sábado, 16 de fevereiro de 2013

Musa paraguaia confunde Copa com Leblon, mas aproveita a praia carioca

Antes de curtir o desfile das campeãs do carnaval, Leryn Franco joga vôlei e posta foto de biquíni no bairro do Leblon, mas com a hashtag 'copacabana'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
22 comentários
A agenda da paraguaia Leryn Franco está lotada durante sua passagem pelo Rio de Janeiro. Depois de um ensaio com shortinho e blusinha curta na sexta, neste sábado ela tirou mais fotos, mas cometeu uma gafe. Mostrando boa forma, a musa posou de biquíni, postou a foto no Twitter, mas confundiu a Praia de Copacabana com a do Leblon, ambas na Zona Sul carioca. Ela usou a hashtag "copacabana" (#copacabana) para identificar o local.
Leryn Franco praia (Foto: Reprodução / Instagram)Leryn posa para foto com a praia do Leblon ao fundo, mas posta #copacabana  (Foto:Reprodução/Instagram)
Considerada uma das mais belas esportistas da atualidade, a atleta do lançamento de dardo aproveitou o dia de sol para se divertir, dar um mergulho e jogar vôlei na praia. A paraguaia fez mais um ensaio fotográfico neste sábado e deu entrevistas. Ainda nesta noite, ela vai curtir o desfile das campeãs do carnaval, na Marquês de Sapucaí, no camarote de uma cervejaria.
A paraguaia, que já declarou que está solteira, desembarcou no Aeroporto Internacional do Galeão na tarde de sexta-feira.
Leryn Franco joga vôlei no Leblon (Foto: Flávio Dilascio)Leryn Franco aproveita para jogar vôlei após dar um mergulho (Foto: Flávio Dilascio)

Demitida do UFC, Cris Cyborg vai para o Invicta FC

Anúncio foi feito nesta sexta-feira, e primeira luta será em abril, contra a também brasileira Ediane Gomes

Por SporTV.com Rio de Janeiro
43 comentários
Cris Cyborg lutadora MMA (Foto: Esther Lin / STRIKEFORCE)Cyborg agora é atração do Invicta FC e luta em abril
(Foto: Esther Lin / STRIKEFORCE)
Cris Cyborg já sabe qual será o seu destino no retorno ao octógono. Dois dias após ser dispensada do UFC pelo presidente da entidade, Dana White, a lutadora e seu empresário Tito Ortiz anunciaram nesta sexta-feira o ingresso no Invicta FC. A primeira luta será contra a também brasileira Ediane Gomes, em 5 de abril, no Kansas. Quem vencer o duelo pegará Marloes Coenen, ainda sem data confirmada

Cyborg não luta desde 17 de dezembro de 2011, quando derrotou a japonesa Hiroko Yamanaka após apenas 16 segundos de combate. Pega no antidoping por uso de esteroide, a ex-campeã do Strikeforce foi suspensa por um ano e perdeu o cinturão dos pesos-pena, até 66kg (145 lbs).

O UFC não contava com nenhuma outra mulher na categoria. A decisão de Dana em demitir Cris Cyborg foi em razão de a lutadora brasileira se recusar a baixar de peso e enfrentar Ronda Rousey pelo título dos pesos-galo, categoria até 61,2kg (135 libras).

Dana White planeja luta entre Renan Barão e Dominick Cruz no inverno

Brasileiro afirma novamente que quer unificar cinturões logo, mas se põe à disposição para lutar antes se campeão linear demorar a se recuperar

Por SporTV.com Londres
2 comentários
A vitória de Renan Barão sobre Michael McDonald neste sábado, em Londres, preservou o cinturão interino dos pesos-galos do UFC em posse do brasileiro. (Veja o momento decisivo no vídeo ao lado). Sem nenhum outro lutador claramente credenciado a disputar o título no momento, o presidente do Ultimate, Dana White, afirmou que pretende que o próximo adversário do atleta potiguar seja mesmo Dominick Cruz, dono do cinturão linear da categoria.
- Espero que seja a luta que deve acontecer. Cruz está se recuperando bem e queremos fazer essa luta. Espero fazer essa luta no verão (americano) - afirmou o dirigente. O verão nos EUA coincide com o inverno brasileiro, entre junho e setembro.
montagem UFC Renan Barão e Dominick Cruz (Foto: Getty Images)Renan Barão x Dominick Cruz deve acontecer entre junho e setembro (Foto: Getty Images)
SporTV.com/Combate: as últimas notícias do MMA e do UFC
Barão, que desafiou Cruz logo após sua vitória contra McDonald, se colocou à disposição da companhia para lutar com quem for, mas deixou claro que sua preferência é unificar logo os cinturões.
- O objetivo é lutar com o Dominick agora, com certeza. Mas, se tiver que enfrentar outro atleta, sou empregado do UFC e estou preparado. Estou sempre trabalhando e, quando chamarem, estou pronto - disse Barão.

Com réplica de cinturão, Aldo guarda original em casa sem medo de derrota

Lutador de MMA esteve no Corujão do Esporte especial de aniversário junto com uma cópia de seu cinturão. já que o original virou quadro na sala de casa

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
19 comentários
Campeão do UFC na categoria peso pena, José Aldo defendeu seu cinturão no início do mês derrotando Frankie Edgar. Cinturão tão valioso que o Aldo faz questão de não tirar de casa e o mantém emoldurado na sala. Prova da sua segurança como lutador que não precisará entregá-lo aos adversários de MMA.
- Eu ando com uma réplica do cinturão, o meu coloquei na parede, em um quadro e mantenho lá porque sei que não vou perder - comentou entre risos.
Aldo teve sua 22ª vitória da carreira, perdendo uma única luta. Faixa preta de jiu-jítsu, Scarface (apelido que ganhou devido a uma cicatriz no rosto) se tornou lutador por acaso, já que seu sonho era ser jogador de futebol. O flamenguista está entre os três melhores lutadores peso-por-peso do MMA mundial. Com tantas glórias, quem pensa que a fama subiu à cabeça, se engana.
- Isso tudo pra mim é passageiro. Todo mundo me trata como campeão, mas eu vou ser sempre o Junior. Um dia eu vou parar de lutar e o Junior vai ficar. Futuramente outras pessoas virão para vencer no esporte - disse.
Ainda no programa de Flávio Canto, José Aldo falou sobre a Liga dos Campeões, o desempenho do Flamengo e se divertiu ao som da banda do Bloco Sargento Pimenta que animou o Corujão do Esporte especial de dois anos.
José Aldo coletiva (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)José Aldo e seu cinturão em entrevista divulgando sua última luta. (Foto: Adriano Albuquerque/ SporTV.com)

Renée Forte vence Terry Ettim no card preliminar do UFC em Londres

Brasileiro estreia entre os pesos-leves com resultado positivo diante de rival mais experiente. Ingleses vencem quatro das seis lutas preliminares

