domingo, 9 de outubro de 2011

Com nova chance, Jefferson afirma: ‘Meu objetivo não é ser reserva’

Goleiro do Botafogo vai substituir o cortado Julio César no amistoso de terça-feira, contra o México, em Torreón. Será seu quarto jogo na Seleção

Por Leandro Canônico Direto de Torreón, México
jefferson  treino seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Jefferson espera aproveitar bem o jogo contra o
México nesta terça-feira (Foto: Mowa Press)
A chance surgiu por conta do corte de Julio César, mas Jefferson está em alta na Seleção Brasileira. E o goleiro do Botafogo mostra cada vez mais personalidade. Apesar de triste pela lesão na coxa esquerda de Julio César, ele quer deixar isso de lado e aproveitar bem o jogo desta terça-feira, contra o México, em Torreón.

- Eu respeito o Julio César, assim como todos os goleiros que passam aqui, mas não escondo também que meu objetivo não é passar e ficar na reserva, mas sim buscar meu espaço. Somos amigos, parceiros, mas dentro de campo é cada um procurando o seu melhor – comentou Jefferson.

Será a quarta partida de Jefferson pela Seleção Brasileira. Ele foi titular nos dois jogos contra a Argentina, em Córdoba e Belém, pelo Superclássico das Américas, e substituiu Julio César durante a vitória por 1 a 0 sobre a Costa Rica. Na era Mano Menezes, essa é a 15ª convocação do goleiro do Fogão.

- Infelizmente não é a oportunidade que eu previa, com o Julio César machucado. Mas isso faz parte do futebol. Estou feliz e preparado para o jogo – disse o goleiro.

A provável escalação do Brasil para o amistoso contra o México na terça-feira é: Jefferson; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho e Ronaldinho Gaúcho; Lucas, Neymar e Fred. A partida tem transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM.

Com nova chance, Jefferson afirma: ‘Meu objetivo não é ser reserva’

Goleiro do Botafogo vai substituir o cortado Julio César no amistoso de terça-feira, contra o México, em Torreón. Será seu quarto jogo na Seleção

Por Leandro Canônico Direto de Torreón, México
jefferson  treino seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Jefferson espera aproveitar bem o jogo contra o
México nesta terça-feira (Foto: Mowa Press)
A chance surgiu por conta do corte de Julio César, mas Jefferson está em alta na Seleção Brasileira. E o goleiro do Botafogo mostra cada vez mais personalidade. Apesar de triste pela lesão na coxa esquerda de Julio César, ele quer deixar isso de lado e aproveitar bem o jogo desta terça-feira, contra o México, em Torreón.

- Eu respeito o Julio César, assim como todos os goleiros que passam aqui, mas não escondo também que meu objetivo não é passar e ficar na reserva, mas sim buscar meu espaço. Somos amigos, parceiros, mas dentro de campo é cada um procurando o seu melhor – comentou Jefferson.

Será a quarta partida de Jefferson pela Seleção Brasileira. Ele foi titular nos dois jogos contra a Argentina, em Córdoba e Belém, pelo Superclássico das Américas, e substituiu Julio César durante a vitória por 1 a 0 sobre a Costa Rica. Na era Mano Menezes, essa é a 15ª convocação do goleiro do Fogão.

- Infelizmente não é a oportunidade que eu previa, com o Julio César machucado. Mas isso faz parte do futebol. Estou feliz e preparado para o jogo – disse o goleiro.

A provável escalação do Brasil para o amistoso contra o México na terça-feira é: Jefferson; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho e Ronaldinho Gaúcho; Lucas, Neymar e Fred. A partida tem transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM.

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
51
28
15
6
7
42
28
14
60.7
2
Vasco
50
28
14
8
6
43
33
10
59.5
3
São Paulo
47
28
13
8
7
45
35
10
56
4
Flamengo
47
28
12
11
5
47
37
10
56
5
Botafogo
46
27
13
7
7
42
32
10
56.8
6
Fluminense
44
28
14
2
12
39
36
3
52.4
7
Internacional
43
28
11
10
7
46
35
11
51.2
8
Coritiba
40
28
11
7
10
46
34
12
47.6
9
Palmeiras
40
28
9
13
6
33
27
6
47.6
10
Grêmio
39
28
11
6
11
32
35
-3
46.4
11
Santos
38
27
11
5
11
39
41
-2
46.9
12
Atlético-GO
38
28
10
8
10
34
32
2
45.2
13
Figueirense
38
28
9
11
8
33
34
-1
45.2
14
Bahia
34
28
8
10
10
34
37
-3
40.5
15
Ceará
32
28
8
8
12
35
46
-11
38.1
16
Cruzeiro
30
28
8
6
14
34
38
-4
35.7
17
Atlético-MG
27
28
7
6
15
33
45
-12
32.1
18
Atlético-PR
27
28
6
9
13
27
41
-14
32.1
19
Avaí
25
28
6
7
15
35
57
-22
29.8
20
América-MG
21
28
3
12
13
33
49
-16
25
  • Qua 05/10/2011 - 21h50 Arena do Jacaré
    CRU
    3 3
    SPO
  • Sab 08/10/2011 - 18h00 São Januário
    BOT
    2 2
    BAH
  • Sab 08/10/2011 - 18h00 Couto Pereira
    CFC
    2 0
    GRE
  • Sab 08/10/2011 - 18h00 Arena do Jacaré
    AMG
    0 0
    CAM
  • Dom 09/10/2011 - 16h00 Vila Belmiro
    SAN
    1 0
    PAL
  • Dom 09/10/2011 - 16h00 Engenhão
    FLA
    3 2
    FLU
  • Dom 09/10/2011 - 16h00 Beira Rio
    INT
    3 0
    VAS
  • Dom 09/10/2011 - 18h00 Pacaembu
    COR
    3 0
    ACG
  • Dom 09/10/2011 - 18h00 Ressacada
    AVA
    3 0
    CAP
  • Dom 09/10/2011 - 18h00 Presidente Vargas
    CEA
    1 1
    FIG
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Adriano estreia, e Corinthians engole o Dragão para recuperar a liderança

