domingo, 8 de maio de 2011

Brasileiros encaram 'zona da morte' e chegam ao ponto mais alto do Everest

Dupla de alpinistas está bem de saúde e já começou a descida. Agora, no total, 11 brasileiros já chegaram ao topo da maior montanha do mundo

Por GLOBOESPORTE.COM Nepal
Os montanhistas Carlos Santalena e Carlos Canellas chegaram ao ponto mais alto do Monte Everest, a 8.850m de altitude, na madrugada deste sábado. Com a escalada, a dupla aumenta para 11 o número de brasileiros que já chegou ao cume da maior montanha do mundo. Junto com Santalena e Canellas, chegaram os sherpas Shera Gyalzen e Pasang Rita.
Segundo o site oficial da expedição, os brasileiros estão bem de saúde e já começaram a descer. O terceiro integrante da equipe, Rodrigo Raineri, não fez o cume, mas passa bem. O objetivo de Raineri - que já esteve no topo da montanha em 2008 - era decolar do ponto mais alto do Everest de paraglider. O paulista está no C4 (7.950m) e aguarda a chegada de Santalena e Canellas. O programado é que os três desçam para o C3 (7500m) ainda hoje.
Monte Everest Rodrigo Raineri Carlos Canellas Carlos Santalena  (Foto: Reprodução) Rodrigo Raineri (esq.), Carlos Canellas Carlos Santalena (Foto: Reprodução)
Aos 24 anos, Santanela é agora o brasileiro mais jovem a alcançar o topo do Everest. Esta foi a primeira tentativa do alpinista, que vai celebrar seu 25º aniversário, em 10 de maio, no acampamento base da equipe (5.350m).
Muito fôlego nessa hora
Para se ter uma ideia de como a tarefa de chegar ao cume do Everest não é fácil, os alpinistas próximos ao ponto mais elevado precisam respirar 15 vezes para dar um passo. Eles chegam a queimar 15.000 calorias no ataque final ao cume - dez vezes mais do que o corpo usa em um dia normal.
Acima de 8.000m, a chamada “zona da morte”, o ar tem apenas 30% do oxigênio no nível do mar, aumentando as chances de dores de cabeça, perda de visão, hipotermia, entre outros problemas de saude. Os brasileiros utilizaram cilindros de oxigênio para amenizar os efeitos da altitude.
Barracas Monte Everest Rodrigo Raineri Carlos Canellas Carlos Santalena (Foto: Reprodução)Barracas no C3 do Monte Everest, com vista para o C4 (Foto: Reprodução)

A história de Carlos Henrique Kaiser, o Forrest Gump do futebol brasileiro

Amigo de grandes jogadores do futebol brasileiro, em 20 anos, ele passou por vários clubes, mas quase não entrou em campo para partidas oficiais

Por Luma Dantas e Thiago Lavinas Rio de Janeiro
A bola nunca foi uma das suas melhores amigas. Mas ele era craque em se relacionar com algumas estrelas do futebol brasileiro. A vida de Carlos Henrique Raposo, mais conhecido como Kaiser, é digna de um filme de Hollywood. Por mais de 20 anos, ele fez parte do elenco de grandes clubes brasileiros. Foi para a França, passou pelos Estados Unidos, fez uma escala no México... sem praticamente ter entrado em campo para uma partida oficial. Entre alguns amigos, ele é conhecido como o Forrest Gump do futebol brasileiro. Apesar da sua história estar mais para outro sucesso do cinema americano... "Prenda-me se for capaz".
Aos 48 anos, Carlos Kaiser atualmente mora no Flamengo, no Rio de Janeiro. E depois de muito tempo resolveu revelar as suas histórias. No currículo, passagens por Botafogo, Flamengo, Vasco, Fluminense, América, Bangu, Palmeiras, Ajaccio...
– Pinóquio perdia. Pior do que cara de pau, esse rapaz é o maior 171 do futebol brasileiro - brinca Ricardo Rocha, um dos amigos de Kaiser.
A estratégia do suposto atacante para enganar dirigentes e treinadores era elaborada. Desde cedo, Kaiser sempre foi muito bem relacionado. E fazia amizade com facilidade com jogadores importantes do futebol brasileiro. A lista de amigos era grande... Carlos Alberto Torres, Rocha, Moíses, Tato, Renato Gaúcho, Ricardo Rocha, Romário, Edmundo, Gaúcho, Branco, Maurício... apenas para citar alguns nomes.
Em uma época em que os meios de comunicação ainda não eram tão desenvolvidos, em que não existia Internet, TV por assinatura transmitindo ao vivo jogos de todo o mundo ou empresários circulando pelos corredores dos clubes com DVDs editados de dezenas de jogadores, Kaiser se aproveitava da falta de informação. Sempre que algum de seus amigos famosos era contratado por um clube, ele era levado como contrapeso para fazer parte do elenco.
- Eu assinava o contrato de risco, mais curto, de normalmente três meses. Mas recebia as luvas do contrato e ficava lá este período - conta.
- É um amigo nosso, uma ótima pessoa, um ser humano extraordinário. Mas não jogava nem baralho. O problema dele era a bola (risos). Nunca vi ele jogar em lugar nenhum. É um Forrest Gump do futebol brasileiro. Conta história, mas às 16h da tarde, num domingo, no Maracanã, nunca jogou. Tenho certeza - disse Ricardo Rocha.
kaiser paulo roberto renato gaúcho (Foto: Divulgação)Kaiser, Gaúcho e Renato Gaúcho em um carnaval no Rio (Foto: Arquivo Pessoal)
Kaiser tinha uma vantagem. Alto, sempre teve um porte físico avantajado. Tinha pinta de jogador. E puxava a fila nos treinos físicos. Como alegava que chegava fora de forma, conseguia ficar duas semanas só correndo em volta do campo. O problema era quando a bola rolava. Aí entrava em cena a segunda parte do plano.
– Eu mandava alguém levantar a bola pra mim e errava a bola. Aí sentia o posterior da coxa, ficava 20 dias no departamento médico. Não tinha ressonância (magnética) na época. E quando a coisa ficava pesada para o meu lado, tinha um dentista amigo meu que dava um atestado de que era foco dentário. E assim ia levando - explica Kaiser.
– Sei que ele era um inimigo da bola. A parte física era com ele. No coletivo ele combinava com um colega... na primeira jogada me acerta porque eu tenho que ir para o departamento médico - corrobora Renato Gaúcho.
– Sei de história que ele ia para o clube jogar e, na hora de entrar em campo para mostrar alguma coisa, simulava contusão. Aí não participava, falava que era estiramento e ficava de dois a três meses sem treinar. É 171 nato - conta Ricardo Rocha.
Festas nas concentrações
Para alguns dirigentes e treinadores, Kaiser não passava de um jogador azarado. E assim ele conseguia ganhar tempo. Colocava no bolso um ou dois meses de salário. Quando a situação começava a ficar difícil de ser sustentada, ele aproveitava um outro amigo e trocava de clube. Assinava um novo contrato de risco, recebia as luvas... começava tudo outra vez!
– Não me arrependo de nada. Os clubes já enganaram tantos os jogadores, alguém tinha que ser o vingador dos caras - brinca.
kaiser mauricio (Foto: Divulgação)Kaiser ao lado de Maurício, ídolo da torcida do
Botafogo (Foto: Arquivo Pessoal)
A tática era conhecida por vários companheiros, que encobriam a história. Afinal, Kaiser era bem relacionado em outras áreas também.
– Na época a gente ficava concentrado em hotel. Eu chegava três dias antes, levava dez mulheres e alugava apartamentos dois andares abaixo do que o time ia ficar. De noite ninguém fugia de concentração, a única coisa que a gente fazia era descer escada. Tanto que tem treinador hoje que bota segurança no andar.
Kaiser frequentava as casas noturnas mais badaladas do Rio de Janeiro e aproveitava o fato de ser jogador de futebol para se aproximar das mulheres.

– Mulher era a coisa mais fácil, podia ser em espanhol, inglês, francês. Porque jogador já tem esse assédio, eu não me considero um cara feio.

A semelhança com Renato Gaúcho também era bem-vinda. Os dois se divertiam bastante na noite.
– Se fui clone um dia de alguém na vida foi do Renato Gaúcho. A gente se conheceu em 83, ele jogava no Grêmio e vinha muito pro Rio. Essa fama que ele tem com as mulheres perto de mim não é nada. A gente saía muito, eu, ele e o Gaúcho (ex-atacante do Flamengo).
FRAME kaiser jogador (Foto: Reprodução)Reportagem sobre Kaiser (Foto: Reprodução)
Para não ser desmascarado, Kaiser precisava ter boas relações ainda com a imprensa. Por isso, distribuia camisas do clube, passava algumas informações. Elogiado pelos amigos famosos, ele aparecia em matérias acompanhado de adjetivos como ‘artilheiro' e ´goleador`. Assim, os meios de comunicação davam respaldo à imagem de bom jogador que era vendida aos clubes. Quando foi jogar no Bangu, um jornal da época deu à matéria sobre sua contratação o título: ‘O Bangu já tem seu rei: Carlos Kaiser’.
– Eu tenho facilidade em angariar amizades, tanto que muitos da imprensa da minha época gostam de mim, porque nunca tratei ninguém mal.
Em cerca de 20 anos de carreira, Kaiser entrou em campo poucos vezes para disputar uma partida oficial. Nenhuma delas no Brasil:

– Jogo completo se tiver uns 20, 30, tem muito. Todo jogo eu dava ‘migué’. Todo jogo eu saía machucado, até treino, se eu pudesse, eu saía machucado - admite.
Kaiser encerrou sua carreira aos 39 anos, jogando pelo Ajaccio, clube da segunda divisão da França, no qual ficou por alguns anos. O atacante garante que desta vez ele jogou de verdade, porém, não mais do que 20 minutos por partida, poucas vezes por temporada. Mais experiente, Carlos Henrique não se arrepende do que fez, mas confessa que se tivesse uma chance de voltar no tempo, a história seria diferente:

– Pelas oportunidades, pelos times que passei, se eu me dedicasse mais, eu teria ido mais longe na minha carreira. De certa forma, me arrependo de não ter levado as coisas mais a sério. Se teve alguém que eu prejudiquei a vida toda foi a mim mesmo - disse.
kaiser jornal  (Foto: Divulgação)Reportagem de jornal em que Kaiser aparece como um grande artilheiro (Foto: Reprodução)

Dedé sonha com a Seleção, mas sabe que precisa de tempo

Zagueiro admite que cada vez que escuta os boatos de que será convocado fica feliz, mas procura manter os pés no chão e trabalhar cada vez mais

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Dedé treino Vasco  (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)Dedé brinca durante um treino do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Nas arquibancadas de São Januário a torcida grita o nome de Dedé com orgulho. Em pouco tempo o zagueiro conquistou status de ídolo com entrega em campo e boas atuações. Desde que teve a primeira oportunidade como titular, não saiu mais. A consequência disso é que muitos já acham que o camisa 26 do Vasco é merecedor de uma oportunidade na Seleção Brasileira. O tímido sorriso sempre aparece quando o assunto é comentado, mas, humilde, Dedé reconhece que tem de fazer muito mais para isso.
Aos 22 anos, o zagueiro sabe que precisa de tempo e que a falta de experiência é algo que pesa contra. Ele sabe que zagueiros como Thiago Silva e David Luiz também são jovens, mas a bagagem adquirida no futebol europeu acaba sendo determinante. É por isso que ele só pensa em melhorar cada vez mais no próprio Vasco, aproveitando a convivência com nomes de peso como Felipe, Diego Souza e Alecsandro, para crescer profissionalmente.
E, enquanto o dia sonhado não chega, ele acompanha as convocações do técnico Mano Menezes sem muita expectativa. Só que ele espera em pouco tempo poder sentir esse friozinho na barriga e acreditar de verdade nos boatos que escuta.
- As pessoas acabam falando algums coisas, a gente escuta uns boatos de que pode ser chamado e de repente até acredita. Mas sei que vou esperar. Preciso ter mais experiência. Na cabeça do Mano ainda não pe o meu momento e eu estou tranquilo quanto a isso. Visochegar um dia na seleção e vou trabalhar muito aqui no Vasco para isso - afirmou Dedé, garantindo que, se o sonhando dia vier antes do esperado, ele está pronto.
Trabalho para isso. Pode faltar experiência, mas se pintar vou estar pronto e fazer de tudo para honrar a Seleção"
Dedé
- Trabalho para isso. Pode faltar experiência, mas se pintar essa situação vou estar pronto e fazer de tudo para honrar a Seleção - decretou.
As referências de Dedé na posição são justamente jogadores que já brilharam e os da geração atual. Tanto é que ele nem pensa em escolher um possível parceiro com a amarelinha.
- Gosto muito do Lúcio e do Thiago Silva. Mas a minha grande referência é o Juan. Todos são grandes zagueiros e jogar ao lado de qualquer um deles seria uma grande honra - afirmou Dedé, que recebeu muitos elogios do companheiro Romulo.
- Ele dispensa comentários. É um jogador humilde que melhora a cada dia e mantém uma grande regularidade. Ele merece sim a seleção - disse.

Jovem desconhecido marca três e deixa festa do Porto incompleta

Atacante Pizzi, do Paços de Ferreira, impede vitória portista no Estádio dos
Dragões no dia da entrega das faixas ao campeão português

Por GLOBOESPORTE.COM Porto, Portugal
O atacante Pizzi, de 21 anos, do Paços de Ferreira, resolveu estragar a festa do Porto, que comemorava o título português diante de sua torcida, e marcou três gols no empate de 3 a 3. O Paços ainda tem chances de classificação para a próxima edição da Liga Europa.
Confira os resultados e a tabela de classificação do Campeonato Português
 porto x paços porto campeão (Foto: Agência Reuters) Porto recebe a taça após o empate. Dragões foram campeões invictos (Foto: Agência Reuters)
A partida, válida pela penúltima rodada do Campeonato Português, deveria ter sido marcada pela entrega do troféu para os portistas, mas ficará conhecida como o jogo em que Pizzi calou o Estádio dos Dragões e surgiu para o mundo como a nova promessa portuguesa.
Empolgado, o jogador chegou a fazer sinal de silêncio na comemoração de um dos gols. O brasileiro Hulk consolidou sua condição de artilheiro da competição, marcando o segundo gol do Porto. O atacante chegou à incrível média de 23 gols em 26 jogos.
Em outro resultado surpreendente, o Sporting perdeu em casa para o Vitória de Guimarães e perdeu a terceira colocação para o Braga, que ficou com um ponto à frente.

Minas vence Maria Lenk 2011 e põe fim à longa hegemonia do Pinheiros

Reforçada for gringas, equipe mineira impede nono título consecutivo do clube paulista. Com Cesar Cielo & cia, Flamengo termina em terceiro lugar

Por Lydia Gismondi Rio de Janeiro
Há oito anos o Pinheiros não sabia o que era subir ao pódio sem ser no lugar mais alto. Consolidado como o melhor clube de natação do país, desta vez, a equipe paulista viu sua hegemonia chegar ao fim. Com novas contratações e reforços estrangeiros, o Minas foi o campeão do Troféu Maria Lenk 2011, competição que terminou neste domingo, no Parque Aquático Júlio Delamare. Na disputa pelo terceiro lugar, o Flamengo de Cesar Cielo superou o Corinthians.
natação Troféu minas (Foto: Satiro Sodré / CBDA)Equipe do Minas vibra com a conquista do título e termina festa na piscina (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
Com uma equipe grande e forte, o Pinheiros dominou a natação brasileira nos últimos anos. No início de 2011, porém, foi pego de surpresa com a criação do P.R.O. 16. A direção do clube paulista não gostou nada da ideia de dividir seus atletas com o projeto liderado por Cesar Cielo e acabou perdendo boa parte de seus melhores nomes para o Flamengo.
O Minas, que esteve na cola do clube paulista nos últimos anos, viu de perto a chance de trocar de posição no pódio e soube aproveitar a oportunidade. Além de importantes contratações nacionais, como Fabíola Molina e Nicolas Oliveira, o clube mineiro investiu em fortes nomes estrangeiros para o Maria Lenk. A americana Rebecca Soni e zimbabuana Kirsty Coventry, ambas campeãs olímpicas, fizeram a diferença e somaram pontos determinantes para a vitória da equipe comandada por Fernando Vanzella, acabando com um jejum de 14 anos sem título brasileiro.
- O trabalho, a competência e a persistência foram fundamentais. São muitos atletas, muitas provas, e você tem que ter paciência e ir ajustando até conseguir com que todos eles tenham bons resultados. A natação tem muito de persistência – disse o técnico do Minas.
Com Cielo, Flamengo garante terceiro lugar no pódio
natação Cesar Cielo Leonardo de Deus Henrique Barbosa (Foto: Satiro Sodré / CBDA)Equipe do Flamengo se destacou nas provas de
revezamento (Foto: Satiro Sodré / CBDA)
O Flamengo, que ressurgiu no ano passado com a contratação de Cesar Cielo, continuou em franca evolução. Com importantes reforços como de Tales Cerdeira, Henrique Rodrigues e Leonardo de Deus, pulou do quinto para o terceiro lugar. O Corinthians, que em 2011 contou com Thiago Pereira e o campeão olímpico Oussama Mellouli, deu trabalho e disputou até o fim da competição um lugar no pódio.
- Nós temos um grupo relativamente menor do que o das outras equipes. De atletas pontuadores, é um grupo bem mínimo mesmo. Então, sair da competição com a terceira colocação no geral, sendo três medalhas no revezamento, é bem motivante. É uma resposta muito boa para o que a gente vem fazendo – avaliou Cielo, que garantiu cinco ouros (50m livre, 50m borboleta, 4x50m livre, 4x100m livre e 4x100m medley) e uma prata (100m livre) para o clube rubro-negro.
Confira a pontuação final dos cinco primeiros colocados:
1º) Minas – 2.775 pontos
2º) Pinheiros – 1.934 pontos
3º) Flamengo – 1.697.50 pontos
4º) Corinthians – 1.544 pontos
5º) Unisanta – 804 pontos

Odirlei Coutinho vence o WQS de Xangri-lá no último minuto de bateria

Paulista de 31 anos garante o prêmio na última onda surfada e festeja sua primeira vitória em etapas do WQS. A próxima será em Imbituba

