terça-feira, 11 de junho de 2013

KSW 23 tem derrota do 'Homem mais forte do mundo' e vitória de brasileiro

Mariusz Pudzianowski é finalizado por McCorkle no primeiro round; Khalidov finaliza Melvin Manhoef; e Luiz Cado vence polonês por decisão dos jurados

Por Gdansk, Polônia
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Após duas vitórias seguidas no MMA, Mariusz Pudzianowski sofreu uma derrota no fim de semana. Cinco vezes campeão do concurso "Homem Mais Forte do Mundo", o polonês de 36 anos foi finalizado pelo ex-UFC Sean McCorkle com uma kimura no primeiro round, no coevento principal da 23ª edição do KSW (Konfrontacja Sztuk Walki), realizado em Gdansk, na Polônia. O cartel dele agora é de cinco triunfos, três reveses e um "no contest" (luta sem resultado).
Sean McCorkle x  Mariusz Pudzianowski MMA (Foto: Reprodução / Facebook)Sean McCorkle (à esquerda) se defende de golpe de Mariusz Pudzianowski (Foto: Reprodução / Facebook)
Único brasileiro no evento, o meio-médio Luiz "Cado" Simon superou o polonês Mateusz Piskorz por decisão unânime dos jurados e chegou à sexta vitória em oito combates na carreira.
Também foi destaque a vitória de Mamed Khalidov sobre Melvin Manhoef na luta principal do card, por finalização no primeiro round, assim como o peso-médio Michal Materla e a peso-mosca Karolina Kowalkiewicz, que venceram Kendall Grove e Marta Chojnoska, respectivamente, e mantiveram os cinturões de suas categorias.
Luiz "Cado" Simon x Mateusz Piskorz MMA (Foto: Reprodução / Facebook)Luiz 'Cado' Simon (à direita) troca golpes com Mateusz Piskorz (Foto: Reprodução / Facebook)
Veja todos os resultados do KSW 23:
Mamed Khalidov venceu Melvin Manhoef por finalização no primeiro round
Sean McCorkle venceu Mariusz Pudzianowski por finalização no primeiro round
Michal Materla venceu Kendall Grove por decisão unânime dos jurados
Aslambek Saidov venceu Ben Lagman por finalização no segundo round
Karolina Kowalkiewicz venceu Marta Chojnoska por finalização no primeiro round
Mateusz Gamrot venceu Mateusz Zawadzki por nocaute técnico no segundo round
Luiz Cado venceu Mateusz Piskorz por decisão unânime dos jurados

Filho de Rickson Gracie finaliza
Shinya Aoki no Metamoris Pro 2

Kron Gracie usa a guilhotina para obrigar japonês a desistir em luta de
jiu-jítsu sem quimono. Brandan Schaub também é derrotado

Por Los Angeles, EUA
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Shinya Aoki é um dos lutadores mais respeitados do mundo quando o assunto é jiu-jítsu aplicado ao MMA. Entretanto, o japonês campeão peso-leve do Dream e do One FC não foi páreo para um dos representantes da família que propagou a arte suave mundo afora. No Metamoris Pro 2, realizado neste domingo em Los Angeles (EUA), Aoki foi finalizado por Kron Gracie com uma guilhotina.
Kron Gracie x Shinya Aoki Metamoris Pro (Foto: Reprodução/ Twitter) Shinya Aoki (esq.) perdeu para Kron Gracie no Metamoris Pro (Foto: Reprodução/ Twitter)
O Metamoris Pro é um evento de jiu-jítsu que trouxe inovações, com mudanças nas regras para trazer mais emoção ao público. Não há, por exemplo, pontuações, e o tempo é de 20 minutos. No primeiro evento, só teria um vencedor se alguém finalizasse. Para o segundo, houve a possibilidade de se decretar um ganhador via decisão dos jurados.
Brendan Shaub Metamoris Pro (Foto: Reprodução/ Instagram)Brendan Schaub na luta contra Roberto Cyborg
no Metamoris Pro (Foto: Reprodução/ Instagram)
Foi justamente via decisão dos jurados que outro lutador de MMA se deu mal diante de um atleta de jiu-jítsu. O peso-pesado do UFC Brendan Schaub se preocupou mais em se defender e foi derrotado pelo brasileiro Roberto Cyborg. Por conta disso, o duelo foi vaiado.
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As lutas de Shinya Aoki e Brendan Schaub foram sem quimono, ao contrário das outras quatro. Confira os resultados completos:
Kron Gracie venceu Shinya Aoki por finalização (guilhotina)
Rodolfo Vieira venceu Braulio Estima por decisão dos jurados
André Galvão venceu Rafael Lovato Jr. por decisão dos jurados
Roberto Cyborg venceu Brendan Schaub por decisão dos jurados
Michelle Nicolini e Mackenzie Dern empataram
Victor Estima e JT Torres empataram

