sábado, 29 de novembro de 2014

Suposta ex-mulher de "Rumble" pede sua demissão e desculpas de Dana

Belinda Kelly, autora de ação civil contra Anthony Johnson, diz em série de vídeos que atleta desrespeitou acordo e que presidente do UFC a caluniou

Por Rio de Janeiro
Belinda Kelly, ex-mulher de Anthony Johnson (Foto: Reprodução/Youtube)Belinda Kelly, mulher que acusa Anthony Johnson
de agressão (Foto: Reprodução/Youtube)
Thiago Silva teve sua volta ao UFC revogada em poucas semanas após sua ex-esposa, Thaysa Kamiji, divulgar vídeos que provavam suas ameaças a ela mesmo após seu caso de violência doméstica ser arquivado pela Justiça americana. Agora, é seu companheiro de equipe Anthony Johnson quem enfrenta possibilidade semelhante. Belinda Kelly, mulher que moveu e desistiu de uma ação civil por agressão contra o peso-meio-pesado neste ano, publicou três vídeos no Youtube nesta semana em que reitera suas acusações ao lutador, conta que só retirou o processo após chegar a um acordo nos bastidores e ainda se diz caluniada pelo presidente do UFC, Dana White.
Belinda, que afirma ter mantido um relacionamento com Johnson por três anos e meio, no qual teve dois filhos do lutador, entrou com a ação pedindo proteção do ex-namorado em agosto, alegando que estava sendo ameaçada por amigos de "Rumble" e que o próprio havia a socado no rosto, resultando em dois dentes quebrados. No final de outubro, porém, a mulher apareceu numa audiência e, voluntariamente, retirou a ação. Logo depois disso, o UFC encerrou a suspensão de Johnson, motivada pelo caso, e, num comunicado oficial, declarou que havia conduzido uma investigação privada que concluiu que ele era inocente. Segundo Belinda, todavia, a verdade não é bem essa.
- Anthony não foi considerado inocente e o caso não foi arquivado no tribunal. Chegamos a um acordo e decidimos resolver fora do tribunal, e eu voluntariamente retirei o caso. Nos encontramos brevemente antes da audiência e Anthony pediu desculpas a mim pelo que fez a mim. Também concordamos em não comentar na mídia social um sobre o outro ou sobre o caso. Anthony continuou a fazer comentários nas mídias sociais, pelo seu Twitter e pelo Instagram. Então, se ele está falando, eu também posso falar - diz a mulher num dos vídeos.
Belinda segue listando as ações civis contra Johnson - agressão e ameaça de morte a uma ex-namorada em 2009, agressão à própria Belinda em 2012 e agressão a uma outra ex-namorada em seu local de trabalho em 19 de março deste ano, pouco antes de sua volta ao UFC - conta ter sido encurralada e impedir de sair de casa pelo ex-namorado e diz que ele precisa de ajuda médica, além de pedir sua demissão sumária do Ultimate.
- Este homem é extremamente perigoso. Ele é um profissional treinado. Este homem agredindo uma mulher é muito mais perigoso que um homem comum. Ele nocauteia as pessoas para viver e depois põe suas mãos em mulheres. Ele precisa sair do UFC, precisa ser forçado a algum tipo de aconselhamento. Algum dia, ele irá longe demais, vai machucar alguém seriamente ou matar alguém, e todos vão dizer, "De onde veio isso? Como isso aconteceu?" Acho nojento como as pessoas seguem apoiando este homem (...) As pessoas precisam perceber que ele é um atleta, mas elas não lidaram com ele pessoalmente. Não estiveram no lado receptor da raiva de Anthony Johnson - suplica.
Anthony Johnson UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)Para Belinda, Anthony Johnson é um homem "extremamente perigoso" (Foto: Evelyn Rodrigues)
A mulher ainda pede que Dana White se desculpe por declarações de que ela seria uma criminosa condenada.
- Dana White deu uma declaração que houve uma investigação privada ou de uma terceira parte que descobriu que Anthony Johnson estava fora do país na época da agressão e que eu tinha múltiplas condenações por crime. Isso não é verdade, não tenho nenhuma condenação em nenhum país em que vivi, e isso pode ser descoberto facilmente. Além disso, a minha ação contra Anthony Johnson está em registro público e pode ser pesquisada. Então, todos que estejam comunicando que ele é inocente estão mentindo e precisam checar seus fatos. E Dana White, nenhuma desculpa sua? Acredito que é calúnia dizer que sou uma criminosa condenada, quando não sou - reclama.
Anthony Johnson está escalado para enfrentar Alexander Gustafsson no evento principal do "UFC: Gustafsson x Johnson", em Estocolmo, no dia 24 de janeiro de 2015.

Com Mallandro no "córner", e Spider na torcida, Caldeirão nocauteia rival

Humorista passa instruções para lutador da Team Nogueira, e ex-campeão dos médios no UFC mostra tensão durante o combate e vibra após triunfo

Por Rio de Janeiro
O Team Nogueira Beach, evento de MMA realizado neste sábado, na Praia do Pepê, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, chamou mais a atenção pelas presenças fora do cage do que dentro. Não pela qualidade das lutas ter sido ruim, mas não é todo dia que se vê Sérgio Mallandro dando instruções para um atleta, e Anderson Silva nervoso do lado de fora da jaula. Além deles, nomes como Ricardo Arona, Erick Silva, Rafael Feijão e até mesmo o ex-jogador de futebol campeão mundial com a França em 1998, Lizarazu, compareceram ao evento.
Anderson Silva, Sergio Mallandro, Erick Silva e Rogério Minotouro (Foto: Raphael Marinho)Anderson Silva, Sergio Mallandro, Rafael Feijão, Erick Silva e Rogério Minotouro (Foto: Raphael Marinho)
As presenças de Mallandro e Spider causaram alvoroço no público presente. Os dois atenderam os vários pedidos de fotografias e brincaram com as crianças que se aproximavam. A reportagem tentou entrevistar o lutador, que se recusou a falar.
Sergio Malandro (Foto: Leonardo Fabri)Sérgio Mallandro deu instruções para Caldeirão no
combate (Foto: Leonardo Fabri)
Na luta principal do Team Nogueira Beach, entre Wagner Caldeirão e Johnny Walker, o ex-atleta do UFC nocauteou no segundo round. Durante o duelo, Sérgio Mallandro, que se posicionou logo atrás dos treinadores de Caldeirão, gritava instruções para o lutador e vibrou com a vitória.
Anderson Silva, por sua vez, demonstrou tensão por todo o duelo. Quando Johnny agarrou a perna de Caldeirão após sofrer um knockdown, o ex-campeão reclamou.
- Cara chato, solta essa perna - disparou.
Anderson Silva (Foto: Leonardo Fabri)Anderson Silva ficou nervoso com o duelo entre Caldeirão e Walker (Foto: Leonardo Fabri)
O Spider ainda tentou ajudar Caldeirão no intervalo do primeiro round. Ao ver o treinador de boxe Edelson Silva passar, sugeriu que o companheiro usasse os cotovelos no ground and pound, sem saber que era proibido nas regras do evento. Após o nocaute de Wagner Caldeirão, Anderson se benzeu e depois subiu no cage a pedido de Rodrigo Minotauroe disse que vai trazer a vitória no dia 31 de janeiro, quando enfrentará Nick Diaz no UFC 183.
Wagner Caldeirão (Foto: Leonardo Fabri)Wagner Caldeirão venceu Johnny Walker por nocaute técnico (Foto: Leonardo Fabri)
Team Nogueira Beach
Lutas profissionais:
Wagner Caldeirão venceu Johnny Walker por nocaute técnico no round 2
Alan Gomes venceu Deick Nascimento por decisão dividida
Antônio Junior venceu Matheus Barbosa por decisão unânime
Lutas amadoras:
Vitor Soldado venceu Thiago Mamute por nocaute técnico no R2
Alessandro Neko venceu Rodrigo Nascimento por nocaute técnico no R1
Matheus Queimados venceu Igor Afonso por finalização no R1

Repórter recebe pedido de casamento no intervalo entre Criciúma x Sport

Noivo aborda a jornalista enquanto os times estão nos vestiários para fazer o pedido