Por GLOBOESPORTE.COM Xangri-Lá, RS
Odirlei Coutinho  Super Surf  (Foto: Daniel Smorigo/ASP)Odirlei Coutinho no pódio, ao lado de Rudá, Usuña
e Peterson Rosa (Foto: Daniel Smorigo/ASP)
O paulista Odirlei Coutinho festejou sua primeira vitória em etapas do WQS neste domingo, na grande final do WQS cinco estrelas de Xangri-Lá. O surfista de 31 anos garantiu o prêmio em uma onda surfada no último minuto da bateria que foi toda liderada pelo baiano Rudá Carvalho. Odirlei garantiu 14,16 pontos, contra 11 de Rudá, 5,13 do argentino Leandro Usuña e 4,93 das duas melhores ondas de Peterson Rosa na final.
- Eu decidi ficar lá no fundo esperando e foi lá que entrou a esquerda que foi minha primeira onda boa. O Rudá (Carvalho) estava ganhando, mas eu estava na prioridade da direita que me deu a vitória, remei junto com ele e joguei tudo na junção, que aqui é bem difícil porque a bancada é muito rasa e foi show de bola. Deu altas ondas no campeonato e a galera daqui é demais, só tenho que agradecer a todos - disse Coutinho.
O domingo de céu nublado na Praia de Atlântida não desanimou os surfistas. O mar estava bem diferente de sábado, com ondas de três a quatro pés com melhor formação - o que garantiu uns belos tubos durante o dia. O melhor foi o de Leandro Usuña, na semifinal, que valeu a única nota 10 do campeonato. O argentino estava em último na bateria e conseguiu a classificação com a nota, garantindo o terceiro lugar do pódio.
Na final, as ondas praticamente sumiram. A bateria decisiva começou às 13h, com céu nublado e longas calmarias. Odirlei Coutinho pegou a primeira onda, mas ela fechou rápido. Já Rudá Carvalho foi quem surfou a primeira onda boa, acertou duas manobras fortes numa direita da série e ganhou nota 6,67 para largar na frente na briga pelos 16.000 dólares. As ondas só começaram a bombar quando faltava menos de 10 minutos para terminar a bateria.
Odirlei Coutinho  Super Surf  (Foto: Daniel Smorigo/ASP)Odirlei Coutinho garante o prêmio na última onda surfada (Foto: Daniel Smorigo/ASP)
- O campeonato foi animal, condições extremas, ontem (sábado) quase quebrei meu pulso aqui quando voei do jetski lá no fundo, mas hoje deu tudo certo, fui campeão na última onda, mar super difícil e toda a galera está de parabéns, porque surfaram muito também - afirmou Odirlei.
A próxima etapa do WQS será na Praia da Vila, em Imbituba, sul de Santa Catarina, prevista para 31 de maio a 05 de junho.
Confira a pontuação final e a premiação dos quatro primeiros colocados:
1º) Odirlei Coutinho (SP) - 14.16 pontos - US$ 16.000 e 2.000 pontos
2º) Rudá Carvalho (BA) - 11.00 pontos - US$ 8.000 e 1.500 pontos
3º) Leandro Usuña (ARG) - 5,13 pontos - US$ 5.250 e 1.125 pontos
4º) Peterson Rosa (PR) - 4,93 pontos - US$ 4.750 e 984 pontos

Vettel sobra na Turquia, lidera desde
o início e vence sua terceira em 2011

Alemão não sofre ameaças ao longo da corrida e lidera dobradinha da RBR, com Webber em segundo. Alonso completa o pódio. Brasileiros não pontuam

Por GLOBOESPORTE.COM Istambul, Turquia
A pole position com sobras no treino classificatório de sábado era um indício do domínio que poderia acontecer na prova. E ele veio. Sem ser ameaçado pelos adversários e protegido do mau-olhado com um capacete com o olho turco, Sebastian Vettel venceu o GP da Turquia e chegou à terceira vitória em quatro corridas na temporada. De quebra, ainda liderou a primeira dobradinha da RBR no ano, que ainda teve Mark Webber na segunda posição, após ultrapassar Fernando Alonso nas voltas finais. O espanhol da Ferrari teve de se contentar com a terceira posição, em seu primeiro pódio em 2011.
O resultado na Turquia ampliou a diferença de Vettel no campeonato. O alemão da RBR tem agora 93 pontos, 34 à frente de Lewis Hamilton, quarto colocado na corrida deste domingo e que é o vice-líder do Mundial de Pilotos. O inglês da McLaren superou Jenson Button, que tinha os pneus mais desgastados nas voltas finais. Seu companheiro de equipe caiu para sexto, atrás de Nico Rosberg, da Mercedes, que conseguiu um ótimo quinto lugar apesar dos problemas.
Vettel GP Turquia (Foto: Reuters)Sebastian Vettel vence a terceira no ano e comemora muito após sair do carro na Turquia (Foto: Reuters)
Os brasileiros não tiveram um bom desempenho na Turquia. Felipe Massa, da Ferrari, fez uma boa largada e um início forte de corrida, mas perdeu desempenho e cometeu alguns erros, além de problemas nos pit stops. Ele acabou em 11º, fora da zona de pontuação. Rubens Barrichello, da Williams, tentou apostar em uma tática de três paradas, uma a menos que os rivais, mas que não deu certo. Ele ficou apenas com a 15ª posição, uma volta atrás de Vettel.
A próxima prova do Mundial de Fórmula 1 será o GP da Espanha, no dia 22 de maio.
A corrida
Com tempo ensolarado e 17ºC de temperatura, os carros se preparavam para a largada do GP da Turquia sem a incerteza da chuva. Entretanto, o calor mais intenso que nos outros dias do fim de semana deixava uma interrogação na cabeça das equipes: apostar em três ou quatro paradas, por causa do alto desgaste dos novos pneus Pirelli no circuito de Istambul.
Na largada, Vettel se manteve à frente com facilidade, enquanto Webber perdeu a segunda posição para Rosberg, que saltou melhor. Hamilton se manteve em quarto na primeira curva, mas foi pressionado por Alonso e acabou cometendo um erro em uma das curvas do miolo do circuito. Ele caiu para sexto após ser superado pelo espanhol e pelo companheiro Button.
Massa, que se manteve na décima posição, atacou Heidfeld na segunda volta e assumiu a nona posição da corrida. Barrichello, que vinha em 11º, fez a mesma manobra na passagem seguinte e entrou na zona de pontuação. Schumacher, que vinha sofrendo com os rivais, dividiu uma curva com Petrov, tocou no russo e teve sua asa dianteira quebrada, tendo de entrar nos boxes.
Com Vettel já bem à frente, Webber recuperou a segunda posição na quinta volta ao ultrapassar Rosberg usando a asa móvel e o Kers. Alonso fez o mesmo com o alemão na sétima volta e subiu para terceiro. Mais atrás, Hamilton e Button travavam uma disputa acirrada pela quinta posição. O campeão de 2008 acabou levando a melhor após várias divididas nas curvas.
Massa, que aproveitou a disputa entre as McLarens para se aproximar, superou Hamilton na nona volta. Mas os dois entraram juntos nos boxes para fazer a primeira parada e o brasileiro, graças a um péssimo trabalho da Ferrari, acabou superado pelo inglês novamente. Vettel entrou na 11ª passagem nos boxes e voltou após um rápido pit stop na segunda posição, atrás apenas de Button.
Na liderança, o alemão da RBR superou o rival duas voltas depois e o inglês aproveitou para fazer a parada. Massa, próximo de Rosberg, conseguiu a ultrapassagem na 20ª volta, mas tomou o troco na freada para a curva 14. O alemão se manteve em quinto momentaneamente. O brasileiro só conseguiu sucesso duas voltas depois e Button, que tinha acabado de fazer a segunda parada, também superou o piloto da Mercedes, que decidiu entrar nos boxes na 23ª.
Na liderança, Vettel fez sua segunda parada na 25ª e voltou na liderança da corrida com muita tranquilidade. Cinco voltas depois, Alonso ultrapassou Webber e assumiu o segundo lugar, enquanto o australiano tinha problemas com o desgaste de pneus. Button também pressionava Massa, que estava preso atrás de Petrov, o quinto colocado no momento. O inglês superou o brasileiro na 35ª volta e o piloto da Ferrari optou por também entrar nos boxes.
Hamilton, quarto colocado, teve problemas em seu pit stop. A McLaren se enrolou na troca do pneu dianteiro direito e o inglês perdeu muito tempo. Com pneus novos, entretanto, o inglês andava muito rápido e tentava recuperar o tempo perdido. Webber também continuava rápido na perseguição a Alonso para tentar voltar ao segundo lugar e completar a dobradinha da RBR.
Na 46ª, Webber parou pela quarta vez e abriu a última sequência de paradas. Na volta seguinte foi a vez de Alonso e Vettel, na 48ª. Os novos pneus deixaram o australiano ainda mais rápido e ele chegou rapidamente no espanhol. A ultrapassagem veio na 52ª volta, após uma disputa acirrada na parte final do circuito. Alonso ainda tentou o troco, mas falhou duas vezes.
Na frente, Vettel caminhou com muita tranquilidade para a vitória, mais de oito segundos à frente do companheiro Webber. Alonso completou o pódio em terceiro, 1s2 atrás do australiano. O alemão conseguiu seu terceiro triunfo no ano e lidera o campeonato com muita tranquilidade.
Confira o resultado final do GP da Turquia, em Istambul (309,396 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 58 voltas em 1h30m17s558
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 8s807
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 10s075
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 40s232
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 47s539
6 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 59s431
7 - Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus) - a 1m00s857
8 - Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 1m08s168
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1m09s300
10 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m18s000
11 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m19s80012 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1m25s400
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1 volta
14 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
15 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta16 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
17 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
18 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1 volta
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 2 voltas
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 2 voltas
21 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
22 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 5 voltas
Não completaram:Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 14 voltas/mecânico
Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 58 voltas/câmbio
Melhor volta: Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m29s703, na 48ª

Maior campeão da NBA, Phil Jackson se aposenta após massacre em Dallas

Dono do maior número de títulos da NBA, técnico confirma o fim da carreira após ver seu time eliminado pelos Mavericks com uma surra humilhante

Por GLOBOESPORTE.COM Dallas, EUA
phil jackson los angels lakers (Foto: Getty Images)Jackson deixa a quadra pela última vez: derrota
sela a aposentadoria (Foto: Getty Images)
Para quem tem mais anéis de campeão do que dedos nas mãos para usá-los, não foi nem de longe o modo ideal de encerrar a carreira. Dono de 11 títulos, maior marca da história da NBA, Phil Jackson se aposentou na noite deste domingo após ser varrido dos playoffs pelo Dallas Mavericks. Atual campeão da liga, o seu Los Angeles Lakers não só perdeu a série semifinal do Oeste por 4 a 0 como foi massacrado na partida que decidiu o confronto, tombando por 36 pontos de diferença.
Para quem tinha acabado de perder desta forma, Jackson estava até bem-humorado na entrevista coletiva após o jogo 4, em Dallas. Ele confirmou que está colocando um ponto final na carreira e ainda brincou com a multa que recebeu da NBA no domingo, por ter reclamado da arbitragem.
- É o meu último jogo. Foi uma ótima trajetória. Saio do basquete sendo multado pela NBA em 35 mil dólares nesta manhã, isso não é muito divertido – afirmou o técnico, sorrindo para os repórteres.
Pouco antes, ele tinha desconversado sobre o assunto. Ao ser questionado pela segunda vez por um jornalista, ele tentou se esquivar:
- Eu não respondi isso, né? E vocês não vão me forçar, vão? – brincou, para em seguida admitir a despedida.
Namorado da diretora dos Lakers, Jackson afirmou que vai continuar envolvido com a franquia de alguma maneira. Mas fez mistério sobre o futuro e desejou sorte ao time.
- Minha companheira está na diretoria do time, então eu sempre vou estar envolvido de alguma maneira. É uma grande franquia, e nós sabemos que ela sempre dá um jeito de se recuperar. Os Lakers vão sobreviver e ficar bem – afirmou.
Phil Jackson foi campeão seis vezes no comando do Chicago Bulls de Michael Jordan, e depois ganhou mais cinco títulos com Kobe Bryant. Foi eleito o melhor técnico do ano em 1996, quando o Chicago conquistou a NBA pela quarta vez. Como jogador, tem outros dois campeonatos, em 1970 e 1973, pelo New York Knicks.

