Empolgado com final do TUF Brasil 3, Rodrigo Damm pede apoio da torcida
Lutador
capixaba está na reta final do corte de peso e com apenas 5 kg para
perder até a pesagem oficial, na sexta, está bem focado no duelo com
Rashid Magomedov
Por Richard PinheiroVila Velha, ES
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Buscando ficar cada vez mais perto do Top 15 da categoria peso-leve do UFC, o lutador capixaba Rodrigo Damm tem um mais desafio contra um atleta de fora do Brasil, o duelo contra o atleta russo Rashid Magomedov, no evento TUF Brasil 3 Final, que acontece neste sábado, em São Paulo.
Lutando novamente em seu país de origem,
Damm conta com o apoio dos torcedores, tanto os que comparecerem ao
ginásio do Ibirapuera, quanto os que assistirem pelo Canal Combate, para
canalizar a energia positiva do público ao seu favor.
Confiante,
Damm quer sentir novamente o carinho do público brasileiro, contando
com essa força para conquistar a sua 13ª vitória no MMA e a terceira
consecutiva no UFC. Depois de lutar contra dois brasileiros como o vilão
da história, o capixaba se candidata a ser o herói brasileiro neste
sábado.
- Sem dúvida eu fico
esperando o apoio da torcida, vou lutar com um estrangeiro e tenho
certeza que a torcida vai estar ao meu favor. Faz muito diferença. Eu
fiz duas lutas contra brasileiros e a torcida estava contra, porque foi
na casa do adversário. Uma contra um japonês no Brasil, que a torcida
estava ao meu favor, foi muito legal a torcida estar ao meu lado. Agora
outra vez eu vou lutar contra um gringo e tenho certeza que a torcida
vai estar me apoiando para essa vitória.
Rodrigo
Damm está focado no duelo contra Rashid Magomedov pelo TUF Brasil 3
FInal, no sábado, em São Paulo (Foto: Richard Pinheiro/GloboEsporte.com)
Em reta final
do temido corte de peso, o atleta está com 75 kg e precisa
perder apenas cinco quilos para atingir o limite da categoria até o dia
da pesagem oficial, que é na sexta-feira. Focado em conseguir vencer
essa primeira batalha, agora contra a balança, Damm revela um macete que
costuma fazer para transpor essa dificuldade.
- O treinamento foi feito, estou pronto para essa luta e agora é a parte final, que é bater o peso.
Treinamento mais soltinho, mais cadenciado, só para bater o peso, não
tem risco mais de lesão. Nesses últimos dias a gente não foca tanto no
adversário, porque o trabalho já foi feito. Agora é a reta final de
bater o peso, me concentro e esqueço um pouco da luta. Só depois de
bater o peso a gente pensa de novo no adversário.
O capixaba
Rodrigo Damm fica no Espírito Santo até esta terça-feira e depois viaja
para Sâo Paulo. Na quarta e quinta-feira participa de alguns eventos
promocionais do UFC, além de fazer atividades bem leves de manopla antes
da pesagem oficial, marcada para a sexta-feira. Rodrigo Damm (12-6 no
MMA) encara o russo Rashid Magomedov
(16-1 no MMA) na sexta luta do card preliminar do TUF Brasil 3 Final,
que está marcado para o dia 31 de maio, em São Paulo. Com 34 anos, Damm
vem de vitória sobre Ivan Batman, em sua primeira luta após o retorno à
categoria peso-leve.
No UFC, Damm tem o retrospecto de três vitórias e apenas uma derrota,
diante do canadense Antonio "Pato" Carvalho, em novembro de 2012, no Canadá. Confira o card atualizado do evento: TUF Brasil 3 Final
31 de maio, em São Paulo CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Fábio Maldonado x Stipe Miocic
Peso-médio: Warlley Alves x Márcio "Lyoto"
Peso-pesado: Antônio Carlos "Cara de Sapato" x Vitor Miranda
Peso-meio-médio: Demian Maia x Alexander Yakovlev
Peso-pena: Rony Jason x Robbie Peralta CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Elias Silvério x Ernest Chavez
Peso-leve: Rodrigo Damm x Rashid Magomedov
Peso-meio-médio: Paulo Thiago x Gasan Umalatov
Peso-pena: Kevin Souza x Mark Eddiva
Peso-médio: Luta entre integrantes do TUF Brasil 3
Peso-pesado: Luta entre integrantes do TUF Brasil 3
Peso-galo: Pedro Munhoz x Matt Hobar
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Seleção brasileira de MMA amador está definida para a Copa do Mundo
Equipe de oito lutadores disputa o Mundial entre os dias
30 de junho e 4 de julho, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Carlão
Barreto elogia o nível
Por Combate.comNova Iguaçu, RJ
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A Seletiva Nacional de MMA Amador,
realizada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi encerrada neste
domingo e formou a primeira seleção brasileira da modalidade, que vai
disputar a Copa do Mundo entre os dias 30 de junho e 4 de julho, em Las Vegas
(EUA). Os vencedores foram: Lucas Alves (moscas), Cléssio Gomes
(galos), Lorran Cruz (penas), Ueslei Oliveira (leves), Adenes da
Conceição (meio-médios), Quemuel Ottoni (médios), André Ramos
(meio-pesados) e Flávio Silva (pesados).
Para Carlão Barreto, diretor do Comitê de MMA Amador e ex-lutador do UFC, o torneio foi de alto nível e deixou o Brasil bem representado para o mundial.
- O evento foi excelente, superando todas as minhas expectativas. Os
combate foram ótimos, com todos os atletas mostrando muita disposição e
talento, provando que uma nova safra
de lutadores de muita qualidade está surgindo. O show que eles
proporcionaram foi muito bom, melhor até que muito evento profissional.
Tenho certeza que essa equipe fará bonito da Copa do Mundo de MMA Amador
- afirmou.