Por Criciúma, SC
Enquanto os jogadores de Criciúma e Sport estavam no vestiário, uma outra jogada foi realizada sobre o gramado do Heriberto Hülse. O instrutor de ioiô Allan Carlos Vierne demonstrou seu amor pela jornalista Vivian Sipriano, ao fazer um pedido de casamento. A repórter de televisão trabalhava na cobertura da partida da 37ª rodada do Campeonato Brasileiro quando o rapaz natural do Paraná entrou em campo para surpreendê-la.
Criciúma x Sport pedido casamento (Foto: João Lucas Cardoso)Repórter Vivian Sipriano é pedida em casamento, e mascote faz coro com a torcida pelo "sim" (Foto: João Lucas Cardoso)
O departamento de marketing do clube junto com o futuro noivo e os familiares da repórter arquiteram a surpresa e aguardaram o fim do primeiro tempo para fazer o ato. Vierne pegou o microfone, fez pedido de compreensão aos torcedores para que pudesse chamar a amada até a metade do gramado. Vivian encontrou o rapaz com lágrimas nos olhos. Também emocionado, ele fez o pedido.
Além de câmeras e familiares, o mascote Tigrão também fez coro pelo "sim", que saiu sem demora. A dupla planejava se casar, mas ainda não havia ocorrido o pedido oficial até o início da noite deste sábado, na capital do carvão.

Nobre diz que Verdão não cai e promete time competitivo para 2015

Reeleito presidente palmeirense em eleição disputada neste sábado, dirigente se mantém esperançoso de que equipe não será rebaixada

Por São Paulo
Paulo Nobre Palmeiras  (Foto: Marcelo Hazan)Paulo Nobre promete reforços para deixar o time forte (Foto: Marcelo Hazan)
Reeleito presidente do Palmeiras neste sábado, para mais dois anos de mandato, Paulo Nobre concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol, durante jogo entre Verdão e Internacional, em Porto Alegre, e afirmou que, independentemente dos resultados das duas últimas rodadas, a equipe não será rebaixada.
- O Palmeiras não vai cair. Temos de fazer um trabalho que possa possibilitar a Sociedade Esportiva Palmeiras estar sempre forte, sempre competitiva, não pode ser coadjuvante, tem que ser sempre protagonista nos campeonatos que participa - discursou.
Nobre prometeu um time forte para 2015 para disputar títulos, mesmo com os problemas financeiros que o clube atravessa. 
- O que aconteceu neste ano estava completamente fora de qualquer plano, é óbvrio. O que o torcedor pode esperar é um time para disputar títulos nos campeonatos que participar. Mas tenho um estilo de responsabilidade e não vou ficar comprometendo as finanças futuras do clube, porque tenho um respeito aos futuros gestores da Sociedade Esportiva Palmeiras. Isso, porém, não significa que não possamos ter um time competitivo - afirmou.
Em Natal, Braga vence com apoio da torcida do ABC e escapa da degola
Rivalidade do futebol potiguar faz com que torcedor comemore gols do adversário; América-RN lutava contra Bragantino para fugir do rebaixamento
 
DESTAQUES DO JOGO
  • rivalidade
    "Entrega!"
    A torcida do ABC foi ao estádio para torcer pelo Bragantino. Tudo para que o maior rival, o América-RN, caísse. "Vamos ganhar, Braga" foi o grito.
  • que frango!
    goleiro aceitou
    Foi o primeiro chute de Erick no jogo. Batida despretensiosa. Mas o goleiro do ABC aceitou. A bola passou no meio das pernas de Willian, e a torcida adorou.
  • que sono!
    comadres?
    Nem parecia o jogo da vida do Braga na Série B. Ameaçada de rebaixamento, a equipe não agredia o adversário. Erick marcou 2 em lances isolados.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Futebol tem dessas coisas. Jogando em Natal, o Bragantino se sentiu em casa. Com o apoio da torcida adversária, conquistou a vitória por 2 a 0 sobre o ABC neste sábado, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O torcedor do ABC comemorou os gols de Erick, do Braga, aos gritos de "vamos ganhar, Braga". A explicação está na rivalidade potiguar: a vitória do time do interior de São Paulo prejudicou o maior rival, o América-RN, na luta para escapar do rebaixamento.
A equipe de Bragança Paulista fugiu da degola, e sem muito esforço. Sem querer saber da rivalidade entre alvinegros e alvirubros de Natal, o time somou 44 pontos e encerrou a Segundona na 16ª colocação, uma posição acima do Z-4. O ABC, que se despediu da temporada com juniores e reservas, manteve os 49 pontos, terminando em 13º lugar.
Torcida ABC comemora gol do Bragantino (Foto: Carlos Cruz/GloboEsporte.com)Torcida do ABC comemora gol do Bragantino para o rival América cair (Foto: Carlos Cruz/GloboEsporte.com)



Nem parecia o "jogo do ano" para o Bragantino. Na zona de rebaixamento antes de começar a rodada, a equipe do interior paulista entrou em campo sonolenta e com atraso de cinco minutos. O primeiro tempo, aliás, pode ser chamado de "jogo de comadres": toque daqui, toque dali, e nenhum time tomou a iniciativa da partida. A jogada mais curiosa foi protagonizada pelo atacante Léo Jaime. Mano a mano contra o zagueiro Samuel, pela ponta, ele abdicou do lance ofensivo e recuou a bola do ataque para a zaga.
Abc X Bragantino (Foto: Frankie Marcone / Agência estado)De branco, ABC joga com torcida torcendo por derrota em Natal (Foto: Frankie Marcone / Agência estado)
Nem o juiz estava a fim de jogo. O primeiro tempo foi encerrado aos 44 minutos e 50 segundos. No comecinho da segunda etapa, Erick arriscou um chute despretensioso de fora da área. E o goleiro Willian aceitou. A bola passou debaixo das pernas do camisa 1. Frangaço! E festa da torcida do Mais Querido no Frasqueirão, com direito a caixão vermelho com o símbolo do maior rival do ABC, o América-RN. No fim, Erick marcou o segundo para repetir a festa. O outro lance "barulhento" da partida ocorreu durante uma substituição. Mas nada de vaias ou elogios. Era somente a torcida do alvinegro potiguar comemorando o quarto gol do Paraná contra o América-RN, que está rebaixado.
 

Na estreia de Jaque, Minas bate São José e vence a primeira na Superliga

Ponteira da seleção brasileira entra no decorrer da partida e ajuda equipe mineira a vencer as joseenses neste sábado. Equipes voltam a jogar na próxima terça-feira, 2

Por São José dos Campos, SP
Jaque ficou um ano e meio sem clube. Viveu dias de incerteza e aflição nesse período. Conseguiria alguma equipe para disputar a Superliga Feminina 2014/2015? A dúvida teve fim ao entrar em acordo com Minas para esta temporada. E neste sábado, a ponteira da Seleção viveu o que esperava: voltar a jogar. A estreia pela equipe mineira não poderia ser melhor. Em duelo contra o São José, no interior de São Paulo, Minas venceu as donas da casa por 3 sets a 1 (10/25, 13/25, 27/25 e 13/25). Foi a primeira vitória do time na competição.
Jaque Jaqueline Minas x São José Superliga  (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)Jaque estreou por Minas neste sábado na vitória sobre o São José (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)

