domingo, 21 de agosto de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
37
18
11
4
3
29
16
13
68.5
2
Flamengo
35
18
9
8
1
33
21
12
64.8
3
São Paulo
34
18
10
4
4
29
22
7
63
4
Vasco
34
18
10
4
4
26
21
5
63
5
Botafogo
31
18
9
4
5
27
18
9
57.4
6
Palmeiras
29
18
7
8
3
23
13
10
53.7
7
Internacional
27
18
7
6
5
27
22
5
50
8
Figueirense
26
18
7
5
6
19
21
-2
48.1
9
Fluminense
25
17
8
1
8
20
18
2
49
10
Coritiba
25
18
7
4
7
31
23
8
46.3
11
Cruzeiro
24
18
7
3
8
24
19
5
44.4
12
Atlético-GO
22
18
6
4
8
20
20
0
40.7
13
Ceará
22
18
6
4
8
24
28
-4
40.7
14
Bahia
20
18
4
8
6
21
24
-3
37
15
Santos
18
16
5
3
8
20
26
-6
37.5
16
Grêmio
18
17
4
6
7
16
22
-6
35.3
17
Atlético-PR
17
18
4
5
9
19
27
-8
31.5
18
Atlético-MG
15
18
4
3
11
23
36
-13
27.8
19
Avaí
14
18
3
5
10
18
38
-20
25.9
20
América-MG
13
18
2
7
9
21
35
-14
24.1
  • Sab 20/08/2011 - 18h00 Pacaembu
    COR
    0 2
    FIG
  • Sab 20/08/2011 - 18h00 Engenhão
    BOT
    3 1
    CAM
  • Sab 20/08/2011 - 18h00 Parque do Sabiá
    CRU
    1 0
    CEA
  • Dom 21/08/2011 - 16h00 Beira Rio
    INT
    2 2
    FLA
  • Dom 21/08/2011 - 16h00 Ressacada
    AVA
    0 0
    CFC
  • Dom 21/08/2011 - 16h00 Serra Dourada
    ATG
    1 0
    GRE
  • Dom 21/08/2011 - 16h00 Morumbi
    SPO
    1 1
    PAL
  • Dom 21/08/2011 - 18h00 Engenhão
    VAS
    1 1
    FLU
  • Dom 21/08/2011 - 18h00 Arena da Baixada
    CAP
    2 2
    AMG
  • Dom 21/08/2011 - 18h00 Pituaçu
    BAH
    1 2
    SAN
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento
No clássico dos atuais campeões, Vasco e Fluminense ficam no empate
Atual campeão da Copa do Brasil e campeão brasileiro dominam um tempo cada e igualam forças no Brasileiro no dia do aniversário cruz-maltino
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Na hora de medir as forças, ficou tudo igual. O atual campeão da Copa do Brasil bem que saiu na frente, mas não conseguiu superar o campeão brasileiro de 2010. O Vasco, que completou neste domingo 113 anos de existência, tentou dar um presente de aniversário dos bons à sua torcida. Mas esbarrou num Fluminense que mostrou poder de reação no segundo tempo e conseguiu arrancar empate por 1 a 1, no Engenhão, pela 18ª rodada do Brasileirão.
Juninho Pernambucano, de pênalti, e Rafael Moura, de cabeça, fizeram os gols da partida bem disputada, cujo resultado não foi bom para nenhuma das equipes. O Vasco sonhava ultrapassar o Flamengo e ficar na vice-liderança, e o Flu, em chegar mais perto dos primeiros colocados.
O jogo marcou o primeiro empate do Fluminense na competição. Até então, o time, com uma partida a menos, tivera oito vitórias e oito derrotas. Aliás, os tricolores não empatavam desde o dia 24 de abril, quando ficaram no 1 a 1 com o Flamengo na semifinal na Taça Rio - acabaram eliminados nos pênaltis. Com o resultado no Brasileiro, o time foi a 25 pontos ganhos e ocupa o nono lugar na tabela.
Os cruz-maltinos agora estão com 34 pontos, em quarto lugar, empatados com o São Paulo, o terceiro, e a um ponto do Flamengo, o segundo, com 35. Antes do clássico no próximo domingo contra os rubro-negros que pode até valer a liderança, o Vasco terá pela frente o Palmeiras, no segundo confronto pela primeira fase da Copa Sul-Americana, na quarta-feira, em São Paulo. O Fluminense volta a campo no próximo sábado, no Engenhão, quando enfrentará o Botafogo.
Vasco no ataque
Com a derrota do Corinthians no sábado para o Figueirense e os empates do São Paulo com o Palmeiras (1 a 1) e do Fla com o Inter (2 a 2), o Vasco entrou em campo sabendo que uma vitória o deixaria na vice-liderança, a um ponto do primeiro colocado. A ordem era vencer. A equipe entrou em campo com postura ofensiva, apesar dos dois desfalques de última hora para o clássico. O zagueiro Anderson Martins sentiu dores na coxa esquerda e acabou vetado, e Felipe, com dores no joelho direito, será submetido a artroscopia e deverá ficar de 20 a 30 dias afastado dos gramados.
juninho pernambucano vasco x fluminense (Foto: Alexandre Cassiano/Globo)Juninho bate pênalti com categoria, abre placar para o Vasco e chama os companheiros para a comemoração: camisa 8 desequilibra no 1º tempo, mas cansa no 2º (Foto: Alexandre Cassiano/Globo)
Renato Silva formava dupla com Dedé - vencedor da enquete da torcida para vestir a camisa 113 em comemoração ao aniversário do clube -, e Juninho Pernambucano já tentava dar as cartas na armação quando, logo com três minutos de jogo, o lateral-esquerdo Julinho, após choque com Mariano, se contundiu. Tentou, sem sucesso, continuar na partida.
Cinco minutos depois, entrava Eduardo Costa, e o técnico Ricardo Gomes deslocava Jumar para a lateral. E foi por ali que o Fluminense passou a jogar, explorando ora o meia argentino Lanzini, ora o lateral Mariano, que criou a primeira boa chance de gol para Fred. Sozinho, o atacante bateu nas mãos de Fernando Prass. Pouco depois, o camisa 9 tricolor, em bola alçada na área, isolava num voleio outra boa oportunidade.
Polêmica e gol
Se a melhor jogada tricolor era pelo seu lado direito, os cruz-maltinos buscavam, também pela direita, a velocidade do atacante Eder Luis. Bem explorado por Juninho, o camisa 7 era quem mais incomodava a zaga do Flu, mas poucas chances de gol foram criadas.  O lado esquerdo, com Jumar preocupado com as subidas de Mariano e um Diego Souza apático, não dava liga. Da mesma forma pelo lado adversário. Carlinhos dava pouca sequência às jogadas, Marquinho era peça nula e Rafael Moura estava bem marcado pela zaga vascaína, em que Dedé seguia soberano.
O jogo estava bem equilibrado quando um lance gerou reclamação dos tricolores. Em jogada de velocidade pela direita, Mariano deu o drible da vaca em Jumar e centrou. Fred girou e bateu para o gol. A bola resvalou na mão de Renato Silva. O árbitro considerou bola na mão e não marcou pênalti. Três minutos depois, a zaga do Flu se complicou: Diego Souza levantou na área de cabeça, Gum errou e a bola sobrou para o até então apagado Alecsandro, que foi derrubado por Márcio Rozário. O árbitro marcou a penalidade máxima, apesar dos protestos. E coube ao jogador mais lúcido em campo abrir o placar: Juninho bateu com categoria, à esquerda de Diego Cavalieri, que nem apareceu na foto, aos 36 minutos. O camisa 8 havia marcado pela última vez no rival há 11 anos, em setembro de 2000, na vitória vascaína por 4 a 3.
A desvantagem deixou o Flu mais tenso. Com Lanzini mais apagado, faltava o homem da criação, justamente o que o Vasco tinha de sobra no jogo. Até Diego Souza, que havia começado mal, apareceu bem no fim do primeiro tempo em boa jogada individual e quase ampliou.
rafael moura vasco x fluminense (Foto: Alexandre Cassiano/Globo)Com atuação apagada na primeira etapa, Rafael Moura cresce de produção na segunda e marca de cabeça seu sétimo gol no Campeonato Brasileiro e vai comemorar com Fred  (Foto: Alexandre Cassiano/Globo)
Reação tricolor
A equipe tricolor voltou melhor no segundo tempo. A primeira medida do técnico Abel Braga foi pedir forte marcação na saída de bola do Vasco, que começou a recuar.
Dito e feito. Edinho e Valencia começavam a levar a melhor na disputa de bola do meio-campo contra Eduardo Costa e Romulo. Lanzini, mais pela esquerda, e Marquinho, enfim, passaram a aparecer. Até Gum foi à área tentar empatar de cabeça, mas Juninho, novamente ele, surgiu como o herói vascaíno, salvando em cima da linha.
Enquanto Fred desperdiçava lances tentando cavar pênalti, como o que recebeu após boa jogada de Lanzini, Rafael Moura chamava mais o jogo para si. E quando Carlinhos, finalmente, fez sua primeira boa jogada pela esquerda, o camisa 10 compareceu bem de cabeça e marcou, aos 16 minutos, o gol de empate tricolor, aproveitando-se da indecisão da zaga vascaína.
O gol, o sétimo do camisa 10 tricolor no campeonato, deu mais empolgação e fôlego ao Fluminense. Por outro lado, as melhores peças do Vasco, Juninho e Eder Luis, davam visíveis sinais de cansaço. Não foi à toa que Ricardo Gomes sacou os dois de uma tacada só, lançando Leandro e Bernardo.
Não deu muito resultado. O Flu seguia melhor na partida. Mas tinha pouco poder de conclusão. Abel resolveu arriscar. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marquinho. O domínio da posse de bola não representou mais oportunidades de gol. Quem ficou mais perto de marcar no fim foi até o Vasco, com Fágner, que quase surpreendeu Diego Cavalieri. Os dois times buscaram a vitória até o fim, mas o empate acabou mais justo.
 