Flávio Silva superou Gilberto Júnior na final dos pesos-pesados (Foto: MMA4EVER)
RESULTADOS OFICIAIS SELETIVA NACIONAL DE MMA AMADOR
Domingo, 25 de maio de 2014 Rio Sampa, Nova Iguaçu (RJ) FINAIS
Peso-mosca (até 57 kg): Lucas Alves venceu Danver Cruz por decisão unânime
Peso-galo (até 61 kg): Cléssio Gomes venceu João Saldanha por decisão unânime
Peso-pena (até 66 kg): Lorran Cruz venceu Antônio Sabino por decisão dividida
Peso-leve (até 70 kg): Ueslei Oliveira venceu Drumont Bonet por finalização (mata-leão) no round 1
Peso-meio-médio (até 77 kg): Adenes da Conceição venceu Jonathas Menezes por decisão unânime
Peso-médio (até 84 kg): Quemuel Ottoni venceu Tony Eduardo por nocaute técnico no ronud 1
Peso-meio-pesado (até 93 kg): André Ramos venceu Davi Rios por finalização (katagatame) no round 2
Peso-pesado (até 120 kg): Flávio Silva venceu Gilberto Júnior por finalização (mata-leão) no round 1
- Atualizado em
"Chegou como azarão e saiu como campeão", diz treinador de Dillashaw
Brasileiro Fábio Pateta fala dos bastidores do duelo de
seu pupilo contra Barão e promete nova vitória da Alpha Male contra Nova
União no UFC 176
Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo RussioDireto de Las Vegas, EUA
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Único treinador brasileiro do Team Alpha Male, Fábio "Pateta" Prado é responsável por afiar o chão de TJ Dillashaw e estava presente no córner do americano no duelo deste sábado, quando "Killashaw" tomou o cinturão peso-galo de Renan Barão na MGM Grand Garden
Arena, em Las Vegas, EUA. Horas depois da vitória do pupilo, o técnico
brasileiro conversou com o Combate.com e revelou detalhes dos bastidores
do combate. Segundo Pateta, o domínio de Dillashaw no duelo não foi
surpresa para a equipe.
- Não é segredo para ninguém que nós já tínhamos enfrentado o Barão duas vezes com
o Urijah Faber, então nós estudamos muito o jogo dele. Sabíamos que
tínhamos que nos impor desde o primeiro round e o TJ estava fisicamente e
mentalmente preparado para isso. Ontem (sábado), no caminho do quarto
para a arena, o Dillashaw estava muito compenetrado. Ele foi fazendo
sombra o tempo todo,
soltava uns gritos, pulava. Foi uma adrenalina muito forte. Ele acordou
muito bem, estava com a mente pronta para entrar lá e derrotar o Barão.
Ele repetia no caminho até o vestiário que o cinturão era dele -
revelou.
Fábio Pateta (fundo) sorri com a emoção demonstrada por TJ Dillashaw (Foto: Reprodução/Instagram)
A camisa escolhida pelo time de TJ para a luta tinha os dizeres "The
best never rest" ("O melhor nunca descansa", em português) e Prado
acredita que ela foi reflexo de todo o camp de preparação do americano,
que chegou à disputa de título desacreditado pelos críticos e
especialistas.
- Ele chegou aqui como o azarão e saiu como campeão. Barão era o
favorito por 8-1 e acho que o camp todo de treinamento foi realmente com
essa pegada, de não descansar até conquistar o nosso objetivo, que era o
título. O Dillashaw não tinha pressão alguma sobre os ombros, só queria
ir lá e provar para todo mundo que as pessoas estavam erradas sobre
ele. A pressão toda estava sobre os ombros do Renan, com essa coisa de
ele estar invicto desde 2005, de o Dana ter dito que ele era o melhor
peso-por-peso da atualidade e etc. Na verdade, ninguém acreditava que
Dillashaw seria o primeiro campeão do nosso time, mas olha como as coisas são. A rivalidade do Team Alpha
Male com a Nova União só tende a crescer a partir de agora e nós
estamos encostando no placar - disse, lembrando o histórico de
confrontos entre as duas equipes - no UFC, são três vitórias para os
brasileiros e duas para os americanos.
Pateta com o cinturão de TJ, o primeiro título do UFC
de sua equipe (Foto: Reprodução/Instagram)
Na coletiva de imprensa
após o UFC 173, o novo campeão peso-galo disse que sentiu que o duelo
estava a seu favor no início do segundo round, quando viu que Barão
estava com um olhar diferente. Pateta concorda com o pupilo, mas revelou
que o time chegou a discutir a estratégia no córner.
- O Barão se perdeu no jogo do TJ. Quando acabou o primeiro round, eu
senti que o Dillashaw estava em casa. Eu o conheço muito bem, sei que
ele estava confortável e que o psicológico do Renan foi se abalando
ainda mais no segundo e no terceiro rounds. O olhar do Barão estava
distante, então a nossa orientação foi que o TJ tentasse finalizar a
luta. Chegamos a discutir se ele deveria tentar botar para baixo,
porque ali naquela altura do campeonato, por mais que o Renan fosse bom
no chão, ele já tinha perdido a pressão e não teria o mesmo desempenho.
Mas o jogo estava dando certo, então não fazia sentido mudar a
estratégia que estava funcionando. Foi aí que nós passamos a pedir para
ele tentar o nocaute, porque ele tem a mão pesada, costumo brincar que
onde ele bate não nasce cabelo (risos). E deu certo, foi a cereja do
bolo.
O treinador, que ainda não havia dormido desde o duelo, disse que, apesar de a equipe ter comemorado muito o seu primeiro cinturão do UFC, a sensação ainda era de sonho.
- A ficha ainda não caiu (risos). Todo mundo comemorou muito, estava
todo mundo lá: Faber, Chad (Mendes), (Joseph) Benavidez. Somos uma
grande família e foi muito bom poder ver o sonho do TJ se tornando
realidade. A conquista do cinturão é também uma coroação de toda a
equipe, do trabalho de todo mundo, inclusive o meu. Não paro de receber mensagens nas redes sociais e no celular, principalmente da galera da Ilha do Governador, onde eu nasci. O telefone não para de tocar.
Pateta também exaltou a garra e o coração de Barão no duelo e falou da
amizade e o respeito que tem por Dedé Pederneiras e a equipe Nova União.
O treinador de jiu-jítsu também prevê nova guerra entre as equipes no
UFC 176, que trará a revanche entre José Aldo e Chad Mendes:
- Nós somos de times rivais, mas temos amizade e respeito nos bastidores.
