sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Depois de 13 ouros, Thiago Pereira fica com a prata na Copa do Mundo

Sequência foi quebrada pelo austríaco Markus Rogan nos 200m medley

Em Tóquio
Thiago Pereira no pódio da Copa do Mundo de Natação em TóquioThiago,  Markus Rogan (centro) e Darian Townsend,
bronze,  no pódio em Tóquio (Foto: AFP)
Quando caiu na piscina para a disputa dos 200m medley, Thiago Pereira buscava a sua 14ª medalha de ouro no circuito da Copa do Mundo de natação. Mas o austríaco Markus Rogan estragou os planos. Ele venceu a prova na etapa de Tóquio com1m53s85, deixando o brasileiro com a prata (1m54s82) e Henrique Rodrigues em quinto lugar (1m56s56).
Se foi o segundo nos 200m, Thiago não deu chances aos rivais nos 100m e 400m medley. Mas nesta quinta-feira apenas ele subiu ao pódio,.Tales Cerdeira terminou na sétima colocação nos 100m peito (59s90) e Gabriella Silva (26s60) foi a sexta nos 50m borboleta.
Até o momento, a equipe nacional ganhou 59 medalhas competindo em casa e 20 pódios na fase internacional. O circuito terá agora uma pausa  e será retomado no dia 30, em Berlim, na Alemanha. Depois segue para Moscou (2 e 3 de novembro) e termina em Estocolmo (6 e 7 de novembro).
- Espero manter o mesmo aproveitamento que tive até agora nas provas da Europa. Desta vez não deu para ganhar, mas tive um bom desempenho nesses dois últimos dias. Estou feliz com os dois ouros e a prata - disse Thiago.
Ele aproveitou também para explicar o que o levou a pedir dispensa da seleção que disputará em dezembro o Mundial de piscina curta em Dubai, nos Emirados Árabes.
- Decidi abrir mão do Mundial por causa do cansaço das viagens que estou fazendo para disputar todas as etapas da Copa do Mundo. Sem falar que não estou treinando corretamente desde o Pan Pacífico (em agosto). Apenas venho mantendo o polimento. Depois de descansar um pouco, vou me dedicar aos treinamentos para o Mundial de piscina longa de 2011 e para o Pan de Guadalajara - afirmou o nadador, que  viajará mais de 40 mil quilômetros em pouco mais de um mês, na maior maratona de provas e aviões que já enfrentou na carreira.

Webber reage e termina a sexta de treinos livres na frente em Yeongam

Líder do campeonato voa no segundo treino livre. Alonso fica em segundo, quatro postos melhor que Massa. Rubens Barrichello é o 13º com a Williams

Em Yeongam, Coreia do Sul
Tido como um circuito favorável à RBR, o novo Yeongam tinha assistido ao bom desempenho da McLaren no primeiro treino livre no autódromo. No entanto, à tarde na Coreia do Sul, tudo voltou ao normal. Líder do campeonato, o australiano Mark Webber dominou a segunda sessão e terminou a sexta-feira na primeira posição da tabela. Com uma volta em 1m37s942, ele ficou 190 milésimos à frente do segundo colocado, o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. O bicampeão superou o companheiro Felipe Massa por quatro posições. O brasileiro marcou apenas o sexto tempo. Veja a galeria de fotos.
Mark Webber RBR treino livre GP da Coreia do Sul YeongamMark Webber foi o melhor do primeiro dia de treinos livres para o GP da Coreia do Sul (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton McLaren treino livre GP da Coreia do Sul YeongamHamilton voou pela manhã  (Foto: Getty Images)
Melhor no primeiro treino, Lewis Hamilton foi relegado ao terceiro posto, 0s337 atrás. Mesmo com a nova asa traseira da McLaren, o inglês não conseguiu repetir o excepcional desempenho do fim da primeira sessão em Yeongam. O polonês Robert Kubica, da Renault, provou que será uma boa aposta para as primeiras posições - terminou em quarto. Companheiro de Hamilton, Jenson Button fechou a lista dos cinco primeiros colocados do primeiro dia na Coreia do Sul. O atual campeão da F-1 chegou a sofrer com um superaquecimento na parte traseira de seu carro, mas o time foi rápido, usou os extintores e conseguiu fazer com que ele retornasse à pista no segundo treino.
Sebastian Vettel, da RBR, foi o pior colocado dos candidatos ao título, com a sétima posição nesta sexta. O alemão desperdiçou sua primeira volta rápida com os pneus macios ao dar um passeio fora da pista, após ser atrapalhado pelo italiano Jarno Trulli, da Lotus. O russo Vitaly Petrov, da Renault, ficou em oitavo, pouco à frente do alemão Nico Rosberg, da Mercedes. O japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, completou a lista dos dez primeiros colocados no treino.
Novidade do calendário, o asfalto do circuito de Yeongam começou a sexta-feira muito verde, e os carros deslizavam como se estivessem patinando no gelo. Além da falta de aderência causada pela novidade do terreno, a poeira depositada na pista por causa das obras tardias no autódromo foram uma armadilha para os pilotos. Os dois treinos foram palco de várias rodadas.
Rubens Barrichello, da Williams, terminou o dia em 13º. O carro da equipe inglesa caiu de desempenho à tarde, quando seus dois pilotos ficaram entre os dez primeiros colocados. O brasileiro ficou 1s8 atrás do tempo de Webber, o melhor do dia. O veterano superou o companheiro Nico Hulkenberg, que ficou em 16º. O novato alemão está muito pressionado pela ameaça de perder a vaga de titular na equipe para 2011.
Lucas di Grassi, da VRT, não entrou na pista no treino da manhã, mas marcou o 22º tempo à tarde. Desde o GP de Cingapura, ele é substituído pelo belga Jerome D'Ambrosio, que acabou na 24ª posição desta sexta-feira em Yeongam. Já Bruno Senna, o outro brasileiro na Fórmula 1, teve problemas com seu carro. A suspensão de seu Hispania quebrou em uma das freadas do circuito, ele rodou e por sorte, não bateu. Ele terminou o dia apenas na última posição.
Confira os melhores tempos da sexta-feira de treinos livres para o GP da Coreia do Sul:
1 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m37s942 (46 voltas)
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m38s132 (51)
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38s279 (44)
4 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m38s718 (47)
5 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38s726 (35)
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m38s820 (57)7 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m39s204 (40)
8 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m39s267 (50)
9 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m39s268 (50)
10 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m39s564 (46)
11 - Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - 1m39s588 (43)
12 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m39s598 (51)
13 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m39s812 (58)14 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m39s881 (48)
15 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m39s971 (40)
16 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m40s478 (51)
17 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m40s578 (55)
18 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m40s896 (55)
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m42s773 (51)
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m42s801 (30)
21 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m43s115 (46)
22 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m44s039 (29)23 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 1m45s166 (48)
24 - Jerome D'Ambrosio (BEL/VRT-Cosworth) - 1m46s613 (17)
25 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m46s649 (18)

Confira tabela do Grand Prix de Futsal

Das 16 seleções divididas em quatro grupos, passam para a segunda fase apenas os dois primeiros colocados de cada chave; fase final é de mata mata