Gol espírita de Alan Kardec faz Santos bater Bahia no Pituaçu
Peixe vence primeira fora de casa no nacional e sai da zona de rebaixamento
 
CRÔNICA
por Eric Luis Carvalho e Julyana Travaglia
Não foi uma apresentação brilhante, daquelas apresentadas durante o Campeonato Paulista ou na disputa da Libertadores. Mas depois de ter apenas uma vitória nos último seis jogos – o time só bateu o Ceará -, o Peixe conseguiu vencer o Bahia por 2 a 1, na noite deste domingo, em Salvador. O gol com tom de milagre, no momento em que o Tricolor dominava o jogo e chegava sempre na cara de Vladimir, foi marcado por Alan Kardec, aos 36 minutos do segundo tempo. E calou a torcida anfitriã, que fazia grande pressão dentro do Pituaçu.
O gol de voleio – e espírita – de Kardec livrou o Santos da zona de rebaixamento. Agora, o Alvinegro é o 15º colocado, com 18 jogos. Foi a primeira vitória do Peixe fora de casa nesta edição do Brasileiro. O segundo êxito alvinegro nas últimas sete partidas. Já o Bahia se mantém com 20 pontos, mas caiu para a 14ª posição no nacional.
Para este duelo, 32.157 torcedores pagaram ingresso, gerando uma renda de R$ 782.407,50. Na próxima quarta-feira, às 20h30, o Santos faz seu jogo com o Fluminense, atrasado da oitava rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. O Bahia só volta a jogar no domingo, contra o Ceará, em Fortaleza.
Jogo acelerado
Quem foi ao Pituaçu esperando ver o ressurgimento do Santos neste Brasileiro, acabou assistindo a um Bahia liderado por Carlos Alberto, pelo menos no primeiro tempo. É fato que o gol do time tricolor demorou a sair. Antes de ver sua torcida vibrar, a equipe da casa precisou se recuperar de um baque logo aos quatro minutos. Ganso foi derrubado na área por Marcone, e Neymar cobrou um pênalti no cantinho esquerdo de Marcelo Lomba, sem chances para o goleiro do Bahia.
Apesar do gol, a torcida se manteve firme, apoiando o time. E só era interrompida pelo grito de algumas meninas histéricas quando Neymar encostava na bola. E foi justamente o santista que perdeu uma chance incrível de fazer 2 a 0, quando se livrou do zagueiro e do goleiro, mas foi impedido por Ávine de marcar. No rebote, Borges mandou para fora.
Depois disso, só deu Bahia. Na cabeçada no travessão de Júnior. No chute, também na trave de Rafael, com Marcos. Em uma das boas chances do time de René Simões, Fahel cabeceou, mas Júnior pegou o rebote e mandou para as redes. Para a sorte dos alvinegros, o atacante estava impedido, como assinalou a arbitragem.
Mas a sorte deixou os santistas aos 33 minutos, quando Júnior finalmente conseguiu deixar a sua marca. Marcos dominou pela direita e o atacante completou, sem dar oportunidade de defesa para Rafael. O 1 a 1 deixou a torcida do Bahia enlouquecida, gritando e pulando sem parar. E vaiando a cada passe do rival.
Carlos Alberto, principal nome do Tricolor, dominava o meio-campo. Pensava as jogadas e orientava até as cobranças de faltas. Deu trabalho para Arouca, que vez ou outra ainda tinha de cobrir as costas do improvisado lateral Elano. Com a correria forte do time da casa, o fim do primeiro tempo - que foi até os 51 minutos por causa do atendimento ao goleiro Rafael, que teve um corte no supercílio - pareceu um alívio para os alvinegros.
Erros baianos e gol espírita
Com Rafael fora – ele recebeu oito pontos no corte que sofreu na cabeça e se sentiu tonto – , Muricy Ramalho teve de fazer a primeira mudança, colocando Vladimir no gol. Mas a principal alteração, na postura do time, não foi mexida. Como na primeira etapa, o Bahia avançava com certa tranquilidade na defesa santista. Carlos Alberto passava sem dificuldades por Durval ou Léo quando estava pelo lado esquerdo.
Apostando nos contra-ataques, o Peixe assustou em uma bola na trave de Paulo Henrique Ganso, que aproveitou a falha do zagueiro Paulo Miranda. E o Bahia seguia ditando o ritmo do jogo, até mesmo nas reclamações. Por duas vezes o time chiou contra a arbitragem por dois pênaltis duvidosos não marcados: um em Jones e outro em Ávine. A torcida protestava da sua maneira, gesticulando com as mãos como se estivesse sendo roubada.
Embora tivesse mais volume de jogo, o Bahia encontrava dificuldades para se colocar à frente do placar. Mas esbarrava na defesa santista ou simplesmente errava as conclusões, para desespero da torcida. E os erros acabaram sendo fatais. Aos 36 minutos, a bola sobrou para Alan Kardec marcar seu primeiro gol pelo Santos, de voleio, fazer 2 a 1 e calar o Pituaçu. A torcida anfitriã nem esperou o apito final: vaiou o time e foi embora do estádio.