O Barão é um menino bom, é mais um brasileiro que saiu do interior do
Brasil e venceu na vida, tem uma história de filme. Mas esse é o esporte
e tudo pode acontecer. Eu tenho muito respeito por ele e por toda a
equipe do Dedé e sei que ele vai voltar mais forte,
porque ele é guerreiro. Como brasileiro, eu torço por ele, mas, como
treinador, eu visto a camisa do meu time e agora chegou a vez da Alpha
Male. Agora chega de piadinha de vice, porque, como eu disse, estamos
encostando no placar e eu tenho certeza de que em agosto o Chad vai
buscar o cinturão do Aldo. Desta vez, a luta é aqui em Los Angeles
e as coisas serão diferentes. A responsabilidade e a pressão sobre o
Aldo agora são muito maiores, porque ele é o único campeão brasileiro.
Desta vez, vai dar Chad - finalizou.
Velásquez tem interesse em enfrentar Jon Jones: "Seria uma boa luta"
Peso-pesado confessa que não assistiu à vitória de seu
próximo oponente, Werdum, sobre Browne, e garante que estará recuperado
até novembro
Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo RussioDireto de Las Vegas, EUA
Cain Velásquez e Jon Jones já fizeram uma
encarada de brincadeira (Foto: Reprodução)
A possibilidade de uma luta entre Cain Velásquez e Jon Jones
é real para o futuro. Atualmente eles competem em categorias
diferentes, mas o campeão dos meio-pesados (até 93kg) já deixou claro
seu objetivo de daqui a alguns anos subir para os pesados (até 120kg),
onde o cinturão pertence a Velásquez. O atleta de origem mexicana, por
sinal, tem interesse no duelo:
- Sim. Acho que seria uma boa luta. Ele é um atleta duro - disse, em entrevista ao Combate.com.
Jon Jones ainda não é uma realidade para Velásquez, ao contrário de
Fabricio Werdum. Os dois vão se enfrentar no dia 15 de novembro, no UFC
180, e o americano afirma que até lá estará totalmente recuperado da
cirurgia por que passou no joelho. O problema o impediu de ajudar o amigo e parceiro de treinos Daniel Cormier na preparação para a luta contra Dan Henderson, no UFC 173.
- Eu acho que estarei totalmente recuperado. Fui liberado duas semanas
atrás para treinar em 100%. Estou no TUF dando 100% lá e tenho me
sentido bem até agora. Então, acho que estarei pronto até lá - declarou.
Velásquez e Werdum são os treinadores do primeiro TUF América Latina e, segundo o campeão, têm tido uma boa convivência no reality show:
- Tem sido boa. Ele é muito respeitoso. Sou desse tipo também. Tem sido
fácil o convívio. Nós temos nos cumprimentado. Os treinos são em
horários diferentes, mas acho que a relação está boa.
Werdum e Velásquez com as camisas de suas equipes no TUF América Latina (Foto: Reprodução)
Velásquez parece ainda não estar dando a atenção devida ao oponente.
Ele confessou, por exemplo, que não assistiu à performance do brasileiro
diante de Travis Browne na vitória que garantiu a ele a disputa de
título. Os atletas do TUF, por outro lado, já foram estudados pelo
americano e ganharam elogios:
- Tem sido bom até aqui. Os caras do meu time e os do time do Fabricio são bons, empolgantes e querem aprender. É um grupo muito bom.
Werdum já declarou diversas vezes que acredita que seu jogo casa bem com o de Velásquez. O campeão pensa da mesma forma:
Em sua última luta, Cain manteve o cinturão dos
pesados contra Junior Cigano (Foto: Getty Images)
- Acho que sim, mas o estilo dele é muito bom também. Ele tem bom boxe,
está sempre evoluindo, tem bons chutes, ótimo jiu-jítsu e bom
wrestling. Acho que o meu estilo casa bem com o dele.
Cain Velásquez também deu seu parecer sobre o fato de muitas vezes ser deixado de lado
nas discussões sobre quem é o melhor lutador peso por peso do UFC, que
normalmente se concentram em Jon Jones, Renan Barão e José Aldo:
- Não me incomodo. O que as pessoas acharem está OK. Vou apenas
continuar fazendo meu trabalho. O que as pessoas pensarem é apenas o que
elas pensam. Meu trabalho é ir lá e vencer, e vou continuar tentando
fazer isso.
Chael Sonnen admite ter questionado estratégia no TUF Brasil após derrotas
Treinador
do time verde emplaca três dos quatro finalistas e pode sair do reality
show com dois campeões, mas rechaça crédito pelo sucesso: "Os lutadores
são a chave"
Por Adriano AlbuquerqueSão Paulo
Comente agora
Chael Sonnen caiu nas graças de seus atletas no TUF Brasil 3 (Foto: Reprodução / TUF Brasil 3)
O time de Chael Sonnen começou a terceira temporada
do TUF Brasil com quatro derrotas seguidas e parecia destinado a ser
mero espectador do sucesso de Wanderlei Silva. Todavia, a equipe verde
venceu as quatro lutas seguintes e terminou com três dos quatro
finalistas do programa: Vitor Miranda, que disputa o título dos
pesos-pesados contra Antônio Carlos "Cara de Sapato", e Warlley Alves e
Márcio Lyoto, que fazem a decisão entre os pesos-médios. Sonnen admitiu
que, quando o time começou mal, chegou a se questionar sobre seu
trabalho, mas manteve-se fiel ao seu método de treinamento.
- Houve pontos do processo em que não conseguíamos entrar num evento sem sair em segundo lugar,
fosse uma luta, ou um jogo… Se estava acontecendo, estávamos perdendo.
Mas nós sabíamos que nossa estratégia era melhor. Apesar dos resultados
não estarem funcionando, nós simplesmente sabíamos que nossa receita é
melhor. Nós já fizemos e vimos funcionar, e insistimos nisso. Houve
horas em que você se questionava, os treinadores sentavam e pensavam, "O
que estamos fazendo de errado aqui?" Mas fomos disciplinados o
bastante, temos experiência o bastante nesse processo para manter o curso,
e eventualmente a maré virou. E quando virou, nunca fizemos nada
diferente, desde o dia 1 ao 45, tivemos o mesmo comportamento,
fisicamente e mentalmente, e tivemos muito sucesso - afirmou Sonnen ao
GloboEsporte.com.
Companheiros de Time Sonnen, Márcio Lyoto e Warlley Alves fazem a final no peso-médio (Foto: Reprodução/TV Globo)
No final das contas, Chael Sonnen pode se manter com 100% de aproveitamento como treinador do TUF - na edição americana do reality show,
emplacou os dois finalistas da 17ª temporada, que teve Kelvin Gastelum
como campeão. Apesar disso, o americano rechaça os créditos pelas
conquistas.