Por SporTV.com Londres
16 comentários
O brasileiro Renee Forte conquistou, na luta final do card preliminar do "UFC: Barão x McDonald", sua primeira vitória no UFC ao bater o inglês Terry Ettim, que possui dez lutas na entidade, por decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27). Com uma atuação técnica e muito estratégica, o brasileiro mostrou que a perda de 23 quilos para se adequar à nova categoria - lutou entre os médios no "The Ultimate Fighter Brasil" - não o afetou. O atleta da Team Nogueira dominou o combate nos três rounds e venceu com justiça.  Após o combate, o brasileiro mostrou que usava por baixo da bermuda de luta uma cueca com a estampa da Grã-Bretanha, a mesma que vestiu na pesagem, na última sexta-feira. Após o anúncio do resultado, o cearense vestiu o chapéu de cangaceiro que usou para entrar no octógono e subiu na cerca para festejar o triunfo junto ao público.
A luta
O primeiro round começou com Renée Forte buscando um soco surpresa contra Terry Ettim, que desviou-se com muita agilidade. Mais alto, o inglês buscou um chute alto, que foi defendido pelo brasileiro, que buscava agredir o britânico a todo momento. Consciente, Forte mantinha Ettim na grade, aplicando joelhadas na parte interna da coxa do inglês. Após se afastarem, o cearense buscou uma sequência de golpes, mas Ettim afastou-se, evitando ser atingido. A 20 segundos do fim, Renée Forte antecipou-se ao chute do inglês e levou-o ao chão, consolidando a vitória no round inicial.
No segundo round, Renée Forte levou Terry Ettim novamente para a grade e aplicou as joelhadas na coxa e depois travando a perna direita do inglês, prejudicando a sua movimentação e a defesa dos golpes. Após se afastarem, o brasileiro acertou uma boa sequência de golpes no rosto do inglês, que caiu. Após mais alguns golpes, o brasileiro optou por poupar-se e trabalhar na guarda do inglês no solo, desgastando-o.
No round final, aproveitando o desgaste e o cansaço de Ettim, Renée Forte adotou uma estratégia conservadora, travando o adversário no solo e aplicando bons golpes mesmo estando na guarda do inglês, que já não mostrava força para reagir após ser castigado nos dois primeiros rounds. No fim, Renée Forte só precisou esperar o tempo passar para comemorar sua primeira vitória no UFC.
Confira as demais lutas do card preliminar do "UFC: Barão x McDonald":
Peso-leve: Paul Sass (13-1) x Danny Castillo (14-5)
 Danny Castillo na luta contra Paul Sass no UFC (Foto: Getty Images) Danny Castillo ataca Paul Sass na sua vitória no
UFC em Londres (Foto: Getty Images)
Especialista na luta de chão, e apelidado de "Rei do triângulo", o inglês Paul Sass entrou no octógono em Londres para tentar se recuperar da única derrota na carreira, para Matt Wiman, diante do americano Danny Castillo, que também vinha de derrota para Michael Johnson. Logo no início da luta, Sass buscou um overhand, Castillo tentou um double leg e o inglês escalou a guarda para conseguir o triângulo com o rival ainda em pé. Castillo cravou Sass no solo, mas o inglês buscou a chave de calcanhar. Castillo defendia com habilidade, ficando por cima no chão e golpeando o rosto do adversário, que mais uma vez buscou o calcanhar, novamente sem sucesso. Castillo aproveitava para desferir golpes e marcar pontos importantes no round inicial. O segundo round trouxe o americano novamente buscando ficar por cima de Sass no chão, na guarda do inglês. Um descuido de Castillo abriu a chance para o inglês tentar a chave de braço, mas o americano cravou o rival no solo, livrando-se do golpe. A luta voltou a ser disputada em pé, mas Castillo rapidamente usou o wrestling para levar Sass novamente para o chão e castigá-lo até o fim do período. No terceiro round, mais cansados, os atletas diminuíram o ritmo da luta, e Castillo manteve-se sobre Sass, na guarda do inglês, evitando ser atacado. Mesmo assim, o britânico tentava uma finalização buscando o braço do americano, mas não conseguia segurar o rival, prejudicado pelo suor. No fim, vitória de Danny Castillo por decisão unânime dos juízes (30-27, 30-27 e 29-28).

Peso-pena: Andy Ogle (9-2) x Josh Grispi (14-5)
 Andy Ogle na luta do UC contra Josh Grispi (Foto: Getty Images) Andy Ogle golpeia Josh Grispi em sua vitória por
pontos no UFC em Londres (Foto: Getty Images)
Vindo de três derrotas seguidas em suas três lutas no UFC, para Dustin Poirier, George Roop e o brasileiro Rani Yahya, Josh Grispi encarou o inglês Andy Ogle, que vinha de derrota para Akira Corassani. O inglês buscou a queda logo no início, mas acabou dominado por Grispi no chão. Ogle levantou e cravou o americano no solo, mas Grispi foi inteligente e aproveitou o impacto para encaixar melho o triângulo. Mesmo recebendo dois duros golpes de direita do adversário, Grispi manteve o domínio, mas o inglês foi hábil ao liberar parcialmente o pescoço do golpe e golpear o rival com a esquerda. Grispi manteve a calma e evitou a recuperação do inglês até o fim do primeiro round. No segundo round, o americano conseguiu uma bela queda, mas não manteve Ogle no solo, o que possibilitou o contragolpe do inglês, que dominou as costas de Grispi e se manteve agressivo, golpeando as costelas e o rosto do rival. A 1m36s do fim do round, Ogle montou na meia-guarda e pressionou Grispi no chão, evitando ser golpeado e depois "mochilando" o americano até o gongo soar. No round final, Ogle acertou dois bons golpes nas costelas e no rosto de Grispi, abalando o americano. Em boa posição no chão, o inglês se manteve em vantagem sobre o americano até o fim do round. No fim, vitória de Andy Ogle por decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27), e Josh Grispi a um passo de ser demitido após quatro derrotas seguidas.
Peso-médio: Tom Watson (16-5) x Stanislav Nedkov (12-1-0-1)
Tom Watson chuta Stanislav Nedkov na luta do UFC (Foto: Getty Images)Tom Watson chuta o búlgaro Stanislav Nedkov no
card preliminar em Londres (Foto: Getty Images)
Estreando entre os médios, o invicto búlgaro e ex-peso-meio-pesado Stanislav Nedkov encarou o irreverente inglês Tom Watson, que entrou para o octógono com uma máscara de gorila, em alusão ao seu apelido ("Kong"). Vindo de derrota para Brad Tavares em sua estreia no UFC, Watson iniciou a luta buscando o clinch do muay thai tentando acertar joelhadas em Nedkov. O búlgaro, que aparentava cansaço, se preocupava em defender os golpes na cabeça, e não atacava Watson. A cerca de um minuto para o fim do primeiro round, Nedkov conseguiu um bom golpe de judô, levando o inglês ao chão e desferindo uma série de golpes que por pouco não obrigou o árbitro a encerrar o combate. Salvo pelo gongo, Tom Watson voltou para o segundo round abalado, e recebeu duros golpes logo no início, sentindo. Nedkov agredia duramente o adversário, que travava a luta no chão. Após conseguir voltar para o panorama do início do primeiro round, Watson cedeu o jogo de chão para o búlgaro, mas recuperou-se rapidamente. As joelhadas do inglês abalavam Nedkov, que não conseguia defendê-las corretamente. A estratégia mostrou-se correta, e o búlgaro foi sendo demolido aos poucos até cair e sofrer uma dura sequência de golpes no chão, sofrendo o nocaute técnico aos 4m42s do segundo round, em uma bela luta, que levantou o público.
Peso-galo: Vaughan Lee (13-8-1) x Motonobu Tezuka (19-7-4)
Vaughan Lee acerta Motonobu Tezuka na luta do UFC (Foto: Getty Images)Vaughan Lee golpeia o japonês Motonobu Tezuka no
card preliminar em Londres (Foto: Getty Images)
O inglês Vaughan Lee e o japonês Motonobu Tezuka vinham de derrota, respectivamente, para T.J. Dillashaw e Alex Caceres, e precisavam da vitória para não correrem risco de demissão em caso de um novo revés. Mais acostumado a finalizar suas lutas (apenas uma de suas 12 vitórias foi por decisão), Vaughan Lee começou a luta acertando uma boa joelhada no abdômen do japonês quando estava de costas para a grade. Tezuka, que tinha 13 de suas 19 vitórias por decisão dos juízes, tentava travar a luta, mas recebia golpes seguidos, e não conseguia agredir o adversário. No segundo round, o japonês errou a entrada nas pernas do inglês e ficou com as costas no chão, tendo Vaughan Lee por cima, golpeando-o e buscando a chave de calcanhar, sem sucesso. Tezuka conseguiu voltar à luta de pé e, depois, manter o inglês sob pressão na grande. Melhor no jogo de chão, Lee conseguiu evitar o domínio do japonês e se afastar, mantendo o domínio do combate. No terceiro e último round, o inglês continuou sendo mais contundente nos golpes que aplicava, enquanto o japonês insistia em encurtar a distância e travar a luta nas grades. Sem nenhuma mudança no panorama da luta, a vitória ficou com Vaughan Lee por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27).
Peso-mosca: Ulysses Gomez (9-4) x Phil Harris (22-10)
Phil Harris luta contra Ulysses Gomez UFC  (Foto: Getty Images)Phil Harris (dir.) vence Ulysses Gomez na luta de
abertura do UFC em Londres (Foto: Getty Images)
A luta de abertura do "UFC: Barão x McDonald" era a chance de recuperação para o americano Ulysses Gomez, décimo colocado no ranking dos moscas do UFC e que vinha de derrota para John Moraga, e para o inglês Phil Harris, que havia sido derrotado por Darren Uyenoyama em sua estreia no UFC. Gomez começou a luta acertando dois chutes baixos em Harris, que pediu tempo para se recuperar após o segundo. Atento, Harris passou a interceptar os chutes do americano e, prendendo a perna do rival, contragolpeava com diretos. No segundo round, Harris passou a variar os golpes de direita, entre abdômen e rosto, confundindo a defesa de Gomez. O americano ainda tentou algumas joelhadas voadoras e chutes altos, mas não obteve êxito. No terceiro round, após muito equilíbrio, Phil Harris acertou um bom golpe em Gomez, que caiu, mas levantou-se rapidamente e manteve a estratégia de se movimentar constantemente. No fim, vitória por decisão unânime para o inglês Phil Harris (30-27, 30-27 e 29-28).

