quarta-feira, 19 de novembro de 2014

WSOF 15: Branch nocauteia Okami, e Kalindra Faria perde disputa de título

Brasileira é superada pela campeã Jessica Aguilar por decisão unânime. Veterano Macaco vence Eric Reynolds, e Justin Gaethje derrota Guillard

Por Tampa, EUA
Jessica Aguilar x Kalindra Faria, Wsof 15 (Foto: Reprodução / Twitter)Kalindra Faria (à esquerda) perdeu para Jessica
Aguilar (Foto: Reprodução / Twitter WSOF)
A brasileira Kalindra Faria teve a oportunidade de conquistar o cinturão peso-palha (até 52kg) do World Series of Fighting na madrugada deste domingo, em Tampa, nos EUA, mas foi superada pela campeã Jessica Aguilar por decisão unânime dos jurados (triplo 49 a 45). Considerada por muitos a melhor lutadora do mundo na categoria, a americana foi melhor durante todo o combate e soube travar a pressão final de Kalindra, que foi em busca do nocaute no último assalto.
Na luta principal do WSOF 15, o americano Dave Branch derrotou o japonês Yushin Okami por nocaute técnico aos 3m39s do quarto round. Branch conseguiu o knockdown com um direto de direita, foi para cima e liquidou a fatura com mais uma série de socos no adversário. O duelo, até então, estava bem equilibrado.
O evento também teve o brasileiro Jorge Patino Macaco dominando o americano Eric Reynolds, com direito a uma chuva de cotoveladas da montada. O veterano de 41 anos saiu vencedor por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 29 a 28). E num combate disputado, Justin Gaethje derrotou Melvin Gullard por decisão dividida (28 a 29, 29 a 28 e 30 a 27). A luta deveria valer o cinturão dos leves (até 70kg), que pertence a Gaethje, mas isso foi descartado após o desafiante não bater o peso da divisão na pesagem oficial - a disputa foi no peso combinado até 72,1kg.
Veja todos os resultados do WSOF 15:
CARD PRINCIPAL
Dave Branch venceu Yushin Okami por nocaute técnico aos 3m39s do R4
Justin Gaethje venceu Melvin Guillard por decisão dividida
Jessica Aguilar venceu Kalindra Faria por decisão unânime
Jorge Patino Macaco venceu Eric Reynolds por decisão unânime
CARD PRELIMINAR
Maurice Salmon venceu Javier Torres por TKO (interrupção médica) no intervalo do R1 ao R2
Anderson Hutchinson venceu Troy Gerhart por decisão unânime
Ryan Keenan venceu Jose Andres Cortes por finalização aos 2m16s do R3
Tony Way venceu Fred Moncaio por finalização aos 2m03s do R3
Hector Ochoa venceu Robert Reed por decisão dividida
Reggie Pena venceu Joe Johnson por finalização aos 4m15s do R1
Matt Frevola venceu Josh Zuckerman por finalização aos 2m50s do R1

Belfort explica camiseta usada em
encarada: "História da minha vida"

Atleta também responde a críticos que dizem que ele só tem chance de
vencer Chris Weidman no UFC 184 nos primeiros rounds da luta

Por Las Vegas, EUA
Chris Weidman X Vitor Belfort, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Vitor Belfort mostra camiseta durante encarada com
Weidman (Foto: Evelyn Rodrigues)
Próximo desafiante ao cinturão dos médios do Ultimate, Vitor Belfort levou uma camiseta especial para encarar o campeão Chris Weidman, na super coletiva de imprensa promovida pelo UFC em Las Vegas, nesta segunda-feira. Na parte da frente da peça, havia os dizeres “Estou pronto”, em inglês, e a data do UFC 184, que acontece no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles. Na parte de trás, estava escrito “Já estive aqui antes”, e o destaque fazia menção aos UFCs 12 e 46, além de novamente citar a sua próxima disputa de cinturão.
-  A história por trás dessa camiseta? A história da minha vida e a minha vida é um filme... Aos 19 anos de idade, me sagrei o campeão mais jovem, no UFC 12, depois de vencer duas lutas numa noite. Depois, no UFC 46, duas semanas depois da minha irmã ser sequestrada, eu fui lá, lutei e conquistei o cinturão meio-pesado com muita garra, muita determinação. E agora, com 37 anos, depois de anos de carreira, vou conquistar mais um cinturão no UFC 184 e fazer história. O importante é conquistar passo a passo. Eu agradeço todo dia a Deus por essa oportunidade e por essa trajetória. Estar nesse esporte hoje em dia ainda em alto rendimento é algo grandioso. Eu só levanto a mão para o céu e agradeço todo dia - declarou o brasileiro, em entrevista ao Combate.com logo após o evento.
No momento da encarada, Weidman pareceu surpreso com a iniciativa do brasileiro de levar a camiseta. Depois do olho no olho, os dois chegaram a se provocar por gestos - o americano fazia sinal de "degola" enquanto Vitor erguia o punho cerrado em sinal de vitória:
- Já era para ele. Ele estava dizendo “já era”, mas isso é para ele mesmo - brincou o desafiante.
Chris Weidman X Vitor Belfort, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Vitor Belfort também tentou tomar o espaço de Weidman ao posar para fotos (Foto: Evelyn Rodrigues)

Vitor evitou responder perguntas diretamente relacionadas ao campeão e afirmou que, mesmo lutando em Los Angeles, nos EUA, acredita que a torcida estará ao seu lado:
-  Aos 16 anos de idade, cheguei em Los Angeles, com uma mão na frente e a outra atrás. Então vou lutar em casa. A torcida dele é só em New Jersey. Há muitos brasileiros aqui, mas os EUA me receberam de braços abertos, me deram a oportunidade de mostrar o meu trabalho e sou muito bem recebido até hoje. Tem a parte latina, também, que é muito grande, mas sinto como se estivesse lutando em casa.  Na verdade, Weidman tem o que é meu e, no dia 28 de fevereiro, vou tomar dele. Estou focado no meu objetivo que é vencer essa luta.
Com um cartel de 24 vitórias, sendo 17 por nocaute, e 10 derrotas, “O Fenômeno" não dá muita importância aos críticos que afirmam que ele só tem chance de vencer o duelo contra Weidman nos primeiros rounds do combate:
- Seria muita ignorância da minha parte entrar numa luta esperando que eu vá ganhar só no primeiro round. Mas se for assim, é como a Ronda falou: “É bom para a minha mãe que eu ganhe no primeiro round”. Tem que ter qualidade para ganhar no primeiro round, mas você se prepara para cinco rounds. Além disso, o que as pessoas pensam, na realidade, não decide nada com relação à minha vida. O que importa é você estar focado e preparado. A palavra é preparação e é o que eu tenho feito há anos.
Chris Weidman X Vitor Belfort, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Vitor Belfort com o olhar compenetrado ao seguir para a encarada com Weidman (Foto: Evelyn Rodrigues)

Questionado sobre o que achou da atitude de Chris, que foi às redes sociais há algumas semanas cobrar para que o brasileiro fosse submetido a testes antidoping surpresas antes do duelo, Belfort aproveitou para alfinetar o campeão.
- Sempre segui e sempre cooperei com a Comissão Atlética em tudo. Sempre fui muito sincero, sempre apresentei meus testes e, quando você é honesto e sincero, coisas boas acontecem. Então é isso, só espero que esses testes sejam feitos iguais em todo mundo. Em mim foi feito, nele não sei se foi, mas o importante é fazer o que tem que ser feito. Eu e os meus médicos trabalhamos muito bem juntos e, graças a Deus,  tenho os melhores patrocínios do mundo, com os melhores produtos, então nessa parte tenho mesmo que agradecer à Deus pelo suporte que tenho na minha carreira - finalizou.
UFC 184
28 de fevereiro de 2015, em Los Angeles (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Chris Weidman x Vitor Belfort
Peso-galo: Ronda Rousey x Cat Zingano
Peso-médio: Ronaldo Jacaré x Yoel Romero
Peso-pesado: Antônio Pezão x Frank Mir

"Não deixarei um trapaceiro bombado tomar meu cinturão", diz Weidman

Atual campeão peso-médio do UFC, que encara Vitor Belfort em fevereiro afirma que se vê enfrentando Lyoto Machida e Anderson Silva novamente

