quarta-feira, 17 de julho de 2013

Curtinhas: Dana White decide manter prêmios aos melhores em cada UFC

José Aldo põe marca de sua torcida organizada no protetor bucal do UFC Rio 4; Al Iaquinta substitui Quinn Mulhern e enfrenta Ryan Couture no UFC 164

Por Rio de Janeiro
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Dana White coletiva UFC 162 (Foto: Evelyn Rodrigues)Dana White vai manter os bônus pós-luta no UFC
(Foto: Evelyn Rodrigues)
O presidente do UFC, Dana White, decidiu nesta terça-feira que não deixará de pagar os prêmios por melhor luta, melhor nocaute e melhor finalização após cada edição do evento. Ele havia cogitado suspender os bônus para atender um pedido de alguns atletas de melhores bolsas para os que lutassem nas lutas preliminares. Após consultar alguns lutadores e estudar o assunto, no entanto, o dirigente decidiu manter os prêmios. Atualmente, o valor pago é de US$ 50 mil (cerca de R$ 110 mil).
Torcida na boca
Os fãs inovaram, e José Aldo vai contar com uma torcida organizada a seu favor no UFC Rio 4, no dia 3 de agosto. A ideia vem agradando tanto o campeão peso-pena que ele resolveu cravar o nome do grupo no seu protetor bucal. Ou pelo menos as iniciais da Torcida José Aldo. Confira na foto abaixo.
protetor bucal de José Aldo (Foto: Reprodução / Facebook)Protetor bucal de José Aldo com as iniciais de sua torcida organizada (Foto: Reprodução / Facebook)
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Iaquinta substitui Mulhern no UFC 164
Filho do lendário Randy Couture, o peso-leve Ryan Couture tem novo adversário no UFC 164, dia 31 de agosto, em Milwaukee. Quinn Mulhern, seu oponente original, anunciou nesta terça-feira que lesionou a mão e será incapaz de lutar no evento. Em seu lugar, entrou o também americano Al Iaquinta, vice-campeão da 15ª temporada do The Ultimate Fighter. Ele não luta desde que perdeu a final do reality show para Michael Chiesa, em maio do ano passado, e tem seis vitórias e duas derrotas no MMA.

Lyoto reconhece pressão, mas quer sentir o apoio da torcida no UFC Rio 4

Ansioso por lutar no Brasil após sete anos atuando no exterior, meio-pesado diz que favoritismo é aspecto emocional, e o que prevalece é o treinamento

Por Las Vegas, EUA
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Lyoto Machida UFC 162 (Foto: Adriano Albuquerque)Lyoto Machida está ansioso por voltar ao Brasil e sentir
o apoio da torcida noRio (Foto: Adriano Albuquerque)
Sem lutar em solo brasileiro há sete anos, quando ainda lutava pelo Jungle Fight, Lyoto Machida está na expectativa para o duelo contra o americano Phil Davis, que acontece no UFC 163, dia 3 de agosto no Rio de Janeiro. Lyoto, no entanto, não se preocupa com o favoritismo e com as estatísticas que apontam que brasileiros se saem melhor duelando em seu país:
- Eu acho que isso (de favoritismo) é um lado mais emocional, uma previsão mais emotiva do que técnica propriamente dita. Então com certeza a torcida vai estar lá ajudando. Como se diz no futebol, é mais um em campo, então a torcida é mais um apoio para a gente dentro do octógono, mas eu acho que o que vai prevalecer realmente é o treinamento, a estratégia de luta, a tática. É isso que vai contar. Existe sim uma certa pressão por voltar a lutar no Brasil, mas eu procuro não focar muito nisso, eu acho que cada luta é uma luta, e agora é o momento de eu voltar a lutar lá. Espero fazer uma grande luta! - declarou o brasileiro ao Combate.com.
Número um do ranking dos pesos-meio-pesados do UFC e atrás apenas do campeão Jon Jones, Lyoto confessa que se surpreendeu com o fato de a organização não ter lhe dado uma nova chance de disputar o cinturão da categoria após sobre a vitória sobre o americano Dan Henderson, em fevereiro deste ano, em duelo que definiria o novo desafiante ao título. Na época, Jones estava gravando a sua participação como  um dos treinadores do reality show "The Ultimate Fighter", nos EUA, ao lado de Chael Sonnen, com luta marcada contra o falastrão para abril. No entanto, em junho, o presidente do UFC, Dana White, anunciou que o próximo desafiante ao título de "Bones" seria o sueco Alexander Gustafsson e não o brasileiro.
- Aquilo me pegou de surpresa, mas é uma coisa que eu já esperava do UFC…toda hora eles trocam, mudam, então sei lá porque motivo eles não fizeram o que prometeram, e nem quero saber mesmo. Eu quero apenas trilhar o meu caminho e conquistar o meu espaço. E vamos correr atrás, né? Vem mais essa luta, quem sabe passando por essa a gente não consegue uma grande oportunidade de novo? - questionou.
Lyoto Machida x Dan Henderson UFC 157 (Foto: Getty Images)Lyoto Machida festeja a vitória sobre o veterano
Dan Henderson no UFC 157 (Foto: Getty Images)
Lyoto, que vem de vitórias sobre Dan Henderson e Ryan Bader desde que perdeu para Jon Jones em dezembro de 2011, afirma que já estudou bastante o jogo de Phil Davis, atual número oito do ranking do UFC e que vem de vitórias sobre os brasileiros Vinny Magalhães e Wagner Caldeirão.
-  Eu já lutei com vários wrestlers e é lógico que existe sempre a dificuldade de o cara querer derrubar. Mas eu acho que o meu jogo é um jogo bom, eu sou um cara de chutar, socar, consigo me defender bem de quedas, então eu acho que é um jogo que pode prevalecer mais para mim. Lógico que tem que treinar bastante a parte de queda né, para evitar levar o jogo para o chão e quem sabe até surpreender, mas eu acho que não tenho muito o que mudar.
O carateca atualmente está focado em sua preparação na academia Black House, em Los Angeles, também comentou os pontos fortes do rival:
- Davis é um cara duro, que sabe pontuar bem e que sabe lutar em pé, como ele mostrou na última luta. Mas eu vou estar preparado para o que quer que ele traga.- finalizou.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Clint Hester
John Lineker x Phil Harris
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
CARD PRELIMINAR
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Thales Leites x Tom Watson
Rani Yahia x Josh Clopton
Ian McCall x Iliarde Santos
Viscardi Andrade x Bristol Marunde
Ednaldo Lula x Robert Drysdale