Muita luta e pouca técnica: São Paulo e Palmeiras ficam no empate
Equipes mostram apenas lampejos durante os 90 minutos no Morumbi, como em golaço de Dagoberto, e terminam iguais no placar: 1 a 1
 

A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari e Marcelo Prado
Domingo de muito frio na capital paulista. Dois rivais tradicionais que entraram em campo mais preocupados em não perder do que em ganhar. Apesar das várias peças de qualidade, São Paulo e Palmeiras maltrataram a bola e não mereceram mais do que o empate por 1 a 1, resultado que deixou ambos em situações inalteradas na tabela. O Tricolor, que não aproveitou o tropeço do líder Corinthians no sábado, segue na terceira colocação, com 34 pontos. Já o Verdão, que manteve seu fraco desempenho como visitante, é o sexto, com cinco pontos a menos. O público também não foi animador: 16.813 pessoas pagaram para ver o duelo, com renda de R$ 587.600.
Os dois times voltarão a campo pelo Brasileirão no próximo domingo. O São Paulo descerá a serra para fazer o clássico contra o Santos, enquanto o Verdão vai viajar até Presidente Prudente para encarar o rival Corinthians. No meio de semana, no entanto, ambos vão jogar pela Copa Sul-Americana. O Tricolor receberá o Ceará no Morumbi, na quarta-feira. Já o Palmeiras terá o Vasco pela frente, no Pacaembu, um dia depois.
Golaço de Dagoberto no primeiro tempo
As equipes entraram em campo priorizando a marcação. Do lado do São Paulo, Adilson Batista, pela primeira vez desde que foi contratado, colocou o time no 3-5-2, com João Filipe formando o trio com Xandão e Rhodolfo no lugar de Cícero, enquanto Fernandinho ganhava a vaga do suspenso Lucas. Do lado palmeirense, Felipão reforçou a marcação com três volantes (Chico, Marcos Assunção e Márcio Araújo) e apenas um atacante (Kleber).
O Verdão começou melhor a partida. Marcando por pressão, o time deixou o adversário sem saída. Chico grudou em Rivaldo, Cicinho batia de frente com Fernandinho, e Dagoberto ia e voltava para tentar abrir espaços. Do lado contrário, Felipão deu liberdade para Márcio Araújo subir pela direita e Luan pela esquerda. Foi o camisa 21 alviverde que exigiu grande defesa de Rogério no início da partida.
Como o Palmeiras tinha apenas um atacante, João Filipe ficava sem função na defesa. E isso ainda deixou um buraco no meio tricolor, que não foi aproveitado pelo rival, já que Patrik estava apagado. Aos 17, o anfitrião acordou. Dagoberto, após toque de Rivaldo, quase fez em chute de fora da área. Logo depois, Marcos fez milagre em chute de Fernandinho. A partir dos 25, o Palmeiras voltou a ganhar terreno, principalmente pelo lado direito, onde Fernandinho não acompanhava mais Cicinho. Aos 27, foi a vez de Ceni brilhar ao impedir bicicleta de Luan. Kleber passou a levar vantagem sobre Xandão, o que fez o técnico Adilson Batista agir. Ele mudou a marcação, colocando Rhodolfo na esquerda e o camisa 13 na direita, com João Filipe na sobra.
Com as marcações prevalecendo, somente a qualidade poderia fazer a diferença no clássico. E foi o que aconteceu com Dagoberto, aos 41. Na primeira bola em que Rivaldo apareceu como armador, ele deu belo passe para o atacante, que se livrou de Leandro Amaro com estilo e tocou por cobertura na saída de Marcos: um golaço e 1 a 0 no marcador.
cicinho juan palmeiras x são paulo (Foto: Agência Estado)Cicinho enfrenta a marcação de Juan no Morumbi (Foto: Agência Estado)
Palmeiras melhora e chega ao empate
Precisando dar mais força ao ataque, Felipão mexeu no Palmeiras no intervalo, sacando Márcio Araújo e colocando Maikon Leite no seu lugar. Obviamente, o time ganhou força, já que Kleber passou a ter um companheiro. O São Paulo, por sua vez, recuou a marcação para tentar encaixar um contra-ataque. O Verdão melhorou muito e, aos 11, Patrik só não empatou de cabeça porque Rogério Ceni não deixou. Aos berros, Adilson Batista pedia para o time sair mais, mas o tempo passava e nada acontecia.
A melhora alviverde muito se deu porque o time passou a aproveitar o espaço existente no meio são-paulino desde o início. Patrik, que atuou pela direita nos primeiros 45 minutos, passou a jogar mais centralizado na segunda etapa. O gol alviverde era questão de tempo e veio aos 16, quando Marcos Assunção cobrou falta, e Henrique cabeceou no canto esquerdo são-paulino: 1 a 1 justo no marcador.
O Palmeiras seguiu melhor após a igualdade. Kleber, caindo pelos dois lados, levava ampla vantagem. Cada bola cruzada na área são-paulina dava calafrios no torcedor, apesar de os três zagueiros terem mais de 1,90m. Do meio para a frente, Rivaldo, Dagoberto e Fernandinho despareceram em campo. O treinador então mexeu, sacando o último para colocar Marlos.
A partir dos 25 minutos, o jogo caiu de rendimento. Ninguém criava mais jogadas de perigo. No São Paulo, Cícero entrou no lugar de Rivaldo. Precavido, Felipão respondeu com João Vítor na vaga de Patrik. A partida se arrastou até o final. E, quando Cléber Wellington Abade apitou o final, as vaias tomaram conta do Morumbi.
 
Passado e presente: R10 e Damião encantam em empate no Beira-Rio
Ronaldinho Gaúcho é o melhor da partida, e Leandro Damião faz golaço de bicicleta no 2 a 2 entre Inter e Flamengo
 