Por Las Vegas, EUA
O campeão peso-médio do UFC, Chris Weidman, não gostou nada da camiseta que Vitor Belfort levou para a coletiva de imprensa realizada pelo Ultimate em Las Vegas, nesta segunda-feira. Com os dizeres “Estou pronto”, a peça afirmava que o brasileiro o derrotará no duelo marcado para o dia 28 de fevereiro, em Los Angeles, EUA. Em entrevista ao Combate.com após o evento, o americano falou sobre a atitude de Vitor e afirmou que o duelo contra o brasileiro é pessoal.
Chris Weidman, Coletiva UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Chris Weidman na coletiva do UFC: irritado com atos de Vitor Belfort (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Eu não sei o que ele estava fazendo. Não tinha ideia do que estava escrito na camiseta. Vendo-o fazer isso só me fez pensar ainda mais em como vou derrotá-lo no dia 28 de fevereiro. Eu estou indo lá para dominá-lo completamente. Se eu não fizer isso, será uma derrota para mim. Ele é um trapaceiro e vou destruí-lo completamente. Essa luta é pessoal. Ele está tentando tomar meu cinturão, já foi pego trapaceando e eu não vou deixar um trapaceiro bombado tomar meu cinturão. Muitas vezes, nós o vimos tremer em grandes lutas. Talvez ele estivesse tremendo porque ele é um bombado e estava com medo de ficar cansado - disparou.
Apesar das declarações, Weidman reconheceu os pontos fortes do rival.
- Ele tem muita experiência, tem um bom boxe, é explosivo… Estou pronto para o melhor Belfort que eu já vi, mas sei que vou vencê-lo. Acho que o Vitor é um profissional que está trabalhando duro. Ele tem muita coisa para provar, principalmente por conta de toda essa questão do pós-TRT. Eu acho que ele vai entrar lá tentando provar algo e mais perigoso do que nunca, pois é uma luta pelo título. Sei que ele quer muito o cinturão, mas ele não o quer mais do que eu. Ele também não está trabalhando mais duro do que eu para conquistá-lo.
Eu estou indo lá para dominá-lo completamente. Se eu não fizer isso, será uma derrota para mim. Ele é um trapaceiro e vou destruí-lo completamente. Essa luta é pessoal. Ele está tentando tomar meu cinturão, já foi pego trapaceando e eu não vou deixar um trapaceiro bombado tomar meu cinturão"
Chris Weidman
O lutador também esclareceu a declaração de que uma terceira luta contra Anderson Silva seria "dinheiro fácil".  Ele disse a frase ao ser questionado por um fã australiano em um quadro de perguntas e respostas, mas afirma que foi mal interpretado.
- Eu estava na Austrália fazendo um quadro de perguntas e respostas com fãs e alguém me perguntou se uma terceira luta com o Anderson seria mais um cheque fácil. Na hora eu só respondi, "Ah sim, dinheiro fácil", mas foi num sentido de "É, OK", desconversando. Não existe "pagamento fácil" no esporte. Você treina tão duro e você quer que o seu treino seja tão duro quanto a sua luta. Se eu fosse lutar contra o Anderson pela terceira vez, eu esperaria uma luta dura, apesar de eu entrar lá preparado para derrotá-lo - explicou.
O campeão peso-médio, que se recupera de uma lesão na mão responsável pelo adiamento do duelo contra Vitor Belfort de 6 de dezembro para 28 de fevereiro, falou sobre o início dos treinos, o retorno de Spider ao MMA e uma possível revanche contra Lyoto Machida, entre outros assuntos.
Confira  a entrevista na íntegra, dividido por tópicos:
Provocações de brasileiros pela internet:
- Desde que eu consegui a chance de disputar o cinturão do Anderson Silva, passei a receber muitas mensagens malucas de ódio dos brasileiros nas redes sociais. Eu falava que eu iria derrotá-lo e as pessoas me xingavam, respondendo que eu era maluco. Depois que o venci a primeira vez, as mensagens aumentaram. Aí eu o venci pela segunda vez, a mesma coisa aconteceu. E, então eu venci o Machida. Depois dessa luta, as mensagens diminuíram, mas eu venho lidando com esses "guerreiros do teclado" há muito tempo. O engraçado é que, quando eu vou para o Brasil, as pessoas me tratam muito bem. É uma dessas coisas que a gente nunca vai entender.
Camiseta de Vitor Belfort na encarada:
- Eu não sei o que ele estava fazendo. Não tinha ideia do que estava escrito na camiseta. Vendo-o fazer isso só me fez pensar ainda mais em como vou derrotá-lo no dia 28 de fevereiro. Eu estou indo lá para dominá-lo completamente. Se eu não fizer isso, será uma derrota para mim. Ele é um trapaceiro e vou destruí-lo completamente. Essa luta é pessoal. Ele está tentando tomar meu cinturão, já foi pego trapaceando e eu não vou deixar um trapaceiro bombado tomar meu cinturão. Muitas vezes, nós o vimos tremer em grandes lutas. Talvez ele estivesse tremendo porque ele é um bombado e estava com medo de ficar cansado.
O que acha do Vitor?
- Ele tem muita experiência, tem um bom boxe, é explosivo… Estou pronto para o melhor Belfort que eu já vi, mas sei que vou vencê-lo. Acho que o Vitor é um profissional que está trabalhando duro. Ele tem muita coisa para provar, principalmente por conta de toda essa questão do pós-TRT. Eu acho que ele vai entrar lá tentando provar algo e mais perigoso do que nunca, pois é uma luta pelo título. Sei que ele quer muito o cinturão, mas ele não o quer mais do que eu. Ele também não está trabalhando mais duro do que eu para conquistá-lo.
Chris Weidman X Vitor Belfort, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Chris Weidman e Vitor Belfort se encaram após brasileiro mostrar camiseta (Foto: Evelyn Rodrigues)
"Trash Talk"
- Ele estava lá hoje dizendo que não fala besteira, mas foi ele quem começou. Eu queria ter interrompido ele nessa hora na coletiva de imprensa, mas eu não lembrei disso. Foi ele que, quando eu me lesionei, disse que eu queria ficar com o cinturão até o Natal, basicamente me chamando de mentiroso e dando a entender que eu estava fingindo uma lesão.
Teste antidoping surpresa em Belfort
- Eu espero que ele seja testado até a luta, mas também espero que ele não seja pego. É difícil pensar no que esperar nesse momento. Agora, que ele ja foi testado uma vez, estou preocupado se ele passou no teste. Ele é o cara que quero enfrentar, é a luta que eu quero. Se algo acontecer no antidoping e ele não lutar, vou ficar muito aborrecido.
Recuperação da lesão na mão:
- Eu ainda não comecei meu camp de treinamento, mas estou em forma, malhando, indo à academia, então quando o camp de treinamento começar, vou estar pronto para treinar com tudo. Não estou fazendo reabilitação para este tipo de lesão que eu tive. Você só tem que deixar o osso sarar. Só estou tentando treinar ao máximo, sem utilizar a minha mão. Estou treinando movimentação de pés, sombra de boxe, não estou batendo em nada, mas treino luta agarrada. Estou procurando como treinar sem machucar a minha mão.
Terceira luta contra Anderson Silva seria "pagamento fácil"?
- Eu estava na Austrália fazendo um quadro de perguntas e respostas com fãs e alguém me perguntou se uma terceira luta com o Anderson seria mais um cheque fácil. Na hora eu respondi "Ah sim, cheque fácil", mas foi num sentido de "É, OK". Não existe "pagamento fácil" no esporte. Você treina tão duro e você quer que o seu treino seja tão duro quanto a sua luta. Se eu fosse lutar contra o Anderson pela terceira vez, eu esperaria uma luta dura, apesar de eu entrar lá para derrotá-lo.
Retorno de Spider ao MMA:
- Eu espero que ele volte bem. Anderson foi um grande campeão e eu espero que, em seu retorno, ele nos relembre porque ele foi o campeão por tanto tempo.
Sobre o contrato de Anderson de mais 15 lutas:
- Se ele vai fazer mais 15 lutas, o que é muito louco, eu acredito que há uma grande possibilidade de enfrentá-lo novamente no futuro.Eu não o vejo lutar mais 15 vezes, mas quem sabe.
Lyoto Machida:
- Eu acho que Lyoto Machida é provavelmente a luta mais dura para mim na divisão e o vejo voltando ao topo logo. Acho que vamos nos enfrentar novamente em breve.
Yoel Romero ou Ronaldo Jacaré?
- Yoel Romero e Jacaré são dois caras muito atléticos, têm bom jiu-jítsu e bom wrestling. Vai ser uma boa luta. Em um duelo de três rounds, no entanto, acho que pode vencer o cara mais explosivo, que eu considero ser o Romero. Mas Jacaré tem muito mais experiência. É difícil dizer, mas estou interessado nessa luta.
UFC 184
28 de fevereiro de 2015, em Los Angeles (EUA)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Chris Weidman x Vitor Belfort
Peso-galo: Ronda Rousey x Cat Zingano
Peso-médio: Ronaldo Jacaré x Yoel Romero
Peso-pesado: Antônio Pezão x Frank Mir

Conor McGregor: "O único que pode me dar problemas está no espelho"

Irlandês rouba a cena em coletiva repleta de estrelas e detona José Aldo, Ricardo Lamas, Dennis Siver, Nik Lentz, Cub Swanson e Frankie Edgar