Jorge Santiago perde para Gunnar Nelson no card principal em Londres

Brasileiro não mostra poder de reação, é dominado por islandês invicto na carreira e, em sua terceira passagem pelo UFC, continua sem impressionar

Por SporTV.com Londres
7 comentários
Não foi desta vez - a terceira - que o brasileiro Jorge Santiago conseguiu ir bem no UFC. Após duas demissões do maior torneio de MMA do planeta, o carioca teve mais uma oportunidade, desta vez diante do invicto islandês Gunnar Nelson (10-0-1). Estreando na categoria dos meio-médios - lutava como peso-médio anteriormente - Santiago mostrou pouca força física e potência nos golpes e não levou perigo ao adversário, que manteve-se sem saber o que é derrota ao conquistar sua 11ª vitória em 12 lutas por decisão unânime dos juízes (29-28, 29-28 e 30-27).
A luta
O primeiro round começou com os dois lutadores se estudando e tentando chutes altos, mas sem muito efeito. Faixa-preta de jiu-jítsu de Renzo Gracie, Gunnar Nelson esperou metade do round para levar o brasileiro para o chão, mas Santiago conseguiu defender-se muito bem e levantar-se sem sofrer golpes. Respeitando-se muito, os atletas não se precipitavam e evitavam arriscar tudo de uma vez. Sem muita ação, o round inicial foi muito equilibrado.
No segundo round, um cruzado de esquerda de Nelson atingiu o brasileiro, que pareceu sentir. O islandês manteve a pressão, e conseguiu uma sequência de três golpes cruzados. Santiago não reagiu, ficou fixo na grade, e facilitou a estratégia de Nelson de levá-lo para o chão. Por cima, o islandês alternava golpes no abdômen e no rosto, atingindo o brasileiro, que não esboçava reação, e pontuando. confortável na luta, Nelson montou com facilidade e buscou os golpes diretos no rosto. O domínio de Gunnar Nelson era total, e o brasileiro precisava mudar drasticamente o seu plano de luta se quisesse vencer.
A luta recomeçou no round final com Nelson mantendo a sua estratégia, esperando a movimentação do brasileiro para trabalhar no contra-ataque. Jorge Santiago não mostrava muita iniciativa e aparentava cansaço e muito desgaste. Sem velocidade e lento na luta, provavelmente por ter tido que perder muita massa para lutar nos meio-médios, Santiago era dominado por Gunnar Nelson. A dois minutos do fim da luta, o brasileiro acertou um bom golpe no islandês, que respondeu com uma sequência de uppercut e cruzado que o deixou grogue. Mostrando resistência, Jorge Santiago resistia ao castigo, mas nem mesmo um golpe no último segundo que balançou o rival foi capaz de dar-lhe a vitória.
Confira as demais lutas do card principal do "UFC: Barão x McDonald":
Peso-pena: Dustin Poirier (13-3) x Cub Swanson (19-5)
O duelo entre Swanson e Poirer pôs frente a frente, respectivamente, o sexto e o sétimo colocados no ranking oficial do UFC. Vindo de três vitórias seguidas, contra George Roop, Ross Pearson e Charles do Bronx, Cub Swanson começou a luta de forma agressiva, como é seu estilo, mas Dustin Pioirier, que vem de vitória contra Jonathan Brookins, cadenciou o combate, e aos poucos começou a pressionar Swanson na grade. A reação foi muito forte por parte de Swanson, e Poirier teve de recuar. Com inteligência, Poirier conseguiu segurar um chute do rival e o jogou no chão, caindo rapidamente em sua guarda, por cima, mantendo-se ali até o fim do round. No segundo round, Poirier tentou um pisão frontal, que passou no vazio. Ele acertou um chute curto e recebeu um jab no corpo. Swanson seguia conectando mais golpes na luta em pé, e levando vantagem no combate. Confiante, Swanson tentou um soco rodado a dois minutos do fim do round, mas Poirier foi mais ágil, esquivando-se e levando a luta para o chão, mas não conseguiu manter o rival lá. A luta seguiu equilibrada até o fim do round. Na volta ao combate para o round decisivo, Dustin Poirier mostrou-se mais agressivo, acertando diversos socos em Cub Swanson, que sentiu o castigo e apressou-se em levar a luta para o chão, ficando por cima do rival, na sua guarda. Com muita habilidade, Swanson forçou Poirier a ceder-lhe as costas, "mochilando" e controlando o adversário. Após brincar com Poirier, Swanson perdeu a posição no chão, mas mesmo assim aplicou um belo golpe de judô, jogando o rival com as costas no chão e voltando a controlá-lo até o fim da luta, garantindo a vitória por decisão unânime dos juízes (29-28, 30-27 e 30-27).
Peso-meio-pesado: Jimi Manuwa (13-0) x Cyrille Diabate (19-9-1)
Carregando consigo a maior expectativa dos fãs ingleses, o londrino Jimi Manuwa enfrentou o veterano francês Cyrille Diabate na antepenúltima luta do "UFC: Barão x McDonald". Conhecido por jamais ter lutado até o terceiro round em seus combates, o inglês tinha a diferença de altura contra si (mede 1,82m contra 1,98m de Diabate), mas impôs seu ritmo de luta com muita movimentação e golpes fortes principalmente na média distância. Após vencer claramente o primeiro round, Manuwa viu Diabate chamar o médico e dizer que sentia dores na altura da panturrilha esquerda, e que não conseguia mexer a perna. Diante da desistência do francês, o árbitro Leon Roberts declarou a luta encerrada, com vitória de Jimi Manuwa por nocaute técnico por interrupção médica.
Peso-meio-pesado: James Te Huna (15-5) x Ryan Jimmo (17-1)
O australiano James Te Huna surpreendeu o público ao entrar ao som de "Man in Black" fazendo uma coreografia com os membros de sua equipe. Vestido a caráter, com terno preto e óculos escuros, o lutador levantou a plateia. No primeiro round, Jimmo travou Te Huna na grade, mas quando a luta foi para o centro do octógono, um chute alto espetacular do canadense derrubou o australiano, que sofreu uma durissima sequência de golpes, mas sempre buscando defender-se. Mesmo com o supercílio direito aberto e por baixo no chão, Te Huna buscava golpear o rival, principalmente usando os cotovelos. Jimmo resistia e travava a luta, buscando descansar até o fim do round. Te Huna voltou mais cauteloso para o segundo round, e na metade do round conseguiu derrubar o adversário e cair passando a guarda, dominando o pescoço do rival, na posição de 100kg. Bem fisicamente, o australiano dominava a luta no chão e usava os cotovelos e os punhos para golpear o canadense, que sentia o cansaço e os golpes sofridos, equilibrando o combate. No terceiro e último round, os dois atletas se mostravam cansados, especialmente Ryan Jimmo, que travava a luta a todo momento.  Mais inteiro fisicamente, James Te Huna buscava os golpes e perseguia o canadense, dominando o centro do octógono. A dois minutos do fim da luta, o australiano conseguiu a queda, e trabalhou o "ground and pound" para pontuar e evitar a reação de Jimmo, que não tinha mais forças para reagir. No fim, vitória por decisão unânime dos juízes para James Te Huna (29-28, 29-28 e 29-27).
Peso-meio-médio: Che Mills (15-6) x Matt Riddle (8-3)
Conhecido por dar bons espetáculos em suas lutas, o jovem americano Matt Riddle teve pela frente o experiente striker inglês Che Mills, que venceu seis de suas últimas sete lutas. O americano iniciou a luta buscando encurtar a distância e buscando as pernas de Mills. O inglês defendeu bem a investida do rival. Riddle conseguiu a derrubada, mas Mills levantou-se rapidamente. A dois minutos do fim, o inglês acertou bons chutes baixos e combinou com cruzados de direita que acertaram o rosto do americano. Riddle claramente não queria a luta em pé, e conseguiu levar Mills para o solo a segundos do fim, ficando por cima até o fim do round. No segundo round, o americano segurou a perna do inglês logo no início, e derrubou-o. Mills, ao ver que seria derrubado, tentou um chute voador, que não acertou em Riddle. Por cima no chão, o americano lutava com a guarda passada, mas sem conseguir agredir Mills com contundência. A um minuto do fim, Riddle conseguiu a montada, e depois dominou as costas do inglês na grade. No domínio das ações, o americano ainda ficou por cima do inglês, mas sem tentar a finalização. No terceiro round, Che Mills partiu para a trocação aberta, e Riddle novamente buscou as pernas do rival para tentar levar a luta para o chão ou travá-la na grade. No solo, o americano não dava chances ao inglês, ficando por cima e travando o combate. a menos de um minuto para o fim da luta, o inglês conseguiu a raspagem, levantando-se e buscando os chutes nas pernas do americano, que se mantinha no solo. O árbitro mandou Riddle levantar-se, mas não houve tempo para mais nada. No fim, vitória de Matt Riddle por decisão dividida (29-28, 28-29 e 30-27).

