domingo, 23 de janeiro de 2011

Esquiador austríaco sofre traumatismo craniano após acidente

Hans Grugger, de 29 anos, passa por cirurgia e está em coma induzido

Por Agências de notícias Kitzbuhel, Áustria
Hans Grugger esquiador acidenteEsquiador é socorrido após grave acidente
(Foto: EFE)
Um esquiador austríano sofreu um grave traumatismo craniano após sofrer um acidente quando treinava na cidade austríaca de Kitzbühel, na quinta-feira. Hans Grugger passou por uma cirurgia e está em coma induzido.
Logo depois do acidente, o esquiador de 29 anos foi levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia de cinco horas.
- Ele permanece em estado grave, mas não de forma aguda. Passou uma noite boa, e os resultados dos exames mostraram melhora. Vamos fazer uma série de testes para determinar a extensão exata de seus ferimentos - explicou a médica Alexandra Kofler.

É devagar… É devagar, devagarinho, Vascão…

Taça Guanabara

Grupo A

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Flamengo
6
2
2
0
0
5
1
4
100
2
Nova Iguaçu
4
2
1
1
0
4
3
1
66.7
3
Boavista
4
2
1
1
0
2
1
1
66.7
4
Resende
4
2
1
1
0
2
1
1
66.7
5
Americano
2
2
0
2
0
2
2
0
33.3
6
América-RJ
1
2
0
1
1
2
4
-2
16.7
7
Vasco
0
2
0
0
2
2
4
-2
0
8
Volta Redonda
0
2
0
0
2
0
3
-3
0
  • Sab 22/01/2011 - 17h00 Édson Passos
    América-RJ
    AME
    1 3
    FLA
    Flamengo
  • Sab 22/01/2011 - 17h00 Raulino de Oliveira
    Volta Redonda
    VOL
    0 1
    BVT
    Boavista
  • Dom 23/01/2011 - 17h00 Trabalhador
    Resende
    RES
    1 1
    AMN
    Americano
  • Dom 23/01/2011 - 17h00 Raulino de Oliveira
    Nova Iguaçu
    NOV
    3 2
    VAS
    Vasco

Grupo B

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Botafogo
6
2
2
0
0
7
1
6
100
2
Fluminense
6
2
2
0
0
7
2
5
100
3
Duque de Caxias
3
2
1
0
1
5
3
2
50
4
Macaé
3
2
1
0
1
4
4
0
50
5
Bangu
3
2
1
0
1
1
1
0
50
6
Olaria
3
2
1
0
1
3
6
-3
50
7
Madureira
0
2
0
0
2
0
2
-2
0
8
Cabofriense
0
2
0
0
2
0
8
-8
0
  • Dom 23/01/2011 - 17h00 Los Larios
    Duque de Caxias
    DUQ
    4 1
    MAC
    Macaé
  • Dom 23/01/2011 - 17h00 Conselheiro Galvão
    Madureira
    MAD
    0 1
    BAN
    Bangu
  • Dom 23/01/2011 - 19h30 Engenhão
    Fluminense
    FLU
    6 2
    OLA
    Olaria
  • Dom 23/01/2011 - 19h30 Cláudio Moacyr
    Cabofriense
    CAB
    0 5
    BOT
    Botafogo
Semifinalistas Taça GuanabaraSemifinalistas do W. Rodrigues
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Vasco perde outra, agora para o Nova Iguaçu, e tem pior início em 27 anos

Equipe da Baixada Fluminense vence por 3 a 2 e faz com que adversário seja derrotado nas duas rodadas iniciais, fato que não acontecia desde 84

por Fred Huber
O pesadelo continua. Depois de perder na estreia para o Resende, o Vasco voltou a decepcionar sua torcida neste domingo, na derrota para o Nova Iguaçu por 3 a 2, em Volta Redonda. Com o resultado, a equipe da Colina segue sem pontuar no Campeonato Carioca. O time da Baixada Fluminense chegou a quatro pontos e está sem segundo lugar no Grupo A.
Há 27 anos o Vasco não acumulava derrotas nas duas primeiras rodadas do Carioca. A última vez foi em 1984, quando perdeu três seguidas: 2 a 1 para o Campo Grande, 4 a 0 para o Bangu e 1 a 0 para o Americano. Os torcedores hostilizaram muito os atletas já a partir do segundo gol do Nova Iguaçu, aos 18 minutos do primeiro tempo, gritando "time sem vergonha". A revolta voltou ao final da partida, e o meia Felipe, que falhou no terceiro gol, foi um dos principais alvos.
Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Boavista. Com o veto a Edson Passos, a partida será realizada no Engenhão, às 17h de quinta-feira. A equipe da Baixada, volta ao Estádio da Cidadania, agora como visitante, para enfrentar o Volta Redonda, às 17h de quarta-feira.
Nova Iguaçu aproveita apagão vascaíno
carlos alberto vasco nova iguaçuCarlos Alberto lutou, mas Vasco deu novo vexame
no Carioca 2011 (Foto: Agência Fotocom.net)
A pressão colocada em cima dos atletas vascaínos não se transformou em concentração. Pelo contrário. Os jogadores demonstraram intranquilidade e, antes que o time conseguisse passar do meio de campo com a bola dominada, levou o primeiro gol. Aos três minutos, depois de cobrança de escanteio rasteira, Alex Moraes recebeu passe dentro da área e só tocou no cantinho na saída de Fernando Prass: 1 a 0. A zaga cruzmaltina ficou só olhando.
O susto foi grande, mas os vascaínos não imaginavam que a situação ficaria pior. Sem que o time da Colina pudesse ao menos tentar uma reação, o Nova Iguaçu marcou novamente aos 18 minutos. Alex Faria levou a bola até a linha de fundo sem marcação e cruzou rasteiro para Maycon, que só teve o trabalho de escorar a bola para o fundo da rede: 2 a 0. Na origem do lance, Allan foi atrapalhado pelo árbitro, que ficou entre ele e Alex Faria.
Os jogadores do Vasco foram para a parada técnica debaixo dos gritos de "vergonha, time sem vergonha". A partir dos 20 minutos, o time passou a tentar a colocar a bola no chão e ser mais perigoso. Eder Luis, com um belo chute de fora da área, e Fernando, em uma cabeçada que acertou o travessão, chegaram perto de marcar. De resto, foram muitas bolas levantadas na área em busca de Marcel, que estava bem marcado. Nervosos, alguns jogadores, como Carlos Alberto e Ramon, arriscaram de longe e passaram muito longe da meta.
Perto do fim do primeiro tempo, o time da Colina ganhou uma ponta de esperança. Aos 37 minutos, Paulo Henrique deu uma cotovelada em Ramon e recebeu o cartão vermelho. Na saída dos atletas para o vestiário, integrantes de uma torcida organizada foram para perto do túnel hostilizar os jogadores e pedir mais empenho.
- Tem que arrumar o time todo. Isso foi brincadeira, (o time está) todo desarrumado, os meias não voltando para marcar. Tem que arrumar tudo - reclamou o técnico Paulo César Gusmão, de forma enfática, a caminho do vestiário.
Vasco volta com mais disposição, mas virada fica no quase
A bronca do técnico Paulo César Gusmão no intervalo deve ter sido boa, porque o time voltou mais ligado para a segunda etapa. E mais ofensivo, com a entrada de Jeferson no lugar de Allan. A mudança surtiu efeito. Aos sete minutos, Felipe levantou a bola na área, Cesinha desviou e Romulo mandou para o fundo da rede. O gol animou muito a torcida e o time, que se lançou em busca da virada.
Logo depois, aos 13 minutos, Carlos Alberto entrou na área, trombou com o zagueiro Alex Moraes e caiu. O árbitro marcou o pênalti. Marcel pegou a bola e acertou o canto direito do goleiro Diogo: 2 a 2. A má notícia foi a saída do capitão minutos depois por causa de um trauma no pé, de acordo com o departamento médico do clube. Apesar de o problema não ser grave, o camisa 19 ficou bastante chateado e chegou a chorar.
A tentativa de virada vascaína levou um banho de água fria aos 33 minutos. Felipe errou na saída de bola, William entrou na área, livrou-se da marcação e chutou para a rede: 3 a 2. A partir daí, toda vez que o camisa 6 pegou na bola, foi vaiado pelos torcedores, que gritaram que o Vasco não precisa dele.
Apesar do desânimo, os jogadores tentaram pressionar até o apito final mas não conseguiram furar o bloqueio armado pelo Nova Iguaçu, com um atleta a menos.
  •  
nova iguaçu 3 x 2 VASCO
Diogo; Paulo Henrique, Leonardo Luiz, Alex Moraes e Cortes; Amaral, Marcos Vinicius, Mossoró (Nhaylor) e Uallace (William); Alex Faria (Luan) e Maycon. Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Fernando e Ramon; Romulo, Allan (Jeferson), Felipe Carlos Alberto (Enrico); Eder Luis e Marcel.
Técnico: Josué Teixeira Técnico: PC Gusmão
Gols: Alex Moraes, aos três, Maycon, aos 18 minutos do primeiro tempo. Romulo, aos sete minutos, Marcel, aos 14, e William, aos 33 minutos da segunda etapa.
Cartões amarelos: Romulo, Allan, Fagner, Fernando (VAS) Alex Moraes (NOV). Cartão vermelho: Paulo Henrique (NOV)
Estádio: Cidadania, em Volta Redonda (RJ). Data: 23/01/2011. Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá. Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Luiz Antonio Muniz de Oliveira. Público: 2.162 pagantes. Renda: R$ 39.530,00
 