Por Rio de Janeiro
Em uma coletiva com 14 lutadores, incluindo os campeões Jon Jones, Ronda Rousey e Chris Weidman, além de nomes como Anderson Silva e Vitor Belfort, não é fácil se destacar, mas Conor McGregor tem o dom de roubar a cena. O irlandês falastrão afirmou que seu caminho tem sido fácil no UFC e que a única pessoa que pode lhe causar problemas é ele mesmo.
- Tem sido muito fácil até agora. O único que pode me dar problemas está no espelho. Eu acho que sou o mais preparado mentalmente nesse jogo. Não existe ninguém para me trazer problemas. Tem sido  tranquilo até agora e vai continuar sendo - declarou.
Conor McGregor X Dennis Siver, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Conor McGregor e Dennis Siver fizeram encarada após a coletiva (Foto: Evelyn Rodrigues)
Prestes a lutar contra Dennis Siver, no dia 18 de janeiro, em Boston (EUA), McGregor não mostrou preocupação com o jogo do alemão e voltou a falar de José Aldo, campeão dos pesos-penas (até 66kg). O lutador disse ter visto muitos buracos no jogo do brasileiro durante o combate contra Chad Mendes, no UFC Rio 5 e garantiu que 2015 será o seu ano dentro da organização.
- Eu assisti ao duelo (Aldo x Mendes) e foi bom. Mas eu acredito que há muitos buracos para capitalizar. E nós dois somos competidores e similares em estilos, mas estou muito confiante de que vou conseguir acabar com o José Aldo. Há muitas estrelas aqui, e muitas grandes lutas, mas vamos ver no final do ano que vem quem vai ter os maiores números de pay per view, quem vai vender mais ingressos, pois 2015 vai ser o meu ano. Não estou subestimando o Dennis (Siver). Tenho muita confiança de que vou usar os meu movimentos para congelar Siver e aí vou cortar a cabeça dele e levá-la da cidade de Boston para a Irlanda. Os outros lutadores da divisão não precisam me amar, eles podem me odiar, mas serão forçados a me aceitarem - disparou.
UFC Conor McGregor (Foto: Agência Getty Images)Conor McGregor vai lutar dia 18 de janeiro com Siver
(Foto: Agência Getty Images)
Ele ainda criticou Ricardo Lamas, que venceu Dennis Bermudez no último sábado, no México, e pediu para enfrentá-lo, além de ironizar Nik Lentz, que também já fez o mesmo pedido anteriormente.
- Se você olhar a última luta no México, o Ricardo Lamas lutou como uma p***. Ele correu a luta toda.  Dennis (Bermudez) é uma máquina de levar as lutas para a decisão, e Ricardo lutou como uma p***. E quem liga para Nik Lentz? Esses são os melhores colocados na divisão. Enfim, só existe um! - detonou.
A metralhadora giratória de Conor McGregor não parou por aí. Ao ser perguntado sobre o duelo entre Frankie Edgar e Cub Swanson, que acontecerá no próximo sábado, o irlandês debochou de ambos, além de falar que prefere que Swanson vença, para que ele ache que vai ganhar a disputa de cinturão.
- Eu me sinto confortável contra os dois. Frankie luta com o coração, mas é mais velho e está decaindo na carreira. Ele parece que tem 95 anos. Pessoalmente, não tenho nada contra ele. Mas gostaria que Cub vencesse. Se ele vencer essa luta contra o Frankie, eu farei uma torta fresca para ele e talvez lhe dê um beijo no rosto quando eu pegar a chance de disputar o título - finalizou.
UFC: McGregor x Siver
18 de janeiro de 2015, em Boston (EUA)
CARD DO EVENTO (até agora)
Peso-pena: Conor McGregor x Dennis Siver
Peso-leve: Ben Henderson x Eddie Alvarez
Peso-médio: Costas Philippou x Uriah Hall
Peso-leve: Jorge Masvidal x Norman Parke
Peso-meio-médio: Zhang Lipeng x Chris Wade
Peso-meio-pesado: Matt Van Buren x Sean O'Connell
Peso-meio-médio: John Howard x Lorenz Larkin
Peso-mosca: Patrick Holohan x Shane Howell
Peso-leve: Johnny Case x Paul Felder
Peso-meio-médio: Cathal Pendred x Sean Spencer
Peso-mosca: Tateki Matsuda x Joby Sanchez

Para Jones, vitórias sobre Gustafsson e DC o tornariam melhor da história

Campeão peso-meio-pesado do UFC traça plano para "limpar divisão" e entreter superlutas com pesados em seguida, e nega brigas na faculdade

Por Las Vegas, EUA
Jon Jones nunca escondeu que seu objetivo é ser considerado o melhor lutador de todos os tempos. O atual campeão dos pesos-meio-pesados do UFC acha que está perto de conquistá-lo. Durante bate-papo com os jornalistas após a coletiva de imprensa "The Time Is Now", que divulgou o calendário completo do Ultimate para 2015, o atleta americano afirmou que vitórias sobre Daniel Cormier, seu próximo adversário, e numa revanche contra Alexander Gustafsson tornariam indiscutível seu status como melhor artista marcial peso-por-peso.
Jon Jones, Coletiva UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Jon Jones já tem o cronograma em mente: Cormier, Gustafsson e pesos-pesados (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Sobre eu ser o melhor de todos os tempos, acho que, se eu bater Gustafsson e DC, como você discorda disso? O argumento acaba ali. Neste momento, acredito que tenho o melhor currículo na história do esporte, acho que ninguém bateu em tantos campeões, mas depois disso, bater em DC e Gustafsson, não importa qual seja seu favorito, não se pode negar que terei o melhor currículo do esporte. (Quero Gustafsson) Só para deixar todas as dúvidas para trás. Talvez (conquistar) um daqueles caras que digam "Talvez eu não goste de Jon Jones, mas ele ganhou a luta." Quando eu ganhar de Gustafsson uma segunda vez, será, "Você gosta de mim ou não, não importa, você viu o que viu, eu ganhei claramente." No momento, eu não ganhei claramente para algumas pessoas. Considero uma vitória, mas algumas pessoas não consideram. Eu venço Gustafsson e DC, será, "Este cara ganhou dos caras mais maus dos últimos 10 anos, ganhou de todos". Como você pode discordar que ele é o melhor peso-por-peso? Este é meu objetivo. Não estou dizendo isso de um ponto de vista arrogante, mas porque, droga, é isso que as pessoas deviam querer ser, o melhor - argumentou "Bones" Jones.
Cormier é o primeiro obstáculo neste plano, no evento principal do UFC 182, em 3 de janeiro de 2015. Em seguida, viria Gustafsson, caso o sueco derrote Anthony Johnson no dia 24 de janeiro, na Suécia. Depois, poderia vir a sempre tão comentada subida de Jones ao peso-pesado.
- Isso seria tudo (subir ao peso-pesado). Sempre terá um cara novo (no meio-pesado). Você ganha de DC, de Gustafsson, agora terá o Anthony (Johnson), todo mundo vai querer me ver contra Anthony, agora ele é o (melhor)... Depois desses dois, eu consideraria a divisão limpa. Depois dessas duas lutas, eu consideraria a divisão limpa e é aí que você começa a entreter superlutas. As principais superlutas que consideraria seriam contra pesos-pesados. Treino com pesos-pesados há anos e sei que posso vencer esses caras, me saio muito bem contra eles. Esse seria o próximo capítulo - detalhou o campeão.
A revanche contra Gustafsson parece ser uma questão de honra para Jones, que o derrotou numa controversa decisão unânime no UFC 165, em setembro de 2013. Uma derrota do sueco para Anthony Johnson, todavia, praticamente encerraria a possibilidade de um reencontro entre os dois.
- Sim, se Anthony ganhar de Gus, minha revanche contra Gus não seria tão importante, porque seria, "Cara, você perdeu para mim, você perdeu para Anthony, você não é um dos grandes". Seria mais para as pessoas que honestamente acham que eu perdi, deixem-me consertar isso - explicou.
Confira as demais declarações de Jon Jones na entrevista em Las Vegas:
Pesquisa sobre outras encaradas que geraram brigas:
- Eu realmente pesquisei isso, pela razão que eu iria defender meu caso com isso, quando falássemos com a comissão. "Ei, quando as pessoas fazem encaradas, elas tocam testas toda hora. Elas tocam nariz com nariz, lábios com lábios, toda hora, mas o que você não vê é um cara levar a mão na garganta do outro." Para mim, isso foi onde a verdadeira (atitude) antidesportiva começou. Eles me multaram em US$ 50 mil e em quatro horas de serviço comunitário, só porque botei minha testa na testa dele? Do que estão falando? Esse não foi o começo da briga, o enforcamento foi o início da briga! As pessoas simplesmente não viram dessa forma, e aceitei isso. Mas pesquisei sim, vi como Conor McGregor entra na cara dos outros, aconteceu tantas vezes em tantos casos que nem consigo lembrar agora. Mas foram os socos que tornaram isso diferente.
Jon Jones Daniel Cormier Dana White (Foto: Evelyn Rodrigues)Jon Jones ri após dizer a Cormier que "poderiam brigar no palco de novo" (Foto: Evelyn Rodrigues)
Serviço comunitário:
- O que estou fazendo para serviço comunitário é que estou abrindo minha academia todas as noites por duas horas para o público me assistir treinando, para eu assinar autógrafos, tirar fotos com as crianças, ensinar e falar sobre escola ou o que quer que eles queiram conversar com as crianças, e tem sido uma oportunidade perfeita para eu fazer meu serviço comunitário. Isso tem me forçado a ficar na academia. Estou devolvendo para a comunidade.
Importância de derrota para Matt Hamill:
- Ser invicto não muda nada. Estar invicto provavelmente tornaria tudo mais difícil para mim. Eu colocaria mais pressão sobre mim, me veria de uma forma diferente. Sei que não sou invencível, eu levo surras no treino o tempo todo. Ser invicto não é muito importante para mim. De um ponto de vista de marketing, ser invicto seria incrível para o UFC promover esta luta, "Jon Jones vs. Blá blá blá, o zero de alguém vai acabar", seria ótimo para vendas de ingressos, mas, para mim, pessoalmente, não significa nada.
Sobre Daniel Cormier:
- Não nos falamos, nem nos vimos. Falamos um sobre o outro, mas não olhamos um para o outro. É estranho.
Brincadeira sobre repetir confusão na encarada:
- Sim, eu disse, "Podemos fazer de novo agora, aqui no palco". Foi só uma piada, não tenho intenções de fazer o que fiz de novo, fora do cage. Sabiam que aquela foi a primeira "briga de rua" em que entro em 11 anos? Eu não entro em confrontos fora do que faço para viver. O negócio foi bastante não-característico para mim.
Brigaria com outro lutador fora do cage de novo?
- Eu faria, só porque é parte de quem sou. Não enfrentaria um civil, que não sabe como lutar. Mas outro artista marcial de alto nível, é o que eu faço. Nem consideraria agressão quando se briga com alguém que sabe lutar.
Sobre declarações de Colby Covington, ex-colega de faculdade, de que Jon Jones brigava e já teria jogado pessoas através de janelas:
- Viram uma entrevista que saiu sobre eu jogar pessoas pela janela? Aquilo foi mentira total. Esse cara sai do nada e se associa ao meu nome. Nós nem gostávamos um do outro na faculdade. Não minta e faça parecer que somos amigos e brigamos com pessoas juntos, tudo isso. Para com isso, cara.
Motivação:
Toda vez que você tem uma grande luta, você tem que achar sua motivação. Você tem que lembrar por que você faz isso, o que significa para você e é isso que eu faço. Toda vez, encontro uma razão pela qual quero vencer e me seguro nela. Lembro das minhas filhas e lembro dos objetivos que eu marco para mim mesmo, lembro que os objetivos não serão fáceis. Ser o melhor de todos os tempos, não é algo fácil de se tentar ser, sabe? Mas é isso que quero ser. Então, às vezes, quando você fica cansado, você pensa, "O quanto vale continuar fazendo esse tipo de coisa?" Você precisa lembrar que vai ser difícil, nem sempre vai ser divertido, às vezes vai parecer mesmo um emprego, mas você precisa se levantar, põe para fora e supera, se não por você, mas pelas pessoas que acreditam em você, como sua família. Sempre encontro motivação nas pessoas que me cercam, elas querem que eu me saia muito bem, e eles me mantêm na caça.
Sobre andar com o cinturão:
- Quando eu enfrentei o Lyoto - quer dizer, qual era o nome do cara? Estou tentando lembrar de todos esses brasileiros... Shogun, quando enfrentei o Maurício Shogun, seu irmão, Ninja Rua, levou o cinturão para o cage, e quando vi Ninja com o cinturão sobre Shogun, lembro de sentir no coração que não havia nada que aconteceria no octógono que me impediria de sair com aquele cinturão. Aquilo me lembrou de por que eu estava ali. Eu estava no cage, estava nervoso, entrei primeiro porque estava no córner azul, estou vendo Shogun e vi o cinturão. Todos o meu nervosismo foi embora, tudo foi embora, porque eu pensei, "Uau, o cinturão está logo ali. Posso fazer isso, está tão perto! Estou lutando pelo cinturão". Me tornei super-humano depois disso, e por isso que Shogun perdeu tanto, porque eu pude ver o cinturão antes da luta. Eu nunca levaria o cinturão ao cage, porque, para o desafiante, ver aquilo logo antes da luta, é como beber um galão d'água antes de entrar no deserto.
Onde guarda o cinturão?
- Eu mantenho meu cinturão em casa, numa caixa. Levo para os camps de treino comigo. Durante os treinos, mantenho no armário.
Potencial superluta contra Cain Velásquez:
- Seria uma grande luta, cara, seria a luta da minha vida, com certeza. É isso que importa. Não é divertido participar daquela luta contra o Gustafsson, sair sangrando, exausto, mas estaria disposto a fazê-lo, pelo preço certo, principalmente, e pelos fãs. Há muitas lutas que podemos fazer e ainda receber para isso, mas seria uma coisa mais para os fãs, porque sei que as pessoas realmente gostariam disso.