 
A CRÔNICA
por Alexandre Alliatti
Passado e presente deram as mãos na figura de dois craques, cada qual com sua genialidade, na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Ronaldinho Gaúcho, craque nos tratos à bola, e Leandro Damião, craque da grande área, encantaram em empate por 2 a 2. O camisa 10 do Flamengo foi a figura do jogo em seu retorno a Porto Alegre. Fez um gol e criou a jogada de outro. Mas golaço mesmo, no superlativo, aí foi com o centroavante. Damião, de bicicleta, empatou.
Foi um jogão. O Flamengo esteve na frente duas vezes. E o Inter, mesmo com um jogador a menos (Guiñazu foi expulso), foi raçudo para buscar o empate. Os outros gols foram marcados por Índio e Jael.
Com o resultado, o Flamengo foi a 35 pontos, na segunda colocação. O Inter, com 27, é o sétimo, a quatro da zona de classificação para a Libertadores. Na próxima rodada, os cariocas têm clássico com o Vasco, e os gaúchos encaram Gre-Nal no Olímpico. Antes, na quarta-feira, o Colorado decide a Recopa contra o Independiente, e o Flamengo visita o Atlético-PR pela Sul-Americana.
Peter Pan em sua terra encantada
Foi em Porto Alegre, em domingos de sol e frio como o deste 21 de agosto, que Ronaldinho, leve, magrelo, começou a jogar bola. Foi assim, com os dentes de fora, como se estivesse sempre sorrindo, como se fosse o mais feliz dos seres (e vai dizer que não era?), que ele começou a colecionar os lances de uma carreira que parece ressurgir com a vivacidade de um recém-nascido. Pois ele voltou ao Sul, agora pelo Flamengo. E o tempo pareceu não ter passado. Feito Peter Pan, Ronaldinho não envelheceu em sua terra encantada. Em tudo aquilo que de mais bonito aconteceu no primeiro tempo no Beira-Rio, o craque esteve envolvido.
A diferença entre Inter e Flamengo, nos 45 minutos iniciais, foi Ronaldinho. A bem da verdade, o time carioca teve quatro grandes momentos. E o camisa 10 foi protagonista em três deles. Primeiro, aproveitou recuo fraco de Elton e mandou por cima de Muriel, no ferro de sustentação do travessão; depois, deixou Deivid em condições de marcar, mas o goleiro colorado saiu nos pés dele; por fim, bateu a falta que colocou o Flamengo na frente - os colorados reclamaram que não houve falta de Tinga na origem da jogada.
Foi aos 25 minutos. A posição da bola, mais à esquerda da meta de Muriel, representou um perigo duplo: dali, poderia vir ou o veneno de Ronaldinho, ou a precisão de Renato. Veio o veneno. Willians empurrou a barreira, e a bola passou por ela. O goleiro colorado não alcançou. Gol do Flamengo. Gol de um Ronaldinho que saiu correndo, comemorando, que fez dancinha no meio do campo, que brincou como se ainda fosse criança, como se o tempo não tivesse passado - Peter Pan em sua terra encantada.
O Inter tentou fazer frente ao diferencial rubro-negro. Nei foi competente na marcação do camisa 10, mas dentro do limite da possibilidade. No ataque, houve reincidência de bolas alçadas na área. Mas sempre faltou alguma coisa, algum centímetro, algum segundo, para sair o gol. D’Alessandro pediu pênalti e levou cartão amarelo. Guiñazu reclamou por outro e também foi advertido, mas com uma diferença: o volante já tinha um. Acabou expulso.
A torcida colorada entrou em surto. Chamou o juiz de ladrão, em coro, indignada. Na bola, porém, o Inter ficou devendo. Teve uma boa falta, batida por D’Alessandro, também camisa 10, também bom de bola, mas que não é Ronaldinho. A cobrança dele foi defendida por Felipe. Deivid, em outra falha de Elton, mandou pancada perigosa, rente à trave de Muriel. Quase ampliou.
ronaldinho gaúcho   gol  internacional x flamengo (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)Ronaldinho Gaúcho comemora diante de um vibrante Renato (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Índio, o infinito, e Jael, o cruel
Dorival Júnior teve aquilo que os colorados mais queriam ver em um treinador: ousadia. Na volta do intervalo, mesmo com um jogador a menos, ele tirou um meia mais defensivo, Tinga, para colocar Andrezinho e sacou um atacante pouco operante, Jô, para escalar outro mais veloz, Dellatorre. Preferiu o risco de um placar mais gordo do que a certeza de uma derrota simples.
Não por acaso, o Inter logo empatou. E o autor do gol não poderia ser mais representativo. Índio, 36 anos, o zagueiro infinito, um dos responsáveis por anular justamente Ronaldinho no Mundial de 2006, completou jogada iniciada por D’Alessandro, pela esquerda, e que passou por toque de calcanhar de Leandro Damião. Desta vez, foram os rubro-negros que resmungaram. Eles alegaram que não foi escanteio no nascimento da jogada.
O Beira-Rio respirou esperança. Será que Ronaldinho viraria freguês do Inter, como aconteceu em Yokohama, naquele lendário jogo contra o Barcelona? Ou será que ele voltaria a ser decisivo, como aconteceu repetidas vezes em seus Gre-Nais de início de carreira? Item dois. O craque participou, de novo, do gol que recolocou o Flamengo na frente.
O camisa 10, pelo lado esquerdo, seu habitat natural dentro de campo, acionou Junior Cesar com uma precisão de jogador de sinuca, no ponto ideal para o cruzamento. A bola foi até a área, e Jael, o cruel, completou, quase em câmera lenta, enquanto Muriel espichava músculos e articulações - em vão.
leandro damião internacional x flamengo (Foto: Agência Freelancer)Leandro Damião dá uma bicicleta precisa, para empatar o jogo: 2 a 2 (Foto: Agência Freelancer)
A bicicleta do matador
O jogo dava toda a pinta de se encaminhar para uma vitória do Flamengo, desde que do outro lado não estivesse um centroavante que beira o inacreditável, que faz gol de tudo que é jeito, que arrebenta as projeções matemáticas dos teóricos do ataque. Leandro Damião faz gol de cabeça, de perna esquerda, de perna direita, de orelha, de supercílio, da maneira que for. E faz de bicicleta. Golaço, golaço, golaço: mil vezes golaço!
Eram 33 minutos. Andrezinho, pela direita, mandou o cruzamento. Delatorre desviou, já dentro da área. E aí a bola, sempre interessada em goleador, direcionou-se para Damião. Ele encaixou o corpo, voou no ar e emendou a bicicleta. Baita gol. Enorme de um gol. Mil vezes golaço.
Foi o 32º gol de Leandro Damião em oito meses na temporada. É o maior artilheiro do país. Incrível.
Pouco antes de Damião marcar seu gol, Deivid perdeu a chance de matar o jogo para o Flamengo. Ronaldinho passou reto por Índio e deixou o atacante a um centímetro do gol. De cabeça, ele concluiu para fora. Do mesmo jeito que D’Alessandro não é Ronaldinho, Deivid não é Damião.
Pintaram novas chances, de lado a lado. Mas não saiu mais um gol. Nem precisava. O Beira-Rio já tinha visto o suficiente, em tarde de união entre passado e presente na figura de dois craques, cada um do seu jeito.
Atlético-GO aproveita expulsão e vence o Grêmio com um gol no fim
Tricolor, que era melhor em campo, não suporta pressão após saída de Rafael Marques aos 32 da segunda etapa. Jogo tem parada técnica
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
O zagueiro Rafael Marques terá de pedir muitas desculpas a todos os gremistas. Sua expulsão aos 32 minutos do segundo tempo foi fundamental para a derrota do Tricolor gaúcho para o Atlético-GO, por 1 a 0, neste domingo, no Serra Dourada, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Grêmio jogava melhor, criava boas chances, mas com um a menos passou a ser dominado e levou o castigo aos 45 minutos, com o gol decisivo de Diogo Campos.
O Dragão, que não tem nada com isso e soube aproveitar a vantagem de um jogador a mais, conseguiu sua terceira vitória consecutiva, após bater Santos e Flamengo. O time, que na 15ª rodada ocupava o 17º lugar, vem subindo na tabela de classificação e agora está em 12º, com 22 pontos. O próximo jogo será contra o América-MG, no próximo sábado, às 18h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Já o time gaúcho permanece com 18 pontos, logo acima da zona de rebaixamento, na 16ª posição. No domingo, fará o clássico contra o Inter, no Olímpico, às 16h.
Disputado sob calor de uns 30 graus e baixa umidade relativa do ar (abaixo de 50%), o jogo teve uma parada técnica no primeiro tempo. A renda somou R$ 82.480 para um público de 5.226 pagantes.
Primeiro tempo tem parada técnica e Grêmio um pouco melhor
Alguns segundos após o apito inicial, Miralles quis mostrar logo por que foi escalado por Celso Roth no lugar de André Lima e que o Grêmio estava disposto a apagar a péssima imagem deixada na derrota de 3 a 0 para o Ceará, na última quarta-feira. Um chute de longe de fora da área passou bem perto do travessão de Márcio.
Com moral pela goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo, o Atlético-GO pouco a pouco foi ocupando o campo adversário e criou uma boa chance aos seis minutos em chute de Juninho, que também foi por cima do gol. Mas desta vez o time gaúcho demonstrava uma postura melhor do que no jogo passado e equilibrou a partida. No entanto, quem conseguiu criar a oportunidade mais interessante naquela altura do jogo foi o Rubro-Negro, devido a um erro adversário: aos 18, Thiago Feltri não conseguiu concluir para o gol vazio após falha dupla de Victor, que saiu da área ao cortar um lançamento, e Gabriel.
Com o gramado tomado pelo sol, a partida caiu de ritmo e somente dez minutos depois surgiu novo lance de destaque: Douglas chutou de fora da área, e a bola passou rente à trave esquerda de Márcio, na melhor chance do Grêmio no jogo até então. Logo depois, o Atlético-GO deu a resposta em rápido contra-ataque, mas Anselmo tirou de Thiaguinho a chance do gol.
Apesar do ótimo gramado, alguns jogadores cometiam erros primários em passes e tentativas frustradas de domínio de bola, como ocorreu no lado esquerdo de ataque gremista, com Brandão e Fabio Rochemback, e atleticano, com Thiago Feltri naquela chance ocorrida aos 18 minutos. Aos 31 minutos, uma novidade no Brasileirão deste ano: o árbitro Heber Roberto Lopes parou o jogo para os jogadores se hidratarem devido ao forte calor e à baixa umidade relativa do ar em Goiânia.
Depois da parada técnica, o Grêmio voltou mais ofensivo, cedendo assim espaços para os contra-ataques do time goiano. Mas o risco quase compensou, quando no fim da primeira etapa surgiu a jogada mais bonita até aquele momento: Douglas deu belo lançamento para Miralles, que, livre diante de Márcio, tocou por cima do goleiro, mas a bola foi pela linha de fundo. Apesar da maior posse de bola do Atlético-GO (54% contra 46%), se tivesse de haver um vencedor na etapa inicial seria o Grêmio.
thiaguinho grêmio x atlético-go (Foto: Agência Estado)Thiaguinho domina a bola entre os gremistas Gilberto Silva, Collaço e Rochemback (Foto: Agência Estado)
Times partem para o ataque no segundo tempo
As equipes voltaram para a etapa final sem substituições, e o Dragão deu a impressão de que queria pôr fogo no jogo. Mas depois de dois ataques perigosos da equipe da casa, o Grêmio chegou novamente perto de abrir o marcador: Douglas lançou Collaço na esquerda, o lateral cruzou na pequena área, mas Miralles não conseguiu concluir, pressionado por Gilson, que levou vantagem no lance. Logo depois, Douglas obrigou Márcio a fazer complicada defesa.
Quando o Tricolor gaúcho tomava conta do jogo, Thiaguinho bateu forte de fora da área, Victor soltou, mas deu sorte que Anselmo, que chegou a completar para a rede, estava em posição de impedimento. Um minuto depois, Rafael Cruz, que substituíra Adriano, puxou ótimo contra-ataque, mas Anselmo errou bisonhamente o chute, desperdiçando a oportunidade de gol.
A partida era mais aberta na segunda etapa, e aos 22 o Tricolor novamente chegou perto do gol, mas André Lima, que entrara no lugar de Brandão, não alcançou cruzamento de Miralles da direita. Na sequência ainda chutou de dentro da área, mas Márcio defendeu bem.
Embora não repetisse a ótima atuação contra o Fla, o Atlético-GO não estava morto e aos 30 teve boa chance com Juninho. Mas o melhor time em campo era o gaúcho e, em seguida, Miralles soltou uma bomba de fora da área, obrigando Márcio a defesa em dois tempos, evitando a conclusão de André Lima. No contra-ataque da equipe goiana, Rafael Marques fez falta desclassificante em Rafael Cruz e foi expulso de campo.
O prejuízo foi grande para o Grêmio, ainda mais que Celso Roth tirou Miralles, que fazia boa partida, para a entrada do zagueiro Saimon, com a intenção de recompor sua zaga. Com um jogador a mais, o Dragão partiu para cima do adversário, que não conseguiu mais organizar um ataque perigoso. Quando parecia que o jogo terminaria empatado, Diogo Campos, que havia substituído Thiaguinho, recebeu na área excelente passe de Anselmo e decidiu o jogo, aos 45: Atlético-GO 1 a 0.
 