- Os lutadores são a chave, eles têm que entrar e
tomar conta do negócio. E não é sobre o melhor lutador, mas quem vai
entrar e lutar melhor. Vamos ver o melhor lutador perder muitas vezes. O
melhor cara perde regularmente, para um cara que simplesmente quer um pouco mais,
está um pouco mais leve, um pouco mais forte naquele dia. Para tomar
crédito, seria bem pequeno. Esses caras vieram e atuaram bem, e
trabalharam suas vidas inteiras por isso. Se eu tentasse assumir parte
do sucesso, seria enganoso. Mas, nós temos uma filosofia como
treinadores. Viemos e levamos isso muito a sério. Tivemos reuniões todas
as noites, houve muitas noites que não dormi aqui. Saíamos do treino e
íamos para reuniões dos treinadores, nos preparando para o próximo dia,
não só para os treinos, mas para as estratégias das lutas e dos caras
tentando bater o peso - contou o peso-médio.
Chad Mendes: "TJ fez a parte dele. Agora vou fazer o mesmo com Aldo"
Desafiante ao cinturão dos pesos-penas do UFC e colega de
equipe de Dillashaw diz ter quase chorado vendo-o vencer Renan Barão no
UFC 173
Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo RussioDireto de Las Vegas, EUA
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A surpreendente vitória de TJ Dillashaw sobre Renan Barão no UFC 173 inspirou seu colega na equipe Alpha Male, Chad Mendes, para a luta que fará contra José Aldo no dia 2 de agosto, em Los Angeles,
no UFC 176, pelo cinturão dos pesos-penas da organização. Entrevistado
pelo Combate.com, o americano disse que a performance de Dillashaw foi a
mais emocionante que viu na vida, e revelou que quase chorou quatro
vezes durante a luta.
Chad Mendes inspirou-se em TJ Dillashaw para enfrentar José Aldo no UFC 176 (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Provavelmente foi a luta mais emocionante que eu já vi na minha vida.
Quase chorei quatro vezes durante o duelo. Meu coração disparou e
minhas mãos e minhas pernas estavam suando. Foi incrível. Provavelmente
foi a melhor atuação que vi. Renan Barão é um lutador fantástico, e TJ o
fez parecer um iniciante dominando cada round e nocauteando no fim.
Estou muito orgulhoso dele.TJ mostrou que está com um poder de nocaute
nas mãos inacreditável. Treinei com ele para esssa luta, e nós fizemos
alguns treinos de sparring e, nos cinco minutos que o treino durou, ele
me acertou uns 400 socos. Sabia que, se ele subisse ao octógono com o
objetivo de conquistar algo realmente grande, ele iria fazê-lo de forma devastadora. E foi exatamente o que aconteceu.
A atuação do companheiro de equipe inspirou Chad Mendes, que disse pensar em fazer o mesmo contra José Aldo na disputa do cinturão dos penas.
- TJ conseguiu fazer a parte dele, e agora é a minha vez no dia 2 de
agosto. É desse tipo de adversários que nós precisamos. Vou buscar fazer
a mesma coisa contra José Aldo. A rivalidade entre a Alpha Male
e a Nova União é imensa. São as duas melhores equipes do mundo. Nós os
deciframos através de TJ junto com Duane Ludwig e todas as suas técnicas
e agora temos que continuar trabalhando com isso, e levar tudo o que
aprendemos para o meu treinamento para trazer mais um cinturão para
nosso time - finalizou Mendes. UFC 176
02 de agosto de 2014, em Los Angeles (EUA) CARD DO EVENTO
Peso-pena: José Aldo x Chad Mendes
Peso-leve: Fabrício Morango x Gray Maynard
Peso-galo: Bethe Correia x Shayna Baszler
Peso-mosca: Jussier Formiga x Zach Makovsky
Barão quer revanche imediata com Dillashaw: "Tenho muito mais jogo"
Peso-galo afirma que americano estava no dia dele, mas
pede nova oportunidade de disputar o título da categoria: "Quero voltar e
dar show"
Por Ana HissaDireto de Las Vegas, EUA
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Depois de ser dominado por quatro rounds e meio e nocauteado no quinto por TJ Dillashaw na disputa do cinturão do peso-galo no último sábado, em Las Vegas (EUA), pelo UFC 173, Renan Barão já está decidido sobre o que quer para seu futuro dentro da organização. O atleta da Nova União
é enfático na hora de afirmar que sua vontade é ter a revanche imediata
contra o americano para tentar recuperar o título e garante ter "muito
mais jogo" do que o rival.
- Sem dúvida nenhuma (quero a revanche imediata). Sei que posso vencer o
Dillashaw. Ele estava no dia dele, mas acho que tenho muito mais jogo.
Quero muito ter a oportunidade de voltar e dar
meu show. Vou deixar o UFC decidir. Quem vier, vou estar preparado para
lutar, mas espero que seja uma revanche imediata - declarou.
Barão não viu problemas em sua preparação para enfrentar Dillashaw, mas
disse que gostaria de ter descansado mais entre sua última luta, contra
Urijah Faber, em fevereiro, e a deste sábado.
- O treinamento foi bem forte. Eu estava bem preparado, não tem desculpa de dizer que não estava. Queria ter descansado um pouco mais,
mas conversamos, fiz um camp excelente, completo. Meus planos agora são
descansar, voltar para minha cidade, ver minha família e depois
recuperar o cinturão para o Brasil - finalizou.
Reunião em São Januário marca eleição no Vasco para 6 de agosto
Em clima mais tranquilo, data é definida no quarto encontro da Junta Deliberativa
Por Raphael ZarkoRio de Janeiro
43 comentários
Enfim,
as eleições presidenciais do Vasco têm dia marcado: será em 6 de
agosto. A data foi definida em reunião da Junta Deliberativa
vascaína no início da noite desta segunda-feira, em São Januário. Este
foi o quarto encontro e terminou com clima mais tranquilo do que na
semana
passada. Uma viatura da Polícia Militar ficou do lado de fora da sede
durante todo o processo, a pedido da direção do clube. A lista de
sócios elegíveis também foi aprovada com 8.131 nomes, mas a de eleitores
ainda está sob investigação policial.