Walewska, de Minas, foi eleita a melhor atleta da partida. As principais pontuadoras da equipe mineira foram Carla e Lia, que anotaram 18 a 16 pontos, respectivamente. A ponteira Jaqueline, que entrou no terceiro set, marcou seis pontos. Pelo lado joseense, os destaques foram Ju, com 15 pontos, e Malu, com 13.
Com esta vitória, Minas deixa a lanterna da Superliga Feminina e passa a somar quatro pontos. Já as joseenses seguem com apenas três pontos conquistados em cinco jogos disputados.
As equipes voltam a jogar na próxima terça-feira, 2. Às 19h30, Minas recebe o Maranhão, no ginásio Arena Minas Tênis Clube. O São José entra em quadra às 20h, para enfrentar o Araraquara, no ginásio Gigantão. As partidas são válidas pela sétima rodada da Superliga.
O jogo
Jaque Jaqueline Minas Vôlei Superliga São José dos Campos (Foto: Danilo Sardinha/ GloboEsporte.com)Jaque começou a partida no banco de reservas
(Foto: Danilo Sardinha/ GloboEsporte.com)
Com quatro pontos seguidos assim que a partida começou, Minas mostrou que seria páreo duro para o São José. Do banco de reservas, a ponteira Jaque viu as mineiras chegarem com força ao ataque e se aproveitarem da frágil defesa anfitriã. As joseenses, apesar do esforço, cometiam erros que permitiam as visitantes liderarem o placar com folga. Desta forma, o resultado não poderia ser outro. Em apenas 19:52 minutos de set, Minas venceu a primeira parcial por 25 a 10.
O segundo set começou mais equilibrado. São José, forçando mais o saque, deu trabalho para as visitantes no início da parcial e se manteve na cola das visitantes no marcador. Mas, com o passar do tempo, Minas se acertou em quadra e voltou a ser superior em quadra. Forte no ataque, conseguiu fechar o set em 25 a 13.
Se Minas pensava que fecharia a partida com facilidade, assim como venceu os dois primeiros sets, deve ter ficado surpreso na terceira parcial. O São José, com uma postura diferente e com a experiência da líbero Arlene em quadra, entrou no terceiro set explorando bastante os bloqueios, principalmente com Samara, que fez três pontos desta forma na parcial. Diante da dificuldade imposta pelas anfitriãs, Minas apostou em Jaque. A ponteira entrou em sob alguns gritos de incentivo nas arquibancadas. Porém, nem mesmo com a atleta em quadra, a equipe não conseguiu impedir a vitória joseense na parcial: 27 a 25.
Mari Paraíba Minas x São José Superliga (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)Bloqueio do São José sobe para tentar impedir o ponto de Mari Paraíba (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)

No último quarto, Minas voltou a ter o ritmo dos dois primeiros sets. São José, porém, também mantinha a reação iniciada na terceira parcial. Desta forma, o quarto tempo começou equilibrado. Mas com o passar do tempo, apenas as visitantes mantiveram o bom ritmo. Resultado: venceram o set por 25 a 13 e fecharam a partida sem dificuldades.

Líder e favorito ao título, Barrichello crava a pole position na final da Stock

Recordista de GPs na F-1 é o mais veloz na classificação em Curitiba e se coloca em boa posição para levar a taça. TV Globo transmite corrida ao vivo no domingo, 10h30

Por Direto de Curitiba




Líder da temporada e favorito ao título da Stock Car 2014, Rubens Barrichello mostrou que está determinado a encerrar o jejum de 23 anos sem conquistas. Em um treino apertado, onde os dez primeiros colocados terminaram com uma diferença menor que um segundo, o recordista de GPs na Fórmula 1 usou toda sua experiência para assegurar a pole position, neste sábado, em Curitiba/PR. Com o tempo de 1m18s695, o piloto do carro 111 da Full Time deixou os outros sete concorrentes à taça para trás no grid de largada. Agora, na corrida deste domingo, com transmissão ao vivo da TV Globo a partir das 10h30, Rubinho precisa apenas de um quarto lugar para se tornar campeão já na sua segunda temporada na principal categoria do automobilismo. Assista aos momentos decisivos do treino no vídeo acima.
- A euforia é externa. Não ganhamos nada ainda. Vamos lutar. É um grande passo, porque nossos adversários estão atrás. Então vamos lutar para continuar sendo dessa forma.  Vamos manter o pé no chão. Temos 40 minutos mais uma volta para, se Deus quiser, festejar - disse.
Rubens Barrichello comemora a pole position para decisão da Stock Car em Curitiba (Foto: Duda Bairros / Divulgação)Rubens Barrichello comemora a pole position para decisão da Stock Car em Curitiba (Foto: Duda Bairros / Divulgação)


Principais rivais perto no grid
Mas engana-se quem acha que será moleza para Rubinho neste domingo. Com pontuação dobrada, são 48 pontos em jogo na prova final. Átila Abreu (carro 51 da AMG) e Thiago Camilo (carro 21 da RCM), dois de seus principais concorrentes, ficaram com a quarta e a quinta colocações no grid, respectivamente. Ambos acabaram atrás do “intruso” Daniel Serra (carro 29 da RBR Mattheis), que está fora da briga pela taça, e de Cacá Bueno (carro 0 da RBR Mattheis), que ainda tem chances remotas de título.
Os demais pilotos que estão na briga pela taça são: Allam Khodair, que larga em 8º com o carro 18 da Full Time; Julio Campos, que parte em 12º com o carro 4 da Mico’s Racing; Antonio Pizzonia, carro 1 da Mico’s Racing; e Sergio Jimenez, quinto com o carro 73 da VRT.
Rubens Barrichello, Átila Abreu, Thiago Camilo, Julio Campos, Antonio Pizzonia, Sergio Jimenez, Cacá Bueno e Allam Khodair - Stock Car 2014 (Foto: Duda Bairros / Divulgação)Rubens Barrichello, Átila Abreu, Thiago Camilo, Julio Campos, Antonio Pizzonia, Sergio Jimenez, Cacá Bueno e Allam Khodair: todos os oito têm chance de título na Stock Car 2014 (Foto: Duda Bairros / Divulgação)

ARTE - Corrida Stock Car Autodromo curitiba  (Foto: Editoria de Arte)

o treino
O treino classificatório da Stock Car é dividido em duas partes, o Q1 e o Q2. Na primeira parte, dois grupos – A e B – vão à pista, um com os 16 primeiros colocados no campeonato, e outro com os 17 restantes na classificação. Os donos dos dez melhores tempos disputam a pole position no Q2, com duração de 10 minutos.  
O Grupo A era o mais importante, por conter todos os oito candidatos ao título. Átila Abreu foi o mais veloz com 1m18s699, seguido por Daniel Serra e Ricardo Maurício (ambos fora da briga pela taça). Cacá Bueno fez o quarto tempo, acompanhado de perto por Thiago Camilo e Rubens Barrichello. Dois concorrentes ao campeonato, Antonio Pizzonia e Sergio Jimenez, ficaram fora dos dez primeiros e perderam a chance de disputar a superpole independentemente do resultado do Grupo B. Com o décimo tempo, Julio Campos precisava torcer para ninguém bater seu tempo para passar para o Q2.
Rubens Barrichello, Stock Car (Foto: Divulgação)Barrichello em ação no treino classificatório deste sábado, em Curitiba (Foto: Divulgação)

No Grupo B, os destaques foram Luciano Burti e Felipe Lapenna. O ex-piloto da Fórmula 1 fez o sexto tempo e conseguiu uma vaga no Q2. O jovem da equipe Hot Car, por sua vez, abocanhou a última vaga. Com isso, Valdeno Brito e Julio Campos foram empurrados para fora da zona de classificação para a disputa da pole.
Na Superpole, os pilotos demoraram para sair dos boxes. Após aquecerem os pneus, o primeiro a marcar volta rápida foi Lapenna, com 1m20s990. Logo em seguida, Rubinho cravou 1m18s827 e assumiu a ponta, seguido por Camilo, Átila e Khodair. Na passagem seguinte, Barrichello melhorou ainda mais sua marca, ao anotar 1m18s695. Daniel e Cacá Bueno pularam para segundo e terceiro respectivamente.
Com o cronômetro zerado, ninguém conseguiu melhorar o tempo de Rubinho, que ficou com a pole. Átila e Camilo ficaram com a quarta e quinta colocações. Ricardinho, Khodair, Burti, Gomes e Lapenna completaram os dez primeiros.
Rubens Barrichello Stock Car (Foto: Carsten Horst)Rubinho vibra ao lado da mulher e dos filhos (Foto: Carsten Horst)

grid de largada
1 - Rubens Barrichello (carro 111 da Full Time) - 1m18s695
2 - Daniel Serra (carro 29 da RBR Mattheis) - 1m18s720 +0s025
3 - Cacá Bueno (carro 0 da RBR Mattheis) - 1m18s792 +0s097
4 - Átila Abreu (carro 51 da AMG) - 1m18s825 +0s130
5 - Thiago Camilo (carro 21 da RCM) - 1m18s846 +0s151
6 - Ricardo Maurício (carro 90 da RC) - 1m19s100 +0s405
7 - Allam Khodair (carro 18 da Full Time) - 1m19s157 +0s462
8 - Luciano Burti (carro 14 da Vogel) - 1m19s248 +0s553
9 - Marcos Gomes (carro 80 da Carlos Alves) - 1m19s286 +0s591
10 - Felipe Lapenna (carro 110 da Hot Car) - 1m19s441 +0s746