 

Fred brilha, Rodriguinho e Marquinho colaboram, e Flu goleia o Olaria

Cada artilheiro da noite marca duas vezes na vitória por 6 a 2 do atual campeão brasileiro neste domingo no Engenhão

por GLOBOESPORTE.COM
fred marquinho fluminense gol olariaMarquinho, Deco e Fred celebram um dos gols
(Foto: Wallace Teixeira / Photocamera)
Em 2010, Fred prometeu 60 gols à torcida do Fluminense. Passou quase todo o ano às voltas com graves lesões e terminou com 18. Desta vez, trocou de objetivo e pediu apenas saúde para entrar em campo. Neste domingo, contra o Olaria, ele provou que, em forma, balançar as redes não é problema. Fez dois e construiu a jogada de outro na goleada por 6 a 2 sobre o Olaria, no Engenhão. Rodriguinho e Marquinho também se destacaram e marcaram duas vezes cada.
O artilheiro chegou a três e assumiu a artilharia do Campeonato Carioca. Apesar da bela atuação, o principal golaço dele foi fora de campo. Antes da partida, ele confirmou a doação de R$ 59 mil às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio.
O time visitante até deu a impressão de que poderia surpreender e chegou a abrir 2 a 1. Mas aos poucos a qualidade do atual campeão brasileiro fez a diferença e a distância no placar aumentou.
Com a boa fase do camisa 9, o Flu começa bem a temporada e ocupa a segunda posição do Grupo B da Taça Guanabara, com seis pontos (o Botafogo tem um gol a mais no saldo). O próximo duelo será na quinta-feira contra o Macaé, novamente no Engenhão.
O Olaria cai para a quinta posição, com três pontos, e enfrenta na próxima rodada o Cabofriense na Rua Bariri. O duelo será na quarta-feira às 17h (de Brasília).
Antes de a partida começar, a torcida do Fluminense celebrou mais uma vez a glória de um passado bem recente. Gentilmente, o time do Olaria se dispôs a colocar as faixas do título brasileiro de 2010 no peito dos tricolores. Mas também havia espaço para um ato nobre de Fred. Ele leiloou pela internet a faixa e a camisa utilizada na partida contra o Guarani e arrecadou R$ 39 mil para as vítimas das enchentes na Região Serrana. O jogador doou mais R$ 20 mil do próprio bolso.
Logo nos primeiros segundos, o artilheiro solidário chutou de fora da área com perigo. Mas ele estava disposto mesmo a ajudar. Depois de perder a reta final do Brasileiro por causa de uma fratura no braço, Marquinho recebeu um presente de calcanhar de Fred, aos 11, e bateu forte no canto esquerdo de Renan: 1 a 0 Flu.
A torcida comemorava quando Renan Silva, ex-Fla, passou rasteiro, e Felipe bateu forte no canto direito de Ricardo Berna para empatar, aos 12. O Olaria, que até então estava disperso, acordou e investiu em lançamentos. Em um deles, Waldir recebeu na direita e rolou a bola para Ivan, que foi atropelado por Valencia dentro da área. O árbitro Carlos Eduardo Nunes assinalou o pênalti. Renan Silva cobrou no canto direito e virou a partida, aos 18.
O Flu carecia de inspiração no meio-campo. Deco foi à beira do campo e pediu um jato d´água na coxa esquerda que tanto o atormentou no ano passado. Um minuto depois, aos 29, ele deu um lindo passe rasteiro para Fred. O atacante ajeitou o corpo e tirou do alcance do goleiro para empatar.
Mas o esforço do passe custou caro a Deco. Ele pediu para sair foi substituído por Rodriguinho. Apesar de ter mais posse de bola, o Flu continuou vulnerável aos contragolpes. Em um deles, Renan Silva recebeu, driblou Ricardo Berna e, quase sem ângulo, chutou. A bola só não entrou porque Leandro Euzébio salvou de joelho.
Muricy perdeu boa parte dos minutos finais gesticulando e dando broncas em Rodriguinho, que não se posicionou da maneira que o treinador gostaria. De orelha quente, o atacante recebeu de Fred, girou e chutou no pé da trave esquerda. Foi a senha para a torcida gritar “e só dá Nense”. Deveria trocar para “E só dá Fred”. O atacante recebeu bom cruzamento de Mariano, aos 42, e na segunda trave escorou de cabeça para marcar o terceiro.
Coadjuvantes também marcam duas vezes
Logo no início do segundo tempo, Marquinho cobrou escanteio da direita, Rodriguinho desviou na primeira trave e fez o quarto gol. Mas na comemoração o homenageado foi Carlinhos. Os jogadores cantaram “parabéns” e celebraram os 24 anos do lateral-esquerdo.
A partir daquele lance, a partida praticamente “terminou” e transformou-se em um treino com trilha sonora das arquibancadas. Sem forças para reagir, o Olaria ameaçou em esparsos contra-ataques. Porém, a oferta de espaços na sua zaga também era generosa. Sorte de Rodriguinho, que recebeu e chutou forte para marcar o quinto, aos 20.
O fim da partida serviu para a torcida do Flu manter a lua-de-mel com a equipe e aplaudir até gol perdido. Quem mereceu aplausos foi Ricardo Berna, que fez ótima defesa. Com "inveja" de Fred e Rodriguinho, Marquinho cobrou falta aos 38 e também fez o segundo dele no jogo.

