segunda-feira, 1 de junho de 2015

Heather Clark e Leslie Smith MMA UFCNada como uma lutadora de MMA para garantir os direitos e a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo. Duas lutadoras juntas, então, melhor ainda. É o que indica o "causo" relatado pelo treinador de jiu-jítsu César Gracie na noite de domingo, nas redes sociais. O técnico, que revelou nomes como Nick e Nate Diaz, Jake Shields e Gilbert Melendez, contou em seu perfil no Facebook que Leslie Smith e Heather Clark, atletas do peso-galo e peso-palha feminino do UFC, respectivamente, deram uma "lição" num homem que as assediou num bar em San Francisco, na Califórnia (EUA) durante o fim de semana.

Segundo o relato, o homem não-identificado agarrou a bunda de uma amiga de Smith. A lutadora decidiu tirar satisfação com o homem, supostamente maior que ela, e ele a xingou e disse que fazia "o que quiser". Smith insistiu e levou uma cusparada no rosto. O homem também tentou golpear, mas a lutadora esquivou o soco e o derrubou. No chão, passou à montada pelas costas, mas, em vez de estrangular, aplicou cotoveladas à cabeça para "ensinar uma lição valiosa", como escreveu Gracie.


O treinador contou que o assediador, sem recursos, apelou a agarrar o cabelo de Leslie Smith - nessa parte do texto, César comete um deslize e diz que o homem "lutou como uma garota", um insulto inconsciente em meio a um relato sobre duas mulheres triunfando sobre um homem numa luta. Heather Clark, companheira de treinos de Miesha Tate, era parte do grupo de Smith e apareceu para chutar o homem na região genital. Leslie Smith retomou a montada e deu mais cotoveladas, até o assediador se desculpar e dizer que respeitava as mulheres. A dupla então permitiu ao homem que se levantasse e deixasse a boate, "tendo aprendido uma lição valiosa", conforme encerrou César Gracie.

Weidman assume 2º lugar no ranking do UFC e vê apenas Aldo à sua frente

Ex-campeão do Ultimate, Anderson Silva deixa o top 10 e ocupa a 12ª posição na listagem peso-por-peso. Derrotado por Weidman, Belfort ultrapassa Lyoto Machida

Por Las Vegas, EUA
Chris Weidman, aos poucos, vai se firmando como um dos melhores lutadores da atualidade. Em nova atualização do ranking oficial do Ultimate, o campeão dos médios passou Demetrious Johnson e assumiu a segunda posição na listagem peso-por-peso, que engloba os integrantes de todas as divisões. "All American" está atrás apenas de José Aldo, detentor do título dos penas e primeiro colocado da relação.

Expoente do MMA e ex-campeão do UFC, Anderson Silva, que já foi o melhor do mundo peso-por-peso, perdeu duas posições e saiu do top 10, preenchendo o 12º lugar.
Ranking UFC (Foto: Reprodução)Chris Weidman passou Demetrious Johnson e tem apenas José Aldo à sua frente (Foto: Reprodução)


No ranking dos médios, Vitor Belfort, que perdeu para Weidman no UFC 187, em maio, subiu uma posição: ele ultrapassou Lyoto Machida que, agora, está em quarto lugar na categoria. A ponta está com Luke Rockhold, seguido pelo brasileiro Ronaldo Jacaré. Na mesma divisão, Thales Leites subiu ao nono lugar, passando seu próximo adversário, o inglês Michael Bisping.

Após a finalização sobre Nik Lentz, no UFC Goiânia, sábado passado, Charles do Bronx subiu um degrau no peso-pena. Ele deixou Dennis Bermudez para trás e está em sétimo.

Jussier Formiga, que superou Wilson Reis, também em Goiânia, avançou uma "casa" e ocupa a terceira posição no peso-mosca, atrás de John Dodson e Joseph Benavidez, mas logo à frente de Ian McCall, o quarto colocado.