Ultimate planeja Velásquez x Werdum no México para evento em junho

Dana White promete campeão linear pronto para lutar na data em questão. Tendência é de que duelo aconteça no dia 13 de junho, pelo UFC 188

Por Las Vegas
Fabrício Werdum e Cain Velasquez Brasil x México (Foto: Evelyn Rodrigues)Fabrício Werdum e Cain Velasquez devem lutar no
UFC 188, no México (Foto: Evelyn Rodrigues)
Com Fabricio Werdum confirmado como campeão interino após nocautear Mark Hunt no segundo round no último sábado, no UFC 180, na Cidade do México, o Ultimate agora se planeja para marcar novamente o confronto do brasileiro contra o campeão linear dos pesos-pesados, Cain Velásquez. E, nesta segunda-feira, o presidente da organização, Dana White, declarou que a ideia é que a luta aconteça no dia 13 de junho, no UFC 188, no México.
O UFC anunciou o calendário nesta segunda, durante o mega evento que contou com a presença de Dana e mais 14 lutadores que estarão estrelando os próximos cards da organização. No dia 13 de junho já está confirmado que acontecerá o UFC 188, que é um dos cards de pay per view nos Estados Unidos, mas ainda não foi divulgado o local. Todavia, Dana White disse que "faz sentido" realizar o combate no México.
O presidente do Ultimate ainda foi enfático quando perguntaram o que aconetcerá se Cain Velásquez não estiver pronto para lutar em junho.
- Cain estará pronto - prometeu.

Dana diz que se Spider ganhar pode encarar vencedor de Vitor x Weidman

Presidente do UFC ainda afirma que McGregor pode lutar com Aldo se bater Siver, mas se contradiz ao declarar que Swanson terá chance se vencer

Por Las Vegas
Depois da coletiva que reuniu 14 importantes nomes do Ultimate, nesta segunda-feira o presidente da organização, Dana White, fez revelações sobre o futuro de algumas das categorias do UFC. A principal delas é que Anderson Silva pode ter nova chance de se retomar o título do peso-médio (até 84kg) em caso de vitória sobre Nick Diaz.
- Qualquer uma dessas lutas leva a uma luta maior. Anderson Silva vai lutar com Nick Diaz, enquanto Chris Weidman e Vitor Belfort se enfrentarão. Anderson pode lutar com o vencedor desta luta - declarou, em entrevista para a emissora americana "Fox Sports".
Anderson Silva, Coletiva UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Anderson Silva pode ter nova chance de disputar o cinturão dos médios (Foto: Evelyn Rodrigues)
Outra divisão que envolve diretamente um brasileiro é a dos penas (até 66kg), que tem José Aldo como campeão. Quando questionado sobre Conor McGregor, Dana White declarou que uma vitória sobre Dennis Siver pode ser uma boa oportunidade de fazer o duelo do irlandês pelo cinturão.
Conor McGregor X Dennis Siver, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Conor McGregor está próximo de enfrentar Aldo, mas
precisa vencer Siver antes (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Então você tem Conor McGregor. Todos estão falando sobre ele. Este garoto entrou na cena e se ele ganhar em Boston, e é uma luta que será transmitida ao vivo em TV aberta (nos Estados Unidos), se ele ganhar, nós podemos falar sobre uma grande luta com José Aldo - disse.
Entretanto, o dirigente afirmou que foi dito a Cub Swanson que, em caso de triunfo sobre Frankie Edgar, ele ganhará a chance de enfrentar Aldo pelo título dos penas.
- Cub Swanson está gritando por respeito e para nós mostrarmos que adoramos ele. Ele vai pegar Frankie Edgar, que é uma fera. Campeão por muito tempo nos pesos-leves e desceu para os penas. E sim, se Cub Swanson ganha esta luta, nós dissemos a ele que vamos lhe dar uma disputa de título.
Dana White também comentou a situação dos pesos-meio-pesados. De acordo com ele, os vencedores de Jon Jones x Daniel Cormier e Alexander Gustafsson e Anthony Johnson se enfrentarão posteriormente.
- A luta entre Cormier e Jones vinha sendo comentada pelas pessoas por muito tempo. Ao mesmo tempo, Anthony Johnson e Gustafsson lutarão e os vencedores destas lutas se enfrentarão - finalizou.
Com virada e pênalti defendido, Coelho vence o Luverdense em MT
Vitória mantém o sonho do acesso vivo para o América-MG. Luverdense, mesmo com a derrota, se livra da possibilidade de rebaixamento
 