Com grande atuação no Pacaembu, Timão faz 3 a 0 no Atlético-GO e volta ao primeiro lugar. Imperador é discreto em seus 13 minutos no gramado

Por Carlos A. Ferrari e Wagner Eufrosino São Paulo
Não poderia haver dia melhor para Adriano vestir pela primeira vez a camisa alvinegra. Na rodada em que os adversários mais próximos na classificação tropeçaram, o Corinthians transformou o fim do domingo em festa e se fortaleceu ainda mais na batalha pelo título. Com apenas 13 minutos em campo, o Imperador nem precisou mostrar o que sabe. Sem ele e com uma grande exibição no primeiro tempo, o Timão já havia construído a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no Pacaembu, resultado que o coloca novamente na liderança do Brasileiro.
O Corinthians volta ao topo depois de quatro rodadas em um momento que o torneio entra em sua reta final. Restando dez partidas para término, o Timão chega aos 51 pontos e abre um de vantagem para o Vasco, batido pelo Internacional, em Porto Alegre.
De quebra, o Alvinegro afasta definitivamente a instabilidade e recupera o bom futebol de quando disparou, acumulando a quarta partida consecutiva sem derrota.
Leandro Castán gol Corinthians (Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com)Leandro Castán comemora o primeiro gol do Corinthians (Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com)
Os mais de 36 mil corintianos presentes no Pacaembu viram, como previsto, uma estreia discreta de Adriano. Depois de admitir que tem apenas 20% de sua melhor condição, o Imperador foi a campo aos 34 minutos do segundo tempo e não teve chances de gols. Sem mobilidade, ele se posicionou na área, mas foi uma presa fácil para os defensores. Em seu melhor momento, não teve pernas para aproveitar um passe precioso de Ramírez. Com o retorno de Emerson, a presença do centroavante contra o Botafogo, quarta-feira, às 21h50, novamente em casa, ainda é uma incógnita.
Já o Atlético-GO vê o fim de sua série invicta de seis partidas. O revés coloca o Rubro-Negro na 12ª colocação, com 38 pontos, ainda 11 acima da zona do rebaixamento. Na próxima rodada, o clube goiano enfrenta o Avaí, quarta-feira, às 16h, na Ressacada, em Florianópolis.

