quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DJ Junior Festa

NOVO E-MAIL: djjuniorfesta@hotmail.com // CONTRATE DJ, SOM E ILUMINAÇÃO PARA SUA FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO 2010."




Bruno César sente joelho esquerdo e deixa médicos em alerta no Timão

Meia sofreu entrada do volante Jucilei no treino desta manhã de quarta-feira

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Bruno César chega mancando para a coletiva CorinthiansBruno César chega mancando para a coletiva do
Timão (Foto: Carlos Ferrari / Globoesporte.com)
O Corinthians ganhou um problema para a reta final do Campeonato Brasileiro. O meia Bruno César sentiu dores no joelho esquerdo depois de sofrer uma entrada do volante Jucilei, no treino desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava, e fará tratamento intensivo para enfrentar o Vasco, domingo, às 17h, no Pacaembu, pela penúltima rodada.
- Eu estava com a bola, o Jucilei deu um tranco e meu joelho deu um pequeno estalo. Está um pouco dolorido, mas acho que foi só a pancada. Fiz tratamento depois do treino e vou fazer à tarde também. Espero que não seja nada de mais - afirmou.
Bruno César não chega a ser dúvida para o duelo do fim de semana, mas dificilmente participará dos próximos treinos com bola. A intenção do departamento médico é avaliá-lo melhor nas próximas horas para não correr riscos. O jogador, aliás, chegou mancando bastante para a entrevista coletiva.
- Está dolorido. Eu me preocupo bastante por ser joelho. Vamos tratar e, dentro do possível, voltar a treinar - acrescentou.
Bruno César voltaria a ficar à disposição de Tite depois de cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo, mesma condição de Dentinho. Caso ele não possa jogar, o treinador deve escalar Danilo novamente. Ele foi o autor do gol no empate por 1 a 1 com o Vitória, domingo, no Barradão, em

Deco ignora o Palmeiras e diz que Flu deve ‘controlar a cabeça’

Meia lembra que, independentemente da escalação do rival, Tricolor tem condição de triunfar e aposta na torcida do amigo Felipão

Por Cahê Mota, Diego Rodrigues e Fred Huber Rio de Janeiro
Deco e Conca treino FluminenseDeco trabalha a parte física com os titulares nesta
quarta-feira (Foto: Photocamera)
Dias tranquilos, provável retorno de Emerson, possibilidade de escalar o “quadrado mágico” pela primeira vez e um adversário com o time todo reserva. O Fluminense está tendo uma semana de sonhos antes da partida contra o Palmeiras, domingo, às 17h (de Brasília), na Arena Barueri, pela penúltima rodada do Brasileirão. Tudo muito certo, tudo muito bonito, mas é aí que mora o perigo. E Deco, um dos jogadores mais experientes do elenco, alerta para a necessidade de ficar alheio aos fatores que podem fazer parecer fácil a missão tricolor.

Para o luso-brasileiro, não importa se o Palmeiras escalará time A, B ou C. Segundo ele, o que poderá fazer a diferença a favor do Flu no duelo de domingo é a postura da equipe em campo.

- O problema não é quem vai estar do outro lado. Temos que controlar a nossa cabeça. Se acharmos que vai ser fácil, não é bom. Temos que fazer o nosso jogo. Sabemos que não vai ser fácil. Temos condição de vencer os titulares, mas jogando mal podemos perder para os reservas. De repente, isso pode funcionar ao contrário. Quem entrar em campo vai querer mostrar trabalho.

Acostumado com competições no sistema de pontos corridos pelos 13 anos em que jogou na Europa, Deco lembrou que a escalação de jogadores reservas nas rodadas finais faz parte do pacote e causam polêmica em todo o mundo. Ele deu razão ao Palmeiras por priorizar a Copa Sul-Americana.

- Acontece. Não sei o que o Felipão pensa. Mas o Palmeiras está em uma competição mais importante no momento, vale vaga na Libertadores, e isso acontece. Na Europa também é assim. Quando isso acontece, há uma polêmica natural. Aqui e lá.

