domingo, 3 de novembro de 2013

Bjorn Rebney rebate críticas de Dana White sobre 'karma' no Bellator

CEO da organização mostra satisfação com resultado final do evento do último sábado e diz não entender os comentários do presidente do UFC

Por Rio de Janeiro
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Bjorn Rebney, presidente do Bellator MMA (Foto: Site oficial do Bellator)Bjorn Rebney, CEO do Bellator, rebate críticas de
Dana White (Foto: Site oficial do Bellator)
Após Dana White, presidente do UFC, comentar ironicamente pelo Twitter as lutas do Bellator 106, realizado no último sábado, o CEO da organização, Bjorn Rebney, rebateu de forma enfática o dirigente rival. Sem entender o por que da ironia, já que Dana havia afirmado que ele estava se fartando de "Karma", Rebney disse estar muito satisfeito com os números obtidos com as lutas do card do evento.
- Eu não sei o que é karma, mas se for colocar as melhores lutas de MMA que eu já assisti, juntas em um mesmo card, então tudo bem. Espero me fartar com grandes quantidades de karma - disse Bjorn Rebney na entrevista coletiva realizada após o Bellator 106.
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Após o cancelamento da luta entre Tito Ortiz e Rampage Jackson em função de uma lesão no pescoço do primeiro, muitos se preocuparam se a luta principal entre Michael Chandler e Eddie Alvarez, pelo cinturão dos pesos-leves da organização, seria suficiente para fazer do evento um sucesso. No entanto, com outras duas disputas de cinturão em jogo na noite, e com a confirmação de um espetáculo na disputa entre os leves, Rebney se mostrou bastante satisfeito com o resultado final do evento.

'Dizem que sou a Cyborg mais bonita', diz a peso-galo Jessica Andrade

Paranaense teve seu estilo de luta comparado a Wanderlei Silva e Crys Cyborg, após o massacre diante da britânica Rosi Sexton no UFC Manchester

Por Rio de Janeiro
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Com duas lutas no Ultimate, sendo uma derrota na estreia para Liz Carmouche em julho, e uma vitória, dia 26 de outubro, sobre Rosi Sexton no UFC em Manchester, Jessica "Bate Estaca" Andrade impressionou a todos com relação a quantidade de golpes desferidos contra a britânica em seu último combate no octógono. Tanto que seu estilo agressivo a fez ser comparada com Wanderlei Silva, um dos grandes nomes do esporte.
- É muito legal ouvir que lutei parecido com o Wanderlei Silva, finalmente consegui mostrar o meu jogo. Sempre lutei de maneira agressiva e mesmo tomando porrada nunca deixei de ir para cima. Fico honrada em ouvir isso, falando que eu pareço com o cachorro louco lutando - disse a lutadora à "Ag. Fight".
Jessica Andrade luta UFC (Foto: Getty Images)Jessica Andrade em sua última luta no UFC, quando castigou Rosi Sexton (Foto: Getty Images)
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O estilo de jogo da brasileira deu o que falar ainda dentro do octógono, quando o comentarista Joe Rogan afirmou que o confronto não precisava chegar ao final e deveria ter sido interrompido pelo árbitro. Entretanto, segundo Jessica Andrade, não foi apenas o jeito de lutar que tem rendido elogios à atleta.
- Já ouvi vários comentários de que eu sou a Cris Cyborg só que mais bonita. Mas é sempre legal ser comparada a grandes lutadores - comentou Jessica Andrade.
Atleta da Paraná Vale Tudo, Jessica Andrade possui um cartel de 10 vitórias e três derrotas como profissional de MMA. Aos 22 anos, a lutadora afirmou ainda que já começa a colher frutos por estar na maior organização de MMA do mundo, já que conseguiu comprar uma moto e passou a ajudar a família no interior do Paraná.

Ex-lutador do UFC, Rory Markham é preso por agressão doméstica

Incidente aconteceu na cidade de Chicago, Estados Unidos. Peso-meio-médio já havia sido preso no início do ano por agressão grave, em Iowa

Por Rio de Janeiro
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O ex-lutador do UFC, Rory Markham foi preso na noite do último sábado, na cidade de Chicago (EUA), por agressão doméstica. A fiança para poder ser liberado está fixada em US$ 250.000 (aproximadamente R$ 560.000). A informação foi dada primeiramente pelo site "MMA Mania".
Esta não é a primeira vez que o meio-médio tem problemas legais nos Estados Unidos. No início do ano ele foi preso no estado de Iowa, acusado de agressão grave. Na época, ele foi obrigado a desembolsar US$ 10.000 (aproximadamente R$ 22.500) para sair da prisão.
 Rory Markham lutador UFC (Foto: Getty Images) Rory Markham, ex-atleta do UFC, é preso por agressão doméstica (Foto: Getty Images) 
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Com 31 anos, Rory Markham possui um cartel de 16 vitórias e seis derrotas como profissional de MMA. No UFC foram apenas três lutas, com um nocautea na estreia, em 2008, contra Brodie Farber e duas derrotas seguidas. Em 2009 ele foi nocauteado no primeiro round por Dan Hardy e em 2010, sofreu nocaute técnico também no primeiro round para Nate Diaz.

Cezar Mutante promete se reinventar para confronto contra Daniel Sarafian

Peso-médio esquece da luta que não aconteceu na final do TUF Brasil 1e garante que vai buscar a finalização contra companheiro de reality show

Por Rio de Janeiro
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Cercado de grande expectativa por parte dos fãs de MMA no Brasil, o confronto entre Cezar Mutante e Daniel Sarafian promete ser muito mais do que apenas um exercício de imaginação sobre como teria sido a luta entre os dois na final da primeira edição do TUF Brasil, caso Sarafian não tivesse se lesionado e dado lugar à Serginho Moraes. De acordo com o pupilo de Vitor Belfort, o duelo entre os pesos-médios no dia 9 de novembro, em Goiânia, irá mostrar a todos como ele evoluiu no esporte e promete fazer jus ao apelido de "Mutante".
- Hoje em dia, eu sou um outro lutador. Se você for lutar comigo, não me estude pelas minhas últimas lutas porque você vai lutar contra um novo "Mutante". Vou honrar meu apelido contra o Sarafian. Eu até tive um bom relacionamento com ele no reality show, mas agora estamos aqui para trabalhar porque somos profissionais do esporte. Ele é meu amigo e meu adversário, então vou fazer exatamente o que faria com todos os outros adversários: vou para finalizar - garantiu Cezar Mutante ao site "MMA Fighting".
Cezar Mutante (Foto: Ivan Raupp)Cezar Mutante promete se reiventar para duelo contra Daniel Sarafian, no UFC em Goiânia (Foto: Ivan Raupp)
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Determinado a marcar seu nome na história do esporte, o lutador de 28 anos vem treinando com Vitor Belfort (que fará a luta principal da noite no UFC Goiânia contra Dan Henderson) na academia Blackzilians, em Miami (EUA). Para o duelo contra Daniel Sarafian, o lutador não quer pensar no confronto como uma chance de provar que venceria o adversário na final do TUF Brasil, mas sim com o objetivo de subir de posição no ranking da categoria até 84kg.
- Eu já venci a luta na final do TUF Brasil e ganhei o programa. Isso é passado, mas já que os fãs gostariam de ver aquela luta, eles vão ter agora em Goiânia. Claro que o Daniel é muito forte e um lutador completo, mas estou preocupado apenas em ser o melhor lutador possível para esse combate. Ele que tem que se preocupar comigo e não o contrário. Apenas mantenho na cabeça o objetivo de chegar ao top 10 da categoria e vou chegar lá. Quero ser o campeão do UFC um dia, não importa quanto tempo isso vá demorar a acontecer e quem eu tenha que vencer - disse o peso-médio.
Com um cartel de seis vitórias e duas derrotas, Cezar Mutante entrou no octógono a última vez na vitória diante de Thiago Marreta por finalização (guilhotina) com apenas 47s do primeiro round, no UFC 163, em agosto, no Rio de Janeiro.