De acordo com o regulamento do torneio, todos os times se enfrentarão em suas respectivas chaves na primeira fase, com as duas melhores seleções se classificando para as quartas de final. Daí em diante, começam os jogos de mata-mata. As equipes eliminadas na primeira fase disputarão uma competição paralela para definir as demais posições.
Grupo A
17/10 - 10h - Brasil 9 x 2 República Tcheca
17/10 - 18h - Costa Rica 3 x 3 Líbia
18/10 - 18h45m - Costa Rica 0 x 8 Brasil
18/10 - 14h - Libia 2 x 2 Republica Tcheca
19/10 - 18h - Brasil 2 x 1 Líbia
19/10 - 18h - República Tcheca 7 x 2 Costa Rica
Grupo B
17/10 - 12h - Espanha 13 x 0 Catar
17/10 - 16h - Argentina 2 x 2 Romênia
18/10 - 16h - Argentina 2 x 4 Espanha
18/10 - 20h - Romênia 4 x 1 Qatar
19/10 - 14h - Espanha 7 x 1 Romênia
19/10 - 14h - Catar 1 x 5 Argentina
Grupo C
17/10 - 14h - Holanda 1 x 5 Paraguai
17/10 - 16h - Itália 2 x 0 Zâmbia
18/10 - 14h - Holanda 1 x 3 Itália
18/10 - 18h - Paraguai 6 x 0 Zâmbia
19/10 - 16h - Itália 1 x 2 Paraguai
19/10 - 16h - Zâmbia 1 x 7 Holanda
Grupo D
17/10 - 12h - Portugal 2 x 0 Guatemala
17/10 - 14h - Rússia 2 x 2 Irã
18/10 - 16h - Guatemala 1 x 6 Irã
18/10 - 20h30m - Portugal 2 x 1 Rússia
19/10 - 20h - Rússia 7 x 0 Guatemala
19/10 - 20h - Irã 5 x 3 Portugal
Quartas de final
21/10 - 14h - Irã 2 x 0 Argentina
21/10 - 16h - Espanha 3 x 1 Portugal
21/10 - 18h - Brasil 6 x 1 Itália
21/10 - 20h - Paraguai 7 x 2 República Tcheca
Decisão de 9º ao 16º lugares
21/10 - 14h - Líbia 1 x 0 Zâmbia
21/10 - 16h - Romênia 2 x 3 Guatemala
21/10 - 18h - Holanda 2 x 4 Costa Rica
21/10 - 20h - Rússia 9 x 2 Qatar
Decisão de 5º a 8º lugares
22/10 - 12h - Itália 4 x 2 República Tcheca
22/10 - 14h - Portugal 2 x 1 Argentina
Semifinais
22/10 - 16h - Espanha 6 x 4 Irã
22/10 - 19h - Brasil 5 x 3 Paraguai
Decisão de 13º a 16º lugares
22/10 - 14h - Zâmbia 2 x 8 Holanda
22/10 - 16h - Romênia 4 x 1 Qatar
Decisão de 9º ao 12º lugar
22/10 - 18h - Líbia 2 x 1 Costa Rica
22/10 - 20h - Guatemala x Rússia

Após atraso, Espanha vence Irã de virada e vai à final do Grand Prix Time asiático larga em vantagem na etapa inicial, mas permite a reação da Fúria: 6 a 4. Problemas com as goteiras do ginásio Newton de Faria continuam

Em um jogo cheio de alternativas e que começou com um atraso de mais de mais de 40 minutos devido ao problema com as goteiras do ginásio Newton de Faria, a Espanha bateu o Irã de virada e garantiu vaga na final do Grand Prix de Futsal. A Fúria venceu por 6 a 4 e mostrou que vai brigar pelo título da competição, que é realizada em Anápolis-GO. O time espanhol enfrenta quem passar do confronto entre Brasil e Paraguai. Os gols da partida foram marcados por Aicardo (3), Lin (2) e Álvaro. Moghadam (2), Daneshvar e Taheri descontaram para o time asiático.
O jogo começou 40 minutos depois do horário previsto inicialmente. Com a forte chuva que caiu na cidade de Anápolis durante toda tarde, o problema das goteiras no teto do ginásio Newton de Faria voltou a aparecer, assim como já havia acontecido no jogo entre Brasil e Costa Rica, na primeira fase do torneio. As duas equipes, que faziam o aquecimento na quadra, precisaram voltar para o vestiário para que os funcionários da organização do evento pudessem trabalhar para deixar tudo em perfeitas condições para o início da partida.
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Futsal - Lance do jogo entre Espanha e IrãEspanha derrota o Irã de virada por 6 a 4 e consegue vaga na final do Grand Prix (Foto: Zé Rosa Filho / CBFS)
Com a bola rolando, a Espanha começou no ataque. Aos dois minutos, o fixo Kike arriscou pela esquerda e mandou a bola rente à trave. Dois minutos depois, o mesmo Kike teve chance de marcar ao receber livre na área, mas bateu em cima do goleiro Nazari. A resposta do Irã, no entanto, foi fatal. Ao seis, o ala Zahmatkesh arrancou pelo meio e só rolou a bola para o Moghadam pegar de primeira no alto e abrir o placar. O segundo gol iraniano não demorou a sair. Aos 11, o pivô Daneshvar carregou a bola pela esquerda e aproveitou a saída do goleiro para tocar por cima, com categoria: 2 a 0. Atrás no placar, a Fúria foi para cima. Após cobrança de escanteio, o pivô Lin pegou de primeira no cantinho e diminuiu, aos 12 minutos. Mas o Irã queria mais. Faltando 36 segundos para o fim da etapa, Moaghadam acertou chute no canto e fez o terceiro
Virada à espanhola
Em desvantagem no placar, a Espanha partiu com tudo na volta para o intervalo. Aos três minutos, o fixo Aicardo dominou a bola pela esquerda e chutou forte por debaixo do goleiro para fazer o segundo gol da Fúria. Dois minutos depois, veio o empate. O pivô Álvaro pegou de primeira com a canhota e mandou no cantinho. Os gols deixaram o time do Irã atordoado em quadra. Aos 15, veio a virada. Aicardo dominou na entrada da área, girou rápido e chutou no canto para fazer 4 a 3. Em seguida, mais um gol de Aicardo. Lançado na esquerda, o fixo bateu colocado no ângulo e deixou a bola presa na rede. No minuto seguinte, o Irã fez o quarto. Após escanteio cobrado com velocidade pela direita, o fixo Taheri mandou de primeira no cantinho para marcar. Mas a tarde era mesmo da Espanha. Em outro escanteio, Lin entrou livre e só teve o trabalho de empurrar para a rede e dar números finais ao jogo: 6 a 4.

Portugal bate Argentina e disputa o quinto lugar do Grand Prix com a Itália

Em Anápolis, lusos derrotam os 'hermanos' por 2 a 1, enquanto a Azurra faz 4 a 2 na República Tcheca em confrontos que definem posições intermediárias

Futsal Portugal x ArgentinaPortugal derrotou a Argentina por 2 a 1 no Grand Prix
de Futsal em Anápolis (Foto: Zé Rosa Filho / CBFS)
Em jogo equilibrado, Portugal derrotou a Argenina por 2 a 1, nesta sexta-feira, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO), pela disputa das posições intermediárias do Grand Prix de Futsal. Cardinal e Joel Queiróz marcaram para o time português, enquanto González diminuiu para o time sul-americano. Com o triunfo, os lusos brigam agora pela quinta colocação do torneio.
O adversário será a Itália, que despachou a República Tcheca por 4 a 2, gols de Saad, Patias (2) e Márcio Forte. Oliva e Seidler descontaram para os tchecos. Os times duelam neste sábado, às 17h, no mesmo local.
Derrotada, a Argentina decidirá o sétimo lugar do torneio contra a República Tcheca. O confronto será neste sábado, às 15h, também no ginásio Newton de Faria, e encerrará a participação de ambos no campeonato.

Brasil leva susto, vence Paraguai de virada e pega Espanha na finalíssima Sem o craque Falcão, lesionado, Seleção Brasileira faz 5 a 3 nos paraguaios e se garante na decisão do Grand Prix de Futsal, em Anápolis

