sábado, 25 de janeiro de 2014

'Parece que engoliu airbags': Renato brinca sobre Walter e fala do Flu

Na sua quinta vez no comando do Fluminense, treinador fala sobre elenco, passado, futuro, mulheres e a filha Carol. Veja entrevista completa neste domingo no EE

Por Rio de Janeiro
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Todo bom filho à casa torna, diz o ditado popular. E Renato Gaúcho voltou, pela quinta vez como treinador. Foi em 1996, no próprio Fluminense, na iminência de um rebaixamento e sem treinador, que ele assumiu o comando do time pela primeira vez.
- Ali praticamente eu ajudei. Porque eu era jogador, estava com o joelho operado, lembro que na época o treinador saiu, faltavam cinco ou seis jogos. O grupo se reuniu e falou que só iriam obedecer a mim - relembra Renato, que chegou a prometer na época que sairia pelado em Ipanema caso o Fluminense fosse rebaixado.
São inúmeras as histórias a serem contadas do passado com o clube, mas o presente é o que interessa para Renato fazer diferença no futuro. O momento é de dedicação, pois o clube chegou a ser rebaixado para Série B, mas graças a erros de escalação de Portuguesa e Flamengo, retornou à Série A. Com Fred de volta aos gramados e com as chegadas de Conca e Walter, Renato garante novos trilhos para o Fluminense com muito trabalho e supervisão. Renato contou que teve uma conversa com o ex-atacante do Goiás e disse que no Fluminense as coisas seriam rígidas.
Renato Gaúcho treino Fluminense (Foto: Nelson Perez / Site Oficial do Fluminense)Renato Gaúcho treino Fluminense (Foto: Nelson Perez / Site Oficial do Fluminense)
- Em relação a tudo, mas principalmente ao peso dele. "Acho que você está magro, né? A verdade é que você sofreu um acidente de automóvel e engoliu os quatro airbags, não é possível!, eu falei pra ele. Ninguém vai emagrecer o Waltinho. Ele chegou aqui com 106 quilos, estava acostumado a jogar com, sei lá, 100 quilos. A gente vai tentar é baixar ao máximo o peso dele. Ele está sendo profissional, está comendo o que a nutricionista manda, se cuidando, treinando como nunca treinou. Então, a gente vai tentar enxugá-lo.

O português Cristiano Ronaldo ganhou o troféu de melhor jogador do mundo na temporada 2012/2013. Renato Gaúcho diz ter sido melhor jogador que CR7, comparando os níveis das competições.     
- Fui. Joguei mais do que ele. Vamos fazer o seguinte. Você pega os principais jogos dele e pega meus principais jogos e põe lá as jogadas e os gols. Coloca tudo junto. E outra coisa, joga muito, mas joga na Europa e joga no Real Madrid. Quero ver ele disputar uma Libertadores para ver o que é bom pra tosse, disputar um Brasileiro. Vem, vem aqui no Brasil disputar! Mas me joga lá no Real Madrid. Vem sofrer aqui e me joga naquela mordomia toda lá.
A entrevista completa com Renato Gaúcho você confere neste domingo no Esporte Espetacular.

Ato contra Copa tem fogo em carro, agências quebradas e prisões em SP

Polícia Militar deteve suspeitos de tumulto em hotel na Rua Augusta.
Fusca foi incendiado e carro da Guarda Civil Metropolitano, depredado.

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo
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protesto sp (Foto: Adriano Lima/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Manifestantes mascarados depredaram agência bancária. (Foto: Adriano Lima/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
O ato realizado neste sábado (25) em São Paulo contra a Copa do Mundo terminou em vandalismo no Centro de São Paulo. A manifestação começou pacífica na Avenida Paulista e chegou a reunir 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Entretanto, quando o grupo chegou ao centro, manifestantes mascarados destruíram vidraças de agências bancárias, concessionárias e carros.

Manifestações semelhantes foram convocadas em outras cidades do país. (O G1 acompanhou em tempo real a manifestação em São Paulo, em fotos e vídeos: veja aqui.)
A Polícia Militar informou que 128 pessoas foram presas durante o protesto. O G1 acompanhou ao menos 11 pessoas sendo em um hotel na Rua Augusta. A PM suspeita que eles tenham praticado vandalismo e se refugiado no local.
Ato começou pacífico
Desde a madrugada alguns manifestantes já se concentravam em barracas no vão livre do Masp. A concentração se intensificou ao longo da tarde, quando um grupo de jovens mascarados se uniu ao ato.
mascarados paulista (Foto: Tatiana Santiago/G1)Mascarados estiveram presentes desde o começo
do ato na Av. Paulista (Foto: Tatiana Santiago/G1)
O grupo saiu em marcha pouco depois das 17h na Avenida Paulista. A manifestação seguiu sem incidentes até o Centro, apesar de ter ocorrido troca de empurrões entre PMs e manifestantes na descida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Lojistas foram orientados a fechar as portas.