Eurico Miranda, Dinamite, Olavo Monteiro, Hélio Donin e Abílio Borges na reunião (Foto: Divulgação / Site oficial do Vasco)
A
data para a eleição de 150 conselheiros foi marcada dentro do prazo do
estatuto do
clube, que estabelece o mínimo de 60 dias para campanha política e para
impugnação listas que tenham a ver com o pleito. A reunião foi
comandada pelo presidente da Assembleia Geral do Vasco, Olavo Monteiro
de
Carvalho, o presidente cruz-maltino, Roberto Dinamite, o
presidente do Conselho de Beneméritos, Eurico Miranda, o presidente do
Conselho Fiscal, Hélio Donin, e o presidente do Conselho Deliberativo,
Abílio Borges.
- A reunião foi tranquilíssima, já estava tudo
discutido, só definimos a lista de elegíveis. A de eleitores não tem
nada a ver com a Junta Deliberativa. Apresentei na reunião a carta que
enviei ao delegado (da 17ª Delegacia de Polícia) com esclarecimentos,
avisando que eu tinha até esta segunda para marcar a eleição - explicou
Olavo Monteiro de Carvalho.
Cerca de 10 correligionários de Eurico Miranda, desta vez
sem faixas de protesto, soltaram fogos num bar em
frente a São Januário ao fim do encontro. Como
aconteceu na última semana, um pequeno explosivo chegou a ser detonado pelo grupo durante a reunião.
Carro da Polícia Militar ficou em frente à entrada de São Januário durante toda a reunião (Foto: Raphael Zarko)
"Ela se mostrou estarrecida", diz Alex após reunião com presidente Dilma
Representantes
do Bom Senso FC se reúnem com a presidente em Brasília e destacam
espanto com problemas do futebol brasileiro, como salários atrasados
Por Fabrício MarquesBrasília
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Representantes do Bom Senso
FC apresentaram nesta segunda-feira à presidente Dilma Rousseff, em
Brasília, um panorama dos problemas do futebol nacional, na visão dos
jogadores. Segundo os líderes do movimento, Dilma ficou "estarrecida" ao
saber de situações como a falta de calendário anual para cerca de 85%
dos clubes do país e dificuldades enfrentadas pelos atletas com salários
atrasados.
- Ela se mostrou estarrecida com o que ouviu. De repente, não tinha esse conhecimento sobre como as coisas
funcionam. Principalmente, em relação à Justiça do trabalho, quando
jogadores recorrem e levam muito tempo para terem seus valores
recebidos. A situação ficou muito clara, ela entendeu bem e se mostrou
sensibilizada - afirmou Alex, um dos criadores do Bom Senso FC.
-
A reunião foi muito mais proveitosa do que imaginávamos. A presidente
disse estar estarrecida com a falta de compromisso dos clubes em relação
a salários. Ela não imaginava que no Brasil existiam tantos clubes com salários atrasados
- completou Ruy Cabeção, que está sem clube e disse ter ficado com
cinco meses de salários atrasados nos últimos nove meses trabalhados.
Dilma Rousseff recebe do goleiro Dida uma camisa do movimento Bom Senso FC (Foto: Agência Brasil)
Durante
o encontro, Dilma e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que também
participou da reunião de mais de uma hora no Palácio do Planalto,
firmaram três compromissos com o grupo.
O primeiro trata do projeto de renegociação das
dívidas dos clubes, que tramita no Congresso Nacional. Segundo os
jogadores, o governo se comprometeu a reforçar as discussões sobre os
pontos do projeto que envolvem os direitos trabalhistas.
A proposta de renegociação das dívidas prevê o alongamento dos débitos
fiscais dos times em até 25 anos. Em contrapartida, será aplicado o
chamado "fair play financeiro", que pune os clubes que voltarem a
atrasar pagamentos.
A presidente disse estar estarrecida com a falta de compromisso dos
clubes em relação a salários
Ruy Cabeção
O
segundo item trata da regulamentação da medida provisória que determina
a participação de atletas nas assembleias gerais das entidades
esportivas. A regra atinge apenas instituições que recebem recursos do governo, o que dificultaria a aplicação em federações e times de futebol, uma demanda feita pelos representantes do Bom Senso FC.
Por último, o governo se comprometeu a montar um grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério do Esporte, para a criação de um Plano Nacional de Desenvolvimento do Futebol (PNDF).
- Repassamos várias ideias que defendemos desde a criação do Bom Senso FC. Nosso ideal é valorizar o futebol brasileiro.
O sonho de todos nós é ver nosso futebol crescer em termos mundiais,
não somente a seleção brasileira. O Plano Nacional de Desenvolvimento do
Futebol vai representar o futebol masculino, o feminino, todos em um
conjunto de ações que valorize esse esporte, que é o mais amado no
Brasil. As propostas estão sendo feitas, e esperamos que essas melhorias
cheguem ao futebol - afirmou o goleiro Dida.
- Saímos com três pontos bem interessantes. A presidente se comprometeu para que esses itens possam ser abertos em um futuro bem próximo e voltamos para casa de maneira bem satisfeita - concluiu Alex.
Copa do Mundo fora da pauta
Questionados
pelos jornalistas sobre problemas envolvendo a Copa do Mundo, como
atraso em obras, os representantes do Bom Senso FC evitaram falar sobre o
tema e afirmaram que o Mundial não entrou na pauta da reunião com a presidente.
Segundo
Alex, a única preocupação relacionada à Copa que foi abordada no
encontro foi a violência nas novas arenas que foram construídas ou
reformadas para o Mundial. Os jogadores temem que esses estádios
facilitem a ação de torcedores violentos.
- Nosso papo girou em
torno do futebol brasileiro. O assunto Seleção ou Copa não foi tocado em
momento algum. A gente focou muito no que o Bom Senso FC vem discutindo
desde a sua criação, como a violência no futebol,
por exemplo. O único papo que tivemos sobre Copa foi a respeito dos
novos estádios, que facilitariam o trabalho das pessoas que agem dessa
forma - afirmou o capitão do Coritiba.
Fisiculturista, curitibana se multiplica para treinar, trabalhar e cuidar da filha
Campeã do Arnold Classic 2014, Manuela Barros mostra como
é sua rotina diária entre a casa e academia e revela os segredos por
trás dos músculos
Por Igor ChristRio de Janeiro
40 comentários
As fotos que mostram a curitibana Manuela Barros no período de competição de fisiculturismo
impressionam por mostrar um corpo lapidado a bastante exercício físico,
alimentação regrada e dedicação. Aos 31 anos, a jornalista por formação
tem uma rotina intensa para garantir a forma ideal para os campeonatos
da categoria Wellness. Pela semana, ela se divide entre
o trabalho como consultora de vendas, academia e as atividades diárias
com a filha Laura, de cinco anos.