Fluminense 6 x 2 OLARIA
Ricardo Berna; Mariano, Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos; Valencia (Fernando Bob), Diguinho, Marquinho e Deco (Rodriguinho); Tatá e Fred (Willians) Renan, Ivan, Thiago, Rafael e Amarildo; David, Victor (Carlos), Danilo (Vinícius) e Renan Silva; Waldir e Felipe (Renato).
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Luiz Antonio Ferreira.
Gols: Marquinho, aos 11, Felipe, aos 12, Renan Silva, aos 18, Fred, aos 19 e 42 do primeiro tempo; Rodriguinho, aos dois minutos e aos 20, Marquinho, aos 38 do segundo tempo
Cartões amarelos: Mariano (Fluminense), Renan Silva (Olaria)
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 23/01/2011. Arbitragem: Carlos Eduardo Nunes. Auxiliares: Luiz Felippe Scofield e Michael Correia. Público presente: 7.804 Pagante: 5.002. Renda: R$ 104.910,00

Fla estuda patrocínio por um jogo para a estreia de Ronaldinho

Clube planeja obter R$ 33 milhões com principal anunciante em 2011, mas proximidade do primeiro jogo do astro abre caminho para outra estratégia

Por Eduardo Peixoto e Richard Souza Rio de Janeiro
Ronaldinho no treino do FlamengoNa estreia, Ronaldinho não vai usar camisa com o
atual patrocinador do Fla (Foto: A. Vidal/Fla Imagem)
O Flamengo está em fim de contrato com a Batavo (o acordo termina em 31 de janeiro) e prefere dar o benefício do primeiro jogo de Ronaldinho Gaúcho – com a gigantesca repercussão na mídia – ao novo patrocinador master, que estampará sua marca na frente e nas costas do uniforme. Diante da proximidade da estreia do astro e da demora para escolher o novo parceiro, cuja receita anual deve chegar a R$ 33 milhões, o clube não descarta a modalidade de patrocínio por uma partida. A estratégia foi utilizada, por exemplo, pelo Corinthians quando Ronaldo debutou, em 2009.
Em um cenário perfeito para o departamento de marketing do clube, a estreia do novo camisa 10 rubro-negro seria numa tarde ensolarada de domingo, com Maracanã lotado. Como o estádio está fechado para as obras da Copa do Mundo de 2014, o palco será o Engenhão.
A diretoria quer que o astro comece a caminhada em jogo de torcida única, com transmissão da TV. Desta forma, tudo está sendo preparado para que seja no duelo com o Nova Iguaçu, no dia 2 de fevereiro. Se até lá o negócio com o novo patrocinador não tiver sido acertado, existe a possibilidade de um acordo com um anunciante só para a estreia de R10, um patrocínio avulso. O valor giraria em torno de R$ 500 mil.
- Hoje nós temos consulta de patrocínio master ou para jogo único. Não descartamos nada - informou o diretor-executivo de marketing do Flamengo, Harrison Baptista.
Ronaldinho Gaúcho realizou dois treinos coletivos na última semana e deve ser inscrito na CBF nesta segunda-feira. Em campo, o craque tem demonstrado disposição, mas tem sido vítima do cansaço. Os dias de sol forte no Rio ainda são adversários duros para o astro. O Flamengo disputou duas partidas no Carioca até o momento e venceu ambas. A próxima partida será na quarta-feira contra o Americano, em Macaé.

Deivid diz que pressão é natural e garante: 'Confio no meu trabalho'

Jogador marcou o terceiro gol do Flamengo na vitória sobre o América

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
A temporada mal começou, mas o atacante Deivid já se sentia pressionado para atuar pelo Flamengo como na época de Cruzeiro e Santos e também para marcar gols. No segundo jogo oficial do time no ano, em Edson Passos, o jogador pelo menos já conseguiu balançar a rede no último sábado, contra o América, na vitória rubro-negra de 3 a 1.
- Até pelo que fiz nos outros clubes que defendi, em que marquei muitos gols e conquistei títulos, tenho consciência que a expectativa da torcida é que eu faça o mesmo aqui no Flamengo. Essa pressão é natural, mas confio no meu trabalho e tenho o apoio do Vanderlei (Luxemburgo, treinador) e dos meus companheiros - declarou Deivid, via assessoria de imprensa.
O gol de Deivid saiu após jogada de Vander pela direita. Na pequena área, ele escorou para acertar o cantinho do goleiro americano. No primeiro tempo, o atacante desperdiçou uma oportunidade em um lance parecido. Agora, com o alívio por ter marcado, espera ter sequência de bons jogos pelo Flamengo.
- A cobrança para que eu marcasse já era grande, tanto por parte da torcida como da imprensa. O gol diante do América dá mais confiança e um pouco mais de tranquilidade para as próximas partidas pelo Campeonato Carioca - disse o camisa 9.
O Flamengo volta a campo às 19h30m da próxima quarta-feira, contra o Americano. A partida será disputada em Macaé.

No último ensaio para a Libertadores, Timão fica no empate com Noroeste

Antes de pegar o Tolima, Corinthians tem atuação discreta e tropeça em casa pelo Paulistão. Dentinho marca, e Thiago Marin busca a igualdade

por Carlos Augusto Ferrari
Cabeça na Libertadores, prejuízo no Campeonato Paulista. Tite cobrou seriedade durante a semana, mas em campo o Corinthians mostrou que o confronto com o Deportes Tolima-COL já é vivido pelo elenco. Mesmo com a escalação de todos os titulares, o Timão teve uma atuação irregular e não passou de um empate por 1 a 1 com o Noroeste, neste domingo, no Pacaembu. Dentinho marcou no primeiro tempo, mas Thiago Marin igualou na etapa final.
O resultado vai contra o planejamento da comissão técnica e da diretoria de somar o máximo possível de pontos antes de estrear no torneio internacional. Foi o segundo empate consecutivo do Alvinegro, agora com cinco pontos, em posição intermediária na tabela. O treinador contava com nove nas quatro primeiras rodadas, número impossível de ser alcançado após os empates diante de Bragantino e Noroeste.
Agora, todas as atenções se voltam para o duelo de quarta-feira, às 22h (de Brasília), novamente no Pacaembu. O segundo confronto será em 2 de fevereiro, em Ibagué (Colômbia). Se passar pelo Tolima, o Alvinegro enfrentará o grupo da morte da Libertadores, com Estudiantes-ARG, Cruzeiro e Guaraní-PAR. Pelo Paulistão, a equipe da capital voltará a atuar no domingo, contra o São Bernardo, às 19h30m, no ABC.

Já o Noroeste ainda não sabe o que é vencer e perder no Paulistão. O clube de Bauru acumula três pontos, frutos de três empates. Na quarta-feira, recebe o Bragantino, às 17h, no estádio Alfredo de Castilho.
Timão fura a retranca com Dentinho
ronaldo corinthians noroesteRonaldo tenta fugir da marcação do Noroeste
(Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)
Como Tite prometeu na primeira rodada, o Corinthians utilizou a tática de encurralar o adversário logo nos minutos iniciais. O Noroeste concordou. Recuado, o time vermelho permitiu que os alvinegros passassem rapidamente para o campo de ataque, principalmente pelo lado direito. Por lá, aos dez, Dentinho cruzou na medida, Jorge Henrique cabeceou bonito para o chão, e André Luiz fez linda defesa.
Ofensivo, o Corinthians ficou exposto aos contra-ataques e quase foi castigado, aos 14. Após saída errada na defesa, o Noroeste partiu em velocidade pelo meio. Ricardinho foi lançado, invadiu a área sem marcação e bateu rasteiro. Julio Cesar desviou com o pé esquerdo pela linha de fundo e evitou o gol, para alívio da Fiel. Aos 21, Vandinho retribuiu o presente para Jorge Henrique, que bateu mal e parou no goleiro.
O Corinthians diminuiu o ímpeto ofensivo com o passar do tempo. Ronaldo, com pouca mobilidade, ficou preso entre os zagueiros. Sem a mesma velocidade, a equipe da capital esbarrou no ferrolho armado pelo treinador Luciano Dias e começou a errar passes. Com o gramado molhado pela chuva, quem apareceu foi Roberto Carlos. Aos 33, ele soltou a bomba em cobrança de falta pela esquerda, André Luiz rebateu, e Jorge Henrique mandou para fora no rebote.
O gol alvinegro viria apenas aos 41 minutos. Bruno César fez a jogada pela esquerda e tocou no meio para Dentinho. O atacante arrriscou, a bola desviou no zagueiro Da Silva e traiu o goleiro. Alívio nas arquibancadas. Aos 44, o Noroeste quase empatou. Zé Carlos apareceu livre por trás da zaga, mas finalizou à esquerda de Julio Cesar.
Corinthians apaga, e Noroeste busca o empate
 No segundo tempo, o Corinthians tratou de administrar o placar. O Timão continuou dominando as ações, mas em ritmo cadenciado. Tite inverteu os atacantes. Dentinho foi para a esquerda, e Jorge Henrique para a direita. Jucilei, aos nove, perdeu grande chance depois de tabelar com Ronaldo e chutar nas mãos do goleiro.