Ao chegar ao Viaduto Maria Paula, alguns jovens começaram a correr para se livrar da escolta da PM. Segundo o tentente-coronel que comandava a operação, havia 950 policiais somente na Avenida Paulista.
Foi no Centro, nas imediações da Rua Barão de Itapetininga, que foram ouvidas as primeiras explosões, cuja origem não foi identificada. Pouco depois, um grupo de mascarados, que estava na região da Praça Roosevelt depredou uma agência do banco Itaú e depredou uma viatura da Guarda Civil Metropolitana. Na mesma região, um Fusca pegou fogo. Jovens chegaram a relatar a equipe da TV Globo que o carro não teria sido alvo da ação e que ele se incendiou após uma lixeira ter sido queimada.
Manifesto foi lido pelo grupo (Foto: Tatiana Santiago/G1)Manifesto foi lido pelo grupo antes da marcha
(Foto: Tatiana Santiago/G1)
Na sequência, foram registrados atos de vandalismo na região da Rua Augusta. Vidros de uma agência do Santander, de uma concessionária e de um prédio foram quebrados.
A Polícia Miliar informou que 128 pessoas foram detidas durante a confusão no Centro.
Manifesto
Antes de a caminhada começar, os jovens distribuíram um manifesto. No texto, eles afirmam que as manifestações de junho de 2013 mostraram que os brasileiros já perceberam que "os gastos bilionários na construção de estádio não melhorama vida da população, apenas retiram investimentos dos direitos sociais."