Ruim para os dois: Avaí e Coritiba empatam sem gols na Ressacada
Em jogo de poucas emoções, Leão domina, mas chega ao quarto jogo sem vitória e segue no Z-4. Coxa tem sequência de vitórias interrompida
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Se não foi bom para ninguém em termos de classificação, o empate sem gols entre Avaí e Coritiba, neste domingo, ficou de bom tamanho pelo futebol apresentado pelas duas equipes. Em uma partida em que o Leão dominou, mas pouco criou, o Coxa viu suas pretensões de vencer a terceira seguida e encostar no G-4 irem por água abaixo na Ressacada, em Florianópolis.
Desfalcado de três de seus principais jogadores (Léo Gago, Rafinha e Bill), o Coritiba caiu para a décima colocação e, com 25 pontos, está a nove do G-4. Já o Avaí, que foi comandado pelo interino Edson Neguinho, segue em situação delicadíssima. É o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro, com apenas 14 pontos. A partida teve público pagante de 5.620, com renda de R$ 96.200.
A próxima rodada será de clássico para as duas equipes. No sábado, o Coxa recebe o Atlético-PR, às 18h, no Couto Pereira. No mesmo horário, no domingo, o Avaí vai ao Orlando Scarpelli enfrentar o Figueirense.
Má pontaria atrapalha o Leão
Com o time desfigurado por conta das suspensões de Bill, Léo Gago e Rafinha, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu e optou por esquema com três atacantes, com Leonardo atuando ao lado de Marcos Aurélio e Anderson Aquino. À primeira vista, o tiro saiu pela culatra. Com o meio-campo do Coritiba enfraquecido, o Avaí tomou a iniciativa da partida e se impôs como mandante, como poucas vezes fez neste Campeonato Brasileiro.
Com Cléverson aproximando-se de William e Rafael Coelho, o gol só não saiu devido à má pontaria. William, Cléverson e Romano mandaram por cima do travessão. Gustavo Bastos cabeceou rente à trave. Das oito finalizações do Leão na primeira etapa, a de Pedro Ken foi a única a acertar o alvo, mas Edson Bastos foi bem quando solicitado.
Encolhido no próprio campo, o Coritiba tinha nos contra-ataques a chance de surpreender o time catarinense, que, ora na bola, ora com uma pitada de violência, conseguia impedir os avanços do Coxa. No último minuto do primeiro tempo, porém, o contra-ataque do Coritiba encaixou e terminou com uma conclusão de Marcos Aurélio que, por muito pouco, não colocou o time catarinense em vantagem antes do intervalo.
jeci welton felipe coritiba x avaí (Foto: Agência Estado)Duelo de beques: Welton Felipe domina a bola diante de Jéci no jogo na Ressacada (Foto: Agência Estado)
Coxa muda, mas trave impede vitória
A necessidade de vitória fez com que o Avaí voltasse nervoso do vestiário. Apesar do domínio territorial e da maior posse de bola, o time pecava pelo excesso de erros de passes, e as jogadas não saíam com a mesma naturalidade do primeiro tempo. O nervosismo ficou evidente quando, em um mesmo lance, a dupla de ataque formada por Rafael Coelho e William foi punida com cartões amarelos por reclamação. O primeiro, inclusive, está fora do clássico contra o Figueirense, por suspensão.
Com Everton Ribeiro apagado na armação, Marcelo Oliveira resolveu mexer e apostou em Geraldo para municiar seus três atacantes. E foi justamente do pé direito do meia angolano que saiu o passe para Leonardo carimbar a trave, na melhor jogada do Coritiba em toda a partida. Pelo lado do Avaí, o ímpeto ofensivo foi diminuindo à medida que o cansaço tomava conta de seus jogadores de criação. Em vão, Edson Neguinho ainda trocou Pedro Ken e Cléverson por Dinélson e Fabiano, mas as mudanças não surtiram efeito. No fim, o placar de 0 a 0, em um jogo em que os momentos de emoção foram raros, fez justiça ao futebol apresentado na Ressacada.
 
Em noite fria e jogo quente, Furacão e América-MG empatam na Arena
Furacão abre 2 a 0, mas sofre o empate, é vaiado e volta para o Z-4. Com 13 pontos, Coelho continua na lanterna do Campeonato Brasileiro
 
 
A CRÔNICA
por Fernando Freire
Temperatura de 7°C, vento gelado e times na parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro. Apesar desses ingredientes, Atlético-PR e América-MG fizeram um jogo quente na Arena da Baixada. O empate por 2 a 2, porém, foi ruim para ambos. O Furacão voltou para a da zona de rebaixamento - é o 17° colocado, com 17 pontos. O Coelho, com quatro pontos a menos, segue na lanterna da competição.
Os gols atleticanos foram marcados por Marcinho e Edigar Junio no primeiro tempo. O América-MG deixou tudo igual com Kempes, também na etapa inicial, e André Dias, no segundo tempo. O duelo recebeu um público de 13.487 pagantes (para uma renda de R$ 177.110,00).
O próximo compromisso do Rubro-Negro paranaense é contra o Flamengo, pela Copa Sul-Americana, às 21h50m (horário de Brasília) de quarta-feira, novamente na Arena da Baixada. Já pelo Campeonato Brasileiro, tanto o Atlético-PR quanto o América-MG voltam a campo no sábado. O Furacão faz o clássico Atletiba às 18h (horário de Brasília), no Estádio Couto Pereira. No mesmo horário, o Coelho recebe o Atlético-GO na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG.
kempes rafael santos américa-mg x atlético-pr (Foto: Agência Estado)Kempes estragou a festa atleticana na Arena da Baixada e marcou o gol de empate (Foto: Agência Estado)