Ex-campeão do Strikeforce, Saffiedine crê em manutenção do título de GSP

Peso-meio-médio acredita que Johny Hendricks não será capaz de ganhar cinturão da categoria diante do canadense no UFC 167, dia 16 de novembro

Por Rio de Janeiro
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Último campeão meio-médio do extinto Strikeforce, Tarec Saffiedine sempre deixou claro seu desejo de disputar o mais breve possível o título da categoria no UFC. Para dar o primeiro passo ao sonho, o belga irá enfrentar dia 4 de janeiro de 2014, na edição de Cingapura do Ultimate, o americano Jake ellenberger, número quatro do ranking oficial da categoria. De olho no combate do UFC 167, dia 16 de novembro, entre o campeão da categoria até 77kg, Georges St-Pierre e Johny Hendricks,  Saffiedine não crê, por enquanto, que o cinturão vá mudar de mão.
- Johny Hendricks é realmente um lutador bem duro, que tem as mãos pesados e um bom wrestling, mas Georges St-Pierre está um nível acima dele tecnicamente falando. Johny vai querer ir para a trocação, mas o St-Pierre vai usar sua melhor movimentação e os jabs para impedir isso. Se não me engano, o GSP nunca lutou com um canhoto. Pode ser que eu esteja errado, mas vamos ver como ele reage a isso. Em todo o caso, acho que ele vence a luta - disse Tarec Saffiedine.
Tarec Saffiedine Strikeforce MMA (Foto: Reprodução/ Twitter)Tarec Saffiedine com o cinturão dos meio-médios do extinto Strikeforce (Foto: Reprodução/ Twitter)
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Ao analisar o estilo de jogo de cada lutador, Saffiedine vê o número de nocautes impostos por Hendricks em suas últimas vitórias apenas como um erro de estratégia dos adversários. Fato que ele tem certeza que o campeão dos meio-médios não irá cometer.
- Acho que Johny Hendricks nocauteou tantas pessoas muito mais porque eles permaneceram na frente dele, sem se movimentar. Mas com St-Pierre, vai ser diferente, porque GSP vai se movimentar, obrigando Hendricks a procurar mudar para o wrestling para controlar ele - analisou o atleta.
Aos 27 anos, Tarec Saffiedine possui um cartel de 14 vitórias e três derrotas. Para sua estreia no UFC, diante de Jake Ellenberger, além de chegar com o título do extinto Strikeforce, também com uma sequência de quatro vitórias, sendo todas por pontos.

Pescador em Caçador


dom, 03/11/13
por Klima Pessanha |
categoria Junior Cigano
De folga após a derrota para Cain Velásquez no UFC 166, no dia 19 de outubro, Junior Cigano voltou a Caçador, onde nasceu, para aproveitar um pouco da tranquilidade da cidade catarinense. Cigano saiu com amigos para pescar e já exibia um rosto bem menos inchado do que estava após o combate.
- Como sempre, nada melhor do que estar na terra natal e aproveitar para relaxar com uma pescaria – escreveu Cigano no Instagram.
O ex-campeão dos pesados do Ultimate ainda não sabe quando retorna ao octógono. Como 2013 já está com todos os cards praticamente fechados, ele só deve voltar a lutar em 2014.

'Feliz Halloween', brinca Alvarez após luta intensa com Chandler no Bellator

Americano derrotou o compatriota durante o Bellator 106, neste sábado,
em duelo que deixou os dois lutadores bastante machucados

Por Rio de Janeiro
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Pretendido pelo Ultimate, Eddie Alvarez desistiu da briga judicial com o Bellator e permaneceu na organização com a promessa que disputar o título do peso-leve. A decisão trouxe bons frutos para o americano. Na noite deste sábado, em Long Beach (EUA), ele teve a revanche diante de Michael Chandler e tirou a invencibilidade do rival em uma luta emocionante, cheia de reviravoltas, sangrenta e que só foi decidida pelos jurados. Alverez levou a melhor, mas as mãos de Chandler deixaram marcas, como se vê nas fotos abaixo.
- Feliz Halloween - brincou Alvarez no Twitter ao postar uma das imagens.
MONTAGEM - Eddie Alvarez (Foto: Reprodução / Twitter)À esquerda, Eddie Alvarez depois de levar os pontos. À direita, o ferimento aberto  (Foto: Reprodução / Twitter)
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Por causa da disputa judicial com o Bellator, Eddie Alvarez estava sem lutar há mais de um ano. Aos 29 anos, atingiu um cartel com 25 vitórias e apenas três derrotas. Dos últimos 11 combates, perdeu apenas para Michael Chandler, na disputa do título da organização em novembro de 2011.

Bellator 106: Alvarez faz luta dura, se recupera de mata-leão e leva cinturão

Michael Chandler quase repete golpe que o consagrou no combate de 2011, mas vê adversário controlar situação e ganhar na decisão dividida

Por Rio de Janeiro
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Eddie Alvarez leva o cinturão no Bellator 106 (Foto: Reprodução / Twitter)Eddie Alvarez leva o cinturão no Bellator 106
(Foto: Reprodução / Twitter)
Depois de um primeiro combate emocionante em 2011, que terminou com a vitória de Michael Chandler com um mata-leão no quarto round, e a conquista do cinturão dos peso-leves na época, o lutador Eddie Alvarez ganhou a chance da revanche, neste domingo, pelo Bellator 106. Em uma noite com disputa de quatro cinturões e com duelos eletrizantes, os americanos protagonizaram um show de MMA e, em uma batalha de cinco rounds,Alvarez levou a melhor em decisão dividida. No confronto, ele se recuperou de um golpe semelhante ao do primeiro embate e controlou a situação para sair com resultado positivo. Foi a primeira derrota de Chandler na carreira.
- No fundo, eu senti que seria o campeão - disse Avarez, visivelmente emocionado, no final da luta, antes de receber vaias de alguns torcedores que não concordaram com a decisão.

Além dos dois, Joe Riggs ainda ficou com a vitória sobre Mike Bronzoulis, Daniel Straus venceu Pat Curran e Emanuel Newton derrotou Muhammed Lawal. Todas as três lutas valeram cinturão e acabaram com decisão unânime da arbitragem. Os brasileiros Cleber Luciano e Cristiano Souza também venceram seus confrontos.
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Eddie Alvarez já havia sido campeão dos leves e participa do Bellator desde o primeiro evento da organização, em abril de 2009. Na ocasião, o lutador, chamado de “Assassino Silencioso”, venceu o irlandês Greg Loughran com uma guilhotina no primeiro round. O americano ainda participou da primeira temporada do Torneio dos Leves e conquistou o cinturão da categoria ao bater o compatriota Toby Imada na final do GP. Antes de perder seu título para Chandler, Alvarez o defendeu com sucesso contra Pat Curran. O seu cartel no MMA agora é de 25 vitórias, sendo 14 por nocaute, e três derrotas.
Eddie Alvarez (Foto: Reprodução / Facebook)Eddie Alvarez com o cinturão do Bellator  (Foto: Reprodução / Facebook)
A luta da noite: Eddie Alvarez retoma o título após duelo equilibrado
A luta começou intensa. No primeiro round, Eddie Alvarez caiu no chão e foi dominado por Michael Chandler, que quase finalizou com um mata-leão bastante semelhante ao do combate de 2011, mas o lutador conseguiu se recuperar, levantou e ganhou aplausos da torcida, que estava empolgada.

No segundo round, foi a vez de Chandler, que apostava nas esquivas rápidas, sentir um soco de Alvarez. Ele levou o golpe no queixo, balançou e dobrou o joelho para se apoiar no chão, mas também se recuperou.