A tranquilidade alvinegra acabou aos 12 minutos. Em um presente de Roberto Carlos, o Noroeste empatou o jogo. O lateral se atrapalhou e perdeu a bola para Vandinho, que lançou Thiago Marin em velocidade nas costas da zaga. Na saída de Julio Cesar, ele chutou rasteiro e deixou tudo igual. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar.
Os gritos de incentivo da torcida não foram suficientes para fazer o Corinthians acordar. O time só assustou novamente em jogadas de bola parada, como aos 21. Roberto Carlos bateu forte, o goleiro rebateu, mas Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo se enrolaram e não conseguiram finalizar com precisão na pequena área.
Tite tirou sua principal estrela aos 28 minutos. Ronaldo, ainda mais discreto na etapa final, deu lugar a Edno. De nada adiantou. O Corinthians tentou pressionar, mas não criou. Na melhor chance, aos 43, Edno soltou um foguete de fora da área, mas parou em ótima defesa do goleiro adversário. Ficou para quarta-feira.
CORINTHIANS 1 X 1 NOROESTE
Julio Cesar, Moacir (Paulinho), Chicão, Leandro Castán e Roberto Carlos (Marcelo Oliveira); Ralf, Jucilei e Bruno César; Dentinho, Ronaldo (Edno) e Jorge Henrique. André Luiz, Márcio Gabriel, Matheus, Da Silva e Gleidson; Francis (Júlio César), Marcelinho, Ricardinho e Thiago Marin (Doda); Zé Carlos (Aleílson) e Vandinho.
Técnico: Tite. Técnico: Luciano Dias.
Gols: Dentinho, aos 41 minutos do primeiro tempo, e Thiago Marin, aos 12 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Francis, Da Silva, André Luiz, Julio Cesar (Noroeste). Cartão vermelho: Márcio Gabriel (Noroeste).
Data: 23/01/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra. Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Alberto Poletto Masseira. Público pagante: 15.433.
Renda: R$ 461.632,00.
 

Goeber joga contra o patrimônio e ajuda o Botafogo a golear em Macaé

Capitão do Cabofriense, ex-Fla, marca duas vezes a favor do adversário. Glorioso faz 5 a 0 e chega à segunda vitória seguida no Carioca

por GLOBOESPORTE.COM
Infelicidade, azar e decepção. Felicidade, sorte e comemoração. Se por um lado o volante Goeber viveu um dia desastroso e fez dois gols contra, o Botafogo não reclamou da ajudinha, aproveitou e venceu o Cabofriense por 5 a 0, em Macaé, neste domingo, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Renato Cajá, Caio e Antônio Carlos marcaram os três últimos, no segundo tempo. Com a vitória, o Glorioso chegou a seis pontos no Grupo B. O Cabofriense segue sem pontuar.
A vitória ajuda a apagar parte do incêndio criado durante a semana, já que Loco Abreu e o técnico Joel Santana chegaram a conversar mais sério após críticas do uruguaio à atuação do time na estreia contra o Duque de Caxias. Abreu, inclusive, voltou a atuar ao lado de Herrera desde o início de uma partida quase quatro meses depois.
Na próxima quarta-feira o Botafogo recebe o Madureira, no Engenhão, pela terceira rodada. Também na quarta, o Cabofriense vai até a Rua Bariri enfrentar o Olaria.
Goeber dá uma ajudinha ao Botafogo
O jogo começou truncado, sem muitas oportunidades. Os dois times não conseguiam criar jogadas. O ataque Mercosul formado pelo argentino Herrera e o uruguaio Loco Abreu até se movimentou na frente, fez algumas tabelas, mas nada que assustasse o goleiro Fábio.
Matheus Hansen cabofriense faz dois gols contra a favor do botafogoGoeber lamenta o segundo gol contra na partida deste domingo (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)
Loco Abreu, que chegou a criticar a atuação na estreia contra o Duque de Caxias, tentou, se mexeu, mas apenas um lance de cabeça aos 26 segundos assustou o adversário. O reencontro com Herrera, depois de quatro meses, ainda teve um passe na área, mas o argentino não conseguiu concluir.
Renato Cajá chegou a acertar a bola no travessão com um toque de cabeça. Porém, o jogo seguiu morno. E, diante da inércia da partida, o volante e capitão do Cabofriense, Goeber, que defendeu o Flamengo em 2006, decidiu dar emoção ao jogo. Azar é que foi justamente contra o seu time. Após dois cruzamentos, um de Lucas e outro de Cajá, aos 24 e 30 minutos, respectivamente, ele empurrou contra o patrimônio. No primeiro, mandou de cabeça. Depois, tentou afastar com o pé e fez mais um.
Os surpreendentes lances deixaram o time de Cabo Frio atordoado. Desorganizado, mas com vontade, até exerceu uma pressão. O problema é que sem chances claras. Bem postada, a defesa alvinegra se defendeu bem e contou ainda com os desarmes de Marcelo Mattos no meio de campo.
Caio entra, Goeber sai, e Botafogo goleia
antonio carlos botafogo gol cabofrienseAntônio Carlos comemora um dos gols do
Botafogo (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)
O personagem da partida, então, deixou o campo. Abalado, Goeber deu lugar a Diego Sales. Opção do técnico Luís Antônio Zaluar. Sem o personagem principal, a partida seguiu morna, como no início. O Botafogo apostava nas jogadas pelas alas. Lucas e Somália foram acionados, mas pouco efetivos.
O Cabofriense tentou, arriscou, tudo na base da vontade. A parte técnica deixou a desejar e apenas um lance incomodou. Porém, foi anulado. Após chute de Everton de fora da área, aos 14, Jefferson bateu roupa e deixou a bola no pé de Felipe. O atacante mandou para o fundo do gol, e o assistente marcou a irregularidade.
Joel Santana tentou dar mais movimentação. Herrera, sem atuar desde outubro do ano passado, com uma lesão no ombro, teve uma volta apagada - não jogou na estreia por estar suspenso. Caio entrou na sua vaga.
O atacante fez o que se esperava dele: caiu pelos dois lados do campo e se movimentou. Aos 24 minutos, partiu em velocidade, entrou na área e tentou o toque por cima de Fábio, que saiu bem do gol para evitar o pior.
Tranquilo e sem ser ameaçado, o Botafogo segurou o ritmo e esperava apenas uma boa oportunidade para matar a partida. E ela veio. Aos 30 do segundo tempo, Renato Cajá tabelou com Caio, contou com a falha de Matheus Hansen e finalizou com precisão: 3 a 0. O curioso é que o zagueiro do Cabofriense herdou a “amaldiçoada” braçadeira do capitão Goeber.
Com a porteira aberta, ficou fácil para o Glorioso fazer saldo. Pela direita, Renato Cajá cruzou na medida para Loco Abreu, que apenas escorou para Caio, sozinho, marcar mais uma vez. Antônio Carlos, de cabeça, aos 42, finalizou o placar. Gritos de "olé" e alegria da torcida alvinegra, agora líder do Grupo B da Taça Guanabara com saldo superior ao do Fluminense.
Cabofriense 0 x 5 Botafogo
Fábio, Schneider, Alyson, Matheus Hansen e Everton; André Oliveira, Goeber (Diego Sales), Zotti e Rafael Ueta; Grafite (Felipe) e Allan Barreto (Capixaba). Jefferson, João Filipe (Alecsander), Antônio Carlos e Márcio Rosário; Lucas, Marcelo Mattos, Renato Cajá, Bruno Tiago (Fahel) e Somália; Herrera (Caio) e Loco Abreu.
Técnico: Luís Antônio Zaluar Técnico: Joel Santana.
Gols: Goeber, contra, aos 24 e aos 30 minutos do primeiro tempo. Renato Cajá, aos 30, Caio, aos 35, e Antônio Carlos aos 42 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alan Barreto, Felipe, Alyson (Cabofriense); Somália, Márcio Rosário e Bruno Tiago (Botafogo). Cartão vermelho: Alyson (Cabofriense).
Estádio: Cláudio Moacir Azevedo, Macaé (RJ). Data: 23/01/2011. Árbitro: Luís Antônio Silva Santos. Auxiliares: Francisco Pereira de Sousa e João Luiz Coelho de Albuquerque.