Amigo pessoal de Luiz Felipe Scolari, primeiro técnico a convocá-lo para a seleção de Portugal, o apoiador disse não ter dúvidas de que o treinador palmeirense está torcendo para que ele seja campeão em seu retorno ao Brasil. Algo que enxerga como normal diante da relação afetiva entre os dois.

- Com certeza. Assim como estou torcendo para ele vencer o Goiás e chegar à final da Sul-Americana. Torcemos pelos amigos, independentemente da profissão.

É lógico que há uma certa ansiedade em ser campeão"
Deco
Deco falou também sobre a possibilidade de o Fluminense ser campeão por antecipação no próximo domingo. Para isso, o Tricolor precisa vencer o Palmeiras e torcer por derrota do Corinthians para o Vasco e tropeço do Cruzeiro diante do Flamengo.

- Em primeiro lugar, temos que tentar fazer o nosso jogo e esquecer o que pode acontecer. Mas é lógico que há uma certa ansiedade em ser campeão. Queríamos que acontecesse o mais brevemente possível, mas faltam dois jogos e pode ficar para o próximo. Precisamos pensar na partida contra o Palmeiras e ganhar.

Com 65 pontos, o Fluminense é o primeiro colocado do Brasileirão, seguido pelo Corinthians, com 64, e o Cruzeiro, com 63.

Fim da novela: Rodrigo Caetano anuncia que fica no Vasco

Diretor executivo de futebol renova por mais duas temporadas com o clube

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
dinamite rodrigo caetano mandarino vascoRodrigo Caetano posa ao lado do presidente,
Roberto Dinamite, e do vice de futebol, José Hamilton
Mandarino (Foto: Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco)
Quando começou a ser questionado sobre sua permanência, Rodrigo Caetano prometeu que essa questão não se tornaria uma novela. Mas não foi o que aconteceu. Especulações em torno de seu nome, negociações longas com a diretoria cruzmaltina e até um abaixo-assinado feito por torcedores foram alguns dos episódios dessa trama, que teve um final feliz para a torcida do Vasco, nesta quarta-feira. Ao lado do presidente Roberto Dinamite, e do vice-presidente de futebol, José Hamilton Mandarino, Rodrigo anunciou a renovação de seu contrato por dois anos.

Das mãos de Mandarino, Rodrigo recebeu uma camisa do Vasco com seu nome. Curiosamente, o número do uniforme era o 10, o que foi suficiente para o diretor brincar:

- Essa camisa tem um peso grande demais - disse, olhando para o presidente Roberto Dinamite.

Após a brincadeira, Rodrigo explicou os pontos que foram abordados durante as reuniões com a diretoria. Segundo ele, a questão contratual sempre foi o menor problema. O dirigente queria garantias de que terá orçamento para honrar os compromissos com os jogadores e que o clube irá começar a construir o seu centro de treinamento.

- Sempre conversamos sobre a viabilidade de dar seguimento aos projetos que começamos no inciio de 2009. A negociação do contrato ficou em segundo plano. Sempre defendi que a continuidade é a formula do sucesso. Todos nós temos noção da necessidade de uma nova estrutura de futebol. Estamos procurando um terreno para o centro de treinamento. Também conversamos sobre o fluxo financeiro que viabilize os acertos com os atletas até para honrarmos os compromissos que assumimos.

Dúvidas entre Grêmio e Vasco

Gremista, o diretor executivo foi sondado por seu ex-clube, que o queria de volta. Seus poderes no Tricolor, no entanto, seriam menores que no Vasco, onde é visto como peça essencial para a formação do futebol. Tanto no Olímpico, quanto na Colina, a expectativa era grande. Porém, no Rio de Janeiro a angústia parecia maior.
Carente de títulos, a torcida do Vasco vê em Rodrigo a figura do profissionalismo necessário para o clube voltar aos seus tempos de glória. Por isso, o profissional ganhou uma notoriedade nunca antes vista em relação a um dirigente executivo.