O Brasil levou um susto com o gol do Paraguai no início do jogo, mas garantiu a classificação para a final do Grand Prix de Futsal ao vencer o rival sul-americano de virada por 5 a 3, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis-GO. Fernandinho (2), Gabriel e Vinícius (2) marcaram para a equipe verde-amarela, enquanto Cholo e Rotella (2) fizeram para os paraguaios. O ala Falcão, ainda com dores na panturrilha esquerda, ficou fora mais uma vez e acompanhou a partida das cadeiras. Na decisão, o time comandado pelo técnico Marcos Sorato terá pela frente a forte Espanha, que derrotou o Irã por 6 a 4.
O Brasil iniciou a partida com o goleiro Tiago, os alas Gabriel e Vinícius, o fixo Ciço e o pivô Wilde. Empurrado pela torcida, a equipe verde-amarela saiu para o ataque, mas foi o Paraguai quem abriu o placar. Com um minuto, o fixo Cholo arrancou pela esquerda e bateu no cantinho, deixando o ginásio em silêncio. A reação brasileira, porém, foi imediata. Vinícius fez boa jogada pela direita, entrou na área e chutou forte: 1 a 1. O jogo seguiu equilibrado, com forte marcação, e o técnico Marcos Sorato decidiu mexer no time, colocando em quadra os alas Ari, Xuxa, Rafael e Fernandinho. E a tentativa deu certo. Aos sete, Ari bateu cruzado pela direita e Fernandinho completou para a rede, virando o jogo.
Futsal Brasil x ParaguaiFernandinho comemora gol na partida contra o Paraguai (Foto: Cristiano Borges / CBFS)
Depois do susto, os gols
O gol inflamou o Brasil, que quase ampliou em seguida. Após boa troca de passes, Wilde ajeitou e Vinícius chutou colocado para defesa do goleiro Espinola. A pressão brasileira surtiu efeito. Aos 15, Gabriel pegou o rebote após cobrança de falta e marcou o terceiro. No minuto seguinte, Xuxa recebeu na direita e tocou para Fernandinho bater colocado no alto e marcar o quarto. Após a saída de bola, Ciço bobeou, foi desarmado por Rotella e o pivô tocou para fazer o segundo gol paraguaio. Mas ainda havia tempo para mais um da Seleção canarinho. A 26 segundos do fim da etapa inicial, Vinícius bateu tiro livre direto com maestria e anotou o quinto.
Na etapa final, o Paraguai se lançou ao ataque para tentar diminuir a diferença, mas encontrou uma boa marcação da equipe brasileira. Aos 11, Wilde tentou duas vezes, mas o goleiro paraguaio mostrou serviço, evitando o gol. Após os dez minutos iniciais, o ritmo do jogo caiu bastante e o Brasil passou a trocar passes e valorizar mais a posse de bola. Aos 13, Fernandinho achou espaço pela direita, pegou de primeira depois do escanteio e obrigou Espínola a fazer grande defesa. No minuto final, Rotella fez mais um para o Paraguai, mas o passaporte brasileiro para a final contra a Espanha já estava carimbado: 5 a 3.

Após recado de Tite, Felipão descarta mistério: 'Só se eu colocar o Palaia'

Técnico do Palmeiras não crê em mudanças drásticas do corintiano, que disse que faria o outro lado quebrar a cabeça antes do clássico de domingo

Se o corintiano Tite queria gerar dúvida sobre a escalação do Corinthians para o clássico contra o Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu, Felipão tratou logo de acabar com a esperança do adversário. Normalmente é o comandante do Verdão que é adepto de mistérios e até "pegadinhas" que confundem os rivais. Mas nesta sexta-feira, em entrevista coletiva antes do treino, ele esfriou todo o clima que o estreante do Corinthians queria para o jogo.

Ao tomar conhecimento da entrevista de Tite, na qual ele disse que faria o outro lado quebrar a cabeça, Felipão acabou com a graça. Com bom humor, falou que já sabe exatamente qual será a escalação do maior rival. E não faz questão de esconder o jogo alviverde.

- Isso daí eu sei de cor e salteado (escalação do Corinthians). Aqui também não tem nada para botar de diferente. Só se eu colocar o Palaia (Salvador Hugo, presidente em exercício) de centroavante ou o Pescarmona (Wlademir, diretor de futebol) na lateral. Não invent, que não tem. O time do Tite já está escalado no jornal. É 4-4-2, bonitinho, todo mundo sabe - disse Felipão.

O técnico tem suas razões para não acreditar em surpresas no Timão. Bruno César, Alessandro e Jucilei voltam ao time. Ronaldo também joga. Em tese, não há dúvidas do lado corintiano. No Verdão, elas também são poucas - todas por conta de desfalques, não de mistério. As laterais, sem Vitor e Gabriel Silva, não têm substituto definido.

Márcio Araújo estava suspenso, mas pode ficar à disposição se for confirmado um possível erro na contagem de seus cartões amarelos. O jovem Luis Felipe, que tem treinado entre os profissionais, pode ser a bola da vez entre os titulares. Felipão só deve definir no sábado, quando a equipe faz seu último trabalho antes do clássico.

- Ele pode aparecer sim, vou estudar. Eles vão jogar no 4-4-2. Dependendo de quem for do lado esquerdo pode ser Luis Felipe, Patrik ou Márcio Araújo. Sei de muitos jogadores que iniciaram sua carreira em grandes clássicos. Quem sabe não seja uma oportunidade para o Luis Felipe? - afirmou o técnico.

Tite não vê fim do sonho com tropeço
no dérbi, mas admite: 'É jogo-chave'

Treinador reconhece que revés deixará o Corinthians mais distante da taça, porém, lembra que resultados dos rivais podem manter equipe na disputa

Corinthians apresenta o novo técnico TiteTite em entrevista coletiva no Corinthians
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)
Tite não esconde a preocupação em fazer o Corinthians reagir imediatamente no Campeonato Brasileiro. São sete jogos sem vitória, desempenho que derrubou o Timão da liderança para a terceira colocação, ameaçado até de ficar fora da zona de classificação para a Libertadores. Ciente da responsabilidade, o novo comandante alvinegro reconhece que um tropeço contra o Palmeiras, neste domingo, às 16h, no Pacaembu, poderá complicar ainda mais a situação.
- É um jogo-chave. A vitória remete a uma projeção de busca de título. A derrota retira essa possibilidade e vamos brigar por uma situação mais difícil, a Libertadores. Com o empate, vamos observar o que acontece nos outros jogos – afirmou.
Com a péssima série de resultados, o Corinthians aparece com 50 pontos, quatro abaixo do líder Cruzeiro. A diferença é pequena para ser tirada em oito rodadas restantes, mas o problema começa a se agravar com a aproximação de outros adversários. O Palmeiras, por exemplo, está em décimo, apenas seis pontos atrás do Alvinegro.
Assim que chegou ao Corinthians, Tite projetou a conquista do título com aproveitamento de 65% a 68% dos pontos. Isso obriga o Timão a vencer todos os jogos até o encerramento do Brasileirão. Para o comandante, uma derrota no clássico deste final de semana não acaba com as chances, contudo, faz a equipe passar a depender de tropeços dos rivais.
- (A chance) não é zero, mas baixa em termos percentuais. Nos últimos quatro ou cinco anos, o título girou entre 65% e 68%. O Cruzeiro tem agora 60%. Vamos projetar a cada jogo, a medida que você não tem uma vitória e os outros resultados ampliam a distância – completou.

Em casa no Vasco, Zé Roberto convive com indiferença do Fla

Destaque no título brasileiro de 2009, jogador troca de clube sem despertar ódio entre rubro-negros, nem desconfiança entre cruzmaltinos


Montagem - Zé Roberto no Vasco e no FlamengoZé viveu grande fase no Fla e conquistou torcida
do Vasco (Foto: Site Oficial do Vasco / Vipcomm)
As transferências de jogadores para rivais normalmente acarretam em vaias, rejeição e inconformismo. Zé Roberto não experimentou essa reação. Figura importante no título brasileiro do Flamengo em 2009, o apoiador desembarcou no Vasco poucos meses depois. Os rubro-negros olharam, pensaram e reagiram com indiferença à perda do atleta. Tanto que a diretoria teve a chance de contratá-lo, abriu mão do acordo e o deixou seguir para o principal adversário sem constrangimento.
O meia, que em 2006 também defendeu e foi campeão carioca pelo Botafogo, não teve que conviver com a desconfiança de ser um reforço que vestiu camisas rivais. Em poucos jogos, tornou-se peça importante da equipe e conquistou a torcida cruzmaltina.
Para Zé, todo processo foi feito de maneira bastante natural e, por isso, não causou problemas nem de um lado nem de outro.
- Foi uma coisa muita profissional. Eu estava emprestado ao Flamengo até o fim de 2009. Quando voltei para a Alemanha (para o Schalke 04), alguns clubes tentaram me contratar, entre eles o Vasco e o Flamengo. O Vasco chegou a um acordo com meu clube e comigo. Estou feliz com a decisão. Hoje, aqui é minha casa. Foi um momento bom que vivi lá, mas agora quero conquistar títulos aqui. Depois da minha estreia, tudo ficou para trás. Procurei me dedicar muito ao Vasco, e acho que o torcedor vê isso. Vê que, independentemente dos clubes por onde passei, defendo o time com o mesmo carinho e a mesma dedicação. Torcedor quer ver entrega e luta, e isso não tem faltado. Vim para dar alegrias à torcida do Vasco. Espero fazer isso até o fim do contrato.
A verdade é que Zé Roberto esteve muito perto de acertar com o clube da Gávea. Porém, com a troca de direção no departamento de futebol, o negócio foi cancelado. O Vasco aproveitou a brecha e o contratou.
- A saída dele não foi sentida pela torcida porque era algo anunciado. Deixei bem claro que era impossível segurá-lo no fim do Brasileiro. Em abril, fiz uma nova tentativa com o Schalke 04 e consegui a liberação. Estava tudo certo, até salário. Mas no processo da minha saída (dia 22 de abril) ficou tudo parado. O Vasco pegou essa carona e se aproveitou da vontade de clube alemão de se desfazer do jogador. O Zé Roberto não teve qualquer culpa. A diretoria seguinte fez outra opção, e precisamos respeitar - disse Marcos Braz, ex-vice presidente de futebol do Flamengo.
Na arrancada do Fla, Zé foi fundamental
Zé Roberto foi um dos principais jogadores do Flamengo na arrancada que deu ao Rubro-Negro o título nacional de 2009. Fez gols importantes contra Vitória (3 a 3, no Barradão), São Paulo (2 a 1, no Maracanã) e Corinthians (2 a 0, no Brinco de Ouro), que garantiram pontos preciosos na conquista (assista aos gols do Fla contra o Timão no vídeo ao lado).
- Ele foi fundamental na reta final. Além de voltar na marcação, dava velocidade ao time e fez gols importantes. É um cara de grupo e, ao contrário da fama, não gerou problema. Dificilmente faltava a treino - lembra Marcos Braz.