Renan Barão leva bônus de US$ 50 mil por Finalização da Noite no UFC

Único a finalizar neste sábado, brasileiro mantém cinturão interino dos pesos-galos. Tom Watson leva bônus por melhor nocaute e melhor luta

Por SporTV.com Londres
7 comentários
Renan Barão teve motivo extra para sorrir e dançar após derrotar Michael McDonald no UFC: Barão x McDonald, neste sábado, em Londres, Inglaterra. Além de manter o cinturão interino dos pesos-galos, o potiguar recebeu um bônus no valor de US$ 50 mil (R$ 98 mil), por conseguir a Finalização da Noite, um kata-gatame no quarto round. (Veja os melhores momentos no vídeo ao lado).
Foi até "fácil" conseguir a premiação, já que o brasileiro foi o único a vencer sua luta com uma finalização. Das 12 lutas no evento, apenas três não foram à decisão dos jurados. Das outras duas que terminaram antes do tempo regulamentar, apenas uma teve um nocaute claro: a de Tom Watson contra Stanislav Nedkov, no card preliminar, que Watson encerrou com socos certeiros aos 4m42s do segundo round. O britânico levou o bônus por Nocaute da Noite. O outro nocaute, de Jimi Manuwa, veio por interrupção médica ao final do primeiro round, quando seu adversário, Cyrille Diabate, foi considerado incapaz de continuar por conta de uma lesão na perna esquerda.
Watson, aliás, saiu de Londres com US$ 100 mil (cerca de R$ 196 mil) extra, já que, além do Nocaute da Noite, também levou prêmio pela melhor luta do evento. Tanto ele quanto Nedkov levaram bônus de US$ 50 mil por conta do movimentado combate. Nedkov quase conseguiu o nocaute ao final do primeiro round, mas Watson sobreviveu e voltou mais forte no segundo round, quando conseguiu derrubar o adversário.
O UFC divulgou que o público do "UFC: Barão x McDonald" foi de 10.349 pagantes, com renda total de US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 2.535.000).

Gaúcho espera sequência de Carlos Alberto e cogita até seleção brasileira

Camisa 10 está invicto este ano e teve boas participações, mas ficou fora de dois jogos por causa de um estiramento na coxa esquerda

Por Fred Huber Rio de Janeiro
44 comentários
Carlos Alberto no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Carlos Alberto: Gaúcho quer vê-lo longe das
lesões (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
Nas duas partidas que perdeu nesta Taça Guanabara, contra Flamengo e Bangu, o Vasco não pôde contar com Carlos Alberto, que se recuperava de um estiramento na coxa esquerda. O camisa 10 voltou no empate com o Fluminense e está confirmado para o jogo deste domingo, contra o Audax, em São Januário.
O técnico Gaúcho espera que Carlos Alberto consiga ficar longe dos problemas físicos e ter uma boa sequência de jogos. Assim, segundo o comandante cruz-maltino, o meia poderá pensar até em seleção brasileira.
- Ele começou muito bem o ano, mas teve um problema físico, e nós perdemos. Ele precisa de uma sequência maior de jogos. Quando tiver sete, oito partidas, vai ser falado em nível de Seleção. Pena que não conseguiu dar seguimento nos últimos dois anos - afirmou o treinador.
Os bons jogos que fez neste início de temporada despertaram interesse de outros clubes. O compromisso de Carlos Alberto termina no dia 2 de agosto. Assim, desde 2 de fevereiro ele pode assinar um pré-contrato com outro time. E se quiser a permanência do camisa 10, a diretoria cruz-maltina deve se movimentar.
Um clube dos Emirados Árabes e outro da Turquia procuraram o representante de Carlos Alberto e comunicaram do interesse, mas não houve negociações formalizadas. O jogador já deixou claro que seu objetivo é permanecer na Colina.

Abuda prevê pressão da torcida e pede calma ao time vascaíno

Volante acredita que time conseguirá fazer gols com naturalidade se mantiver a tranquilidade contra o Audax

Por Fred Huber Rio de Janeiro
10 comentários
A partida contra o Audax, neste domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário, será fundamental para as ambições do Vasco na Taça Guanabara. Em terceiro lugar, o time precisa de uma vitória para tentar melhorar sua condição na luta por uma vaga na semifinal.
Abuda vasco (Foto: Marcelo Sadio)Abuda na marcação do meia Marlone no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio)
O volante Abuda acredita que a torcida que irá a São Januário não estará muito paciente, mas disse que os jogadores não podem levar o clima de nervosismo para dentro do campo.
- Vamos ter tranquilidade para fazer um bom trabalho. Sabemos que haverá pressão da torcida, mas temos que ter calma que o gol sairá com naturalidade. A torcida está no direito de cobrar. Precisamos fazer o dever de casa, vencer os dois jogos que ainda disputamos.
Em breve, Abuda deve encarar mais concorrência no meio de campo, já que, se tudo correr dentro do planejado, Sandro Silva poderá defender a equipe na Taça Rio.
- Não tem ninguém garantido no time titular. Tenho que fazer bem o meu trabalho no dia a dia e o professor que vai resolver. Acho bom ter por perto jogadores da qualidade do Sandro Silva e do Fellipe Bastos (que não tem sua permanência assegurada, já que negocia com o Internacional).

Gaúcho diz conhecer bem o Audax e avisa: 'Precisamos correr riscos'

Técnico afirma que o Vasco precisa se impor dentro de São Januário e não pode ser deixar acuar pelo adversário

Por Fred Huber Rio de Janeiro
14 comentários
Neste domingo, o Vasco fará o primeiro duelo de sua história com o Audax, que neste ano debuta na elite do futebol carioca. Apesar disso, o técnico Gaúcho garante que não será surpreendido, já que tem informações do adversário. A equipe de São João de Meriti tem alguns atletas bem conhecidos dos cruz-maltinos, como Fabiano Eller, Leandro Bonfim e Andrade, que já passaram pela Colina.
Gaúcho afirmou que, dentro de casa, o Vasco tem que correr riscos e se impor em busca da vitória. A soma dos três pontos seria fundamental para o time, que, a duas rodadas do fim da fase de classificação, está em terceiro lugar no Grupo A da Taça Guanabara com dez pontos, um a menos do que o Madureira, segundo colocado.
Gaúcho no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Gaúcho conversa com os jogadores no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
- Temos informações destas equipes. São pessoas nossas que acompanham. Procuro saber o que vou enfrentar. É uma equipe rápida, técnica e que vai exigir bastante do Vasco, mas temos que ter a iniciativa, não podemos ficar acuados de forma nenhuma. Precisamos correr riscos.
O treinador reconheceu que, no caso de uma eliminação, o sentimento seria de fracasso. Ele lamentou o fato de o Vasco depender de outros resultados para se classificar.
- Seria frustrante, com certeza. Futebol tem dessas coisas. É bola na rede. Infelizmente aconteceu isso. Perdemos pontos e o Madureira venceu. Se tiverem mais duas vitórias, será uma pontuação excepcional, mérito deles. Você nunca sabe como vai chegar em uma classificação.
Gaúcho comentou sobre qual reação espera dos vascaínos nas arquibancadas neste domingo. Ele afirmou que a torcida será o espelho do que assistir no gramado.
- Quem comanda o torcedor é o atleta no campo com dedicação, empenho. Estamos muito concentrados para fazer isso neste jogo.