- A forma carinhosa com que eu sempre fui tratado aqui no Vasco contou muito. A manifestação de torcedores, sócios e conselherios foi muito importante para minha decisão.
Agora, a torcida espera que essa idolatria não seja em vão. Afinal, as reivindicações vascaínas não só se renovaram, como também se tornaram mais exigentes com a renovação do contrato de Rodrigo. E ele sabe disso.

- Sabemos que a torcida vai cobrar mais. O Vasco quer conquistar títulos e esse é nosso objetivo.

Vitória política de Dinamite

O "fico" de Rodrigo Caetano foi uma vitória política. Neste caso, da atual administração cruzmaltina. Com a eleições marcadas para o segundo semestre do ano que vem, Roberto Dinamite sabe que a permanência do diretor executivo é um grande trunfo a seu favor, pela imagem que o profissional tem.

- O Vasco tem um projeto e a sequência do Rodrigo no clube mostra que vamos seguir nesse caminho. Acho que no ano de 2011 vamos acertar muito mais e ele poderá dar seguimento ao trabalho que vem sendo feito - disse Roberto.

Após pedido, Neymar realiza sonho e conhece o ídolo português Eusébio

Atacante do Santos ouve conselhos do ex-jogador durante encontro que durou cerca de 15 minutos. Luso revela ser torcedor do Fla e do Peixe

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
O atacante Neymar realizou um sonho de infância na última terça-feira, na Soccerex, convenção de negócios e futebol, realizada no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Após conversar com a imprensa, o craque do Santos seguiu direto para um encontro com o ídolo português Eusébio, destaque da seleção de seu país na Copa do Mundo de 1966.
- Queria muito conhecer o Eusébio, seria um sonho - afirmou o jogador aos jornalistas.
ENCONTRO NEYMAR E EUSEBIO SOCCEREXEusébio aperta a mão de Neymar no encontro que ocorreu na última terça-feira (Divulgação/Soccerex)

Minutos depois, Neymar já estava sentado ao lado do ídolo. Em um bate-papo que durou cerca de 15 minutos, o atacante do Santos soube que Eusébio acompanhou alguns jogos do Peixe na Copa do Brasil. Além disso, o português desejou sorte ao jogador e que ele não sofra com nenhuma lesão durante a sua carreira.
No fim, Neymar ainda ouviu uma revelação do craque português.
- No Rio, eu sou Flamengo. Em São Paulo, eu torço pelo Santos - revelou o português.

Qatar exibe maior camisa de futebol do mundo para promover Copa 2022

Peça gigante mede mais de 72 metros e foi avaliada pelos juízes do Guinness Book, em Doha, no Aspire Park

Por GLOBOESPORTE.COM Doha, Qatar
camisa gigante promove a candidatura da copa do mundo catar 2022No Aspire Park, em Doha, camisa gigante promove candidatura do Qatar para a Copa do Mundo de 2022. A peça foi produzida pela Petroquímica do país. Ela mede 72,2m por 48,7m  e foi avaliada pelos juízes do Guinness Book (Foto: agência Reuters)

Chefe do comitê sul-africano alerta o Brasil: 'Não há mais tempo para falar'

Danny Jordaan diz que país precisa se movimentar para realizar uma grande Copa em 2014 e analisa questões fundamentais para a realização do torneio