Sem chance de conquistar o título, o Vasco também precisa de uma arrancada final para chegar ao seu objetivo, uma vaga na Libertadores. Baseado no que viveu no ano passado, Zé Roberto crê que o time pode conseguir seu objetivo.
- Temos que acreditar e esperar um algo a mais neste fim de Brasileiro. Espero sempre estar bem para ajudar o Vasco. Há tempo para isso ainda. Nada melhor do que conseguir uma grande vitória sobre o maior rival para dar moral.
Vasco e Flamengo se enfrentam neste domingo, no Engenhão. O jogo tem início às 18h30m (horário de Brasília).

Programação da 3a Copa Troller Nordeste

Tema:Off-Road
Autor: Redação 360 Graus

A programação oficial da terceira etapa da Copa Troller Nordeste, programada para este sábado, com largada no Beach Class Resort Muro Alto, em Ipojuca, começa nesta sexta-feira.

No período da tarde, a partir das 14h, também no hotel oficial, será aberta a Secretaria de Prova, na qual os inscritos finalizaram todos os trâmites para confirmar a participação em um dos melhores ralis de regularidade do país. Será dia também da vistoria técnica e dos briefings para os participantes.

A largada está marcada para as 8h30, para um total de 130 km de percurso pelas fazendas de canaviais da região com 90 deles navegáveis. Chegada, almoço e confraternização e cerimônia de premiação também acontecerão no Beach Class Resort Muro Alto.

A sexta-feira tem grande importância na programação oficial da Copa Troller de uma maneira geral, seja na Copa Nordeste, ou na Sudeste. Afinal, é o dia de deixar tudo em ordem para a disputa de sábado, na qual os principais pilotos e navegadores do país terão pela frente os desafios propostos pela competição.

Mas antes disso, na Secretaria de Prova, eles enfrentam as etapas de confirmação de inscrições, checagem de documentos junto à Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), inclusive dos "Zequinhas" (integrante acompanhará a duplas, retirada dos adesivos e numerais. Esta fase poderá ser feita no período das 14h às 23h00.

Há ainda a Vistoria Técnica. Nela, os organizadores, CBA e a federação local checam os itens de segurança nos carros inscritos. Trata-se de uma ação fundamental para o sucesso no dia seguinte, pois dará mais tranqüilidade às duplas. A vistoria poderá ser feitas das 14h30 às 23h30. Inscrições também poderão ser feitas pelo site oficial nesta sexta-feira. No site oficial www.troller.com.br eles terão à disposição o regulamento oficial da competição, que deverá ser lido antes da inscrição. O valor é de R$ 100,00 por dupla.

À noite ainda será reservada para os briefings técnicos. Neles, o diretor de prova explicará alguns dos detalhes da etapa, bem como tirará dúvidas dos participantes. As categorias Master, Graduados e Turismo terão seu bate-papo com o diretor a partir das 20h30, enquanto a categoria Expedition será às 21h30. Para aqueles que querem conhecer um pouco mais dos segredos da navegação, haverá a Aula de Navegação, às 21h.

A terceira etapa da Copa Troller Nordeste terá cerca de 130 quilômetros de percurso, com 90 deles navegáveis. A região escolhida é Porto de Galinhas, em estradas de canaviais, que colocará à prova as habilidades de pilotos e navegadores. Segundo os organizadores, a disputa promete ser muito grande, como já é tradicional nas etapas da Copa Troller, especialmente nos eventos no Nordeste. Beleza e trechos técnicos se mesclam, garantindo o sucesso de um dos melhores ralis de regularidade do país.

Disputa acirrada

Após duas etapas, a Copa Troller Nordeste apresenta o costumeiro equilíbrio. Na categoria Master, a liderança é da dupla potiguar Tuninho Sales e Wellington Rezende, de Natal, que totaliza 27 pontos, contra 25 de Diogo de Mesquita Cavalcante e Jean Paul Bernhardt, de Fortaleza/CE. Já na categoria Graduados, a ponta está com Antônio Cesarone e José Carlos Conceição, também de Natal, com 28 pontos, seguidos de perto por seus conterrâneos Marco Milagre e José Eriberto Júnior, com 23.

Na Turismo, a briga está bem embolada entre pilotos e navegadores. Mesmo assim, os cearenses Rômulo Silva e Vinicius Silva seguem na frente, com 30 pontos. Na briga entre pilotos, Agripino de Araújo (PB) aparece em segundo, com 20, enquanto Alexandre Sales (RN) é o terceiro, com 17. Entre os navegadores, Thiago Paiva (CE), tem 27 pontos e está em segundo lugar, e Rosemildo de Oliveira (PB) é o terceiro, com 20.

O Que é Mountain bike





Corrida "cross country" de mountain bikes
Mountain Bike, ou Bicicleta de Montanha, é um tipo de bicicleta usado no Mountain Biking, uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. Em alguns países de língua latina o esporte é chamado de Bicicleta todo terreno ou BTT (que significa Bicicleta Todo o Terreno). No Brasil é chamado popularmente de Mountain Bike, eventualmente de Ciclismo de Montanha ou Mountain Biking e comumente abreviado como MTB ou esporadicamente como BTT, sendo esta abreviatura a mais usada em Portugal e nos restantes países lusófonos.
O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques e até na Cidade.
Mountain Bike é um esporte que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta.

História

A modalidade desportiva mountain bike nasceu na Califórnia no meio da década de 1950 através de brincadeiras de alguns ciclistas e de alguns surfistas que procuraram desafios bem diferentes das competições de estrada tradicionais e atividades para dias sem ondas.
Os primeiros nomes que apareceram foram: James Finley Scott: "provavelmente" a primeira pessoa a modificar uma bike exclusivamente para andar na terra - em 1953. Utilizou um quadro para passeio Schwinn, pneus largos, conhecidos como balão, guidão reto, freios cantilever e trocadores de marcha; Tom Ritchey e Gary Fisher: pioneiros na práctica do desporto e no desenvolvimento de componentes em série, como futuramente bicicletas próprias para o novo estilo. Fundadores das empresas Gary Fisher e Ritchey; Joe Breeze: Confeccionou a primeira bicicleta para a pratica do Mountain Bike, a Breezer # 1 em outubro de 1977.

