quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rotina de troca de técnicos volta
a todo vapor no Brasileirão 2013

Apenas seis treinadores mantêm emprego do início ao fim do campeonato, deixando para trás tendência da última temporada, quando nove continuaram em seus cargos

Por Rio de Janeiro
66 comentários

Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro (Foto: Rafael Araújo / GloboEsporte.com)Marcelo Oliveira dirige o campeão Cruzeiro na atual temporada (Foto: Rafael Araújo / GloboEsporte.com)
O ano de 2012 marcou um recorde de nove técnicos mantidos no cargo na Série A do Brasileirão do começo ao fim da disputa, tendência esta que não se confirmou na atual edição da competição nacional. Foram 14 os clubes que optaram por não seguir trabalhos iniciados na primeira rodada do campeonato ou mesmo antes. E essa é justamente a média de equipes que decidem pela mudança, desde 2006 até hoje com a fórmula de pontos corridos e 20 times.

Dos seis que mantiveram o emprego, um já sabe que não fica: Tite, do Corinthians. Oswaldo de Oliveira, do Botafogo, vem sendo especulado como novo treinador do Santos. Às vésperas da disputa do Mundial de Clubes da Fifa, Cuca estendeu seu compromisso com o Atlético-MG até o fim de 2014; Marcelo Oliveira renovou contrato com o Cruzeiro; enquanto Enderson Moreira, do Goiás, e Cristóvão Borges, do Bahia, ainda negociam a permanência com suas respectivas diretorias. Destes, se nem todos foram brilhantes como a campeã Raposa, nenhum vai ser rebaixado para a Série B.
dança dos técnicos da Série A numerologos (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)Confira acima todas as mudanças de técnicos no Brasileirão Série A em 2013 (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)




01
Mudanças: o que deu certo e o que deu errado

Só não dá para dizer que trocar de técnico é mau negócio. Afinal, Grêmio e Atlético-PR mudaram e se deram bem. No Tricolor, Luxemburgo dirigiu o time em cinco rodadas, com aproveitamento de 53,3%. Com Renato Gaúcho à beira do campo, esse percentual subiu para 58,3% e a vaga na Taça Libertadores 2014 foi assegurada. Os números do Furacão são ainda mais significativos. Ricardo Drubscky deixou a equipe na zona de rebaixamento após seis jogos e 33,3% dos pontos conquistados. Após mais uma derrota com o interino Alberto Valentim, Vagner Mancini assumiu o posto na oitava rodada para colocar a equipe rubro-negra nas cabeças graças a um impressionante aproveitamento de 61,1% desde que assumiu o cargo. Os paranaenses ainda não se garantiram na competição sul-americana, mas só dependem do próprio resultado para alcançar a meta.
Vanderlei Luxemburgo Corinthians e  Fluminense (Foto: José Patrício / Agência estado)Luxemburgo teve dificuldades comandando Grêmio e Fluminense (Foto: José Patrício / Agência estado)
Luxa, por sinal, além de decepcionar no Grêmio, também teve passagem frustrante pelo Fluminense com aproveitamento de 37,5%, o que colocou o Tricolor como sério candidato ao rebaixamento. O substituto dele, Dorival Júnior, pode se envolver na queda de dois clubes cariocas. Ele dirigiu o Vasco por 25 rodadas com um aproveitamento ruim, de 33,3%, que manteve o Cruz-Maltino como integrante constante do Z-4 em 2013. O treinador chegou ao Flu para comandar a equipe por cinco jogos e conquistou 58,3% dos pontos disputados em quatro partidas, o que nem seria tão mau se o Tricolor não estivesse desesperado.