Com um gol no fim, Palmeiras bate o Oeste e sobe para o terceiro lugar

Mesmo sem criar muitas chances de gol, Alviverde vence segunda partida seguida e fica a dois pontos dos líderes Santos e Americana

por GLOBOESPORTE.COM
Na quinta-feira, o Palmeiras fez quatro gols no Ituano e deu a impressão à torcida que iria engrenar no Paulista. Neste domingo, com a mesma formação inicial, o Alviverde mostrou falta de criatividade, mas conseguiu alcançar o seu objetivo em Itápolis: três pontos. Mesmo sem atuar bem, bateu o Oeste por 1 a 0, pela quarta rodada, graças a um gol de Patrik, que entrou no segundo tempo, aos 41 minutos da etapa final.
O resultado foi positivo, mas a atuação mostrou que o time enfrenta dificuldades de criar jogadas ofensivas com as ausências de Valdivia e Lincoln. O esquema com três atacantes, que havia funcionado no meio de semana, durou apenas 45 minutos neste domingo.
Com o triunfo, o Alviverde subiu para a terceira posição do Paulistão, com sete pontos, dois a menos do que os líderes Santos e Americana. O Oeste é o 11º colocado, com três.
Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o Paulista, às 21h50m de quinta-feira, no Pacaembu. Um dia antes, às 17h (também de Brasília), o Oeste visita o São Bernardo no estádio Primeiro de Maio.
Nada de gols!
kleber palmeiras oesteKleber foi bem marcado e pouco incomodou a
defesa do Oeste (Foto: Celio Messias/Divulgação)
Ainda sem Marcos, Valdivia e Lincoln, em recuperação de lesões, o Palmeiras voltou a investir no trio de atacantes que foi bem na vitória sobre o Ituano, na quinta. No entanto, a marcação cerrada do time de Itápolis dificultou a movimentação de Kleber, Luan e Dinei. O mesmo aconteceu com Cicinho, que foi bem na estreia, mas teve dificuldades para se livrar do rodízio feito por Fernandinho e Dionísio na marcação. O lateral-direito acabou substituído por Vítor na segunda etapa.
Apesar das dificuldades em conseguir uma jogada eficiente, o Alviverde assustou primeiro o goleiro Fábio. Aos 18 minutos, Marcos Assunção levantou uma bola da direita, e Dinei desviou de cabeça, mas para fora. A resposta do Oeste veio nos pés de Mazinho, que tramou boa jogada com Roger antes de ser barrado por Deola, aos 20 minutos.
O forte calor em Itápolis (próximo dos 30 graus) parecia minar a força dos atletas das duas equipes. Até por isso, o que mais se viu no primeiro tempo foram passes errados e pouco brilho no duelo. Depois dos 25 minutos, o jogo caiu no marasmo. Somente duas faltas batidas por Marcos Assunção deram um fio de esperança de gol na primeira etapa. Mas foram para fora, fazendo com que o primeiro tempo terminasse no 0 a 0.
Patrik entra e garante os três pontos
patrik palmeiras gol oestePatrik some na festa do palmeirenses com o gol da
vitória (Foto: César Greco / Agência Estado)
Para o segundo tempo, diante das dificuldades de criação do time na etapa inicial, Felipão decidiu abondonar o esquema com três atacantes, e escalou o meia Patrik no lugar de Dinei, o que não melhorou o desempenho ofensivo do time. Que seguiu dependente de Marcos Assunção para criar jogadas de perigo. E dos pés do veterano saíram dois ótimos passes. Aos cinco, ele encontrou Danilo na área. O goleiro Fábio saiu mal, e o zagueiro palmeirense cabeceou e acertou a trave direita. Dez minutos depois, Assunção deu outro lindo lançamento. O alvo foi Luan, que completou cruzado. A bola passou raspando à mesma trave.
Do outro lado, o Oeste, apesar de atuar em casa, pouco incomodou o goleiro Deola. A equipe de Itápolis insistiu nos cruzamentos para Fábio Santos. Que foi bem marcados pelos defensores palmeirenses.
E quando a impressão geral no estádio Amaros era de que o 0 a 0 permaneceria no placar até o apito final, o Palmeiras conseguiu marcar. Autor de três assistências na partida contra o Ituano, Luan deu mais uma, cruzando para Patrik. O meia se antecipou ao marcador e completou de chapa para a rede, na pequena área.
O gol desanimou ainda mais os jogadores do Oeste, que não mostraram poder de reação. E fez o Palmeiras se retrair para segurar uma vitória que muitos torcedores já não esperavam mais.
Oeste 0 x 1 palmeiras
Fábio; Dedê, Rafael Caldeira, Paulo Miranda e Fernandinho; Márcio, Roger (Serginho), Dionísio e Alex William (Fábio Neves); Fábio Santos e Mazinho. Deola; Cicinho (Vítor), Maurício Ramos, Danilo e Rivaldo; Marcos Assunção, Márcio Araújo, Tinga (Leandro Amaro) e Dinei (Patrik); Kleber e Luan.
Técnico: Ademir Fonseca. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Gol: Patrik, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dinei, Rivaldo (Palmeiras), Alex William, Fábio Santos, Rafael Caldeira, Paulo Miranda, Dionísio e Fábio (Oeste).
Data: 23/01/2011. Local: Amaros, em Itápolis. Árbitro: Welton Orlando Wohnrath. Auxiliares: Fabio Luiz Freire e William Rogério dos Santos Turola. Público: 4.302 pagantes.

PC Gusmão resume o sentimento do grupo após nova derrota: 'Vergonha'

Técnico encontrou com dirigentes no vestiário após a partida mas não revelou o teor da conversa

Por Fred Huber Volta Redonda, RJ
 O que mais os vascaínos temiam aconteceu neste domingo, em Volta Redonda. O time perdeu para o Nova Iguaçu por 3 a 2 e segue sem pontuar na Taça Guanabara. Os torcedores mais uma vez mostraram uma grande revolta com o momento da equipe e hostilizaram os jogadores. Após a partida, o técnico Paulo César Gusmão disse que o sentimento de todos é vergonha.

- O sentimento é o mesmo dos torcedores, de vergonha. Ele fizeram 2 a 0 com uma facilidade muito grande. Ninguém admite o que aconteceu - afirmou.

PC disse estar faltando jogar bem para o Vasco conseguir a primeira vitória na competição. Ele acredita que os jogadores entraram em campo desatentos e displicentes neste domingo.

- Está faltando jogar bem. No intervalo conseguimos corrigir algumas coisas. Tivemos displicência e mau posicionamento. A desatenção dos jogadores também está atrapalhando.

O treinador teve uma conversa no vestiário com o presidente Roberto Dinamite e com o diretor de futebol Rodrigo Caetano, mas não quis comentar o teor do papo.