Equipamento


Exemplo de uma bicicleta Mountain Bike, com configuração adequada a Cross-Country e Trip-Trail
As bicicletas de mountain bike diferem das bicicletas de estrada em diversos aspectos:
  • Usam pneus mais mais largos e cardados (com cravos e geralmente acima da largura 1.5"), que absorvem impactos de forma mais eficiente, são robustos, possuem maior aderência em terrenos enlameados e oferecem maior controle e tração da bicicleta em terrenos acidentados, na areia e na lama. Em contrapartida, oferecem baixo desempenho em trechos asfaltados.
  • Usam amortecedores, na frente, atrás ou dois, um na frente e outro atrás, conhecidas como bicicletas Full Suspension, projetadas para oferecerem maior conforto e, consequentemente, reduzir os impactos sentidos pelo ciclista e permitir maior controle da bicicleta. É importante ressaltar que não é necessário possuir o amortecedor traseiro, motivo pelo qual diversos ciclistas de diversas categorias do Mountain Bike preferem bicicletas Hardtail (rabo duro, em inglês, ou bicicletas rígidas, com ou sem amortecimento dianteiro) do que Full Suspension (suspensão total, em inglês, ou bicicletas com dois amortecedores). Eles podem ter diversos sistemas de amortecimento: amortecimento pneumático, entre outros sistemas combinados (mola com elastômero, mola com ar, mola com óleo, aro óleo e mola, ou até mesmo elétricos (elementos de amortecimento, mais o circuito eletrônico).
  • Possuem quadros reforçados e mais resistentes, especialmente nas modalidades que incluem saltos e quedas de grandes alturas, mas sem comprometer gradativamente no peso do conjunto, como é o caso das bicicletas destinadas para a categoria All Mountain;
  • O guiador (guidão) pode possuir diversos formatos, cada um com suas vantagens e desvantagens. Podem ser retos (inicialmente utilizaram-se guidões retos) ou curvos, com diversas angulações.
  • Possuem aros de 24", 26" e, lançado há poucos anos, bicicletas com rodas de 29", conhecidas por 29er. Em geral, utiliza-se 26", em vez dos aros 700 do ciclismo de estrada. Os aros costumam ser de parede dupla, mais reforçados e pesados que os de ciclismo de estrada, de modo a evitar deformação nas ultrapassagens de obstáculos. Recentemente está sendo usado também aros de 29" e misturas, como 29" na frente e 26" atrás e vice-versa.
  • As relações de marchas, eram inicialmente maiores e mais leves que nas bicicletas de estrada, mas possuem a mesma precisão. Hoje em dia a quantidade de marchas varia de 21 marchas até 27 marchas. Recentemente também foi adotada a quantidade de 30 marchas.
A tendência de mercado é que bicicletas de montanha venham a ter a relação de marchas muito próxima às bicicletas de estrada, como é o caso de muitas Mountain Bikes de Cross Country que começaram a ser equipadas com relação de 20 marchas (10 marchas na catraca e duas na coroa), como é o caso das bicicletas de estrada.

Modalidades

Há várias modalidades esportivas que podem ser incluídas na categoria Mountain Bike. O equipamento mínimo em todas elas, além de uma bicicleta adequada, é composto de capacete, luvas, uma câmara-de-ar reserva, bomba-de-ar, água (mochila com depósito ou cantil encaixado na bicicleta, com água ou mistura isotónica)e alimentos (geralmente barras de cereal, frutas ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). E o mais importante: por ser um esporte, de maneira geral, individual, é de extrema importância que o ciclista possua conhecimentos básicos de manutenção e reparo de bicicletas.
  • Cross-country ou XC: É a prova disputada em um estradas de terra, de curta distância (raramente acima dos 30 quilômetros), podendo ser de circuito fechado (XC Marathon ou Olimpic, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova) ou de ponto a ponto (Cross Country Trip Trail).
  • Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Sendo no mesmo ponto, você só dá uma volta. Tem o nome Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias. Exemplos nacionais de provas dessa modalidade são o Big Biker e o MTB Trip Trail Ecomotion. Esse tipo de prova pode compor uma das modalidades de um rali, sendo as outras com veículos automotores - como é o caso do Cerapió. Outras vezes, uma prova de Trip Trail compõe um dos trechos de uma Corrida de Aventura, como por exemplo o Ecomotion Pro. As trilhas feitas por lazer pelos entusiastas do Mountain Bike costumam ter a característica de um trip trail.
  • Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Nesse tipo de prova costuma-se usar um capacete full-face (capacete fechado que protege o queixo, parecido com o de motociclismo), joelheira com caneleira e muitas vezes colete e cotoveleira. Os ciclistas descem um a um, com tomada de tempo individual. Um exemplo é o Campeonato Brasileiro de Downhill, organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
  • Freeride: Uma variação do Downhill, o Freeride é utilizado como forma de lazer, tendo como principal diferença a utilização de terrenos variados, em vez de apenas descidas, além dos passeios chamados north shores - que consistem em andar por cima de árvores caídas ou por trajetos no alto de madeiras, criados dentro de florestas. Como consequência, a bicicleta de Freeride apresenta algumas variações em relação ao Downhill, como por exemplo o uso de mais de uma coroa (na relação de marchas dianteira). Os passeios de Freeride dentro das cidades são chamados comummente de Urban Assault e usam obstáculos urbanos, frequentemente escadarias, além de obstáculos construídos de forma fixa ou obstáculos removíveis que são montados na hora e levados embora depois. Downhill, Freeride e 4X são considerados por seus praticantes como "o lado extremo do ciclismo".
  • 4X: O 4X é uma modalidade que possui obstáculos derivados do BMX em um terreno inclinado, tendo largada com gate no estilo BMX, onde quatro competidores descem simultaneamente. Deriva do BMX e do Dual Slalom - uma modalidade em que desciam dois competidores por vez e que era mais parecida com o Downhill. O Dual Slalom caiu em desuso com a introdução do 4X. Os pilotos de 4X costumam vir tanto do BMX como do Downhill. É uma modalidade de ciclismo que tem caído nas graças da TV aberta, tendo eventuais transmissões pela Rede Globo.

Ciclista praticando Freeride
  • Trial - Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. As bicicletas costumam ter quadros pequenos, reforçados, freios hidráulicos, protetor debaixo da coroa e pneus mais vazios, principalmente o traseiro, que além de mais vazio não tem câmara, é mais largo e composto de uma borracha bem mole, para aumentar o grip. Os competidores começam com determinada pontuação e perdem pontos a cada vez que tocam o chão com algum dos pés.
  • BMX: O nome deriva de Bicycle Motocross, pois as primeiras bicicletas imitavam essas motos. As provas são disputadas em circuito com várias voltas e obstáculos como jumps e curvas de parede, geralmente por competidores muito jovens, com bicicletas menores, de aro 20". Há outras modalidades relacionadas ao BMX, como por exemplo Vertical e Freestyle.
  • Enduro de Regularidade: É a prova disputada com uma planilha, que contém as referências a serem seguidas e a média horária estipulada pela organização. O objetivo desse tipo de competição não é ser o primeiro a chegar, mas sim ser o mais regular. Chegar no horário exato concede ao competidor ZERO pontos. Para cada segundo de atraso ele será penalizado com UM ponto e para cada segundo adiantado, TRÊS pontos. O vencedor será aquele que obtiver o menor número de pontos. Normalmente é disputado em duplas. A prova é disputada em estradas abertas e trilhas fechadas.

Brasileirão 2010

tabela do campeonato 


P J V E D GP GC SG %
1
Cruzeiro
54
30
15
9
6
40
28
12
60
2
Fluminense
53
30
15
8
7
49
31
18
58.9
3
Corinthians
50
30
14
8
8
52
38
14
55.6
4
Santos
48
30
14
6
10
51
39
12
53.3
5
Internacional
47
30
14
5
11
35
31
4
52.2
6
Atlético-PR
46
30
13
7
10
33
36
-3
51.1
7
Grêmio
46
30
12
10
8
50
37
13
51.1
8
Botafogo
45
30
10
15
5
42
32
10
50
9
São Paulo
44
30
12
8
10
43
43
0
48.9
10
Palmeiras
44
30
10
14
6
36
30
6
48.9
11
Vasco
41
30
9
14
7
34
32
2
45.6
12
Ceará
39
30
9
12
9
25
30
-5
43.3
13
Flamengo
37
30
8
13
9
33
32
1
41.1
14
Guarani
35
30
8
11
11
31
43
-12
38.9
15
Vitória
34
30
8
10
12
34
40
-6
37.8
16
Atlético-GO
32
30
9
5
16
41
47
-6
35.6
17
Atlético-MG
31
30
9
4
17
37
51
-14
34.4
18
Avaí
30
30
7
9
14
39
48
-9
33.3
19
Goiás
28
30
7
7
16
33
50
-17
31.1
20
Prudente
21
30
5
9
16
28
48
-20
26.7
Taça LibertadoresSul-americanaRebaixados
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%) aproveitamento
Sábado, 23 de outubro
  • Guarani
    X
    Atlético-GO
    18h30
    Brinco de Ouro