Vetado, Tenorio desfalca o Vasco contra o Audax. Leonardo é favorito

Atacante tem Bernardo como rival para ficar com a vaga neste domingo

Por Fred Huber Rio de Janeiro
38 comentários
Carlos Tenório no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Problema na panturrilha tira Tenorio do jogo contra
o Audax (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
O Vasco não terá o atacante Tenorio na partida contra o Audax, neste domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário. O jogador, que sentiu um problema na panturrilha esquerda no treino de sexta-feira, foi vetado pelo departamento médico. A lesão não é grave, mas o jogador precisará ficar em tratamento. Neste sábado, ainda com muitas dores no local, ele não foi a campo, ficou apenas na sala de musculação.
Agora, o técnico Gaúcho irá definir um substituto. Leonardo e Bernardo aparecem como principais candidatos. Se optar por Leonardo, o comandante altera menos a forma de jogar da equipe, mas o atacante não está com um bom ritmo, tanto que ficou fora da relação contra o Fluminense. Caso Bernardo seja o escolhido, Carlos Alberto atua mais fixo na frente.
O volante Pedro Ken comentou sobre a falta que Tenorio vai fazer, mas disse que confia em quem for o substituto.
- Sentimos falta pela qualidade dele, é importante, tem experiência. Já está no Vasco há algum tempo. Temos que confiar no grupo. O Leonardo demonstrou qualidade quando entrou. Vamos confiar que ele vai dar conta do recado.
A duas rodadas do fim da fase de classificação, o Vasco é o terceiro colocado do Grupo A da Taça Guanabara com dez pontos.

Ken vibra com espaço conquistado em pouco tempo: 'Encaixei bem'

Meia, que atuou em todos os jogos do Vasco no Carioca, agradece a boa recepção que teve no clube e se diz encantado com o Rio de Janeiro

Por Fred Huber Rio de Janeiro
13 comentários
Pedro Ken vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Pedro Ken se firma como titular do meio de campo
vascaíno (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Pedro Ken foi contratado pelo Vasco no início deste ano e logo ganhou uma vaga entre os titulares do técnico Gaúcho. Ele esteve em campo nas seis partidas disputadas até aqui na Taça Guanabara e marcou um gol contra o Flamengo. O jogador, que disputou a Série B pelo Vitória em 2012, acredita que a boa recepção que teve no clube o ajudou a encaixar no time.
Pedro Ken disse que, apesar dos problemas decorrentes dos atrasos de salário, percebeu um ambiente bom no elenco.
- Está sendo muito bom. Fui muito bem acolhido pelos jogadores, comissão e funcionários. O ambiente é muito bom, apesar das dificuldades. Dentro de campo, encaixei rápido. Foi positivo.
Nascido em Curitiba, Pedro Ken está encantado com o Rio de Janeiro. Ele acredita que feliz fora de campo, seu desempenho como jogador tende a melhorar.
- O Rio de Janeiro é fácil de se adaptar, é uma cidade que muita gente tem o sonho de viver. Tem sido bom para mim. Vivendo bem e sendo bem recebido, as coisas acontecem mais rápido. 
O Vasco, terceiro colocado do Grupo A da Taça Guanabara com dez pontos, enfrenta o Audax neste domingo, às 16h (de Brasília), em São Januário.
Cabeça boa: Ganso garante vitória do São Paulo sobre o Ituano
Jogador se redime de críticas e, pelo alto, assegura triunfo e invencibilidade do Tricolor no Morumbi. Galo tem boa sequência quebrada
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    43 do 2º tempo
    Osvaldo cruza para o gol de cabeça de Ganso, que entrou no segundo tempo para garantir a vitória tricolor.
  • falha
    Rogério Ceni
    O goleiro do São Paulo engoliu um peru no primeiro gol do Ituano, deixando a bola passar no chute fraco de Kleber Domingues.
  • não deu
    Ituano
    O Galo tentava mais uma vez surpreender jogando como visitante, mas teve a sequência de vitórias interrompida.
A CRÔNICA
por Marcos Guerra
205 comentários
O São Paulo é cada vez mais soberano no Morumbi. Nem mesmo quando o goleiro Rogério Ceni comete falha incrível, o Tricolor deixa o estádio derrotado. Neste sábado, coube aos meias Jadson e Paulo Henrique Ganso salvarem o capitão. Ambos marcaram quando o time sofria pressão e garantiram a vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, pela oitava rodada do Campeonato Paulista - foi a 19º partida consecutiva sem derrota em casa. Uma vitória pessoal para o ex-santista, que vinha sendo bastante criticado. Foi dele o gol que garantiu o triunfo, aos 43 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o São Paulo vai a 13 pontos e está momentaneamente em quarto lugar, mesmo tendo dois jogos a menos que a maioria dos adversários, porque teve partidas adiadas por causa da primeira fase da Taça Libertadores. O próximo desafio do Tricolor, aliás, é uma dessas partidas atrasadas. Na quarta-feira, às 19h30m, o time enfrenta o São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul.
O Ituano, por sua vez, tem sua série positiva quebrada. O Galo estava invicto havia três jogos e já aspirava a uma vaga no G-8, mas volta a se preocupar com a zona de rebaixamento - está em 13º, com nove pontos. A equipe agora tem uma semana livre para se aprontar para o duelo com o Guarani, no dia 24 de fevereiro, às 18h30m, em Itu.
Vantagem e relaxamento
Para desarmar o favorito anfitrião, o técnico Roberto Fonseca adiantou a marcação do Ituano, congestionando a intermediária com duas linhas de quatro defensores. Além disso, o volante Marcinho Guerreiro assumiu a responsabilidade de colar no armador tricolor Jadson e tentar anulá-lo. A princípio, a tática do Ituano deu certo. O Tricolor tinha mais posse de bola, mas não conseguia derrubar a barreira do Galo de Itu. Abusados e em crescimento no Paulistão, os visitantes assustaram em contra-ataques, só que a pontaria os impediu de abrir o placar.
Aos poucos, a qualidade técnica do São Paulo começou a prevalecer sobre o empenho defensivo do Ituano. O time de Ney Franco passou a apostar em toques rápidos e curtos para envolver o adversário até que, aos 18 minutos, Jadson se livrou da marcação e deu um passe na medida para Osvaldo, em velocidade pela esquerda, colocar no canto direito de Anderson.
O Tricolor tinha o jogo sob controle e buscava aumentar a vantagem. O relaxamento, porém, atrapalhou. Aos 30 minutos, Kleiton Domingues arriscou chute da intermediária. Ele não pegou em cheio, e a bola não ganhou muita velocidade. Rogério Ceni, que parecia desconcentrado, errou o tempo da bola e a deixou passar para dentro do gol, ao tentar encaixá-la caindo, e cedeu o empate. Depois da falha, o experiente goleiro ficou sentado no gramado sem entender o que tinha acontecido. Depois, inconformado, levantou e socou a trave.
O golpe acordou o São Paulo. Rogério quase foi de vilão a herói em cinco minutos. Ele teve a chance de se redimir em uma cobrança de falta que caprichosamente carimbou o travessão de Anderson, mas o Ituano se segurou nos minutos finais do primeiro tempo.
Ganso salva
A tranquilidade da etapa inicial ficou de lado no time do São Paulo, que retornou com todo o gás. Jadson comandou as ações. Já aos dois minutos, o meia cobrou falta e encontrou Toloi para o cabeceio, que passou pouco acima do gol. Aos cinco minutos, o armador acertou. Em uma nova cobrança de falta da intermediária, Jadson levantou para Lúcio. O zagueiro não chegou a tocar na bola, mas atrapalhou Anderson, que não conseguiu fazer a defesa. Bom para o meia, que anotou seu quinto gol no ano.
Em desvantagem, o Ituano se lançou ao ataque e quase chegou ao empate em uma cobrança de falta de Fernando Gabriel. Apesar de o São Paulo ainda atacar, foi o visitante que cresceu e teve as melhores chances. De tanto pressionar, o Galo de Itu chegou ao empate aos 27 minutos. Leandro Silva recebeu livre na direita, arrancou e cruzou. A bola atravessou a área e encontrou Adailton livre, com o trabalho apenas de completar para o gol.
Aos 28, Ney Franco tirou Aloísio para colocar Ganso em campo. A princípio, o meia dava mostras de que seria o jogador burocrático das últimas partidas. Toques de lado, lentidão, um certo desinteresse. Até que, aos 43, se redimiu. Após cruzamento de Osvaldo, pela esquerda, o camisa 8 apareceu livre para escorar de cabeça para o gol, tirando o time do sufoco e garantindo os três pontos.