Quem mais usou e abusou do troca-troca foi justamente o lanterna Náutico, que foi dirigido por cinco técnicos diferentes até se conformar com o descenso. Silas, Zé Teodoro, Jorginho, Levi Gomes e Marcelo Martelotte se alternaram sem conseguir fazer o Timbu render o suficiente para se manter na elite. Coritiba, Criciúma, Flamengo, Fluminense, Ponte Preta, São Paulo e Vasco tiveram três comandantes. No geral, foram 24 mudanças de comando, quatro a mais que 2012, mas seguindo a média desde 2006.
iNFO - vai e vem dos técnicos (Foto: Editoria de Arte)Tabela mostra total das trocas de treinador ano a ano no Campeonato Brasileiro de pontos corridos (Foto: Editoria de Arte)







02
Série B: só três técnicos do início ao fim

Como é de praxe, as trocas de técnico na Série B foram muito mais intensas. No total, 35 passagens de bastão entre os "professores" movimentaram a Segundona. Apenas três equipes mantiveram os técnicos desde o início: o campeão Palmeiras de Gilson Kleina, o vice Chapecoense de Gilmar Dal Pozzo, e o Paraná de Dado Cavalcanti, que integrou o G-4 durante boa parte do campeonato, mas caiu de rendimento na reta final e perdeu a chance de retornar à Primeira Divisão. Sport e Figueirense, que também subiram, fizeram apenas uma troca.

Os times que caíram para a Série C mexeram bastante, especialmente o Paysandu, recordista no quesito. O trabalho começou com Lecheva, seguiu com Givanildo Oliveira, depois com Arturzinho e Vagner Benazzi, e na última rodada foi a vez do interino Rogerinho tentar em vão promover um milagre, mas já era tarde demais. Outro rebaixado, o Guaratinguetá, após passagem de três treinadores, inovou com um revezamento de interinos, culminando com a queda para a Terceirona. Fechando os integrantes do Z-4 final, o ASA mudou três vezes, e o São Caetano, duas.
dança dos técnicos da Série B numerologos (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)Veja também que técnicos entraram e saíram dos clubes ao longo da Série B (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)
Ponte falha, mas arranca empate com o Lanús e mantém final aberta
Macaca leva gol de falta após desatenção, mas responde na mesma moeda com Fellipe Bastos e confirma 1 a 1. Na quarta, equipes decidem o título
 