O terceiro round teve um equilíbrio maior, com muitas alternâncias de liderança. Mas Eddie Alvarez pareceu um pouco melhor, e Chandler se mostrou bastante cansado, mesmo terminando a luta em cima do rival, tentando uma sequência de socos. Michael Chandler voltou bem e encaixou uma joelhada voadora no rival. Eddie Alvarez tentou cadenciar, mas caiu em uma posição incômoda.
O quarto round acabou bastante igual, com os dois se estudando muito e já demonstrando cansaço. Ao término do quinto round, era impossível apontar algum vencedor. Mas, na decisão dividida, Eddie Alvarez acabou retomando o cinturão que havia perdido para Chandler em 2011.
Cinturões: Riggs vence Bronzoulis, Straus derrota Curran, e Newton ganha de Lawal
A final do reality show "Fight Master" terminou com a vitória de Joe Riggs diante de Mike Bronzoulis por decisão unânime dos jurados. Em um combate muito amarrado, a experiência de Riggs com 40 vitórias na carreira contou bastante para controlar o combate desta noite. Mike Bronzoulis, por sua vez, estreou no Bellator com a derrota. Com Greg Jackson no córner, Riggs se manteve firme na estratégia de controlar a luta no chão, sem dar espaço para o potente direto do adversário. Com isso, todos os três rounds foram bastante parecidos, onde Mike quase não acertou com perigo o oponente. O melhor trabalho no ground and pound e as constantes buscas pela finalização premiaram Joe Riggs na viória por decisão unânime dos jurados.
Bastante parecido com o cantor Seu Jorge, o lutador Daniel Straus fez uma excelente performance e venceu Pat Curran, que ele mesmo definiu como um "cara duro" e prometeu encarar novamente. Com isso, ele acabou ficando com o cinturão dos penas do Bellator por conta de decisão unânime. O último duelo entre os dois tinha acontecido em abril de 2009, pelo evento XFO, e “Paddy Mike” venceu por nocaute no segundo round.
Straus vence no Bellator 106 e sai com cinturão (Foto: Jayne Kamin-Oncea-USA TODAY Sports/Reuters)Straus vence no Bellator 106 e sai com cinturão (Foto: Jayne Kamin-Oncea-USA TODAY Sports/Reuters)
Emanuel Newton e Muhammed Lawal fizeram um combate de cinco rounds. O duelo se arrastou após o primeiro começar melhor e ter a chance de, inclusive, conseguir o nocaute. "King Mo" se recuperou, mas não lutou como costuma fazer. Em nova decisão unânime da noite, Newton ficou com o cinturão interino dos meio-pesados, já que o atual campeão, Attila Végh, está com uma lesão no ombro. No primeiro duelo entre os dois, em fevereiro de 2013, válido pela semifinal da oitava temporada do Torneio dos Meio-Pesados, Newton precisou de 2m35s para nocautear Lawal com um soco rodado.
Brasileiros vencem seus duelos
Cleber Luciano e Cristiano Souza, os dois brasileiros escalados no card preliminar no Bellator 106, cumpriram bem os seus papeis e venceram seus duelos contra Joe Camacho e Alejandro Garcia, respectivamente. Melhor no jiu-jítsu, Cleber Luciano foi perfeitamente táticamente e cumpriu a risca a estratégia adotada de quedar o adversário, trabalhar a luta no chão com um ground and pound agressivo e buscar constantemente a finalização. O resultado de vitória por decisão unânime corou a disciplina tática do brasileiro. Já Cristiano Souza, que é mestre de capoeira e faixa-preta de jiu-jítsu, controlou durante os três rounds a luta até encaixar um mata-leão e finalizar sua luta. Desde o início, o brasileiro foi superior ao americano, controlando bem a distância com perigosos chutes altos e contundentes socos no rosto do adversário. Mostrando boa resistência, Alejandro Garcia lembrou Diego Sanchez contra Gilbert Melendez, quando recebeu uma incrível joelhada no rosto e absorveu o golpe, chamando o brasileiro para o combate. Para seu azar, o brasileiro foi melhor com a luta no chão para finalizar com um mata-leão aos 3m06s do terceiro round.
Veja os resultados de todas as lutas do Bellator 106:

Josh Smith venceu Darren Smith por decisão unânime
Cleber Luciano venceu Joe Camacho por decisão unânime
Michael Guynon venceu Aaron Miller por finalização aos 4m20s do segundo round
Brandon Halsey venceu Hector Ramirez por nocaute técnico aos 52s do primeiro round
Cristiano Souza venceu Alejandro Garcia por finalização (mata-leão) aos 3m06s do terceiro round
Mike Richman venceu Akop Stepanyan por nocaute técnico aos 4m05 do primeiro round
Joe Riggs venceu Mike Bronzoulis por decisão unânime
Daniel Straus venceu Pat Curran por decisão unânime
Emanuel Newton venceu Muhammed Lawal por decisão unânime
Eddie Alvarez venceu Michael Chandler por decisão dividida

Para Gigante, socos na cintura foram 'caminho das pedras' contra Caião

Campeão peso-pesado do Jungle Fight diz ter minado gás do adversário com os golpes e acredita que luta deveria ter sido interrompida antes

Por São Paulo
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William Gigante derrotou Caião Alencar por nocaute técnico no fim do segundo round, na noite de sábado, e se tornou campeão peso-pesado do Jungle Fight. E para ele a vitória deveria ter acontecido antes. O atleta da XGym diz ter se aproveitado da deficiência no gás do adversário e acredita que o árbitro central, Alessandro Souza, poderia ter interrompido o duelo num primeiro momento em que Caião não se defendeu devidamente:
- Antes da luta, vieram passar as regras e disseram que, se alguém não esboçasse reação na defesa, a luta seria parada. Teve uma hora em que eu fiquei ali no ground and pound, e ele não esboçou reação nenhuma, bem diferente de quando eu estava por baixo, tentando raspar. Mesmo assim não pararam a luta. Mas é o coração da XGym. A gente é preparado para isso, para a guerra o tempo inteiro. Consegui inverter. Vi que ele estava sentindo o gás. Eu dava um soco no rosto para ele fechar, aí eu batia no meio. Vi que o meio era o caminho das pedras, e graças a Deus deu tudo certo - disse ao Combate.com.
William Gigante com o cinturão do Jungle Fight  (Foto: Ivan Raupp)William Gigante com o cinturão do Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)
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Gigante exaltou o trabalho de quem estava no seu córner, os amigos e parceiros de treino Bira Lima e Vinicius Nuguette, e disse ter baseado seu estudo do jogo de Caião a partir do duelo dele contra Edson Conterrâneo:
- Eu já tinha reparado na última luta dele que, por mais que ele estivesse em evolução em pé, o gás ainda estava ruim. Ele ficou muito cansado quando lutou contra o Conterrâneo. A ideia era frustrá-lo nas quedas, o que consegui 99%. Naquela em que eu achei que ele fosse me dar uma joelhada, ele acabou de derrubando. Fui tentar trocar jiu-jítsu, mas graças a Deus escutei meus córneres. O Bira e o Nuguette falaram para eu não trocar jiu-jítsu com ele. Graças a Deus consegui inverter. Travei a luta, botou em pé, e eu defendi todas as outras tentativas de queda. Comecei a bater e sabia que ele iria sentir, por causa do gás. Quanto mais você bate no meio, pior para o cara.
Bastante emocionado com a conquista, Gigante mal conseguiu descrever a sensação de ser o dono do cinturão peso-pesado do Jungle Fight:
- Sinceramente não sei te explicar. Vai cair a ficha ainda. Por enquanto é só felicidade, só agradecimento a Deus, por todos que foram colocados no meu caminho. Não tenho patrocinador, mas tenho colaborador que me ajuda. É isso.