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
Danny Jordan durante coletiva do SoccerexDanny Jordaan durante a palestra na Soccerex
(Foto: Márcio Iannaca / GLOBOESPORTE.COM)
Principal convidado da Soccerex, convenção de negócios e futebol, realizada no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o presidente do comitê organizador da Copa do Mundo da África do Sul, Danny Jordaan, fez um alerta ao Brasil durante a sua palestra no evento. Segundo o dirigente, o país não tem mais tempo para conversa fiada e precisa colocar as mãos na massa para realizar um bom Mundial em 2014.
- Queríamos um novo aeroporto em Durban. Discutimos por 15 anos e as obras nunca começaram. E por causa da Copa do Mundo, construímos o aeroporto em 15 meses. O problema é esse. Às vezes a gente fala demais. O que temos de fazer é um projeto, monitorado e vigiado, com prazo. Um estádio leva 24 a 27 meses para construir. Não há mais tempo para falar, tem de começar a fazer. Tem de dizer, se me chamar para uma reunião, eu não vou. Se me chamar para o local de construção, eu vou - afirmou o dirigente.
Antes do início da palestra de Jordaan, um vídeo com imagens do Mundial da África do Sul foi exibido no local do encontro. O presidente do comitê organizador falou por cerca de 45 minutos antes de conversar com os jornalistas. Ele comentou as dificuldades que o país passou para realizar a Copa do Mundo e de como tudo foi organizado para que a primeira competição em solo africano se tornasse um sucesso em todos os sentidos.
Abaixo, confira os principais trechos da entrevista com Danny Jordaan:
Condição dos aeroportos brasileiros
É muito importante, é o cartão de visita, a porta de entrada do país. A maior parte das seleções vem da Europa, da Ásia, da África, então é um ponto crucial da organização. Na África  do Sul precisaram de um trabalho especial (o país teve três pontos de entrada: Durban, Joanesburgo e Cidade do Cabo).
Lucros do Mundial da África do Sul
O que fizemos é que o comitê organizador era uma companhia registrada e nessa companhia tínhamos o governo, sindicatos, futebol e empresários. Decidimos que qualquer dinheiro gerado iria para o desenvolvimento do futebol no país. Não sei como o comitê aqui é constituído, então não vou comentar. Nós tínhamos que ter relatórios anuais publicados e mostrados a todos, inclusive balanços finaneiros. Sempre tentamos ter um alto grau de transparência. É importante que as pessoas concordem com o projeto. Os sul-africanos apoiaram o evento e isso foi muito importante para se obter sucesso.
Estádios na África do Sul
As cidades receberam o dinheiro do governo para construir os estádios e por isso as cidades são donas dos estádios, de toda a infraestrutura agora. Na África do Sul, funcionou. Agora, após a Copa, estamos buscando parcerias em mais de um esporte, unindo, por exemplo, o futebol e o rugby. O Santiago Bernabéu recebe quatro mil visitas por dia. Temos que começar a captar esses torcedores. No Brasil, o Maracanã precisa ser o melhor. Temos que passar mais tempo nos estádio, não apenas para assistir aos jogos.
Danny Jordan durante coletiva do SoccerexDanny Jordaan diz que Brasil terá muito trabalho até 2014 (Foto: Márcio Iannaca / GLOBOESPORTE.COM)