- Conversa com a diretoria tem que ter sempre. É bom saber se eles têm confiança no trabalho.

Perguntado se acredita que os dirigentes confiam em seu trabalho, PC desconversou.

- Esta pergunta tem que ser feita a eles.

O Vasco tenta somar seus primeiros pontos no Carioca na próxima quinta-feira, contra o Boavista, no Engenhão. 

Antes do Genoa, Zé Eduardo pode fazer ponte em outro time brasileiro

Clube italiano pode emprestar atleta até julho. São Paulo e Internacional já sondaram jogador, que foi à Europa para fazer exames médicos

Por Tiago Leifert São Paulo
Ze Eduardo gol SantosZé Eduardo pode atuar por outro time brasileiro por
alguns meses (Foto: Ag. Estado)
Um dos destaques do Santos na temporada passada, Zé Eduardo pode fazer uma ponte em outro time brasileiro antes de reforçar o Genoa. O atleta, que partiu na noite deste domingo para a Itália, onde realizaria exames médicos pelo novo clube, pode ser emprestado pelo seu novo time até o meio do ano, antes de iniciar uma temporada na Europa. São Paulo e Internacional já teriam manifestado interesse em contar com o atacante.
Zé Eduardo teve 60% dos seus direitos adquiridos pelo Santos há dois anos - o restante é do Pinheiros, de Santa Catarina. A diretoria alvinegra não se opõe a sua saída. Tanto que liberou o jogador, que estava concentrado em Presidente Prudente com o elenco alvinegro, da partida deste domingo, contra o Grêmio Prudente - o Peixe venceu por 4 a 2.
O negócio só será finalizado se Zé Eduardo passar nos testes físicos no Genoa. Depois disso, o clube italiano se comprometeu a efetuar o depósito do dinheiro. Ao Peixe serão enviados € 2,7 milhões (pouco mais de R$ 6 milhões). O time alvinegro ainda acredita que poderá contar com o atleta até maio, pois ele ainda espera pela autorização de sua cidadania italiana.
Durante a semana passada, a diretoria do Santos já dava a negociação como praticamente acertada, principalmente pelo valor oferecido. Em 2009, o Peixe comprou Zé Eduardo por apenas R$ 700 mil divididos em 10 vezes sem juros.

Araripina derrota o Sport, que deixa a zona de classificação às semifinais

Time do sertão bate o Leão em casa; Petrolina vence e entra no G-4

Por GLOBOESPORTE.COM Araripina, PE
O Sport começou mal a sua sequência de dois jogos no sertão de Pernambuco. O Araripina não tomou conhecimento do pentacampeão estadual e derrotou o Leão por 2 a 0, na tarde deste domingo, no Chapadão do Araripe, em Araripina, pela quinta rodada do Campeonato Pernambucano. Foi a primeira vitória da equipe do interior, conhecida como "Bode", que agora soma quatro pontos na primeira fase, ganhando uma posição e subindo para nono lugar. O Sport, que sofreu a segunda derrota na competição, segue com sete pontos, mas sai da zona de classificação e cai para a quinta posição, perdendo posto para o Petrolina, que venceu o América-PE por 1 a 0, no estádio Paulo Coelho. As quatro equipes mais bem colocadas ao fim de turno e returno avançam às semifinais.
A quinta rodada tem sequência nesta segunda, com três jogos. O Náutico recebe o Porto, nos Aflitos, e pode ganhar uma posição do Sport. Além do Timbu, o Cabense também pode entrar no G-4 se derrotar o Central, em Caruaru. O próximo desafio do Leão no sertão é contra o Salgueiro, nesta quarta. O Araripina vai visitar o Central, no dia seguinte.
Os dois gols do Bode saíram de erros bobos da defesa rubro-negra no primeiro tempo. Aos 14 minutos, após chute de fora da área de Marcelinho, o goleiro Magrão falhou e deu um rebote fácil. A defesa rubro-negra deu bobeira, não afastou o perigo, e o meia João Paulo chegou antes e da marca do pênalti completou para o gol. A zaga do Leão voltou a falhar aos 44, quando Janilson recebeu na esquerda e rapidamente cruzou buscando o camisa 10 Misael. A bola passou pelo atacante, mas Germano, na contramão, acabou tocando antes e marcando contra. Mas não foi só a defesa do Sport que falhou: aosm 27 da etapa final, o atacante Carlinhos Bala recebeu passe de Juan e, sozinho, cara a cara com o goleiro, chutou fraco para a defesa de Adson.
Confira os resultados da segunda rodada e os próximos jogos (horários de Brasília):
Domingo
Petrolina 1 x 0 América
Vitória 3 x 2 Ypiranga
Araripina 2 x 0 Sport
Segunda-feira
21h - Salgueiro x Santa Cruz
21h - Central x Cabense
21h - Náutico x Porto
Quarta-feira
21h - Vitória x Náutico
21h - Santa Cruz x Petrolina
22h - Salgueiro x Sport
Quinta-feira
21h - Cabense x América
21h - Ypiranga x Porto
21h - Central x Araripina

Diego Maurício sofre com atitude racista da torcida em Moquegua

Peruanos fazem gestos e sons que incitam o preconceito contra o atleta. Atacante e técnico Ney Franco não perceberam incidente do gramado

Por Márcio Iannacca Direto de Moquegua, Peru
O atacante Diego Maurício sofreu com atitudes racistas durante o empate da Seleção Brasileira sub-20 por 1 a 1 com a Bolívia, na tarde deste domingo, em Moquegua. Logo que entrou em campo, aos 33 minutos da etapa final, o jogador foi insultado com gestos e sons que incitavam o preconceito. Com o calor do jogo, o atacante afirmou não ter ouvido os gritos dos peruanos, mas repudiou o incidente no Estádio 15 de Noviembre.
- Fico triste com esse tipo de coisa que acontece no futebol. Eu realmente não percebi, mas em nenhum momento isso me afeta. Independentemente de raça, eu procuro mostrar o meu trabalho. São pessoas que querem fazer coisas para aparecer. Não tem talento para chegar a um objetivo maior em suas vidas - afirmou o jogador.
A cada toque na bola, os torcedores imitavam o som de um macaco. Enquanto esteve em campo, o jogador foi vítima do preconceito local. O técnico Ney Franco também comentou o incidente.
- Eu não ouvi. Estou sabendo disso aqui agora na coletiva. No ano de 2011, não se cabe mais esse tipo de atitude - disse o treinador canarinho.
A Seleção Brasileira sub-20 já está classificada para o hexagonal final do Sul-Americano, que dá duas para as Olimpíadas de 2012, em Londres, e quatro para o Mundial, em julho, na Colômbia. Na terça-feira, o time vai encarar o Equador, em Tacna.

Vitória antes da Libertadores: Grêmio bate o Universidade

Reservas do time tricolor vencem por 1 a 0 em Canoas, com gol de pênalti de Júnior Viçosa, e fazem clube crescer na tabela

por GLOBOESPORTE.COM
Tudo que o Grêmio quer é ver o resultado deste domingo, no último jogo antes de mergulhar na Taça Libertadores, como molde para aquilo que realmente importa, como esboço para o desenho final do duelo com o Liverpool, do Uruguai, pela fase prévia do torneio continental. A partida anterior ao desafio tricolor em Montevidéu foi de vitória por 1 a 0 sobre o Universidade em Canoas. Júnior Viçosa, de pênalti, marcou o único gol do jogo (veja no vídeo ao lado).
Renato Gaúcho, mais preocupado com a Libertadores, mandou a campo uma equipe reserva, excetuados os casos do volante Adílson, que está suspenso no torneio continental, do goleiro Victor e do meia/lateral Lúcio, que precisam de ritmo de jogo. O desempenho foi regular, em um jogo marcado por equilíbrio, com poucos momentos de pressão da equipe da casa, especialmente na largada do segundo tempo.
Com o resultado, o Grêmio pulou para oito pontos, na liderança momentânea do Grupo 2 do Campeonato Gaúcho. O próximo compromisso tricolor no Estadual é o Gre-Nal do próximo domingo, na cidade uruguaia de Rivera, na fronteira com o Rio Grande do Sul. O duelo com o Liverpool é na quarta-feira, mesmo dia em que o Universidade duela com o Porto Alegre fora de casa.
 