Treze goleia Botafogo-PB, mas semifinal é manchada por pancadaria

Jogadores se envolvem em tumulto após a provocação na comemoração do quarto gol do time da casa. Técnico do Bota agride o árbitro e acaba preso

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande, PB
Confusão e pancadaria marcaram a partida de volta da semifinal do Campeonato Paraibano. Treze e Botafogo-PB se enfrentaram no estádio Amigão. O time da casa precisava reverter os 4 a 0 do jogo de ida e conseguiu. O tumulto começou após o quarto gol do time da casa aos 35 minutos do segundo tempo. Vavá, autor do gol, passou pelo banco de reservas dos visitantes, foi comemorar na frente da torcida botafoguense e os jogadores da equipe de João Pessoa, que não gostaram da provocação, começaram a pancadaria.
Na confusão, Carlos, Cléo e Vavá, do Treze, e Genivaldo e Henrique, do time visitante, receberam o cartão vermelho. Revoltado, o técnico do Botafogo-PB, Mauricio Cabedelo, agrediu o árbitro Jeferson Rafael com um soco, foi expulso, algemado e levado preso pelos policiais, segundo informações do Portal Paraíba 1. Após ser ouvido na delegacia, o treinador foi liberado. A polícia ainda utilizou spray de pimenta para acalmar os jogadores e terminar a briga.
O juiz tentou continuar o duelo, mas com a lesão de Vaninho, do Treze, a partida foi encerrada por falta de número suficiente de jogadores no gramado. A confirmação do resultado e da classificação da equipe de Campina Grande pode ir para o tapetão.
Apesar da igualdade no placar agregado, o Treze se classificou por ter feito a melhor campanha na primeira fase do campeonato. Na final, o Treze enfrentará o Campinense em dois duelos. O primeiro será no próxima quinta-feira, dia 12.

Dirigente do Flamengo confirma proposta por Diego Maurício

Luiz Augusto Veloso, no entanto, não revela o nome do clube interessado. Empresário do atacante diz que é o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia

Por Richard Souza Rio de Janeiro
Antes do jogo da última quinta-feira, entre Flamengo e Ceará, pelas quartas de final da Copa do Brasil, a presidente Patricia Amorim foi informada pelo departamento de futebol sobre a chegada de uma proposta do exterior por Diego Maurício. Segundo o empresário do atacante, Orlando Júnior, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, tem interesse em contratar o jogador de 19 anos em definitivo e propõe um contrato de cinco anos. O Rubro-Negro é dono de 80% dos direitos econômicos do atleta, e a Traffic detém o restante.
O diretor de futebol do Flamengo, Luiz Augusto Veloso, não confirma a informação do procurador de Diego, mas diz que há uma oferta oficial pelo atleta.
- Existe uma proposta, mas está sendo tratada internamente. Por enquanto, não tomamos nenhuma decisão. É uma discussão global. A princípio, contamos com o Diego Maurício. Quando houver alguma definição sobre venda ou aquisição, vamos comunicar. A tendência é reforçar o time, mas cada coisa será tratada no seu momento.
Diego tem contrato com o Flamengo até o fim de 2015. Recentemente, Patricia Amorim afirmou que não aceitaria conversar sobre qualquer proposta inferior a € 6 mihões (R$ 13,8 milhões). O procurador do jogador trata a oferta como "acima do esperado" e diz que os ucranianos querem o reforço a partir do mês de julho.
Existe uma proposta, mas está sendo tratada internamente. Por enquanto, não tomamos nenhuma decisão. É uma discussão global. A princípio, contamos com o Diego Maurício. Quando houver alguma definição sobre venda ou aquisição, vamos comunicar. A tendência é reforçar o time, mas cada coisa será tratada no seu momento."
Luiz Augusto Veloso
Nesta temporada, o interesse de clubes europeus no atacante esteve em pauta por mais de uma vez. Em fevereiro, mesmo na reserva da Seleção Brasileira sub-20 que conquistou o Sul-Americano no Peru, Diego ganhou projeção e cortejos por conta de seu estilo de jogo. Observadores do Roma, da Itália, acompanharam Drogbinha de perto. Antes, o Porto, de Portugal, e o próprio Shakhtar haviam demonstrado interesse.
No fim de fevereiro, foi o atacante quem confirmou que o Anzhi Makhachkala, da Rússia, que contratou o lateral Roberto Carlos e o volante Jucilei, ambos ex-Corinthians, também o sondou.
Diego é cria da base do Flamengo e estreou entre os profissionais no Brasileiro do ano passado. Apesar do título com a Seleção, teve poucas chances no time titular do Rubro-Negro em 2011. Em 13 partidas disputadas, começou apenas uma. Há 15 dias, foi escalado por Vanderlei Luxemburgo no Fla-Flu da semifinal da Taça Rio no lugar de Ronaldinho Gaúcho, que fora vetado pelo departamento médico. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, cobrou o pênalti que assegurou a vaga na decisão do segundo turno do estadual.

Em março, o atleta foi punido pelo treinador. Com dois atrasos em menos de duas semanas, chegou a ser cortado da partida contra o Olaria, na primeira rodada do segundo turno do Carioca.

Nesta temporada, o Shakhtar chegou às quartas de final da Liga dos Campeões da Europa e foi eliminado pelo Barcelona. Neste sábado, conquistou o campeonato local pela sexta vez. O clube ucraniano conta com os brasileiros Jadson, Douglas Costa, Luiz Adriano, Willian, Eduardo da Silva (naturalizado croata) e Alex Teixeira.

No primeiro jogo da final do Goiano, Atlético-GO e Goiás ficam no 1 a 1

Time de Paulo César Gusmão perde Agenor e Pituca com cartões vermelhos no segundo tempo. Treinador também é expulso

Por GLOBOESPORTE.COM Goiânia
 No primeiro jogo da decisão do Campeonato Goiano, Atlético-GO e Goiás empataram em 1 a 1 neste domingo, no Serra Dourada (assista aos gols). Com este resultado, no próximo domingo, às 16h, não há vantagem para qualquer um dos lados. Pior para o Goiás, que terminou a partida com dois jogadores a mais - expulsos no segundo tempo, Pituca e Agenor estão fora da finalíssima.
Antes do jogo, torcedores mirins do Goiás entraram em campo pedindo o fim da violência no futebol goiano.  Também houve um minuto de silêncio em homenagem ao torcedor do Goiás morto em briga de torcedores depois da semifinal de domingo passado, contra o Vila Nova. O jogo do último fim de semana foi marcado por uma briga generalizada entre jogadores.
Quando a bola rolou, o que se viu foi um jogo morno, sem grandes jogadas. Os lances de maior perigo surgiam em erros de lado a lado. Foi assim no primeiro gol do clássico, aos 20 da etapa inicial. Em cobrança de escanteio, a defesa do Atlético-GO bobeou e a bola sobrou limpa para Rafael Tolói, próximo à linha da pequena área. O zagueiro só teve o trabalho de completar para a rede. Foi o sexto gol do jogador no Campeonato Goiano.
Aos 32, novo perigo em falha da zaga rubro-negra. Em cobrança de falta de Oziel, Agenor desviou para o próprio gol. A bola só não entrou porque o goleiro Márcio fez uma defesa espetacular, salvando em cima da linha.
Pouco depois, foi Márcio quem quase entregou o gol ao rival. Depois de cruzamento na área, o goleiro foi correndo até a linha lateral atrás da bola para pegar o rebote. Marcão, do Goiás, chegou antes e driblou o goleiro. Para sorte de Márcio, Marcão tentou cruzar e jogou em cima de um zagueiro.
Aos 37, o erro foi de Pedro Henrique, goleiro do Goiás. O camisa 1 foi tentar afastar o perigo e chutou a bola em cima do atacante Marcão. A bola bateu no braço do jogador do Atlético-GO, mas sem intenção. Com o goleiro batido, Marcão teve frieza para concluir, mesmo um pouco sem ângulo: 1 a 1.
rafael tolói goiás x atlético-go (Foto: Agência Estado)Clássico goiano no Serra Dourada foi marcado pela disputa intensa (Foto: Agência Estado)
No segundo tempo, o jogo esfriou e as chances foram ainda menores. Os dois times pareciam preocupados em não entrar em desvantagem no próximo domingo.
Até que Agenor recebeu cartão vermelho por falta dura em Felipe Amorim, aos 30. Pauco César Gusmão reclamou com a arbitragem e também foi expulso. O técnico do Atlético-GO só saiu de campo depois que o juiz chamou policiamento. Logo depois, Pituca também foi expulso por falta em Felipe Amorim.
Com dois a mais, o Goiás sentiu o bom momento e  avançou. Foram duas chances claras: aos 40, Felipe Amorim mandou uma bomba na trave; aos 45, Carlos Alberto cabeceou com perigo e Márcio salvou. Alívio para os atleticanos, decepção para os esmeraldinos.