Bethe volta a provocar Ronda: "Vou te aplicar a maior surra da sua vida"

Desafiante ao cinturão peso-galo do UFC diz que, se a campeã quer fazer filmes ou trabalhar como modelo, e se tem medo de lutar sem o judô, então seu lugar não é ali

Por Nova York, EUA
Bethe 'Pitbull' Correia, lutadora de MMA (Foto: Arquivo Pessoal)Bethe Correia não economizou nas provocações a Ronda Rousey em entrevista (Foto: Arquivo Pessoal)
Em entrevista ao programa "MMA Hour", Bethe Correia mais uma vez fez questão de provocarRonda Rousey, e garantiu que humilhará a campeã peso-galo do UFC. Segundo a brasileira, já estão sendo ensaiados passos de dança para comemorar a vitória e a conquista do título inédito para o país no UFC 190, que acontece no Rio de Janeiro.

- Ronda, você não é uma super-heroína. Você é uma farsa, e vou provar isso no dia 1º de agosto. Vou te aplicar a maior surra da sua vida, e você vai chorar de dor. Você não é a campeã, eu sou. Quero ver o seu MMA, te desafio a mostrá-lo para mim. Você só ganha usando seu judô. Vou te bater na frente do mundo todo. Vai ser por nocaute, não tenho dúvidas de que vou vencer. Não vejo a hipótese de perder, não trabalho com isso. Só vejo a minha vitória nocauteando a Ronda. Não quero vencer por decisão, mas tudo bem se for uma finalização, uma guilhotina. Mas um chute na cabeça seria maravilhoso, ou com as minhas mãos. Quero fazê-la sentir o que ela nunca sentiu. Se eu vencer, danço zumba, hula-hula, o que for. Será a realização da minha vida. Já estou ensaiando uns passinhos para a comemoração, porque sei que a vitória vai acontecer.

A paraibana garantiu que sua luta com Ronda Rousey deixou de ser somente esportiva, e passou a ser pessoal, e aproveitou para encerrar a polêmica sobre o suicídio do pai da campeã.

- Já existia uma luta pessoal. Essa não é só uma luta esportiva. É pessoal. Eu joguei na cara dela que eu venci as amigas dela, eu a provoquei, porque eu quero o que ela tem. São duas mulheres lutando pela sua invencibilidade. Eu quero me aposentar invicta, e ela também. Ela usou palavras fortes comigo, que eu iria me encontrar com Jesus, me humilhar, e isso eu não permito. Eu sou uma mulher de atitude, e usei palavras fortes com ela também, mas acabou sendo criada essa situação com o pai dela. Eu sabia que o pai dela havia morrido quando ela era criança, mas não sabia a causa. Nem procurei saber. Soube por ela, quando ela me twittou. Perguntei e soube o que havia acontecido. Quando soube, decidi pedir desculpas, porque família para mim é algo sagrado. Por mim está tudo resolvido. O que eu quero agora é bater muito na Ronda, para ela sair humilhada do Brasil, e não eu.
Ronda Rousey X Bethe Correia, Coletiva UFC 189 (Foto: André Durão)Ronda Rousey e Bethe Correia se enfrentarão na luta principal do UFC 190, no Rio de Janeiro (Foto: André Durão)


Perguntada sobre o que sente ao ver Ronda Rousey em capas de revistas, Bethe Correia disse não se sentir enojada, mas garantiu que as atividades extras fazem com que o lugar da americana não é no UFC. 

- Não me sinto enojada por ela estar em capas de revistas. Acho que ela deveria investir mais nisso. Se quer usar sua beleza, então está no lugar errado. O octógono é lugar de gente que luta e não tem medo de se machucar, de ficar com cicatriz. Se ela quer fazer filmes ou ser modelinho, o seu lugar não é no UFC. Ronda é muito insegura, usa só o que ela tem de forte, que é o judô. Tem medo de usar outras artes porque tem medo de apanhar e perder. Ela não é uma lutadora completa e eu vou mostrar isso. O jogo dela eu tenho todo nos dedos da minha mão. vou mostrar o meu MMA a ela, que é a minha zona de conforto, e vou vencê-la. Quando vejo o estilo das outras meninas lutando, eu digo que elas perderão de novo. Ela adora esperar o movimento, porque o judô é ótimo para usar o movimento dos adversários. Eu estudo as lutas dela, as adversárias, estudo tudo, e estou trabalhando para fazer tudo diferente. Quero mostrar um show de MMA, e não vou cair nos erros das outras meninas contra ela.