Eliminados no Q1:
11 – Valdeno Brito (carro 77 da A. Mattheis)
12 – Julio Campos (carro 4 da Mico’s Racing)
13 – Ricardo Zonta (carro 10 da RZ)
14 – Antonio Pizzonia (carro 1 da Mico’s Racing)
15 – Sergio Jimenez (carro 73 da VRT)
16 – Galid Osman (carro 28 da RCM)
17 – Rafael Suzuki (carro 8 da ProGP)
18 – Nonô Figueiredo (carro 11 da AMG)
19 – Popó Bueno (carro 74 da A.Mattheis)
20 – Tuka Rocha (carro 25 da RZ)
21 – Felipe Fraga (carro 99 da Vogel)
22 – Max Wilson (carro 65 da RC)
23 – Lucas Foresti (carro 12 da RC3 Bassani)
24 – Raphael Matos (carro 2 da Hot Car)
25 – Bia Figueiredo (carro 100 da ProGP)
26 – Fabio Fogaça (carro 72 da Carlos Alves)
27 – Diego Nunes (carro 70 da C2)
28 – Vitor Genz (carro 46 da Boettger)
29 – Gabriel Casagrande (carro 83 da C2)
30 – Alceu Feldmann (carro 82 da Cavalero’s)
31 – Beto Cavalero (carro 7 da Cavalero’s)
32 – Felipe Tozzo (carro 57 da Boettger)
33 – Denis Navarro (carro 5 da VRT)
É campeão! Oeste ganha, garante permanência, mas JEC comemora o título
Clube catarinense aproveita a vantagem com o tropeço da Ponte Preta e levanta pela primeira vez taça da Série B; paulistas terminam disputa em 15º
 
DESTAQUES DO JOGO
  • sorte de campeão
    apenas 1 ponto
    Com duas derrotas e um empate nos últimos três jogos, o JEC garantiu o título com tropeços da Ponte Preta na reta final da Série B.
  • ficou
    mais um ano
    Mesmo podendo até perder por conta da derrota do América-RN, o Oeste fez seu papel e bateu o campeão para garantir sua permanência na Série B
  • segunda estrela
    Agora da B
    Depois de ser campeão da Série C em 2011, o JEC bateu na trave por dois anos, mas em 2014 fez o trabalho completo, com direito ao título.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
A temporada que começou com a frustração do vice-campeonato no Catarinense terminou bem diferente para o Joinville. Ao conquistar o acesso à elite de 2015 com quatro rodadas de antecedência, após o triunfo contra o Sampaio Corrêa, o Tricolor garantiu a taça da Série B pela primeira vez mesmo não vencendo o Oeste na tarde deste sábado. Ao Rubrão, que ainda corria risco de rebaixamento, a preocupação foi superada pela derrota do América-RN diante do Paraná, por 4 a 1, e pela vitória por 1 a 0 no estádio dos Amaros com gol anotado pelo atacante Cristiano.

Antes mesmo do apito final, o JEC já comemorava o título. Aos 48 do segundo tempo, dois antes de terminar o jogo em Itápolis, o confronto da Ponte Preta terminou com empate, o que garantiu a primeira colocação e taça inédita ao time catarinense. Nada podia acabar com a festa do Tricolor catarinense: o banco comemorou tanto, com direito a chutão de bola para cima e expulsão de Everton - não importava, porém, porque o título estava em mãos tricolores.
O troféu pela primeira posição na tabela de classificação coroou a temporada de sucesso na Segundona, marcada por bons números do começo ao fim das 38 rodadas: melhor campanha entre as 20 equipes dentro de casa, defesa menos vazada e maior número de vitórias na competição. O Oeste termina em 15º lugar, com 48 pontos.
Oeste X Joinville (Foto: Reprodução / Facebook  Oficial)Oeste bate o JEC, se mantém na B, enquanto catarinenses comemoram título (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
O jogo
Em busca pelo gol logo nos primeiros minutos de jogo, Joinville e Oeste começaram a partida estudando o território e com poucos lances de perigo em direção à meta dos dois arqueiros. Aos 13 minutos, Vinícius, do Náutico, balançou a rede da Ponte Preta, para delírio da torcida e do vestiário Tricolor. Porém, por cautela, Hemerson Maria deu ordens para que a derrota provisória da Macaca não fosse comunicada aos jogadores em campo. Apesar de mais equilibrado, e com melhores chances, o Oeste teve maior posse de bola. Xerife na zaga do JEC, Bruno Aguiar quase colocou o time visitante na frente, quando assustou Paes já no fim do primeiro tempo ao ganhar da defesa do Rubrão após cobrança de escanteio. Atento, o goleiro do Oeste fez boa defesa e manteve o marcador sem alteração nos primeiros 45 minutos.
Sem alterações, JEC e Oeste começaram a segunda etapa pressionando, assim como a primeira, procurando o gol para "matar" o jogo e atingir os objetivos traçados ao longo da semana. Cristiano, camisa 9 no Rubrão, foi o "sortudo" que conseguiu a façanha de abrir o marcador em um duelo sem muitas oportunidades. Aos 8 minutos, o atacante aproveitou o cruzamento  de Pablo, sem chances para Ivan. Em buscar do empate, Hemerson Maria colocou Fabinho em campo. Rápido e habilidoso, o atacante ajustou o meio-campo e aumentou as chances de perigo do Tricolor. Nos minutos finais, Ivan e Paes foram os responsáveis grandes defesas. De um lado o goleiro do JEC parou o chute forte de Lelê. Do outro, Paes impediu o gol do capitão Marcelo Costa.
O gol de empate da Ponte Preta até assustou o Joinville nos primeiros segundos, mas com o apito final do árbitro e sem mudanças no placar nos Amaros e na Arena Pernambuco, o clube catarinense consagrou-se campeão da Série B pela primeira vez.
comemoração Joinville, titulo Série B (Foto: Célio Messias / Agência estado)comemoração Joinville, titulo Série B (Foto: Célio Messias / Agência estado)
 