'Aldo teve sorte por lesão do Zumbi Coreano', afirma técnico de Lamas

Daniel Valverde, responsável pelo wrestling e chão do americano, acredita que confiança será fator decisivo para tomar cinturão dos penas do brasileiro

Por Rio de Janeiro
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Desafiante ao título dos pesos-penas diante de José Aldo, dia 1º de fevereiro, na luta principal da noite do UFC 169, Ricardo Lamas sabe que este será o duelo mais importante de sua carreira no MMA. Para o confronto, inclusive, o americano contará com os brasileiros Cesar Carneiro, para comandar o treino de boxe e Muay Thai, e Daniel Valverde, responsável pela parte de wrestling e chão do lutador, na fase final da sua preparação.
Em entrevista por telefone ao Combate.com, os treinadores se mostraram confiantes que o cinturão poderá mudar de mãos no ano que vem, ressaltando que o adversário da vez poderia ser outro, caso Chan Sung Jung não tivesse se machucado no confronto de 3 de agosto, no UFC 163, no Rio de Janeiro, quando acabou derrotado por José Aldo no quarto round.
José Aldo e Ricardo Lamas (Foto: Getty Images)José Aldo e Ricardo Lamas se enfrentam no UFC 169, em fevereiro (Foto: Getty Images)
- Essa, com certeza, é a luta mais importante da carreira do Ricardo Lamas. Estamos muito felizes pela confirmação, mas claro que era algo que já esperávamos, até mesmo pela maneira como ele veio construindo sua trajetória no UFC, com quatro vitórias contundentes. Agora vamos trabalhar muito duro para vencer um lutador completo como é o José Aldo, mas que é um ser humano e possui falhas. Tanto que na luta contra o Zumbi Coreano ele deu um pouco de sorte porque o cara estava crescendo no combate quando se machucou - afirmou Daniel Valverde, faixa-preta de judô e jiu-jítsu.
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Na luta contra o Zumbi Coreano, ele (José Aldo) deu um pouco de sorte porque o cara estava crescendo no combate quando se machucou"
Daniel Valverde
Com três meses para se preparar para a luta, Valverde não imagina que o longo tempo entre a última vez que Lamas subiu no octógono, diante de Erik Koch em janeiro, e o confronto de fevereiro vá fazer alguma diferença no ritmo de jogo do americano. Muito pelo contrário. Segundo o treinador, quem sairia em alguma desvantagem seria justamente José Aldo, por ter se lesionado mais recentemente.
- Eu acho que quando você está sem lutar por lesão, consequentemente, você pode sofrer uma falta de ritmo de treino. E Ricardo não está machucado. Ele já vem treinando wrestling e movimentação no chão. Por ter lutado só em janeiro, ele pode perder um pouco da adrenalina da luta. Mas ele é um competidor nato, já está no meio há muito tempo, lutando wrestling, tem muita experiência e está saudável. Já o José Aldo é justamente o contrário, já que ele se lesionou em agosto contra o coreano - ressaltou o treinador.
Técnico também da brasileira Amanda Nunes, que fará sua segunda luta no UFC, dia 6 de novembro, contra Germaine de Randamie, Daniel Valverde vê como maior perigo de José Aldo a imprevisibilidade do manauara, por ser perigoso tanto em pé quanto no chão. Por isso, o treinador diz que tudo deve ser usado para conseguir o objetivo final. Até mesmo usar do idioma para tentar desvendar as instruções de Dedé Pederneiras no córner oposto.
Amanda Nunes, Cesar Carneiro e Daniel Valverde UFC (Foto: Ivan Raupp)Daniel Valverde e Cesar Carneiro também treinam a brasileira Amanda Nunes no UFC (Foto: Ivan Raupp)
- Acho que ser brasileiro pode ajudar sim. O Ricardo conhece algumas palavras de português também e a gente sabe como eles trabalham, como o Dedé Pederneiras, que faz um excelente trabalho lá, gosta de trabalhar. O José Aldo vai ser o cara mais duro que ele já vai ter enfrentado, com aquelas joelhadas imprevisíveis. Então, até mesmo por saber da competência do lado de lá, vamos trabalhar ainda mais forte. Agora, o Ricardo Lamas tem muita confiança no nosso trabalho, por ver como nós fazemos também com a Amanda Nunes, isso aumenta muito a confiança dele. Vão ser 10 semanas trabalhando incessantemente para buscar esse sonho do título - disse Daniel Valverde.

Vettel leva 7ª seguida, iguala marca de Schumi e faz 'zerinhos' em Abu Dhabi

Alemão recebe bandeirada 30s à frente de companheiro de RBR Mark Webber e repete comemoração do tetra alcançado na Índia. Alonso é quinto e Massa, oitavo

Por Abu Dhabi, Emirados Árabes
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vitóriaConfira os melhores momentos do GP de Abu Dhabi
zerinhosVettel comemora vitória repetindo 'zerinhos' da Índia
imitaçãoAlemão tira onda e imita Raikkonen após triunfo

O tetracampeonato já estava assegurado. Seu nome, já escrito na história da Fórmula 1. Mas nas últimas três etapas do ano, Sebastian Vettel ainda tem o desafio de alcançar dois recordes de seu ídolo e compatriota, o heptacampeão Michael Schumacher e outro da lenda Alberto Ascari. E a primeira marca ele alcançou no GP de Abu Dhabi deste domingo. Usando um capacete com pintura folheada a ouro 24 quilates para celebrar sua quarta taça, o alemão da RBR protagonizou mais uma atuação implacável e venceu a sétima corrida seguida na temporada, repetindo a marca anotada por Schumi em 2004. Largando em segundo, o alemão não tomou conhecimento de seu companheiro de RBR, Mark Webber, assumindo a ponta nos primeiros metros. O que se viu na sequência foi mais um implacável passeio de Vettel no cair da noite em Yas Marina. O tetracampeão provou que sua soberania não é apenas por ter uma máquina nas mãos e cruzou a linha de chegada “eternos” trinta segundos à frente de seu parceiro de time. Confira os melhores momentos acima.
Após cruzar a linha de chegada, Vettel tirou onda. Repetiu a comemoração do tetra na Índia e fez “zerinhos” diante da torcida. Só que dessa vez, fez a festa antes de completar mais uma volta, em uma área de escape e logo levou o carro para o parque fechado. E enquanto celebrava, ouvia a equipe, desesperada, chamá-lo pelo rádio para seguir para os boxes, a fim de evitar outra multa e reprimenda como aconteceu em Buddh. Espirituoso e confiante de que, dessa vez, não estava descumprindo as regras, Vettel brincou, emendando uma folclórica frase do amigo Kimi Raikkonen:
- Deixe-me fazer uma citação: sim, sim, sim... Eu sei o que estou fazendo!
 Clique aqui e confira o diálogo completo de Vettel com a equipe pelo rádio.
Realmente, o tetracampeão sabe bem o que faz.
sebastian vettel rbr gp de Abu Dhabi (Foto: Agência Reuters)Vettel recebe a bandeirada para mais uma vitória na temporada 2013 (Foto: Reuters)


