terça-feira, 26 de julho de 2016

Com que roupa Bolt vai? Uniformes da Jamaica e 6 federações são lançados

Patrocinadora se inspira nos pontos mais fortes de cada país para criar uniformes, que serão usados pelos atletas durante a disputa dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Por Rio de Janeiro
A Puma lançou, nesta terça-feira, os uniformes de sete federações de atletismo para os Jogos Olímpicos 2016. Entre elas, a Jamaica, pátria do recordista mundial Usain Bolt. A empresa patrocina, ainda, as seleções de atletismo de Barbados, Bahamas, Cuba, Granada, República Dominicana e Suíça.
Para criar os uniformes, a marca alemã se inspirou nos pontos fortes e cores das bandeiras de cada país. As peças foram produzidas com faixas de AVCT na parte interna, o que rende mais conforto e melhor resistência aos músculos. A ideia é ajudar a melhorar o desempenho dos atletas.
uniforme; atletismo; jamaica; puma (Foto: Divulgação/Puma)Uniforme da Jamaica traz cores da bandeira do país (Foto: Divulgação/Puma)
O uniforme jamaicano tem as cores preto, amarelo e verde, características da bandeira do país. Nas costas, detalhes em verde, que, segundo a empresa, representam a força dos atletas da Jamaica.
Cuba terá uniforme em tons de azul, vermelho e branco, que remetem ao patriotismo dos atletas. A seleção de atletismo de Barbados contará com as tons fortes de amarelo e azul no uniforme, que transmitem força e energia dos competidores.   
As cores da República Dominicana são vibrantes, inspiradas na natureza da ilha e na alegria característica da população. Nos uniformes de Bahamas, tons marcantes de azul, preto e amarelo, típicos do país. Granada mescla amarelo, vermelho e verde, semelhantes aos tons da bandeira do país. Já o uniforme da Suíça mantém o clássico do preto, com a força do vermelho, além de linhas brancas, distribuídas pelo tecido.
uniformes; atletismo; cuba; bahamas; barbados; puma (Foto: Divulgação/Puma)Cuba, Barbados e Bahamas também tiveram uniformes divulgados (Foto: Divulgação/Puma)

uniformes; atletismo; suíça; granada; puma; república dominicana (Foto: Divulgação/Puma)Empresa lança uniformes da Suíça, Granada e República Dominicana (Foto: Divulgação/Puma)

“Parece que está fugindo”, diz Peña sobre Amanda defender o cinturão

Americana afirma que brasileira precisa “se provar um pouco mais” e que considera “irritante e constrangedor” ter que ficar gritando por uma chance de disputar o cinturão