Um gol de pênalti foi o ponto de desequilíbrio em um primeiro tempo parelho em Canoas. As duas equipes tiveram rendimento similar, criaram chances parecidas, foram e voltaram com a mesma intensidade, em uma partida com boas alternativas sob forte calor. Qualquer um dos times poderia largar na frente a qualquer momento. E aconteceu com o Grêmio.
Mas antes o Universidade incomodou. O time da casa poderia ter marcado com Rodrigo Galvão, que recebeu de Jé e bateu colocado, rente à trave esquerda de Victor, com muito perigo (veja no vídeo). Também ameaçou com Tiago Matos, que avançou pela esquerda e obrigou o goleiro a cair no canto direito para evitar o gol.
O gol do Grêmio, aos 40 minutos, foi precedido por boas chances. Roberson, de cabeça, mandou a bola no meio do gol. Anderson defendeu. Diego Clementino, pela direita, encaixou o cruzamento em condições para Júnior Viçosa marcar, mas o goleiro do Universidade saiu bem, dividiu a jogada e impediu o gol.
E então surgiu o pênalti. Roberson aproveitou cruzamento da esquerda e mandou o cabeceio. A bola bateu no braço de Cleiton. O árbitro não teve dúvidas e deu a Júnior Viçosa a chance de bater forte, alto, no canto esquerdo de Anderson, que até foi para o lado certo, mas não teve o que fazer. O Grêmio pulava na frente.

Rogério Zimmerman resolveu mexer no ataque de sua equipe. E fez bem. As entradas de Eraldo e Eduardo nos lugares de Rodrigo Galvão e Tiago Matos deram mais corpo ao setor ofensivo da equipe canoense. O Grêmio chegou a ser sufocado. Com um minuto de jogo, Eraldo forçou Victor a fazer duas defesas.
Os 15 minutos iniciais do segundo tempo foram de bola zanzando pelo campo de defesa do Grêmio. O Universidade triangulou, caiu pelas pontas, tentou cruzamentos, passeou pela parte central do campo. A equipe de Renato Gaúcho, correndo riscos, se viu obrigada a reagir. E aí perdeu gols também.
Primeiro, foi com Roberson. O cruzamento de Diego Clementino foi na medida, mas o meio-campista, livre, cabeceou para baixo. A bola tocou no chão e não encontrou o gol adversário (acompanhe no vídeo). Mário Fernandes, pouco depois, apareceu bem na área adversária, mas parou no goleiro Anderson.
As chances de gol se tornaram escassas nos minutos finais da partida. O Grêmio, satisfeito com o resultado, soube cozinhar o jogo, e o Universidade não teve a mesma força da largada da etapa final - até marcou um gol, com Eraldo, mas o lance foi anulado por impedimento. Antes de mergulhar na Libertadores, o Tricolor alcançou aquilo que mais buscará em suas andanças pela América do Sul. Alcançou a vitória.

UNIVERSIDADE 0 X 1 GRÊMIO
Anderson, Jean (Fábio Alemão), Lima, Alex Martins e Marciel; Washington, Carlos Alberto, Jé e Cleiton; Rodrigo Galvão (Eraldo) e Tiago Matos (Eduardo). Victor, Mário Fernandes, Vilson, Neuton e Bruno Collaço; Mateus Magro, Adílson, Lúcio (Dener) e Roberson (Pessali); Diego Clementino e Júnior Viçosa (Lins).
T: Rogério Zimmerman T: Renato Gaúcho
Local: Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas. Data: 23/01/2011. Árbitro: Vinícius Costa da Costa. Auxiliares: José Javel Silveira e Tatiana Jaques da Freitas.
Cartões amarelos: Adílson, Dener, Neuton e Mateus Magro (Grêmio); Cleiton e Eduardo (Universidade).
Gol: Júnior Viçosa, aos 40 minutos do primeiro tempo.

 

Cruzeiro bate o Uberlândia por 3 a 0, na primeira partida da temporada 2011

Diego Renan, Dudu e Caetano (contra) marcaram para a Raposa, que se prepara para a estreia no Mineiro, no domingo, contra a Caldense, na Arena

Por Fernando Martins Y Miguel Uberlândia, MG
O Cruzeiro venceu o Uberlândia, por 3 a 0, no amistoso realizado no Parque do Sabiá, no Triângulo Mineiro. Foi a primeira partida da equipe celeste na temporada 2011. O lateral-esquerdo Diego Renan, ainda no primeiro tempo, fez o primeiro gol. Dudu e Caetano (contra), na etapa complementar, fizeram os outros.
A Raposa se prepara para a disputa do Campeonato Mineiro, da Taça Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Já o Uberlândia, comandado pelo técnico Moacir Júnior, aprimora a forma física e técnica visando a estreia no Módulo II do Campeonato Mineiro.
O Cruzeiro estreará no estadual no domingo, dia 30, às 17h (de Brasília), diante da Caldense, na Arena do Jacaré. Porém, a grande expectativa é a primeira partida pela Taça Libertadores, no dia 16 de fevereiro, também em Sete Lagoas, contra o Estudiantes, algoz dos mineiros na decisão da competição sul-americana de 2009. Já o Verdão começará a luta para voltar à divisão de elite do futebol mineiro diante do Fluminense, de Araguari, no dia 13 de fevereiro, às 10h30m, fora de casa.
Foram dois meses e 20 dias longe do público de Uberlândia. O reencontro do Cruzeiro com sua torcida no Parque do Sabiá foi bastante diferente de quando a equipe celeste mandava seus jogos no Campeonato Brasileiro do ano passado. As arquibancadas vazias e futebol apático foram indícios de que o jogo era apenas um amistoso. Para piorar, o forte calor durante toda a tarde impediu que o torcedor celeste pudesse ver uma boa exibição da equipe titular.

O Cruzeiro, que manteve quase todos os jogadores que terminaram a última temporada, apresentou o atacante Reis, ex-Ponte Preta, como única novidade entre os titulares. O jogador teve boa chance de marcar na primeira bola que sobrou na entrada da área, mas mandou para fora. Enquanto esteve em campo, Reis apareceu poucas vezes.

Já o Uberlândia, que já vinha treinando desde o início de dezembro, mostrou mais condicionamento físico nos primeiros 45 minutos. A novidade da equipe do Triângulo estava no gol, com o veterano Rodrigo Posso, que havia encerrado a carreira para virar dirigente do Ipatinga. O goleiro voltou atrás na decisão e acertou com o Verdão no fim de 2010.

Apesar da morosidade da partida, o atacante Hugo quase faz um gol de placa. Aos 26 minutos, o goleiro Fábio deixou a área e deu um chutão para cima. A bola sobrou para Hugo que, de bicicleta, mandou para o gol. Porém, o zagueiro Gil conseguiu evitar o primeiro do Uberlândia, e tirou em cima da linha.