 
A CRÔNICA
por Murilo Borges
Falta boba na intermediária. O batedor ajeita a bola. Com carinho, coloca no ângulo e deixa o goleiro imóvel no centro da meta. Gol, que define o clima do estádio. A mesma jogada que fez o pontepretano roer as unhas causou o grito de gol mais espontâneo de toda a campanha na Copa Sul-Americana. Ponte Preta e Lanús fizeram uma típica final entre brasileiros e argentinos: muitas faltas, catimba, empurrões e técnica, que sobrou nos pés de Goltz e Fellipe Bastos. Como um joga para cada time, a primeira metade da decisão acabou empatada em 1 a 1 nesta quarta-feira à noite, no Pacaembu abarrotado com quase 30 mil fanáticos alvinegros. A disputa pelo título se estende até a próxima quarta, em La Fortaleza, na província de Buenos Aires. Lá, Ponte e Lanús disputam de fato o troféu sem a vantagem dos gols fora. Qualquer empate leva o jogo para os pênaltis. Vitória confirma o título.
Fellipe Bastos comemora, Ponte Preta x Lanús (Foto: Marcos Ribolli)Fellipe Bastos recebe os cumprimentos dos companheiros: volante é peça decisiva (Foto: Marcos Ribolli)
Se depender do desempenho desta noite, a Macaca pode ir à Argentina confiante no primeiro título de sua história de 113 anos. O time dominou o primeiro tempo, criou várias oportunidades e falhou duas vezes. Em uma, Santiago Silva ajudou ao perder gol feito. Na outra, Goltz acertou uma bela cobrança de falta para abrir o marcador. O golpe, porém, não foi fatal. A Ponte é guerreira, como a torcida que mais uma vez pegou estrada para liderar o time fora de campo. Porque, no gramado, quem manda é Fellipe Bastos.
O camisa 15 foi dono da Ponte nos dois tempos. Teve a melhor chance na primeira etapa, mas parou em defesa segura de Marchesin. Nos 45 minutos finais, acertou um belo chute em cobrança de falta, no canto direito do camisa 1 argentino. Quase repetiu a dose pouco depois, ao acertar o travessão. Mostrou que está com o pé calibrado e pronto para decidir, como fez contra o Deportivo Pasto nas oitavas de final.
O próximo capítulo da rivalidade será na quarta-feira. A Ponte Preta, já rebaixada no Brasileirão, cumpre tabela com o Internacional em Caxias do Sul, no próximo domingo. Os titulares folgam para pensar exclusivamente na partida em La Fortaleza, no distrito de Lanús. A cabeça está boa. O empate, apesar de não satisfazer nenhum torcedor nesta noite, dá à Macaca o direito de esperar o Lanús, que, em casa, terá que partir para o ataque pois precisa da vitória. Aí, entra a principal característica da equipe. Se contra-atacar como normalmente faz e fez, a taçafica mais próxima.
Ponte Preta x Lanús (Foto: Marcos Ribolli)Goltz vai festejar gol com a torcida: empate na Argentina leva decisão aos pênaltis (Foto: Marcos Ribolli)
Ponte dita o ritmo, cria e toma susto
Como clube, o Lanús sabe bem o que é uma final. Venceu Copa Conmebol, faturou Campeonatos Argentinos das três divisões e já esteve em outras decisões. Mas, nesta quarta, quem pareceu expert no assunto foi a Ponte Preta. Empurrada por cerca de 30 mil torcedores no Pacaembu, a Macaca partiu organizadamente para cima desde o começo. Mordeu a saída de bola dos três zagueiros, anulou o meio-campo e as laterais do adversário e criou chances em contra-ataques. Faltou só o detalhe principal.
Ponte Preta x Lanus (Foto: Marcos Ribolli)Jogo truncado por cima e por baixo: cara de final
entre brasileiros e argentinos(Foto: Marcos Ribolli)
E não foi por falta de oportunidades. Fernando Bob chutou a primeira com seis minutos, mas mandou por cima. Uendel avançou pela esquerda e arriscou cruzamento fechado, que assustou o goleiro argentino. Elias experimentou de longe e parou no peito de Marchesin. A Ponte, como não fez nas outras fases, teve que atacar. A melhor chance, porém, saiu de um contragolpe. Fellipe Bastos roubou na intermediária, avançou até a área e encheu a canhota. O goleiro espalmou, para desespero da macacada.
Se o ritmo pontepretano era frenético, o argentino estava mais para o cuidadoso. Como todos os hermanos que chegam ao Brasil para uma partida decisiva, o Lanús só passou do meio-campo "na boa". Esperou um erro da Macaca para se soltar. Foi assim no cruzamento de Velázquez, que quase surpreendeu Roberto. E no inacreditável gol perdido por Santiago Silva, no último minuto de bola rolando. "El Tanque", livre na pequena área e com o gol aberto, bateu de forma displicente na bola e mandou para fora. O cuidado que sobrou ao time faltou ao centroavante. Sorte da Ponte. De campeã?
Ponte Preta x Lanús (Foto: Marcos Ribolli)Torcida da Ponte compareceu em peso ao estádio
nesta quarta, em São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Faltas precisas garantem 1 a 1
A Ponte voltou para o segundo tempo com uma ordem clara de Jorginho: apertar a marcação no campo de ataque. A ordem não foi muito bem assimilada. Ao contrário do primeiro tempo, a equipe brasileira deu mais espaços aos argentinos, que, aos poucos, começaram a se arriscar. A tática ainda era a mesma: esperar pelo erro da Macaca. Foi bem o que aconteceu.
Após chutão para frente, Santiago Silva – o mesmo que perdeu aquela chance incrível – foi agarrado por Diego Sacoman. Falta. Jorginho, do banco, pressentiu o pior. Goltz ajeitou na intermediária, tirou a bola do alcance da barreira e também de Roberto. O chute entra na gaveta e cala o Pacaembu por alguns minutos. Logo, os alvinegros pensam: não é possível que o filme de todos aqueles vices se repetirá novamente?
Nesta primeira metade da decisão, sim. A Ponte sentiu o gol de tal forma que passes simples viraram complexos, dribles básicos foram desperdiçados e chutes tinham a linha de fundo como único caminho. Jorginho tentou com Adaílton e Chiquinho e ganhou um time mais forte e veloz, mas com a mesma falta de precisão. Os dois tiveram chances de finalizar, mas sem perigo a Marchesin.
Até que surgiu Fellipe Bastos. Ele, que quase abriu o placar em contra-ataque no primeiro tempo, respondeu a Goltz da mesma moeda. Cobrança de falta perfeita por cima da barreira e goleiro imóvel no meio do gol. O empate recolocou a Ponte na partida. Bastos ainda teve a chance de virar: em nova cobrança, acertou o travessão. Mas o placar ficou nisso. Com precisão exata, brasileiros e argentinos mantém a igualdade por uma semana. Mas o pontepretano sabe que o empate está só no placar: no que puder disputar, a vantagem está com a Macaca. Pela torcida, pela garra, pela sorte. Para quem dominou Pasto, Vélez e São Paulo, o Lanús é uma etapa. Que, Justiça seja feita, será ultrapassada.
Fellipe Bastos comemora, Ponte Preta x Lanús (Foto: Marcos Ribolli)Fellipe Bastos teve a chance de marcar o segundo, mas parou no travessão (Foto: Marcos Ribolli)