DESTAQUES DO JOGO
  • vivo
    América-MG
    A vitória heroica fora de casa mantém o time mineiro vivo na disputa por uma vaga na elite do futebol nacional. Está a apenas um ponto do G-4.
  • o nome do jogo
    João Ricardo
    O goleiro do América-MG garantiu a vitória e mantenve o sonho do acesso à Série A após defender pênalti de Misael nos minutos finais da partida.
  • polêmica
    pênalti
    Logo após o América-MG virar a partida, o árbitro marcou pênalti de Renato Santos em cima de Misael.  Tchô foi expulso por reclamação.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
As rodadas finais da Série B têm sido de grandes emoções para o torcedor. No duelo entre Luverdense e América-MG, o time mineiro conquistou uma vitória heroica de virada por 2 a 1 e manteve vivo o sonho do acesso à Série A. Os gols do Coelho foram marcados por Thiago Santos e Gilson. Mateus Lima fez o gol solitário dos donos da casa.
O primeiro tempo foi marcado pelo marasmo, com o América-MG tentando tomar a iniciativa, mas sem competência para abrir o placar. Só na metade da primeira etapa é que o Luverdense foi assustar o time mineiro, mas o 0 a 0 persistiu até o intervalo. Só no segundo tempo é que a emoção apareceu na partida, com outro ânimo, as duas equipes voltaram em busca da vitória. Luverdense abriu o placar logo aos 11 minutos, mas viu o Coelho buscar a virada e fazer 2 a 1 com Thiago Santos e Gilson. Em seu último jogo com a camisa do Luverdense no Passo das Emas, Misael desperdiçou a chance do empate ao errar uma conraça de pênalti nos minutos finais da partida.
Com a vitória, o América-MG chega aos 55 pontos, na sétima colocação, a apenas um ponto do G-4. O Luverdense estaciona nos 46 pontos, mas mesmo assim com a combinação de resultados está livre de qualquer risco de rebaixamento. Na próxima rodada, o Coelho visita a vice-líder Ponte Preta, ao passo que o Luverdense joga contra o primeiro colocado Joinville, fora de casa. Ambas as partidas estão marcadas para 16h20 do próximo sábado.
Lance de Luverdense x América-MG (Foto: Assessoria/Luverdense)Lance de Luverdense x América-MG (Foto: Assessoria/Luverdense)
Começo morno
Ainda sonhando com o G-4, o América-MG começou o jogo agredindo os donos da casa, principalmente nas jogadas criadas por Renan Oliveira. O desmantelado Luverdense resistiu à investida mineira nos primeiros minutos da partida e até conseguiu assustar o goleiro João Ricardo em alguns lances, mas também sem competência para abrir o placar. O 0 a 0 representou bem o que foi o primeiro tempo.
Chá de ânimo
As duas equipes voltaram para o segundo tempo buscando a vitória e o Luverdense foi mais competente no inicio da segunda etapa abrindo o placar aos 11 minutos com o atacante Mateus Lima, que fez seu primeiro gol com a camisa do Verdão do Norte. O gol do Luverdense serviu para acordar o América-MG que foi para cima dos donos da casa em busca do resultado positivo. A pressão deu efeito e o Coelho empatou aos 25 com o volante Thiago Santos e a virada veio com Gilson aos 33. Após reviravolta no marcador, o time mineiro ainda viu o atacante Misael perder um pênalti para os donos da casa sacramentando o resultado de 2 a 1 para o América-MG.
 
Sampaio surpreende, entra na briga pelo G-4 e deixa o Santa mais longe
Time maranhense vence o pernambucano no Arruda por 2 a 0 e, a duas rodadas do fim da Série B, se aproxima da zona de acesso à Série A
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    3 min
    Após bate-rebate na área, Válber aproveitou a bobeira dos tricolores e marcou o gol que abriu o caminho da vitória do Sampaio Corrêa.
  • mudança
    Fechado
    Com a baixa procura por ingressos, a diretoria do Santa fechou o anel superior do e colocou todos os torcedores no inferior para aumentar a pressão.
  • o culpado
    Canindé
    A torcida do Santa Cruz não perdoou o técnico por mais uma derrota e o xingou muito antes mesmo do fim da partida. O coro de "burro" ecoou no Arruda.
A CRÔNICA
por Lucas Liausu

Parecia uma viagem despretensiosa. Mas o Sampaio Corrêa foi até o Arruda na noite desta terça-feira e inverteu os papéis com o Santa Cruz. Se os pernambucanos apareciam como os mais cotados para entrar no G-4, os maranhenses  roubaram a cena. Com mais uma atuação pífia, os tricolores viram Válber e Luís Otávio brilharem na vitória da Bolívia Querida por 2 a 0 e fazer os 14.609 tricolores presentes ao Arruda desabarem, com muitas vaias e xingamentos. Válber e Luis Otávio marcaram os gols da noite. O primeiro, aos 3 minutos do segundo tempo. O segundo, aos 23.

A vitória põe o Sampaio Corrêa de vez na briga pelo acesso. A equipe agora soma 53 pontos e está a apenas três do Boa Esporte, que abre o G-4. Ainda assim, o Sampaio precisará vencer os dois últimos jogos e torcer por tropeços de Boa Esporte, Ceará e América-MG. O Santa Cruz, por sua vez, já enxerga o G-4 como uma miragem. Os corais deixaram o Boa Esporte abrir quatro pontos de vantagem.
Santa Cruz e Sampaio voltam a entrar em campo no sábado pela Série B. E os dois terão confrontos diretos, o que pode facilitar na briga pelo acesso. Os pernambucanos recebem o Atlético-GO, no Arruda, enquanto os maranhenses enfrentam o Atlético-GO, no Castelão. Os jogos seguintes, na última rodada, também serão confrontos diretos. O Santa Cruz encara o Atlético-GO, no Serra Dourada, e o Sampaio visita o América-MG, no Independência.
Santa Cruz x Sampaio Corrêa (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Primeiro gol do Sampaio no Arruda sai aos 3 minutos do 2º tempo (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Foi um primeiro tempo de sono e vaias. Apesar de ser o mandante e de precisar da vitória até mais que o Sampaio Corrêa, o Santa Cruz parece ter entrado dormindo em campo. O primeiro chute a gol foi apenas aos 25 minutos e, ainda assim, Wescley não acertou a meta de Rodrigo Ramos. Antes disso, nos primeiros 10 minutos, o Sampaio já havia assustado Tiago Cardoso com dois chutes de fora da área, com Uillan e Marino. O Santa Cruz teve mais posse de bola, mas não conseguiu entrar na área. O Sampaio procurava trocar passes na defesa e poucas vezes era incomodado pelos adversários. O baixo rendimento da equipe coral gerou muitas vaias da torcida na descida para o intervalo.
Sampaio aproveita vacilo coral

Ainda que tímidas, as vaias do fim do primeiro tempo eram uma premonição do pior. O Sampaio Corrêa voltou para a segunda etapa com duas mudanças e precisou de três minutos para silenciar o Arruda. Daniel fez bela jogada pela direita e cruzou para Siloé, que não conseguiu a finalização, mas mandou a bola novamente para a área.  Depois de uma trapalhada entre os defensores do Santa e o goleiro Tiago Cardoso, Válber empurrou a bola para o fundo das redes.

O desespero bateu no time pernambucano, que se lançou ao ataque de maneira desordenada e, aos 23 minutos, levou um outro golpe. Luís Otávio, de cabeça, ampliou o placar. O gol tirou completamente a força do Santa Cruz, que ainda teve mais posse de bola, mas, sem conseguir agredir, se tornou presa fácil.
 