Thiago Silva relembra infância difícil: 'Meu pai me batia muito, por nada'

Lutador passou por dificuldades financeiras e diz ter sido expulso de casa. Depois disso, nunca mais teve contato com a família: 'Não me importo mais'

Por Rio de Janeiro
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Thiago Silva coletiva TUF Brasil 2 Finale (Foto: Adriano Albuquerque)Thiago Silva na coletiva do TUF Brasil 2 Finale,
após nocautear Feijão (Foto: Adriano Albuquerque)
Thiago Silva pode parecer marrento aos olhos de quem acompanha o MMA atualmente. Com seu jeito intimidador, o corpo repleto de tatuagens e as declarações quase sempre polêmicas, o peso-meio-pesado (até 93kg) de 30 anos mostra que se sente à vontade no ambiente de luta. O que pouca gente conhece é a história por trás do cidadão Thiago Silva. O paulista de São Carlos teve uma infância difícil em vários sentidos: apanhava do pai, aprendeu a viver no meio da violência da favela, passou por dificuldades financeiras e nunca recebeu apoio dos familiares, segundo o próprio. Tudo isso o ajudou a ficar "cascudo" para a vida que levaria dali em diante.
- Meu pai era muito agressivo. Ele me batia muito, por nada. Por exemplo, ele estava assistindo à TV, eu estava brincando com meu irmão e passava na frente, aí ele pegava o cinto e me batia. Não gosto de lembrar. Uma vez ele pegou um pedaço de madeira e bateu na minha mão para quebrar meus dedos. Umas coisas bem loucas - disse em vídeo publicado na conta do "Authentic Sports Management" no YouTube.
Uma vez ele pegou um pedaço de madeira e bateu na minha mão para quebrar meus dedos. Umas coisas bem loucas"
Thiago Silva, sobre o pai
Thiago contou que começou a ganhar algum dinheiro dando aulas de jiu-jítsu e que seus pais não concordavam com aquilo. A mãe o expulsou de casa quando ainda era adolescente, e ele foi morar com diferentes amigos. Trabalhou também como segurança. Depois disso, nunca mais teve contato com a família, de quem, ao que parece, sempre guardará mágoas.
- Eles entraram em contato com minha esposa, mas... Para ser honesto, eu não os odeio, mas eles nunca me ajudaram com nada. Eles não me davam apoio nem com palavras. É difícil. Às vezes alguns amigos meus me perguntam: "Por que tem tanta raiva deles?". O negócio é que ninguém sentiu o que eu senti. Não me importo mais. Eu tenho minha vida, eu tenho a minha própria família, eu tenho meus amigos. Tenho tudo o que preciso aqui, não preciso ter nada do passado. Estou feliz, entende? - afirmou.
A vida levou Thiago Silva para o MMA, onde ele se encontrou. Foram nove vitórias, a maioria por nocaute ou nocaute técnico, nas nove primeiras lutas. E de São Paulo ele foi para o mundo ao assinar com o UFC. Lá, venceu mais quatro até perder para Lyoto Machida. Desde então, foram outros dois reveses e quatro triunfos, o último sobre Rafael Feijão, no último fim de semana, mas dois deles viraram "no contest" (luta sem resultado) após ter sido pego no exame antidoping: primeiro, por falsificar uma amostra de urina; segundo, por causa de maconha. Mas o que importa para Thiago não é vencer ou perder. Com a frieza de um atirador de elite, ele diz que "só pensa em pegar o dinheiro da bolsa do evento e ir embora para casa":
MMA thiago silva e Rafael Feijão (Foto: Agência Getty Images)Thiago Silva (à esquerda) vai para cima de Rafael Feijão em Fortaleza (Foto: Agência Getty Images)
- Dentro do octogóno não é nada comparado ao que eu vivia. São só 15 minutos. Tenho sangue frio, não coloco emoções, não me importo, é fácil para mim. Não fico nervoso, nada, só quero pegar meu dinheiro e ir embora para casa. Eu não tinha dinheiro nem para comprar comida, não tinha nada, mas segui meu sonho e estou aqui hoje. Eu me sinto rico (risos). Você não escolhe sua vida, apenas tem que vivê-la.