Por Las Vegas, EUA
Julianna Peña Coletiva UFC 200 (Foto: Evelyn Rodrigues)Para Julianna Peña, Amanda Nunes parece que está fugindo de uma defesa do cinturão do peso-galo feminino (Foto: Evelyn Rodrigues)
Com a última vitória em cima de Cat Zingano no UFC 200, mesmo card em que Amanda Nunes conquistou o cinturão do peso-galo feminino,Julianna Peña afirmou que a brasileira aparenta não querer defender o título tão cedo. Segundo a lutadora, a sugestão da atual campeã de enfrentar a vencedora de um duelo entre ela e Valentina Shevchenko (conforme publicou em sua conta no Twitter) é porque a brasileira estaria com a intenção de ganhar mais tempo com o cinturão.
- Acho isso muito engraçado. Parece que está fugindo de nós duas porque ela acabou de lutar contra a Valentina, e sabe no que está se metendo. Ela sabe também que estou apenas esquentando e que uma luta de cinco rounds contra mim seria desumana. Ela sabe que vou ficar em pé e trocar com ela. Com certeza não acho que ela goste disso e acredito que ela está ganhando o máximo de tempo possível. Eu não faço ideia do que ela está dizendo. Ela precisa se provar um pouco mais. Você é a campeã, deveria estar esperando qualquer lutadora a qualquer hora – disse a número quatro do ranking da categoria ao podcast “The MMA Hour”.
Obviamente com a intenção de tirar o cinturão da brasileira, Peña se sente incomodada em ter que pedir por algo que considera seu direito. Para a “Raposa Venezuelana”, as recentes desafiantes ao título não fizeram tanto por merecer quanto ela.
- É irritante. Irritante e constrangedor. Eu acho que eu não deveria ter que ficar cantando, dançando e gritando que nem uma louca: "me deem a minha disputa pelo cinturão!" Holly Holm ganhou da mulher mais velha da divisão, Marion Reneau. Ela ganhou de duas mulheres velhas. A outra luta que ela venceu foi um empate, que foi como um cara ou coroa para definir quem tinha vencido, Raquel Pennington ou Holly, e ela teve a chance de disputar o cinturão do nada. Bethe Correia ganhou da Shayna Baszler, que perdeu para mim no The Ultimate Fighter, e teve a chance de título só balançando as mãos. Miesha Tate ganhou a chance de disputar o cinturão contra Ronda depois de vencer só uma luta no UFC e depois de ganhar da Jessica Eye ganhou outro. Eu ganhei da Jessica Eye, mas nada aconteceu. Eu ganhei da Shayna Baszler, mas nada aconteceu também, sendo que ela estava no top 10. Eu continuei ganhando dessas pessoas que outras ganharam e tiveram a oportunidade de disputar o cinturão, mas eu não tive isso, é irritante. Mas eu sei que, como qualquer coisa na vida, você tem que trabalhar duro para as coisas acontecerem. Se eu quiser isso tenho que continuar trabalhando e é o que planejo fazer.
Cat Zingano, Julianna Peña, UFC 200, MMA (Foto: Getty Images)Julianna Peña venceu Cat Zingano por decisão unânime na última luta do card preliminar do UFC 200 (Foto: Getty Images)
Ainda sem luta marcada, Peña diz que é um absurdo a possibilidade de a primeira luta de Ronda Rousey desde que perdeu por Holly Holm, em novembro do ano passado, ser pelo cinturão da categoria. Apesar disso, a lutadora reconhece a importância da primeira campeã do peso-galo feminino do UFC para a criação da divisão.
- Não, eu não acho que seja justo. De forma alguma. Mas eu sei que a Ronda é uma grande parte da razão de termos essa categoria em primeiro lugar. Então você tem que prestar respeito onde o respeito está. Eu, claramente, a respeito pelo fato de ela ter aberto o caminho para nos colocar no UFc. Ela é um grande nome, a luta que dá dinheiro, e definitivamente eles querem que ela retome o cinturão. Se ela decidir voltar, tenho certeza que vão dar o cinturão para ela.

Capitão projeta acerto com UFC após vitória no WSOF: "Sou o nº 1 da lista"

Prestes a defender cinturão dos penas do WSOF contra Lance Palmer, lutador revela conversas com Sean Shelby, matchmaker do Ultimate: "Sou o número 1 da lista dele"