Nico Rosberg, da Mercedes, completou o pódio, seguido de perto por Romain Grosjean, da Lotus. Após uma atuação irreconhecível no GP anterior, Fernando Alonso voltou a mostrar sua conhecida inspiração, levando sua Ferrari da décima para a quinta posição. Felipe Massa fez uma corrida consistente, mas a tática da equipe para o segundo pit stop, quando entrou muito cedo e colocou compostos médios, acabou lhe custando caro e rendeu críticas do brasileiro após a prova. No fim, Massa acabou em oitavo, logo atrás de Paul di Resta (Force India), que fez apenas uma parada, e Lewis Hamilton (Mercedes). O destaque negativo da prova ficou por conta de Raikkonen. Com salários atrasados e obrigado a começar em último após ser desclassificado no treino de sábado, o finlandês completou seu péssimo fim de semana com um abandono após um toque na Caterham de Charles Pic logo na largada.
Esta foi a 11ª vitória de Vettel no ano, a 36ª na carreira. Daqui a duas semanas no GP dos EUA, o alemão tem a chance de chegar aos oito triunfos consecutivos e superar a marca de Schumi. E se vencer em Austin, terá mais duas marcas a igualar no encerramento da temporada, dia 24 de novembro, no Brasil: as nove vitórias de Alberto Ascari entre os GPs da Bélgica de 1952 e 1953 (que podem ser consideradas apenas sete, caso seja levado em conta o GP de Indianápolis de 53, disputado apenas por pilotos americanos) e os 13 triunfos em uma mesma temporada, também de Schumi em 2004.
E enquanto os títulos dos Mundiais de Pilotos e Construtores já estão decididos em favor de Vettel e RBR, as disputas pelos vice-campeonatos seguem abertas. Alonso chegou aos 217 pontos e abriu vantagem para Raikkonen e Hamilton. Entre as equipes, a Mercedes soma agora 334 pontos, aumentando a diferença para a Ferrari de quatro para 11. Confira a classificação completa.
Webber larga mal e Vettel assume ponta
Com Mark Webber começando da pole, a expectativa era saber se o veterano conseguiria fazer uma boa largada, seu grande ponto fraco. E como se temia, não deu para o australiano. Ele partiu mal e foi engolido por Vettel, que assumiu a liderança. Rosberg também passou Webber e pegou o segundo posto. Grosjean arrancou bem e subiu de sexto para quarto, superando Hamilton e Hulkenberg. Massa manteve-se em sétimo, enquanto Alonso ganhou duas posições e se colocou logo atrás do brasileiro. Partindo do fim do grid após ser excluído do treino de sábado, Kimi encerrou precocemente um fim de semana para esquecer: tocou na Caterham de Charles Pic, quebrou a suspensão de sua Lotus e abandonou.
Na liderança, sua posição de costume Vettel começou a imprimir sua marca registrada: o ritmo alucinante nas primeiras voltas. Virando um segundo mais veloz que o segundo colocado Rosberg por volta, o campeão abriu impressionantes dez segundos em pouco menos de dez voltas. Enquanto isso, Webber reclamava com a equipe pelo rádio de problemas no KERS.
Dos ponteiros, o primeiro a ir para os boxes foi Hamilton, na oitava volta. Nas passagens seguintes, foi a vez dos pit stops de Webber, Grosjean, Hulk e Rosberg. O australiano recuperou a posição do alemão da Mercedes logo depois da parada. Enquanto isso, Massa seguiu na pista e subiu para a segunda posição, acompanhado de perto por Alonso.
Vettel fez sua primeira parada no 15º giro e, a essa altura, já havia construído vantagem suficiente para retornar na ponta. Massa e Alonso fizeram suas visitas aos pits e voltaram, respectivamente, em oitavo e 13º. Neste momento, do pelotão da frente, apenas as Force India de Paul di Resta, o segundo, e de Sutil, o sétimo, não haviam trocado pneus. Eles partiam para uma estratégia de apenas um pit stop.
Di Resta, enfim, parou na 21ª volta. Sutil manteve-se na pista e, com pneus gastos, passou a segurar Hamilton. O britânico bem que tentou dar o bote em seu “ex-amigo”, que fez jogo duro. Quem se deu bem nessa foi Massa, que se aproximou dos dois e tomou a posição do piloto da Mercedes. Na volta seguinte, o brasileiro deixou Sutil para trás e assumiu o quinto lugar. Mais atrás, Alonso fazia a ultrapassagem sobre Hulk e subia para oitavo. Pouco depois, Hamilton finalmente conseguia se livrar de Sutil, que se arrastava na pista, levando consigo Alonso.
Na 29ª volta, Sutil finalmente foi aos boxes. Junto com ele foi Lewis Hamilton. Após 30 voltas, a classificação era a seguinte: Vettel em primeiro, a desconcertantes 30 segundos de Webber. Na sequência: Rosberg, Grosjean, Massa e Alonso. Hamilton, com duas paradas era o décimo. Em seu pit stop, Hulk foi liberado perigosamente pela Sauber à frente de Pérez, levou um drive-through (passagem direta pelos boxes) e acabou saindo da briga pelas primeiras posições.
Alonso começou a tirar a diferença de Massa e colou definitivamente no companheiro na volta 33. O brasileiro respondeu pisando fundo para se manter na frente. Quem entrou na “brincadeira” foi Grosjean, que voltou dos pits logo diante das duas Ferraris. Nesse momento, Alonso tentou, sem sucesso, uma investida em cima do parceiro.
Pressionado pelo espanhol, Massa foi para a segunda parada na 39ª volta e colocou pneus médios e perdeu tempo com a demora da fixação de sua roda dianteira esquerda. Ele voltou atrás de Hamilton e de Di Resta, que não faria o segundo pit stop, e ainda perdeu mais tempo preso no tráfego de Jean-Eric Vergne, que ainda não havia parado pela segunda vez, o que deixou sua posição ameaçada para Alonso. O espanhol foi para os boxes seis giros depois e voltou lado a lado com o Vergne. Os dois chegaram a se tocar, e o bicampeão passou com as quatro rodas fora da pista para conseguir tomar à frente do piloto da STR. O incidente ficou para ser investigado após a prova e o espanhol não recebeu nenhuma punição. Inspirado e com os velozes pneus macios, Alonso partiu em busca de Hamilton, conseguiu a ultrapassagem e assumiu o sexto lugar. Sua escalada continuou ao deixar Di Resta para trás e subir para quinto. Já Massa, que optou fazer as voltas finais de pneus médios (mais resistentes, porém menos velozes), não pôde imprimir ritmo para também passar Hamilton e o escocês da Force India.
Lá na frente, Vettel levava com imensa tranquilidade sua RBR até a linha de chegada. Mais uma vitória para o alemão. Trinta segundos depois, passavam Webber e Rosberg para completar o pódio. Grosjean recebeu a bandeirada em quarto, bem distante de Alonso. Di Resta, Hamilton e Massa vieram na sequência. Pérez e Sutil completaram o top 10.
Header_Fórmula 1 - resultado (Foto: Editoria de arte)
1) Sebastian Vettel (ALE/RBR), 55 voltas em 1h38m06s106  
2) Mark Webber (AUS/RBR) + 30s8        
3) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 33s6        
4) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 34s8        
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 1m07s1        
6) Paul Di Resta (ESC/Force India) + 1m18s1   
7) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 1m19s2       
8) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 1m22s8         
9) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 1m31s1        
10) Adrian Sutil (ALE/Force India) + 1m33s2        
11) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1m35s9        
12) Jenson Button (ING/McLaren) + 1m43s6         
13) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m44s1         
14) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 1 volta        
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 1 volta        
16) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1 volta        
17) Jean-Éric Vergne (FRA/STR) + 1 volta        
18) Giedo Van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta        
19) Charles Pic (FRA/Caterham) + 1 volta        
20) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 2 voltas        
21) Max Chilton (ING Marussia) + 2 voltas        

Não completou:
22) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), na 1ª volta
Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1m43s434
Circuito de Yas Marina, palco do GP de Abu Dhabi (Foto: InfoEsporte)Circuito de Yas Marina, palco do GP de Abu Dhabi (Foto: InfoEsporte)

Massa critica Ferrari por pneus médios no fim: 'Chegaria facilmente no top 5'

Brasileiro não entende opção por compostos médios ao invés dos mais velozes macios, mas descarta que equipe tenha feito de propósito para beneficiar Alonso

Por Abu Dhabi, Emirados Árabes
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Oitavo colocado no GP de Abu Dhabi vencido por Sebastian Vettel neste domingo, Felipe Massa se disse surpreso com a opção da Ferrari de colocar pneus médios (mais resistentes, porém menos velozes que os macios) em seu carro em seu segundo pit stop, a 16 voltas do fim da prova. O brasileiro criticou a decisão da equipe, que classificou como “erro” e afirmou que, se não fosse esse problema, teria chegado, com tranquilidade entre os cinco primeiros.
- Nossa estratégia estava baseada em uma única parada, mas vimos quer seria muito difícil então decidimos fazer duas paradas para não correr riscos.  Não esperava usar os pneus médios para o último trecho. Não cheguei a discutir com a equipe na hora, porque para mim estava claro que colocaríamos os pneus macios.  Esperava vê-los no carro, mas vi os outros. Sem esse problema, terminaria facilmente no top 5. Poderíamos ter marcado mais pontos – garantiu.
felipe massa fernando alonso ferrari gp de Abu Dhabi (Foto: Agência AP)felipe massa fernando alonso ferrari gp de Abu Dhabi (Foto: Agência AP)