  • Domingo, 24 de outubro
  • Goiás
    X
    Avaí
    16h00
    Serra Dourada

  • Ceará
    X
    São Paulo
    16h00
    Castelão

  • Atlético-PR
    X
    Fluminense
    16h00
    Arena da Baixada





  • Carros 2: Disney divulga imagens do filme

    Desenho animado chega aos cinemas só em junho de 2011. Nele, Relâmpago McQueen viaja pelo mundo com seu amigo Mate. Veja desde já os lugares por onde ele vai passar




    Seu filho é fã do filme Carros? Então, ele vai gostar da novidade da Disney/Pixar para o ano que vem. Em Carros 2, Relâmpago McQueen vai viajar pelo mundo ao participar do primeiro Grand Prix Mundial. Qual será o carro mais rápido do planeta? O filme estreia só em 24 de junho de 2011, mas aqui você vê imagens conceituais (como se fossem "rascunhos" da animação) onde ele vai viajar - e as crianças também! Entre os pontos turísticos estão a torre Eiffel, as cidades de Porto Corsa (Itália) e Tóquio (Japão) e o Big Ben (Londres).
       Divulgação
    A JATO NO JAPÃO: Relâmpago McQueen (dublado por Owen Wilson) e Mate levam sua amizade a novos e emocionantes destinos internacionais quando McQueen é convidado a participar do primeiro Grand Prix Mundial que determinará quem é o carro mais veloz do planeta. A primeira parada é em Tóquio, Japão. Lá, como um samurai dos dias atuais, Mate precisa bancar o agente secreto quando se envolve sem querer num caso de espionagem internacional.
     Divulgação
    PASSAPORTE PARA PARIS: Na capital francesa, enquanto McQueen se concentra nas corridas, seu melhor amigo Mate se perde em alguns atalhos em uma missão supersecreta que o leva a pontos turísticos como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e as gárgulas da catedral Notre Dame.
       Divulgação
    PERCORRE O PLANETA: Em um um pit stop em Londres, Mate e McQueen se envolvem em uma trama de espionagem internacional correndo diante da realeza. CARROS 2 dispara diante de alguns dos monumentos britânicos mais famosos — inclusive o Big Bentley de Londres.
       Divulgação
    AOS CINEMAS, E ALÉM: McQueen e Mate viajam a Porto Corsa, Itália. A dupla precisará dosar as especialidades da Riviera — veleiros, praias e pasta al pesto — quando Mate se desvia do caminho numa missão de espionagem altamente secreta e McQueen precisa correr contra os melhores do mundo!

    Mesmo com os pés tortos, menino de 9 anos vence competição de snowboard O britânico nasceu com os pés para dentro e procurou o esporte para melhorar seu desempenho motor

       Reprodução
    Thomas Robinson começou a praticar snowboard há um ano e meio na esperança de que pudesse melhorar sua circulação e equilíbrio e fortalecer as pernas, danificadas por conta de uma grave doença no quadril. O que o menino não esperava, no entanto, era que pudesse vencer uma importante competição européia, a Westbeach Snowflex Freestyle, realizada na França, na categoria sub 16. Para surpresa dos jurados, ele conseguiu realizar manobras espetaculares.

    A condição do menino se deve ao fato de que o ele nasceu com uma rotação anormal dos ossos da coxa. Por isso, seus pés são voltados para dentro. É comum bebês que apresentam esse problema conseguirem se livrar dele quando crescem. Mas, no caso de Thomas, mesmo com o uso de moldes e calçados especiais, isso não aconteceu. Sua mãe, Lynda, disse ao Daily Mail que o filho tinha dificuldades para caminhar e não conseguia jogar futebol ou andar de bicicleta.

    Uma das alternativas de tratamento, uma cirurgia no fêmur, não agradou a mãe. “Fiquei com medo, pois havia risco de paralisia”, explicou ela ao Daily Mail. Foi então que ela soube sobre os possíveis benefícios do snowboard e matriculou o menino num curso. Rapidamente ele melhorou sua capacidade de controlar as pernas e tomou gosto pelo esporte. Chegou, inclusive, a ganhar medalhas de prata e bronze em campeonatos locais da Inglaterra.

    A mãe contou ainda ao jornal britânico que a princípio proibiu o menino de participar do campeonato europeu, pois ele estava se recuperando de um braço quebrado. “Relutante, após Thomas pedir muito, deixei que ele participasse. Mas avisei que não queria vê-lo fazendo nenhuma manobra muito arriscada”, disse ela. Mas o menino não obedeceu a mãe e, justamente por isso, venceu a competição e recebeu a quantia de 3 mil libras (aproximadamente 7.900 reais). Treinando quatro vezes por semana, Thomas agora tem o sonho de se tornar campeão mundial de snowboard e de competir nas Olimpíadas.

    Deborah Eastwood, ortopedista pediátrica, disse ao jornal britânico que assim como recomenda o ballet para as meninas, indica o snowboard para os meninos como forma de melhorar problemas nos pés. “Ao mantê-los em linha reta, ou apontando ligeiramente para fora, o esporte ajuda a controlar a posição enquanto trabalha o quadril também. Isso pode alongar os músculos e estimular a elasticidade”, explicou a médica.

    Brasil vai receber etapa do Circuito Mundial de sinuca pela primeira vez

    Torneio, em São Paulo, reunirá os 12 melhores do ranking e quatro convidados

    A Associação Mundial de Sinuca (World Snooker) lançou na quinta-feira, em Londres, o Snookers Brazilian Masters. Sim, pela primeira vez, o Brasil vai receber uma etapa do Circuito Mundial. A competição, que será disputada na cidade de São Paulo, em setembro, vai reunir os 12 melhores jogadores do mundo e quatro convidados.
    Duas das vagas já têm donos. As outras serão decididas em uma seletiva nacional. O primeiro nome confirmado é o do carioca Igor Figueiredo, campeão mundial amador do ano passado e agora participante do Circuito Mundial. O outro é do inglês Steve Davis, jogador que, 24 anos atrás, enfrentou o brasileiro Rui Chapéu, primeiro atleta da sinuca a ganhar mais de US$ 1 milhão em premiação. A etapa paulista distribuirá US$ 200 mil.

    Atleta da Nova Zelândia vence sexta etapa da Volta Ciclística de São Paulo

    Filho de destaque da Volta da França fica na segunda posição. Flávio Reblin, de Florianópolis, promessa para Rio-2016, completa o pódio