Pôster oficial do UFC 164 tem apenas Benson Henderson e Anthony Pettis

Ao contrário dos demais pôsteres, neste não foram incluídos os rostos dos demais atletas presentes nas lutas mais importantes do card principal

Por Las Vegas, EUA
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Com uma novidade em relação aos pôsteres oficiais dos torneios anteriores, o do UFC 164, que terá como luta principal a disputa do cinturão dos pesos-leves entre o campeão Benson Henderson e o desafiante Anthony Pettis não possui nenhum outro lutador do evento. Apenas os dois lutadores estão retratados.
Poster UFC 164 (Foto: Divulgação)Pôster do UFC 164 tem apenas o campeão Ben Henderson e o desafiante Anthony Pettis (Foto: Divulgação)
A luta é uma revanche da época do Strikeforce, quando Pettis venceu Henderson por pontos após aplicar o golpe mais emblemático de sua carreira, o "chute matrix", quando ele correu pela grade antes de acertar com um chute o rosto de Henderson.
UFC 164
31 de agosto de 2013, em Milwaukee (EUA)
CARD DO EVENTO
Ben Henderson x Anthony Pettis
Josh Barnett x Frank Mir
Chad Mendes x Clay Guida
Dustin Poirier x Erik Koch
Louis Gaudinot x Tim Elliott
Ben Rothwell x Brandon Vera
Soa Palelei x Nikita Krylov
Chico Camus x Kyung Ho Kang
Pascal Krauss x Hyun Gyu Lim
Jamie Varner x Gleison Tibau
Al Iaquinta x Ryan Couture
Derek Brunson x Yoel Romero
Jared Hamman x Magnus Cedenblad

Francimar Bodão é chamado para o lugar de Drysdale contra Ednaldo Lula

Meio-pesado da Nova União deve estrear na organização no UFC Rio 4

Por Rio de Janeiro
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Francimar Bodão, da Nova União, deve ser o novo adversário de Ednaldo Lula no UFC Rio 4, dia 3 de agosto, na Arena da Barra. O meio-pesado da Nova União, que há tempos negocia sua ida para o Ultimate, foi contactado pela organização sobre a disponibilidade de substituir o americano Robert Drysdale, que por sua vez teve de sair do card por conta de uma infecção por estafilococos. Bodão aceitou, mas o duelo ainda não é oficial, apesar de até a equipe de Lula já falar como se o novo rival já estivesse definido. As informações foram apuradas pelo Combate.com com fontes próximas ao UFC.
Ednaldo Lula x Francimar Bodão mma ufc (Foto: Editoria de arte)Francimar Bodão (à esquerda) deve enfrentar Ednaldo Lula no UFC Rio 4 (Foto: Editoria de arte)
Aos 33 anos, o estreante Bodão tem um cartel de 15 vitórias e três derrotas. Ele vem de três triunfos consecutivos, sendo dois no Shooto Brasil e o último no Wocs. Já Lula, de 29 anos, é atleta da Champion, comandada por Luiz Dórea, e tem um cartel de 13 vitórias, um revés, um empate e um "no contest" (luta sem resultado). Em sua estreia no UFC, em janeiro de 2012, ele foi finalizado por Gabriel Napão no primeiro round. Desde então, sofreu com lesões e a morte do pai.
UFC 163 (UFC Rio 4)
3 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro
CARD PRINCIPAL
José Aldo x Chan Sung Jung
Lyoto Machida x Phil Davis
Cezar Mutante x Clint Hester
Thales Leites x Tom Watson
John Lineker x Phil Harris
CARD PRELIMINAR
Vinny Magalhães x Anthony Perosh
Amanda Nunes x Sheila Gaff
Serginho Moraes x Neil Magny
Ian McCall x Iliarde Santos
Rani Yahya x Josh Clopton
Ednaldo Lula x Francimar Bodão*
Viscardi Andrade x Bristol Marunde
* Luta ainda não oficial

Jungle Fight: Robson New pronto para defender cinturão dos moscas

Lutador amapaense luta no próximo sábado, na 55ª edição do evento, contra o potiguar Marcos Vinicius 'Cabecinha' em Gen. Severiano, no Rio de Janeiro

Por Rio de Janeiro
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O Jungle Fight 55 será realizado dia 20 de julho, no Rio de Janeiro, e terá como evento principal da noite a disputa entre o amapaense Robson New, detentor do cinturão interino dos pesos-moscas, e Marcos Vinicius “Cabecinha”, do Rio Grande do Norte.
Ciente da difícil missão, Robson New levou sua preparação para um período de treinamentos na XGym, no Rio de Janeiro, sob os cuidados de Josuel Distak. Assim, o lutador acredita que este pode ser um diferencial para a manutenção do título da categoria até 57 kg.
- Eu venho treinando muito, várias vezes ao dia, para manter o cinturão. O período de 45 dias que passei no Rio de Janeiro me deu uma nova visão sobre as minhas qualidades e também sobre o que eu posso melhorar e com que me preocupar. Estou há duas semanas treinando aqui na minha cidade, pelo menos três vezes ao dia -  comentou Robson New.
O atleta da Tigre Gold Team viajará para a Cidade Maravilhosa na madrugada do dia 18 de julho e revela que um acompanhamento nutricional específico transformou a sempre árdua tarefa de chegar ao peso ideal em algo mais fácil de alcançar.
- Eu já perdi 13kg e agora faltam mais dois ou três quilos nesta reta final. Foi uma dieta rigorosa por um tempo para que nesse final eu não sofresse tanto nas vésperas. Isso tudo faz parte de uma concentração muito grande para chegar ao objetivo final na pesagem oficial na sexta-feira e depois na luta do sábado – disse o amapaense.
Robson New lutador MMA Jungle Fight (Foto: Divulgação)Robson New tenta manter cinturão dos pesos-moscas no Jungle Fight 55 (Foto: Divulgação)
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O detentor do cinturão interino dos pesos-moscas, que finalizou Wagner Noronha com pouco mais de um minuto do primeiro round em seu último desafio, acredita que por lutar contra um especialista em jiu-jítsu como ele, possa encontrar um pouco mais de dificuldades dessa vez.
- Cada luta é uma luta diferente. Eu me considero completo, com jiu-jítsu forte e bom na trocação. Eu treino muito muay-thai também, mas acredito que grande parte da luta será no chão, pelas características do Cabecinha. Mas eu estou preparado para superar meus limites e buscar o nocaute no primeiro ou, no máximo, no segundo round. Eu estou preparado de todas as formas, mas não acredito que chegue ao terceiro round – disse confiante.
Robson New, de 25 anos, está invicto em todas as cinco lutas de MMA que realizou até o momento e busca manter sua invencibilidade diante de Marcos Vinicius “Cabecinha” no ginásio de General Severiano, no Rio de Janeiro neste sábado, na 55ª edição do Jungle Fight.
Jungle Fight 55
20 de julho de 2013, Rio de Janeiro
CARD OFICIAL
Robson New x Marcos Vinicius Cabecinha - pelo cinturão peso-mosca
Caião Alencar x Edson Conterrâneo - semifinal do GP dos pesos-pesados
Renato Moicano x Nilson Feijão
Ary Santos x Marcos Reyes
Fabiano Jacarezinho x Danilo Drago
Ederson Moreira x Fabian Quintanar
Junior Abedi x Yuri Anão

