presidente do UFC diz que brasileiro sempre quer estar em qualquer luta que apareça, e demonstra uma certa impaciência ao falar do lutador

Por Boston, EUA
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mma Dana White UFC Boston (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White ironizou o desafio de Vitor Belfort a Chael
Sonnen na coletiva em Boston (Foto: Evelyn Rodrigues)
O desafio imediato de Vitor Belfort a Chael Sonnen logo após a vitória do americano contra Maurício Shogun não passou despercebida por Dana White. Informado pelos repórteres que o brasileiro havia desafiado Sonnen através do Twitter, o presidente do UFC riu, demonstrando um misto de impaciência e incredulidade.
- Vitor, oh meu Deus...Sempre que aparece uma luta, o Vitor quer lutar com esse cara. Nem sei o que dizer, é doido. Há opções (para Sonnen) em 84kg, em 93kg... vamos ver o que acontece.
Perguntado se uma luta entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen poderia se tornar realidade, o dirigente preferiu demonstrar cautela.
- Wanderlei é obviamente uma luta que Chael quer, mas temos várias opções. Essa vitória sobre Shogun o colocou em uma ótima posição tanto entre os meio-pesados quanto entre os médios. Ele está atrás no ranking de gente que ele já venceu, como Yushin Okami e Michael Bisping. Chael está em nono lugar no ranking dos pesos-médios, atrás de Costa Phillippou, Luke Rockhold e Ronaldo Jacaré. Esse ranking é feito por vocês. Vamos ver o que acontece...