O texto diz ainda que povo não pode admitir megaeventos que, segundo os grupos, só servem ao lucro das empresas. "Nossa proposta é barrar a copa. Nosso manifesto é em defesa das pessoas, contra os interesses do lucro e daqueles que querem transformar tudo em mercadoria", afirma o manifesto.
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Manifestantes ocupam o Vão Livre do Masp na Avenida Paulista em São Paulo, SP, na madrugada deste sábado (25). O ato é integrado com a manifestação contra a Copa do Mundo que será realizado na tarde deste sábado. (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/ Estadão Conteúdo)Manifestantes ocupam o Vão Livre do Masp na Avenida Paulista em São Paulo, SP, na madrugada deste sábado (25). O ato é integrado com a manifestação contra a Copa do Mundo que será realizado na tarde deste sábado. (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/ Estadão Conteúdo)
No jogo das surpresas, Fla e Duque de Caxias ficam no empate por 2 a 2
Time da Baixada abre placar com gol olímpico e faz 2 a 0 em dia sem gols de Brocador. Jayme põe estreante Alecsandro e Gabriel, e os dois marcam
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estrela
    Jayme
    O técnico rubro-negro foi feliz nas duas primeiras mexidas quando perdia por 2 a 0. Lançou Alecsandro e Gabriel, e os dois fizeram os gols de empate.
  • personagem
    Rodrigues
    O lateral-esquerdo do Duque de Caxias marcou um belo gol olímpico - algo raro - e ainda salvou uma chance de Hernane ainda no primeiro tempo.
  • homem-gol
    Alecsandro
    Num dia em que Hernane  perdeu quatro boas chances de marcar, Alecsandro entrou e fez o primeiro gol do Flamengo na sua estreia.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
De uma coisa os torcedores presentes ao Maracanã neste sábado à noite para assistirem a Flamengo x Duque de Caxias - 13.528, com renda de R$ 456.495,00, proporcionada pelos 9.980 pagantes - não podem reclamar: da falta de surpresas. Num reencontro com o time A rubro-negro, campeão da Copa do Brasil de 2013, teve de tudo no empate por 2 a 2. O Duque de Caxias fez gol olímpico. Belo gol de Rodrigues, por sinal. Abriu 2 a 0 num lance em que a bola resvalou no braço do atacante Gleisson, tocou no travessão e encontrou Alex Terra livre. Tudo em noite pouco inspirada de Hernane Brocador, que desandava a perder gols. Motivo suficiente para o técnico Jayme de Almeida pôr o estreante Alecsandro e Gabriel na equipe. E os dois marcaram os gols do empate na partida válida pela terceira rodada do Campeonato Carioca.
Com o resultado, o Flamengo, que com o time B tinha 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas, chega a sete pontos ganhos e mantém, provisoriamente, a liderança. Na próxima quarta-feira, vai a Nova Friburgo encarar o Friburguense no Eduardo Guinle, em Nova Friburgo. Foi visível a falta de ritmo de jogo do time A e de alguns jogadores importantes na campanha de 2013, principalmente dos atacantes Paulinho e Hernane e do lateral André Santos, que até melhorou no segundo tempo e participou dos dois gols. O meia Elano e o atacante Alecsandro, estreantes, tiveram bons momentos na partida.
- Já estrear fazendo o gol é importante. Vivi muita coisa, mas com certeza foi um dos momentos mais importantes da minha carreira - afirmou Alecsandro.
Na quinta-feira, o Duque de Caxias, que marcou seu primeiro ponto na tabela, receberá o Bonsucesso. O lateral Rodrigues, que por pouco não saiu como herói da partida - além do gol olímpico, salvara gol certo de Hernane ainda no primeiro tempo -, não escondia a emoção pelo maior feito da noite.
- Pensei na família, mulher, filho, é sempre bom um gol no Maracanã. Nada melhor do que fazer um gol bonito num jogo desse.
Elano flamengo Duque de caxias (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)Bem no começo, mas apagado na segunda etapa, Elano, visivelmente cansado, sai sob aplausos da torcida rubro-negra em sua estreia com a camisa do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
Gol olímpico
Houve pouca emoção nos primeiros minutos. O Flamengo, que guardou o time A para período maior de pré-temporada visando à participação na Libertadores, dava claros sinais de falta de ritmo de jogo. O Duque de Caxias procurava fazer a sua parte: se fechando sem a bola para buscar os toques rápidos nos contra-ataques, principalmente pelo lado esquerdo. A estratégia era explorar os avanços de Léo Moura. Mas foi o lateral-direito que criou o primeiro lance de perigo,.aos 15 minutos, ao centrar na medida para Hernane cabecear mal, para o alto. Pouco depois, o Brocador perdia nova oportunidade após bom passe de Carlos Eduardo. O goleiro Andrade defendeu com o pé. O terceiro frisson da torcida rubro-negra foi na cobrança de Elano, no travessão.
De uma hora para outra, o Flamengo tivera três oportunidades, todas criadas pela meia-direita. Aí, vem aquela máxima de que o futebol pune... E, no caso do Flamengo, a punição não poderia ser mais inusitada. Um gol olímpico, um golaço, diga-se de passagem, mudou a partida. O lateral-esquerdo Rodrigues já batera escanteio com perigo duas vezes. Até que, aos 27 minutos, na terceira cobrança seguida pela direita do ataque, mandou a bola no ângulo direito de Felipe, que não olhava para a bola... E o lateral comemorou aos gritos, chorando...
Foi só sofrer o gol para os problemas do Flamengo ficarem mais evidentes. André Santos e Paulinho não produziam nada pelo lado esquerdo, Muralha abusava dos toques de efeito e iniciava lentamente as jogadas, Elano, que começara bem, tinha os espaços reduzidos. No Duque de Caxias, Angulo, Alex Terra e Gleisson buscavam tabelas rápidas, incomodando a zaga rubro-negra. No fim do primeiro tempo, Alex Terra, num rápido contra-ataque, obrigou Felipe a boa defesa, quase aumentando o placar. O Flamengo deu o troco em seguida com Hernane, que com um leve toque encobriu Andrade, mas encontrou Rodrigues, o mesmo do gol olímpico, para evitar o gol, garantir a vitória parcial de sua equipe e se tornar o destaque da primeira etapa.
Mexida e reação do Fla
Alecsandro flamengo gol duque de caxias (Foto: Alexandre Loureiro / Agência Estado)Alecsandro celebra seu primeiro gol com a camisa do Fla (Foto: Alexandre Loureiro / Agência Estado)
A torcida do Flamengo esperava reação logo no começo da segunda etapa. Mas viu a situação se agravar quando, aos dois minutos, Leandro Teixeira bateu de fora da área. A bola desviou no braço de Gleisson, bateu no travessão e sobrou limpa para Alex Terra, livre de marcação, mandar de cabeça para as redes: 2 a 0. O gol foi a gota d'água para a torcida rubro-negra começar a vaiar o time. Nada dava certo. Alex Terra quase marcou o terceiro - o forte chute de canhota chegou a tocar no travessão.
Foi aí que o técnico Jayme de Almeida resolveu mexer no Flamengo. Trocou Elano, cansado, e Carlos Eduardo, vaiado, por Alecsandro, que fazia sua estreia, e Gabriel. Hernane desperdiçava mais uma chance, numa cabeçada fraca. Era visível a falta de ritmo do Brocador e de outros jogadores, principalmente a ala esquerda rubro-negra. Mas André Santos acordou. Aos 24, cobrou falta para Alecsandro, de cabeça - que já tivera chance anterior -, escorar e diminuir o placar. Pouco depois, aos 26, o lateral-esquerdo iniciou tabela com Hernane. O camisa 9 tocou cruzado para Gabriel, outro que entrara na equipe, mandar para as redes, empatar a partida e incendiar o Maracanã.
O técnico do Duque de Caxias, Mario Junior, que já trocara o colombiano Angulo por Leandro Cruz, tirou Alex Terra para lançar Washington no ataque. Jayme trocou André Santos por João Paulo. Os dois times procuraram a vitória, mas o cansaço era visível. A noite já estava cheia mesmo de surpresas.
 