Faber sobre Iuri Marajó: 'Ninguém sabe quem ele é. Nem eu lembrava...'

Americano diz que luta será boa pelo dinheiro e para mantê-lo em atividade, mas afirma que vencer o brasileiro não lhe renderá muito mais do que isso

Por Sacramento, EUA
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Quando o brasileiro Iuri Marajó foi anunciado como seu próximo adversário, no UFC de Boston, que acontece dia 28 de agosto, o americano Urijah Faber levou algum tempo para, em suas próprias palavras, lembrar de quem se tratava. em entrevista ao site "MMA Junkie", o atual número 3 no ranking dos pesos-galos do UFC mostrou-se preocupado com o rumo de sua carreira e para onde esta luta o levaria, mas garantiu que o duelo é perigoso, por somente ele ter algo a perder.
Urijah Faber e Iuri Marajó (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)Urijah Faber e Iuri Marajó se enfrentarão no UFC em Boston, em agosto (Montagem sobre foto da Getty Images)
- Levou um tempo para que eu me lembrasse do rosto dele. Mas lembro de tê-lo visto lutar, e é um cara muito duro. Essa luta é muito perigosa para mim em diversos sentidos, mas esse é o ponto em que estou na carreira: não é em toda luta que eu vou ter um ganho maior do que a luta em si. A pior parte dessa história é que ninguém sabe quem esse cara é, e não há muito a ganhar nessa luta. Ele é o número 13 do ranking do UFC, e eu sou o número 3. É uma luta perigosa. Mas o fato é que não tinha muita coisa boa para mim no momento.  Fico feliz apenas por lutar. Quando eu luto, sou pago, meu nome circula na mídia e ainda faço o que amo. Estou vendo essa luta como uma chance de ganhar mais uma vitória para o meu cartel e dar mais um passo em direção ao cinturão, que é o meu objetivo, além de dar um belo show para os fãs.
O americano vem de duas vitórias seguidas por finalização, contra Ivan Menjivar e Scott Jorgensen. Já Marajó, que há menos de três anos lutava entre os pesos-leves, venceu o compatriota Iliarde Santos em Jaraguá do Sul, em maio.
- Será uma luta bastante difícil. O cartel dele é de 28 vitórias e quatro derrotas, e o meu é de 28 vitórias e seis derrotas. Ele lutou consistentemente em três categorias (pesos-leves, pesos-penas e pesos-galos), tem boa trocação e ótimo jiu-jítsu e venceu 12 lutas por nocaute e 12 por finalização. É uma luta igual. No atual momento da minha carreira, busco boas lutas que me levem ao topo. Mesmo que ninguém saiba quem é Iuri Marajó, será uma luta dura. Mas eu vou vencer. é isso que eu venho fazendo nos últimos dez anos da minha vida. Quem me contrata sabe que eu valho o investimento.

Woodley: 'Não quero vencer Shields, mas sim uma performance dominante'