Em noite de apagão, Tomas devolve Boa ao G-4, e sortudo JEC segue líder
Equipe de Varginha faz o suficiente para vencer o apagado Joinville, que, mesmo com resultado, volta para a casa em primeiro com tropeço da Ponte
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Lance capital
    16 do 2º
    O jogo estava monótono quando Tomas apareceu pelo meio, deu uma 'caneta' no zagueiro e pegou a sobra da zaga para mandar no fundo da rede.
  • sonho vivo
    de volta ao G-4
    Com a vitória sobre o Joinville e a derrota do Ceará, o Boa Esporte voltou ao grupo de acesso e só depende dele para conseguir chegar à Série A.
  • com sorte
    ainda líder
    O Joinville não conseguiu mostrar o futebol vistoso que o fez chegar à liderança, mas deu sorte e, com o empate da Ponte Preta, ainda é líder da Série B.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Ninguém saiu ferido. Numa partida que teve apagão de energia quando os cronômetros marcavam 43 minutos do segundo tempo e só reiniciou 15 minutos depois, o Boa Esporte voltou ao G-4 da Série B após vencer o Joinville por 1 a 0 na noite desta terça-feira, no Estádio Municipal de Varginha (MG). Sempre decisivo, o canhotinha Tomas marcou o único gol da partida e chegou ao seu 13º tento na Série B. Mesmo com o resultado, o Joinville manteve a liderança do campeonato, já que a Ponte Preta empatou em Campinas (SP) com o América-RN.
Apático, o Joinville não conseguiu mostrar o futebol que o levou a garantir o acesso à Série A com várias rodadas de antecedência. Melhor para o Boa Esporte, que, mesmo sem brilho, conseguiu fazer o gol que precisava para seguir vivo na briga. A equipe mineira agora só depende de si para conseguir o tão sonhado acesso inédito para a elite do futebol brasileiro. Na próxima rodada, recebe o Oeste, no sábado, às 16h20 em Varginha. O Joinville pega o Luverdense, no mesmo horário, na Arena Joinville.
Jogo morno no começo
Boa Esporte e Joinville tinham grandes propósitos em jogo. De um lado, a equipe de Varginha buscava a vitória para seguir firme no sonho de chegar ao inédito acesso à Série A. Do outro, um Joinville já classificado, mas também necessitado de um triunfo para ficar mais perto de uma taça que ainda não possui na sua galeria de troféus. Mas o ritmo apresentado no primeiro tempo nem de longe lembrava que havia tanta coisa em jogo.
Sem querer se arriscar, o JEC adotou postura consciente, tranquila. Esperava o Boa Esporte chegar. A equipe mineira até tentava, mas não conseguia encaixar um bom ataque. A torcida só se levantou nas arquibancadas mesmo quando Fernando Karanga caiu na área pedindo pênalti após levar um esbarrão do zagueiro. Nada feito. Sem inspiração, coube ao craque do time, Tomas, tentar alguma coisa. Ele até arriscou de fora da área, mas longe. O Joinville não tinha pressa. Até chegou com perigo em contra-ataque no fim, mas o primeiro tempo terminaria mesmo empatado sem gols.
Tomas faz o único gol do Boa Esporte contra o Joinville (Foto: Tiago Campos)Euforia: na raça, Tomas faz o único gol do Boa Esporte contra o Joinville (Foto: Tiago Campos)
Na raça, Tomas decide
A etapa final começou como o primeiro tempo acabou. Parecia um jogo de xadrez. As equipes se estudavam, se estudavam... Mas, no meio da monotonia, um jogador que já havia marcado 12 gols no campeonato aguardava seu momento de brilhar. E o tão esperado instante surgiu aos 16 minutos. Tomas deu um lindo drible no zagueiro e foi em direção à área. A zaga do Joinvile tentou cortar, mas acabou ajeitando para o meia, que soltou uma bomba e estufou as redes. Gol na raça, 1 a 0 Boa Esporte.
O gol levantou a torcida nas arquibancadas. A cada jogada, o torcedor parecia estar em campo com a equipe. Longe de apresentar o futebol vistoso que o levou à liderança do campeonato, o Joinville não parecia o Joinville. Wellington Saci até tentou pegar João Carlos, bem colocado, de surpresa. Mas o que a equipe de Santa Catarina viu mesmo foi Fernando Karanga perder mais duas chances de matar a partida. Aos 43 minutos, o jogo foi paralisado por falta de energia elétrica no estádio de Varginha (MG). As equipes esperaram em campo, e só depois de 15 minutos a partida foi reiniciada. Sem mais emoções, o jogo terminou mesmo 1 a 0 para o Boa Esporte.
Pênalti polêmico estraga festa pronta da Ponte e faz o América-RN respirar
Árbitro goiano Eduardo Valadão vê puxão de Alexandro em goleiro Andrey aos 44 do segundo tempo e confirma empate por 2 a 2, no Moisés Lucarelli
 
DESTAQUES DO JOGO
  • polêmica
    pênalti no fim
    Andrey sai do gol do América, atravessa o campo e cai na área da Ponte após jogada com o atacante Alexandro. Árbitro dá pênalti e revolta Macaca.
  • indignação
    Ponte Preta
    Jogadores partiram para cima do árbitro, mas o mais revoltado foi o presidente Márcio Della Volpe, que o xingou e prometeu fazer tudo para punir o apitador.
  • como fica?
    título e queda
    Ponte diminui distância para o Joinville, mas segue atrás. O América-RN, por sua vez, tem que vencer os dois próximos jogos e torcer por combinação
A CRÔNICA
por Guto Marchiori
A Ponte Preta sentiu por pouco mais de 30 minutos o sabor de estar de volta à liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi esse o período que durou desde o gol de Tomás, que deu ao Boa Esporte a vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, e o de Arthur Maia, que garantiu o empate do América-RN por 2 a 2, nesta terça-feira à noite, no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 36ª rodada. O placar, porém, ficou em segundo plano diante da atuação decisiva do árbitro Eduardo Tomaz de Aquino Valadão. A marcação de um pênalti polêmico a favor dos potiguares, de Alexandro no goleiro Andrey, aos 44 minutos da etapa final, transformou o apitador goiano no personagem central da partida. A atitude revoltou os pontepretanos, que não fizeram questão alguma de esconder a indignação.
Os dois gols de Rafael Costa, vice-artilheiro da Macaca na Série B, e o de Daniel Costa, ainda no primeiro tempo, serão pouco lembrados numa noite em que a Ponte esperava recuperar a ponta da tabela da Série B. A expectativa era tão grande quanto a indignação ao final da partida. Até Márcio Della Volpe, presidente normalmente comedido nas palavras, se exaltou com o árbitro. Invadiu o campo com o dedo em riste e prometeu ir até o fim para buscar uma punição ao juiz. A torcida se despediu com um grito de vergonha.
Mesmo assim, a Ponte segue a perseguição ao Joinville no sábado, às 16h20, quando encara o América-MG, novamente no Majestoso. O JEC terá no mesmo dia e horário o Luverdense, em casa. A vitória pontepretana, aliada a um tropeço do rival, será suficiente para o time campineiro retomar a primeira colocação da Série B (a diferença caiu para um ponto, 69 contra 68).
Andrey goleiro América-RN (Foto: Rodrigo Villalba)Andrey foi personagem do principal lance do jogo: azar da Ponte, sorte do Mecão (Foto: Rodrigo Villalba)
Por outro lado, o América-RN ainda vive situação complicada, apesar do valioso ponto ganho em Campinas. Agora com 40 pontos, o time potiguar está na zona de rebaixamento, dois abaixo do Bragantino. O time volta a campo na sexta-feira, às 19h30, contra o Náutico, na Arena das Dunas, em Natal. A vitória é fundamental para não se complicar na briga contra a degola. Qualquer outro resultado, e uma combinação desfavorável de resultados envolvendo Braga, Oeste e ABC, pode até derrubar o Dragão para a Série C.
O jogo
Apesar de entrar com três mudanças em relação à derrota para o Joinville, a Ponte tomou a iniciativa do jogo, principalmente por ter o apoio da torcida no Majestoso. E as novidades no time de Guto Ferreira apareceram no primeiro tempo. Raphael Silva chegou a balançar as redes, de cabeça, mas o árbitro anulou marcando falta do ataque no goleiro Andrey. Rafael Costa, a outra troca, foi o responsável pelo gol da Macaca, aproveitando passe de Bryan em um arremate forte. Depois foi a vez de Daniel, substituto do capitão Roberto, ter seu momento de destaque. Primeiro o arqueiro da Macaca defendeu com a ponta dos dedos o voleio de Daniel Costa – antes tinha visto a cobrança de falta de Arthur Maia parar no travessão. Em seguida, porém, viu o mesmo Daniel acertar o canto direito e empatar para o Mecão. As mexidas de Roberto Fernandes ainda na primeira etapa equilibraram o duelo.
Na etapa final, a Ponte voltou com Alexandro no lugar de Cafu. Apesar de perder em velocidade, o time ganhou maior poder ofensivo. E o Macacão teve a chance logo no início, mas bateu por cima do gol. Em seguida, Cajá obrigou Andrey a salvar o chute no canto esquerdo. Acuado, o América-RN tinha duas maneiras de chegar ao ataque: nos contra-ataques e nos erros da equipe da casa. Foi nessa segunda que Rodrigo Pimpão chutou com curva para defesa de Daniel. A noite, porém, era de Rafael Costa. No lugar certo, o atacante teve o trabalho de cabecear para o gol vazio após Roni forçar Andrey a defender uma pancada de dentro da área. Mas no final o árbitro apareceu em cena ao marcar uma penalidade aos 44 minutos contra a Ponte. Arthur Maia deslocou Daniel e garantiu o empate para revolta da torcida.
Ponte Preta (Foto: Rodrigo Villalba)Rafael Costa e demais atletas festejam gol da Macaca, mas resultado não é bom (Foto: Rodrigo Villalba)
 
ABC faz dever de casa, vence por 1 a 0 e afasta Ceará do G-4 da Série B
Gol de Somália praticamente assegura permanência do Mais Querido na Segundona, em 2015. Derrota complica planos do Vozão de buscar acesso
 