Gol relâmpago e vantagem rubro-negra
O Furacão entrou em campo com duas mudanças em relação à vitória sobre o Cruzeiro, na quarta-feira passada. Com Rafael Santos na vaga do machucado Fabrício e Wendel no lugar do suspenso Deivid, o Atlético-PR tratou de esquentar o jogo logo no início. Marcinho pegou a bola no meio-campo, fugiu da marcação de dois adversários e, já dentro da área, bateu rasteiro, para abrir o placar.
O América-MG, que teve como novidades Otávio na defesa e Fábio Júnior no ataque, tentou o empate. O Coelho, porém, parava na forte marcação rubro-negra. A solução encontrada foi arriscar de fora da área. Dessa forma, Kempes e Amaral erraram o alvo no primeiro tempo. Quando a torcida atleticana se irritou com o domínio adversário e passou a vaiar, o Furacão deu a resposta. Aos 24 minutos, Paulinho recebeu livre pela esquerda e cruzou para Edigar Junio, que bateu firme para ampliar.
Apesar da desvantagem de 2 a 0, o América-MG não se abateu e descontou na sequência. Aos 28, Amaral chutou colocado da entrada da área, Renan Rocha fez a defesa parcial e Kempes tocou para o gol vazio no rebote. Nos últimos 15 minutos da etapa final, o ritmo da partida caiu e as chances de gol se tornaram raras. Ainda antes do intervalo, Edílson obrigou Neneca a trabalhar após cobrança de falta e Dudu errou o alvo em chute de fora da área.
América-MG muda e empata
Sem mudanças, o Atlético-PR tentou repetir o primeiro tempo e marcar logo no começo. Aos cinco minutos, porém, Neneca fez difícil defesa após chute cruzado de Edigar Junio. O América-MG, que também não mexeu para a etapa final, respondeu com Kempes, que cabeceou perto do gol de Renan Rocha. Fábio Júnior, de cabeça, também assustou o goleiro atleticano.
Após as duas chances desperdiçadas, o técnico Givanildo de Oliveira colocou Netinho e André Dias nos lugares de Rodriguinho e Fábio Júnior. Renato Gaúcho respondeu com a troca de Madson por Fransérgio – assim como contra o Cruzeiro, o volante atuou improvisado como centroavante. As mudanças do time visitante deram certo. Marcos Rocha cruzou e André Dias, após quatro minutos em campo, deixou tudo igual.
Com o empate, o técnico rubro-negro fez a segunda mudança: Kleberson por Adaílton. Na primeira vez que pegou na bola, o atacante partiu para cima da defesa e sofreu falta. Na cobrança, Edílson tocou para Marcinho, que soltou a bomba, para boa defesa de Neneca. O jogo ficou aberto. Mais objetivo, o Furacão criou as melhores chances. Otávio mandou contra a própria meta, mas o goleiro americano defendeu. Fransérgio, de cabeça, desviou para fora. Cléber Santana chutou forte, para nova defesa de Neneca. No último lance, Paulinho cobrou falta, a bola desviou e saiu. Não dava tempo para mais nada. Empate ruim para ambos e vaia da torcida atleticana na Arena da Baixada.

Guarany de Sobral e Fortaleza empatam no Estádio do Junco

Com o resultado, Guarany(S) permanece na terceira posição com sete pontos, enquanto o Fortaleza ficou com cinco, na quarta colocação

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza, CE
Guarany de Sobral, Fortaleza, Série C (Foto: Divulgação/Kid Júnior)Defensores do Leão não deram trégua ao atacante
Niel do Bugre Sobralense(Foto: Divulgação/Kid Júnior)
Um empate com sabor de derrota para os dois times. Guarany de Sobral e Fortaleza empataram em 1 a 1, na tarde deste domingo, no Estádio do Junco. O Leão do Pici marcou o primeiro aos 15 minutos com Esley. Já na etapa final, o Bugre Sobralense empatou aos 34 com o zagueiro Lima de cabeça, após cobrança de escanteio de Clodoaldo.
Com o resultado, o Guarany de Sobral permanece na terceira posição com sete pontos no certame, enquanto o Fortaleza ficou com cinco, na quarta colocação. Na próxima rodada, no sábado, (27),o Fortaleza enfrenta o Campinense, às 16 horas(de Brasília), no Estádio Presidente de Vargas. Já o Bugre Sobralense, no mesmo dia, vai jogar contra o América-RN, às 15h15min, no Estádio José Nazareno, em Goianinha.

O jogo

A partida começou com o Bugre colocando pressão no Leão do Pici. Logo no primeiro minuto de jogo, o zagueiro Lima cabeceou e Lopes salvou o Fortlaeza. Quase era o gol do Guarasol. O Fortaleza não se intimidou e aos seis minutos, João Victor desceu pela meia esquerda e quase marcava o primeiro gol do Fortaleza. Ricardo atento fez boa defesa. Mesmo com o calor, as duas equipes buscavam o gol. Aos 15 minutos, saiu o primeiro tento da partida. Após boa triângulação entre Carlinhos Bala, Márcio Gabriel e Esley, o último recebeu belo passe de Márcio Gabriel e marcou para o Tricolor de Aço. Guarany de Sobral 0 x 1 Fortaleza.
Aos 19 minutos, o Leão quase ampliava. Em uma boa cobrança de falta, Lino subiu mais do que todo mundo e cabeceou na trave. O Guarasol não jogava bem até então. Errava passes e não conseguia criar as jogadas de ataque. Aproveitando-se disso, o Leão, aos 38, quase fazia o segundo. Carlinhos Bala pegou rebote do zagueiro Lima e arriscou de longe. A bola passou rente a trave do goleiro Ricardo. Ainda no finalzinho, o lateral-esquerdo João Vitor chutou de longe o que obrigou o arqueiro Ricardo a realizar boa defesa.
Clodoaldo entrou e deu a sua contribuição
Na etapa final, o jogo não mudou, pois o Fortaleza continuava a atacar e o Bugre só se defendia. Ao seis minutos, o volante Rogério dominou e chutou de longe. A bola ia entrar, porém o goleiro Ricardo fez um milagre e espalmou a bola para escanteio. O Guarasol ia esporadicamente ao ataque e quando tinha a chance de marcar, não aproveitava as oportunidades.
Aos 12 minutos, o Fortaleza mais uma vez teve boa chance de aumentar o marcador. Desta vez, com o meia Zé Augusto. O atleta leonino dominou dentro da pequena área e tentou uma bicicleta. A bola passou rente ao travessão do arqueiro Ricardo.
Com o passar do jogo, o Fortaleza se acomodou e começou a dar espaços para os donos da casa. Aos 31 minutos, depois de um cruzamento de Clodoaldo, Isaac cabeceou e a bola quase entrava. O gol de empate do Guarasol só saiu instantes depois, aos 34, com o zagueiro Lima. Clodoaldo cobrou escanteio e o zagueiro Lima sozinho mandou para o fundo das redes do goleiro Lopes. A partida estava empatada no Junco. Guarany de Sobral 1 x 1 Fortaleza.
A partir de então o jogo pegou fogo. Sabendo que o empate não interessava, o Fortaleza foi todo para cima e o Guarany de Sobral explorava os contra-ataques. No finalzinho uma chance clara para os dois lados. Um aos 42, com Carlinhos Bala, e outra aos 46, com Clodoaldo. Com uma pontaria ruim, a partida terminou mesmo empatada em 1 a 1.

Campeonato Brasileiro da Série C de 2011 - 5ª rodada – Primeira Fase - Grupo B

Ficha Técnica: Guarany(S) 1 x 1 Fortaleza
Data: Domingo, 21 de agosto de 2011.
Local: Estádio do Junco, em Sobral/CE.
Horário: 16horas.
Árbitragem:
Gleysto Gonçalves da Silva, Armando Lopes de Sousa e Samuel Oliveira.
Guarany: Ricardo, Ângelo, Júnior Alves, Lima, Neílton, Ricardo Baiano, Peter (Rafael), Eliomar, Niel (Clodoaldo), Rodolfo Potiguar (Thiago Granja), Isaac. Técnico: Oliveira Lopes.
Fortaleza: Lopes, Dezinho, Preto, Lino, Márcio Gabriel (Welington Amorim), Escobar, Rogério, Esley (Luciano Sorriso), João Vitor, Vavá (Zé Augusto), Carlinhos Bala. Técnico: Arthur Bernardes.
Cartões Vermelhos: Não ocorreram. Cartões Amarelos: Neilton (Guarany de Sobral); Esley; Vavá; Preto; João Vitor (Fortaleza) Gols: Esley 15/1T (Fortaleza/Ce); Lima 34/2T (Guarany de Sobral/Ce).
Renda: R$ 66.270,00.
Público Pagante: 5.174 pessoas.