Ponte perde gol no fim, empata com Náutico e fica sem o título da Série B
Com derrota do Joinville em Itápolis, Macaca, dependendoa das próprias forças, volta a sentir o peso de decidir e amarga mais um vice-campeonato
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    47 min/2Tº
    Adrianinho teve a bola do título, a bola dos 114 anos da Ponte, mas demorou para chutar. O lance foi capital para a Macaca continuar com a sina de vice.
  • peso do jejum
    perdeu terreno
    Depois de conquistar o acesso, a Macaca somou dois dos últimos 12 pontos disputados. Mais uma vez a equipe sentiu o peso de jogo decisivo.
  • decepção
    público
    O jogo, que poderia ser histórico para a Ponte, colocou pouco mais de duas mil pessoas na Arena Pernambuco. A maioria era de ponte-pretanos.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
A Ponte Preta voltou a sentir o peso de decidir. Voltou a fracassar quando dependia apenas das próprias forças. Como acontece nos seus 114 anos de história. Com a derrota do Joinville para o Oeste em Itápolis, a Macaca precisava da vitória sobre o Náutico, na Arena Pernambuco. Mas não passou de um empate por 1 a 1. Aos 47 minutos do segundo tempo, Adrianinho teve a chance de dar ao clube o primeiro título de expressão da sua história. Errou. E a Ponte amargou mais um vice-campeonato, desta vez o da Série B do Brasileiro. A sina alvinegra continua.
Pelo que fez até confirmar o acesso, há quatro rodadas, contra o Bragantino, a Ponte merecia a conquista máxima. Mas pelo que deixou de fazer nos últimos quatro jogos... Foram duas derrotas (Joinville e América-MG) e dois empates (América-RN e Náutico). Dois pontos em 12 disputados. A distância para os catarinenses foi de apenas um: 69 contra 70. Como alento, estará na elite nacional em 2015, mas será difícil fechar a ferida. Mais uma. Menos de um ano depois de ficar no quase na Sul-Americana.
Depois de um primeiro tempo abaixo da média, com o Náutico dominando as ações e saindo na frente, a Ponte melhorou na etapa final. Chegou a empatar com gol chorado de Renato Cajá. Martelou, acertou a trave, colocou Julio Cesar para trabalhar e viu Adrianinho receber na entrada da pequena área, cortar um zagueiro, mas demorar para bater. Não era para ser mesmo.
Já o elenco do Náutico, após uma semana turbulenta, honrou a camisa do Timbu e se despediu com o 50º ponto na Série B, na 13ª colocação. Agora, só em 2015. Para os dois. Se é que esta tarde de 29 de novembro de 2014 vai terminar para os ponte-pretanos.
Adrianinho, Náutico X Ponte Preta (Foto: Anderson Stevens / Agência Estado)Adrianinho não esconde frustração após perder o gol do título (Foto: Anderson Stevens / Agência Estado)
Papéis invertidos
Na teoria, era decisão para a Ponte. E só mais um jogo para o Náutico. Mas na prática foi diferente. Quem se desdobrou foi o Timbu. O mesmo time que está com salários atrasados, fez greve durante a semana e ameaçou não entrar em campo. E quem deixou a desejar foi a Macaca. A mesma equipe que passou os últimos dias prometendo suar sangue para vencer. O primeiro lance de perigo até foi da Ponte, com Júlio Cesar salvando chute de Roni. Se o goleiro do Náutico mostrou serviço de um lado, Roberto não evitou finalização de Vinicius de longe: 1 a 0 Timbu, aos 13 mintuos. O meia teve tempo e espaço para dominar, ajeitar, olhar e arriscar. A pressão, que já era grande, aumentou e atrapalhou mais a Macaca. A responsabilidade foi demais até para os experientes. Cajá levou perigo em dois chutes, mas deixou o setor de criação à mercê de ligações diretas. Pouco para quem buscava o título.
Adrianinho perde bola do título
A Ponte deixou o primeiro tempo no vestiário. Com Cafu no lugar de Alexandro, encurralou o Náutico. Martelou com Cajá, a centímetros da trave. Trave que impediu o gol de Roni ao mesmo tempo que o Oeste abria o placar. As esperanças renasciam. A Ponte voltava a depender só das próprias forças. E foi com tudo. Não demorou para a blitz surtir resultado. Renato Cajá dominou de peito na áera e bateu. A bola passou por baixo de Julio César e entrou lentamente. Gol chorado, aos 15 minutos. O tempo passava a jogar contra. A necessidade de buscar o segundo gol obrigava a Macaca a se lançar. O Náutico tinha o contra-ataque, mas os campineiros se desdobravam para atacar e voltar para marcar. Os minutos finais foram de pressão da Ponte. Alexandro parou em Julio César em cabeçada. E a bola do título caiu nos pés de Adrianinho. Aos 48, recebeu na entrada da pequena área, cortou o zagueiro, mas demorou para chutar e perdeu a chance de acabar com a sina.
 
Onda boa! Avaí bate o Vasco e sobe para a Série A com tropeço de rivais
Torcida sofre com resultados de outros jogos, mas faz a festa com o gol de pênalti de Marquinhos. Time catarinense não jogava na elite desde 2011
 
DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    42 min
    Defesaça
    O Avaí estava garantindo a vaga na Série A, quando o Vasco teve uma boa chance no campo de ataque. O uruguaio Maxi Rodríguez bateu forte, de curva, e surpreendeu o goleiro do Avaí. Mas Vagner conseguiu se recuperar e salvou o Avaí.
  • destaque
    Roberto
    Ensaboado
    O atacante do Avaí não fez gol, mas criou as principais jogadas de ataque do time catarinense. Ele iniciou o lance que terminou em pênalti, procurou tabelas e jogou sempre pelas pontas, dando muito trabalho à defesa e aos meias do Vasco.
  • o melhor
    Jordi
    Grandes defesas
    O jovem goleiro do Vasco ainda não havia levado gol como profissional em três partidas. Aos 27 minutos, de pênalti, o experiente meia Marquinhos deu o primeiro gosto amargo a Jordi, que fez  defesas bonitas e difíceis, evitando placar maior.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Aos 66 anos, Geninho não segurou a emoção no fim da partida. Eduardo Costa, 32, parecia criança, um menino, comemorando o acesso com abraços, muitas lágrimas e desabafo. Foi assim, numa rodada eletrizante na disputa pela quarta e última vaga para o acesso, que o Avaí sorriu por último e terminou na crista da onda a Série B. O time catarinense bateu o Vasco com gol de Marquinhos, de pênalti, no primeiro tempo, chegou aos 62 pontos e se deu bem com os tropeços que tanto precisava. O Atlético-GO e o Boa Esporte tropeçaram, sofreram a virada e a festa ficou toda com a torcida avaiana. O time de Santa Catarina se junta a Joinville, conterrâneo e campeão da Série B, Ponte Preta e Vasco para disputar a elite do futebol brasileiro em 2015. O Avaí estava há três anos fora da Série A.
Marquinhos comemoração Avaí x Vasco (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Marquinhos comemora seu gol diante do Vasco, que garantiu o acesso (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Marquinhos marca, Vagner salva
Se houve algum sofrimento na Ressacada, ele veio mais no princípio do jogo. Nos primeiros cinco minutos, o Vasco era até mais ofensivo do que foi em boa parte dos jogos fora de casa nessa Série B. Thalles e Kleber procuravam jogo e ameaçaram duas vezes o gol de Vagner, que fez grande defesa em chute do atacante prata da casa de São Januário. Depois de certa pressão inicial, porém, um jogador passou a desequilibrar para o Avaí: Roberto. Primeiro, ele mostrou esperteza e pegou forte para defesa do garoto Jordi, que substituiu Martín Silva no gol do Vasco. Minutos depois, aos 27, ele driblou dois e cruzou. Na área, Anderson Lopes dominou, fintou e foi derrubado por Diego Renan. Pênalti e gol de Marquinhos. Era a primeira vez que o jovem Jordi era vazado nos profissionais.
Depois do erro, por pouco Diego Renan não compensou. Ele entrou na área, chutou, a bola desviou, mas Vagner fez grande defesa. O Vasco reagia e por pouco não empatava. Convocado por Gallo para a Seleção Sub-20, Lorran cruzou perfeito para Kleber, mas Vagner pegou novamente.
Sem mudanças para o segundo tempo, Avaí e Vasco viviam as emoções das partidas disputadas pelos rivais para o acesso. O Atlético-GO fez um gol que o deixou temporariamente na quarta colocação, mas depois sofreu o empate e a virada. Em seguida, o Boa Esporte abriu o placar contra o Icasa e também levou dois gols na sequência. A Ressacada era uma festa.
Avaí x Vasco jogo Marquinhos chorando (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Emoção no fim: herói do jogo, Marquinhos chora com a torcida do Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
No rádio ou no celular, confirmação da vaga e festa do Avaí
O Vasco, que não estava com tanta sede de vingança para devolver a goleada por 5 a 0 sofrida em São Januário no primeiro turno, tentou mudar o jogo com Edmilson no lugar de Jhon Cley e Rafael Silva na vaga de Thalles, mas as chances perigosas ainda eram do Avaí. Anderson Lopes tabelou com Roberto e deu trabalho para Jordi. O garoto do Vasco era o melhor jogador em campo e fez uma bonita ponte em chute de Rômulo.
O Avaí pressionava o Vasco, mas não conseguia marcar o segundo gol, e a tensão aumentava na Ressacada. Aos 42, Maxi bateu falta com perigo, mas Vagner fez grande defesa. Rômulo ainda teve mais uma ou duas chances, mas o goleiro vascaíno seguiu fechando o gol. No fim, à base do velho rádio de pilha ou com aplicativos de celular na mão, os avaianos ensaiaram um "eu acredito" e comemoraram a volta para a Série A.
 