DESTAQUES DO JOGO
  • salvador
     Somália
    Com um forte chute de perna direita, o volante marcou o gol da vitória do ABC, que deixou o Mais Querido na 14ª colocação, com 45 pontos.
  • "burro"
    R. Fonseca
    Sem poder de criação, o treinador trocou Ronaldo Mendes por Xuxa para dar mais movimentação ao meio de campo, mas acabou xingado pela tocida.
  • como fica?
    Classificação
    Aliviado, o ABC se mantém na 14ª posição, com 45 pontos, e praticamente, se assegura na Série. Já o Ceará, sai do G-4 e vê chance do acesso ficar longe.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Mesmo com a falta de criatividade e os poucos lances ofensivos, o ABC conseguiu fazer o dever de casa e venceu o Ceará por 1 a 0, com gol do volante Somália, na Arena das Dunas, em Natal. O Mais Querido atingiu os 45 pontos, que era a meta do técnico Roberto Fonseca desde a sua chegada ao time, e praticamente, garante permanência na Série B em 2015. Enquanto o Vozão viu seu planejamento se complicar com a perda de quatro colocações e a briga pelo acesso ficar mais distante, por conta das vitórias do Boa Esporte, Atlético-GO e Avaí.
Com a vitória, o ABC se manteve na 14ª colocação e afastou o perigo da zona de rebaixamento. Para o Ceará, o resultado tirou a equipe do G-4, distanciando o Alvinegro de Porangabussu para o oitavo lugar, com 54 pontos.
Na próxima sexta-feira, o ABC vai a Goiânia e encara o já rebaixado time do Vila Nova, no Serra Dourada. A partida está marcada para às 21h (horário de Brasília). O Ceará volta a jogar no próximo sábado, no Castelão, quando enfrenta a também rebaixada Portuguesa. O jogo acontece às 21h (horário de Brasília).
ABC x Ceará - Arena das Dunas / comemoração gol Somália (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)Somália marcou o gol da vitória do ABC sobre o Ceará, em Natal (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
O jogo
O duelo entre os alvinegros potiguar e cearense começou com muitos erros de passes. Numa disputa na entrada da área, o ABC chegou com perigo após cobrança de falta de Diego Jussani. A bola bateu na trave e ainda tocou nas costas do goleiro Luís Carlos, antes de sair pela linha de fundo. Com mais precisão nos ataques, o Mais Querido conseguiu dominar o Vozão, que sofreu com a forte marcação. No entanto, o Ceará teve como grande arma os atacantes. Em uma boa arrancada pela direita, Bill driblou o goleiro Gilvan e deixou Magno Alves de frente para a trave, mas o "Magnata" chutou em cima do zagueiro Suéliton e desperdiçou uma ótima oportunidade. Mesmo com a saída de Bill, que sentiu dores musculares e deu lugar a Felipe Amorim, o time cearense manteve a pressão. Mais uma vez, Magno Alves avançou pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola acabou indo para fora.
Na etapa final, as duas equipes mostraram pouco aproveitamento no setor ofensivo e o jogo ficou chato, tanto que a torcida do ABC chegou a xingar o técnico Roberto Fonseca de "burro", após substituir Ronaldo Mendes por Xuxa. No Ceará, PC Gusmão pedia a todo instante que os seus jogadores explorassem as laterais de campo, mas a marcação potiguar foi mais eficiente. Com a queda no setor de criação, o técnico do ABC colocou o polivalente Somália em campo e acabou tendo sucesso. Aos 34 minutos, Rodrigo Silva recebeu em profundiade pela esquerda e rolou para Somália, que acertou um belo chute no canto direito, sem chances para o goleiro Luís Carlos.
 
Oeste vence, fica perto de se manter na Série B e encerra sonho do Náutico
Com o resultado, Rubrão abre seis pontos para a zona da degola. Com 49 pontos, Náutico não tem mais chances de chegar ao G-4 da competição 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    2 do 2º tempo
    O gol de Wagninho no início da etapa final selou a vitória da equipe de Itápolis e praticamente garantiu a sua permanência  na Série B do Brasileiro. 
  •  confusão
    dois expulsos
    Logo após o segundo gol do Oeste, jogadores da equipe de Itápolis e do Timbu se estranharam: Jeferson Paulista e Paulinho acabaram expulsos. 
  • fim do sonho
    para o Náutico
    Com a derrota nesta terça, o Náutico deixou de ter possibilidade de integrar o G-4 da Série B e de retornar à elite do Campeonato Brasileiro. 
A CRÔNICA
por Emilio Botta
Na reta final da Série B do Brasileiro, o destino de cada clube vai sendo definido. Na noite desta terça-feira, no estádio dos Amaros, em Itápolis, o Oeste bateu o Náutico por 2 a 0 e praticamente se livrou do risco de rebaixamento para a Série C. Certo mesmo é que o Náutico disputará a Série B em 2015. Com a derrota, o Timbu não tem mais chances de alcançar o G-4 da competição.
Com um gol em cada tempo, o Oeste começou a construir a vitória em uma jogada individual de João Denoni, que marcou aos 13 minutos do primeiro tempo. No início da etapa final, Wagninho aproveitou o rebote do chute de Ezequiel e sacramentou o triunfo em Itápolis.
Com a vitória nesta 36ª rodada, o Oeste vai a 45 pontos e fica, ao menos até o fim da rodada, a seis pontos da zona de rebaixamento. O Timbu, por sua vez, estaciona na 11ª colocação, com 49, e não tem mais chance de alcançar o G-4 e retornar à elite do Brasileiro. Na próxima rodada, o Rubrão enfrenta o Boa Esporte, sábado, às 16h20, no estádio de Varginha. O Náutico volta a campo na sexta-feira, às 19h30, na Arena das Dunas, contra o América-RN.
Comemoração do Oeste contra o Náutico (Foto: Reprodução)Vibração dupla: Oeste marca e praticamente se livra do fantasma do rebaixamento (Foto: Reprodução)
Na medida
Com as duas equipes precisando do resultado para buscar seus respectivos objetivos na competição, o primeiro tempo teve boa movimentação e oportunidades para os dois lados. Enquanto o Oeste entrou em campo querendo afastar o risco de rebaixamento, o Náutico buscava manter a chance de integrar o G-4 e retornar à elite do Brasileiro.
Mandante, o Oeste foi mais o ataque, mas o Náutico teve a primeira oportunidade de marcar. Após boa jogada de Marinho, o atacante chutou forte, e a bola explodiu no travessão. No rebote, Sassá mandou para o fundo do gol, mas o árbitro assinalou impedimento. Mais consistente, o Oeste abriu o placar aos 13 minutos, com João Denoni. O volante recebeu a bola na entrada da área, limpou a marcação e bateu no gol. A bola ainda desviou na zaga do Náutico, enganando o goleiro Julio César. O gol foi o suficiente para o Rubrão ir para o intervalo vencendo.
Gol do alívio e do fim do sonho
O Oeste voltou para a etafa final disposto a liquidar a fatura em Itápolis e praticamente garantir a permanência na Série B. Logo aos dois minutos, após boa troca de passes entre Lelê e Ezequiel, a bola sobrou para o atacante Wagninho, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol.
Na comemoração, os jogadores de Oeste e Náutico começaram uma confusão que acabou com a expulsão dos meias Jeferson Paulista, do Oeste, e Paulinho, do Náutico. Após o desentendimento e as expulsões, o clima voltou ao normal, e a partida também, com a vitória do Oeste por 2 a 0.
Atlético-GO derrota o Bragantino, mas ainda segue fora do G-4 da Série B
Dragão domina duelo no Serra Dourada, vence por 1 a 0 e chega à quinta posição. Time goiano ultrapassa o Ceará, mas segue atrás do Boa Esporte
 
DESTAQUES DO JOGO
  • domínio
    Atlético-GO
    Foi um jogo de ataque contra defesa. Mesmo atrás no marcador, o Bragantino não conseguiu ameaçar o gol do Dragão, que dominou as ações.
  • quase
    vaga no G-4
    O Dragão chegou a ficar na quarta colocação da Série B, mas termina a antepenúltima rodada em quinto após a vitória do Boa contra o Joinville.
  • no limite
    Bragantino
    Com a derrota, o Massa Bruta precisou torcer para não entrar na zona de rebaixamento. O time segue fora do Z-4 por conta do empate do América-RN.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
A ordem era atacar e vencer para se manter vivo na briga por uma das vagas de acesso à elite. O Atlético-GO fez o dever de casa: aproveitou-se do mando de campo e derrotou o Bragantino por 1 a 0 na noite desta terça-feira, no Serra Dourada. Com o resultado, até chegou a assumir a quarta colocação, com 56 pontos, porém, voltou a ser ultrapassado pelo Boa Esporte, que venceu o Joinville em Varginha. No duelo válido pela 36ª rodada, o Dragão teve amplo domínio e garantiu o triunfo com um gol de Diogo Campos, ainda na primeira etapa.
Depois do jogo, as duas equipes ainda precisaram secar adversários. O Atlético-GO foi beneficiado pela derrota do Ceará e ganhou uma posição, mas não entrou no G-4 por causa da vitória do Boa Esporte. O Bragantino, por sua vez, fica na 16ª colocação, com 42 pontos, e teria entrado na zona de rebaixamento se o América-RN tivesse derrotado a Ponte Preta.
O Bragantino segue sua luta contra o rebaixamento na sexta-feira, às 21h (de Brasília), quando recebe o Paraná no estádio Nabi Abi Chedid. No dia seguinte, também às 21h, o Atlético-GO visita o Sampaio Corrêa, no estádio do Castelão, em São Luís.
Domínio do Dragão
O Atlético-GO entrou no Serra Dourada consciente de que uma derrota dificultaria a situação da equipe na briga pelo G-4. Por isso, desde o início, adiantou a marcação e teve o domínio das ações. Com 15 minutos, os donos da casa já tinham criado duas boas oportunidades, mas parando na defesa do Massa Bruta. De tanto insistir, o gol saiu aos 25. Em jogada rápida, Kayke cruzou na área, e Diogo Campos se antecipou à defesa do Braga para abrir o placar. Os visitantes até equilibraram as ações após o gol, mas pouco criaram.
  •  
Thiago Primão e Tobi, Atlético-GO X Bragantino (Foto: Carlos Costa / Futura Press)Atlético-GO domina a partida nos dois tempos e vence o Bragantino (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
Assim como na primeira etapa, o Atlético-GO dominou o segundo tempo desde o início. Por pelo menos três oportunidades, Matheus teve de intervir para evitar que o Dragão ampliasse o placar. Quando ia ao ataque, o Bragantino apostava nos cruzamentos na área. Mas só conseguiu assustar em um chute do meia Caio, defendido por Márcio. Como o Braga começava a ameaçar, o Dragão passou a valorizar a posse de bola e segurou o triunfo por 1 a 0 no Serra Dourada.
 