A brasileira reconheceu, no entanto, que sua futura adversária ajudou na chegada do MMA feminino ao UFC.

- Eu acho que teria acontecido sem ela, mas demoraria um pouco mais. Ela conseguiu atrair o MMA feminino para o UFC mais rapidamente. Mas as mulheres estavam mostrando muito talento, e se não fosse ela, seria outra que chamaria a atenção de Dana White para o MMA feminino. 

Bethe Correia também deu sua opinião sobre de que lado a torcida brasileira estará  no UFC 190, e garantiu que recebe muito carinho dos fãs americanos que torcem por ela contra Ronda. Segundo a potiguar, alguns fãs chegam a pedir a verruga da campeã de presente.
- A torcida no UFC 190 vai ser por mim. É normal ela ter fãs no mundo inteiro, como eu tenho muito carinho dos americanos. Alguns deles a odeiam e me amam. Isso no Brasil é igual. No Brasil muita gente me para e pede a verruga dela de presente (risos). Muitos fãs brasileiros querem que a campeã mundial seja brasileira, apesar de serem fãs da Ronda. A pátria vai prevalecer, a torcida vai ficar ao meu lado e o cinturão vai ficar no Brasil. Eu acho que o meu jeito de provocá-la ajudou a conseguir essa luta. Fui inteligente e aproveitei a oportunidade. Eu vinha bem no UFC, vencendo todas minhas lutas, mas você tem que chamar a atenção de quem quer ver uma luta acontecer. Eu consegui fazer uma história no UFC, vender a luta. Não basta querer, é preciso vender a luta. Eu não sou uma falastrona, eu falo e vou fazer.
UFC 190
1 de agosto, no Rio de Janeiro
CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-galo: Ronda Rousey x Bethe Correia
Peso-meio-pesado: Rogério Minotouro x Mauricio Shogun
Peso-pesado: Rodrigo Minotauro x Stefan Struve
Peso-pesado: Antônio Pezão x Soa Palelei
Peso-meio-pesado: Rafael Feijão x Patrick Cummins
Peso-médio: Vitor Miranda x adversário a ser anunciado

José Aldo detona acordo de patrocínio entre UFC e Reebok: "É uma m***"

Campeão dos pesos-penas diz que atletas estão tendo prejuízo, afirma que é preciso um sindicato de lutadores e se mostra disposto a liderar movimento pela categoria