Após largar em sétimo Massa estava em quinto, logo à frente de seu companheiro Fernando Alonso, quando fez seu segundo pit stop na 39ª das 55 voltas da prova. Com os compostos médios, o brasileiro não conseguiu imprimir um ritmo tão forte e acabou vendo o espanhol, Lewis Hamilton e Paul di Resta voltarem à sua frente após pararem nos boxes. Massa lembra que deu 19 voltas com os compostos macios no começo da prova e, portanto, não seria difícil repetir isso no fim, sendo capaz de ser veloz o suficiente para se manter na quinta posição.
- Colocar os médios ao invés dos macios não foi a melhor decisão. Disse que foi um erro.  Os compostos macios eram quase um segundo mais rápidos por volta. Eu fiz 19 voltas com eles no início e meu ritmo era um dos melhores da pista. Não seria problema fazer o mesmo na parte final.
Perguntado se acha que teria sido uma manobra da Ferrari para que Fernando Alonso ganhasse sua posição, Massa rechaçou:
- Eles precisam desses pontos, precisam marcar o máximo possível. Eles nunca fariam isso comigo. Não passa nem perto da minha cabeça pensar em algo do tipo. Acredito na equipe e vou acreditar até o último momento - declarou.
Por fim, o brasileiro lamentou o equívoco da equipe, mas mostrou satisfação com seu desempenho.
- Foi uma pena. Mas mesmo que não tenha sido o resultado merecido, fiquei satisfeito com minha performance. Hoje fui competitivo do começo ao fim e o carro encaixou comigo.
Lomba segura pressão na Arena, e Grêmio e Bahia empatam sem gols
Goleiro é grande nome em 0 a 0 em Porto Alegre, que, na tabela, pouco ajuda as duas equipes
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • estatística
    massacre
    Não foi por falta de insistência que o Grêmio passou em branco. Foram 23 finalizações contra apenas sete do Bahia - nenhuma delas a gol.
  • nome do jogo
    Lomba
    Dono de grandes defesas, o goleiro baiano evitou a vitória tricolor. Defendeu chute até deitado de Barcos, no início do segundo tempo.
  • dupla de meias
    Zé e Elano
    Os ingressos dos experientes meias, sempre reservas com Renato, foram os momentos de maior satisfação e frisson da Arena, de 18 mil presentes.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
257 comentários
A roupa mudou, a amarga rotina… não. Com novo uniforme, todo preto, o Grêmio ficou no 0 a 0 com o Bahia neste domingo, na Arena, pela 32ª rodada do Brasileirão. Assim, chegou ao quinto jogo sem vitória e o quarto sem gol, somando Nacional e Copa do Brasil. Sobraram tentativas. Foram 23 finalizações, 20 escanteios e um duelo zerado graças a Marcelo Lomba, de atuação brilhante em Porto Alegre, levando em seus braços um outro time que também perdeu o rumo dos triunfos - não o faz há cinco rodadas.
O resultado não afasta o Grêmio do G-4, está com 54 pontos, mas deixa a equipe de Renato Gaúcho em momento turbulento justamente numa semana decisiva. Na quarta, precisa fazer dois gols de diferença contra o Atlético-PR na Copa do Brasil e, no outro domingo, desafia o líder Cruzeiro no Mineirão, no retorno ao Brasileiro. Embora comemorado pelos baianos, o pontinho ganho no Sul não alivia o temor do Z-4. É o 16º, à beira do caos, com 38 pontos. No sábado, receberá o Atlético-MG, na Fonte Nova.
Barcos Grêmio Bahia (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Bahia soube segurar o Grêmio na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Grêmio amassa, Lomba segura

Além da camiseta preta, estilo retrô, a novidade no time gaúcho era o lateral Moisés na vaga do suspenso Pará. Zagueiro-artilheiro no ano, Werley acabou preterido pelo jovem Bressan. Já o Bahia parece ter sentido as cinco alterações na equipe desde o empate para o Furacão. Só deu Grêmio no início da partida. Lomba precisou salvar aos 10 e aos 11 minutos, em chute desviado de Vargas e, depois, em bela finalização no ar de Kleber. Aos 24, novamente Lomba, em cabeceio de Souza, na sexta finalização azul contra nenhuma dos baianos.
O primeiro chute do Bahia saiu aos 33 minutos, e bem que poderia não ter existido, tamanha a falta de pontaria de Feijão, pouco antes amarelado por falta dura no Gladiador. Melhor para o time de Cristóvão Borges que o Grêmio fracassou em todas as tentativas de erguer a bola na área rival - e não foram poucas. E o primeiro tempo terminou como começara: com mais pressão e grande defesa de Lomba, agora em chute de Riveros na pequena área.

- Estou ali para ajudar, dar o meu melhor - resumiu Lomba.
- Temos que ter mais paciência para finalizar - receitou Barcos.

Elano e Zé entram, placar não muda
Quem diria. Esse mesmo Barcos errou três gols incríveis em cinco minutos, na volta do intervalo. Nos dois primeiros, falhou a pontaria. No terceiro, demorou a chutar e permitiu a defesa de Lomba, já deitado na grama da Arena. O massacre seguiu. Novamente o argentino. Matou a bola no peito e desferiu um canhão, que explodiu na trave. Incrível!
O primeiro frisson, portanto, não foi devido a um gol. Saiu aos 15 minutos, quando a torcida, pouco mais de 18 mil, viu Elano ser chamado para ingressar em campo. Entrou na vaga de Ramiro. Mas os gremistas se animaram mesmo aos 35, com a conversa entre Renato e Zé Roberto. O meia, 39 anos, não atuava há seis partidas - todas sentado no banco. O resultado? Quase nulo. E o Bahia, aos poucos, até passou a arriscar mais. Mas um gol dos visitantes seria um prêmio demasiado. No final, 0 a 0 na Arena.

Após derrota, torcedores protestam na porta do vestiário do Santos na Vila

Torcida perdeu a paciência após derrota para o Cruzeiro. Reclamações foram direcionadas aos jogadores, comissão técnica e diretoria.

Por Santos, SP
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A paciência da torcida do Santos acabou. Após a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, neste domingo, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, torcedores do Peixe protestaram na porta do vestiário Alvinegro na Vila Belmiro.
As reclamações foram direcionadas a jogadores, comissão técnica e diretoria. Irritados com a apresentação do Santos diante do time mineiro, eles gritaram, entre outras coisas, "A paciência acabou", Não é mole não! Contrata jogador, Comitê de Gestão".
Durante a partida, o jogador que mais sofreu com as críticas da torcida foi o atacante Everton Costa. Quando ele foi substituído, no segundo tempo, ele foi muito vaiado pelos santistas.
A derrota para a Raposa foi a décima do Peixe neste Brasileirão. Com o revés, a equipe comandada por Claudinei Oliveira caiu da oitava para a nona colocação - o Alvinegro foi ultrapassado pelo São Paulo e já não é mais o melhor paulista na competição.
O Santos volta a campo no próximo domingo, contra o Vasco, no Maracanã, pela 33ª rodada do Brasileiro.
Torcida Santos protesto Vila Belmiro (Foto: Flávio Meireles)Torcida realiza protesto em frente a porta do vestiário do Santos, na Vila Belmiro (Foto: Flávio Meireles)

Botafogo conquista a Série D e é o primeiro paraibano campeão nacional

Diante de um Almeidão lotado, com mais de 20 mil torcedores, clube de
João Pessoa vence o Juventude-RS por 2 a 0 e conquista o título inédito