Timão atropela o Dragão

Foi um primeiro tempo dos sonhos dos corintianos, comparado com o que a equipe apresentou no primeiro turno. Com os velozes Jorge Henrique e Willian abertos pelos lados, os meias corintianos viraram atacantes. Danilo, como ocorreu diante do Vasco, lembrou um centroavante quando acertou de cabeça o travessão de Márcio. No lance seguinte, ainda aos oito minutos, Leandro Castán subiu livre na área após cobrança de escanteio e fez o Pacaembu explodir. Na comemoração, correu até o banco para abraçar Adriano. Foi o primeiro gol dele em 2011.
Sem qualquer reação do Dragão, o Corinthians continuou em cima apostando na rapidez ofensiva. Castán quase fez o segundo em um chutão do campo defensivo. A bola tocou no gramado, encobriu Márcio, mas o goleiro se recuperou e fez um milagre. Com Adriano no banco, Willian despertou, voltou a jogar bem e marcou após 16 rodadas de jejum. Aos 37, ele ganhou a bola da zaga e bateu com estilo, no canto esquerdo: 2 a 0.
O Timão ainda aproveitaria os espaços dados pelo adversário para ampliar. Alex, aos 41, recebeu passe em profundidade na área e, mesmo marcado, chutou forte, alto. Impossível Márcio pegar. Era o que faltava para a equipe terminar o primeiro tempo com a vitória nas mãos e sob muitos aplausos da Fiel.
Adriano Corinthians x Atlético-GO (Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com)Adriano entrou, mas participou pouco do jogo (Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com)
Adriano estreia aos 34 minutos
O Corinthians voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto. A agilidade e a troca rápida de passes atrapalharam toda a marcação goiana. Jorge Henrique, no primeiro minuto, perdeu boa chance de marcar de cabeça. Ofensivamente, o Atlético-GO teve uma discreta melhora com a entrada do meia Vitor Junior na vaga do volante Agenor. A melhor chance veio com Anselmo, em chute forte que Julio Cesar mandou para escanteio.
Com o resultado praticamente assegurado, o Timão diminuiu o ritmo e passou a fazer o tempo passar. A torcida queria mais, porém, todos os olhares tinham um destino: o banco de reservas. Aos 21 minutos, com o jogo já morno, surgiram os primeiros gritos de "É, Adriano!". Algumas vaias surgiram quando Tite chamou Edenílson para entrar. Entranto, logo em seguida, o Pacaembu explodiu como um gol, quando o treinador, enfim, decidiu mandar o Imperador a campo. O treinador ainda ouviu alguns insultos dos torcedores por demorar a efetuar a troca. Ovacionado, Adriano pisou no gramado aos 34 minutos no  lugar de Alex.
A mudança evidenciou o que aconteceu ao longo dos últimos treinos. Com pouca movimentação e acima do peso, o Imperador quase não ofereceu perigo atuando preso entre os zagueiros. O Timão também sentiu falta da velocidade dele e ficou sem força nos contra-ataques. Nada, contudo, que estragasse um dia de festa e liderança.
Para o alto e avante: em dia de Messi, Bottinelli dá vitória ao Fla sobre o Flu
Após começar na reserva, argentino entra, faz dois gols e vira o clássico em três minutos. Rubro-Negro sobe para quarto e joga o Flu para sexto
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Com quatro desfalques importantes - Ronaldinho, Willians, Airton e Felipe -, o Flamengo mostrou todo o seu poder de superação para vencer o Fluminense numa incrível virada por 3 a 2, neste domingo, no Engenhão, em jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor vencia por 2 a 1 até os 41 minutos, quando o argentino Botinelli, com duas pancadas de longa distância, virou a partida, em tarde digna do compatriota Lionel Messi. De cabeça, Sobis e Lanzini marcaram para o Flu. Thiago Neves fez o primeiro gol do Fla diante de 21.052 torcedores pagantes, 25.513 presentes e renda de R$ 637.720,00.
Com o resultado, o Flamengo sobe para 47 pontos, na quarta colocação, e deixa o Flu com 44 pontos, em sexto, fora da zona da Libertadores. Na próxima rodada, o Flamengo encara o Palmeiras, quarta-feira, no Engenhão. No dia seguinte, também no Engenhão, o Fluminense recebe o Coritiba.
A derrota mantém uma incômoda escrita para o time das Laranjeiras. Em oito clássico este ano, nenhuma vitória. Foram quatro empates e quatro derrotas.
O Flamengo começou o jogo mantendo a posse de bola e estudando a melhor maneira de entrar na defesa tricolor. Mas os erros de passe eram recorrentes e faziam com que as jogadas não tivessem sequência. No Flu, a opção de lançar Deco na vaga de Lanzini deu mais qualidade aos passes, mas deixou o time mais lento.
Rafael Moura era o jogador mais perigoso e só não abriu o placar porque faltou capricho aos 15 minutos, quando, após cruzamento de Mariano, furou a bola, que bateu na sua perna de apoio e voltou para a conclusão do próprio He-Man, desequilibrado, para fora.
Thiago Neves Botinelli gol Flamengo (Foto: Ag. Estado)Thiago Neves e Botinelli comemoram o segundo gol do argentino, o da virada do Fla (Foto: Ag. Estado)
Até o gandula entra na mira de Vanderlei Luxemburgo
O pé de Diguinho levantado até o rosto de Renato deu o tom do caráter decisivo da partida. Mas as chances eram raras. E o jogo era muito lento e estudado. Vanderlei Luxemburgo reclamava até com o gandula. O time rubro-negro não agredia, tanto que até os 33 minutos só havia conseguido uma finalização, além de 24 passes errados, contra 11 do Flu. Mas clássico é clássico e, num lance muito rápido, o Flamengo quase abriu o placar com Deivid, que recebeu ótimo lançamento de Renato e bateu firme para a defesa de Diego Cavalieri.
A resposta tricolor foi na mesma moeda, em batida de Marquinho de fora da área que Paulo Victor espalmou. Mas, de uma forma geral, o primeiro tempo foi ruim, muito por conta da atuação abaixo da média dos quatro laterais, que erraram demais.
Flu melhora no segundo tempo. Fla faz três alterações de uma só vez
Rafael Moura deixou o gramado sangrando após uma cotovelada de Renato, que garantiu que não foi proposital. O técnico tricolor Abel Braga criticou Vanderlei Luxemburgo por ter falado para He-Man que eles teriam que resolver "lá dentro de campo". Os ânimos ficaram mais exaltados e o Flu voltou melhor para a segunda etapa, criando duas chances ainda no primeiro minuto. Do lado do Fla, chamava a atenção a péssima atuação de Diego Maurício, substituto de Ronaldinho.
Rafael Moura Fluminense x Flamengo (Foto: Photocâmera)Rafael Moura tenta superar a marcação de Welington ainda no primeiro tempo (Foto: Photocâmera)
Desorganizado, o Flamengo passou a dar muito espaço ao Flu, que foi para cima e conseguiu abrir o placar aos 15 minutos. Marquinho, com muita disposição, ganhou de Diego Maurício e a bola sobrou no bico da área pela direita para Leandro Euzébio, que cruzou na medida para Rafael Sobis, que cabeceou sem defesa para Paulo Victor. 1 a 0.
Após gol, Flu para de jogar e Fla cresce até chegar ao empate
Em desvantagem no placar, o Flamengo teve três alterações de uma só vez: Diego Maurício, Deivid e Maldonado deixaram o campo para as entradas de Negueba, Jael e Bottinelli. Mas quem quase marcou foi o Flu, em cabeçada de Rafael Sobis por cima do gol.
O Flu era melhor, mas o Flamengo, na base da raça, conseguiu o empate aos 23. Após cruzamento longo de Junior Cesar, Márcio Rosário subiu em falso e não conseguiu fazer o corte. O mesmo aconteceu com Carlinhos, que viu Negueba bater cruzado e Thiago Neves desviar para deixar tudo igual: 1 a 1.
Abel também muda em atacado. Mas Fla vira com bombas de Bottinelli
O gol deu ânimo ao Flamengo, que criou boa chance logo depois em chute forte de Bottinelli espalmado por Cavalieri. O mesmo aconteceu minutos depois em batida cruzada de Thiago Neves. O jogo era lá e cá, e o Flu quase desempatou em bela troca de passes que terminou no chute de Marquinho em cima de Leo Moura.
Perdendo terreno, Abel Braga fez três alterações de uma só vez aos 30 minutos. Deco, Diguinho e Sobis para as entradas de Lanzini, Souza e Martinuccio. Deu parcialmente certo. Aos 33 minutos, Mariano acionou Souza, que deu ótimo cruzamento para Lanzini cabecear e fazer 2 a 1.
Abel perde a cabeça e reclama muito. Souza é expulso
Confusão árbitro fluminense x flamengo (Foto: Photocâmera)Auxiliar protege o juiz, enquanto Marquinho
se aproxima (Foto: Photocâmera)
Mas o Flamengo não desistiu e mostrou por que nunca perdeu um clássico no Engenhão. Aos 41 minutos, Bottinelli cobrou falta com classe, a bola explodiu no travessão, bateu nas costas de Diego Cavalieri para morrer na rede: 2 a 2. Três minutos depois, o mesmo Bottinelli, em dia de Messi, recebeu na entrada da área e soltou uma bomba no cantinho, para fazer 3 a 2 e virar a partida.
Após o gol rubro-negro, os tricolores perderam a cabeça. Abel foi expulso xingando muito o árbitro Felipe Gomes da Silva. O treinador reclamou alegando que não houve falta de Lanzini no lance que originou o gol de empate rubro-negro. Após falta em Bottinelli, Souza recebeu o cartão vermelho. Rafael Moura discutiu asperamente com o juiz, que reagiu com empurrões mas não levou cartão. E a festa foi toda rubro-negra, que está mais do que nunca na briga pelo título.
 