Ranking Combate: Jon Jones é novo número 1 após derrota de Spider

Georges St-Pierre também passa brasileiro, que cai para o terceiro lugar. Algoz Chris Weidman entra no ranking peso-por-peso na oitava posição

Por Rio de Janeiro
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A questão sobre se Jon Jones passaria Anderson Silva como melhor lutador peso-por-peso do mundo já foi abordada duas vezes aqui no Ranking Combate, mas poucos esperavam que o brasileiro cederia seu lugar através de uma derrota para outro atleta. O nocaute sofrido contra o americano Chris Weidman no último dia 6 de julho, no UFC 162, porém, decretou o fim do reinado de Spider na divisão dos pesos-médios e também na nossa classificação mensal dos melhores lutadores do mundo. O painel de eleitores do Combate.com seguiu a tendência do ranking oficial do UFC e desceu Anderson à terceira posição, atrás de Jones, campeão dos pesos-meio-pesados, e também do canadense Georges St-Pierre, campeão peso-meio-médio.
Jon Jones e Anderson Silva (Foto: Divulgação/UFC)Jon Jones (esq.) agora está à frente de Anderson Silva no Ranking Combate (Foto: Divulgação/UFC)
Tanto Jones quanto St-Pierre eram especulados como próximos adversários de Anderson caso ele passasse por Weidman, justamente para decidir quem era o melhor do mundo. Todavia, a vitória de Weidman estragou esses planos, como o próprio peso-médio americano havia prometido que faria antes da luta. As longas invencibilidades de Jones e GSP e a forma como vêm dominando seus oponentes influenciaram o painel a colocá-los acima do brasileiro.
O histórico de Anderson Silva e a forma como perdeu para Chris Weidman, todavia, o mantiveram à frente do homem que o derrotou no ranking peso-por-peso. Se na classificação do peso-médio o novo campeão tomou a liderança por padrão - os campeões são sempre os primeiros colocados em cada peso, com a exceção do peso-galo, onde a longa inatividade de Dominick Cruz já o derrubou abaixo do campeão interino Renan Barão -, Weidman entrou na lista dos melhores do mundo em oitavo lugar, à frente de Demetrious Johnson e Junior Cigano, mas ainda atrás de Spider e de outros campeões do UFC. O raciocínio aí é que o americano ainda não fez o suficiente para competir com José Aldo, Benson Henderson, Cain Velásquez e Renan Barão, todos com defesas de cinturão bem sucedidas no currículo. Nova vitória sobre Anderson Silva na revanche estabeleceria o lugar de Weidman entre os grandes nomes do MMA mundial.
Anderson Silva x Chris Weidman UFC 162 (Foto: Getty Images)Chris Weidman entra no ranking peso-por-peso na
oitava posição (Foto: Getty Images)
Entre as demais novidades do ranking de julho, está a volta de Anthony Pettis ao ranking dos pesos-leves. O americano havia descido para o peso-pena para desafiar José Aldo e havia sido retirado da classificação enquanto não houvesse amostra do que poderia fazer na nova categoria, mas sofreu lesão, saiu do combate e acabou confirmado como novo adversário de Benson Henderson pelo cinturão dos pesos-leves, no UFC 164, numa revanche da última luta do WEC, quando se sagrou campeão, em 2010. Com isso, Pettis voltou ao ranking, mas em quarto lugar, superado por Henderson, Gilbert Melendez e TJ Grant. Uma vitória em 31 de agosto, em Milwaukee, o colocaria à frente de todos eles.
Entenda o Ranking Combate:
Para tentar chegar a um consenso sobre os melhores lutadores de MMA do mundo, o Combate.com juntou sua equipe para tentar eleger o top 10 em cada categoria de peso e, claro, fez também uma lista peso-por-peso, na qual não importa o tamanho do lutador, mas sim sua categoria e habilidade nas artes marciais mistas. Foram levados em consideração os resultados, os oponentes batidos, a técnica e a supremacia dos atletas em seus combates. Lesões, suspensões e tempo afastado das lutas também afetam negativamente a colocação de um lutador. No painel de votação, foi incluído também o ranking com pontuação elaborado pelo jornalista Klima Pessanha, atualizado mensalmente no blog UltiMMAto.
O Ranking Combate é atualizado mensalmente, sempre no começo do mês, levando em conta também os torneios realizados no período entre uma lista e outra. Como não há critérios objetivos de análise, as listas sempre gerarão polêmica e discussão. Confira abaixo:
Confira abaixo o novo Ranking Combate:
ranking mma ufc 15/07/2013 (Foto: Editoria de Arte)

Dominick Cruz sobre cinturão interino de Renan Barão: 'É um tampão'

Campeão linear dos pesos-galos diz ao Combate.com que Dana White não pretende tirar seu título e quer luta entre ele e Barão quando estiver saudável

