quarta-feira, 19 de novembro de 2014

36ª RODADA
Vasco vence o Vila Nova e fica a um ponto de voltar à Série A do Brasileiro
Em São Januário, Cruz-Maltino leva susto, mas vira o placar para 3 a 1 e precisa apenas empatar com o Icasa no Maracanã para consolidar acesso
 
DESTAQUES DO JOGO
  • bravo
    Joel Santana
    O treinador do Vasco estava visivelmente aflito com a situação da equipe. Prova disso é que nem quando o time fez  2 a 1, o técnico parou de gritar com seus jogadores à beira do campo.
  • momento capital
    Douglas
    Acostumado a balançar as redes em cobranças de bola parada, Douglas precisou se mexer, ou melhor, mergulhar, para virar o placar. De peixinho, o meia não deu chances ao goleiro.
  • incansável
    Guiñazu
    Não é à toa que o argentino caiu nas graças da torcida. O volante, que não desiste de jogada alguma, pressionou Cristiano, de quem roubou a bola, e iniciou a jogada do gol de empate.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
O Vasco entrou no jogo contra o Vila Nova, na noite desta terça-feira, em São Januário, ciente de que o acesso à Série A não viria nesta rodada, devido à combinação de resultados de seus adversários diretos nos jogos de 19h30m. Entretanto, o time fez o dever de casa, venceu por 3 a 1 de virada, com gols de Carlos Cesar, Douglas e John Cley - Dimba abriu o placar - , e está a um ponto de retornar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado conquistado em seu caldeirão, que teve um público de 8.398 pagantes
(9.581 presentes) e renda de R$ 172.440,00, o Vasco se manteve na terceira posição da tabela e alcançou 62 pontos, enquanto o Vila Nova soma apenas 29 e amarga a penúltima colocação.
No próximo sábado, o Cruz-Maltino recebe o Icasa, no Maracanã, e poderá oficializar sua volta  à Série A. O Vila Nova - já rebaixado para a Terceira Divisão - vai a campo na sexta-feira, contra o ABC-RN.
Carlos Cesar comemora gol do Vasco contra o Vila Nova (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Carlos César comemora seu gol, o primeiro do Vasco contra o Vila (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
Lambanças em gols marcam o primeiro tempo
A falta de ímpeto do Vasco no início do primeiro tempo foi castigada aos 19 minutos, em uma lambança da zaga cruz-maltina. Após indecisão dentro da área, Rodrigo tentou afastar o perigo e, de forma imprudente, chutou a bola em cima de Dimba. Conclusão: a bola entrou à esquerda de Martín Silva, que não pôde evitar o gol. Desorganizado e pressionado pelo placar desfavorável, o time da casa se desesperou. Exagerou nas faltas, errou passes e se lançou ao ataque desordenadamente.
Eurico Miranda, Vasco X Vila Nova (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Eurico presente nas sociais de São Januário
(Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
O Cruz-Maltino, porém, contou com a ajuda de Cristiano, do Vila Nova, para igualar. Em sua própria área, o zagueiro driblou Douglas e, ao tentar passar por Guiñazu, sofreu o desarme. O argentino serviu a Carlos César, que bateu mascado de canhota e empatou. O gol acalmou os ânimos da equipe - exceto do técnico Joel Santana, aos berros à beira do gramado e irritado com a performance do Vasco.
Devido à ineficiência de Douglas, coube a Maxi Rodríguez conduzir o Cruz-Maltino ao ataque. Em jogadas individuais pelo meio e através de cruzamentos, o uruguaio se esforçava para avançar, enquanto Guiñazu - incansável -, lutava no centro do campo, sob os olhares de Eurico Miranda, presente nas sociais de São Januário. Nesta quarta-feira, o dirigente será homologado novamente presidente do clube.
Virada e, enfim, festa na Colina
Na segunda etapa, o Vasco voltou com Thalles na vaga de Rafael Silva. E mais atento desta vez. Aos dez minutos, Maxi cobrou a falta para dentro da área, Douglas mergulhou de cabeça, e a bola entrou no canto esquerdo. Indefensável. A vitória parcial incendiou o estádio, e Thales foi no embalo da torcida. Aos 18 minutos, o atacante - à base da persistência e das trombadas - deixou os marcadores para trás, bateu de bico, mas o goleiro do Vila Nova defendeu.
A vantagem no placar permitiu ao Vasco atuar com inteligência, sem se expor. O time não deixou de criar, contudo, neutralizava as poucas chances do Vila Nova. Aos 44 minutos, a tranquilidade pairou de vez. Em bela jogada, Thalles ganhou dos zagueiros, a bola sobrou para John Cley - que entrara na vaga de Douglas. O volante arrematou firme, à esquerda de Cléber Alves: 3 a 1 e fim de papo.
 

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