Inter vence no Beira-Rio, e Vasco perde a liderança para o Corinthians
D'Alessandro liderou a equipe gaúcha no 3 a 0, com gols dele e de Índio
 
A CRÔNICA
por Eduardo Cecconi e Rafael Cavalieri
A tarde parecia ser de show solo de Fernando Prass. Mas foi D'Alessandro quem regeu o Inter na vitória de 3 a 0 sobre o Vasco. O meia argentino fez um, Índio ampliou e Tinga fechou o placar, todos no segundo tempo da partida disputada nesta tarde de domingo, no Estádio Beira-Rio, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com a vitória, o Inter sobe para 43 pontos, a apenas três do Botafogo, que fecha a zona de classificação à Taça Libertadores. Já o Vasco segue com 50, e perde a liderança para o Corinthians - mais tarde, ainda neste domingo, os paulistas venceram o Atlético-GO também por 3 a 0, e subiram para a 1ª com 51 pontos. Agora, o Vasco é o vice-líder.
Na próxima quarta, feriado, o Inter visita o São Paulo às 16h, na Arena Barueri. Já o Vasco volta a campo às 20h30m da quinta-feira, contra o Atlético-PR, em Curitiba.
Andrezinho Internacional x Vasco (Foto: Marcos Nagelstein / VIPCOMM)Andrezinho participou da vitória do Inter sobre o Vasco de Felipe (Foto: Marcos Nagelstein / VIPCOMM)
Tudo certo. Ou quase
No primeiro tempo o Inter fez tudo certo. No sistema tático 4-2-3-1, a equipe colorada controlou a posse de bola, que superou os 60% durante praticamente toda a etapa. E este predomínio se deu com trocas de passes - mais de 200 combinações foram criadas, graças à movimentação do trio de meias ofensivos formado por Ilsinho, D'Alessandro e Andrezinho.
Com posse, e com passes, o Inter também chegou na área vascaína. Transformando o goleiro Fernando Prass no grande destaque dos 45 minutos iniciais. Posicionado à frente do palco onde o astro Justin Bieber cantará para milhares de fãs na segunda-feira, foi Prass quem deu show, realizando cinco defesas de alta complexidade.
Parado por Prass, na verdade, o Inter fez quase tudo certo. E o "quase" integra a frase porque faltou o gol. Méritos para o goleiro vascaíno, que sustentou em suas luvas o 0 a 0 parcial, protegendo o 4-3-3 dos visitantes no Beira-Rio.
D'Ale resolve
Do intervalo, Cristóvão voltou com uma segunda troca - a primeira ocorrera no início do jogo, com a saída de Eduardo Costa para a entrada de Fellipe Bastos. E o Vasco reiniciou a partida com Diego Rosa em lugar de Felipe.
Mas nem houve tempo para os visitantes se reajustarem. Mal havia rolado a bola e o Inter já pressionava. Fazendo, de imediato, o que faltou no primeiro tempo: o gol, com o pé direito de D'Alessandro. Para vencer um quase invencível Prass, o meia argentino contou com o desvio da bola em Fágner antes de entrar.
Mesmo vencendo, o Inter manteve a insistência ofensiva - uma característica da equipe de Dorival Júnior. Atacando sempre, os colorados exigiram de Prass mais defesas tão difíceis como as realizadas no primeiro tempo. Restava ao Vasco o contra-ataque em velocidade, com Eder Luís.
Após 80 dias fora, lesionado, Zé Roberto ingressou ovacionado pelos colorados. A festa, entretanto, configurou-se irreversível quando o zagueiro-artilheiro Índio fez de cabeça. Com a vitória merecida, restou aos torcedores provocar com gritos de "olé". Para retribuir, Tinga foi lá e fechou o placar no minuto final, determinando o 3 a 0.
 
Borges quebra a monotonia e dá ao Peixe vitória sobre o Verdão na Vila
Artilheiro, que não marcava havia duas partidas, garantiu o triunfo alvinegro, num jogo fraco. Palmeiras cai uma posição e vê G-5 cada vez mais longe
 
