sábado, 2 de julho de 2011

brasileirão série a 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Corinthians
16
6
5
1
0
13
3
10
88.9
2
São Paulo
15
7
5
0
2
9
8
1
71.4
3
Palmeiras
14
7
4
2
1
12
5
7
66.7
4
Botafogo
14
7
4
2
1
10
5
5
66.7
5
Figueirense
13
7
4
1
2
9
7
2
61.9
6
Flamengo
13
7
3
4
0
16
8
8
61.9
7
Fluminense
12
7
4
0
3
7
7
0
57.1
8
Internacional
12
7
3
3
1
16
8
8
57.1
9
Vasco
11
7
3
2
2
10
11
-1
52.4
10
Cruzeiro
9
7
2
3
2
9
7
2
42.9
11
Santos
8
6
2
2
2
7
6
1
44.4
12
Grêmio
8
7
2
2
3
9
10
-1
38.1
13
Bahia
8
7
2
2
3
8
9
-1
38.1
14
Atlético-MG
8
7
2
2
3
10
13
-3
38.1
15
Coritiba
7
7
2
1
4
12
11
1
33.3
16
Atlético-GO
7
7
2
1
4
7
9
-2
33.3
17
Ceará
7
7
2
1
4
8
14
-6
33.3
18
América-MG
5
7
1
2
4
9
15
-6
23.8
19
Avaí
2
7
0
2
5
6
20
-14
9.5
20
Atlético-PR
1
7
0
1
6
2
13
-11
4.8
  • Qua 06/07/2011 - 19h30 Beira Rio
    INT
    CAP
  • Qua 06/07/2011 - 19h30 Arena do Jacaré
    CRU
    GRE
  • Qua 06/07/2011 - 19h30 Ressacada
    AVA
    BAH
  • Qua 06/07/2011 - 21h50 Pacaembu
    COR
    VAS
  • Qua 06/07/2011 - 21h50 Presidente Vargas
    CEA
    CAM
  • Qua 06/07/2011 - 21h50 Engenhão
    FLA
    SPO
  • Qui 07/07/2011 - 19h30 Engenhão
    BOT
    ATG
  • Qui 07/07/2011 - 19h30 Couto Pereira
    CFC
    FIG
  • Qui 07/07/2011 - 21h00 Arena do Jacaré
    AMG
    PAL
  • Qua 24/08/2011 - 19h30 Vila Belmiro
    SAN
    FLU
Taça LibertadoresSul-AmericanaRebaixados
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento

Em jogo muito ruim no Pacaembu, Peixe vence Coelho e salta na tabela

Equipes maltratam a bola e fazem duelo duro de assistir. Anderson, do América-MG, em jogada atrapalhada, faz contra o gol único da partida