- Como estou em período perto de campeonato, acordo todos os dias às
6h, faço de 50 a 60 minutos e aeróbio, trabalho das 8h às 18h e no
horário de almoço faço musculação seguida de mais um
treino aeróbio. Saio do trabalho, busco minha filha na escola e vou para
casa fazer as atividades do dia a dia como lição de casa com a
baixinha, preparar a comida para o dia seguinte, pesar e separar as
marmitas - explicou Manuela, que é campeã do Arnold Classic Brasil 2014.
Manuela no período de competição: músculos em dia e corpo sarado (Foto: Marco André Lima )
A consultora conta que sempre gostou de treinar e fazer musculação por
causa da vaidade e por trabalhar com a imagem. O fisiculturismo, no
entanto, entrou como consequência desse gosto pelo exercício apenas no
ano passado.
- Sempre trabalhei com a imagem (como modelo, bailarina e jornalista)
então era importante cuidar do físico. Treino musculação há 12 anos. Mas
antes sempre pratiquei atividade física. Devo muito do
meu corpo ao jazz, que fiz desde os quatro anos de idade, entre outras
danças que já pratiquei como street dance, ballet e axé - lembrou.
Para estar preparada para as competições, a disciplina nos treinamentos
e preocupação com a alimentação são fundamentais. Com 1,68m de altura,
ela conta que o peso dela normal é de 72kg, mas desce para 64kg no
período de competição.
- Como regradamente de três em três horas, sempre uma porção de
proteína e de carboidrato. Levo minhas marmitas para todos os lados. As
quantidades variam de acordo com a fase da preparação também. No momento
estou a zero carbo. Quando estou em off season (fora de temporada -
época de construção muscular) faço um dia do "lixo", normalmente aos
domingos, onde como o que me dá vontade. Normalmente opto por uma pizza.
Sou apaixonada por doces também, mas me controlo - afirmou. Espantando o preconceito com músculos
Sobre a visão que as pessoas têm sobre o corpo bem definido e musculoso
das praticantes de fisiculturismo, Manuela explica que essa visão está
se tornando diferente hoje em dia:
Mamãe Manuela longe do período perto de competição de fisiculturismo (Foto: Arquivo Pessoal)
- Acho que essa visão aos poucos tem mudado, principalmente com a
implantação da minha categoria, a Wellness, que é super feminina, o
padrão da mulher brasileira. Prova disso é o número crescente de
atletas inscritas, pincipalmente nessa categoria e na "Bikini". Depende
da categoria, mas acho que musculatura avantajada nem sempre é sinônimo
de masculinização ou exagero.
Por fim, Manuela manda uma mensagem aos atletas amadores que buscam
melhorar a forma e a saúde por meio do esporte e da atividade física.
- Não tem segredo, é dedicação e disciplina. Treinar e fazer dieta,
porque é todo um conjunto. Aliás, a alimentação é, pelo menos, 80% do
resultado. Não adianta se matar na academia e encher a cara nos finais
de semana ou comer um monte de bobagem. Saúde e bem estar não combinam
com isso. Treine para sentir-se bem diante do espelho, sem estereótipos.
Cada um é cada um. Respeite sua genética e os limites do seu corpo. E
dedique-se. Os resultados demoram um pouco, mas são compensadores -
encerrou Manuela.
Thiago Silva dribla marcação da vida e tem o papel de liderar o Brasil no hexa
Capitão
da seleção brasileira leva a sério a missão de ser protagonista na
equipe após passar pelas mais diversas provações na vida pessoal: "A
Copa não é brincadeira"
Por GloboEsporte.comRio de Janeiro
3 comentários
Para quem já ficou perto de sofrer um aborto, conviveu com a violência nos tempos de garoto e passou seis meses internado com tuberculose na Rússia, disputar uma Copa do Mundo pode até não parecer a coisa mais importante do mundo. Não para Thiago Silva.
Desde antes de vir ao mundo, o capitão da seleção brasileira enfrentou
grandes provações, mas venceu todas que encontrou pela frente. O desafio
da vez será liderar o Brasil rumo ao hexacampeonato, dentro de casa, e ele vem sentindo na pele o peso da responsabilidade que terá pela frente.
- E difícil de dormir, de você acordar um dia e passar um dia todo sem
pensar. É quase impossível e eu ultimamente tenho perdido até noites de
sono. Não é brincadeira, Copa do Mundo é coisa muito séria - disse o zagueiro do PSG, em seu perfil no Jornal Nacional, exibido nesta segunda-feira.
A Copa do Mundo será mais um desafio na vida
de Thiago Silva. O primeiro deles foi antes mesmo de seu nascimento, há
quase 30 anos. Isso porque dona Ângela, quando estava grávida do
jogador, não teria recursos para criar mais um filho e estava decidida a
fazer um aborto.
-
Eu cheguei a chorar no colo do meu pai,
dizendo que não queria fazer (o parto), mas eu também não tinha
condição. Só que ele não deixou que eu fizesse... cometesse um pecado -
disse dona Ângela, mãe de Thiago Silva.
Diante da mudança de planos, Thiago Silva foi criado em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. E aqueles tempos não eram fáceis.
-
Já era uma favela bem conhecida. Sempre tinha tiroteio do outro lado e
os policiais vinham para o lado onde eu morava. E, quando chegava em casa, eu dava graças a Deus
de chegar bem. Às vezes, chegava em casa não tinha uma carne pra comer,
mas tinha sempre um arroz, feijão e ovo - disse Thiago Silva.
Com Neymar e Daniel Alves, Thiago Silva foi o capitão da conquista na Copa das Confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Thiago superou os desafios da infância e, após ser reprovado nas tentativas de entrar em um grande clube carioca, foi aprovado no Barcelona... da terceira divisão
do Rio de Janeiro. Em seguida, se profissionalizou no Juventude, de
Caxias do Sul, e seguiu para o Dínamo de Moscou. Mas os problemas
seguiram o acompanhando, e Thiago Silva ficou seis meses internado na
Rússia por conta de uma tuberculose.