Avaí derrota Lusa na Ressacada e mantém vivo o sonho do acesso
Rebaixada, Lusa, sem nada a perder, vai também ao ataque, partida fica bastante disputada, mas Leão da Ilha sai com vitória por 2 a 0
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    34 do 2º
    Anderson Lopes encontrou Rômulo, na entrada da área. O garoto deixou Marquinhos em boa condição para romper o bloqueio da Lusa e fazer o primeiro gol.
  • nome do jogo
    Marquinhos
    Mesmo com a defesa da Portuguesa bem postada, Marquinhos lutou o jogo todo e foi premiado com o primeiro gol da vitória do Avaí.
  • como fica?
    Em 2015
    Rebaixada há três rodadas, a Portuguesa já prepara o elenco para enfrentar a Série C, pela primeira vez em sua história, na próxima temporada.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Rebaixada há três rodadas, a Portuguesa apenas cumpria tabela, de olho na Série C em 2015. O Avaí tinha motivação bem maior: ainda busca retornar para o G-4 da competição. Mas no duelo válido pela 36ª rodada, na noite desta terça-feira, na Ressacada, em Florianópolis, as equipes fizeram uma partida muito disputada. A Lusa, sem medo de qualquer resultado, lançou-se também ao ataque. No fim, os catarinenses superaram os paulistas por 2 a 0, com gols de Marquinhos e Anderson Lopes, ambos no segundo tempo.
Com o resultado, o Avaí chegou aos 56 pontos, subiu para a sexta posição e permanece na luta por uma vaga entre os quatro que são promovidos de divisão - está atrás de Boa Esporte e Atlético-GO apenas pelo critério de desempate. A Portuguesa continua na lanterna do campeonato, com 25 pontos.
As duas equipes terão o restante da semana para treinar, já que retornam a campo somente no sábado. O Avaí viaja para Pernambuco para enfrentar o Santa Cruz, no Arruda, às 17h20. A Portuguesa encara o Ceará, no Castelão, às 21h.
Roberto Avaí x Portuguesa (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Bola dividida de Roberto com Renan no primeiro tempo do duelo (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)

O jogo
Como o Avaí precisava de pontos para continuar com chance de conseguir o acesso e a Portuguesa não tem mais nada a perder, os times entraram em campo com esquemas ofensivos. A Lusa começou melhor e assustou Vagner em chutes de longe. Após 20 minutos de jogo, o Avaí melhorou e pressionou os visitantes, mas parou no travessão e nas ótimas defesas do goleiro Rafael Santos. Apesar de um primeiro tempo cheio de chances, as redes não balançaram.
Na volta do intervalo, o cenário não mudou. A Portuguesa continuou sem medo e permaneceu marcando a saída de bola do Avaí. Com isso, a Lusa manteve a partida disputada, com chances de ambos os lados. Porém, aos 34 minutos, Anderson Lopes encontrou Rômulo, na entrada da área. O garoto do time catarinense deu ótimo passe para Marquinhos bater na saída de Rafael Santos e abrir o placar. Desesperada, a equipe rubro-verde foi para cima. Em contra-ataque, aos 43, Roberto arrancou pela direita e cruzou para Anderson Lopes cabecear para as redes e colocar números finais no confronto: 2 a 0.
 
Paraná tem dois expulsos no fim, mas bate Icasa e deve se manter na B
Com três atacantes, equipe do técnico Ricardinho domina jogo em Juazeiro do Norte. Final dramático tem três expulsões no Romeirão - uma do Verdão
 
DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    3 atacantes
    A tática de Ricardinho funcionou. Mesmo jogando fora de casa, o Paraná foi ofensivo o jogo inteiro e saiu com o resultado positivo em Juazeiro do Norte.
  • final dramático
    Pressão verde
    No fim do jogo, o Icasa pressionou. Com quatro atacantes em campo, os donos da casa até marcaram, mas não evitaram a derrota.
  • como fica?
    Distintos
    O Paraná praticamente se garante na Série B. Já o Icasa segue na zona de rebaixamento, em 18°. Situação do Verdão é crítica na reta final da Série B.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
Não há jogo fácil na reta final da Série B. Com o duelo praticamente definido até os 38 minutos do segundo tempo - 2 a 0 no placar -, o Paraná teve dois expulsos nos momentos finais no Romeirão - Alef e Thiaguinho -, e o Icasa - que também teve um com cartão vermelho no fim, Carlinhos Rech - cresceu. Assustou. Mas não o suficiente. Vitória tricolor por 2 a 1 na noite desta terça-feira, em Juazeiro do Norte. Ameaçados pelo rebaixamento, os dois precisavam dos três pontos para alcançar o objetivo de seguir na Segundona em 2015. Mesmo jogando fora de casa, o técnico Ricardinho apostou em três atacantes e mandou o Paraná para frente. Deu resultado. Incisivo, o time conseguiu a vitória e praticamente se garantiu na Segunda Divisão na próxima temporada.
No primeiro tempo só deu Paraná. De tanto insistir, Thiaguinho abriu o placar aos 35 minutos. Na etapa complementar, o Icasa melhorou, mas foram os visitantes que marcaram. Com categoria, Adaílton marcou o segundo. O Icasa pressionou e conseguiu o gol de honra, mas não evitou a derrota: 2 a 1. Com 47 pontos, o Tricolor ainda não se livra do rebaixamento, mas está quase lá. O Icasa, estacionado nos 39 pontos, é o 18°.
O próximo desafio do Paraná é na próxima sexta-feira, contra o Bragantino, fora de casa. A bola rola às 21 horas (de Brasília). O Verdão do Cariri segue para o Maracanã. Contra o Vasco, o Alviverde segue na briga contra o rebaixamento. O jogo é no próximo sábado, às 16h20 (de Brasília).
Auremir Paraná Clube Icasa (Foto: Site oficial do Paraná/Douglas Trevisan)Paraná bate Icasa no Romeirão: 2 a 1 (Foto: Site oficial do Paraná/Douglas Trevisan)

Ofensivo, Paraná abre o placar
As duas equipes precisavam da vitória, mas quem assustou primeiro foi o Paraná. Com três atacantes, a equipe do técnico Ricardinho deu trabalho. Auremir, Adaílton e Lúcio Flávio fizeram pressão sobre a defesa do Icasa, que afastou o perigo de qualquer maneira. Mais objetivo, o time do técnico Ricardinho seguiu pressionando. Thiaguinho exigiu reflexo do goleiro Busatto, que evitou o primeiro gol dos visitantes. O Tricolor tanto insistiu que comemorou. Após cruzamento na área e falha do zagueiro Marco Tiago, Thiaguinho anotou o primeiro do Paraná. O Icasa teve a chance do empate com Lucas Gomes e Zeca. O goleiro Marcos estava atento e garantiu o resultado positivo ao Paraná.
Verdão melhora, mas não evita derrota
Após o intervalo, o técnico Vladimir de Jesus mandou o time para o ataque. Sacou Rodrigo Vitor para entrada do atacante Júnior. O Verdão do Cariri melhorou. Em duas oportunidades, Nilson quase empata o jogo. Mas o Paraná queria garantir o resultado e voltou a pressionar os donos da casa. Adaílton, com muita categoria, encobriu Busatto e marcou o segundo: 2 a 0. O Icasa buscava o primeiro gol. A entrada de dois atacantes (Júnior e Núbio Flávio) deu poderio ofensivo ao time de verde. No fim, Lucas Gomes diminuiu o prejuízo, balançando as redes de Marcos. Com dois expulsos no fim (Alef e Thiaguinho), o Tricolor sofreu com a pressão alviverde, que também teve um jogador com cartão vermelho na reta final (Carlinhos Rech), mas freou o Icasa e venceu no Romeirão: 2 a 1.