Santa Cruz abre vantagem e fica perto de impedir o hexa do Sport

Tricolor pode levar título pernambucano após cinco anos de domínio do rival

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
gilberto comemora o gol do santa cruz (Foto: Agência Estado)Gilberto festeja o seu golaço (Foto: Agência Estado)
O hexacampeonato do Sport ficou mais difícil após o primeiro confronto decisivo diante do Santa Cruz. Na Ilha do Retiro, casa do Leão, o Tricolor venceu por 2 a 0, golaço de Gilberto e outro de Landu, e pode até perder por um gol de diferença para conquistar o Campeonato Pernambucano após cinco anos de domínio rubro-negro. Antes desta sequência, o campeão foi justamente o Santa Cruz em 2005.
A partida de volta será no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Arruda. Vitória do Santa, empate ou derrota por um gol de diferença garantem a festa para os tricolores. Vitória por 2 a 0 do Sport leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro placar com vantagem de dois gols favorável ao Leão garante a sexta conquista estadual consecutiva.
Sport domina, mas o Santa abre o placar
A final começou quente e a primeira polêmica aconteceu antes do primeiro minuto de partida. Na saída, a bola foi rolada para o zagueiro Thiago Mathias, que, completamente livre na entrada da área, escorregou, Bruno Mineiro fez o desarme, mas, ainda caído, o defensor se jogou nas pernas do atacante do Sport. Falta marcada e muita pressão rubro-negra para que o atleta tricolor fosse expulso por ser o último homem. O árbitro Cláudio Mercante, porém, optou por adverti-lo apenas com o cartão amarelo.
As reclamações do time da casa continuaram aos 11 minutos, quando Bruno Mineiro tentava invadir a área pela direita e teve a camisa puxada. A equipe pediu pênalti, mas apenas a falta foi marcada. Aos 14, o rubro-negro Ciro foi à loucura quando recebeu uma bola na frente e o auxiliar erradamente assinalou impedimento.
Thiago Mathias, que correu o risco de ser expulso com poucos segundos de jogo, continuava sendo alvo de provocação dos rubro-negros e, nervoso, abusou das faltas bobas. Ligado no destempero do seu capitão, o técnico Zé Teodoro achou melhor substituir o atleta por André Oliveira ainda aos 19 minutos do primeiro tempo para não ficar com um jogador a menos.
O Sport dominava a partida, apesar de criar poucas oportunidades reais para abrir o placar. O castigo veio aos 33 minutos numa bomba de fora da área do artilheiro tricolor Gilberto. Ele acertou o ângulo do goleiro Magrão para colocar o Santa Cruz em vantagem. O Leão tentou responder na sequência em chute de Ciro, que Tiago Cardoso espalmou para o lado. Bruno Mineiro pegou o rebote, mas o impedimento já estava marcado.
Por volta dos 40 minutos, um início de confusão entre os atletas poderia ter acabado com alguma expulsão. No empurra-empurra generalizado, o árbitro preferiu escolher o tricolor Mário Lúcio e o rubro-negro Hamilton para distribuir cartões amarelos. Aos 44, Landu, inspirado no companheiro Gilberto, arriscou de longe, mais ou menos do mesmo lugar, e exigiu boa defesa de Magrão.
Etapa movimentada e vantagem maior para o Tricolor
O equilíbrio foi a principal característica do início da etapa final. Aos seis minutos, Gilberto recebeu na frente e teve a chance de aumentar o placar para o Santa, mas mandou para fora. Dois minutos depois, um cruzamento de Renato encontrou Ciro, que subiu livre e exigiu uma defesa firme de Tiago Cardoso.
O ataque aéreo do Sport seguiu aos 16 em cruzamento de Marcelinho Paraíba. Ciro, mais uma vez, pegou bem de cabeça e Tiago Cardoso impediu o empate. No minuto seguinte, uma falta na entrada da área a favor do Santa. Weslley bateu forte e Magrão espalmou para longe.
Na terceira boa chance do Sport no segundo tempo, aos 19, Wellington Saci arriscou de longe um chute cheio de curva, que Tiago Cardoso teve que se contorcer todo para mandar para fora. A resposta desta vez, porém, foi fatal. Renatinho puxou o contra-ataque e deu uma assistência perfeita para Landu fazer 2 a 0 a favor dos visitantes.
Foi uma balde de água fria para a reação do Sport. Desanimado e desorganizado, o time da Ilha do Retiro cedeu o contra-ataque para o rival e Gilberto quase fez o terceiro aos 30 minutos. O atacante chegou a ficar cara a cara com o goleiro Magrão, que impediu o terceiro gol com a perna esquerda. Aos 33, Igor deu bobeira e entregou a bola nos pés do tricolor Thiago Cunha, que desperdiçou o presente rubro-negro.
A última boa chance rubro-negra foi aos 41 minutos com um chute de longe de Wellington Saci. E, como aconteceu durante os 90 minutos, o goleiro Tiago Cardoso defendeu firme sem dar rebote ou chance para que a equipe adversária diminuísse o prejuízo. Experiente, o Santa segurou a posse de bola até o fim para comemorar uma vantagem importantíssima.

Criciúma bate o Chapecoense e fica a um empate do título catarinense

Vitória por 1 a 0 no Heriberto Hulse, neste domingo, dá ao Tigre a vantagem na luta pela taça em Santa Catarina

Por GLOBOESPORTE.COM Criciúma, SC
Em um jogo disputado e muito movimentado, o Criciúma venceu o Chapecoense, neste domingo, por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hulse, e deu um grande passo na luta pelo título do Campeonato Catarinense de 2011. Com o resultado, o Tigre joga por um empate, no próximo domingo, em Chapecó, para conquistar o décimo estadual de sua história. Emprestado pelo Internacional, o atacante Talles Cunha marcou o gol da vitória.
Precisando da vitória para reverter a vantagem do Chapecoense, que tem melhor campanha no estadual e joga por dois resultados iguais na decisão, o Criciúma foi para cima desde o início. Mas deixou espaços que foram bem aproveitados pelo adversário. Antes dos 20 minutos, Aloísio e Cleverson tiveram boas chances para abrir o placar para a equipe de Chapecó. Aos poucos, o Tigre foi equilibrando a partida. E teve um gol corretamente anulado aos 46. Após cobrança de falta, Schwenck, em posição de impedimento, marcou de cabeça.
As duas equipes voltaram do intervalo decididas a vencer a partida. E esse espírito propriciou um segundo tempo bem movimentado. Todos os ataques levavam perigo e obrigavam os goleiros Andrey e Rodolpho a trabalharem. Pelo lado do Chapecoense, Cleverson criava as melhores jogadas. No Criciúma, era Roni quem conduzia a equipe ao ataque.
Com tantas oportunidades, parecia difícil que o jogo fosse terminar 0 a 0. E aos 28 minutos, debaixo de chuva forte, Talles Cunha pôs os donos da casa em vantagem. Após cobrança de falta, Pirão ajeitou de cabeça para o meio da área e Talles finalizou de cabeça. A bola ainda bateu no goleiro Rodolpho e novamente em Talles antes de entrar.
- Esse gol significa que estamos com uma mão na taça. Agora é só trabalhar essa semana, rever alguns erros e manter a mesma postura em Chapecó - disse o autor do gol.
A segunda partida da final será no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Condá, em Chapecó. O Chapecoense, que ainda não foi derrotado em casa no Campeonato Catarinense, precisa de uma vitória simples por 1 a 0 para conquistar seu quarto título estadual.

Maior campeão da NBA, Phil Jackson se aposenta após massacre em Dallas

Dono do maior número de títulos da NBA, técnico confirma o fim da carreira após ver seu time eliminado pelos Mavericks com uma surra humilhante

Por GLOBOESPORTE.COM Dallas, EUA
phil jackson los angels lakers (Foto: Getty Images)Jackson deixa a quadra pela última vez: derrota
sela a aposentadoria (Foto: Getty Images)
Para quem tem mais anéis de campeão do que dedos nas mãos para usá-los, não foi nem de longe o modo ideal de encerrar a carreira. Dono de 11 títulos, maior marca da história da NBA, Phil Jackson se aposentou na noite deste domingo após ser varrido dos playoffs pelo Dallas Mavericks. Atual campeão da liga, o seu Los Angeles Lakers não só perdeu a série semifinal do Oeste por 4 a 0 como foi massacrado na partida que decidiu o confronto, tombando por 36 pontos de diferença.
Para quem tinha acabado de perder desta forma, Jackson estava até bem-humorado na entrevista coletiva após o jogo 4, em Dallas. Ele confirmou que está colocando um ponto final na carreira e ainda brincou com a multa que recebeu da NBA no domingo, por ter reclamado da arbitragem.
- É o meu último jogo. Foi uma ótima trajetória. Saio do basquete sendo multado pela NBA em 35 mil dólares nesta manhã, isso não é muito divertido – afirmou o técnico, sorrindo para os repórteres.
Pouco antes, ele tinha desconversado sobre o assunto. Ao ser questionado pela segunda vez por um jornalista, ele tentou se esquivar:
- Eu não respondi isso, né? E vocês não vão me forçar, vão? – brincou, para em seguida admitir a despedida.
Namorado da diretora dos Lakers, Jackson afirmou que vai continuar envolvido com a franquia de alguma maneira. Mas fez mistério sobre o futuro e desejou sorte ao time.
- Minha companheira está na diretoria do time, então eu sempre vou estar envolvido de alguma maneira. É uma grande franquia, e nós sabemos que ela sempre dá um jeito de se recuperar. Os Lakers vão sobreviver e ficar bem – afirmou.
Phil Jackson foi campeão seis vezes no comando do Chicago Bulls de Michael Jordan, e depois ganhou mais cinco títulos com Kobe Bryant. Foi eleito o melhor técnico do ano em 1996, quando o Chicago conquistou a NBA pela quarta vez. Como jogador, tem outros dois campeonatos, em 1970 e 1973, pelo New York Knicks.