- Foi a pior parte da vida dele e da nossa. O dia dele dentro daquele quarto era deprimente - lembrou a mãe de Thiago Silva.
Após
os períodos difíceis, a vida começou a sorrir para o zagueiro. No
Fluminense, ele virou ídolo e iniciou sua trajetória rumo à seleção
brasileira. No Milan, ficou conhecido em toda a Europa e no PSG passou a
ser considerado um dos melhores do mundo em sua posição. Falta agora
repetir o gesto da Copa das Confederações e, como capitão, levantar a
taça de campeão do mundo dia 13 de julho, no Maracanã.
Manifestação por educação chega à Granja Comary. PM contém o grupo
Cerca
de 30 pessoas pedem melhorias no setor em frente ao portão que dá
acesso ao centro de treinamento da CBF, em Teresópolis, região serana do
Rio de Janeiro
Por GloboEsporte.comTeresópolis, RJ
850 comentários
Cerca de 30 pessoas fizeram uma manifestação na porta do condomínio que dá acesso à Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro. O protesto pedia melhores condições aos profissionais de educação da cidade.
Manifestação na porta da Granja Comary pede por melhorias na educação em Teresópolis (Foto: Marcio Iannacca)
Contidos
pelo portão do condomínio, os manifestantes passaram a gritar palavras
de ordem e tentavam conquistar o apoio de quem tentava entrar no local.
A
polícia militar acompanhou o protesto, que ocorreu de maneira pacífica.
- Não vai ter Copa - gritavam os mais exaltados.
O
protesto ocorreu no mesmo momento em que o coordenador Carlos Alberto
Parreira e o auxiliar Flávio Murtosa concediam entrevista coletiva na estrutura montada pela CBF dentro da Granja Comary. A manifestação, porém, passou longe dos jogadores, que sequer ouviram os coros entoados. Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Leandro Canônico, Marcelo Baltar, Márcio Iannacca e Martín Fernandez, Richard Souza e Thiago Correia
Parreira exalta timaço do Brasil e diz: “Estamos com a mão na taça”
Coordenador
técnico esbanja otimismo, diz que grupo campeão chegou nesta
segunda-feira e afirma que seleção brasileira já venceu a Copa fora de
campo
Por Alexandre Lozetti, Leandro Canônico e Martín FernandezTeresópolis, RJ
Parreira se mostra confiante em título do Brasil na Copa (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
- Já estamos com a mão na taça.
A afirmação foi feita sem pudores por Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico
da seleção brasileira, no dia em que o grupo se apresentou na Granja
Comary, em Teresópolis, para iniciar a preparação para a Copa do Mundo. O
tom de otimismo usado desde a conquista da Copa das Confederações, no ano passado, foi ainda mais elevado na primeira entrevista coletiva.
Experiente na competição, já que foi campeão em 1970, como preparador físico,
e 1994, como técnico, além de ter disputado inclusive por outras
seleções, Parreira disse que o mais importante é ganhar o título fora de
campo. E que isso o Brasil já conseguiu em 2014.
- O
que aprendi em seis ou sete Copas? Que ganhar fora do campo é o mais
importante, e não é fácil. Envolve parte operacional, logística,
planejamento, relacionamento com torcedores, imprensa, ambiente de trabalho. E isso nós já conseguimos, portanto já estamos com uma mão na taça.
Assumir
o favoritismo escancaradamente também faz parte da estratégia de
inflamar o povo em torno da seleção brasileira. Na opinião de Parreira,
não há motivos para duvidar do hexacampeonato, embora ele reconheça
adversárias fortes e faça uma ressalva:
- Quantos
favoritos não fracassaram? Em 2002, 90% da mídia especializada apontava
Argentina e França como favoritas e elas não passaram da primeira fase.
Somos favoritos, sim. Não temos obrigação de ganhar, mas somos
favoritos. Confiamos nesses jogadores, olha o time que temos. A zaga
mais cara do mundo, um timaço. São jogadores experientes, respeitados no
futebol mundial, jogamos em casa. Apenas retratamos o que sentimos.
Parreira concede primeira coletiva na preparação da Seleção para a Copa do Mundo (Foto: Matheus Guerra / Mowa)
Confira os principais tópicos da entrevista de Parreira:
Copa no Brasil e Maracanazo“É um resgate que tem
de ser feito. Já perdemos uma Copa e não queremos perder a segunda. A
seleção será motivo de orgulho, vai ser apoiada, incentivada, o torcedor
será o 12 jogador, como foi na Copa das Confederações. Eu já conversei
com o Flávio Costa (técnico do Brasil na Copa de 1950, quando a Seleção
perdeu a final para o Uruguai no Maracanã) e as coisas que ele me contou de fora do campo eram inacreditáveis, com políticos no vestiário. O fora de campo não ajudou.”
Manifestação na chegada da Seleção“Cada um interpreta da maneira que interessar. Houve um contratempo no início, com 200 pessoas no máximo. A Seleção é um patrimônio cultural e histórico do povo. Ninguém está contra.”
Preparação“Os testes físicos
e exames médicos vão nos dar condições de avaliarmos a condição de cada
um e centrarmos o trabalho nas necessidades individuais. O time já está
formado, esses amistosos serão um reencontro importante para começarmos
bem na estreia.”
É o mesmo Neymar, muito mais experiente, reconhecido internacionalmente,
talvez, como um dos três melhores jogadores do mundo. Essa estampa ele
ganhou no Barcelona
Parreira
Condição física dos jogadores “Eles
não chegaram desgastados, acho que o número médio de atuações deles na
temporada foi o mais baixo das últimas Copas. Se alguém não estiver na
melhor condição agora, com certeza estará até o início da competição. A
princípio, ninguém preocupa. É uma situação boa, confortável. O mais
importante é a alegria, o brilho no olho de cada um, a felicidade de
estar aqui.”
Chegou o time campeão? “Chegou. Chegou e bem chegado.”
Análise dos rivais “Já
temos 16 equipes totalmente observadas: os melhores jogadores, a
maneira de jogar, bolas paradas. Não apenas nossos adversários. Do grupo
que tem Itália, Uruguai e Inglaterra, pode ser qualquer um dos três. Do
confronto das oitavas, temos que ver Chile, Holanda e Espanha. Já nos
adiantamos e não seremos surpreendidos.”