De saída do Vasco, André posta foto na praia e diz: 'Vai bater saudade'

Atacante Willie e volante Sandro Silva, também afastados, já falaram em tom de despedida nesta quarta-feira em São Januário

Por Rio de Janeiro
232 comentários
A passagem do atacante André pelo Vasco, oficialmente, se encerra no dia 31 de dezembro, quando termina o contrato de empréstimo do jogador com o clube de São Januário. Mas o fim da linha parece ter sido nesta quarta-feira. O atacante, artilheiro do time em 2013 - foram 12 gols em 27 jogos -, não apareceu no campo no treino desta manhã e está definitivamente afastado dos planos do técnico Adilson Batista. Ele esteve no clube e já falou em tom de despedida com os ainda companheiros de Vasco. Na conta do jogador no Instagram, uma foto na praia de Ipanema e mensagem: 'Vai deixar saudade'.
Mas não é só André que está fora do Vasco nessa última semana de competição do clube, em meio à luta contra o rebaixamento. Willie e Sandro Silva, que também estiveram em São Januário esta manhã, mas não subiram ao campo, também não fazem mais parte do elenco vascaíno. Outros dois que não foram relacionados pelo técnico Adilson Batista na semana passada, Francismar e Montoya, no entanto, voltaram a treinar normalmente na atividade desta manhã.
André praia jogador Vasco (Foto: Reprodução / Instagran)André posta foto na praia e diz que vai sentir saudade (Foto: Reprodução / Instagran)
André chegou ao Vasco cercado de expectativa para retomar seu bom início de carreira e também porque ia jogar no clube do coração de seu pai, o seu Lenilson. Fez gols e chegou a conquistar a torcida do Vasco, mas as constantes aparições em noitadas começou a causar incômodo em São Januário, principalmente quando o time ia descendo a ladeira. Chamado a atenção ainda na época de Dorival Júnior pelo diretor de futebol Ricardo Gomes e pelo vice de futebol Ercolino de Luca, o jogador passou para a reserva de Edmilson e depois também foi preterido por Thalles. Com Adilson, o jogador pouco apareceu, embora tenha feito um gol importante no empate contra o Santos por 2 a 2, no Maracanã.
Emprestado pelo Atlético-MG, André deve retornar ao Galo, que pode reemprestá-lo em 2014. Neste ano, o atacante atuou pelo Santos e pelo Vasco.