Ceará goleia o Guarani, conquista 2º turno e garante hegemonia no estado

Nicácio, Thiago Humberto e Osvaldo marcam no triunfo do Vovô, que vence
o Cearense pela 40ª vez e volta a ficar à frente do rival Fortaleza, com 39

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza
Sem dar chance para o azar e fazendo jus ao apelido de Carroça Desembestada, o Ceará goleou o Guarani de Juazeiro por 5 a 0, na tarde deste domingo, no Estádio Presidente Vargas, conquistou o segundo turno do Campeonato Cearense e, consequentemente, o 40º título estadual por antecipação, já que havia sido campeão também do primeiro turno. De quebra, o Vovô ainda recuperou a hegemonia isolada no estado, voltando a ficar à frente do Fortaleza, que tem 39 títulos. A última conquista do Ceará havia sido em 2006. Desde então, o clube viu o maior rival vencer o Cearense por quatro vezes consecutivas (2007, 2008, 2009 e 2010). Marcelo Nicácio e Thiago Humberto, duas vezes cada, e Osvaldo fizeram os gols.
O Ceará começou a partida a todo vapor e abriu o placar logo aos 15 minutos, com Thiago Humberto. O meia arriscou um chute de fora da área e balançou a rede. Aos 34, mais um belo gol: em cobrança de falta, Marcelo Nicácio ainda viu a bola tocar na trave antes de correr para o abraço. Apenas dois minutos depois, o camisa 9 apareceu para marcar novamente, fuzilando o goleiro após bobeada do zagueiro adversário.
No segundo tempo, mais pressão do Vovô. Mesmo com a larga vantagem no placar, o Alvinegro não se acomodou em campo e ampliou a diferença aos 2 minutos, com um golaço de voleio de Thiago Humberto, o segundo dele na partida. Aos 14, Osvaldo driblou o zagueiro para marcar o quinto. E poderia ter sido mais, não fossem as chances desperdiçadas pelos donos da casa.
Agora, o Ceará espera dar sequência à ótima fase na Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Flamengo, às 21h50m (horário de Brasília), pelo jogo de volta das quartas de final da competição. Na ida, em pleno Engenhão, no Rio de Janeiro, vitória por 2 a 1 do Vovô, que pode até perder por 1 a 0 em Fortaleza, no Presidente Vargas, para ficar com a vaga.

Vitória fica no 2 a 2 contra o Bahia de Feira e está a um empate do penta

Time do interior ficou na frente no placar por duas vezes, mas no final sofreu o empate e agora tem que vencer no Barradão para ser campeão

por GLOBOESPORTE.COM
Bahia de Feira e Vitória empataram a primeira partida da decisão do Campeonato Baiano, neste domingo, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O placar de 2 a 2 foi todo construído no segundo tempo. Com o resultado, o Vitória joga por um empate, no próximo domingo, em casa, no Barradão, para ser pentacampeão baiano.

Os quatro gols saíram de bolas levantadas na área adversária. O Bahia de Feira esteve à frente do placar por duas vezes, gols de Diones e Carlinhos, enquanto o Vitória foi buscar o empate com Elkeson e Renié.
No estádio, a principal novidade foi a boa presença de público. O torcedor feirense atendeu ao chamado do Tremendão e deu apoio ao time da casa. Já o torcedor rubro-negro mostrou toda sua paixão e enfrentou os 110km que separam Salvador de Feira de Santana para empurrar o time. No final, a torcida do Vitória saiu do estádio confiante na conquista do inédito pentacampeonato estadual.
O jogo
A partida começou bastante movimentada no Joia da Princesa. Logo nos primeiros minutos, a torcida do Leão quase tirou o grito de gol da garganta. Aos cinco minutos, Nikão fez boa jogada individual perto da grande área. Ele passou por Paulo Paraíba e, da meia-lua, arriscou, mas a bola passou por cima do travessão de Jair. Três minutos depois, boa jogada de Elkeson e cruzamento para Nikão. O camisa 10 voltou a jogar fora uma boa oportunidade. Depois disso, o Bahia de Feira equilibrou as ações. Aos 15 minutos, bateu de longe, a bola desviou no zagueiro Renié e quase traiu Viáfara.

Cinco minutos depois, o Tremendão voltou a chegar com perigo. Diones cruzou na área, mas João Neto chegou na bola atrapalhado pela defesa e tocou de barriga. Em seguida, João Neto recebeu de frente para Viáfara, em posição legal, mas a arbitragem marcou impedimento. Aos 29 minutos, o Trio Elétrico do Delegado Lopes entrou em ação e por pouco não ajudou o Vitória a abrir o placar.  Nikão, após receber de Eduardo, tocou para Elkeson, que chamou Geovanni. O experiente camisa 9 tentou de voleio, mas a bola subiu demais e se perdeu pela linha de fundo.

O técnico do Bahia de Feira, Arnaldo Lira, decidiu mudar o time aos 30 minutos da primeira etapa. O treinador sacou um volante, Francisco Neto, e colocou Alysson. No entanto, a modificação não surtiu muito efeito. A partida caiu em nível técnico.

A torcida que marcou presença em bom número no Joia da Princesa reclamou da falta de objetividade das duas equipes. O jogo continuou sem muita criatividade até o final do primeiro tempo.

Segunda etapa começa fraca, mas ganha emoção


O segundo tempo começou sem muita novidade em relação ao primeiro: com muita disposição e pouca inspiração. O primeiro lance de perigo só surgiu aos sete minutos, com uma boa jogada de João Neto, pela linha de fundo.

Aos 14 minutos, o Bahia de Feira chegou ao seu primeiro gol em uma jogada muito parecida com o ataque de perigo anterior. João Neto cruzou com categoria, Viáfara saiu mal e Diones abriu o placar.

A partida ganhou em emoção. O Bahia de Feira, empolgado, foi para o ataque e passou a pressionar o Vitória. No entanto, foi o Rubro-negro quem balançou as redes. Em uma jogada muito parecida com o gol do adversário, Nino foi até a linha de fundo e cruzou na cabeça de Elkeson, que deixou tudo igual. A torcida do Vitória, em bom número, fez a festa nas arquibancadas do Joia.
A alegria só durou quatro minutos. Carlinhos, que havia acabado de entrar, aproveitou a bola levantada na área e desviou, de cabeça, para colocar o Tremendão na frente. O jogo ficou emocionante. Muita tensão dos dois lados. O Vitória tentava chegar ao empate, enquanto o Bahia de Feira queria ampliar a vantagem. No final, prevaleceu a força do melhor ataque da competição. Aos 38, após levantamento na área, o zagueiro Renié subiu mais do que a defesa do time de Feira e deixou tudo igual pela segunda vez no Joia da Princesa.

Nos minutos finais, o Vitória cresceu na partida e por muito pouco não conseguiu a virada. Alison e Neto Baiano perderam chances valiosas. No fim das contas, a falta de criatividade da primeira etapa com a boa movimentação dos times no segundo tempo tornaram o resultado justo.
Na partida de volta, no próximo domingo, no Barradão, o Vitória terá de volta o volante Esdras, assim como o Bahia de Feira terá o retorno do meia Bruninho. Ambos ficaram de fora do jogo de ida, porque estavam suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

 bahia de feira 2 x 2 vitória
Jair; Léo; Paulo Paraíba( Alex Baiano), Alex Alagoano, Edson; Lau, Francisco Júnior (Allyson), Diones, Rogério, Diego (Carlinhos) e João Neto Viáfara; Nino, Alison, Renié, Eduardo Neto; Uelliton, Duylio, Mineiro; Elkeson (Gabriel), Geovanni (Neto Baiano) e Nikão (Rildo)
Técnico: Arnaldo Lira Técnico: Antônio Lopes
Gols: Diones, aos 14 e Carlinhos, aos 24 (Bahia de Feira); Elkeson, aos 20, e Renié, aos 38, todos no segundo tempo
Cartões amarelos: Francisco Júnior, do Bahia de Feira; Uelliton, do Vitória
Local: Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana
Data: 08/05/2011
Árbitro: Sálvio Spinola (Fifa/SP). Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e  Guilherme Dias Camilo (MG).
 

Barça vence clássico catalão e fica a um empate do título espanhol

Iniesta e Piqué garantiram vitória tranquila sobre o Espanyol. Barcelona pode confirmar a conquista na próxima quarta-feira contra o Levante

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha
O Barcelona venceu o clássico catalão contra o Espanyol, no Camp Nou, por 2 a 0 e ficou a um empate do título do Campeonato Espanhol. Com o resultado, o Barça chegou a 91 pontos, ficando a oito do segundo colocado Real Madrid, faltando três rodadas para o fim da competição. O destaque do jogo foi o meia Iniesta, que marcou um gol e participou das principais jogadas ofensivas dos donos da casa.
Iniesta gol Barcelona (Foto: AFP)Iniesta comemora o primeiro gol homenageando a filha Valeria(Foto: AFP)
A primeira chance de gol do Barcelona saiu em boa jogada de Pedro aos 19 minutos. O atacante acertou um chute potente de fora da área, obrigando o goleiro camaronês Kameni a defender em dois tempos. Asos 28 minutos, Iniesta abriu o placar. O meia fez boa jogada pela esquerda, se livrou da marcação de dois jogadores e chutou no canto do goleiro. Na comemoração, uma homenagem à filha Valeria, que tem pouco mais de um mês de vida.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos do Campeonato Espanhol
Todos os jogadores do setor ofensivo barcelonista vivem ótima fase, exceto David Villa. Os outros jogadores têm feito o impossível para tentar ajudá-lo, como ocorreu aos 36 minutos, em uma ótima jogada. Messi tocou de calcanhar para Xavi, que achou Villa sozinho. De frente para o goleiro, o espanhol acabou errando o alvo.
O Barça começou a segunda etapa pressionando o rival. No primeiro minuto, Pedro avançou pela direita, chutou colocado e o goleiro colocou a bola para escanteio. Após a cobrança, o zagueiro Piqué cabeceou, sem precisar sair do chão, para ampliar e marcar seu terceiro gol no campeonato.
O valorizado atacante Osvaldo, do Espanyol, tem sido cotado em alguns gigantes europeus na próxima temporada. Em duas jogadas, mostrou as razões para as apostas. Aos oito minutos, o argentino se livrou de Mascherano em ótima jogada de corpo, mas o goleiro Valdés defendeu o chute. Três minutos depois, o jogador deixou Piqué no chão, mas novamente não conseguiu marcar.
Aos 28, Messi tocou para Iniesta na esquerda. O espanhol cruzou rasteiro na direção de Villa. O gol parecia certo, mas no meio do caminho tinha um zagueiro, que apareceu inesperadamente para evitar a conclusão.
Na próxima quarta-feira o Barcelona visitará o Levante precisando de um empate para garantir o terceiro título consecutivo do Campeonato Espanhol.
Confira todos os jogos da 35ª rodada do Campeonato Espanhol:
Sábado
Athletic Bilbao 3 x 2 Levante
Getafe 2 x 0 Almeria
Hércules 2 x 3 Racing Santander
Sporting Gijón 2 x 2 La Coruña
Valencia 3 x 0 Real Sociedad
Atlético de Madri 0 x 2 Málaga
Sevilla 2 x 6 Real Madrid
Domingo
Mallorca 0 x 0 Villarreal
Barcelona 2 x 0 Espanyol
Zaragoza 1 x 3 Osasuna
 
Iker Casillas, com a namorada Sara Carbonero, e Cristiano Ronaldo, com Irina Shayk, acompanharam a final do Masters de Madri entre Nadal e Djokovic, vencida pelo sérvio. Kaká também esteve presente na partida.