Por Las Vegas
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Sem lutar desde outubro de 2011 por conta de uma lesão no joelho esquerdo, Dominick Cruz, campeão peso-galo do UFC, garante que sua meta é voltar ao octógono ainda este ano. O americano vem ouvindo boatos de que o Ultimate o destituiria do cinturão em favor do campeão interino da categoria, Renan Barão, e há precedentes para isso: em 2005, Frank Mir perdeu o título dos pesos-pesados após 419 dias inativo por causa de um acidente de moto. Apesar disso, Cruz diz que não se sente ameaçado e que Dana White, presidente da organização, pretende mantê-lo como campeão até que ele tenha condições de enfrentar Barão pela unificação dos cinturões.
- Para mim, o título interino significa temporário, algo provisório. É um tampão... Então o que isso me diz? Isso me diz que eu tenho que ter o meu tempo, me curar, voltar lá e provar que eu sou o campeão - afirmou Dominick Cruz, em entrevista ao Combate.com em Las Vegas.
montagem UFC Renan Barão e Dominick Cruz (Foto: Getty Images) Dominick Cruz (dir.) quer enfrentar Barão (esq.) para provar que ainda é o melhor (Foto: Getty Images)
Enquanto não volta a lutar, Cruz vem atuando como comentarista de estúdio em eventos do Ultimate e, durante a semana do UFC 162, participou de um programa de debates do SporTV. Nesta função, vem mostrando olhar analítico e muita desenvoltura, com frases de efeito bem colocadas. Ao Combate.com, ele mostrou uma das razões para isso: uma intensa curiosidade e uma longa lista de anotações com referências e citações. Ao chegar para esta entrevista, o campeão ficou extremamente curioso ao ouvir um diálogo em português sobre as famosas frases do filme "Tropa de Elite" e prontamente anotou em sua agenda os bordões "Missão dada é missão cumprida" e "Nunca serão, jamais serão". Perguntado se ele usaria essas frases em alguma entrevista futura sobre Barão, Cruz respondeu que isso é apenas algo que aprendeu a fazer.
- Eu gosto de estar preparado para tudo, em qualquer situação minha confiança aumenta assim. Já vi algumas pessoas acharem que isso é um traço de arrogância na minha personalidade, mas eu acho que isso é totalmente um termo errado. Acho que as pessoas arrogantes e convencidas são as pessoas menos preparadas no planeta, então é por isso que eu me preparo tanto para tudo. E eu faço isso de propósito porque não gosto de estar excluído das situações. Como agora, por um motivo maior, estou excluído de poder lutar e defender meu título. Por isso, me preparo cada vez mais para voltar e mostrar que sou o campeão - explicou.
Confira a entrevista com Dominick Cruz na íntegra:
COMBATE.COM: Conte com detalhes sobre a sua lesão e a sensação de não poder lutar.
Dominick Cruz: Foi uma das coisas mais estranhas que já aconteceu comigo, você não se planeja para esse tipo de situação. Você vive a vida e, de repente, uma situação como essa te bate com força na cabeça por trás, como se fosse um taco de beisebol. Você então passa a lidar com isso como você pode. Quando você é acertado por um bastão de beisebol, você normalmente dorme por um minuto e logo depois você acorda, se recompõe e começa a seguir a sua vida. Foi mais ou menos isso que eu tive que fazer aqui. Eu machuquei o meu joelho pela primeira vez há mais de um ano e meio... A primeira cirurgia falhou por conta do enxerto que colocaram em mim, que meu corpo rejeitou, então eu tive que usar o próprio tecido do meu corpo para refazer a cirurgia. A segunda cirurgia teve sucesso, foi há sete meses, estou me recuperando aos poucos, fazendo fisioterapia, fazendo um pouco de movimentação de boxe com as pernas. Estou apto a fazer muito condicionamento na bicicleta, mas não posso ainda correr e treinar grappling (luta agarrada). Daqui a um mês, o médico deve me liberar para o grappling, e a razão disso estar durando tanto tempo é porque o enxerto que colocaram no meu joelho precisa de tempo para conseguir ter uma atividade normal de circulação como o de todas as pessoas. Quando essa circulação voltar à normalidade, eu posso voltar às atividades normais de um atleta de MMA.
Dominick Cruz UFC 162 Pool Party (Foto: Evelyn Rodrigues)Em Las Vegas, Cruz participou de festa do UFC na
piscina (Foto: Evelyn Rodrigues)
Você tem uma data para voltar a lutar?
Quando você tem uma lesão como a que eu tive, você ouve os seus médicos acima de tudo. Meu objetivo - e o objetivo nessa frase é tudo - é voltar o mais rápido possível sem contrariar as decisões médicas. Tiveram atletas profissionais com o mesmo problema que eu que tiveram o dobro desse tempo de recuperação. Eu estou realmente me desafiando para tentar voltar este ano. Sei que é uma meta muito difícil, mas sei que é uma questão que depende muito do físico. Eu coloquei essa meta para mim porque eu sinto falta de competir, é o que eu faço. Eu não sou um analista mais do que um competidor. Não sou um comentarista mais do que um competidor. Competir é o que eu faço de melhor e estou pronto para voltar.
Você disse que a vida é dura e que às vezes te atinge como um taco de beisebol. No seu caso, quando você "acordou", você viu um outro lutador com o cinturão. Como foi isso para você e como você lida com críticas que dizem que Renan já é o novo campeão?
Como você disse, quando eu "acordei", eu vi que outra pessoa tinha o cinturão interino da categoria. Para mim, o título interino significa temporário, algo provisório. É um tampão... (diz ele, revendo as anotações). Então o que isso me diz? Isso me diz que eu tenho que ter o meu tempo, me curar, voltar lá e provar que eu sou o campeão.
Qual o tamanho da sua vontade de lutar contra Renan Barão?
Eu quero lutar contra Barão para provar que eu sou um dos melhores do mundo, e eu digo isso porque Renan está provando na categoria que ele é um dos melhores do peso além de mim. Tendo dito isso, eu quero me provar contra os melhores. O cinturão é uma pequena peça nesse quebra-cabeça, não é por isso que eu quero lutar com ele. Eu nunca lutei contra ninguém como Renan Barão. Lutei com metade do time Alpha Male e eles lutam exatamente da mesma forma, parece que eu lutei com o mesmo cara diversas vezes. E muitos desses caras que eu lutei eram wrestlers e baixos. Renan é alto, grande para a divisão e traz um jogo completamente diferente para eu lidar, e eu amo isso. Porque é por isso que eu faço esse esporte, eu faço esse esporte para me desafiar, para ver do que eu sou feito. E Renan Barão hoje em dia é o cara para essa resposta, todos os dias eu penso e não vejo a hora de lutar com ele.
E quais as falhas no jogo dele?
Ele não faz muito o jogo de wrestling, então acredito que esse seja o jogo que eu precise atacar mais. Ele joga agarrado, ele tem um ótimo jogo de grappling, um ótimo jogo de kickboxing e um ótimo controle mental, mas tem algumas coisas no jogo dele... Eu sou um analista, eu tenho esse olhar clínico para enxergar as coisas, eu vejo tudo que ele faz de certo e o que ele faz de errado. E ele faz muito mais coisas certas do que erradas, mas eu sou o melhor em fazer com que você lute comigo da forma errada.
Eu nunca lutei contra ninguém como Renan Barão. Lutei com metade do time Alpha Male e eles lutam exatamente da mesma forma, parece que eu lutei com o mesmo cara diversas vezes"
alfinetando a equipe do rival Urijah Faber
O que houve na reunião com Dana White, você pode revelar?
Não, tem coisas que eu não preciso falar e acho que essa questão fica entre mim e Dana. Mas eu posso dizer que Dana me deu todo o suporte, assim como os Fertitta, e posso te garantir que não teve nada a ver com problemas do Renan ser o campeão interino, e sim comigo sendo retirado da minha posição de campeão por conta de uma lesão. É uma posição realmente complicada para qualquer chefe, Dana White não quer tirar o título de ninguém por conta de uma lesão, de alguém que estava treinando para manter a sua posição, ele não quer tirar o título de mim. Mas eu entendo que ele tem um negócio a gerir também, eu vejo ele lidando com tantos problemas, eu entendo. Mas, até agora, ele tomou essa decisão de que eu e Barão vamos lutar pelo título quando eu me recuperar. Eu apoio essa decisão, eu agradeço essa decisão, e tudo que eu posso dizer é que respeito Renan Barão pelo trabalho que ele tem feito até agora.
Renan também acabou se machucando e adiando a luta contra Eddie Wineland, que agora foi remarcada. Como avalia esse combate?
Eu acho que Renan é muito melhor em defesas do que Wineland. Wineland tem um bom jogo em pé, mas Renan tem mais lenha a queimar, ele pode investir no grappling ou na trocação, o que Wineland não tem. Ou seja, Renan sabe onde tem que manter a luta. Renan precisa misturar o seu jogo para fazer com que seu grappling seja uma arma para controlar Wineland, isso significa duas armas contra uma, por isso acho que Renan sai vencedor. Sem mencionar os chutes baixos de Renan, que serão um grande problema para Wineland, porque ele sabe misturar muito bem tudo isso.
Você realmente estudou muito o jogo dele, né?
Eu sei do jogo de todo mundo da minha categoria.