Por Rio de Janeiro
Alexandre Capitão (Foto: Divulgação WSOF)Alexandre Capitão encara Lance Palmer no próximo sábado (Foto: Divulgação WSOF)
No próximo sábado, Alexandre Capitão lutará por um sonho no WSOF 32, em Washington (EUA). O brasileiro defende o cinturão dos penas da organização contra Lance Palmer, e, em caso de vitória, irá se aproximar de um contrato com o UFC, maior organização de MMA do mundo. 
O sonho de Alexandre já esteve perto de se tornar realidade, mas, às vésperas de garantir sua participação no TUF Brasil 4, uma suspeita de aneurisma interrompeu seus planos. Após exames aprofundados, o problema de saúde foi descartado. Contudo, desde então, seu nome ficou marcado na cabeça - e na lista - do matchmaker do Ultimate, Sean Shelby. 
- Com certeza ainda sonho com o UFC. Depois dessa luta, muita coisa pode acontecer. Ganhando bem, vou conversar com o UFC. Converso muito com o Sean Shelby. Ele fala que eu sou o número 1 da lista dele. Quando eu vencer essa luta, vou ligar para ele para conversar sério. Isso é até uma motivação a mais para esse combate. Meu objetivo é esse: o Ultimate. Mas estou bem no WSOF, só tenho a agradecer à organização - contou Capitão ao Combate.com
Ex-campeão do Jungle Fight, Alexandre defenderá seu título no WSOF contra um velho conhecido. Foi diante de Lance Palmer que o manauara faturou o cinturão, em dezembro de 2015. A vitória veio por decisão unânime após cinco rounds de tensão, já que Capitão estava com uma lesão nas costelas. 
Alexandre Capitão (Foto: Divulgação WSOF)Alexandre Capitão bateu Lance Palmer por decisão unânime no primeiro duelo (Foto: Divulgação WSOF)
- Eu não podia dar uma queda. Nem tentei. A luta todinha eu fiquei me segurando. Tive várias oportunidades de derrubar. Ele anda muito pra trás, dá brechas para as quedas, mas eu não podia me arriscar por causa da costela machucada. Tive que levar a luta em pé. No último round, quando ele me botou para baixo, eu senti muito a costela. Ali eu só administrei. Sabia que tinha vencido os quatro primeiros rounds. Eu estava limitado nessa primeira luta. Não estava 100%. A história vai ser totalmente diferente agora. Vou entrar mais ligado e melhorar meu jogo. 
Capitão venceu 13 de suas 18 vítimas por finalização. Já Palmer, atleta da Team Alpha Male, tem seis vitórias por finalização e nenhum nocaute em seu cartel. A especialidade do americano é o wrestling.  
- Ele não tem muito um ponto forte. Ele vai lutando, botando para baixo. Ele só sabe fazer wrestling. Não tem perigo na trocação e nem no jiu-jítsu. Claro que eu não posso menosprezá-lo, vai que ele acerta um pombo sem asa. Mas me preparei bem. Vou fazer meu jogo de botar para baixo e usar o jiu-jítsu. Se ele me quedar, sou muito bom de guarda e raspo bem. O meu jiu-jítsu é muito melhor, não tem nem comparação. Na trocação eu também sou melhor. A única coisa que ele tem melhor que eu é o wrestling, porque ele é All American. Encaro essa luta como a mais difícil da minha vida. Não gosto de moleza. Só penso no pior. Quando a gente pensa que vai ser fácil, se torna muito mais difícil. 