Por João Pessoa
280 comentários
Foi emocionante. Foi arrepiante. Um teste para as torcidas dos dois times. Mas estava escrito que o ano de 2013 seria do Botafogo-PB, que neste domingo venceu o Juventude por 2 a 0 e foi campeão brasileiro da Série D. É o primeiro clube da Paraíba a conquistar um título nacional homologado pela CBF, justamente no ano que que a equipe de João Pessoa renasceu.
Isto mesmo. O Botafogo-PB não era campeão paraibano desde 2003 e não participava de um Brasileirão desde 2006. Mas este era o ano de quebrar as escritas e voltar a ser grande. O Belo venceu o Estadual no primeiro semestre e neste final de semana conquistou o que nenhum outro paraibano tinha conquistado ainda.
Já o Juventude saiu de campo com um vice-campeonato honroso. Ao longo de todos os 90 minutos o clube ficou perto do título. Atacou e buscou o gol. Esteve muito perto de conseguir. Quase marcou nos acréscimos. Mas não deu. Os gaúchos, que no passado já foram campeões da Série B e da Copa do Brasil, desta vez ficaram em segundo lugar.
Botafogo-PB campeão Brasileiro da Série D  (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)Lenílson ergue a taça de campeão Brasileiro da Série D (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)
Festa começa ainda no 1º tempo
O jogo começou com o Botafogo partindo para o ataque logo no início. Sempre pela esquerda, com boas participações de Celico, o clube de João Pessoa conseguiu três escanteios a seu favor. Num dos lances, Lenílson passou a bola para Fausto, que chutou forte em gol. O volante Possebon foi quem salvou o time gaúcho.
E com o Belo no ataque, a festa da torcida botafoguense era grande. A massa empurrava o time da casa, que seguia no setor ofensivo. Só dava Belo. E aos 14 minutos o time esteve perto de abrir o placar. Em cobrança de escanteio de Pio, Rafael Aidar desviou no primeiro pau. A bola sobrou para Rafael Aidar, que desmarcado, perdeu um gol incrível.
Seguia-se o jogo, com o gol do Belo cada vez mais perto de sair. Isto aconteceu aos 20 minutos, mais uma vez de cobrança de escanteio pela esquerda. Pio cobrou na cabeça do zagueiro uruguaio Mario Larramendi, que colocou com violência em gol. Festa do Belo. Festa no Almeidão. Com mais de 20 mil torcedores em festa.
O título, contudo, não sairia sem muito sofrimento. Porque após o gol, o Juventude, que via a taça lhe escapar, resolver ser mais agressivo em campo. E o time que até então estava acuado foi para o ataque. Rogerinho e Zulu eram as duas principais referências ofensivas do clube gaúcho, que chegava com cada vez mais perigo ao gol de Rémerson.
A melhor chance do Juventude no primeiro tempo, no entanto, só saiu aos 43 minutos. Rogerinho avançou até a intermediária, puxou mais para o meio e soltou uma bomba. A bola beliscou a trave e foi para fora.
Botafogo-PB conquista o título Brasileiro da Série D (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)Botafogo-PB conquista o título Brasileiro da Série D (Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)
Jogo franco no segundo tempo
A etapa final do último jogo da Série D de 2013 foi espetacular. E um teste para as duas torcidas. Isto porque os dois times tiveram chances para marcar. O Belo para ampliar e ficar mais perto do título. O Juventude para empatar e para roubar a taça que a cada minuto ia ficando com os paraibanos.
Mas os 10 primeiros minutos foi só do Juventude. Que atacava implacavelmente, enquanto os botafoguenses se resumiam a defender da forma que conseguiam. Paulo Josué, que entrou no intervalo e já tinha marcado o gol da vitória do primeiro jogo, foi quem primeiro testou Rémerson. Douglas chegava com igual perigo alguns minutos depois.
Botafogo-PB 2 x 0 Juventude, no Estádio Almeidão, final da Série D do Campeonato Brasileiro (Foto: Larissa Keren / Globoesporte.com/pb)Equipe conquistou o título após os 2 a 0 no jogo
contra o Juventude no Estádio Almeidão
(Foto: Larissa Keren / Globoesporte.com/pb)
O Botafogo só melhorou aos 13 minutos, quando o técnico Marcelo Vilar tirou Fausto e colocou Warley. O ídolo botafoguense entrou em campo incendiando o jogo. Com fôlego renovado, ele entrou na área aos 16 e aos 17 minutos. No primeiro lance, ia marcar quando o goleiro Aírton saiu nos pés do atacante. Os botafoguenses pediram pênalti, mas o árbitro não deu nada. Já no segundo lance, a bola sobrou dentro dá área nos pés do jogador, que chutou mal.
O time de Caxias do Sul não estava morto. Respondeu aos 21 minutos. Rogerinho cruzou para Diogo, que finalizou de cabeça. Rémerson fez uma bonita defesa. Aos 26, Ermel chegava mais uma vez, mas a bola foi para fora. A resposta do Belo foi aos 36. O time resistia como podia e ainda avançava ao ataque. Lenílson tentou um primeiro chute. Errou. Na sequência, Doda chutou no ângulo. A bola saiu por muito pouco.
Era emocionante. Era suado. Era angustiante. A qualquer momento, um ou outro poderia marcar. O Juventude esteve muito perto. Mas, já nos acréscimos, quando o Ju estava no ataque, pressionava e estava muito perto do gol, quem marcou foi o Belo. Rafael Aidar saiu num contra-ataque fulminante e fez 2 a 0. O Almeidão naquele momento era uma festa só. O Botafogo já era o primeiro paraibano a ser campeão brasileiro, ainda que seja da Série D.
Botafogo-PB 2 x 0 Juventude
Rémerson, Ferreira, Mario Larramendi, André Lima e Celico; Zaquel, Pio (Hércules), Doda e Lenílson (Izaías); Fausto (Warley) e Rafael Aidar. Airton, Juliano, Claudinho, Diogo e Gerley (Ermel); Possebon, Mika (Paulo Josué), Dê e Douglas; Rogerinho (Brenner) e Zulu.
T. Marcelo Vilar T. Lisca
Gols: Mario Larramendi aos 20 minutos do 1º tempo e Rafael Aidar aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: André Lima e Fausto (Botafogo-PB).
Local: Estádio Almeidão, em João Pessoa. Competição: Campeonato Brasileiro da Série D - Final. Público e renda: 19.619 pagantes (401 não-pagantes) e renda de R$ 430.419. Arbitragem: Felipe Gomes da Silva (RJ), Flávio Gomes Barroca (RN) e Luís Carlos Câmara (RN).

De cueca, jogadores do Figueirense dançam 'Créu' após goleada no Avaí

Comemoração tem história no clássico da capital e começou em 2008, em um duelo do Catarinense; atacante Éverton Santos era o mais empolgado

Por Florianópolis
72 comentários
No clássico entre Avaí e Figueirense, um funk tem história. O ‘Créu’, música de um MC do mesmo nome, veio à tona em um duelo em 2008. Em um jogo válido pelo returno do Campeonato Catarinense, o Leão vence o Figueirense no estádio do rival por 2 a 0. No fim do duelo, os jogadores azurras dançaram ao final o jogo em provocação ao adversário.

Neste domingo, cinco anos depois, o Figueirense devolveu a provocação. Ao fim da goleada por 4 a 0 sobre o maior rival, os jogadores, de cueca, dançaram e foram comemorar com a torcida. Éverton Santos, há menos de dois meses no clube, foi o mais empolgado e celebrou o resultado. (veja o vídeo acima)
A vitória mantém o Alvinegro vivo na competição e a quatro pontos do G-4. Já o Avaí segue em quinto, com a mesma pontuação do Icasa, primeiro time no grupo que dá acesso à Série A.
Avaí x Figueirense créu (Foto: Mafalda Press/Folhapress)De cueca, jogadores fazem a festa na Ressacada (Foto: Mafalda Press/Folhapress)
 

Renato valoriza atuação, cita trocas e questiona: 'O que mais posso fazer?'