por Adilson Barros
Toques rápidos, criatividade, jogadas de efeito para empolgar a torcida? Nada disso. Santos e América-MG castigaram a bola neste sábado à noite, no Pacaembu, em jogo atrasado da sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O que se viu foram vários erros de passe, chutes tortos, muitas faltas, furadas, divididas fortes e quase nenhuma jogada lúcida. O jogo foi tão ruim que o único gol da partida, a favor do Peixe, foi marcado pelo zagueiro Anderson, do Coelho, em jogada atrapalhada (assista ao lance no vídeo ao lado).
Com o resultado, o Santos deu um salto na tabela. Saiu da 17ª para a 11ª posição, agora com oito pontos e um jogo a menos que a maioria de seus concorrentes (o clássico contra o Corinthians, que seria disputado no último dia 19, passou para 10 de agosto). O Coelho segue na zona de rebaixamento. Está em 18º, com cinco pontos.
Gol contra dá vantagem ao Peixe
Os dois times entraram em campo buscando sair do grupo dos quatro últimos colocados, apesar de o Santos ter entrado em campo com a vantagem de um jogo a menos que o América-MG. Marcação sempre forte e atenta, tentando sufocar as saídas de bola do Coelho. Ao menos nos minutos oficiais, o Peixe mostrou que voltou a dar todas as atenções ao Brasileirão, após a ressaca pela conquista da Taça Libertadores - no primeiro duelo após o título, a equipe foi derrotada pelo Figueirense (2 a 1).
Para melhorar as coisas para o Peixe, logo aos seis minutos, o zagueiro Anderson, mostrando total desatenção, acabou marcando um gol contra de forma bisonha. Sozinho, ele poderia até dominar o cruzamento de Danilo, mas acabou cabeceando para a própria meta.
O América tentava sair em velocidade para o jogo, mas tinha dificuldades para entrar na área santista. Até chegou a arriscar chutes de fora, mas Rafael não fez nenhuma defesa difícil. A dupla de ataque do Coelho, formada por Fábio Júnior e Alessandro, estava isolada à frente, pois Rodriguinho, bem marcado, não conseguia se aproximar. Assim, era comum ver um dos homens de frente, Fábio Júnior, principalmente, voltando para buscar a bola na intermediária.
Já o Peixe, ao contrário do que ocorreu na última quarta-feira, em Florianópolis, esteve bem mais atento. Tudo bem que voltou a apresentar dificuldade na armação de jogadas. Alex Sandro, que é lateral-esquerdo, foi escalado no meio para puxar o time à frente. Só que, como ala, ele tem o hábito de carregar demais a bola, o que acabou atrapalhando as jogadas em determinados momentos. Um exemplo da falta que Elano, Ganso e Neymar, todos servindo à Seleção Brasileira, fazem à equipe.
Cabia então ao time alvinegro depender de alguma investida mais esperta de Arouca e Danilo, que acabou saindo, machucado, ainda no primeiro tempo. No entanto, foram poucas as oportunidades em que os volantes apareceram bem. Em uma delas, a bola foi passada para Pará, que apareceu livre, de frente para o goleiro, e conseguiu fazer o mais difícil: chutou para fora.
danilo santos américa-mg (Foto: Mauro Horita / Agência Estado)Danilo foi quem bateu a falta que resultou no gol do Santos  (Foto: Mauro Horita / Agência Estado)
Times maltraram a bola na etapa final
Logo no início do segundo tempo, o Santos perdeu Alex Sandro, que era o jogador que levava o time à frente. Ele sentiu uma fisgada na coxa direita. Como Danilo já havia saído, Muricy Ramalho colocou em campo dois volantes mais defensivos, Possebon e Charles. Assim, o Peixe passou a atuar mais recuado.
A equipe alvinegra apresentava força na marcação e conseguia roubar a bola, mas não sabia o que fazer com ela, já que faltava criatividade. Roger Gaúcho, único meia de ofício em campo, apresentava um relacionamento conturbado com a bola, que insistia em lhe escapar dos pés. Borges sofreu com essa inoperância da equipe branca. Passou o jogo todo brigando entre os zagueiros, observando o jogo de longe.
O América tentou se aproveitar disso. O técnico Mauro Fernandes colocou em campo o meia Fabrício no lugar do volante William Rocha. Com essa alteração, o Coelho passou a se aproximar mais da área santista e até a levar algum perigo. Houve, de fato, um esboço de pressão mineira. Faltou, porém, maior capricho nas finalizações. Com um time sem criatividade e outro sem pontaria, o jogo caiu demais, ficou chato e se arrrastou lentamente até o fim. Uma tortura para os quase seis mil torcedores que compareceram ao Pacaembu.
santos 1 x 0 américa-mg
Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Alex Sandro (Charles), Danilo (Possebon) e Roger Gaúcho (Bruno Rodrigo); Rychely e Borges Flávio, Marcos Rocha, Anderson e Gabriel; Glauber (Kempes), Dudu, Willian Rocha (Fabrício), Rodriguinho (Netinho) e Gilson; Alessandro e Fábio Júnior
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Mauro Fernandes
Gols: Anderson (contra), aos 6 minutos do primeiro tempo;
Cartões amarelos: William Rocha, Marcos Rocha (América)
Local: Pacaembu. Data: 2/7/1975. Ártibro: Wilton Pereira Sampaio (DF), auxiliado por Márcia Lopes Caetano (RO) e Marrubson Melo Freitas (DF). Público e renda: 5.912 pagantes/R$ 110.395