Criciúma e Sport ficam no empate na despedida do Heriberto Hülse
Pernambucanos ainda buscam objetivo de ficar entre os 10 primeiros, e rebaixado Tigre chega ao nono jogo seguido sem vencer no Brasileiro
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • conhecem
    Patric e Páscoa
    Autores dos dois gols do Sport, o lateral e zagueiro conhecem bem o Heriberto Hülse. O primeiro é natural de Criciúma e jogou na base do clube, e o segundo esteve na equipe em 2014
     
  • dois gols
    Lucca
    Autor dos dois gols do Criciúma na partida, Lucca se tornou o artilheiro do clube na melancólica campanha que terminou com o rebaixamento antecipado.
  • sem ferver
    Heriberto Hülse
    Com o rebaixamento consumado, o torcedor não fez do estádio o caldeirão de outrora. A banda fez barulho, mas foi pouco para 2.498 torcedores.
A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
Comente agora
Criciúma e Sport bem que tentaram fazer um jogo diferente do que se esperava. Na despedida do Heriberto Hülse, o Tigre jogou pela honra e o esforço lhe rendeu dois gols. Os visitantes foram ao estádio com meta de conquistar espaço na metade de cima da classificação do Brasileirão. Apesar de melhor, também fez dois gols. O 2 a 2 que não tira a mancha tricolor do rebaixamento, e nem satisfaz o desejo dos rubro-negros.

O Sport não ficou atrás do marcador em nenhum momento. Largou na frente no começo do primeiro tempo com Patric e controlou o Tigre. Os outros três gols ocorreram no segundo tempo. O Criciúma marcou ambos com Lucca, aproveitando vacilos da defesa de laranja. Entre eles foi assinalado o segundo dos pernambucanos, com outro ex-Carvoeiro, o zagueiro Ewerton Páscoa.
Com o objetivo de terminar entre os 10, o Sport tenta assegurar a condição no próximo domingo, às 17h, quando recebe o São Paulo na Ilha do Retiro. Rebaixado à Série B, o Criciúma se despede do Campeonato Brasileiro no mesmo dia e horário, na Arena do Corinthians contra os donos do estádio.
Lucca Criciúma x Sport (Foto: Cristiano Andujar/Getty Images)Lucca foi o autor dos dois gols do Tigre, no empate em 1 a 1 (Foto: Cristiano Andujar/Getty Images)
O jogo

Por dignidade ou boa colocação no Campeonato Brasileiro, os times tinham pelo que lutar. Falou mais alto a vontade do Sport em ficar entre os 10 melhores. Sem dificuldades ou demora, os pernambucanos largaram na frente com gol de Patric. Nascido na capital do carvão e formado na base do Criciúma, o jogador não comemorou. O Tigre que começou mal teve a etapa inicial inteira para reagir, mas não conseguiu. Esbarrou na solidez rubro-negra que controlou a partida com a tranquilidade assegurada pelo placar. Tanto que finalizou mais a gol que o time mandante.

Insatisfeito, o técnico Luizinho Vieira sacou o volante João Vitor, que fez sua 100ª partida pelo Criciúma, e o meia Douglas Moreira. O fato do Tigre ter empatado ainda no segundo minuto da etapa final pouco teve a ver com as entradas do lateral Maicon Silva e o atacante Gustavo. A zaga de laranja falhou seguidamente e Lucca aproveitou. Porém a defensiva pernambucana se redimiu 10 minutos depois. O zagueiro Ewerton Páscoa aproveitou o escanteio na área e botou para dentro e o Sport na frente outra vez.

Os visitantes ganharam fôlego e chegaram a colocar uma bola na trave. O Criciúma tentava superar a ausência de jogadas na superação e insistência. Foi assim e com outro vacilo da defesa rival que Lucca, de novo, estabeleceu a igualdade no placar. O Tigre até se insinuou nos instantes finais, mas não chegou ao terceiro gol ou ao triunfo. Na despedida do Heriberto Hülse da Série A, os mandantes chegaram aos nove jogos sem vencer. O Sport ainda segue um busca de seu objetivo.
Inter se classifica à Libertadores e faz Verdão sofrer até rodada final contra Z-4
Resultado de 3 a 1 classifica o Colorado para o torneio continental em 2015, enquanto palmeirenses ainda correm sério risco de rebaixamento
 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • tem estrela
    Fabrício
    Ele vive entre o amor e o ódio com a torcida, mas há um fato: o lateral decidiu os dois últimos jogos do Inter, contra Galo e, agora, diante do Verdão.
  • faltou bola
    Palmeiras
    Dorival bem que tentou usar três zagueiros e um time mais aplicado, mas acabou sentindo a ausência de Valdívia. O Verdão chutou pouco a gol.
  • mandou bem
    público recorde
    No último jogo do Beira-Rio no ano, a torcida mostrou a sua força e conseguiu quebrar o recorde em partidas oficiais do Colorado: 41.148 mil pessoas.
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
2 comentários
Quando os colorados abraçaram Fabrício, mais uma vez o herói de um sábado à noite, também estavam, sem querer, abraçando os advogados do clube. Foram eles que garantiram que o lateral não fosse punido pelo STJD após denúncia por ofensas ao árbitro do empate com o São Paulo. Fabrício retribuiu ao garantir o Inter na Libertadores de 2015. Saiu de sua cabeça o gol decisivo para desempatar o duelo apertado contra o Palmeiras no Beira-Rio, pela 37ª rodada, vencido no final por 3 a 1. Um golpe duro para o Verdão, que levará o drama da luta contra o rebaixamento até o último jogo. Sem contar o fato de ter levado o terceiro tento justamente de... Valdívia! Uma promessa vermelha, xará do craque que fora desfalque.
Talvez muito pela falta do Valdívia verdadeiro é que o Palmeiras, bem armado e esforçado, não tenha conseguido sorte melhor nesta noite, amargando a quinta derrota consecutiva. Do outro lado, a classificação colorada ao torneio continental tem um nome a ser lembrado com carinho, o de Fabrício. Muitas vezes criticado, garantiu as duas últimas vitórias - esta de sábado e o 2 a 1 sobre o Atlético-MG, há uma semana. Ainda deu tempo de protagonizar briga no final com o meia Bruno César, chorar e ser expulso. Antes dele, o jovem Taiberson havia aberto o placar, e Renato conseguira empatar, ambos gols feitos no primeiro tempo.
Caberá ao Inter, terceiro colocado com 66 pontos, secar o Corinthians nas próximas duas rodadas para conseguir a vaga direta, sem a necessidade de realizar a pré-Libertadores. No domingo, visita o Figueirense em Chapecó. A situação do Palmeiras ainda é de alarme. O clube até se definiu politicamente neste sábado, ao reeleger o presidente Paulo Nobre para o biênio que se avizinha. Em campo, no entanto, precisa de uma vitória no próximo domingo, diante do Atlético-PR, em casa, para não cair. Ainda seca o Vitória, que entra em campo às 21h deste sábado, com o Flamengo. O Verdão é 16º, com 39 pontos, mesmo pontuação dos baianos, em 17º, e pode fechar a rodada no Z-4.
Equilíbrio no 1º tempo
A partida começava em pé de igualdade mesmo antes de a bola rolar. Além de os dois times precisarem da vitória para alcançar seus objetivos por antecipação, Abel Braga e Dorival Júnior apostaram em surpresas. O treinador colorado alçou aos titulares o jovem Taiberson, de 21 anos. Sem Valdívia, o comandante palmeirense mexeu no esquema, optou por uma espécie de 3-6-1, com as novidades Gabriel Dias, Renato e Allione. E não é que os dois acertaram em cheio? Cada um a seu modo, claro.
Aos 23 minutos, Taiberson mostrou a um Beira-Rio de 40 mil almas que valeu a pena a aposta em seu futebol. Arriscou da entrada da área e contou com desvio para abrir o placar. O 1 a 0 ainda cedo não simbolizou a esperada superioridade aos mandantes. O Palmeiras seguia bem armado na defesa e perigoso nos contragolpes. Aos 37, a recompensa. Em cruzamento certeiro de Wesley, uma das novidades, Renato, subiu com estilo e venceu Alisson em golpe de cabeça. Um gol ainda mais importante porque o Verdão não marcava há quatro jogos, desde o tento de Mazinho diante do Bahia, em 2 de novembro.