Técnico do Grêmio desfilou os números do empate sem gols com o Bahia para mostrar superioridade do time, que finalizou mais de 20 vezes

Por Porto Alegre
111 comentários
Não chega ser conformismo, mas Renato Gaúcho, em sua entrevista coletiva após o 0 a 0 com o Bahia neste domingo, tentou mostrar aos jornalistas que fizera o possível. O empate sem gols, portanto, foi imerecido e resultado de muitos gols perdidos. Esforço e tentativas de mudar o quadro não faltaram, garante.
Para tanto, o técnico elencou os números jogos: 23 finalizações, 17 escanteios, Dida sem tocar na bola... Também disse que terminou a partida com o time recheado de centroavantes.
- O que mais posso fazer? A bola não quis entrar. Terminamos com cinco atacantes e dois alas - defendeu-se.
Para Renato, faltou um pouco de tranquilidade para dar o último passe para a finalização. Revelou ter cobrado evolução no intervalo. E justificou os ingressos dos meias Zé Roberto e Elano exatamente para melhorar o fundamento. Em vão.
- A gente trabalha sempre para fazer gols, conseguir vitórias, mas nem sempre isso é possível. Mas não vamos baixar a cabeça - discursa.
Na quarta, contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, vale vaga à final do torneio. O Grêmio precisa de um 2 a 0 para avançar.
Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs
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Renato Gaucho Grêmio x bahia (Foto: Lucas Uebel / Flickr do Grêmio)Renato Gaúcho diz que fez o que pôde na Arena (Foto: Lucas Uebel / Flickr do Grêmio)

Tite revela desejo de sua família: ‘Ninguém quer que eu saia’

Questionado sobre o futuro após empate com o Vitória, técnico reluta, suspira, mas deixa escapar que renovação pode ser caminho

Por Salvador
63 comentários
Aos poucos, o técnico Tite vai dando pistas sobre seu futuro no Corinthians em 2014. Após o empate por 1 a 1 com o Vitória, neste domingo, em Salvador, o comandante alvinegro foi questionado algumas vezes sobre sua possível renovação de contrato. Em várias oportunidades, Tite suspirou, como se quisesse deixar escapar uma declaração mais forte. Só sinalizou, porém, que sua família tem posição bem definida sobre a próxima temporada.
Após quase 15 minutos de entrevista coletiva, o técnico, enfim, revelou o desejo das pessoas mais próximas a ele.
- Ninguém quer que eu saia do Corinthians, deles todos. Pronto, falei – disparou o técnico, antes de deixar o gramado do Barradão.
Antes da partida, em entrevista na sexta-feira, Tite afirmou que, no Brasil, só trabalharia no Corinthians – fora isso, só deixaria o clube por uma proposta do exterior. Após mais suspiros e uma longa pausa, o técnico afirmou neste domingo que seu futuro está nas mãos da diretoria.
- Primeiro é o clube. Palavra de honra. Aquilo que for importante para o Corinthians, e não o que for a minha vontade ou da minha família. Eu sou um cara privilegiado, eu fico envolvido. Falei, falei, falei para dizer assim: isso (renovação) vai partir do Corinthians e do que for melhor para o Corinthians – afirmou.
O empate com o Vitória levou o Timão aos 42 pontos na tabela do Brasileiro, desempenho muito abaixo da média para os investimentos feitos pelo clube no início do ano. A seis jogos do fim de 2013, o clube começa o planejamento para o ano seguinte e deve conversar com Tite nas próximas semanas para tratar da possível renovação contratual.
Tite Corinthians x Vitória (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)Tite revela que sua família quer que ele permaneça no Timão (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)
Em ‘final’ dentro do Z-4, Criciúma e Ponte Preta ficam no empate: 1 a 1
Placar igual faz com que times sigam o calvário dentro da zona de rebaixamento, mas a Macaca mantém esperanças com invencibilidade 
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • Não dá mole
    gol da Ponte
    Tento de Leoanardo, logo no início do segundo tempo, garantiu o empate e o lugar na tabela - não deixou o Tigre passar. Manteve, também, o sonho vivo, a dois pontos do 16º colocado.
  • No pé
    torcida x árbitro
    Desde antes da partida, a torcida do Criciúma pegou no pé da arbitragem. Vaiou, xingou e teve aplauso irônico na saída do quinteto – insatisfeitos com erros em outros jogos
  • Azar?
    quatro ‘quases’
    No final da partida, apenas o goleiro da Ponte vibrou. O Criciúma chegou a colocar duas bolas na trave na mesma jogada e dois arremates tiraram tinta da trave
A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
34 comentários
Bom para ninguém. O empate em 1 a 1 entre Criciúma e Ponte Preta mantém o calvário. As duas equipes seguem na zona de rebaixamento, e aparentemente com maior dificuldade de sair da área de degola, diante dos resultados desta rodada do Campeonato Brasileiro. O Tigre volta a somar após três rodadas de jejum, mas é pouco para a necessidade que tem – e desespero da maioria dos 9.757 torcedores que foram ao Heriberto Hülse neste domingo com a pretensão de assistir ao começo de uma arrancada. A Macaca chega à quarta partida de invencibilidade, mas com compromisso maior de vencer o Vitória, próximo adversário, para ao menos manter as esperanças de sair do Z-4.

Os mandantes demoraram a entender que aquela era uma ‘final de Copa do Mundo’ contra o rebaixamento. Deram espaço para que a Ponte Preta especulasse e arrematasse. O Criciúma encaixou e jogou com a maioria dos 9.757 torcedores no estádio. Superou a Ponte em finalizações – 6 a 3 no primeiro tempo. Uma delas foi de Ricardinho, que abriu o placar com falha do goleiro. O Tigre também errou. Voltou devagar do intervalo e pagou contraindo com o gol de desconto, marcado por Leonardo. Os mandantes foram obrigados a crescer e chegaram a colocar duas bolas na trave numa mesma jogada.
O Criciúma, na 19ª colocação e com 33 pontos, terá pela frente um duelo novamente decisivo para tentar sair da degola. No próximo domingo, o Tigre enfrenta o Náutico, já rebaixado, no Recife. A Ponte, 18ª e com 34 pontos, tem a Sul-Americana como próximo objetivo. Na quinta-feira, a equipe de Campinas precisa de gols para passar pelo Vélez Sársfield, em Buenos Aires, já que na ida o confronto terminou empatado sem gols. Pelo Brasileirão a Macaca joga domingo, diante do Vitória, no Moisés Lucarelli.
Lins do Criciúma e Rildo da Ponte Preta (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)Lins e Rildo disputam bola no duelo dos times que lutam contra o Z-4  (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)
Encaixa e ‘é caixa’
Ainda que precisasse do triunfo para tentar sair da zona de rebaixamento na rodada, a Ponte Preta pareceu entrar em campo para especular. Chegou a ter uma ou outra chance no começo, mais por espaço ou falha da defesa da casa. Quando o Criciúma se acertou em campo, a Macaca se conteve. A presença ofensiva diminuiu, com os mandantes encaixados e atrás do gol inaugural. O caminho para as redes, o Tigre tentava encontrar pela esquerda. Por aquele lado equilibrou o número de finalizações e começou a mostrar as garras. Inflamada pelos torcedores, que vaiavam cada marcação da arbitragem contra os tricolores, os jogadores peitavam Ricardo Marques Ribeiro.

Mas o Criciúma precisaria de uma outra forma para chegar ao primeiro gol do jogo. O técnico Argel Fucks pediu calma e persistência. Sem reclames e na insistência do atacante Lins, as redes e a torcida balançaram. ‘Bruce Lins’ ganhou uma bola que parecia perdida na frente da área, arrumou e arriscou. Roberto soltou. Foi Fatal. Ricardinho surgiu para escrever 1 a 0, o placar do primeiro tempo na capital do carvão.
Macaca empata, torce e segura

A vantagem parcial fez o Criciúma entrar no segundo tempo acomodado. A Ponte Preta enxergou que poderia se aproveitar. O gol de empate dos pontepretanos, aos nove, não poderia simbolizar melhor o que ocorria na etapa final até então. O Tigre esteve sempre atrás, no cruzamento do Régis, no desvio de Rildo e na finalização de Leonardo, que marcou seu primeiro com a camisa do clube. A igualdade obrigou os mandantes a pressionar novamente e o tempo fazer com que Argel Fucks tirasse um volante, Ewerton Páscoa, para a entrada de um atacante, Marcel. O centroavante Wellington Paulista virou armador.

O trunfo a ser explorado pela Macaca era a exposição. Mas o Criciúma pouco permitiu que a Ponte saísse do campo de defesa. Ou de dentro da pequena área, como aos 34: Marcel e Lins ficaram na trave após um cruzamento, em lances seguidos da mesma jogada. Neste momento, a pressão sobre a Ponte era gigantesca, porque a torcida da casa havia acordado e gritava alto. Ela suspirou ‘uh’ duas vezes, em arremates em que apenas o goleiro Roberto vibrou, quando viu a bola passar do lado da trave. Ficou nisso e um Criciúma com a necessidade de vencer cinco jogos dos seis que restam. A Ponte Preta precisa ganhar quatro.