Neymar e Ganso ficam com holofotes e ofuscam os ‘gringos’ na Seleção

Ganso e Neymar são sempre assunto nas coletivas dos outros jogadores e mobilizam imprensa estrangeira nos treinos do Brasil

Por Julyana Travaglia, Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina
Não são os atacantes do Milan Robinho ou Alexandre Pato que concentram os holofotes da imprensa durantes os treinos da Seleção Brasileira. Não é Mano Menezes, estreante em uma competição oficial como treinador do Brasil, o principal alvo do flash dos fotógrafos. Ao contrário de outros tempos, dois atletas "brasileiros" têm concentrado as atenções na preparação para a Copa América em meio a tantos "gringos" que vestem a amarelinha.
Ganso Neymar treino Seleção (Foto: Mowa Press)Ganso e Neymar são os únicos atletas que jogam no Brasil no time titular Seleção (Foto: Mowa Press)
Badalados pelo bom desempenho com o Santos, Neymar e Ganso dominam os noticiários sobre o time nacional e até as coletivas de imprensa dos outros jogadores. Na conversa da imprensa com Alexandre Pato, por exemplo, questionamentos sobre o atacante do cabelo moicano.
- Tudo o que está acontecendo com o Neymar é mérito dele. Mas nós todos temos de trabalhar para tentar os títulos - disse o atacante do Milan.
As questões sobre a condição física de Paulo Henrique Ganso, que voltou a jogar na semana passada depois de 45 dias se recuperando de lesão, também são frequentes. Tanto quanto o seu estilo de jogo, alvo da cobiça de poderosos italianos como Milan e Inter de Milão.
- O Paulo é merecedor da 10 da Seleção. Não tem quem não goste de vê-lo jogar. Ele cadencia e acelera o jogo quando precisa. Na final da Libertadores ele deixou em três ou quatro oportunidades os atacantes na cara do gol - comentou o atacante Fred.
A imprensa estrangeira também está de olho na dupla. Alvo de clubes prestigiados na Europa, Neymar e Ganso figuram nas principais capas dos jornais no Velho Continente e mobilizam as atenções da mídia esportiva espanhola e italiana, respectivamente.
A Mano Menezes resta a cautela na hora de falar das suas principais peças. O treinador reconhece que não consegue encontrar outro atleta no grupo que possa substituir Ganso na competição e afirma que a equipe não precisa ser dependente de Neymar. Mas muito se espera de ambos para o domingo, contra  a Venezuela, na estreia da Copa América. Inclusive mais flashes...

'Bolívia': brasileiro carrasco da Argentina usa apelido na camisa

Nascido em Cuiabá, Edivaldo é filho de uma boliviana e nunca atuou por clubes do país que escolheu defender. Em Portugal, apelido virou nome