Copa no Brasil
Será fantástica, é o país do futebol. O desafio agora é a infraestrutura. Para o estádio, você precisa testar, então você precisa de três ou quatro partidas antes da Copa do Mundo. Não sei como está sendo feito aqui, mas é importante que se teste com 25%, depois 50%, e em seguida com 100% da capacidade. Testar tudo, credenciamento, iluminação, estacionamento, enfim tudo o que faz o estádio estar em operação para a Copa do Mundo. Se o Brasil conseguir isso, acho que o resto será tranqüilo. Espero que os brasileiros saibam que essa é uma oportunidade incrível. A nação precisa entregar uma ótima Copa. O mundo vai ver uma Copa no Brasil, não importa se for na Bahia, em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Vocês vão vencer e perder juntos.
Ajuda ao comitê organizador do Brasil
Se o comitê pedir, estou pronto para ajudar.
Pressão da imprensa local e internacional
Nunca tivemos duas Copas seguidas em países em desenvolvimento. Os focos da imprensa internacional ainda não estão no Brasil. Na África do Sul, nós tivemos 245 emissoras de TV.  Quando essas câmeras começarem a mostrar as cidades, os aeroportos, as coisas vão começar a ficar complicadas. É difícil responder tudo, explicar cada situação que você encontra. Vai ser uma Copa incrível, mas o Brasil tem muito trabalho. Não sei se os brasileiros preferem sediar uma boa Copa e sair na primeira rodada, como nós. Ou vencer a Copa sem se importar muito com a organização. Acho que o Brasil quer os dois. Então terão trabalho.
Segurança
É preciso usar as leis nacionais para guiar as regras durante a competição. A segurança, por exemplo, é muito importante, mas é complexa. Em nosso país existiam mais de dois comandos de polícia, mas é preciso ter apenas um plano de segurança, um controle de comando. As pessoas vão se deslocar de uma cidade para a outra, os torcedores seguem suas seleções, e é preciso ter um plano de segurança único, que cubra todo o evento. Quando você tem uma legislação que define tudo, o próximo passo está ligado em definir os papéis e a responsabilidade de cada setor.
Organização do Mundial
Existem muitas estruturas temporárias, pontos de credenciamento. E abre-se o debate: quem é responsável pelo quê? As autoridades precisam entender isso e preparar as operações. Caso não tenha isso, pode-se gerar atrasos e um custo maior das obras. Para que tudo dê certo, deixe as coisas bem claras, escreva no papel e assine.
Cidades-sede descartadas
Tivemos 13 cidades candidatas e nós só queríamos nove. Tivemos que eliminar quatro. Esse foi um grande problema. Tivemos outros eventos fora da Copa e levamos para essas cidades que não foram escolhidas como sedes. Levamos a nossa equipe para jogar em algumas cidades como essas. Fizemos o máximo para incluir esses locais no Mundial. Algumas cidades fizeram upgrades em seus estádios e depois foram cortados do Mundial. O Uruguai ficou em Kimberley, uma das cidades que não tiveram o direito de sediar a Copa. No Brasil, quinze cidades se candidataram, mas apenas 12 foram escolhidas.
Copas de 2018 e 2022
Fui parte da equipe de inspeção da Fifa e visitei os países candidatos. Não dá para perguntar para o juiz antes do jogo quem vai ganhar. Eu sou juiz e posso dizer que será uma briga acirrada. O jogo será decidido nos acréscimos. Nunca vi tanta disputa por uma Copa. O compromisso e a paixão que vimos durante as inspeções foram grandes. Após as escolhas do Brasil e da África do Sul o perfil dos candidatos aumentou. O processo de candidatura ficará ainda mais difícil. Com o Mundial e com as Olimpíadas, o Brasil é invejado pelo mundo.
Sistema de votação para escolha dos Mundiais de 2018 e 2022
Para 2018 e 2022, o sistema de votação permanecerá o mesmo. Temos que ver o que vai acontecer no dia 2 de dezembro. Poderá ter ou não discussões. Vamos aguardar.

Brasil Afora: zebra em 2006, Colo Colo sonha em repetir o feito na Bahia

Inspirado nas cores do Boca e no homônimo chileno, Tigre repetiu feito do Fluminense de Feira, em 69, e se tornou o campeão baiano fora da capital 