Brilhou Fabrício, de novo
Se antes era o ex-colorado Lúcio que mostrava sinais de nervosismo em cada dividida, D’Alessandro encerrou o primeiro tempo bastante enervado. A ponto de levar cartão amarelo por reclamação acintosa, jogando longe sua braçadeira de capitão. Falta de tranquilidade que se somou a um fraco futebol vermelho na segunda etapa. O Palmeiras dava sinais de que poderia dominar a partida. No entanto, ambos os times arriscavam pouco.
Até Fabrício entrar em cena. Porque, se há alguma coisa que Fabrício faz, é arriscar. Às vezes erra, como o fez em chance clara no primeiro tempo. Em outras tantas oportunidades, acerta. Acertou aos 49 do segundo tempo diante do Galo. Desta vez, repetiu a faceta goleadora e aparou de cabeça cruzamento de Wellington Silva, que mal havia entrado, aos 19 minutos. Aos 34, um chutaço de Valdívia, o genérico, mas que fez a sua magia. Um 3 a 1 com gosto de Libertadores para o Inter. E a certeza de que o sofrimento do Palmeiras, que teve dois expulsos no fim (Allione e Bruno César) irá durar até a última rodada.
Taiberson comemora gol do Internacional contra o Palmeiras (Foto: Lucas Uebel / Getty Images)Taiberson comemora gol do Internacional contra o Palmeiras (Foto: Lucas Uebel / Getty Images)

Em luta histórica, ator Mickey Rourke vence adversário 33 anos mais novo

Conhecido por diversos papéis em Hollywood, entre eles "O Lutador", consegue nocaute técnico no segundo round sobre Elliot Seymour, boxeador profissional

Por Moscou, Rússia
O roteiro era de filme e o papel principal pertencia a um renomado ator de Hollywood. O que poderia ser ficção, no entanto, aconteceu de fato nesta sexta-feira, 28 de novembro. Aos 62 anos, Mickey Rourke - indicado ao Oscar de melhor ator por "O Lutador" (2008) - subiu aos ringues para um combate de cinco rounds contra o boxeador profissional Elliot Seymour, em Moscou. O desfecho foi ainda mais incrível do que a própria luta em si: Rourke venceu o oponente por nocaute técnico no segundo assalto, deixando o público boquiaberto. A facilidade com que Rourke derrubou seu oponente, no entanto, pode ter intrigado os espectadores. Clique aqui e confira como foi a luta.
 Mickey Rourke x Elliot Seymour (Foto: Agência EFE) Mickey Rourke venceu Elliot Seymour, 33 anos mais novo, por nocaute técnico no segundo round (Foto: Agência EFE)

Durante o combate, o Seymour pareceu bastante defensivo, e pouco atacou Mickey Rourke, 33 anos mais velho. Ainda no primeiro round, Rourke desferiu alguns bons golpes em seu oponente, sendo pouco ameaçado. Quando o gongo soou, o público vibrou bastante. No segundo assalto, o ator americano conseguiu um bom soco de direita pouco acima da linha de cintura de Seymour, que foi à lona, abriu contagem, mas conseguiu se levantar. Logo em seguida, Rourke acertou mais dois golpes na costela do adversário, que caiu novamente, obrigando o árbitro a encerrar por nocaute técnico a um minuto do fim.
 Mickey Rourke x Elliot Seymour (Foto: Agência EFE)Ator de 62 anos, Mickey Rourke comemora vitória ao lado de Elliot Seymour (Foto: Agência EFE)
Ao longo da semana, com o anúncio da luta, muitas foram as comparações com o roteiro do filme "Rocky Balboa", o sexto da franquia de Sylvester Stallone, em que o Garanhão Italiano saía da aposentadoria já depois dos 60 anos para enfrentar Mason Dixon, muitos anos mais novo e campeão dos pesos-pesados. Diferente de Rocky, Mickey Rourke jamais foi profissional e teve uma carreira apenas amadora em sua adolescência, e depois entre os anos 80 e 90. Em 2008, como preparação para o filme "O Lutador", ele voltou aos treinos e se mostrou em ótima condição física.
Seu adversário na vida real, Elliot Seymour, apesar de ser um boxeador profissional, tem um cartel bastante fraco. Antes de enfrentar Rourke, ele havia lutado 10 vezes, com nove derrotas e apenas uma vitória. O combate com o ator de Hollywood selou seu décimo revés na carreira. Apesar disso, a diferença de idade entre os dois, de 33 anos, chamou muita atenção para o combate vencido pelo astro de 62 anos.

Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight, mostra as curvas em ensaio

Dona de corpo sarado, musa do MMA posa para fotos temáticas de surfe

Por Rio de Janeiro
Ring girl mais antiga do Jungle Fight, Geisa Vitorino participou de um ensaio temático de surfe e mostrou suas curvas e o corpo sarado na Prainha, no Rio de Janeiro. As fotos foram para o site "Click Action". Em meio aos trabalhos paralelos, Geisa mantém a forma na academia de olho na próxima edição do maior evento de MMA da América Latina. O Jungle Fight 74 será realizado no dia 29 de novembro, no Ibirapuera, em São Paulo, e terá duas disputas de cinturão.
Geisa Vitorino ring girl Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)
montagem - Geisa Vitorino ring girl Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)
  •  
Geisa Vitorino ring girl Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight (Foto: Divulgação / Felipe Schueler)
Jungle Fight 74
29 de novembro de 2014, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP)
Card completo (sujeito a alterações)
Martin "La Máquina" Ottaviano x Dirlei "Mão de Pedra" Broenstrup - Cinturão até 93kg
Douglas Bertazini x Antonio "Júnior Alpha" dos Santos - Cinturão até 84kg
Bruno "Beirute" Tavares x Julian Erosa - 66kg
Marcus Vinicius "Nuguete" x Bruno Lopes - 77kg
Alexandre "Turquinho" x Zeca "Predador" Santos - 84kg
Carlos "Guarda" Vicente x Quemuel Otoni - 84kg
Lamtyer "Mão de Pedra" Ribeiro x Rodrigo Gonzalez - 66kg
Zozimar Junior "Suicida" x Vitor "Super Boy" Oliveira - 77kg

Lyoto admite nervosismo na final do TUF e espera "pancadaria" em Barueri

Lutador, que perdeu decisão para Warlley Alves, disse ter travado no combate, mas promete ser "novo Marcio Lyoto" na luta contra Tim Means