Kaká postou foto no Twitter

Djokovic destrona Nadal no saibro, conquista Madri e continua invicto

Vice-líder do ranking, sérvio alcança 34ª vitória e sétimo título consecutivos

Por SporTV.com Madri
Até no saibro, até na casa do adversário, até diante um Rafael Nadal invicto na terra batida há 37 partidas. Novak Djokovic continua ampliando sua fantástica série de vitórias e, neste domingo, conquistou mais um resultado fundamental na busca pelo topo do ranking. Por 7/5 e 6/4, o sérvio derrotou o espanhol e conquistou o título do Masters 1.000 de Madri (assista aos pontos decisivos no vídeo ao lado).
Mais preciso que o rival desde os primeiros games, o atual número 2 do mundo silenciou a torcida espanhola em vários momentos e conquistou sua 34ª vitória consecutiva. Desde as finais da Copa Davis do ano passado, vencida pela Sérvia, Djokovic já acumula sete títulos: Australian Open, Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ATP 500 de Dubai e ATP 250 de Belgrado, além de Madri e da Davis. Na série, derrotou Rafael Nadal e Roger Federer três vezes cada.
Novak Djokovic tênis Madri final (Foto: Agência Reuters)Novak Djokovic fez a diferença com o backhand e suas devoluções agressivas (Foto: Agência Reuters)
O título em Madri deixa Djokovic ainda mais perto do rival na briga pelo posto de número 1 do mundo. No ranking divulgado nesta segunda-feira, o sérvio aparecerá com 10.665 pontos, enquanto Nadal acumulará 12.470. A vantagem, que é atualmente de 2.205 pontos, será de 1.805.
O primeiro game foi nervoso para Djokovic, que teve de salvar dois break points, mas o sérvio iniciou uma arrancada impressionante logo depois. O número 2 do mundo conseguiu chegou a vencer dez pontos seguidos em um momento e venceu dois games no serviço de Nadal. A vantagem de 4/0 parecia insuperável, mas um game ruim de Djokovic, que permitiu uma quebra com uma dupla falta, acordou o tenista e a torcida da casa.
djokovic troféu madri (Foto: EFE)Djokovic segura o troféu de campeão e Nadal tenta se encontrar no reflexo da bandeja de prata (Foto: EFE)
O espanhol passou a errar menos, equilibrou as disputas do fundo de quadra e, no oitavo game, quando Nole sacava para fechar o set, devolveu a segunda quebra. Djokovic chegou a abrir 30/0, mas errou ao tentar vencer um ponto no contrapé, e o espanhol conseguiu a passada. Nadal arrancou e ainda salvou três set points para empatar o jogo em 5/5.
Rafael Nadal tênis Madri final (Foto: EFE)Rafael Nadal não teve recursos para mudar a
partida depois de perder o set inicial (Foto: EFE)
Rede ajuda Djokovic em lances decisivos
No fim, a sorte fez a diferença para o sérvio. No 12º game, com Nadal no saque, Djokovic viu duas de suas bolas tocarem na fita e caírem do lado do espanhol, sem chances de defesa. A segunda delas fechou a parcial em 7/5.
O segundo set começou animador para o público espanhol. Logo no primeiro game, Nadal conseguiu a bola mais bonita do torneio. Após levar um lob de Djokovic, o tenista da casa correu atrás da bola, deu um Gran Willy (rebatida de costas para a quadra adversária, por baixo das pernas) e mandou a bola por cima do adversário.
O estádio festejou e, no ponto seguinte, o número 1 conseguiu a quebra. Pena para os espanhóis que a vantagem durou pouco. No game seguinte, Djokovic voltou a se impor e, com uma paralela de esquerda, empatou.
O placar seguiu igual nos games seguintes, mas era sempre Nadal quem tinha mais dificuldades para confirmar os serviços. Djokovic devolvia melhor e de forma mais agressiva, sem deixar o oponente sacar confortavelmente. No décimo game, o espanhol não resistiu. Após dois excelentes retornos de saque, o número 2 chegou a três match points. Nadal escapou do primeiro, graças a um erro do rival, mas errou um slice no ponto seguinte e viu Djokovic comemorar em sua casa.
 

Dorival Jr. mantém tabu de vitórias, e Atlético-MG bate o Cruzeiro por 2 a 1

Triunfo deixa o Galo a apenas um empate da conquista do bicampeonato. Além da derrota, Raposa perde Montillo, expulso, para a segunda partida

por Rodrigo Fuscaldi
A vantagem na decisão do Campeonato Mineiro mudou de lado. Neste domingo, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro por 2 a 1, na Arena do Jacaré, e agora joga por um empate para conquistar o bicampeonato estadual. Mancini e Patric marcaram para o Galo, e Wallyson descontou para a Raposa (assista aos gols no vídeo ao lado).
Dono da melhor campanha da primeira fase, o time celeste conquista o título com uma vitória por qualquer placar no próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente em Sete Lagoas.
O jogo teve o lateral-direito Patric como vilão e herói. Ele falhou no gol de empate do Cruzeiro, mas se redimiu fazendo o da vitória atleticana. Além disso, um tabu foi mantido. Pela quinta vez seguida, o técnico Dorival Júnior venceu um clássico mineiro, o terceiro pelo Atlético-MG (os dois primeiros por 4 a 3). Nos anteriores, defendendo o Cruzeiro, 4 a 2 e 4 a 3.
Mais empenho e vantagem na primeira etapa
O Atlético-MG começou quente para cima do Cruzeiro. Logo no primeiro lance, teve uma chance incrível de gol. A dupla alvinegra de atacantes funcionou, e Mancini descolou um ótimo lançamento para Magno Alves, que dividiu com o goleiro Fábio. A bola, caprichosamente, foi pela linha de fundo. Porém, aos quatro, o Galo abriu o placar. Após falta sofrida por Bernard, pela direita, Mancini fez a cobrança direta, enquanto todos esperavam um cruzamento. A bola estufou as redes de Fábio, e a torcida atleticana foi à loucura.
macinii atlético-mg x cruzeiro (Foto: Agência Estado)Mancini abriu o placar para o Atlético-MG logo aos quatro minutos de jogo (Foto: Agência Estado)
O Cruzeiro tentou mostrar que não havia sentido o golpe, partindo logo em seguida para o ataque. Wallyson e Montillo, pela direita, e Gilberto e Everton, pela esquerda, levavam muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. A Raposa era ligeiramente melhor, e Montillo surgiu para decidir a jogada. O argentino pegou a bola ainda na intermediária de defesa, passou por três jogadores e deu um toque espetacular para Wallyson. O atacante, de primeira, tocou no canto direito de Renan Ribeiro: 1 a 1 aos 26 minutos.
A partir daí, o torcedor atleticano começou a vaiar o lateral-direito Patric, que falho na marcação que originou o gol celeste. Mas como o futebol apresenta as mais diversas surpresas, foi dele o segundo gol do Galo. Aos 36, Magno Alves fez boa jogada na entrada da área e tocou para Patric. O lateral bateu forte, rasteiro e cruzado, sem chances para Fábio. Imediatamente, a torcida fez as pazes com o jogador.
Tempo quente na Arena
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma alteração: Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que esteve mal na primeira etapa. Inicialmente, a equipe celeste ficou mais firme na defesa e, por consequência, começou a chegar com mais constância ao ataque. Porém, o Atlético-MG era sempre muito perigoso nos contra-ataques. Magno Alves, Mancini e Bernard, com muita velocidade, também preocupavam bastante o goleiro Fábio. O goleiro cruzeirense, em diversas oportunidades, teve que se virar para evitar o terceiro gol.
O técnico Dorival Júnior colocou Neto Berola em campo, na tentativa de dar mais poderio ao setor ofensivo do Galo. O atacante entrou e arrumou um verdadeiro carnaval na defesa do Cruzeiro. Cuca, em contrapartida, colocou Fabrício, que voltou depois de muito tempo parado, no lugar de Ortigoza. O volante celeste entrou meio sem ritmo e aprontou uma confusão ao discutir com Neto Berola e Mancini. O resultado foi um cartão amarelo para o cruzeirense e outro para Berola.
Na melhor chance do Cruzeiro no segundo tempo, Everton chegou à linha de fundo e cruzou. Wallyson, na pequena área, escorou para Gilberto, que chutou forte. A bola bateu na trave esquerda de Renan Ribeiro, que estava batido no lance. Wallyson, na sequência, ainda teve ótima chance de marcar, mas acabou mandando por cima do gol.
Para piorar a situação do Cruzeiro, o meia argentino Montillo acabou expulso nos acréscimos, após disputa de bola com Giovanni Augusto. Paulo César de Oliveira entendeu que o camisa 10 entrou com a intenção de atingir o adversário. O Atlético-MG mereceu a vitória, já que foi melhor na maior parte do jogo, mas o placar deixa o título em aberto.
atlético-mg 2 x 1 cruzeiro
Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Giovanni Augusto e Bernard (Daniel Carvalho); Mancini (Wendel) e Magno Alves (Neto Berola) Fábio; Pablo (Leandro Guerreiro), Gil, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Henrique, Gilberto (Dudu) e Montillo; Wallyson e Ortigoza (Fabrício)
Técnico: Dorival Júnior Técnico: Cuca
Gols: Mancini, aos 4, e Patric, aos 36, para o Galo; Wallyson, aos 26, para o Cruzeiro, todos no 1º tempo
Cartões amarelos: Serginho e Neto Berola (Atlético-MG); Ortigoza e Fabrício (Cruzeiro). Cartão vermelho: Montillo
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Data: 08/05/2011 Árbitro: Paulo César de Oliveira. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Roberto Braatz. Público: 17.729 pagantes Renda: R$ 120.640