Por Rio de Janeiro
Apesar de o acordo entre UFC e Reebok ter sido criticado maciçamente pelos lutadores da companhia após a divulgação da tabela de repasses de patrocínio por luta, os campeões da organização vinham se mantendo quietos a respeito do assunto. Neste sábado, contudo, o dono do cinturão dos pesos-penas, José Aldo, "soltou o verbo" contra o acordo, que entra em vigor justamente em sua luta contra o irlandês Conor McGregor, no UFC 189, em 11 de julho - coincidentemente ou não, McGregor é um dos atletas patrocinados pela marca de tênis e acessórios esportivos. O contrato, firmado em dezembro de 2014, impõe que todos os lutadores usem roupas exclusivamente da Reebok na semana da luta, e não poderão estampar as marcas de seus patrocinadores pessoais dentro do octógono, seja no uniforme da luta ou em banners personalizados, que estão banidos.
José Aldo Arnold Classic MMA UFC (Foto: Adriano Albuquerque)José Aldo no estande de seu patrocinador: lutador não gostou dos termos do acordo entre UFC e Reebok (Foto: Adriano Albuquerque)
Aldo, que esteve no sábado na feira Arnold Classic Brasil, no estande de uma marca de suplementos alimentares que o patrocina, reclamou bastante dos termos do contrato e afirmou que vários lutadores, incluindo ele, saem prejudicados pelo acordo. O campeão também rebateu um dos argumentos dos donos do UFC, de que em ligas esportivas grandes nos EUA, como a NBA e a NFL, os jogadores também não estampam as marcas de seus patrocinadores pessoais nos uniformes.
- Primeiramente, é uma m***. Todos falaram sobre isso. Nós, atletas, perdemos bastante. Como eles mesmo falaram, que é como se fosse um atleta de basquete, ou da NFL, não tem nada a ver, a gente não recebe um salário mensalmente como os atletas da NBA e da NFL recebem. Não importa o quanto a gente vai ganhar ou não, todos os atletas que tinham patrocínio perderam ou vão perder, pois eles não vão poder entrar na luta. Isso é um prejuízo para a gente. Atleta vive de cada luta, a gente tem que ficar lutando, nenhum atleta faz mais de três lutas. O campeão não consegue lutar mais de três vezes por ano. Mesmo o valor que eles estipularam não era o valor que nós ganhávamos pelos nossos patrocínios, que estavam nos apoiando. Acho que isso é bom para eles, para o UFC é bom, mas para os atletas, não. Vejo que os atletas perdem bastante. Para o lutador iniciante, sim, acho que ele não precisa correr tanto, mas também não é um dinheiro muito grande, que vai dar um suporte financeiro bom para eles. Não vejo com bons olhos. Desde que falaram pela primeira vez, quis ver as propostas, e quando vi, não achei interessante, principalmente para nós campeões - exclamou o lutador manauara a um grupo de repórteres.
A tabela de compensação divulgada pelo UFC em abril divide os lutadores por "tempo de casa" nas ligas de MMA organizadas pela Zuffa, empresa dona dos direitos do Ultimate e dos finados WEC e Strikeforce, e distribui entre US$ 2,5 mil (R$ 7,9 mil) para iniciantes e US$ 40 mil (R$ 127 mil) para campeões. Agentes e lutadores já detalharam perdas que vão até centenas de milhares de dólares por conta do acordo, que, segundo foi noticiado pela imprensa americana, vale US$ 70 milhões (R$ 222,4 milhões), pagos pela Reebok ao UFC ao longo de seis anos. Para José Aldo, porém, de pouco adianta simplesmente reclamar; é necessário que os lutadores se unam para combater esse acordo.
- Se formos falar alguma coisa, isso não depende só de mim sendo campeão, ou do (Cain) Velásquez, ou de qualquer campeão. Se a gente tivesse um sindicato de atletas, e todo atleta fosse unido, assim como é na NBA, isso seria de outra maneira. Mas, com os atletas desunidos como é... Hoje, eu tenho um preço, e o evento pode pagar para mim, mas tem outros atletas que, se eu não quiser lutar, vão aceitar lutar a preço de banana. Então, isso é a desunião dos atletas, não é culpa deles. Eles que levaram o esporte aonde está, beleza, eles têm seus méritos. Mas, se os atletas fossem mais unidos e tivessem um sindicato que os protegesse, acho que isso não aconteceria - argumentou.
José Aldo já reclamou de receber pouco do UFC anteriormente, mas frequentemente voltou atrás nas suas declarações, ou simplesmente as negou quando confrontado por Dana White, presidente da organização. Desta vez, o campeão dos pesos-penas terminou o trecho da entrevista sobre o acordo afirmando que estava recebendo bem e que não tinha do que reclamar, mas afirmou que observa que o sistema não está bom para seus companheiros de profissão e academia, e disse aceitar um papel de "líder" de um movimento por uma sindicalização dos lutadores.
- Sim (tenho essa responsabilidade). Quando eu falo, não falo por mim. Se eu for falar que pode ser bom para o Aldo, pode sim, eu estou ganhando um bom dinheiro, posso falar isso. Mas quando vejo os outros atletas, como vejo na minha academia, tem muitos atletas que precisam que a gente, o campeão, ou o Dedé (Pederneiras, treinador e líder da Nova União), comece a ajudar, é ruim o que eles estão fazendo. Fica muito ruim para os atletas que estão começando, ou para os que estão no meio, e aqueles que estão tentando chegar lá em cima. É uma coisa, não maldosa, mas difícil com os atletas. Não falo comigo. O Aldo está tranquilo, o Aldo é o campeão, a gente tem um preço lá em cima. O Aldo não se tornou campeão agora, já é campeão há muitos anos, mas para os atletas que são iniciantes, para eles está muito ruim - concluiu José Aldo, que esteve acompanhado de José Loreto, ator que o interpretará no filme sobre sua vida.