Renan Barão finaliza McDonald e se mantém como campeão dos galos

Brasileiro aplica um kata-gatame no quarto round e mantém o cinturão interino da categoria do UFC. Sequência de vitórias do campeão chega a 30

Por SporTV.com Londres
107 comentários
Não foi na "paraibagem", como prometido no UFC São Paulo, mas na disputa de quem estabeleceria a marca mais expressiva do MMA atual, o brasileiro Renan Barão levou a melhor. Com 30 vitórias consecutivas na carreira - a maior sequência da atualidade - o potiguar impediu que o americano Michael McDonald - segundo colocado no ranking oficial do UFC - se tornasse o mais novo campeão do UFC no formato atual. Com uma atuação segura e muito estratégica, o campeão - que entrou para a luta com um protetor bucal fluorescente - finalizou o americano com um kata-gatame aos 3m57s do quarto round, mantendo o cinturão interino dos pesos-galos do UFC.
Renan Barão vence luta do UFC contra  Michael McDonald (Foto: Getty Images)Renan Barão aplica o kata-gatame para finalizar Michael McDonald no UFC em Londres (Foto: Getty Images)
- Estou me sentindo muito feliz, venho fazendo um trabalho muito duro. Fui para o Rio de Janeiro me preparar para essa luta, mas vou comemorar em Quintas. Um beijo a todos! Obrigado a todos por estarem aqui. Dominick Cruz, eu quero você! - disse Barão após a luta.
Confira o card preliminar do UFC: Barão x McDonald
Confira as demais lutas do card principal do UFC: Barão x McDonald
A luta
Renan Barão vence luta do UFC contra  Michael McDonald (Foto: Getty Images)Renan Barão comemora a vitória contra o americano
Michael McDonald em Londres (Foto: Getty Images)
O primeiro round começou com o brasileiro tentando um chute rodado e, pouco depois, levando McDonald para o chão, ficando na guarda do americano. Após alguns momentos de estudos, Barão buscou avançar, mas recebeu um golpe forte de direita e sentiu, dobrando as pernas. McDonald buscou aproximar-se para continuar a conectar golpes, mas o brasileiro inverteu o domínio do rival e ficou em posição de vantagem, acertando dois bons socos no desafiante. Após a luta voltar a ser disputada em pé, Barão conseguiu levar o rival para o chão, onde ficou até o fim do round.
No segundo round, instruído pelo treinador Dedé Pederneiras para levar a luta para o chão, Renan Barão tentou executar o planejado, mas o americano estava atento e evitava a todo momento a aproximação do brasileiro aplicando socos curtos e se movimentando muito. Com bons golpes na curta distância, Michael McDonald conseguiu parar as aproximações do brasileiro e se impôr na luta.
O terceiro round trouxe Renan Barão mais agressivo, conectando bons golpes e acuando o americano, que se movimentava tentando afastar-se do brasileiro. Com força e técnica, o campeão levou McDonald para o chão, mas o americano levantou-se rapidamente, mostrando agilidade. A 30 segundos do fim do round, um chute rodado tocou o rosto do americano, que pareceu ter sentido um pouco o impacto.
No quarto round o brasileiro voltou agressivo e mais preciso no acerto da distância. Mesmo com McDonald sendo ágil, os primeiros golpes entraram com força, mas o americano conseguiu contragolpear e acertar o rosto de Barão. A luta era muito estudada e equilibrada, mas já era possível ver um ferimento no rosto do desafiante. A dois minutos do fim do round, Barão conseguiu derrubar o americano após uma tentativa errada de queda do desafiante, pegando suas costas, e, logo em seguida, aplicar um kata-gatame. Após alguns instantes em que McDonald dizia estar com a situação sob controle, Barão ajustou o golpe e fez o americano bater, desistindo do combate.

Campinense para o Sport na Ilha e
está na semi da Copa do Nordeste

Raposa aguarda vencedor do duelo Santa Cruz x Fortaleza para conhecer
seu adversário. Fora da disputa, Leão volta as atenções ao Pernambucano

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
522 comentários
No encontro de rubro-negros para decidir uma vaga na semifinal da Copa do Nordeste, quem saiu de campo comemorando foram os visitantes. O Campinense não tomou conhecimento do Sport na Ilha do Retiro, tomada por 20.099 torcedores, e garantiu a classificação ao empatar com o Leão em 2 a 2.
Como as duas casas não saíram do zero na partida de ida, no Amigão, um empate com gols favoreceria a equipe paraibana, já que sua defesa não foi vazada em casa. Uma vitória simples classificaria o Sport, e um novo 0 a 0 no placar levaria a decisão para os pênaltis. Esta possibilidade, no entanto, deixou de existir aos 41 do primeiro tempo, quando Felipe Azevedo abriu o placar para o Leão.
Mas o Campinense não se intimidou: chegou ao empate três minutos depois, virou na etapa final e, mesmo com o empate dos anfitriões na parte final da partida, soube se impor e segurar o resultado que garantiu a classificação.
Com o resultado o Sport encerrou sua participação na Copa do Nordeste e agora volta as atenções para o segundo turno do Campeonato Pernambucano. A estreia é no domingo, dia 24, fora de casa, contra o Salgueiro.
O Campinense segue adiante no Nordestão para mais uma mata-mata, agora na luta para chegar à decisão. O adversário sairá do confronto entre Santa Cruz e Fortaleza, que se enfrentam neste domingo, às 16h, no Arruda. A primeira partida entre as duas equipes terminou empatada em 3 a 3. O primeiro jogo das semifinais será no domingo seguinte, dia 24.
sport x campinense (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Felipe Azevedo abriu o placar na Ilha do Retiro para o Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Pressão da Raposa em cima do Leão
O Campinense entrou em campo com a mesma escalação que iniciou o jogo de ida, e o Sport precisou fazer uma mudança: Com Rithely vetado por causa de uma pancada na cabeça que tomou na primeira partida, Vadão promoveu a esteia de Marino. Nos primeiros dez minutos do jogo, a equipe paraibana mostrou a intenção de ser ofensiva na casa do adversário. Partiu para o ataque, mas sem muita qualidade no último toque.
O primeiro bom momento aconteceu com apenas dois minutos. Bismarck recebeu boa bola de Dedé, mas, no arremate, houve o zagueiro Gabriel desviou para escanteio. Outra grande chance apareceu quando Moacir entregou o ouro na entrada da área do Sport. A bola ficou com Jefferson Maranhense, que serviu a Dedé, mas faltou capricho no chute, que saiu à esquerda do gol de Magrão.
Sem conseguir criar e com dificuldades para escapar da marcação, o Sport partiu para as jogadas individuais, mas também sem muito sucesso. Numa dessas investidas, Marcos Aurélio avançou na velocidade pela esquerda, mas acabou desarmado. A bola sobrou para Marino, e o estreante, de longe, chutou mal, sem perigo algum para o goleiro Pantera.
Só aos 32 minutos o Leão teve a primeira grande chance de abrir o placar na Ilha. Reinaldo cobrou falta e acertou o travessão. Mas aos 41, num contra-ataque, Marcos Aurélio tocou para Felipe Azevedo mandar a bola para a rede: Sport 1 a 0. A alegria da torcida na Ilha do Retiro, no entanto, não durou muito. Três minutos depois, Dedé fez o passe para Bismarck, livre de marcação, vencer Magrão e empatar o jogo: 1 a 1 que levaria a Raposa às semifinais.
Classificação do visitante
Precisando da vitória a qualquer custo, o Sport voltou para o segundo tempo com uma mudança. Vadão atendeu ao pedido da torcida e mandou Felipe Menezes para o jogo no lugar de Marino, que não fez uma boa estreia. A ideia era deixar a equipe mais ofensiva, e o Leão recomeçou o jogo preocupando a defesa do Campinense. Hugo cabeceou com perigo, mas a bola saiu por cima do gol.
No contra-ataque foi a vez de a Raposa assustar a torcida na Ilha. Dedé partiu em disparada e ficou frente a frente com Magrão, que salvou o Sport. Mas aos sete minutos, o goleiro nada pôde fazer quando Bismarck, que fez uma grande partida, serviu para Zé Paulo virar o duelo.
A situação ficou ainda mais complicada para o Sport, que precisava marcar mais dois gols para se classificar. Fábio Bahia arriscou de longe, e Pantera quase se atrapalhou ao defender o chute. O goleiro do Campinense ainda contou com a sorte quando Felipe Menezes mandou de fora da área e acertou o pé da trave. Marcos Aurélio também chutou com perigo.
Aos 32, Cicinho foi derrubado por Jefferson Maranhense dentro da área, e o pênalti foi marcado. Felipe Azevedo bateu bem, empatando. A partir daí foi grande a pressão do Sport, que precisava de mais um gol para tomar a classificação do Campinense. Mas o time não conseguiu se organizar para transformar o sufoco numa reação.O último grande momento foi de Marcos Aurélio, que chutou por cima do gol de Pantera. E o Leão amargou a eliminação em casa.
SPORT 2 x 2 CAMPINENSE
Magrão, Cicinho, Gabriel, Mateus e Reinaldo; Fábio Bahia, Marino (F. Menezes/Ruan), Moacir e Hugo (Sandrinho); Marcos Aurélio e Felipe Azevedo Pantera, Tiago Granja, Edvânio, Roberto Dias e Panda; Wellington (Bruno de Jesus), Dedé, Glaybson e Bismarck (Ricardo Maranhão); Zé Paulo (Danilo Portugal) e Jefferson Maranhense
Técnico: Oliveira Canindé Técnico: Vadão
Gols: Felipe Azevedo 2 (Sport) Bismarck, Zé Paulo (Campinense)
 