Exclusivo: Goiânia é confirmada como sede do UFC do dia 9 de novembro

Organização desembarca pela primeira vez na região Centro-Oeste, no Goiânia Arena. Jaraguá do Sul está na frente para sediar evento de outubro

Por Rio de Janeiro
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O Goiânia Arena, na capital de Goiás, vai mesmo sediar o UFC de 9 de novembro. A informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas ao Ultimate. A reportagem havia noticiado no início deste mês que o local já estava em fase de elaboração de contratos. Ainda não se tem qualquer notícia a respeito de quais lutadores podem integrar o card.
Depois de estar presente nas regiões Sudeste (Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo), Sul (Jaraguá do Sul-SC) e Nordeste (Fortaleza), esta é a primeira vez que o UFC vai desembarcar no Centro-Oeste. Assim, fica faltando apenas a região Norte para completar o Brasil.
Ginásio Goiânia Arena (Foto: Cristiano Borges/O Popular)Pessoas na fila para evento no Goiânia Arena (Foto: Cristiano Borges / O Popular)
O evento marcado para um mês antes, no dia 9 de outubro, por sua vez, segue sem cidade definida. Neste momento, Jaraguá do Sul (SC) está na frente de Barueri (SP) na corrida para ser a sede. Uma outra cidade, ainda mantida em sigilo, corre por fora. O anúncio oficial tanto para outubro quanto novembro deve ser feito em breve.

Cris Cyborg especula superluta com Ronda Rousey pesando até 63kg

Após título feminino dos pesos-penas no Invicta, brasileira mostra disposição para enfrentar rival, campeã dos pesos-galos do UFC, em peso combinado

Por Kansas City, EUA
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A brasileira Cris Cyborg, campeã peso-pena (até 65kg) do Invicta, está realmente disposta a acertar suas contas com Ronda Rousey. Logo após a conquista do título da maior organização de MMA feminino do mundo, no último dia 13 de julho, Cyborg falou ao site da ESPN americana sobre a possibilidade de fazer uma superluta contra a americana, detentora do título do UFC na categoria peso-galo (até 61kg).
- Sempre que ela quiser lutar comigo, eu vou estar pronta. O meu peso desde que comecei a lutar é até 65kg. Ainda não estou pronta para 61kg, mas talvez 63kg, quem sabe? Talvez... – disse Cris Cyborg.
Montagem Cris Cyborg e Ronda Rousey (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Campeão peso-pena, Cris Cyborg quer Rousey, do peso-galo (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Uma possível superluta entre Rousey e Cyborg é comentada e especulada há muito tempo no MMA feminino, porém a questão do peso sempre apareceu como o grande empecilho. Enquanto o esperado combate não acontece, tanto a americana quanto a brasileira trocam farpas via imprensa. Cris Cyborg, de 28 anos, tem 12 vitórias e uma derrota, enquanto Ronda Rousey, de 26 anos, tem sete vitórias e se mantém invicta desde que trocou os tatames do judô pelo MMA.