Abertura para imprensa e torcida “Vamos
tentar evitar abertura total e fechamento total. É importante treinar
com tranquilidade e segurança, e que vocês sejam atendidos na
necessidade de fazer a cobertura. A segurança não permite que haja mil
pessoas aqui por dia. A Seleção não ficará exposta por isso. Não somos
nós que não queremos presença de público. Estamos até pensando em
sortear 10 ou 15 torcedores para virem aqui.”
Críticas de Filipe Luis sobre critérios da convocação“O critério é não ter critério, não ficar preso a dogmas, convocar de acordo com
o interesse do treinador. O Filipe Luís esteve conosco, é um bom
jogador, tem direito de achar isso, assim como o treinador tem o direito de escolher seus jogadores e fez a opção pelo Maxwell. Não temos que ficar contestando ou rebatendo.”
- Atualizado em
Parreira exalta timaço do Brasil e diz: “Estamos com a mão na taça”
Coordenador
técnico esbanja otimismo, diz que grupo campeão chegou nesta
segunda-feira e afirma que seleção brasileira já venceu a Copa fora de
campo
Por Alexandre Lozetti, Leandro Canônico e Martín FernandezTeresópolis, RJ
Parreira se mostra confiante em título do Brasil na Copa (Foto: Gaspar Nóbrega / Vipcomm)
- Já estamos com a mão na taça.
A afirmação foi feita sem pudores por Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico
da seleção brasileira, no dia em que o grupo se apresentou na Granja
Comary, em Teresópolis, para iniciar a preparação para a Copa do Mundo. O
tom de otimismo usado desde a conquista da Copa das Confederações, no ano passado, foi ainda mais elevado na primeira entrevista coletiva.
Experiente na competição, já que foi campeão em 1970, como preparador físico,
e 1994, como técnico, além de ter disputado inclusive por outras
seleções, Parreira disse que o mais importante é ganhar o título fora de
campo. E que isso o Brasil já conseguiu em 2014.
- O
que aprendi em seis ou sete Copas? Que ganhar fora do campo é o mais
importante, e não é fácil. Envolve parte operacional, logística,
planejamento, relacionamento com torcedores, imprensa, ambiente de trabalho. E isso nós já conseguimos, portanto já estamos com uma mão na taça.
Assumir
o favoritismo escancaradamente também faz parte da estratégia de
inflamar o povo em torno da seleção brasileira. Na opinião de Parreira,
não há motivos para duvidar do hexacampeonato, embora ele reconheça
adversárias fortes e faça uma ressalva:
- Quantos
favoritos não fracassaram? Em 2002, 90% da mídia especializada apontava
Argentina e França como favoritas e elas não passaram da primeira fase.
Somos favoritos, sim. Não temos obrigação de ganhar, mas somos
favoritos. Confiamos nesses jogadores, olha o time que temos. A zaga
mais cara do mundo, um timaço. São jogadores experientes, respeitados no
futebol mundial, jogamos em casa. Apenas retratamos o que sentimos.
Parreira concede primeira coletiva na preparação da Seleção para a Copa do Mundo (Foto: Matheus Guerra / Mowa)
Confira os principais tópicos da entrevista de Parreira:
Copa no Brasil e Maracanazo“É um resgate que tem
de ser feito. Já perdemos uma Copa e não queremos perder a segunda. A
seleção será motivo de orgulho, vai ser apoiada, incentivada, o torcedor
será o 12 jogador, como foi na Copa das Confederações. Eu já conversei
com o Flávio Costa (técnico do Brasil na Copa de 1950, quando a Seleção
perdeu a final para o Uruguai no Maracanã) e as coisas que ele me contou de fora do campo eram inacreditáveis, com políticos no vestiário. O fora de campo não ajudou.”
Manifestação na chegada da Seleção“Cada um interpreta da maneira que interessar. Houve um contratempo no início, com 200 pessoas no máximo. A Seleção é um patrimônio cultural e histórico do povo. Ninguém está contra.”
Preparação“Os testes físicos
e exames médicos vão nos dar condições de avaliarmos a condição de cada
um e centrarmos o trabalho nas necessidades individuais. O time já está
formado, esses amistosos serão um reencontro importante para começarmos
bem na estreia.”
É o mesmo Neymar, muito mais experiente, reconhecido internacionalmente,
talvez, como um dos três melhores jogadores do mundo. Essa estampa ele
ganhou no Barcelona
Parreira
Condição física dos jogadores “Eles
não chegaram desgastados, acho que o número médio de atuações deles na
temporada foi o mais baixo das últimas Copas. Se alguém não estiver na
melhor condição agora, com certeza estará até o início da competição. A
princípio, ninguém preocupa. É uma situação boa, confortável. O mais
importante é a alegria, o brilho no olho de cada um, a felicidade de
estar aqui.”
Chegou o time campeão? “Chegou. Chegou e bem chegado.”
Análise dos rivais “Já
temos 16 equipes totalmente observadas: os melhores jogadores, a
maneira de jogar, bolas paradas. Não apenas nossos adversários. Do grupo
que tem Itália, Uruguai e Inglaterra, pode ser qualquer um dos três. Do
confronto das oitavas, temos que ver Chile, Holanda e Espanha. Já nos
adiantamos e não seremos surpreendidos.”
Abertura para imprensa e torcida “Vamos
tentar evitar abertura total e fechamento total. É importante treinar
com tranquilidade e segurança, e que vocês sejam atendidos na
necessidade de fazer a cobertura. A segurança não permite que haja mil
pessoas aqui por dia. A Seleção não ficará exposta por isso. Não somos
nós que não queremos presença de público. Estamos até pensando em
sortear 10 ou 15 torcedores para virem aqui.”
Críticas de Filipe Luis sobre critérios da convocação“O critério é não ter critério, não ficar preso a dogmas, convocar de acordo com
o interesse do treinador. O Filipe Luís esteve conosco, é um bom
jogador, tem direito de achar isso, assim como o treinador tem o direito de escolher seus jogadores e fez a opção pelo Maxwell. Não temos que ficar contestando ou rebatendo.”
Neymar na Europa“É
o mesmo Neymar, muito mais experiente, reconhecido internacionalmente,
talvez, como um dos três melhores jogadores do mundo. Essa estampa ele
ganhou no Barcelona. Ele volta de maneira diferente, com uma experiência
que só vai agregar em sua performance, muito mais consistente.”