Lutadores do peso-meio-médio se enfrentam no próximo sábado, no Canadá

Por Rio de Janeiro
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A estreia de Tyron Woodley no Ultimate durou apenas 36 segundos. O americano chocou a todos com uma vitória arrasadora no UFC 156, em fevereiro, quando ele nocauteou o experiente Jay Hieron no comecinho da luta. Mesmo fora do top 10 do ranking do peso-meio-médio, Woodley mira uma disputa de título em breve. Recém-chegado do Strikeforce, ele acredita que um outro triunfo avassalador por catapultá-lo para o posto de desafiante.
No próximo sábado, no UFC 161, que será disputado em Winnipeg (CAN), Tyron Woodley vai enfrentar o ex-campeão do Strikeforce no peso-médio, Jake Shields. Ele acredita que pode "furar a fila", caso Jake Ellenberger perca para Rory McDonald, e pegar o vencedor de Georges St-Pierre x Johny Hendricks.
- Não quero vencer Shields, mas sim uma performance dominante. Eles (dirigentes do UFC) precisam ver o que posso fazer. Precisam ver as habilidades que possuo. Quando me verem chegar à vitória usando essas coisas, vão colocar minha foto para a disputa do título. Johny Hendricks é o próximo. Jake Ellenberger venceu algumas lutas seguidas e agora vai lutar com Rory MacDonald (em 27 de julho). Se Rory MacDonald vence, não vai lutar contra St-Pierre (McDonald e GSP são da mesma equipe) - disse Woodley ao site "Bleacher Report".
Tyron Woodley vence luta contra Jay Hieron no UFC 156  (Foto: Getty Images)Tyron Woodley (dir.) na luta contra Jay Hieron no UFC 156 (Foto: Getty Images)
Atleta de destaque no wrestling amador americano, Tyron Woodley estreou no MMA em 2009 e venceu suas cinco primeiras lutas por finalização. Com os treinos, passou a melhorar a trocação e hoje em dia tem vencido mais por nocaute. Desafiante da penúltima disputa do título meio-médio do Strikforce, quando perdeu para Nate Marquardt, o americano ostenta atualmente um cartel com 11 vitórias e apenas uma derrota.
- Eu sou um lutador de MMA completo. Posso usar o grappling. Posso nocautear as pessoas. Posso usar o wrestling para pesar bem por cima. Posso levar socos e contra-atacar. Eu sou uma parte da nova escola do MMA. Sou uma parte da nova geração de homens que são agressivos, que batem duro e realmente têm performances que as pessoas querem ver .
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O UFC 161 terá cobertura ao vivo do canal Combate. O Combate.com vai acompanhar todo o evento em Tempo Real e também transmitirá a primeira luta do evento ao vivo.
UFC 161
15 de junho de 2013, em Winnipeg (CAN)
CARD PRINCIPAL
Rashad Evans x Dan Henderson
Roy Nelson x Stipe Miocic
Ryan Jimmo x Igor Pokrajac
Alexis Davis x Rosi Sexton
Pat Barry x Shawn Jordan
CARD PRELIMINAR
Jake Shields x Tyron Woodley
Sam Stout x James Krause
Sean Pierson x Kenny Robertson
Roland Delorme x Edwin Figueroa
Mitch Clarke x John Maguire
Yves Jabouin x Dustin Pague

Pezão diz que Thiago Silva o chamou para 'acertar contas' fora do octógono

Peso-pesado revela conteúdo de mensagem de texto, ressalta que é atleta profissional e diz que vai procurar médico para tentar fazer a luta nos 93kg