Antes do Jungle Fight 55, Cabecinha ganha camisa no treino do Botafogo

Desafiante ao título interino dos pesos-moscas contra Robson New, no próximo sábado, visita equipe alvinegra em General Severiano

Por Rio de Janeiro
Comente agora
Julio Cesar e Marcos, Botafogo MMA (Foto: Divulgação)Marcos Vinícius Cabecinha visita o Botafogo, do
lateral-esquerdo Júlio César (Foto: Divulgação)
Quando Marcos Vinícius “Cabecinha” entrar no ginásio de General Severiano no próximo sábado para disputar o título interino dos pesos-moscas, no Jungle Fight 55, contra o campeão Robson New, o atleta da Mangueira Team estará realizando um sonho seu e de seus familiares.
Enquanto "Cabecinha" não entra na Arena Jungle, o dia foi de visita ao treino do Botafogo para encontrar alguns jogadores e também fazer uma homenagem à sua família alvinegra. Na manhã desta quarta-feira, o atleta do Rio Grande do Norte conversou com o lateral-esquerdo Júlio César, que é fanático por MMA.
- Ultimamente não tenho tido muito tempo para acompanhar futebol de perto, mas minha família é toda botafoguense. Foi um grande prazer ter conhecido o Júlio Cesar e ter tido a oportunidade de assistir ao Seedorf de perto. Quero muito ganhar este cinturão e orgulhar ainda mais minha família - afirmou o lutador.
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Marcos Vinícius “Cabecinha” tem um cartel de 10 vitórias e apenas uma derrota. O desafiante ao título interino dos pesos-moscas fez sua última apresentação em abril desse ano, no Jungle Fight 51, com uma vitória sobre Sidney Lessa de Oliveira ainda no primeiro round com um triângulo.
Jungle Fight 55
20 de julho de 2013, Rio de Janeiro
CARD OFICIAL
Robson New x Marcos Vinicius "Cabecinha" - pelo cinturão peso-mosca
Caião Alencar x Edson Conterrâneo - semifinal do GP dos pesos-pesados
Renato Moicano x Nilson Feijão
Ary Santos x Marcos Reyes
Fabiano Jacarezinho x Danilo Drago
Ederson Moreira x Fabian Quintanar
Junior Abedi x Yuri Anão

Pilota que morreu no DF não pensava em riscos: 'Nas ruas, perigo é maior'

Vítima de acidente fatal, Vanessa Daya era apaixonada por motovelocidade e não demonstrava medo da pista: 'Andar nas ruas é mais perigoso'

Por GLOBOESPORTE.COM Brasília
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vanessa daya acidente motociclismo brasília (Foto: Reprodução / Facebook)Vanessa era atual campeã da categoria 'Superbike
com Batom' (Foto: Divulgação/Facebook)
Um dos principais nomes da motovelocidade feminina no Brasil, Vanessa Daya já havia presenciado alguns acidentes com companheiras e adversárias em treinos e corridas no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília. Ainda assim, a jovem pilota descartava a ideia de abandonar as competições profissionais por causa dos perigos existentes na prática de esportes a motor. Vanessa acreditava que estava mais segura ao disputar corridas em circuito do que ao conduzir uma motocicleta nas ruas da capital federal. Porém, foi justamente no circuito de Brasília que Daya sofreu um gravíssimo acidente durante etapa do regional de Motovelocidade. Acidente que acabou lhe tirando a vida.
- Nas ruas, o perigo é bem maior, por causa dos carros e das vias mal projetadas. Eu já perdi alguns amigos em acidentes nas ruas. Por isso mesmo, eu optei por ir para o autódromo, porque lá é o lugar de correr. Eu também já vi acidentes no autódromo, mas nem se comparam. Na maioria das vezes, você cai, levanta, dá uma batidinha no macacão e volta para a pista. Por isso eu me sinto mais segura lá. Eu não penso em parar por causa dessa questão de perigo - afirmou a pilota, em entrevista concedida à produtora M2 MotoMovies, no fim de 2012.
Vanessa Daya se apaixonou pela motovelocidade após participar de curso de pilotagem (Foto: Divulgação/Facebook)Vanessa se apaixonou pela motovelocidade após curso de pilotagem (Foto: Divulgação/Facebook)
A paixão pela motovelocidade veio quase que por acaso. Vanessa Daya já estava acostumada a pilotar pelas ruas de Brasília, mas nunca havia pensado em disputar corridas em um circuito profissional. Por pura curiosidade, a jovem se inscreveu em um curso de pilotagem ministrado por Murilo Colatreli, campeão brasileiro do SuperBike Series 2010 de Motovelocidade. Após o primeiro contato com a velocidade, a brasiliense se apaixonou pela adrenalina das pistas e passou a se dedicar ao esporte.
Ao lado de duas amigas que também compartilhavam a paixão pelas duas rodas, Vanessa fundou a equipe Moto com Batom. O Campeonato Brasiliense de Motovelocidade ainda não contava com uma categoria dedicada às mulheres, mas a pilota não se intimidou e passou a disputar provas entre os homens. Com a criação da Superbike com Batom, primeira categoria exclusivamente feminina da motovelocidade brasileira, a brasiliense se destacou ainda mais e faturou o primeiro título da modalidade, em 2012.
A moto era companheira inseparável da brasiliense Vanessa Daya (Foto: Divulgação/Facebook)A moto era companheira inseparável da brasiliense
Vanessa Daya (Foto: Divulgação/Facebook)
A mobilização de pilotos de todo o Brasil após o acidente que vitimou Vanessa Daya demonstra o quanto a brasiliense de 31 anos era querida no circuito da motovelocidade. Após o grave acidente ocorrido no domingo, companheiros de Vanessa na Moto com Batom e também adversárias e amigos do Campeonato Brasiliense uniram forças para buscar doadores de sangue para a pilota. A morte da jovem também provocou comoção entre amigos e fãs nas redes sociais.
Em um bom momento na carreira, com a conquista de patrocinadores para a equipe Moto com Batom, Vanessa tinha o sonho de difundir a motovelocidade entre o público feminino e derrubar de uma vez por todas as barreiras e o preconceito que ainda existem no meio. A pilota também não escondia a vontade de disputar outras modalidades sobre duas rodas. Em suas entrevistas, ela chegou a comentar a vontade de experimentar estilos ainda mais radicais, como o motocross.

Porto não libera Helton e diz que 'não é para levar a sério' contato do Vasco

Diretor encerra assunto e garante que goleiro cumprirá contrato até 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Porto, Portugal
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Helton goleiro do Porto (Foto: Getty Images)Helton deve seguir no Porto (Foto: Getty Images)
Para repatriar Helton, o Vasco terá de driblar o jogo duro do Porto. O diretor-geral do clube português, Antero Henrique, garantiu que o goleiro não sai do atual campeão nacional antes do fim de seu contrato, em junho de 2014. A diretoria cruz-maltina mantém contato com o camisa 1, revelado em São Januário, desde maio e mostra certo otimismo em ter êxito na negociação.