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires, Argentina
Um brasileiro roubou a cena na abertura da Copa América. Edivaldo Rojas fez os argentinos voltarem a ter pesadelos com o Brasil. Com um toque de classe, de calcanhar, o meia fez o gol boliviano no empate por 1 a 1 e estragou a festa dos hermanos na estreia da Copa América, sexta-feira, em La Plata. Rojas é quase um desconhecido no Brasil. O camisa 7 nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, e é filho de um brasileiro com uma boliviana. Aos 25 anos, conseguiu a dupla nacionalidade e fez a sua estreia pelo país este ano em um amistoso contra o Paraguai. A partida contra a Argentina foi apenas a sua terceira com a camisa boliviana.
Rojas iniciou a carreira no Brasil. Passou pelas divisões de base do Atlético-PR. Jogou ainda por Ferroviária, Figuierense, Rio Preto e Guaratinguetá antes de tentar a sorte no futebol português em 2008. Foi jogar no Naval 1º de Maio. E logo ganhou o apelido de "Bolívia", nome que colocou até na camisa.
Edivaldo estreou como profissional entrando no segundo tempo em uma partida do Atlético-PR contra o Figueirense, em agosto de 2004, pelo Campeonato Brasileiro. Em abril de 2005, o meia se transferiu para o Ferroviária, clube que estava na terceira divisão do Campeonato Paulista. Passou rapidamente pelo Figueirense, onde só disputou duas partidas. Em 2006, foi para o Rio Preto, que estava na segunda divisão do futebol paulista.
Edivaldo Bolívia, jogador do Naval (Foto: Reprodução / A Bola.PT)No Naval, Edivaldo usa o apelido 'Bolívia' na camisa durante o Campeonato Português (Foto: Reprodução )
Em junho de 2006, Edivaldo retornou para o Atlético-PR, mas logo foi emprestado ao Caldense. Lá fez sucesso ao marcar 11 gols na Taça Minas Gerais. Disputou o Campeonato Mineiro. Em 2008, parou no Guaratinguetá, onde marcou um gol pelo Campeonato Paulista. Foi quando conseguiu se transferir para o futebol português. Tinha 22 anos e assinou um contrato de quatro temporadas com o Naval. "Bolívia" tem oito gols em 79 jogos oficiais pelo clube português.
Edivaldo Rojas Hermoza gol Bolívia (Foto: AP)Edivaldo comemora o gol contra a Argentina: filho
de brasileiro com boliviana  (Foto: AP)
A dupla-nacionalidade foi conseguida em abril deste ano. O técnico Gustavo Quinteros o convocou, então, em maio pela primeira vez para a seleção boliviana.
- No meu corpo corre sangue boliviano e sempre me senti identificado com a seleção - disse Edivaldo ao site da Fifa, , que certamente não esquecerá jamais a sua estreia oficial com as cores da Bolívia
- Em grande parte isso acontece por causa da minha mãe, e também porque tenho amigos lá, que fiz nos quatro ou cinco anos em que vivi em San Matías.
Edivaldo comemorou o gol contra a Argentina enlouquecidamente. Beijou o escudo da seleção boliviana e foi aplaudido de pé pelo presidente Evo Morales, que estava no estádio para apoiar o país.

Bebeto e Romário brilham, e Seleção do tetra dá show em Manaus

Dupla de ataque demonstra velho entrosamento em goleada por 5 a 2 em combinado local. Baixinho marca golaço e reverencia a torcida