Por Rio de Janeiro
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Antônio Pezão não conta o que é, mas diz ter uma "dívida a acertar" com Thiago Silva, seu ex-amigo e ex-companheiro de treinos na American Top Team (ATT). Por isso, pelo Twitter, desafiou o compatriota a subir dos meio-pesados (até 93kg) para os pesados (até 120kg) para enfrentá-lo, logo após a vitória dele sobre Rafael Feijão no TUF Brasil 2 Finale, em Fortaleza. Na coletiva de imprensa pós-evento, Thiago respondeu que aceita a luta, com a condição de que Pezão desça de divisão, e disse que "batia nele como se fosse uma cachorrinha" na época em que treinavam juntos na ATT. E o paulista foi além na provocação por meio de uma mensagem de texto e o chamou para um "acerto de contas" fora do octógono, conforme revelou Pezão:
Ele me mandou mensagem que nem criança querendo resolver a coisa fora do octógono. Falou que eu sabia onde ele morava e estaria me esperando. Não brigo na rua, sou profissional, não sou maluco"
Pezão, sobre Thiago Silva
- Eu prefiro não comentar o que é. Ele sabe o que é, tem consciência. Eu o considerava muito amigo meu, era uma pessoa de quem eu gostava muito, gostava de treinar com ele e confiava muito no Thiago. Infelizmente ele fez o que fez, mas prefiro não comentar, porque lá no coração ele sabe o que é. Se a gente tiver que lutar, vai lutar e resolver lá dentro do octógono. Ele, inclusive, já me mandou mensagem que nem criança querendo resolver a coisa fora do octógono. Mas sou profissional, a lei dos EUA é muito forte. Eu não iria me prejudicar por um cara como ele. Ele falou que eu sabia onde ele morava e que, se quisesse resolver, ele estaria me esperando. A primeira coisa é que eu iria perder meu emprego. Não brigo na rua, sou profissional, não sou maluco - disse o peso-pesado em entrevista ao Combate.com.
Antônio Pezão x Thiago Silva mma ufc (Foto: Getty Images)Thiago Silva (à esquerda) e Pezão eram amigos e agora são desafetos (Foto: Getty Images)
Pezão negou que o desafio tenha sido motivado também pelo fato de Thiago ter nocauteado Feijão, que é seu companheiro na Team Nogueira, e afirmou que a vontade já existia há tempos:
- Eu já tinha vontade de ter feito isso há mais tempo, mas não cheguei a fazer. Muita gente está pensando que é porque estou sentido por ele ter ganhado do Feijão, que é da equipe (Team Nogueira), mas nada a ver. Tanto que tenho um amor muito grande pelo Minotauro, infelizmente ele perdeu para o Werdum, e logo em seguida dei os parabéns para o Werdum por mensagem privada. Nada a ver, somos profissionais, temos que saber aceitar. Ele (Werdum) respeitou e venceu a luta. Não é por isso que vou chamar o Werdum para a luta, até mesmo porque nem gosto disso. Acho que é a segunda vez que faço isso. A primeira foi contra o Overeem, e agora o Thiago. Foi só porque eu já estava com essa vontade há muito tempo e, vendo a marra dele, o jeito dele de ser, desrespeitando o outro atleta... Tem que haver respeito entre os atletas sempre. Eles lutam pelo pão de cada dia, abrem mão de muita coisa para treinar. Aí vi aquela falta de respeito e me deu vontade.
A vontade de enfrentar o atleta da Blackzilians é tão grande que Pezão, mesmo pesando até mais do que 120kg no dia a dia, vai correr atrás de médicos para ver se consegue descer para 93kg. O paraibano disse que dava muito trabalho ao desafeto quando eles treinavam juntos:
Eu vou fazer meu trabalho, passar em um médico e ver se consigo perder o peso. Se disserem que eu consigo, vou fazer esse sacrifício"
Sobre fazer a luta nos meio-pesados
- Descartar não vou. Vou passar para o médico especialista para saber se tenho condições de fazer essa perda de peso sem me prejudicar. É muito mais fácil ele manter o peso dele. Ele pesa de 230 a 235 pounds (entre 104kg e 107kg), é um peso-pesado natural e baixa para lutar. Tantos outros atletas já lutaram em categoria mais pesada, Anderson Silva, Dan Henderson, Randy Couture... É mais uma desculpa para não querer lutar. Ele falou que eu apanhava dele igual cachorrinha. Acho que ele se esqueceu das vezes em que eu colocava ele para baixo e o pegava no triângulo de mão o tempo todo. Ele gosta de mídia e está precisando disso. Foi pego no antidoping por maconha, então está precisando. Eu vou fazer meu trabalho, passar em um médico e ver se consigo perder o peso. Se disserem que eu consigo, vou fazer esse sacrifício.
Após a derrota para Cain Velásquez no UFC 160, Pezão tirou duas semanas de descanso e vai voltar a treinar nesta segunda-feira. Ele diz que estará pronto para lutar novamente em dois meses e se colocou à disposição da organização. Apesar de ainda contestar a paralisação do árbitro Mario Yamasaki, Pezão garante que o revés é página virada:
- No começo foi bastante difícil, porque tive um treinamento de nove semanas. Você faz o investimento para trazer atletas, e o custo é muito alto com alimentação, transporte, hotel. Então, no começo foi frustrante para mim, mas faz parte do esporte, a gente tem que saber aceitar tanto a vitória quanto a derrota. Infelizmente não foi da forma que eu pensava. Eu poderia ter continuado na luta. Não sei se o resultado seria outro, mas eu tinha condições de lutar. Infelizmente o Yamasaki interrompeu. Agora é levantar a cabeça, isso faz parte do passado.

Derrota faz Minotauro cair para décimo no ranking dos pesados do Ultimate

Lista atualizada nesta segunda-feira tem apenas sete modificações

Por Rio de Janeiro
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A derrota de Rodrigo Minotauro para Fabrício Werdum no TUF Brasil 2 Finale, no último sábado, em Fortaleza, ecoou no ranking oficial do UFC. O ex-campeão do Pride perdeu duas posições e caiu para o décimo lugar na lista dos pesos-pesados. Travis Browne e Mark Hunt herdaram respectivamente a oitava e a nona colocação. Werdum, por sua vez, se manteve estagnado em terceiro, ainda atrás de Junior Cigano e Daniel Cormier.
As outras mudanças não tiveram relação direta com as lutas realizadas no último fim de semana. No peso-leve, Gray Maynard trocou de posição com Josh Thomson e agora é o quarto colocado. No peso-galo, a inversão também ocorreu com TJ Dillashaw (nono) e Ivan Menjivar (décimo).
+ Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
O ranking oficial do UFC é elaborado a partir de votações de jornalistas do mundo inteiro. Nesta última edição, 77 profissionais votaram. Veja como ficou:
Ranking UFC (Foto: Reprodução/Site Oficial do UFC)