Por Rio de Janeiro
Marcio Lyoto chegou à final do TUF Brasil 3 demonstrando um estilo de lutar parecido com o de Lyoto Machida, motivo pelo qual tem esse apelido. Porém, foi dominado na final do reality show por Warlley Alves, pelo peso-médio (até 84kg), quando foi finalizado no terceiro round. De volta para a sua categoria de origem, a dos meio-médios (até 77kg), ele prometeu mostrar evolução no dia 20 de dezembro, quando enfrenta Tim Means, no UFC: Machida x Dollaway, em Barueri-SP, e reconheceu que o nervosismo lhe atrapalhou na decisão do programa.
- Na luta com o Warlley, ele conseguiu fazer um jogo que me anulou muito, não me deu espaço para lutar. Acho que o fator psicológico me travou, ficou aquela coisa de ser a luta da minha vida, teve toda aquela promoção de final do TUF, isso me deixou travado. Com certeza desta vez estou mais preparado, até pelo fato de ser card preliminar, ter que subir degrau a degrau tentando conquistar espaço. Mas melhorei muito meu muay thai, jiu-jítsu, caratê e vou estar muito mais preparado desta vez. Vai ser um novo Marcio Lyoto - garantiu, em entrevista ao Combate.com.
Marcio Lyoto UFC TUF Brasil (Foto: Adriano Albuquerque)Marcio Lyoto vai enfrentar Tim Means no dia 20 de dezembro, em Barueri-SP (Foto: Adriano Albuquerque)
Para alcançar a evolução esperada, Marcio Lyoto realizou a maior parte de sua preparação nos Estados Unidos, na Black House, treinando com nomes de peso, como Anderson Silva, Lyoto Machida e Tarec Saffiedine. Foram três meses por lá. No dia 20 de novembro ele retornou para Florianópolis para encerrar seu camp na Team Tavares, equipe de seu treinador e empresário Thiago Tavares.
O combate contra Means promete ser um duelo de estilos parecidos, já que ambos são nocauteadores canhotos. O americano tem 21 vitórias, sendo 15 delas por nocaute ou nocaute técnico, além de seis derrotas e um empate. Já Lyoto tem 12 triunfos e um revés e já nocauteou 10 adversários na carreira.
- Somos dois atletas da trocação, strikers. O perigo é o mesmo de um lado e de outro. Tenho que tomar cuidado com a mão dele, é canhoto como eu e joga muito bem a mão. Também preciso ficar atendo com os chutes frontais e cotovelada rodada, só que eu estou pronto, estudei bem para essa luta e, se eu controlar ele na minha distância, o perigo dimuinui e boto meu jogo em prática com a minha trocação. Pretendo fazer uma luta em pé até um dos dois caírem porque acho que vai ser pancadaria. Não pretendo levar para o chão e acho que ele também não. Mas, em contrapartida, vi lutas dele, principalmente a última com o Hernani, e vi que no final do round ele tentou derrubar, só que, como não é wrestler por excelência, não teve facilidade. Ele pode tentar me botar para baixo para garantir um round, mas não espero isso dele não - analisou.
Marcio ainda comemorou o fato de desta  vez enfrentar um estrangeiro no Brasil e poder contar com o apoio maciço dos torcedores.
- Isso vai ser a realização de um sonho. Lutar no UFC dentro do Brasil com a torcida a seu favor. Essa é a minha vez de passar por esse momento. Vai ser aquele gás ter a torcida a meu favor. Com certeza vai ser o fator motivacional para trazer essa vitória - concluiu.

De volta à raiz: Vitor Miranda quer mostrar trocação que faltou na estreia

Finalista do TUF Brasil 3 foi dominado na decisão do reality show contra Antônio Carlos Cara de Sapato mesmo em pé, que é a sua especialidade

Por Rio de Janeiro
Quando Vitor Miranda conseguiu a vaga na final do TUF Brasil 3, para enfrentar Antônio Carlos Cara de Sapato, o cenário parecia claro: em pé, o favoritismo era do atleta da Team Nogueira, especialista em muay thai, no chão, a vantagem seria do lutador da Nova União, campeão mundial de jiu-jítsu. Todavia, o que se viu no dia 31 de maio, em São Paulo, quando os dois fizeram suas estreias pelo Ultimate, foi domínio total de Cara de Sapato em todas as áreas. Ciente de que deixou a desejar, Vitor disse ter treinado pouco sua trocação na ocasião, mas corrigiu os problemas para o combate do dia 20 de dezembro, em Barueri, no UFC: Machida x Dollaway, quando enfrentará Jake Collier, campeão do RFA.
- Eu fiquei muito preocupado com essa questão do chão, treinei muito chão, muita defesa e acabou que na luta só me defendi. Negligenciei um pouco a parte em pé, achei que minha parte em pé sairia naturalmente, mas não saiu. Tinha que ter treinado mais e corrigi isso para essa luta. Foi uma questão estratégica, não foi nem psicológica. Eu estava bem tranquilo. Escolhi uma estratégia que não deu certo, tentei mudar um pouco meu estilo de luta, mas não funcionou. Agora estou voltando à raiz, ao que sei fazer de melhor, indo pra frente e tenho certeza que vai ser uma luta bem melhor. Estou treinando muito em pé para impor meu jogo - afirmou, em entrevista ao Combate.com.
Vitor Miranda MMA (Foto: Raphael Marinho)Vitor Miranda enfrenta Jake Collier no dia 20 de dezembro (Foto: Raphael Marinho)
Collier tem 26 anos, nove a menos que Vitor Miranda, e possui um cartel de oito vitórias e uma derrota. São quatro nocautes e três finalizações. O brasileiro sabe que o rival é completo, mas acredita que a sua experiência pode ser um fator importante para conseguir impor seu jogo em pé e sair com o triunfo.
- Ele é um lutador novo, que acabou de ganhar o cinturão de um evento internacional e está fazendo a estreia dele no UFC agora. Está no mesmo barco que eu, já que nós dois faremos a luta de estreia do contrato no UFC. O Collier é um cara que faz tudo bem, luta em pé, tem nocaute, finalização, então tenho que estar preparado para todas as áreas. Pode ser que ele tente evitar a trocação, mas como é um cara alto, acho que ele vai querer trocar um pouco em pé. Se ele considerar minha última luta, talvez queira me anular no chão, mas ele não tem o nível que o Sapato teve para me anular. Além disso, evoluí muito, então ele não vai ter jogo para me anular no chão e vai ter que brigar em pé comigo. Acho que o fato de ele fazer a primeira luta no UFC pode me ajudar. Apesar de eu ser estreante sob contrato, já entrei no octógono, já senti o público, e ele vai estar no meu país, com a torcida contra, então tenho tudo a meu favor para essa luta - analisou.
Confiante na preparação para a luta em Barueri, Vitor Miranda descartou que a pressão de ter que vencer possa lhe atrapalhar e acredita que o medo de perder foi um problema quando enfrentou Cara de Sapato.
- A preparação está sendo show. Estou treinando bastante, melhorando muito, me sentindo em evolução a cada treino e, nessa luta, meu desempenho será muito melhor do que na final do TUF. Eu não estou com essa pressão de ter que ganhar, porque na final eu fui com medo de perder e é aí que a gente perde e não se solta. Desta vez não tenho medo de perder. Estou preocupado em fazer meu jogo, soltar o que treinei, mostrar minha qualidade e a vitória será consequência - finalizou.

Dedé vê Edgar na frente de McGregor e diz que Hacran venceria o irlandês

Treinador de José Aldo acredita que americano deve ser próximo desafiante

Por Rio de Janeiro
A derrota de Cub Swanson no último sábado pode ter aberto o caminho para Conor McGregor, que pode se credenciar para ser o próximo desafiante do peso-pena (até 66kg) caso vença Dennis Siver, no dia 18 de janeiro, em Boston. Porém, o treinador do campeão José Aldo, Dedé Pederneiras, discorda de que o irlandês mereça a chance e vê Frankie Edgar, que bateu Swanson, como o desafiante natural da divisão. Além disso, apontou Hacran Dias, companheiro de Aldo, como adversário capaz de bater McGregor.
- Frankie Edgar está na frente de Conor McGregor na disputa do cinturão. McGregor é um cara que tem muita visibilidade na divisão, mas existem outros lutadores da academia que poderiam vencê-lo antes dele chegar até Aldo, como o Hacran Dias - afirmou Dedé, em entrevista ao "Sherdog".
Montagem Lutadores  (Foto: Editoria de Arte)Frankie Edgar e Conor McGregor: tendência é que um dos dois enfrente Aldo (Foto: Editoria de Arte)
Apesar da declaração de Pederneiras, é provável que McGregor consiga a chance de disputar o título caso vença Siver. Edgar e Aldo já se enfrentaram em 2013, e o brasileiro venceu por decisão unânime, no UFC 156.
UFC: McGregor x Siver
18 de janeiro de 2015, em Boston (EUA)
CARD DO EVENTO (até agora)
Peso-pena: Conor McGregor x Dennis Siver
Peso-leve: Ben Henderson x Eddie Alvarez
Peso-médio: Costas Philippou x Uriah Hall
Peso-leve: Jorge Masvidal x Norman Parke
Peso-meio-médio: Zhang Lipeng x Chris Wade
Peso-meio-pesado: Matt Van Buren x Sean O'Connell
Peso-meio-médio: John Howard x Lorenz Larkin
Peso-mosca: Patrick Holohan x Shane Howell
Peso-leve: Johnny Case x Paul Felder
Peso-meio-médio: Cathal Pendred x Sean Spencer
Peso-mosca: Tateki Matsuda x Joby Sanchez
Peso-pena: Charles Rosa x Sean Soriano