Por Cahê Mota Direto de Manaus
romario bebeto brasil 94 amistoso manaus (Foto: Antonio Lima / Semdej)Em Manaus, Bebeto e Romário reeditam a dupla
do tetra de 1994 (Foto: Antonio Lima / Semdej)
Manaus embarcou no túnel do tempo na tarde deste sábado e fez uma viagem ao passado. Mais precisamente ao ano de 1994. Longe dos holofotes e do glamour da elite do futebol há muito tempo, a capital amazonense recebeu com pompa de heróis parte da Seleção que conquistou o tetracampeonato da Copa do Mundo para partida exibição contra um combinado local antes da final da 2ª Copa dos Bairros. E se em campo o futebol obviamente já não parecia em nada o de 17 anos atrás, coube as mesmas estrelas que brilharam nos Estados Unidos o papel de fazer valer o espetáculo: Bebeto e Romário.
Reeditando aquele que eles mesmos consideram a melhor dupla de ataque de todos os tempo, os dois demonstraram entrosamento, tabelaram e marcaram três gols na goleada por 5 a 2 dos campeões mundiais – dois o Baixinho, um deles de placa, e um do baiano. Viola e Zinho completaram, enquanto Braguinha e Túlio Maravilha descontaram. Responsável por reunir o grupo, Romário prometeu que as exibições vão passar a ser comum em todo o país.
- Queremos dar aos mais jovens a oportunidade de ver de perto essa geração que trouxe uma Copa do Mundo para o Brasil depois de 24 anos. Valeu pela festa.
O camisa 11 foi o dono da festa. Principal figura da conquista do tetra, ele foi o mais aplaudido pelos cerca de 10 mil presentes (dentro e fora do estádio do Sesi) e comemorou reverenciando a torcida no quarto gol. Este, por sinal, foi o auge da tarde. Após passe de Lira, ex-lateral de Flamengo e Fluminense, Romário dominou no peito e tocou rápido de cobertura, de fora da área, por cima do goleiro, em lance muito semelhante ao protagonizado por ele com a camisa do Barcelona em partida contra o Real Sociedad, justamente em 1994.
- Realmente foi muito parecido – admitiu.
O Baixinho, no entanto, não ficou em campo os 90 minutos. Ao contrário de Bebeto, que, de tanto insistir, conseguiu marcar o quinto gol brasileiro ao seu melhor estilo, de voleio.
- Tinha que ser assim esse gol. Era como eu queria e o público merece. Foi muito legal. Quando junta Bebeto e Romário e é isso aí. Sempre sai gol, a Seleção sempre vence. O nosso entendimento é impressionante.
Ex-treinador da Seleção Brasileira, Dunga esteve em campo somente no primeiro tempo e não demonstrou a mesma vitalidade de outros tempos. Durante a partida, inclusive, alguns torcedores brincaram com capitão e pediram sua saída em meio a risos.
Além de Dunga, Bebeto e Romário, Zetti, Aldair, Marcio Santos, Ronaldão, Zinho, Viola e Paulo Sérgio foram os tetracampeões que estiveram em campo, enquanto Ricardo Rocha exerceu o papel de treinador.
zinho viola brasil 94 amistoso manaus (Foto: Antonio Lima / Semdej)Zinho e Viola também participaram da pelada na capital do Amazonas (Foto: Antonio Lima / Semdej)

Brasileiro é escalado para arbitrar a final de Wimbledon, 'o maior sonho'

Carlos Bernardes, que já sentou na cadeira em duas finais de Grand Slam, viveu uma semana de ansiedade até receber a confirmação em Londres