A CRÔNICA
por Adilson Barros e Diego Ribeiro
Foi um jogo fraco tecnicamente. Com os dois times bastante desfalcados, o clássico entre Santos e Palmeiras deu sono. Uma monotonia que só foi quebrada graças ao oportunismo de Borges. O artilheiro do Peixe, com uma cabeçada certeira, garantiu o triunfo santista, por 1 a 0, neste domingo à tarde, na Vila Belmiro, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi o 20º gol do camisa 9 santista, principal goleador da competição.
Com o triunfo, o Peixe quebra uma sequência de três derrotas consecutivas, vai a 38 pontos e fica, momentaneamente, na 11ª posição. Já o Verdão permanece com 40 pontos, caindo para nono, e vê a zona de classificação para a Libertadores ficar cada vez mais longe.
O resultado também coloca fim a um tabu. O Santos não vencia o Palmeiras havia sete jogos. A última vez tinha sido nas semifinais do Paulistão de 2009. Nesse período, foram cinco vitórias do Verdão e dois empates.
Ibson Márcio Araujo Santos x Palemiras (Foto: Ag. Estado)Ibson, do Santos, e Márcio Araujo, do Palmeiras, em disputa de bola (Foto: Ag. Estado)
De bom, só a bandinha
Dois times desfigurados. Santos e Palmeiras não tiveram alguns de seus principais destaques. Neymar, servindo à Seleção Brasileira, não esteve em campo para ajudar o Peixe. Já o Verdão sentiu a falta de Kleber, machucado. Juntando todos os desfalques, foram nada menos do que 15 ausências no clássico. A equipe da Vila, por exemplo, além de Neymar, não teve Ganso, Arouca, Elano e Edu Dracena, só para citar os titulares. O time do Palestra Itália também não pôde escalar Marcos, Valdivia, Cicinho, Luan e João Vitor.
Os dois técnicos, então, tiveram de se virar com o que sobrou. Na prática, ambos optaram pelo esquema 3-5-2. O Verdão tinha três zagueiros de fato (Henrique, Maurício Ramos e Thiago Heleno). No Peixe, o volante Adriano, pela direita, completava a linha de três defensores com Bruno Rodrigo e Durval.
As equipes, mais preocupadas em marcar do que em armar jogadas, protagonizaram um jogo chato, repleto de chutões para o alto e faltas duras. O Palmeiras, como tem se tornado rotina, só chegava em faltas cobradas por Marcos Assunção. O volante chegou a carimbar o travessão de Rafael aos 10 minutos num de seus chutes traiçoeiros. Já o Santos, preso, insistia em jogar a bola na direção de Borges, que, cercado, mal conseguia dominar a bola. Quando resolveu jogar pela lateral, quase marcou. Aos 45, Danilo foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Alan Kardec, que golpeou bem. A bola quicou e bateu no travessão. Deola já estava batido.
Foi só isso. Com um jogo tão ruim, a bandinha que anima os jogos de futsal do Peixe e foi convidada pela diretoria para animar o clássico, quebrou a monotonia com marchinhas. Apenas 7.373 pessoas pagaram para ver a partida. A renda foi de R$ 177.340,00.
Borges fura o bloqueio pelo alto
O Santos voltou para o segundo tempo mais a fim de jogo. Marcando bem e buscando jogadas pela lateral, algo que faltou no primeiro tempo, chegou a encurralar o Palmeiras. Passou a alçar bolas na área, no melhor estilo Muricy Ramalho. No total, o time tentou seis cabeçadas ofensivas: recorde da equipe no Brasileirão. Aos 6 minutos, após cruzamento da esquerda, executado por Léo, Alan Kardec subiu e acertou uma firme testada na bola. Deola espalmou.
O Palmeiras não conseguia passar do meio-campo e o Peixe teve mais uma boa chance aos 16, numa falta dentro da pequena área - o árbitro assinalou recuo de Márcio Araújo para Deola. Na cobrança, Kardec passou para Henrique, que chutou de primeira. Seu xará palmeirense salvou.

O gol santista parecia questão de tempo. Curiosamente, mesmo com três zagueiros altos, o Verdão tinha dificuldades para cortar cruzamentos. Sorte de Borges. Com apenas 1,76m, mas sempre muito bem colocado, o goleador aproveitou ótimo passe de Léo e escorou de cabeça, abrindo o placar, aos 30 minutos. Após dois jogos sem marcar, o artilheiro do Brasileirão conseguiu furar a melhor defesa do torneio (agora com 27 gols sofridos) e marcou seu 20º na competição.
 

Com dois a menos, Figueirense segura empate com o Ceará: 1 a 1

Maicon e Bruno Vieira levam o vermelho no segundo tempo. Vovô, entretanto, não aproveita a oportunidade de jogar com dois a mais

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza
Com dois jogadores a menos - expulsos infantilmente - e um goleiro que "valeu por mil" no Presidente Vargas, o Figueirense segurou o Ceará e ficou no empate por 1 a 1, em jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Juninho abriu o placar para os visitantes e Washington deixou tudo igual para o Vovô.
Com o resultado, os cearenses permaneceram na 15ª colocação, agora com 32 pontos. O Figueira, com 38, caiu para o 13º lugar.
Wilson brilha em um primeiro tempo emocionante
O primeiro tempo mostrou um Ceará muito mais presente no ataque, chegando sempre com Thiago Humberto. Aos sete minutos, ele recebeu na entrada da área e soltou uma bomba seca, à esquerda de Wilson. Aos 15, Washington ajeitou para o camisa 10 do Vovô carimbar a trave direita do Figueira. Aos 18, ele apareceu de novo, desta vez pelo alto, cabeceando para fora. Nesse período, os catarnineses chegaram duas vezes, com Elias e Júlio César, mas sem grande perigo.
O goleiro do Figueirense começou a roubar a cena a partir dos 23 minutos, quando Osvaldo cobrou escanteio e o camisa 1 operou um milagre, pegando cabeçada à queima-roupa de Fabrício.
O time de Santa Catarina só foi levar perigo aos 37 minutos. Elias cobrou falta despretensiosa para a área e Fernando Henrique só não foi surpreendido porque deu um pulo acrobático, defendendo de mão trocada.
Wellington Nem Figueirense Vicente Ceará (Foto: Ag. Estado)O jogo foi muito disputado no primeiro tempo e morno demais no segundo tempo (Foto: Ag. Estado)

Segundos depois da intervenção de FH, a resposta de Wilson, com um novo "milagre". Daniel Marques ajeitou de cabeça e Washington girou bonito, emendando um voleio. O goleiro do Figueirense, com muito reflexo, impediu o gol.
A máxima de "quem não faz, leva" fez-se presente no Presidente Vargas aos 43 minutos. Elias recebeu na lateral, carregou a bola até o meio e rolou bonito para Juninho abrir o placar, com um chute cruzado: 1 a 0. Vale destacar a importante participação de Wellington Nem, que puxou a marcação na jogada.
O empate merecido veio nos acréscimos. Vicente escapou pela esquerda e fez um cruzamento perfeito para Washington colocar no fundo do gol: 1 a 1.
Figueira fica com nove homens, mas Ceará não aproveita
A etapa final começou com o mesmo panorama dos primeiros 45 minutos: o Ceará mandava. E logo aos dois minutos o técnico Jorginho teve uma baixa: Júlio César, uma das principais armas ofensivas do Figueirense, sentiu um problema muscular na coxa e deu lugar a Aloísio.
O segundo desfalque veio de maneira rídicula. Maicon, que aos 18 minutos fora "amarelado" por reclamação excessiva, recebeu a segunda advertência aos 19 por retardar a cobrança de um escanteio. Jorginho ficou revoltado com a expulsão e esbravejou: "Ele está de sacanagem, os caras fazem faltas todas horas e só os meus jogadores levam amarelos". E o detalhe: o camisa 8 seria substituído por Coutinho, que acabou entrando no lugar de Wellington Nem.
Aos 25 minutos, o Figueirense ficou com nove homens e novamente por uma bobeira. Bruno Vieira invadiu a área pela direita e jogou-se na área. O árbitro mostrou o segundo amarelo para o lateral-direito, expulsando-o. Estevam Soares, técnico do Vovô, não pensou duas vezes e trocou um volante por um atacante - Heleno por Marcelo Nicácio.
A superioridade numérica em nenhum momento foi aproveitada pelo Ceará e olha que Estevam Soares ainda colocou mais um atacante - Sinho entrou na vaga do lateral-direito Boiadeiro. O Figueirense chegou até a se arriscar no campo de ataque por diversas vezes, mas dificilmente finalizava com perigo.
Wilson só teve de reaparecer - e muito bem - aos 44 minutos do segundo tempo. O zagueiro Fabrício recebeu dentro da área e soltou a bomba, mas o camisa 1 pegou bonito.