Sócrates reage bem à retirada de aparelhos e se alimenta sozinho

Esposa do ex-jogador conta que ele tem feito brincadeiras sobre futebol com a equipe médica que o acompanha no hospital

Por Renato Cury São Paulo
sócrates ex-jogador (Foto: Reuters)Sócrates está internado desde a última quinta-feira
em um hospital de São Paulo (Foto: Reuters)
O ex-jogador Sócrates apresenta sinais de melhora após ter sido internado na quinta-feira no Hospital Israelita Albert Einstein com um quadro de hemorragia digestiva alta causada por uma hipertensão portal. Ele reagiu bem à retirada dos aparelhos, feita na noite de sábado. De acordo com sua esposa, Kátia Bagnarelli, ele passa bem e já se alimenta sozinho.
- Ele reagiu bem à retirada dos aparelhos e está se alimentando sozinho. Ele almoçou, tomou uma sopa e um doce de maçã. Ele tem tomado bastante água de côco. A vantagem de ele permanecer na UTI é que lá a atenção é total para qualquer tipo de problema - disse Kátia.
Segundo informações dos médicos, Sócrates tem mostrado evolução, apesar de permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O ex-jogador, inclusive, tem feito piadas e brincadeiras com a equipe médica, especialmente sobre rivalidades entre clubes.
- Ele está bem, tem até brincado com a equipe médica, que é composta por torcedores do Palmeiras e do São Paulo. Ele já está até fazendo piada - revelou a esposa do ex-atleta.
A família decidiu que ele não vai receber visitas neste domingo porque tem se emocionado demais quando vê os amigos. A preocupação é de que ele descanse bastante para se recuperar o quanto antes.
- A prioridade neste momento é que ele descanse. Por isso optamos por não receber visitas. Ele se emociona demais. Apesar de ele ser corintiano, é fragil nesses casos.
Irmão de Sócrates, Raí também foi ao hospital e mostrou otimismo com a evolução do ex-jogador.
- A recuperação nesses dois dias foi ótima. O pior já passou.

Wladimir, ex-companheiro de Sócrates no Corinthians, não conseguiu conversar, já que "Magrão" estava dormindo.

- Ele está sem aparelho, conversando na boa. No momento em que estive lá ele estava dormindo, preferi respeitar e deixar ele descansar

Oscar rejeita rótulo de herói, e Henrique fala em deixar São Paulo

Campeões mundiais sub-20 desembarcam no Rio cansados. Meia do Inter já mira Recopa Sul-Americana. Atacante diz que Tricolor 'é passado'

Por Fabio Leme Rio de Janeiro
 oscar brasil desembarque   (Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com) Oscar no desembarque da seleção sub-20
(Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com)
Sem muita festa e com a presença de apenas alguns familiares, a Seleção Brasileira, que conquistou no último sábado o pentacampeonato mundial Sub-20, desembarcou no início da tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A delegação chegou muito cansada por causa da longa viagem, mas também com alegria estampada no rosto e a medalha de ouro no peito.
Autor dos três gols na vitória de 3 a 2 sobre Portugal na decisão (assista no vídeo mais abaixo), Oscar relembrou o momento mágico, mas garantiu que não se sente herói do título canarinho. Já o atacante Henrique, eleito melhor jogador do torneio e artilheiro, com cinco gols, empatado com o francês Lacazette e o espanhol Alvaro Vázquez - levou o prêmio pelo critério de desempate, por assistências -, fez um discurso de despedida do São Paulo.
- Estou sem contrato com o São Paulo há 45 dias, para mim já é passado. Agora é comemorar e descansar, mas entendo que esta minha trajetória na Seleção possa me ajudar a conseguir coisas melhores para mim – salientou o jogador, sem se dar conta que, segundo a página de registros da Federação Paulista de Futebol, seu contrato termina, na realidade, no dia 20 de julho de 2013.
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henrique brasil desembarque   (Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com)'Para mim, já é passado', diz Henrique sobre São
Paulo (Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com)
Henrique começou a competição no banco de reservas e acabou sendo um dos destaques da competição. O atacante parece seguir os passos de Oscar, que também rompeu com o Tricolor Paulista e agora defende o Colorado. O camisa 11 ainda vibra com os três gols marcados na final. Mas faz questão de dividir os méritos com os colegas.
- Foi um momento inesquecível para mim e que nunca vai sair da minha cabeça, mas não fiquei com gosto de herói não. O Henrique e o Dudu é que vinham fazendo os gols. O título é mais importante do que tudo – declarou.
Os gols decisivos – seus únicos em toda a competição – foram dedicados à esposa Ludmila, que recebeu a homenagem do jogador nas comemorações.
- Foi para ela, havia prometido, mas não tinha conseguido cumprir. Estava devendo – confessou.
Mesmo desgastado da maratona de jogos, Oscar não quer saber de relaxar. Sentindo o gosto doce de ser campeão, o meia já almeja colocar a próxima medalha no peito, agora com o Inter, na final da Recopa Sul-Americana, na quarta-feira, em Porto Alegre, contra o Independiente-ARG.
- Me apresento nesta segunda-feira para o professor Dorival e quero participar desta outra final e, quem sabe, conquistar mais um título.
mano menezes brasil desembarque   (Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com)Mano Menezes desembarca no Rio de Janeiro (Foto: Fábio Leme / Globoesporte.com)
Mano pede calma
Primeiro a desembarcar, o técnico da Seleção principal, Mano Menezes, preferiu não dar muitas declarações, mas pediu calma ao ser questionado se esta Seleção sub-20 poderá ser a estrutura do time que vai participar das Olimpíadas de Londres em 2012.
- Vamos ver, é uma coisa de cada vez, mas é claro que tudo depende de uma sequência de trabalho – sintetizou.

Em jogo acirrado, Vasco vence Flu e avança às semifinais do Brasileiro

Pedrinho e Zada dão show de presente no aniversário do clube cruzmaltino, em partida marcada por faltas, confusão e lances bonitos

Por SporTV.com Volta Redonda, RJ
Antes do clássico pelo Brasileirão de futebol, neste domingo, o Vasco recebeu seu primeiro presente pelo aniversário de 113 anos com uma vitória sobre o Fluminense no Campeonato Brasileiro de showbol, por 6 a 3, em Volta Redonda (RJ). O resultado deu aos vascaínos a primeira posição no Grupo A e a vaga nas semifinais do torneio. O Fluminense ficou com seis pontos na chave e agora "seca" os adversários nos Grupos B e C para avançar como melhor segundo colocado no índice técnico.
Pedrinho vitória Vasco 6 a 3 no showbol (Foto: Reprodução SporTV)Pedrinho fez gols e belos passes para seus companheiros na vitória vascaína (Foto: Reprodução/SporTV)
Apesar dos lances ríspidos e do excesso de vontade dos dois times, o Vasco dominou o primeiro tempo. O Fluminense teve bons lances, mas o goleiro Azul fez grandes defesas. Na linha, os cruzmaltinos deram show. Alexandre Torres abriu o placar com um golaço, ao tomar a bola de Beto, sair jogando e meter uma bomba que o goleiro Fábio Noronha não conseguiu segurar, com dois minutos de jogo. Aos seis minutos, o Vasco voltou a marcar no contra-ataque, quando Pedrinho roubou a bola e lançou Zada, que chutou longe do alcance do goleiro.
Pedrinho ampliou para 3 a 0 com 13 minutos por jogar no primeiro tempo, após limpar o zagueiro e bater rapidamente para o fundo das redes. A pouco mais de três minutos do intervalo, Zada fez o quarto tento do time aniversariante com outro golaço: completou, sem pulo, um passe de calcanhar de Pedrinho.
O Tricolor voltou com ainda mais disposição no segundo tempo e saiu do zero com Beto, que bateu com força o rebote de chute de Bruno Reis, aos três minutos. O volante quase marcou de novo dois minutos depois, mas Azul fez duas defesas seguidas. Aos nove minutos, no entanto, não deu para o goleiro: Bruno Reis acertou uma bomba rasteira no cantinho esquerdo para diminuir a 4 a 2.
Com o placar apertado, o jogo voltou a ficar pegado, com muitas faltas e reclamações de ambos os lados. Pedrinho marcou mais um com toque de bico no contrapé do goleiro a oito minutos do fim. Logo depois, o clima esquentou: Fabrício Carvalho fez falta em Bruno Reis, os dois times se estranharam e o juiz Oscar Roberto Godói distribuiu cartões azuis (que resultam numa exclusão de dois minutos). Fabrício e Azul, do Vasco, e Bruno Reis e Maciel, do Flu, receberam a expulsão temporária.
Sem goleiro, Sorato colocou luvas e foi para debaixo da baliza. No primeiro lance, defendeu com o pé chute à queima-roupa de Bruno Carvalho. O atacante ainda errou ao repor uma bola em jogo, chutando em cima de Godói, mas o Flu não conseguiu aproveitar. Depois, chutou uma bola por cima da grade intencionalmente, o que resulta em pênalti. Sem intimidade com a função, Sorato nem saltou na cobrança certeira de Bruno Carvalho, a cinco minutos do final.
Os jogadores excluídos voltaram para os quatro minutos finais, e Azul salvou o Vasco ao bloquear chute de Bruno Reis. Os vascaínos liquidaram a fatura quando Zada completou passe de Pedrinho para o gol no minuto final.
Vasco: Azul, Fabrício Carvalho, Alexandre Torres, Alex Pinho, Pedrinho e Zada. Entraram: Leonardo, Sorato. Técnico: Wilsinho.
Fluminense: Fábio Noronha, Bruno Carvalho, Válber, Maciel, Beto e Bruno Reis. Entraram: Fabinho, Alex Dias. Técnico: Paulinho Carioca.