Por Alexandre Cossenza Rio de Janeiro
Carlos Bernardes tênis Wimbledon (Foto: Reprodução / Facebook)Carlos Bernardes comandará a final de Wimbledon
entre Nadal e Djokovic (Reprodução / Facebook)
O brasileiro Carlos Bernardes foi escolhido para uma das posições de maior prestígio do tênis mundial. Neste domingo, a partir das 10h (de Brasília), o paulista de 46 anos entrará na Quadra Central para ser o árbitro de cadeira da final de Wimbledon entre Rafael Nadal e Novak Djokovic.
Será a terceira vez de Bernardes na cadeira de uma decisão de Grand Slam, mas a primeira no palco de mais história do tênis. Por e-mail, o paulista disse ao GLOBOESPORTE.COM que sempre sonhou estar na Quadra Central de Wimbledon em um domingo.
- Será o maior sonho até o momento, pois Wimbledon é diferente pelo piso, tradição e sua história. Todos (os Grand Slams) têm um valor enorme, mas eu comecei a jogar tênis assistindo a partidas de Wimbledon. McEnroe contra Borg. Hoje me lembrei deste tempo e vejo que estarei lá amanhã (domingo) em uma final. É uma sensação maravilhosa. Estou muito feliz. Como é bom poder realizar os nossos sonhos, mas o melhor mesmo é saber que se trabalhou e lutou muito para conquistá-los - ressaltou o árbitro brasileiro.
A primeira vez que Bernardes sentou-se na cadeira para arbitrar uma final de Grand Slam foi em 2006, no US Open, para o jogo entre o americano Andy Roddick e o suíço Roger Federer. Dois anos depois, o brasileiro foi escolhido novamente para a final em Flushing Meadows entre Federer e o britânico Andy Murray. Em ambas, o suíço saiu vencedor.
Desta vez, em Wimbledon, Bernardes viveu uma semana de ansiedade. Na segunda-feira, o paulista soube por Gerry Armstrong, supervisor da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), que havia uma chance de ser escalado para a final. O brasileiro, porém, é árbitro da ATP, e os Grand Slams dão preferência a árbitros da Federação Internacional de Tênis (ITF). Por isso, a intenção de Wimbledon era escalar o espanhol Enric Molina.
Para que isso Bernardes fosse o escolhido, era necessário que um tenista espanhol alcançasse a decisão - os torneios evitam escalar árbitros da mesma nacionalidade dos tenistas. Enquanto Rafael Nadal seguia avançando no torneio, a expectativa do brasileiro aumentava. Até que na sexta-feira o número 1 do mundo derrotou Andy Murray na semifinal.
- Tive que esperar até ontem, às 8h da noite, para saber se faria ou não a final. Não foi nada fácil, pois é um torneio sensacional. Eu pensava no Enric, no Murray e em mim pois seria a primeira final para qualquer um de nós.

Brasileiro é escalado para arbitrar a final de Wimbledon, 'o maior sonho'

Carlos Bernardes, que já sentou na cadeira em duas finais de Grand Slam, viveu uma semana de ansiedade até receber a confirmação em Londres

Por Alexandre Cossenza Rio de Janeiro
Carlos Bernardes tênis Wimbledon (Foto: Reprodução / Facebook)Carlos Bernardes comandará a final de Wimbledon
entre Nadal e Djokovic (Reprodução / Facebook)
O brasileiro Carlos Bernardes foi escolhido para uma das posições de maior prestígio do tênis mundial. Neste domingo, a partir das 10h (de Brasília), o paulista de 46 anos entrará na Quadra Central para ser o árbitro de cadeira da final de Wimbledon entre Rafael Nadal e Novak Djokovic.
Será a terceira vez de Bernardes na cadeira de uma decisão de Grand Slam, mas a primeira no palco de mais história do tênis. Por e-mail, o paulista disse ao GLOBOESPORTE.COM que sempre sonhou estar na Quadra Central de Wimbledon em um domingo.
- Será o maior sonho até o momento, pois Wimbledon é diferente pelo piso, tradição e sua história. Todos (os Grand Slams) têm um valor enorme, mas eu comecei a jogar tênis assistindo a partidas de Wimbledon. McEnroe contra Borg. Hoje me lembrei deste tempo e vejo que estarei lá amanhã (domingo) em uma final. É uma sensação maravilhosa. Estou muito feliz. Como é bom poder realizar os nossos sonhos, mas o melhor mesmo é saber que se trabalhou e lutou muito para conquistá-los - ressaltou o árbitro brasileiro.
A primeira vez que Bernardes sentou-se na cadeira para arbitrar uma final de Grand Slam foi em 2006, no US Open, para o jogo entre o americano Andy Roddick e o suíço Roger Federer. Dois anos depois, o brasileiro foi escolhido novamente para a final em Flushing Meadows entre Federer e o britânico Andy Murray. Em ambas, o suíço saiu vencedor.
Desta vez, em Wimbledon, Bernardes viveu uma semana de ansiedade. Na segunda-feira, o paulista soube por Gerry Armstrong, supervisor da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), que havia uma chance de ser escalado para a final. O brasileiro, porém, é árbitro da ATP, e os Grand Slams dão preferência a árbitros da Federação Internacional de Tênis (ITF). Por isso, a intenção de Wimbledon era escalar o espanhol Enric Molina.
Para que isso Bernardes fosse o escolhido, era necessário que um tenista espanhol alcançasse a decisão - os torneios evitam escalar árbitros da mesma nacionalidade dos tenistas. Enquanto Rafael Nadal seguia avançando no torneio, a expectativa do brasileiro aumentava. Até que na sexta-feira o número 1 do mundo derrotou Andy Murray na semifinal.
- Tive que esperar até ontem, às 8h da noite, para saber se faria ou não a final. Não foi nada fácil, pois é um torneio sensacional. Eu pensava no Enric, no Murray e em mim pois seria a primeira final para qualquer um de nós.