Sem dificuldades, Avaí faz 3 a 0 no Furacão e respira na luta contra o Z-4

Clube catarinense segue na vice-lanterna, mas se aproxima da saída da zona de rebaixamento. Atlético-PR é o 18° colocado

Por Fernando Freire Direto de Florianópolis
O torcedor que não acompanha futebol e assistiu ao jogo entre Avaí e Atlético-PR poderia pensar que o clube catarinense briga na parte de cima da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Sem dificuldades, o Leão da Ilha fez 3 a 0 sobre o Furacão na noite deste domingo, no Estádio da Ressacada, pela 28ª rodada.
Os gols foram marcados todos na etapa inicial. Lincoln da entrada da área, Gian de cabeça e Rafael Coelho de pênalti garantiram a vitória avaiana. Apesar do resultado, o Avaí, agora com 25 pontos, segue na vice-lanterna, mas a diferença para o Cruzeiro - primeiro time logo acima da zona de rebaixamento - caiu para cinco pontos. Já o Furacão cai uma posição na rodada. Ele é o 18° colocado, com 27 pontos.
Lincoln gol Avaí (Foto: Ag. Estado)Meia Lincoln comemora o primeiro gol do Avaí na vitória sobre o Furacão (Foto: Ag. Estado)
Avaí e Atlético-PR voltam a campo no meio da semana. Na quarta-feira, às 16h (horário de Brasília), o clube catarinense encara o Atlético-GO, novamente na Ressacada, em Florianópolis. Já na quinta-feira, às 20h30m (também de Brasília), o Furacão recebe o Vasco da Gama na Arena da Baixada, em Curitiba.
Avaí passeia e faz três no primeiro tempo
Em situação delicada na tabela, Avaí e Atlético-PR buscaram o gol desde o início. E o lado do campo foi o setor mais utilizado pelas duas equipes, principalmente a direita do clube catarinense e a esquerda do paranaense. Por ali, o camisa 6 rubro-negro, Heracles, cruzou para Marcinho bater fraco. Camisa 13 do Leão da Ilha, Daniel foi o mais perigoso nos primeiros minutos. E foi após passe dele que o Avaí abriu o placar. Lincoln recebeu na entrada da área e chutou no canto. O goleiro Renan Rocha ainda tocou na bola, mas não evitou - 1 a  0 para o Avaí.
A vantagem esfriou a torcida visitante e incendiou a mandante. O time de Florianópolis foi no embalo e quase ampliou. Porém, após cruzamentos da direita, a defesa atleticana levou a melhor. O Furacão conseguiu conter o ímpeto avaiano e também assustou o goleiro Felipe. No melhor lance, Cléber Santana bateu cruzado e o camisa 1 espalmou. A resposta foi fatal. Lincoln cobrou a falta, Gian desviou de cabeça, a bola acertou a trave e entrou - 2 a 0 para o Avaí.
O Avaí, no 4-2-3-1 e somente Rafael Coelho no ataque, passou a levar muito perigo nos contra-ataques. Com toque de bola envolvente, a equipe parecia brigar na parte de cima da tabela, e não para fugir do rebaixamento. O Atlético-PR, no mesmo 4-2-3-1 e com apenas Nieto no ataque, ameaçava em chutes da entrada da área e lances de bola parada. Porém, as finalizações de Edílson e Marcinho pararam na marcação adversária.
Já nos acréscimos da etapa inicial, o Avaí chegou ao terceiro gol. Em jogada (novamente) pela direita, Cleverson foi calçado por Deivid dentro da área. Rafael Coelho cobrou no meio do gol, Renan Rocha foi para a esquerda - 3 a 0 para o Avaí e fim do primeiro tempo na Ressacada.
Avaí controla o jogo e garante a vitória
Para o segundo tempo, os dois técnicos mudaram. Tonínho Cecíliou trocou um volante por outro: Bruno, que já tinha cartão amarelo, por Diogo Orlando. Antônio Lopes tirou o volante Cléber Santana e colocou o atacante Edigar Junio. O Furacão até ameaçou com Nieto, que bateu cruzado, por cima do gol de Felipe. Mas, no lance seguinte, Manoel tocou com a mão na bola e foi expulso. Antes dos dez minutos, o time da casa teve três chances, mas Lincoln (duas vezes) e Cleverson finalizaram para fora.
O ritmo do jogo caiu depois disso. O Avaí controlava o jogo, trocava passes no meio-campo e ameaçava o gol de Renan Rocha apenas em chutes de longe. Já o Atlético-PR - com Gustavo Araújo na defesa e Renan Foguinho na lateral direita - tentava descontar nos contragolpes, mas abusava dos passes errados e não levava perigo à meta adversária.
Com 3 a 0 no placar, um homem a mais em campo e o apoio da torcida, o Avaí quase marcou mais um gol. Aos 29, por exemplo, Lincoln recebeu livre e chutou por cima. Na sequência, o meia arriscou da entrada da área, e a bola tirou tinta da trave. Sem dificuldades, o Leão da Ilha garantiu a vitória que o dá força na luta contra o rebaixamento. 3 a 0 e festa da torcida avaiana na Ressacada.
- OooOoo, eu acredito - gritavam os catarinenses.