    Atleta da Nova Zelândia vence sexta etapa do Tour do Brasil / Volta Ciclística de São Paulo - Jeremy vence em Atibaia 
    Neozelandês vence Volta Ciclística (Foto: Divulgação)
    O neozelandês Jeremy Yates superou os concorrentes e venceu a sexta etapa da Volta Ciclística de São Paulo. O pelotão de 118 ciclistas largou em Sorocaba e percorreu 139,2 quilômetros até Atibaia. Yates cruzou a linha de chegada em 3h18m49s, 17 segundos à frente do alemão Bjorn Thurau, filho de Dietrich Thurau, ciclista alemão que fez história na Volta da França de 1977. Promessa do ciclismo brasileiro para a Rio-2016, Fábio Reblin, de Florianópolis, completou o pódio.
    - Acordei com dor de garganta e no começo do trajeto fiquei atrás e não tentei nenhuma fuga. Segui no ritmo do pelotão e depois achei uma boa chance para atacar. Foi uma etapa muito difícil e espero que a equipe mantenha os bons resultados - explicou o ciclista da Nova Zelândia, de 28 anos, campeão mundial Junior em 2000.
    Jeremy Yates venceu o primeiro prêmio de montanha (no km 47,6 da etapa), mas depois foi alcançado pelo pelotão. Faltando cerca de 10 quilômetros para o final arrancou forte e chegou em Atibaia com folga de 17 segundos sobre o alemão. Com o resultado, o ciclista ganhou vinte posições na classificação geral e agora ocupa a 19ª colocação. Bjorn Thurau, da equipe alemã, chegou cinco segundos à frente do brasileiro Reblin.
    - Tive dificuldade com o vento frontal, mas consegui superar. Os adversários são fortes e a prova tem nível parecido com a Europa. Eu queria ter vencido, mas o Yates foi muito bem no final e mereceu. Foi meu melhor resultado competindo fora da Europa e estou muito contente - disse.
    Seu pai, Dietrich, venceu quatro etapas do Tour de France de 77, ficou com a camisa de líder durante quinze dias e foi eleito e melhor atleta sub-23.
    - Meu pai me ajudou muito no começo da carreira. Até hoje escuto os conselhos que ele tem para passar - concluiu.
    Uma das promessas do ciclismo brasileiro para a Rio-2016, Flávio Reblin, da equipe de Florianópolis, foi o destaque nacional da prova com o terceiro lugar. Muito festejado pelo bom público que esteve na praça da Matriz, no centro Atibaia, Flávio estava muito feliz com o resultado.
    - Próximo da chegada saí do pelotão e fui buscar os dois estrangeiros que estavam bem na frente. Consegui tirar um minuto de diferença e cheguei perto dos dois. O último quilômetro, em paralelepípedo, foi o trecho mais difícil e o pódio foi um ótimo resultado para a nossa equipe - contou o ciclista de 22 anos, que cresceu em Timbó, em Santa Catarina.
    Ele começou a pedalar aos 11 anos em Blumenau e chamou a atenção da equipe Avaí quando foi campeão brasileiro em 2005 e Pan-Americano, na Venezuela, no ano seguinte. Foi contratado em 2007 e mudou para Florianópolis, onde vive atualmente. No ano passado, Flávio ficou em segundo na categoria sub-23 na Volta de Santa Catarina e foi vice-campeão da Volta de Santa Catarina de Mountain Bike.
    - Vou lutar muito para representar o Brasil no Rio em 2016 - assinalou o ciclista, que lidera a categoria sub-23 na prova e, após o pódio em Atibaia, saltou da 15ª para a 10ª posição na classificação geral, a 1m32s do líder Flávio Santos Cardoso.
    Vigésimo na etapa, Flávio Santos Cardoso segue líder
    Flávio Santos Cardoso, de Pindamonhangaba, terminou a sexta etapa da Volta Ciclística de São Paulo na vigésima posição e segue com a camisa de líder. Na sequência aparecem seus companheiros de time Magno Nazaret (a 14s) e Edgardo Simon (a 33s). Luis Amorim, de São Caetano, está na quarta posição a 48s do líder.
    Entre as equipes, a vitória desta quinta-feira ficou com Santos, que fez 9h57min45seg na soma de seus três melhores atletas na etapa e está na segunda posição do ranking. Pindamonhangaba ficou 15 segundos atrás, mas lidera com 53h29m53seg, 2m55seg de vantagem para os rivais.
    Etapa larga em Sorocaba com 14ºC - A largada foi em frente ao Paço Municipal de Sorocaba, com 14 graus de temperatura, controlada pelos comissários, até a rodovia José Ermírio de Moraes, quando o pelotão recebeu a ordem para a saída cronometrada. Em alguns trechos, o pelotão atingiu cerca 80 km/h, com média de velocidade de 42,009 km/h.
    A caravana da principal prova de ciclismo de estrada do Brasil passou por Itu, Cabreúva, Itupeva, Jundiaí, Várzea Paulista, Jarinú, Campo Limpo Paulista. Em Jundiaí, os ciclistas cruzaram o perímetro urbano, recebendo o apoio dos moradores. As rodovias do trajeto foram: Senador José Ermírio de Moraes (SP 075), Engenheiro Herculano de Godoy Passos (SP 102/300), Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP 300), João Cereser (SP 360), Edgar Máximo Zamboto (SP 354), Dom Pedro I (SP 065). A chegada, na praça Claudino Alves (Matriz) aconteceu sob um sol de 25 graus.
    O trajeto contou com três metas volantes. Antonio Nascimento, da equipe de Santos venceu a primeira e seu companheiro Fabiano Mota ficou com a vitória na segunda. Murilo Afonso, de Foz do Iguaçu faturou a meta volante que aconteceu na avenida Antonio Frederico Ozanan, dentro de Jundiaí. O argentino Edgardo Simon, de Pindamonhangaba, lidera esta categoria com 28 pontos.
    Vencedor da etapa, Jeremy Yates ficou com a vitória nos dois prêmios de montanha. Um deles aconteceu na chegada da prova e ambos tinham peso dois na pontuação - o neozelandês ficou com sete pontos por vitória na categoria. Com isso, assumiu a liderança com 14 pontos, um a mais do que Antonio Nascimento.
    Otávio Bulgarelli prestigia a chegada em Atibaia e revê os amigos - O ciclista Otávio Bulgarelli esteve na chegada de Atibaia para visitar os amigos. O atleta teve boas participações em edições passadas da Volta Ciclística de São Paulo. Em 2008, venceu a etapa em Campinas e terminou como quinto colocado geral. Em 2006 foi terceiro na geral da categoria Sub-23.
    O ciclista passa férias no Brasil até o início de dezembro. Na Itália desde o mês de janeiro, com o apoio da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), o atleta de 26 anos assinou contrato no final de setembro com uma equipe profissional italiana para a temporada 2011. O time é uma das forças do ciclismo europeu e ocupa atualmente a quarta colocação no ranking Continental UCI da Europa.
    - Eu recebi convites de algumas equipes para disputar Tour do Brasil / Volta Ciclística de São Paulo, mas a ordem é descansar. Foi muito bom rever meus amigos aqui em Atibaia. Muitos vieram me abraçar e dar os parabéns por esse importante passo - contou Bulgarelli, que tem 26 anos e integrou a seleção brasileira de ciclismo que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007.
    A equipe Houston realizou uma apresentação de bike trial logo após a cerimônia de entrega dos troféus da etapa. Diego Vaz, um dos profissionais da Houston, fez uma série de manobras e agitou os espectadores presentes na praça Claudino Alves (Matriz). O bike trial é uma das modalidades do ciclismo em que os atletas fazem movimentos para superar obstáculos.
    A sétima etapa da Volta Ciclística de São Paulo realizará nesta sexta-feira seu percurso mais longo. Os atletas sairão do mesmo lugar da chegada desta quinta-feira (praça Claudino Alves - Matriz) e percorrerão 183,7 quilômetros até a rua Deputado Claro César (Palacete 10 de julho), em Pindamonhangaba.
    A caravana passará pelas rodovias Dom Pedro I, sentido Jacareí (SP 065), Carvalho Pinto (SP 070), Floriano Rodrigues Pinheiro (SP 123) e Caio Gomes Figueiredo (SP 132). O trajeto também terá três túneis, entre os quilômetros 80,6 e 85,1 da etapa, na Carvalho Pinto.
    Os atletas terão pela frente um prêmio de montanha, com 37,1 quilômetros de etapa (km 39,2 da Dom Pedro I) e duas metas volantes: a primeira com 100,8 de percurso (km 95 da Carvalho Pinto - Base da Polícia Militar Rodoviária de São José dos Campos e a segunda com 152 quilômetros de disputa (km 14 da Floriano Rodrigues Pinheiro).
    Resultados da 6ª etapa - Sorocaba a Atibaia - 139,2 km (média horária de 42,009 km/h)
    Individual
    1- Jeremy Yates (Nova Zelândia) - 3h18m49s (10s bonificação)
    2- Bjorn Thurau (Alemanha) - 3h19m06s (8s bonificação)
    3- Flávio Reblin (Florianópolis) - 3h19m11s (4s bonificação)
    4- Gregolry Panizo (Foz de Iguaçu) - mesmo tempo
    5- André Pulini (Santos) - 3h19m15s
    6- Tyler Wren (EUA) - mesmo tempo
    7- Maurício Morandi (São José dos Campos) - mesmo tempo
    8- Fábio Ribeiro (Suzano) - mesmo tempo
    9- Luiz Amorim (São Caetano) - mesmo tempo
    10- Edgardo Simon (Pindamonhangaba) - mesmo tempo
    Equipes
    1- Santos - 9h57m45s
    2- Pindamonhangaba - 9h58m
    3- Foz de Iguaçu - 9h58m13s
    4- Alemanha - 9h58m15s
    5- Nova Zelância - 9h58m17
    Metas Volantes
    Primeira
    1- Antonio Nascimento (Santos)
    2- Leonardo Lima (Suzano)
    3- Renato Ruiz (São Caetano)
    Segunda
    1- Fabiano Mota (Santos)
    2- Roberto Pinheiro (Pindamonhangaba)
    3- Wagner Alves (São José dos Campos)
    Terceira
    1- Murilo Afonso (Foz de Iguaçu)
    2- Bjorn Thurau (Alemanha)
    3- Wagner Alves (São José dos Campos)
    Prêmios de Montanha
    Primeiro
    1- Jeremy Yates (Nova Zelândia)
    2- Fabiano Mota (Santos)
    3- Bruno Silva (Sorocaba)
    Segundo
    1- Jeremy Yates (Nova Zelândia)
    2- Bjorn Thurau (Alemanha)
    3- Flávio Reblin (Florianópolis)
    Classificação geral - após seis etapas
    Individual
    1- Flávio Santos Cardoso (Pindamonhangaba) - 17h49m31s
    2- Magno Nazaret (Pindamonhangaba) - a 14s
    3 - Edgardo Simon (Pindamonhangaba) - a 33s segundos
    4- Luis Amorim (São Caetano) - a 48s
    5- Fabio Ribeiro (Suzano) - a 50s
    6- Marcos Novello (Santos) - a 51s
    7- Renato Seabra (Foz do Iguaçu) - a 1m12s
    8- Maurício Morandi (São José dos Campos) - a 1m27s
    9 - Gregolry Panizo (Foz do Iguaçu) - a 1m32s
    10- Flávio Reblin (Florianópolis) - a 1m32s
    Equipes
    1 - Pindamonhangaba - 53h29m53s
    2- Santos - a 2m54s
    3- São Caetano - a 3m36s
    4- Foz do Iguaçu - a 3m52s
    5- Florianópolis - 4m19s
    6- São José dos Campos - a 5m15s
    7- Sorocaba - a 6m09s
    8- Suzano - a 6m51s
    9- Americana - 7m17s
    10- EUA - a 7m21s
    Por pontos
    1- Edgardo Simon (Pindamonhangaba) - 28 pontos
    2- Flávio Santos Cardoso (Pindamonhangaba) - 22 pontos
    3- Hector Figueiras (Pindamonhangaba) - 20 pontos
    Prêmio de montanha
    1- Jeremy Yates - 14 pontos
    2- Antonio Nascimento (Santos) - 13 pontos
    3- Flávio Santos Cardoso (Pindamonhangaba) - 10 pontos
     