Com gol no início, Bernô surpreende Timão e mantém 100% no Paulista
Gol precoce da equipe do ABC decreta 1 a 0 e impõe primeira derrota de Mano Menezes em seu retorno. Pato e Ibson são vaiados no Pacaembu
 
 
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
O Campeonato Paulista sempre costuma ter suas surpresas, e a sensação de 2014 vem do ABC paulista. O São Bernardo manteve os 100% de aproveitamento no torneio e impôs a primeira derrota de Mano Menezes em seu retorno ao Corinthians, após o magro 1 a 0 na noite deste sábado, no Pacaembu. Um gol de Erick Flores logo aos dois minutos foi responsável pelo resultado. Pato e Ibson saíram vaiados. O primeiro falou publicamente sobre o assunto.
A equipe treinada por Edson Boaro é líder absoluta do Grupo C do Paulistão, com nove pontos somados em três jogos. O Corinthians estacionou nos seis pontos, mas ainda na zona de classificação do Grupo B.
O Corinthians volta a jogar na próxima quarta-feira e faz seu primeiro clássico na temporada, contra o Santos, às 22h (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Um dia antes, na terça-feira, o São Bernardo recebe o Grêmio Osasco Audax, às 19h30, no Primeiro de Maio.
São Bernardo surpreende, Timão sofre
As mudanças feitas por Mano Menezes surtiram efeito logo no início, mas pelo lado negativo. Com uma marcação frouxa no início, o Timão deu espaços ao bem montado time do São Bernardo, que fez questão de aproveitar a defesa convidativa do rival para abrir o placar logo aos dois minutos, com Erick Flores, após tabela com Bady. Era o prenúncio de um dia pouco inspirador no Pacaembu.
Contestado pela torcida desde o ano passado, Ibson bem que tentou. Buscou o jogo, arriscou passes mais difíceis, mas parou na forte marcação do meio-campo da equipe do ABC. Rodriguinho também sumiu, e Alexandre Pato foi o responsável por voltar até a intermediária para tentar alguma jogada ofensiva, sem sucesso. Nas bolas paradas, o Corinthians levou mais perigo em cobranças de Jocinei e Pato.
Pela primeira vez no ano, o time de Mano teve resquícios do fim da era Tite. A dificuldade para finalizar foi marcante no primeiro tempo, e o São Bernardo, na dele, foi quem criou chances mais claras de gol, em contra-ataques e chutes de fora da área. Os cerca de 500 torcedores da equipe visitante passaram o intervalo comemorando.
Reação bate na trave
Mano Menezes tentou retomar a formação dos primeiros jogos com as entradas de Guerrero, Romarinho e Danilo. Nem assim, porém, o Timão foi capaz de furar a marcação disciplinada do São Bernardo, que faz por merecer a boa campanha que tem no Campeonato Paulista. Bem montado, o time do ABC travou as ações no meio-campo e impediu que a bola chegasse em sua área.
O único lance mais lúcido foi de Alexandre Pato, em um chute rasteiro que beliscou a trave direita de Wilson Júnior. No mais, um time mais afobado do que consciente. A ligação direta entre defesa e ataque era o que o São Bernardo queria. Por isso, saiu com uma justa vitória do Pacaembu e manteve seus 100% de aproveitamento no estadual.