Saudade da mãe faz Renato Gaúcho chorar após vitória no Gre-Nal

Treinador lembrou 'Dona Maria', que morreu aos 73 anos em fevereiro de 2010

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
As luzes das lâmpadas sobre as câmeras de televisão refletiram nos olhos rasos d'água de Renato Gaúcho.
Reconhecido pelas entrevistas descontraídas, pela irreverência, pelo bom-humor, o técnico do Grêmio chorou ao final do Gre-Nal deste domingo, no Estádio Beira-Rio.
E as lágrimas não foram provocadas pela simples vitória de 3 a 2, de virada, sobre o Inter, em partida que abriu a decisão do estadual. O treinador gremista emocionou-se ao lembrar, no dia das mães, de Dona Maria - que trouxe Renato Gaúcho ao mundo dos gremistas, e faleceu em 22 de fevereiro do ano passado.
Pouco antes de morrer, aos 73 anos, Dona Maria pediu ao filho que fosse campeão gaúcho como treinador pelo clube do coração, a exemplo do que fizera como jogador:
- Em primeiro lugar meus parabéns a todas as mães. Desculpa, gente, estou emocionado pela minha mãe, Dona Maria, tenho certeza que ela estava olhando. Dedico essa vitória a ela.
Tentando conter o choro espontâneo, sem sucesso, Renato deu sequência à entrevista com voz embargada e rosto entrecortado pelos traços das lágrimas. Ao final o assunto voltou à pauta, e o técnico do Grêmio mais uma vez emocionou-se, retornando ao vestiário dos visitantes no Beira-Rio amparado pelo segurança Fernandão.
- É o que eu mais quero. Estamos próximos, mas faltam 90 minutos - afirmou, quando perguntado se ele sonha em atender ao pedido da mãe conquistando o Gauchão 2011.
leandro grêmio x internacional (Foto: Agência Estado)Leandro marcou um gol na vitória de 3 a 2, de virada, no Beira-Rio (Foto: Agência Estado)
Sobre o jogo, Renato Gaúcho viu o Grêmio desempenhar a sua melhor partida na temporada, principalmente nas atribuições táticas.
- Foi talvez nosso melhor jogo na temporada, na parte tática, na parte técnica, conseguimos a vitória nos primeiros 90 minutos da decisão. O Inter também teve oportunidades, mas o Grêmio esteve sempre superior, tivemos a chance de matar o jogo, poderíamos sair daqui com a vitória mais elástica. Não tivemos a calma necessária para concluir. Mas Gre-Nal é isso, pegado, disputado, mesmo assim marcamos três gols na casa adversária. Saímos daqui com uma vantagem, não é tão grande assim, mas é uma vantagem, e lá no Olímpico tenham certeza que a torcida vai lotar - concluiu.

Exame aponta ruptura na coxa direita, e Ganso para por 30 dias

Meia do Peixe fez exames ainda na noite deste domingo e deve parar por um mês. Problema na coxa não é tão simples, admite o técnico Muricy

Por Diego Ribeiro São Paulo
O meia Paulo Henrique Ganso passou por exames na noite deste domingo no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo seu assessor de imprensa, o jogador deve ficar sem jogar por cerca de um mês. O exame apontou uma ruptura no músculo adutor da coxa direita. Já a assessoria do clube diz que o resultado do exame só será divulgado nesta segunda-feira.
A lesão o tirou de campo no intervalo do 0 a 0 entre Corinthians e Santos, neste domingo, no Pacaembu. O camisa 10 nem viaja para a Colômbia nesta segunda-feira. O time joga contra o Once Caldas, na quarta, pela Taça Libertadores.
Preocupado, o técnico Muricy Ramalho lamentou demais o problema com o meia.
- Parece que é lesão complicada. E um cara como ele, numa decisão, sair como saiu... É porque não é uma coisa mais ou menos, é coisa séria - explicou Muricy.
O exame apontou uma ruptura no adutor da coxa direita, que tira o craque de ação por, no mínimo, 30 dias. Neymar, o principal parceiro do meia, demonstrou tristeza com a lesão.
- O Ganso vai fazer muita falta, mas temos de buscar força e seguir lutando - disse Neymar.
Os seis meses parado por conta de uma lesão no joelho deixaram Ganso mais suscetível a problemas musculares em meio à maratona de jogos enfrentada pelo Santos nesta reta final de Paulistão e Libertadores (veja o momento da contusão no vídeo ao lado). Questionado se poderia ter poupado o camisa 10 para a competição internacional, Muricy admitiu que não tinha como abrir mão de seus principais jogadores na decisão contra o Corinthians.
- Não tem como poupar, não temos um grande plantel. É time grande contra time grande, imagine se eu poupasse Neymar e Ganso hoje? Seria um absurdo. Sabíamos que corríamos risco de perder jogadores, mas ficamos sem saída. Só não colocamos quem realmente preocupava, que foi o caso do Arouca e do Léo - afirmou o técnico.
Para o duelo contra o Once Caldas, a chance de Léo retornar é maior que a de Arouca. Ambos têm lesões musculares, mas o lateral-esquerdo já tem mais ritmo de jogo por estar atuando desde o início da temporada.
Danilo suspenso para decisão
Muricy já tem um desfalque para o segundo jogo da final do Paulistão. Danilo levou o terceiro cartão amarelo e está fora da decisão contra o Corinthians. No meio-campo, o técnico tem Pará e Rodrigo Possebon como opções - além de Adriano, caso Arouca volte a jogar.
ganso machucado corinthians x santos (Foto: Agência Estado)Ganso se machucou no fim do primeiro tempo contra o Corinthians (Foto: Agência Estado)

Caio Jr. tenta convencer Valdivia a fechar com Bota, mas acerto é difícil

Alvinegro faz proposta por Ciro, do Sport, mas clube pernambucano rejeita a oferta. Reforços devem ser anunciados na semana de estreia no Brasileiro

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
valdivia palmeiras treino (Foto: Agência Estado)Valdívia pode ser reforço alvinegro para a disputa
do Brasileirão (Foto: Agência Estado)
Caio Júnior tem como filosofia não participar das negociações dos clubes em que trabalha. O treinador indica e aprova ou reprova nomes e deixa a cargo da diretoria os tramites necessários. Mas a busca por um meia e uma longa amizade fizeram o técnico do Botafogo tentar dar uma ajudinha em uma negociação difícil. Nos últimos dias, Caio conversou com o meia Valdivia, do Palmeiras, para saber se haveria intenção do jogador em se transferir para o Alvinegro. O carinho do Mago pelo treinador fez com que ele seja receptivo à idéia de se mudar para o Rio de Janeiro.
A negociação, entretanto, é complicada. O meia tem contrato com o Verdão por mais cinco anos e é idolatrado no Palestra Itália. Algumas questões, porém, são o trunfo alvinegro na negociação. Em primeiro lugar, está a situação financeira do clube alviverde. O clube já declarou que quer cortar gastos, e o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo deixou claro que nenhum jogador é inegociável. O clube tem ainda uma dívida com o Banco Banif, que tem de ser paga até agosto. Se isso não acontecer, Valdivia estará livre para negociar com outro clube.
Outro fator que pode ajudar o Botafogo é o relacionamento estremecido entre Valdivia e Felipão. Os dois têm um tratamento apenas profissional desde que o treinador palmeirense reclamou das seguidas lesões do meia. Na próxima semana, o técnico se reunirá com Frizzo para avaliar o elenco. Um dos assuntos em pauta é o custo-benefício do Mago.
Ciro interessa, mas Sport barra negociação
Além de Valdivia, o Botafogo fez uma ofensiva em direção a outro jogador. Ciro, do Sport, é visto com bons olhos pela diretoria alvinegra. O presidente Maurício Assumpção ligou diretamente para Gustavo Dubeux, mandatário do rubro-negro pernambucano, mas as negociações não avançaram.
- Recebemos uma proposta de empréstimo até o fim do ano, mas o Sport quer venda. O Ciro é um jogador muito importante, e nosso planejamento é ser campeão da Série B. Por isso, ou o mantemos no elenco, ou o vendemos para fazer caixa. Tem a janela no meio do ano, e já soube que há clubes interessados – afirmou Dubeux, por telefone.
Reforços, a princípio, só semana que vem
Apesar da intenção de contratar Valdivia, o Botafogo segue atrás de outros meias, e os nomes são conhecidos. Gilberto, do Cruzeiro, e Andrezinho, do Inter, são os alvos preferenciais. O primeiro está mais próximo de General Severiano. O segundo, apesar de querer voltar ao Rio, esta prestigiado com o técnico Falcão, o que dificulta a negociação.
A expectativa no Botafogo é que ainda leve algum tempo até que algum jogador seja anunciado. A meta é ter os reforços na última semana de treinos antes da estreia do Brasileiro, no dia 22 de maio, contra o Palmeiras.
- Tem as finais de estadual agora. Só vamos conseguir fechar alguma coisa depois disso – revelou um dirigente.
* Colaborou Diego Ribeiro