Grupo que elegeu Peter Siemsen cobra ação nos bastidores para que jogos de Vasco e Coritiba tenham ‘resultado esperado’

O gerente de futebol Marcelo Teixeira, técnico Dorival Junior, ex-jogador Marcão e o presidente Peter Siemsen assistem ao treino do Fluminense
O gerente de futebol Marcelo Teixeira, técnico Dorival Junior, ex-jogador Marcão e o presidente Peter Siemsen assistem ao treino do Fluminense Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo
Extra
Tamanho do texto A A A
Principal grupo de apoio ao presidente Peter Siemsen, a Flusócio tem por hábito publicar em seu blog textos fazendo cobranças, elogios ou dando sugestões à cúpula tricolor. No mais recente deles, levanta uma bandeira para lá de polêmica. Segundo o grupo, nesta última rodada, dentre outras providências, cabe à diretoria “agir nos bastidores” para garantir que os outros jogos que interessam ao clube tenham o “resultado esperado”.
As partidas em questão são Atlético-PR x Vasco e São Paulo x Coritiba. Ao Fluminense, interessa que, nos dois jogos, os clubes mandantes saiam vitoriosos ao menos com um empate. Segundo o grupo político, eles são superiores aos seus rivais deste fim de semana. Confira o trecho da nota que contém esta declaração:
“Vasco e Coritiba têm jogos dificílimos e não é improvável que saiam sem a vitória, resultados que bastam para nós. Cabe à Diretoria agir nos bastidores para que a lógica faça com que esses jogos tenham os resultados esperados, já que Atlético-PR e São Paulo têm times claramente superiores à Vasco e Coritiba”.
Com a proximidade da reta final do Brasileiro, a prática da mala branca voltou a ser debatida ao longo dos últimos jogos. Perguntado na última segunda-feira se concorda com a artimanha, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, despistou.
- É possível (a existência da mala branca). Normalmente acontece. Mas não vou ficar especulando quem vai mandar para quem, se o Bahia vai receber, se o Fluminense vai mandar. Os resultados que nos interessam só vão ter significado se fizermos a nossa parte. Se o Fluminense vencer o Bahia, que vai ser muito difícil, mas não é impossível, nem improvável, nós vamos depender de uma vitória dos nossos concorrentes. Não adianta fazer elações. Nesse momento o Atlético-PR tem interesse no jogo e o São Paulo tem interesse de manter a tradição de grande clube que é. Da mesma forma que o Bahia vai jogar pelas suas tradições.
Abaixo, a íntegra da nota da Flusócio:
"Depender de outros resultados é ruim. Muito pior quando o que está em jogo é a permanência na Série A. Mas, infelizmente, por conta de uma série de fatores e pecados, é essa a situação que se apresenta ao Fluminense, um dos clubes mais vencedores da história recente do futebol brasileiro.
Ao time, não cabe ficar com calculadora na mão ou com a cabeça nos outros resultados. É obrigação lutar pela vitória com tanta ou mais disposição que a mostrada no último sábado. Contra um Bahia já sem objetivos e sem a qualidade de um Atlético-MG ou Santos, é improvável que não consigamos os 3 pontos se realmente entrarmos em campo com disposição para tal.
Vasco e Coritiba têm jogos dificílimos e não é improvável que saiam sem a vitória, resultados que bastam para nós.
Cabe à Diretoria agir nos bastidores para que a lógica faça com que esses jogos tenham os resultados esperados, já que Atlético-PR e São Paulo têm times claramente superiores à Vasco e Coritiba.
A situação hoje lembra a que vivemos em 2011, na última rodada da primeira fase da Libertadores. Naquela noite, Buenos Aires presenciou o verdadeiro time de guerreiros. Um time que entrou em campo voando em busca do resultado e honrou a camisa. Uma atuação que, ainda que o resultado de Nacional-URU e América-MEX não fosse o único que nos interessava, deixaria a torcida orgulhosa.
É esse o espírito que queremos ver. Um dos grandes heróis daquela noite em Buenos Aires estará em campo e poderá dar o seu depoimento. Gum! Justo ele que tem sido um gigante e se superado nesse momento de desespero. Mesmo numa fase não tão boa tecnicamente, Gum vem se superando na raça de uma forma contagiante. Que ele consiga passar esse espírito para os outros jogadores.
Vamos acreditar, jogadores! Nossa torcida quer ver luta! Em nome da honra, lutem até o fim!"

Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/grupo-que-elegeu-peter-siemsen-cobra-acao-nos-bastidores-para-que-jogos-de-vasco-coritiba-tenham-resultado-esperado-10970414.html#ixzz2mYtW2huB