Mesmo não apresentando um bom futebol, o Cruzeiro abriu o placar no fim da primeira etapa. O lateral-esquerdo Diego Renan recebeu de Gilberto na entrada da área, cortou um adversário e bateu forte, de direita, sem chances para Rodrigo Posso.
Como ficou acertado que as equipes poderiam fazer nove alterações cada uma, os treinadores de Cruzeiro e Uberlândia aproveitaram o segundo tempo para observar vários jogadores reservas. E com as substituições, a Raposa se deu bem.
Logo aos sete minutos, o time da Toca da Raposa II ampliou o marcador, em uma jogada de dois jogadores que entraram no intervalo. O meia Roger, que havia substituído Gilberto, deu um belíssimo passe para Dudu, substituto de Reis, que apenas tocou por baixo do goleiro Rodrigo Posso.
Com a equipe já bastante alterada, inclusive com os novos contratados, a Raposa conseguiu chegar ao terceiro gol. Aos 22 minutos, Wallyson cruzou da direita, e o zagueiro Caetano, apavorado com a presença de Dudu dentro da área, mandou para as próprias redes, sem chances para Rodrigo Posso.
A grande novidade na segunda etapa foi mesmo a presença do jovem Dudu no ataque. Meia de origem, além de ter marcado seu gol, se movimentou bastante, criando várias situações que dificultaram a vida da defesa do time da casa.
Cuca também lançou a campo os recém contratados Naldo e Fabrício Carioca, que - apesar de ser zagueiro - atuou na lateral esquerda, na vaga de Diego Renan.
Agora, a briga será oficial. O time tem compromissos pelo Campeonato Mineiro, valendo três pontos. Para uma estreia em uma partida amistosa, Cuca teve condições de avaliar quais são as opções para a temporada. No próximo domingo, o compromisso será diante da Caldense, de Poços de Caldas, na Arena do Jacaré.
uberlândia 0 x 3 cruzeiro
Rodrigo Posso (Marcelo Cruz); Ceará (Danilo), Carlão, Fernando e Júlio César (Luís Gustavo); Carlos Magno, Caetano (Vasconcelos), Hugo (Celinho) e Henrique; Thiago Azulão (Peri) e Rena (Eraldo). Fábio (Rafael); Rômulo (Pablo), Gil (Edcarlos), Léo (Naldo) e Diego Renan (Fabrício Carioca); Henrique, Marquinhos Paraná, Gilberto (Roger) e Montillo (Pedro Ken); Reis (Dudu) e Thiago Ribeiro (Wallyson).
Técnico: Moacir Júnior. Técnico: Cuca.
Motivo: Amistoso. Dia: 23/1/2011. Horário: 17h (de Brasília). Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG). Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira. Auxiliares: Jair Albano Félix e Ricardo Junio de Souza.
Cartões amarelos: Carlão e Rogério (Uberlândia); Gil (Cruzeiro).
Gols: Diego Renan (Cruzeiro), aos 39 minutos do primeiro tempo; Dudu (Cruzeiro), aos 7 minutos, e Caetano (contra, para o Cruzeiro), aos 22 minutos do segundo tempo.

Vitória e Bahia desencantam e vencem a primeira no Baiano

Rubro-Negro faz 3 a 1 no Juazeiro e Tricolor derrota o Feirense por 2 a 0. Outros quatro confrontos fecharam a rodada

Por GLOBOESPORTE.COM Salvador
Vitória e Bahia entraram em campo neste domingo em jogos válidos pela segunda rodada do Campeonato Baiano e fizeram bonito. Depois de estrearem com derrota, os principais time do estado venceram seus adversários e somaram os primeiros pontos na competição.
O Rubro-Negro foi ao Estádio Pedro Amorim para jogar contra o Juazeiro. Depois de abrir a vantagem de 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Elton e Edson, a equipe de Antônio Lopes chegou a levar um gol marcado por Alan no início da segunda etapa, mas garantiu a vitória com Rildo e deu uma boa respirada na competição.
O time de Rogério Lourenço demorou para abrir o placar em Pituaçu diante do Feirense. Somente aos 28 minutos da segunda etapa Camacho chegou dentro da área para dar um chute forte e fazer o primeiro. Depois foi a vez de Ávine ampliar a vantagem tricolor.
Confira os resultados da segunda rodada e os próximos jogos do Estadual:
Domingo:
Juazeiro 1 x 3 Vitória
Bahia 2 x 0 Feirense
Vitória da Conquista 3 x 0 Ipitanga
Colo-Colo 1 x 1 Flu de Feira
Bahia de Feira 2 x 0 Camaçari
Atlético-BA 6 x 2 Serrano
Quarta-feira:
21h30m - Vitória x Vitória da Conquista
21h30m - Flu de Feira x Atlético-BA
21h30m - Camaçari x Colo Colo
21h30m - Serrano x Bahia de Feira
22h - Ipitanga x Bahia
Quinta-feira:
21h30m - Feirense x Juazeiro
OBS: jogos no horário de Brasília

Paraná e Coritiba empatam em jogo com três expulsões

Coxa segue na liderança, enquanto rival continua amargando a lanterna do Campeonato Paranaense

Por GLOBOESPORTE.COM Curitiba, PR
eltinho paraná paulo henrique coritibaEltinho, do Coxa, e Paulo Henrique, do Paraná, no
clássico (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)
Apesar da chuva, o clássico foi quente. Em uma partida com três expulsões, Paraná e Coritiba empataram por 1 a 1 neste domingo, na Vila Capanema, pela terceira rodada do Campeonato Paranaense. Eltinho marcou para o Coxa, e Tito igualou o marcador.
Com este resultado, o Coritiba perdeu os 100% de aproveitamento mas segue na liderança, com sete pontos. Por sua vez, o Paraná somou seu primeiro ponto na competição e continua na lanterna.

Os dois times voltam a campo no meio de semana, para jogos da quarta rodada. O Paraná enfrenta o Roma na quarta-feira, enquanto o Coritiba recebe o Cascavel na quinta. As duas partidas serão às 19h30m (de Brasília).
Tudo bem que um time entrou com duas vitórias em dois jogos e o outro sem pontuar. Mas, na hora que a bola rolou, a rivalidade e o equilibrio prevaleceram no clássico. Com o retorno de vários titulares, o Coritiba começou um pouco melhor a partida e ameaçou com Leo Gago, aos 12, e Eltinho, aos 24. Os dois chutes passaram perto.
As 31, finalmente veio a primeira conclusão certeira. Eltinho aproveitou a falha do goleiro Luis Carlos, que soltou a bola no pé do lateral, e abriu o placar na Vila Capanema: 1 a 0 Coxa.
Logo após ficar em vantagam no marcador, o Coritiba perdeu um jogador. Jéci, que pouco antes recebera cartão amarelo, derrubou Taianan e acabou expulso. Em seguida, Tito soltou um foguete em cobrança de falta, mas Édson Bastos conseguiu fazer a defesa e evitou o empate.
No segundo tempo, o Paraná aumentou o volume de jogo e quase igualou aos seis minutos com Taianan. Até que, aos 20, finalmente aconteceu o empate. Tito aproveitou o rebote dentro da grande área e estufou a rede.
A partir daí, o jogo começou a ficar tenso e violento. Rafinha acertou uma cotovelada em Taianan e recebeu cartão vermelho aos 22, deixando o Coritiba com nove jogadores. Mas o Paraná não teve tempo de se aproveitar, já que Javier Mendez deu um carrinho desnecessário em Leo Gago e foi expulso na sequência, aos 27.
O jogo ficou mais aberto, mas a última grande chance de gol só foi aos 44. Bill desviou de cabeça de dentro da área e quase marcou. A trave salvou o Paraná de mais uma derrota.
Resultados deste domingo
Paraná 1 x 1 Coritiba
Cianorte 1 x 0 Corinthians-PR
Cascavel 2 x 2 Rio Branco-PR
Operário 0 x 1 Arapongas
Paranavaí 3 x 1 Roma-PR
Resultado de sábado
Atlético-PR 2 x 1 Iraty
Quarta rodada (horários de Brasília)
Quarta-feira

16h30m - Corinthians-PR x Rio Branco-PR
16h30m - Iraty x Arapongas
19h30m - Roma x Paraná
20h30m - Cianorte x Paranavaí
21h50m - Operário x Alético-PR
Quinta-feira
19h30m - Coritiba x Cascavel