    Com Falcão na torcida, Brasil goleia Itália por 6 a 1 e está nas semifinais

    Com dores na panturrilha esquerda, ala fica fora da partida pelo Grand Prix de Futsal e assiste a vitória brasileira sentado nas cadeiras

    Por Igor Christ Anápolis, GO
    Brasil contra a Itália pelo Grand Prix de FutsalBrasil x Itália  (Foto: Cristiano Borges / CBFS)
    Com dores na panturrilha esquerda, Falcão não pôde estar em quadra. Por isso, coube aos demais jogadores do Brasil darem a vitória por 6 a 1 de presente ao craque, nesta quinta-feira, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis-GO. Ari (2), Gabriel, Vinícius, Rafael e Carlinhos marcaram os gols que garantiram a classificação do time às semifinais do Grand Prix de Futsal. Lima descontou para a Azzurra. Agora, a equipe comandada pelo técnico Marcos Sorato enfrenta quem passar do confronto entre Paraguai e República Tcheca.

    No aquecimento antes do jogo, Falcão tentou bater bola com os demais jogadores do Brasil para saber se teria ou não condições de atuar, mas voltou a sentir um incômodo na panturrilha esquerda e retornou para o vestiário após alguns minutos. Enquanto o Brasil voltava, a seleção italiana chegava ao ginásio com 20 minutos de atraso para começar a se aquecer antes do duelo. O Ônibus que trazia a Azzurra teve problemas com o trânsito no trajeto de Goiânia, onde está hospedada, para Anápolis-GO.

    O Brasil entrou em quadra com o goleiro Tiago, os fixo Ciço e Wilde e os alas Gabriel e Vinícius. Com a bola rolando, a Seleção Brasileira não ligou para o forte calor no ginásio e tratou logo de partir para cima da Itália. Com menos de um minuto, Wilde ajeitou a bola para Gabriel chutar firme por cima do travessão. No lance seguinte, Gabriel tentou novamente. Desta vez em chute cruzado pela direita, que o goleiro Mammarella espalmou. Aos dois minutos, nova chance. Wilde entrou cara a cara com o goleiro, mas finalizou mal. A Azzura arriscou pela primeira vez só aos três minutos, em chute de longe de Nando Grana, defendido por Tiago. Mas a pressão era brasileira. Gabriel recebeu pela esquerda, cortou para o meio e chutou em cima do arqueiro italiano. Aos quatro, contra-ataque da equipe europeia. Lima carregou pelo meio e tocou para Dos Santos, que pegou de primeira na trave, assustando a torcida.

    Ari entra e faz dois gols


    Apostando na velocidade, o técnico Marcos Sorato decidiu mexer no time e colocou em quadra os alas, Xuxa, Ari, Rafael e Fernandinho. E quase saiu o primeiro gol. Fernandinho arrancou pela direita e bateu cruzado, tirando tinta da trave. O ala entrou mesmo ligado no jogo. Com categoria, colocou a bola entre as pernas do fixo Patias e deve ter deixado o ala Falcão, que assistiu ao jogo nas cadeiras, orgulhoso. Aos oito, a rede finalmente balançou. Ari mostrou raça, ganhou a bola na área e tocou com frieza por cima do goleiro para abrir o placar para o Brasil. Dois minutos depois, o mesmo Ari recebeu de frente para o gol e tocou para fora, perdendo ótima chance de ampliar. Mas o segundo tento não demorou a sair. Gabriel, que havia acabado de voltar à quadra, ganhou dividida na área e chutou no alto, sem chances para o goleiro italiano: 2 a 0. Na comemoração, os jogadores correram em direção ao lado do ginásio onde estava o craque Falcão. À frente no placar, o Brasil passou a valorizar mais a posse de bola e explorar os contra-ataques. Aos 14, Ari roubou a bola de Nando Grana, arrancou pela direita e soltou uma bomba no ângulo para fazer mais um: 3 a 0.

    A Itália começou a etapa final disposta a tentar diminuir a vantagem brasileira. Com menos de um minuto, Rodolfo recebeu na direita após boa troca de passes e chutou rente ao travessão. Mas o Brasil tratou de equilibrar as ações. Aos dois, Carlinhos arrancou pelo meio, levou a bola pela esquerda e chutou para a defesa de Mammarella. E a pressão continuou. Rafael arriscou chute de longe e o goleiro italiano defendeu mais uma vez. Aos 13, os brasileiros tiveram outra chance. Carlinhos arrancou pela esquerda, passou pelo goleiro, mas chutou em cima da zaga adversária. No lance seguinte, a Azzurra bateu escanteio rápido pela direita e o brasileiro naturalizado, Lima, pegou de primeira no canto para diminuir. Presente no ginásio, a família do jogador comemorou bastante. Mas o Brasil queria mais. Em jogada ensaiada na cobrança de falta, Ari tocou para Vinícius chutar forte e ampliar. Na sequência, Rafael recebeu livre na área e tocou na saída do goleiro para fazer o quinto. Mas ainda havia espaço para mais um. No último minuto, Carlinhos acertou um chutaço no ângulo e selou a goleada por 6 a 1. A partir daí, foi só tocar a bola e esperar o apito final do árbitro para comemorar.

    Biker americano acidentado já
    respira sem a ajuda de aparelhos

    TJ Lavin está hospitalizado desde o dia 14, após competição em Las Vegas

     

    Depois de uma semana em coma induzido, o americano TJ Lavin já respira sem a ajuda de aparelhos. O biker de BMX dirt está internado em um hospital de Las Vegas desde o dia 14, quando se acidentou durante as eliminatórias a quinta e última etapa do circuito Dew Tour.
    Segundo familiares, Lavin continua inconsciente, mas o tubo de respiração foi retirado. O americano, atleta e apresentador de TV, foi mantido em coma induzido para evitar maiores lesões cerebrais. Ele também lesionou ossos do rosto e fraturou o punho direito. Durante a semana, teve leve febre e pneumonia.
    Segundo Barbara, mãe do bicampeão dos X-Games (1997 e 1999), a competição em Las Vegas marcaria a aposentadoria dele nas pistas.