Abel critica Luxemburgo: 'Aqui ninguém vai baixar a calcinha para ele'

Técnico do Flu desaprova bate-boca do treinador rubro-negro com Rafael Moura. 'Não dou direito de ninguém de discutir com jogador meu', diz

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
No fim do primeiro tempo, Renato Abreu, do Flamengo, acertou uma cotovelada em Rafael Moura (veja o lance ao lado), e o jogador do Fluminense mostrou a boca sangrando para o árbitro Felipe Gomes da Silva, que não puniu o jogador rubro-negro. No meio da discussão, o técnico do Fla, Vanderlei Luxemburgo, disse que o tricolor teria que resolver a questão dentro de campo. Mas a interferência não agradou nem um pouco o treinador do Flu, Abel Braga.
- O Luxemburgo não tem nada que ficar batendo boca com meu jogador. Aqui ninguém vai baixar a calcinha para o Luxemburgo. Ele é meu grande amigo, mas fui dizer para ele que não tem que se meter. Não dou direito a ninguém de discutir com jogador meu. Até porque nenhum jogador meu vai bater boca com treinador adversário - disse Abel.
Abel Braga Fluminense x Flamengo (Foto: Jorge William / Agência O Globo)Abel Braga, contido por policiais, reclama muito com o árbitro (Foto: Jorge William / Agência O Globo)
Sobre o jogo em si, o treinador tricolor preferiu elogiar a aplicação dos dois times.
- Vocês viram um grande jogo de futebol, digno de Fla-Flu. Bem disputado, com mudanças de resultados. O Flamengo conseguiu a vitória com felicidade em uma cobrança de falta que bateu no meu goleiro - lembrou o técnico, que considerou o resultado injusto.
- Pelo jogo que foi, acredito que não merecia ter um vencedor. O Fluminense esteve mais presente no ataque, mas não sei te dizer se foi melhor. No segundo tempo, o domínio foi muito grande. O empate seria o mais justo - completou.
O próximo compromisso do Flu é contra o Coritiba, quinta-feira, no Engenhão.

Vettel já tem números parecidos com os de Senna e Schumi em cinco anos

Alemão tem desempenho semelhante às duas lendas no mesmo tempo

Por Alexander Grünwald e Rafael Lopes Rio de Janeiro e São Paulo
Mais jovem da história a se tornar bicampeão de Fórmula 1 - com 24 anos, 3 meses e 6 dias - Sebastian Vettel talvez já seja o talento mais precoce a surgir na categoria. Em seu quinto ano de carreira, além dos dois títulos, Vettel já detém 19 vitórias, 27 poles e sete melhores voltas, marcas parecidas às obtidas por duas lendas da F-1 no mesmo número de temporadas: Ayrton Senna e Michael Schumacher. A permanecer neste ritmo, o alemão poderá, em breve, até bater os números dos dois.
Em sua quinta temporada na F-1, em 1988, Senna conquistou seu primeiro título com a McLaren. Nesse período, o brasileiro havia vencido 14 corridas, cinco a menos que Vettel. Por outro lado, Ayrton fica a frente do jovem alemão em quantidade de melhores voltas (10 x 7) e número de poles (29 x 27). Apesar de perder para Senna na comparação de pole positions, o número de vezes que o alemão largou na primeira posição do grid na carreira impressiona, já que Senna é considerado, inclusive pelo próprio Vettel, o melhor de todos os tempos em treinos classificatórios.
Vettel rbr gp do japão bicampeão (Foto: agência AP)Sebastian Vettel comemora o bicampeonato da Fórmula 1 no GP do Japão, em Suzuka (Foto: agência AP)
- O mais impressionante, e provavelmente sempre será, é Ayrton Senna. A quantidade de poles que ele marcou durante um ano e, depois, por três ou quatro anos consecutivos, acho que é a real referência – disse o piloto recentemente.
Considerado como herói para Vettel, Schumacher, assim como o piloto da RBR, tornou-se bicampeão em sua quinta temporada, com a Benetton, em 1995. Em cinco anos de carreira, Schumi havia vencido 19 corridas, mesma quantidade de Vettel atualmente. Já em número de poles, o mestre perde feio para o pupilo: 27 a 10 para o jovem alemão. Entretanto, o heptasupera o compatriota com folga quando o quesito é quantidade de melhores voltas: 23 a sete.
Vettel Schumacher carreira (Foto: Getty Images)Vettel tem Schumacher como ídolo e os dois disputaram a Corrida dos Campeões (Foto: Getty Images)
Se levarmos em consideração os números de Senna e Schumacher com a mesma idade em que Vettel conquistou seu segundo título, fica evidente a precocidade do jovem alemão. Com os mesmos 24 anos, 3 meses e 6 dias, Ayrton havia acabado de estrear na F-1. Tinha disputado apenas sete corridas com a Toleman, porém, já possuía uma melhor volta no currículo, em Mônaco, 1984. Já Schumacher, nessa idade, entrava em sua terceira temporada na categoria. Nesse período, o maior campeão da história já havia conquistado sua primeira vitória, na Bélgica (1992), além de três melhores voltas.
ayrton senna mclaren bandeira brasil (Foto: Divulgação)Ayrton Senna leva a bandeira do Brasil em sua última vitória na Fórmula 1, na Austrália (Foto: Divulgação)
Além de ser o mais jovem bicampeão, Vettel detém outros recordes de idade. Ele é também o mais novo a conquistar um título, a vencer uma corrida, a conseguir uma pole, a subir no pódio, a marcar pontos e a liderar uma corrida.
Veja abaixo dois comparativos dos números de Vettel com os de Senna e Schumacher:
Desempenho dos três pilotos nos cinco primeiros anos de carreira na Fórmula 1
Pilotos Sebastian Vettel Ayrton Senna Michael Schumacher
Anos 2007 a 2011 1984 a 1988 1991 a 1995
GPs 77 78 69
Títulos 2 1 2
Vitórias 19 14 19
Poles 26 29 10
Melhores voltas 7 10 23
Desempenho dos três com a idade de Vettel no bicampeonato (24 anos, 3 meses e 6 dias)
Pilotos Sebastian Vettel Ayrton Senna Michael Schumacher
Temporadas 5 1 3
GPs 77 7 24
Títulos 2 0 0
Vitórias 19 0 1
Poles 26 0 0
Melhores voltas 7 1 3