- O noticiado interesse do Vasco não é para levar a sério. São "fait-divers" (notícia sem importância ou fundamento, sem tradução literal) do futebol que alimentam pseudonotícias. Helton é inegociável - definiu o dirigente dos Dragões, ao jornal "O Jogo".
A vontade de contar com Helton surgiu logo após o fim do Campeonato Carioca. O jogador, no entanto, avisou que não gostaria de rescindir seu vínculo e só voltaria caso fosse liberado. Em Brasília, após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, domingo, o presidente Roberto Dinamite admitiu o interesse, mas preferiu o sigilo e não deu detalhes do estágio
O goleiro está com 35 anos e há seis temporadas defende o Porto. No clube carioca, a necessidade de um goleiro de ponta tem pautado as sondagens. Promovido a titular com a saída de Fernando Prass, em dezembro, Alessandro foi barrado e perdeu espaço. Já Michel Alves não se firmou nas 11 partidas que fez em sequência e abriu espaço para Diogo Silva, de 25 anos, finalmente estrear em jogo oficial, diante do Rubro-Negro, depois de dois anos.

À imprensa alemã, Blatter diz que Fifa pode ter errado ao escolher Brasil

Dirigente admite que manifestações populares são problema para 2014. 'Estou confiante que o Brasil vai entregar uma grande Copa do Mundo'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
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Os protestos populares durante a Copa das Confederações deixaram uma dúvida na cabeça dos dirigentes da Fifa: em entrevista divulgada pela agência alemã DPA, e reproduzida pela americana AP, nesta quarta-feira, o presidente Joseph Blatter afirmou que a entidade pode ter errado na escolha do Brasil como anfitrião da Copa do Mundo de 2014 caso as manifestações se repitam no ano que vem.
- Se isto acontecer outra vez temos de colocar em questão se fizemos a decisão errada na escolha da sede. O governo brasileiro está consciente que o Mundial não poderá ser conturbado - disse o suíço, segundo a nota divulgada pela AP à imprensa.
Em contato com o GLOBOESPORTE.COM, a Fifa divulgou o que seria a resposta completa de Blatter sobre o tema:
- Se isto acontecer outra vez em 2014, então talvez nós tenhamos que nos questionar se tomamos a decisão errada de entregar ao Brasil o direito de ser sede. Porém, isso não acontecerá. Eu estou confiante que o Brasil vai entregar uma grande Copa do Mundo. É o lugar certo para estar. Porém, eu vou discutir esse e outros assuntos com a presidente Dilma Rousseff em setembro.
Dilma, Brasil e Japão (Foto: Agência Reuters)Blatter acompanha abertura da Copa das Confederações ao lado de Dilma, em Brasília (Foto: Reuters)
Em junho, algumas manifestações aconteceram ao redor de estádios em dia de jogos do torneio. Na partida de abertura, por exemplo, o conflito entre policiais e manifestantes chegou bem perto do portão de entrada do estádio Mané Garrincha, onde Dilma e Blatter assistiram juntos à vitória da Seleção por 3 a 0 sobre o Japão (os dois chegaram a ser vaiados pelo público).
O Ministério do Esporte respondeu, em nota, à declaração de Blatter nesta quarta:
- O sucesso da Copa das Confederações comprova o acerto da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo. Quanto às manifestações, o Brasil é um país democrático, que garante aos seus cidadãos plena liberdade de expressão.
Em entrevista à TV Globo e ao GLOBOESPORTE.COM, pouco depois da abertura do torneio deste ano, Blatter afirmou que o futebol não deveria usado para reivindicações populares:
- Estão relacionando (as manifestações) com a Copa das Confederações. Eu posso entender que as pessoas não estão felizes. Mas acho que eles não deveriam usar o futebol para anunciar as reivindicações. O Brasil pediu essa Copa do Mundo. Nós não impusemos ao Brasil esta Copa do Mundo. Eles sabiam que para ter uma boa Copa do Mundo naturalmente teriam que construir estádios. Mas nós dizemos que não é apenas para a Copa do Mundo. Junto com os estádios há outras construções: rodovias, hoteis, aeroportos... São itens do legado para o futuro. Não é apenas para a Copa do Mundo.
Na véspera da final do torneio, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, também comentou sobre os protestos e afirmou que espera o país sem manifestações em 2014:
- Esqueça o que aconteceu, essas fotos que você viu, porque isso não é o Brasil, é parte de uma democracia haver manifestações. Venha para o Brasil no próximo ano. Será o lugar para estar, porque a Copa do Mundo será o evento mais maravilhoso se você ama futebol.

Loja oficial do Barcelona confirma que Neymar utilizará a camisa 11

Vendedores fizeram o anúncio utilizando megafones nesta quarta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona
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Neymar apresentação Barcelona (Foto: Getty Images)Neymar na apresentação (Foto: Getty Images)
A loja oficial do Barcelona literalmente anunciou que Neymar utilizará a camisa 11 no clube. Nesta quarta-feira, funcionários do estabelecimento utilizavam megafones para informar a novidade a torcedores e clientes. O número ficou disponível após a confirmação da transferência do meia Thiago Alcântara para o Bayern de Munique. Também se encontrava disponível o 7 deixado por David Villa, que foi negociado com o Atlético de Madri.
Segundo o jornal "Sport", Neymar tinha como preferência as camisas 11, que vestia no Santos, e a 10, que passou a utilizar na seleção brasileira de forma definitiva durante a Copa das Confederações, mas que no clube pertence à estrela do time, o argentino Messi.
À espera de um de seus números preferidos, Neymar foi apresentado com uma camiseta sem numeração, contendo apenas o nome "Neymar Jr". Nas lojas do Barça, o mesmo modelo estava sendo vendido. Nesta quarta, contudo, os fãs finalmente puderam comprar a camisa com a numeração correta.
O atacante brasileiro iniciará os treinamentos no Barça a partir do próximo dia 29, mas deverá chegar a Barcelona quatro dias antes para começar a ambientação ao clube e à cidade, de acordo com o diário “Mundo Deportivo”.  A estreia poderá acontecer no dia 2 de agosto contra o Santos, no Camp Nou, pelo Troféu Joan Gamper.