Local: Ilha do Retiro, Recife. Competição: Copa do Nordeste - quartas de final. Arbitragem: Jailson Macedo de Freitas (BA), auxiliado por Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)

Jovem é baleado durante conflito entre organizadas de Sport e Náutico

Vítima, de 19 anos, é socorrida no Hospital Agamenon Magalhães;
Briga acontece na frente dos Aflitos, no início da noite deste sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
54 comentários
conflito torcidas sport náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Vítima de 17 anos foi socorrida neste carro
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Duas das principais torcidas organizadas de Sport e Náutico voltaram a protagonizar mais um episódio de violência. O conflito ocorreu na frente dos Aflitos, por volta das 18h30m deste sábado, e uma pessoa de 19 anos foi baleada. A vítima foi socorrida no Hospital Agamenon Magalhães e, em seguida, transferida para o Hospital da Restauração, onde realizou uma cirurgia. Até as 23h30 deste sábado, o estado dele era considerado gravíssimo.
A confusão começou logo após o fim do jogo do Sport, que empatou por 2 a 2 com o Campinense, na Ilha do Retiro, e foi eliminado da Copa do Nordeste. As duas torcidas se encontraram momentos antes do início da partida entre Náutico e Central, pelo Campeonato Pernambucano. Os estádios ficam em áreas próximas, na zona norte do Recife.
Informações de testemunhas dão conta que o torcedor teria sido atingido por uma bala disparada por um homem que fazia a escolta de um ônibus com torcedores, em uma moto. O tiro teria sido disparado para conter uma confusão iniciada entre torcedores do Náutico e integrantes da organizada do Sport. Os rubro-negros passavam pela Avenida Rosa e Silva, depois de terem deixado o estádio da Ilha do Retiro. O atirador fugiu do local.
- O que os torcedores nos contaram é que havia esses homens que usavam uma camiseta onde estava escrito 'Apoio', e estavam escoltando os ônibus. Um deles desceu de dentro de um ônibus da torcida do Sport e fez o disparo. A bala então acertou a cabeça do jovem, explicou o major Jorge Araújo.
conflito torcidas sport náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Conflito começou momentos antes do início do jogo do Náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Parentes da vítima contam uma versão um pouco diferente: um ônibus comum de transporte urbano, onde estavam muitos torcedores do Sport, passava pela frente dos Aflitos quando começou a provocação entre as torcidas. Houve gritaria e pedras foram arremessadas contra o veículo. Um motoqueiro que estaria na frente do ônibus, fazendo a escolta, teria disparado duas vezes, na direção da torcida, e uma das balas foi a que atingiu o jovem alvirrubro.
Soldados da PM, junto com torcedores que são médicos e enfermeiros prestaram os primeiros socorros. Um torcedor cedeu o carro e o jovem baleado foi levado para o Hospital Agamenon Magalhães, na Tamarineira, onde deu entrada com vida. Em seguida foi transferido para o Hospital da Restauração e encaminhado ao bloco cirúrgico para ser submetido a uma cirurgia. Segundo familiares, o estado dele é gravíssimo.
O jovem baleado foi levado para o Hospital Agamenon Magalhães, na Tamarineira, onde deu entrada com vida. Em seguida, foi transferido para o Hospital da Restauração. O Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) já registrou a ocorrência, mas não informou qual teria sido o motivo que originou a confusão.
No ano passado, a Federação Pernambucana de Futebol conseguiu impedir na Justiça a entrada das duas principais torcidas organizadas do Sport e do Santa Cruz após protagonizarem cenas vandalismo num clássico na Ilha do Retiro, pelo Pernambucano.
Em 2011, a mesma torcida rubro-negra foi impedida de entrar no estádio na Série B do Brasileiro após depredar o ônibus do próprio clube depois de o time ser derrotado pelo Goiás.
Com gol manezinho, Figueirense quebra tabu e vence o Avaí
Desde 2007, o Figueira não vencia o arquirrival no Orlando Scarpelli: o fez com tento do zagueiro Douglas, natural de Florianópolis
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
7 comentários
Parecia um roteiro pronto, mas que a rivalidade e tradição não permitiam que se enxergasse. Natural de Florianópolis, o zagueiro Douglas sabe o quanto vale a vitória em um Figueirense x Avaí. A partir deste domingo, quando caminhar pelas ruas da cidade em que nasceu vai também sentir o que é ser um herói. Ele vestiu a camisa 4 do Figueirense, para o deleite da maioria dos 10.139 no Orlando Scarpelli. Porque foi dele o único gol do 1 a 0. Deu Figueira e foi um tabu de seis anos. Desde 14 de fevereiro de 2007 ou dava Avaí ou empate no estádio no bairro Estreito. Na noite deste sábado, pela sétima rodada do Campeonato Catarinense, não deu para os azurras. A festa foi preta e branca.
A casa, o campo e a partida foram alvinegras durante o primeiro tempo. Com jogadas agudas pelas laterais, principalmente pela direita, levava perigo em cruzamentos. Porém, a maioria deles apareciam nos pés de Marcelo Toscano e seu dia de pouca inspiração. Para sorte do Avaí, que mais se defendeu que atacou. No segundo tempo, com a entrada de Danilinho, o Figueirense elevou o volume, mas não mudou a estratégia. Tanto que furou a casca dura  que formavam os zagueiros Alef e Pablo e volante Rodrigo Thiesen. Douglas apareceu atrás dos defensores para botar a cabeça na bola, ela dentro do gol e Figueira na frente. Foi o único gol que ocorreria até o último apito de Célio Amorim.

O Figueirense dorme outra vez na liderança do Campeonato Catarinense, com 16 pontos e um a mais que a Chapecoense. Vai para novo confronto difícil no próximo final de semana. No próximo domingo, às 17h, viaja ao sul de Santa Catarina para o embate com o Criciúma – time que ‘herdou’ sua vaga na Série A do Brasileirão. O Avaí acumula a segunda derrota e fica com os mesmos oito pontos. Não sai da sexta colocação e nem de Florianópolis, porque no domingo, também às 17h, enfrenta o Metropolitano, na Ressacada.
Adriano Chuva do Avaí em lance com Douglas Silva do Figueirense (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)Zagueiro Douglas impede projeções de Adriano Chuva e do Avaí. Não só isso, fez o gol da triunfo do Figueirense no Orlando Scarpelli (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Incisivo sim, efetivo não
Ainda aos três minutos, o goleiro do Avaí comprovou que não podia dar bobeira. Afinal, clássicos se definem em pequenos momentos. Detalhes mínimos ganham proporções nababescas. Maylson cruzou, a bola bateu no gramado e no peito de Diego, antes de ir para fora. Teve sorte. Aos 12, quem seria assustado era o Figueirense. Na batida de escanteio na pequena área, Pablo levou a melhor por cima, contra Douglas, e conseguiu o desvio. Por pouco a bola não lambeu o poste. Passou pertinho. A partir deste momento, o panorama era um Avaí retraído quando os donos da casa detinham o couro nos pés.

O Figueirense avançava com lateral, volante e meia pelos lados e centravam na área. Teve mais êxito no lado direito, nas costas de Paulinho. Mas a dupla de zaga jovem, com Alef e Pablo, 19 e 21 anos, respectivamente, dava conta do recado. Cabeçadas e chutões para tudo quanto era lado. O expediente alvinegro também foi utilizado pelo Avaí. Aos 28, outro detalhe. Na batida de falta de Marquinhos para o meio da área, Ricardo se jogou e não encostou, Rodriguinho fechava para completar quando Marcelo Toscano saiu do ataque para virar zagueiro. De cabeça e para frente.