Curtinhas: "Não se importam com ninguém", diz Hunt sobre o UFC

Neozelandês não ficou feliz com notícia de que Lesnar não sofrerá sanção do UFC

Por Las Vegas, EUA

Mark Hunt Coletiva UFC 200 (Foto: Evelyn Rodrigues)Mark Hunt detonou o Ultimate (Foto: Evelyn Rodrigues)
Mark Hunt ainda não conseguiu engolir o fato de que perdeu para um Brock Lesnar dopado no UFC 200. E a notícia de que o gigante não irá enfrentar uma sanção do UFCmexeu ainda mais com o neozelandês. 
- Eu vou trabalhar em outro lugar (se não houver uma punição). Como eu disse, não dou a mínima. Se tivermos que processar seus traseiros, então que se f***, vamos processá-los. Seus me****. O problema é que todos dizem hoje em dia 'cara, quero entrar no UFC'. Fo***** o UFC. Vocês são me****. São uns filhos da p*** que não se importam com ninguém. (...)Esses lutadores estão trapaceando e deveriam estar respondendo na Justiça. Deveriam perder todo o dinheiro, porque se eu morrer lá dentro, quem vai cuidar da minha família? - disse Hunt ao programa "The MMA Hour".  
WILL BROOKS PEDE LUTA COM EDSON BARBOZA
A vitória sobre Gilbert Melendez, no último sábado, pelo UFC Holm x Shevchenko, deixou Edson Barboza bem cotado na divisão dos leves. Ex-campeão do Bellator e com uma vitória no Ultimate, Will Brooks desafiou o brasileiro a lutar na edição de Portland, dia 1 de outubro. 
"Quero o Edson Barboza em Portland. Quero lutar ao lado do meu amigo Coby Colvington na cidade dele", escreveu Will no Twitter. 
Will Brooks estreou no UFC com vitória sobre Ross Pearson no TUF 23 Finale, realizado no último dia 8, em Las Vegas. 
"NÃO TENHA MEDO DE RECOMEÇAR", POSTA EX-CAMPEÃ MIESHA
Miesha Tate está tentando ver algo de positivo na derrota para Amanda Nunes, no UFC 200. A americana, que perdeu o cinturão dos galos do Ultimate para a brasileira após ser finalizada no primeiro round, postou uma mensagem em seu Instagram com os seguintes dizeres:
"Não tenha medo de recomeçar. É uma nova oportunidade de reconstruir o que você realmente quer". 
Amanda Nunes, Miesha Tate, UFC 200, MMA (Foto: Getty Images)Amanda Nunes finalizou Miesha Tate com um mata-leão no primeiro round (Foto: Getty Images)

José Aldo pede união dos lutadores e aponta Vitor Belfort como líder ideal

Após venda do Ultimate pelo valor de US$ 4 bilhões, brasileiro acredita que atletas precisam criar associação para que possam receber valores maiores da organização

Por Rio de Janeiro
A venda do Ultimate por US$ 4 bilhões, é claro, não passaria despercebida pelos atletas. Muitos já reclamaram dos valores que recebem por cada luta. Um deles é José Aldo, que foi campeão linear do peso-pena (até 66kg) por anos e é o atual campeão interino da categoria. O brasileiro, apesar de dizer que fica feliz pelos ex-proprietários conseguirem uma venda deste porte, afirmou que os lutadores precisam se unir e citou o Ato Muhammad Ali por Reforma no Boxe, que é uma lei federal nos EUA, introduzida em 1999 e decretada em 2000, com a intenção de proteger os direitos e o bem estar dos pugilistas, coibir sua exploração por parte dos promotores e melhorar a concorrência e integridade dentro da indústria do boxe. Já existe um movimento para que o Ato Muhammad Ali por Reforma no Boxe também inclua os lutadores de MMA.
- Bem difícil (ver o UFC ser vendido por esse valor). Sempre vou defender esse lado (dos atletas). Se nós fôssemos mais unidos, seria muito diferente. Estão criando agora a lei do Ali. É um sindicato e isso vai ajudar bastante. Sempre vou brigar pela melhora nas bolsas dos atletas, porque essa é a classe que eu defendo. Mas fiquei feliz pela venda também. Como o Dedé falou, eles merecem. Investiram milhões e milhões e vinha perdendo dinheiro até conseguir virar. Fico feliz por esse lado, mas triste por a gente ter o contato direto tanto com o Dana quanto com o Lorenzo, um carinho que a gente tem com eles, e agora sabemos que vem uma outra empresa aí. Mas vai dar tudo certo - disse.
José Aldo UFC MMA (Foto: Raphael Marinho)José Aldo pediu criação de associação de lutadores (Foto: Raphael Marinho)
Na opinião de Aldo, os lutadores deveriam criar uma associação que defendesse os direitos dos atletas nas organizações de MMA. O brasileiro ainda apontou Vitor Belfort como um bom nome para exercer essa liderança.
- Está faltando (criar uma associação dos lutadores). Sempre falo isso. Acho que quando a gente criar, vai mudar bastante a nossa classe. Aquele atleta que está começando vai ter um respaldo maior. Um cara que tem um grande espírito de liderança é o Vitor Belfort. É um cara bem articulado, que tem a mente bem aberta. Ele, para mim, seria um cara excelente para mover isso. Ele ia ajudar bastante porque tem muita experiência e muita bagagem.