Siemsen mantém posição, e Dinamite diz que não iria a jogo como torcedor

Em reunião na Ferj, presidentes não chegam a acordo do posicionamento do público no Maracanã no clássico de domingo e jogam impasse para CBF

Por Vicente Seda Rio de Janeiro
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O impasse sobre o posicionamento das torcidas no Maracanã, para o clássico entre Fluminense e Vasco deste domingo, continua. Na noite desta quarta-feira, a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) foi palco de uma nova reunião com os envolvidos, mas desta vez com a presença dos presidentes Peter Siemsen e Roberto Dinamite. Porém, ambos seguiram intransigentes. O Cruz-Maltino se manteve ao lado da federação e dos órgãos responsáveis pedindo a inversão dos lados dos torcedores ao que era habitual por motivos de segurança. Já o Tricolor alega prejuízo aos sócios-torcedores e até financeiro à instituição se violar o acordo assinado com o consórcio Maracanã S.A.
Por volta das 19h, depois de três horas de uma reunião tensa, Siemsen deixou o local apressado e acompanhado de Marcelo Penha, representante do Fluminense na federação. O mandatário bateu o pé sobre a posição do clube divulgada em entrevista coletiva durante a tarde, nas Laranjeiras. Como resposta ao comunicado que a Ferj mandou para a CBF após a reunião da última terça-feira, o Tricolor já preparou um ofício destinado ao diretor de competições da entidade nacional, Virgílio Elísio, reforçando que vai cumprir o contrato.
- Tudo que falei à tarde está valendo, não tenho nada o que falar - afirmou rapidamente o presidente, que tratou a inversão de torcias como "inegociável" mais cedo.
Senti, como torcedor, que
nessas condições, se fosse optar,
eu não estaria no estádio"
Roberto Dinamite, presidente do Vasco
Após a reunião, Dinamite concedeu entrevista coletiva e lamentou a postura dos tricolores. O presidente vascaíno evitou usar a palavra boicote, mas afirmou que não iria ao clássico como torcedor com a inversão dos locais dos torcedores.
- É uma decisão do torcedor e tenho que acatar. Senti, como torcedor, que nessas condições, se fosse optar, eu não estaria no estádio. Todos os órgãos entenderam. Mas o Fluminense assinou um contrato e busca exercer esse direito. Eu só lamento, porque em todos os momentos busquei entendimento com o Fluminense, mas era uma coisa que poderia ter sido resolvida, no sentido de manter uma tradição de anos. - disse o presidente vascaíno.
vasco x fluminense setores arquibancadas (Foto: Reprodução/Futebolcard)Confira a nova disposição das torcidas de Fluminense e Vasco no Maracanã (Foto: Reprodução/Futebolcard)
A divergência empurra a definição do imbróglio para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a Ferj encaminhou nesta noite um ofício à entidade pedindo um parecer sobre o caso. No comunicado da reunião desta quarta-feira, o diretor de competições da CBF também foi convocado, mas sua secretária afirmou que ele não compareceu. De acordo com um funcionário da Ferj, não houve nenhum outro representante da confederação no local.
Após deixar a reunião ao lado do presidente tricolor, Marcelo Penha voltou à sede da Ferj para participar dos detalhes da operação do clássico com o representantes do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe), bombeiros, policiais militares, guarda municipal e Supervia.
Organizada do Vasco cita chance de brigas
Em seu site oficial, uma facção organizada do Vasco publicou uma nota endereçada ao presidente Roberto Dinamite, na qual exige uma postura mais firme na negociação da troca de lado das torcidas no clássico. Em tom de ameaça, alega que possíveis confrontos que resultem em feridos ou mortos devem ser creditados aos responsáveis pelo Consórcio Maracanã S.A. e ao presidente do Fluminense, Peter Siemsen, além de outros dirigentes tricolores que participaram da decisão. Mais cedo, integrantes de uma organizada vascaína foram ao local para protestar e atiraram ovos na portaria.

It's time! Locutor do UFC quer faturar no Brasil com produtos e palestras

Representado por uma agência de marketing esportivo brasileira, Bruce Buffer terá uma biografia e outros produtos, como um despertador, lançados no mercado brasileiro

Bruce Buffer, locutor do UFC (Foto: Getty Images)
Ele não luta, não leva nem dá socos e pontapés em oponentes, mas ganhou muita notoriedade com a ascenção do UFC. Bruce Buffer, o locutor americano que ficou famoso com bordões como "It's time!", gritado antes de apresentar os lutadores, ou "Ladies and gentlemen, we are live!", quando a transmissão ao vivo da luta começa, virou um dos principais personagens do torneio de artes marciais mistas (MMA). E ele está louco para ganhar dinheiro no Brasil.
A criação de produtos licenciados com a marca dele faz parte desta estratégia. Uma das ideias mais óbvias – que já existe na forma de aplicativo para smartphone, inclusive – é produzir um relógio que lhe desperta com "It's time!", em vez de outro barulhinho chato.
Mas o primeiro produto desembarca no Brasil, dia 2 de agosto, é uma biografia do locutor. O livro será lançado para que o brasileiro o conheça melhor. Bruce é neto de um ex-campeão de boxe, Johnny Buff, e tem faixa preta em Tangsudo, uma arte marcial coreana. Fora dos ringues, ele também joga pôquer profissionalmente. Estas e outras histórias sobre a vida do americano serão contadas nesta obra.
Outro modo de ganhar dinheiro por aqui é a participação em eventos corporativos. Meses atrás, uma empresa de tecnologia precisava de um apresentador para um talk show para funcionários e desenvolvedores, do qual participariam também os lutadores Wanderlei Silva e Rodrigo Minotauro. Buffer recebeu para anunciar os atletas, fazer algumas perguntas, entreter as cerca de 5 mil pessoas presentes.
Quem faz todo este negócio para Buffer no Brasil é a Sport Strategy, agência de marketing esportivo que se especializou na gestão de carreiras de atletas e personalidades ligadas ao esporte, como o locutor. A agência organiza os eventos, gere os produtos licenciados, e em troca fica com uma parte das receitas. "Ele tem uma voz muito conhecida, vários bordões, e toda a plateia levanta quando ele anuncia as lutas. A notoriedade dele é impressionante", diz Geraldo Rocha Azevedo, sócio da empresa.