O nome é homônimo ao maior clube do futebol chileno. As cores são inspiradas nas do Boca Juniors, da Argentina. E o tigre é sua mascote. Muitos podem pensar se tratar de uma nova equipe estrangeira. Mas é baiana. E, desde 3 de abril de 1948, se orgulha de colocar a cidade de Ilhéus, município de maior extensão litorânea dentre os demais do Estado da Bahia, no mapa do futebol brasileiro. O Colo Colo nasceu a partir de um torneio promovido pelo Sindicato dos Comerciantes da região e escreveu seu nome na história do Campeonato Baiano, o mais antigo do país, ao conquistar o título em 2006, interrompendo o reinado dos rivais Bahia e Vitória.
- Começou na Semana Inglesa (nome do torneio promovido por comerciantes da região). Vários times se reuniam aos sábados para jogar bola no estádio municipal de Ilhéus – diz Júlio Rodolfo Vieira, hoje com 85 anos, membro da primeira diretoria do clube, por telefone.
Na década de 50, o Colo Colo, do Chile, fazia da sua intimidade com a bola um espetáculo de futebol, encantando os espectadores e inspirando o nome do time ilheense. O primeiro uniforme surgiu graças a uma viagem a Buenos Aires. José Haroldo de Castro Vieira, um dos fundadores, se encantou com as cores do Boca Juniors e comprou uma camisa do tradicional clube argentino. Quando voltou ao Brasil, em decisão com os demais companheiros e mandatários, decidiram pelas cores amarelo e azul.
 Colo Colo , campeão em 1950 Campeão em 1950 com uniforme inspirado no Boca (Foto: Site Oficial do Colo Colo Futebol e Regatas)
- Como já existiam dois clubes na cidade, o Vitória de Ilhéus e o Flamengo, e o azul e amarelo eram cores neutras, as adotaram – explica o atual presidente José Maria de Oliveira Santanna.
Campeão ilheense em 1953, o Tigre conquistou o tetracampeonato municipal de 1958 a 1961, e, em 1967, participou pela primeira vez do Campeonato Baiano profissional. Porém, em 1969 voltou à categoria de amador.
- A economia do Sul da Bahia, principalmente da cidade de Ilhéus, se baseava no cultivo e comércio de cacau. Mas no fim dos anos 90, surgiu um surto de doença chamada "vassoura de bruxa", que destruiu toda a produção – a região chegou a ser a primeira neste cultivo. Assim, houve um empobrecimento, que gerou muito desemprego. Afetou o clube à medida que ficou sem receita, porque, quando o cacau tinha uma boa produção, as empresas da região investiam.
Volta aos profissionais em 1998 e campeão baiano em 2006
 Colo Colo , campeão baiano em 2006 Colo Colo foi campeão baiano em 2006
(Foto: R2CPress Jornalismo)
Após 28 anos disputando competições amadoras, o Colo Colo voltou a ter uma equipe de futebol profissional a partir de 1998. Até 1992 o clube estava esfacelado financeiramente, e seu presidente Rubens de Souza Guerra havia falecido. José Maria de Oliveira Santanna assumiu o cargo dias depois e reestruturou o Tigre para, enfim, voltar às competições profissionais:
- Em 1999, disputamos a Segunda Divisão profissional do Campeonato Baiano e fomos campeões. Estamos na Primeira Divisão desde 2000. Em 2006, arrisquei em investir mais do que devia porque Bahia e Vitória estavam na Série C, com investimentos menores. Deu certo e fomos campeões. Hoje a situação é outra. Dependo de parcerias para mantermos o time – revela.
Nesta temporada, o Colo Colo fez péssima campanha no Estadual, ficando em último lugar no grupo 1, com apenas 10 pontos, sendo eliminado ainda na primeira fase. Para não repetir o fiasco em 2011, a diretoria pretende começar a pré-temporada a partir do dia 20 de novembro:
- O Campeonato Baiano começa dia 20 de janeiro, mas tem um torneio início a partir do dia 8, em Salvador. E toda a receita será destinada para ex-atletas que estão com problema de hepatite. Será em Pituaçu, para poder ajudar esse segmento. Estamos pensando em contratar, em média, 13 profissionais.
E a torcida fica para que o Bahia, vice-líder da Série B, e o Vitória, que luta contra o rebaixamento à Segunda Divisão, permaneçam na elite, o que seria bom para os demais clubes de menor orçamento do estado.
- Nossa esperança em 2011 é com a visibilidade que o Campeonato Baiano terá, porque houve venda de direitos de grade, transmissão, então certamente vai gerar mais receita. Se o Bahia e Vitória estiverem na Primeira Divisão nacional, vai melhorar, todos os olhares estarão para o Nordeste – completou o dirigente.