Pato afirma: 'Futebol brasileiro nunca esteve morto e estará sempre vivo'

Novo dono da camisa 9 da Seleção Brasileira reage à crítica da revista inglesa 'Four Four Two', que decretou a 'Morte do Brasil' em sua edição de junho

O ataque da Seleção Brasileira para a estreia na Copa América será formado por Alexandre Pato e Robinho, ambos campeões italianos com o Milan, e o craque do momento Neymar, que acabou de conquistar a Taça Libertadores da América pelo Santos. Mesmo assim, a edição do mês de junho da revista inglesa "Four Four Two" decretou a "morte" do futebol brasileiro.
Assista ao vídeo ao lado!
Na capa, a manchete "Death of Brazil" (Morte do Brasil) vinha acima do escudo da Confederação Brasileira de futebol com a sigla RIP (em inglês "descanse em paz") no lugar de CBF. A reportagem destaca a falta de estrelas do país, o futebol feio e a desorganização para a Copa de 2014. Alexandre Pato reagiu com números e muita confiança às críticas dos ingleses.
Four Four two  seleção brasileira (Foto: Reprodução)Capa de junho da revista inglesa (Foto: Reprodução)
- O Brasil é cinco vezes campeão mundial. O maior ídolo de todos os tempos, o rei é o Pelé, e é brasileiro. Grandes jogadores foram para a Europa e ganharam a Bola de Ouro, foram melhor do mundo, a maioria é de brasileiros. Na Copa de 2014, a gente pode demonstrar do que o Brasil é capaz. Nosso jogo hoje é um jogo de quem quer ganhar, quer ser campeão. Isso são só palavras, só revistas... O futebol brasileiro nunca esteve morto e vai estar sempre vivo - afirmou.
Fã incondicional de Ronaldo, Pato já declarou algumas vezes que está preparado para assumir a camisa 9 amarelinha que por anos foi do Fenômeno. Apesar da pouca idade, apenas 21 anos, o garoto parece sabero tamanho dos desafios que estão pela frente:
- Jogo em um dos campeonatos mais difíceis do mundo e estou preparado para vestir a camisa 9 da Seleção Brasileira. Agradeço a confiança que o Mano (Menezes) tem em mim. Vou para essa competição preparado e farei de tudo para trazer esse título para o país - finalizou.
Domingo, no "Esporte Espetacular", você confere a reportagem completa. A apresentadora Glenda Kozlowski conversou com Alexandre Pato, que falou sobre treinadores, Seleção Brasileira, Copa América, a namorada Barbara Berlusconi, filha do presidente do Milan Silvio Berlusconi e muito mais.