E o atacante alvinegro não pode reclamar que não teve chance de marcar, e não apenas salvar. Nas duas vezes que teve a bola e o gol na sua frente, judiou a moça branca. Primeiro, aos 29, Tinga cruzou da direita e o goleiro Diego só conseguiu desviar. Toscano, no segundo pau, mandou direto para o lado de fora das redes. Seis minutos depois, tentaria no voleio após novo cruzamento da direita. Ele se arrumou todo e mandou fraco, longe e alto. Aos 41, Toscano voltaria a ser defensor, mas igualmente sem sucesso. Pela direita, Arlan varou a área com o atacante na sua cola e mandou bala. Chute cruzado que Ricardo avançou para crescer e mandar a bola pela linha de fundo.
Douglas e Adriano Chuva disputam bola alta, em Figueirense x Avaí (Foto: Jamira Furlani / Avaí FC)Douglas em disputa com Adriano Chuva
(Foto: Jamira Furlani / Avaí FC)
De Florianópolis, em Florianópolis
Danilinho, no lugar de Felipe Nunes, foi a novidade do início do segundo tempo. Outra foi o Avaí usar da mesma 'manha' do rival. O cruzamento saiu da esquerda e foi caindo no segundo poste do Figuera. Eram cinco minutos, quando Marrone apareceu para escorar e o goleiro Ricardo para defender. Mas o Figueirense continuava em cima e chegaria um zagueiro para arrombar as redes e fazer festa de arromba no Orlando Scarpelli. Aos 12, Wellington Saci bateu falta lateral no miolo da grande área. Douglas foi ao encontro da bola e nem precisou fazer muito - nem saltar. Passou por todo mundo, menos pelo camisa 4. Quando enxergou a bola no fundo, correu para torcida. Ficou na cara que passou longe do manezinho o começo da carreira no time que passava a estar em desvantagem.

Foi embora a ansiedade do Figueirense em romper o zero. Sobrou ao Avaí correr atrás do placar. Não dava mais para esperar uma chance de troca de passes com aproximação na área. Aos 20 minutos, o volante e pé de obra Rodrigo Thiesen sacudiu os azrruas com uma paulada de fora. Cheio de efeito que quase foi gol feito. Passou perto do ângulo esquerdo. Ricardo voou e suspirou aliviado, deitado na grama, quando viu a bola se perder pelo fundo.

Aos 31 minutos, o Avaí teve duas chances reais para empatar a partida. Primeiro, Marquinhos penetrou na área e preferiu despencar dentro da área quando a marcação encostou. Na reposição, a defesa alvinegra se perdeu na saída de bola e ficou fácil para que o próprio camisa 10 avaiano tomasse o balão e tocasse no lado direito para Felipe Alves, que entrou no segundo tempo. O atacante percorreu a avenida com velocidade e só freou quando chegou na cara do gol. Ele estacionou e sonhou com a consagração. Mandou por cobertura. Cavadinha que encobriu Ricardo, a trave, as redes e o que mais fosse possível.

O Avaí passou a ser engolido pela ansiedade. Os chutes de fora da área viraram o único recurso. Bastava um pouco de terreno para mandar de olhos fechados. Mas o Figueirense teve corpo fechado até os acréscimos. Douglas viraria ainda mais herói. Em um confusão na área, ele estaria com um pé sobre a linha, sob os ferros para tirar o rebote de Rodrigo Thiesen e depois de Marquinhos. O placar estava fechado. Fadado ao Figueirense defenestrar um tabu de seis anos com gol de quem sabe o valor de ser herói de um derby em Florianópolis.
 

Em Natal, ASA desbanca ABC
de virada e avança às semifinais

Alagoanos vencem potiguares por 2 a 1, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Didira e Osmar marcam os gols da classificação

Por Matheus Magalhães Natal
31 comentários
A noite era de festa no Estádio Frasqueirão, porém quem levou mais convidados não teve motivos para comemorar. Pacientemente, o ASA viu o ABC abrir o placar ainda no primeiro tempo, com Júnior Xuxa, e só nos 16 minutos finais virou o jogo, calando os torcedores potiguares. Em partida válida pelas quartas de final da Copa do Nordeste, o time de Arapiraca venceu o de Natal por 2 a 1, com gols de Didira e Osmar aos 34 e 35, e avança às semifinais da competição para enfrentar o classificado do confronto entre Vitória e Ceará. O time baiano venceu a primeira fora por 2 a 0 e pode até perder por um gol neste domingo, no Barradão, que avança.
O clima era de decisão para os dois lados. Mas além da necessidade de marcar, as duas equipes tinham medo de sair atrás no placar. O resultado de 0 a 0 na primeira partida fazia com que o vencedor se classificasse. Empate com gols favorecia o ASA, por jogar fora de casa, enquanto o mesmo placar do confronto anterior levaria a decisão para a disputa de pênaltis.
Em campo, também estava um tabu a ser mantido pelos visitantes, já que o ABC nunca venceu o ASA. E também não foi desta vez, para a alegria da dezenas de torcedores alagoanos que vibraram na casa do adversário, diante dos quase 10 mil abecedistas.
jogo entre ABC e ASA (Foto: Frankie Marcone / Ag. Estado)ASA vira para cima do ABC e se classifica (Foto: Frankie Marcone / Ag. Estado)
Medo de tomar gols
A partida começou franca com a duas equipes cientes de que precisam fazer gols para garantir a classificação. As tentativas de ataque paravam nas defesas bem postadas das duas equipes, afinal, ambos sabiam que quem levasse gol se complicava na partida.
Os defensores abecedistas vacilaram aos 12 minutos, após um lançamento despretensioso, que encontrou Léo Gamalho mano a mano com Flávio Boaventura. O goleiro Lopes teve que sair da área para tirar a bola da cabeça do atacante.
Com a saída do lateral Renato, lesionado, para a entrada de Bileu, o ABC ganhou um reforço na marcação, mas perdeu em seu poderio de ataque. O jeito era optar por jogadas individuais. Numa delas, Jean Carioca foi derrubado na entrada da área. Aos 27 minutos, Junior Xuxa partiu para a cobrança e colocou a bola no canto esquerdo, sem chance para o goleiro Gilson: 1 a 0.
O jogo ficou nervoso, o que resultou numa sequência de cartões amarelos - dois para o ASA e um para o ABC. Depois disso, a melhor chance de gol foi aos 41, com o meia Didira, que limpou a marcação e chutou colocado para uma bonita defesa de Lopes.
Vira-vira
Os anfitriões começaram a segunda etapa partindo para cima primeiro com Jheimy, depois com Júnior Xuxa. Os visitantes até tentaram atacar, mas encontraram um ABC compacto em sua defesa. O artilheiro da competição, Rodrigo Silva, não estava numa noite inspirada e deu lugar ao estreante Júnior. O “Diabo Loiro” foi o alvo de praticamente todas as investidas abecedistas, mas sem sucesso.
O alvinegro alagoano cresceu na partida já aos 30 minutos e foi o suficiente. Aos 33, Didira, que era "dúvida" momentos antes da partida começar, avançou sozinho na entrada da área, chutou rasteiro para acertar o cantinho de Lopes e empatar o jogo. Dois minutos depois, no contra-ataque, Leo Gamalho fez grande jogada pela direita, foi à linha de fundo e tocou para Osmar empurrar para o fundo das redes e virar o placar, garantindo a classificação alagoana.
abc 1 x 2 asa
Lopes; Renato (Bileu), Flávio Boaventura, Vinicius, Alexandre; Edson, Hamilton, Júnior Xuxa, Jean Carioca (Walter Minhoca); Jheimy e Rodrigo Silva (Júnior) Gilson; Osmar, Tiago Garça, Fabiano, Chiquinho (Rodrigo Dantas) (Wanderson); Basilio, Cal, Marcus Vinicius, Didira (Jorginho); Leo Gamalho e Talisson
Técnico: Givanildo Oliveira Técnico: Leandro Campos
Gols: Júnior Xuxa (27'/1T); Didira (33'/2T); Osmar (35'/2T)
Cartões amarelos: Gilson; Bileu; Cal; Basílio; Marcus Vinicius; Tiago Garça
Competição: Copa do Nordeste (quartas de final)
Local: Estádio Frasqueirão, Natal
Arbitragem: Francisco Lima e Silva (SE); Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Ivaney Alves de Lima(SE)