Centrado, Rony Jason revela versão mais madura: "Eu era meio louco"

Lutador fatura bônus por "Performance da Noite" ao finalizar Damon Jackson no UFC Goiânia, palco em que quebrou parede após derrota para Jeremy Stephens, em 2013

Por Direto de Goiânia
Rony Jason no UFC Goiânia (Foto: Raphael  Marinho)Rony Jason fez discurso contra a corrupção no Brasil quando ainda estava no octógono (Foto: Raphael Marinho)
O tempo é o melhor remédio - e ele parece ter feito bem a Rony Jason, campeão da primeira edição do TUF Brasil. De volta ao palco onde quebrou uma parede com um soco após sofrer duro nocaute para Jeremy Stephens, o lutador da Evolução Thai finalizou Damon Jackson com um triângulo no primeiro round, pelo UFC Goiânia, e garantiu um bônus de US$ 50 mil (cerca de R$ 158 mil) pela "Performance da Noite".

Com a "bolada", Rony Jason falou em planos mais conservadores para o dinheiro, discurso que mostra a maturidade atingida pelo atleta.

- É a minha segunda vez no card preliminar e, da outra vez, ganhei um bônus da noite contra o Sam Sicilia. Vou pedir sempre para lutar lá (risos). Vou investir o bônus, colocar a cabeça no lugar. Eu me machuquei, poderia ter ficado um ano sem lutar. Tem que investir no lugar certo, pois tenho dois filhos para criar, sem loucura, sem nada. É a versão mais madura do Jason. Eu era meio louco, mas tenho que ter um pouco dessa loucura, porque é o que levo para o octógono.

A atuação segura de Jason não deu nenhuma indicação de que o atleta havia se lesionado, entretanto, ele se machucou durante o camp para o combate.
Rony Jason x Damon Jackson (Foto: William Lucas/Inovafoto)Rony Jason prepara o triângulo, que garantiu a vitória contra Damon Jackson (Foto: William Lucas/Inovafoto)


- Eu estava fazendo um treino específico de quedas com o Serginho, que caiu em cima do meu tornozelo. Tive sindesmose lateral e, por pouco, o médico não teve que fazer cirurgia e colocar pinos no local. Há duas semanas, ele pediu 50 dias de repouso, passei três dias sem andar e lutei com uma proteção no pé. Fiquei muito mais parado nesse combate. O UFC não soube, espero que não fique chateado. Bati manopla com as costas na parede, sem poder me mexer, só movimentando os braços. Essa vitória tinha que ser minha.

O lutador, que entrou na arena com sua tradicional máscara do personagem Jason, explicou seu discurso pós-luta, que pregava o fim da corrupção no país.

- Estava parado há um ano e meio, a corrupção estava engasgada há um tempo. Tirei um caminhão das costas. Sempre dou a minha última gota de suor a cada brasileiro que levanta 5h da manhã e dorme ás 22h para colocar uma alimentação digna em casa. Tenho vergonha de ser brasileiro pela corrupção que existe.