Em casa, Brasil fatura Pan-Americano feminino de handebol sobre Argentina

Seleção abre vantagem de 17 gols ainda no primeiro tempo, derrota rival por 35 a 16 e levanta a taça em São Bernardo do Campo

Por GLOBOESPORTE.COM São Bernardo do Campo, SP
O Brasil mais uma vez sobrou em quadra neste sábado para conquistar o Campeonato Pan-Americano Feminino de Handebol. Devolvendo a derrota da última edição do torneio, a seleção brasileira venceu a Argentina por 35 a 16 (22 a 5), em São Bernardo do Campo, e levantou a taça da competição.
Brasil campeão do Pan-Americano Feminino de Handebol (Foto: Cinara Piccolo / Photo&Grafia)Jogadoras do Brasil comemoram o título do Pan-Americano de Handebol (Foto: Cinara Piccolo /Photo&Grafia)
- O Brasil foi sem nenhuma dúvida a melhor equipe. A seleção dominou todos as partidas. As atletas estão de parabéns. Mas nosso trabalho não termina aqui. Ainda temos pela frente os Jogos Pan-Americanos e o Mundial, e pretendemos fazer história - afirmou o técnico Morten Soubak sobre os 100% de aproveitamento no torneio e o saldo de gols de 96 (179 marcados e 83 sofridos).
A final do campeonato foi decidida ainda no primeiro tempo. Bem no ataque, o Brasil contou com as boas defesas da goleira Chana Masson. As donas da casa ficaram 13 minutos sem levar um gol e abriu uma vantagem de 17 gols: 22 a 5. Na segunda etapa, foi apenas administrar o resultado e esperar o fim do jogo para comemorar.

brasileirão série b 2011

CLASSIFICAÇÃOPJVEDGPGCSG%
1
Ponte Preta
20
9
6
2
1
20
8
12
74.1
2
Portuguesa
17
9
5
2
2
25
12
13
63
3
Paraná
17
9
5
2
2
13
6
7
63
4
Americana
17
9
5
2
2
10
8
2
63
5
Vitória
14
9
4
2
3
9
8
1
51.9
6
Sport
14
9
3
5
1
10
8
2
51.9
7
ABC
13
8
3
4
1
11
9
2
54.2
8
Criciúma
13
8
3
4
1
6
5
1
54.2
9
Náutico
13
9
3
4
2
8
8
0
48.1
10
Boa Esporte
12
9
3
3
3
6
6
0
44.4
11
Vila Nova
11
9
3
2
4
9
8
1
40.7
12
ASA
11
9
3
2
4
8
14
-6
40.7
13
Barueri
10
9
3
1
5
6
10
-4
37
14
São Caetano
10
9
2
4
3
13
16
-3
37
15
Goiás
9
9
3
0
6
9
15
-6
33.3
16
Salgueiro-PE
9
9
2
3
4
8
9
-1
33.3
17
Guarani
9
9
2
3
4
9
11
-2
33.3
18
Icasa
9
9
2
3
4
9
13
-4
33.3
19
Bragantino
9
9
2
3
4
9
14
-5
33.3
20
Duque de Caxias
3
9
0
3
6
8
18
-10
11.1
  • Sex 01/07/2011 - 19h30 Nabi Abi Chedid
    BRG
    2 0
    AME
  • Sex 01/07/2011 - 21h00 Serra Dourada
    VIL
    1 2
    ICA
  • Sex 01/07/2011 - 21h00 Melão
    BOA
    0 0
    SAL
  • Sex 01/07/2011 - 21h50 Moisés Lucarelli
    PON
    2 1
    GOI
  • Sab 02/07/2011 - 16h20 Anacleto Campanella
    SCA
    3 3
    SPT
  • Sab 02/07/2011 - 16h20 Aflitos
    NAU
    2 0
    GUA
  • Sab 02/07/2011 - 16h20 Municipal Arapiraca
    ASA
    2 0
    POR
  • Sab 02/07/2011 - 16h20 Durival de Britto
    PAR
    3 1
    DUQ
  • Sab 02/07/2011 - 16h20 Arena Barueri
    BAR
    1 0
    VIT
  • Sab 02/07/2011 - 21h00 Frasqueirão
    ABC
    CRI
Série ASérie C
P pontosJ jogosV vitóriasE empatesD derrotasGP gols próGC gols contraSG saldo de gols(%) aproveitamento