Elkeson provoca Lomba, que reage ao chutar a bola no meia do Botafogo

Desentendimento aconteceu após o segundo gol alvinegro em São Januário

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 Aos 12 minutos do segundo tempo, o Botafogo conseguiu virar o jogo contra o Bahia com um gol de Caio. No lance, um desentendimento entre o goleiro Marcelo Lomba, da equipe visitante, e o meia Elkeson, do time alvinegro, chamou a atenção.
Quando o camisa 1 ainda estava caído, dentro do gol, Elkeson passou e disse alguma coisa ao goleiro, que não gostou e reagiu. Lomba rapidamente se levantou e chutou a bola na direção do jogador do Botafogo, mas não acertou (Confira no vídeo acima).
Elkeson marcelo lomba confusão frame (Foto: Reprodução)Elkeson, em destaque em amarelo, provoca Lomba, em destaque em verde. Na sequência, goleiro do
Bahia chuta a bola na direção do jogador do Botafogo, mas não acerta (Foto: Reprodução - TV)
Marcelo Lomba confirmou a discussão com Elkeson, mas não revelou o que foi dito. Após a partida, o único do Botafogo a conceder entrevista foi o técnico Caio Júnior. Elkeson não foi encontrado para comentar o lance.
- Não vi, a gente fica muito longe. Não tem nem a noção de espaço do campo. Só vendo as imagens para saber se aconteceu - disse Caio Júnior.
O árbitro Francisco Carlos Nascimento não puniu os jogadores.

Mito Tony Hawk fecha Pro Rad com apresentação histórica no Ibirapuera

Ao lado de Sandro Dias, Lincoln Ueda, Raul Roger e do americano Kevin Staab, lenda do skate mundial presenteia público com show de manobras

Por Breno Dines São Paulo
Depois de 24 anos, o público brasileiro pode matar as saudades do maior ídolo da história do skate. Com uma apresentação digna de quem é dono de nada menos do que 12 títulos mundiais, Tony Hawk comandou um verdadeiro show no encerramento do Pro Rad, o maior evento de esportes radicais do país, que terminou neste domingo no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Em torno de 5.200 pessoas vieram prestigiar a lenda do esporte, que protagonizou uma apresentação ao lado das feras Sandro Dias "Mineirinho", Lincoln Ueda e Kevin Staab, além da jovem revelação Raul Roger, de apenas 16 anos.
Aos 43 anos de idade, Hawk ficou visivelmente emocionado após a exibição e jogou todo o seu equipamento para a torcida. Longe das competições por um longo período, o americano disse que não quer mais ficar tanto tempo sem voltar ao Brasil e que não esperava receber tanto carinho do público.
Pro Rad - Raul Roger, Tony Hawk, Lincoln Ueda, Sandro Dias e Kevin Staab (Foto: Breno Dines/Globoesporte.com)Raul Roger, Tony Hawk, Lincoln Ueda, Sandro Dias e Kevin Staab fazem apresentação histórica no Ibirapuera
(Foto: Breno Dines/Globoesporte.com)
- Vai ficar marcado esse dia. Todos foram fantásticos comigo durante o pouco tempo que fiquei em São Paulo. O Sandro Dias é um grande amigo e agradeço a ele por tudo. O Brasil está no caminho certo e, por isso, tem grandes skatistas e muitos praticantes. Obrigado por tudo - agradeceu Tony Hawk, que deve retornar aos EUA na noite deste domingo.
Com seu estilo característico, Sandro Dias, o Mineirinho, voou no half pipe (Foto: Pablo Vaz)Com seu estilo característico, Mineirinho voou no
half pipe do Ibirapuera, em SP (Foto: Pablo Vaz)
Mineirinho é um dos padrinhos do evento e também quem colaborou para a vinda do maior skatista de todos os tempos. Hexacampeão mundial de skate vertical, Sandro Dias disse estar acostumado a andar com Hawk, mas que pela primeira vez ficou nervoso e emocionado ao fazer uma exibição com a lenda em casa.
- Quando subi no alto do half-pipe, logo depois de ver o Tony andar, fiquei com vontade de chorar. O cara é o meu ídolo e da maioria das pessoas que vieram aqui hoje. Esse dia vai ficar guardado para mim, porque em 1987 eu estava lá na plateia quando ele veio pela primeira vez ao Brasil -  comemorou Mineirinho.
Quem pode dizer que ganhou o maior presente de todos foi a jovem promessa do skate nacional, Raul Roger. O paulista de 16 anos venceu a competição de vert amador do Pro Rad e conquistou o direito de participar da apresentação ao lado de Tony Hawk.
- Só de ter a chance de conhecê-lo foi demais. Imagina andar ao lado dele! Tentei dar o meu melhor na apresentação, queria completar um 900º para o Tony ver. Pena que não deu, mas já valeu por tudo - disse Raul.
Durante o fim de semana, mais de 12 mil pessoas compareceram ao Ginásio do Ibirapuera para acompanhar as feras dos esportes radicais. Além da apresentação de Tony Hawk, foram disputadas competições para amadores do skate e BMX, que também teve a categoria profissional, além da decisão do circuito brasileiro de FMX.
O double com Tony Hawk e Lincoln Ueda foi o ponto alto da exibição deste domingo (Foto: Pablo Vaz)O double com Tony Hawk e Lincoln Ueda foi o ponto alto da demonstração deste domingo (Foto: Pablo Vaz)