Com direito a nota 10, Medina segue dando show na França e fatura WQS

Um semana após vencer o Pro Junior, brasileiro é campeão de etapa francesa

Por GLOBOESPORTE.COM Lacanau, França
O apelido de "Medina Show" , dado pelo site da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP), na semana passada, veio mesmo a calhar. Uma semana depois de faturar o Lacanau Pro Junior, Gabriel Medina conquistou também o título do WQS seis estrelas da cidade francesa. Neste domingo, o brasileiro fez praticamente um milagre nas ondas de um pouco mais de um metro e subiu ao pódio com direito a uma nota 10.
surfe gabriel medina lacanau (Foto: Divulgação ASP)Gabriel Medina dá mais um show em Lacanau e vence etapa do WQS (Foto: Divulgação ASP)
Há uma semana, Medina já havia provado que está em ótima fase ao dominar completamente o Lacanau Pro Junior. Com uma performance inédita em um campeonato europeu júnior, que contou com três notas 10 e um somatório de 20 pontos (de 20 possíveis), o brasileiro ficou com o título da etapa.
O australiano Mitch Crews não intimidiou o campeão mundial júnior na bateria final da competição. Com ondas de um pouco mais de um metro, Medina fez milagre e chegou a tirar um 10 e um 9,23, somando 19,23 pontos. Crews fez apenas 15,36 pontos, com as notas 8,23 e 7,13. Após a incrível vitória, o brasileiro saiu da água e logo se enrolou na bandeira do Brasil para comemorar a façanha.
surfe gabriel medina lacanau (Foto: Agência AFP)Após a vitória, Medina é carregado pela torcida e festeja enrolado na bandeira do Brasil (Foto: Agência AFP)
Nas semifinais, Medina já havia dado um show nas pequenas ondas de Lacanau. O brasileiro arrancou um 7,17 e um 7,60, somando 14,77. O americano Kolohe Andino teve dificuldade no mar com poucas ondas boas e somou apenas 8,65 pontos (6,40 e 2,25). Irritado com as condições ruins, Andino chegou até a ficar um minuto fora d'água quando faltavam um pouco menos de dez minutos para o término da bateria. E antes mesmo do fim, abandonou a disputa.
Na segunda bateria pela semifinal, o australiano Mitch Crews venceu seu compatriota Ryan Callinan com folga. Ele somou 14,10 pontos, contra apenas 8,67 do rival.

'Nosso objetivo é pressionar os
carros da RBR', define Jenson Button

Piloto britânico faz coro ao companheiro Lewis Hamilton e se mostra ansioso para o GP da Bélgica, o qual teve que abandonar nos dois últimos anos

Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra
button vettel pódio pega fogo gp da hungria (Foto: Agência Reuters)Líder do campeonato, Vettel cumprimenta Button,
vencedor do GP da Hungria (Foto: Agência Reuters)
Atual quinto colocado do Mundial de pilotos, com 134 pontos, o inglês Jenson Button, da McLaren, já definiu a meta de sua equipe para o Grande Prêmio da Bélgica, que será realizado no próximo fim de semana. Segundo ele, os líderes do campeonato, Sebastian Vettel e Mark Webber, ambos da RBR, terão uma atenção mais do que especial:
- Mais uma vez nosso objetivo é pressionar os líderes do campeonato, os carros da RBR em particular. Definitivamente, eu sinto que nosso carro encaixou.
Button, que venceu o último GP, na Hungria, antes do intervalo para as férias do verão europeu, afirmou que "ama" o circuito de Spa-Francorchamps, palco da próxima corrida, onde espera ter melhor sorte do que nos últimos anos:
- Infelizmente, eu não tive muita sorte e tive que deixar os dois últimos GPs da Bélgica (em 2009 e 2010), não por minha culpa. Este ano espero ter um pouco mais de sorte. A corrida provavelmente será úmida e seca em momentos alternados durante o fim de semana

‘Foi um dos melhores cruzamentos da minha vida. Golaço!’, brinca Oscar

Iluminado ao marcar três vezes na decisão do Mundial, camisa 11 também fez ‘gol de centroavante’. Danilo: ‘Quero ser como ele quando crescer’

Por Victor Canedo Direto de Bogotá, Colômbia
oscar gol brasil x portugal mundial sub 20 (Foto: AP)Oscar chota após o apito final na decisão deste
sábado, contra Portugal, em Bogotá (Foto: AP)
Quando chegou à chamada zona mista para encarar o batalhão de jornalistas, Oscar se deu conta do que havia feito no campo do Estádio El Campín nas duas horas anteriores. O meia, que até então não havia marcado no Mundial Sub-20, exibiu o seu vasto repertório logo no mais importante. Foram três gols na finalíssima do torneio, vencida pela Seleção Brasileira por 3 a 2, na prorrogação (assista aos melhores momentos ao lado). Distribuindo sorrisos, o camisa 11 brincou com os diferentes estilos de cada um dos tentos, em especial o último, em um lance despretensioso.
– Foi um dos melhores cruzamentos da minha vida. Um golaço! Às vezes a gente vai cruzar e acerta o gol, e esse aí veio na hora certa, na prorrogação, em um jogo que tinha tudo para ir para os pênaltis. Foi certamente o mais bonito. Mas o segundo aconteceu em um momento difícil, nossa equipe não estava conseguindo criar e faltava pouco tempo. Pela importância, fico com esse gol de centroavante, afinal, já joguei de tudo nessa Seleção (risos) – disse Oscar, que passou a inspirar também o companheiro e lateral-direito Danilo.
– Falei que quando crescer quero ser igual a ele – brincou o santista.
O fato, é claro, foi inédito na curta carreira do jogador, de apenas 19 anos.
– Isso marca bastante. Vinha jogando bem, só faltavam os gols. Todo mundo me cobrava: cadê o seu? Agora falam que eu guardei tudo para a final. Mas essa ficha vai demorar a cair.
Para Oscar, a conquista significa uma nova era para o futebol brasileiro.
– A sub-20 deu ânimo para o povo. Foi um título muito importante porque o Brasil havia perdido a Copa América e a pressão nas Olimpíadas e Copa será grande. Ajudamos a renovar essa torcida e o Mano, que veio nos assistir de novo, mostrou que é pé-quente.
Direto para a concentração
Quem também tem motivos para se animar é o torcedor do Internacional, que contará com uma de suas peças fundamentais já na quarta-feira, no jogo de volta da Recopa, contra o Independiente, no Beira-Rio. Na ida, 2 a 1 para os argentinos.
– Chegando lá já tem a final da Recopa. É um jogo importante para o Inter. Já vou segunda-feira me concentrar para essa outra decisão.