quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Derrota em Brasília não desanima Larissa, que planeja treinos nos EUA

Lutadora paraense culpa nervosismo e clima seco pela derrota para Jéssica Andrade, no último sábado, e se organiza para período na American Top Team, na Flórida

Por Belém
A estreia com derrota no UFC não desestimula a paraense Larissa Pacheco. Com apenas 20 anos e um cartel de dez vitórias consecutivas, a lutadora peso-galo (até 61kg) perdeu pela primeira vez na carreira no último sábado, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, para Jéssica Andrade. Campeã do Jungle Fight em 2013, Larissa conversou com a reportagem sobre o peso da estreia no maior evento de MMA do mundo e falou dos próximos passos na franquia de Dana White.
Jéssica Andrade x Larissa Pacheco ufc brasilia (Foto: Rodrigo Malinverni)Larissa Pacheco foi finalizada com uma guilhotina por Jéssica Andrade (Foto: Rodrigo Malinverni)
Segundo a paraense, a preparação para enfrentar a lutadora paranaense em Brasília foi prejudicada pelo tempo curto, já que estava treinando para defender novamente o cinturão do Jungle. Acostumada com o clima do Pará – que chega a ter 95% de umidade relativa do ar –, Larissa afirma que sentiu a secura brasiliense, além da responsabilidade de iniciar a carreira em uma franquia extremamente popular mundo afora.
– Eu não estava treinando para essa luta com a Jéssica, mas estava treinando para o Jungle, onde já era campeã. Então era uma expectativa diferente. Quando veio o UFC foi tudo de supetão, muito rápido. Eu tive que diversificar o treinamento muito rápido. Fiquei muito nervosa quando entrei no corredor, muito eufórica com tudo. Além disso, o ar de Brasília também estava muito seco. Eu não estava conseguindo respirar direito na hora do combate, além de outros problemas, como a garganta seca, nariz querendo sangrar, boca toda rachada... então tudo isso implicou para a derrota de alguma forma – lamentou a atleta.
Eu já tive o primeiro impacto, a primeira impressão do UFC, agora eu vou treinar mais. (...) Eu vejo a derrota como uma motivação"
Larissa Pacheco
O próximo compromisso de Larissa Pacheco no UFC ainda não tem data programada. A paraense acredita que deverá entrar no octógono em dezembro e, para tanto, projeta uma preparação mais intensa. Junto com o seu empresário, a lutadora se organiza para passar um período de treinos na América Top Team, na Flórida.
– Eu já tive o primeiro impacto, a primeira impressão do UFC, agora eu vou treinar mais. Vou passar um tempo fora treinando, e se a luta for lá é melhor ainda, já que estarei adaptada ao clima. Eu vejo a derrota como uma motivação. Eu nunca havia perdido antes, foi a primeira da minha carreira, e me vejo motivada a continuar, para fazer a outra luta melhor, com mais garra, e procurando não deixar essas pequenas coisas me abaterem – explicou Pacheco.
Nos planos de Larissa, porém, a viagem será algo breve. Ela não pretende deixar o Brasil de vez já que a sua mãe – que também é técnica – e outros parentes permanecerão na capital paraense. Para a lutadora, a experiência será necessária para ficar em grau de igualdade com as adversárias em infraestrutura de treinos e fazer trabalhos específicos, principalmente de solo.
Larissa Pacheco campeã Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)Antes de chegar ao UFC, Larissa foi campeã no Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)
– Eu já estou dando entrada em tudo para poder passar uma temporada fora. Eu não vou me mudar, vou só passar um tempo fora do país. Minha mãe e minha família vão cuidar das minhas coisas daqui (de Belém), e eu vou para lá procurar evolução, trabalhar com os grandes do UFC, ter treinamentos específicos para chão, queda, procurar corrigir as minhas falhas para que eu possa estar preparada para uma luta daqui a três meses. Quem está no UFC está em outro mundo do MMA. É totalmente diferente do amador, tudo é muito rígido, e aí a gente precisa de um preparo melhor, aprender certas coisas, até a como desidratar, porque eu desidrato 10 quilos, então tudo isso implica. Uma experiência lá fora vai me ajudar a evoluir como profissional – analisou.
Um dos pontos de apoio de Larissa para a carreira internacional são os conterrâneos Iuri e Ildemar Marajó, que incentivaram a paraense a buscar uma formação diferenciada nos Estados Unidos.
– Conversei com o Iuri e o Ildemar. A gente tem o mesmo empresário. Eles falaram: ‘Vai pra lá, é bom pra caramba. Tu não precisas ir embora daqui, só passar uma temporada. Vais ver como o treinamento é diferenciado, tem técnico pra tudo, então tu vais evoluir muito. Aqui a estrutura é pouca’. Lá a estrutura é diversificada e será muito importante para eu evoluir. Eles me incentivaram a sair e agora a expectativa é para uma próxima luta daqui a três meses, e eu quero estar bem preparada para isso – finalizou Larissa.

Após sofrer três derrotas seguidas, Francis Carmont é demitido pelo UFC

Peso-médio francês venceu as seis primeiras lutas na organização, mas perdeu as três últimas para Ronaldo Jacaré, CB Dollaway e Thales Leites

Por Rio de Janeiro
O francês Francis Carmont não faz mais parte da enorme lista de lutadores do UFC. O peso-médio (até 84kg) foi demitido pela organização e anunciou seu desligamento nesta quarta-feira, por meio de sua conta no Facebook. O corte acontece após ele ter sofrido três derrotas consecutivas - para Ronaldo Jacaré, CB Dollaway e Thales Leites. Esta última, por nocaute, ocorreu em agosto. Carmont ainda aparece na 15ª posição do ranking oficial da categoria.
Francis Carmont não é mais lutador do UFC (Foto: Rodrigo Malinverni)
- Anuncio que, após seis vitórias e três derrotas, não sou mais lutador do UFC. No entanto, vou continuar minha carreira nas lutas com determinação. Um amigo me disse, após a derrota para o Thales: "Você ainda vai entender que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na sua carreira. Vai torná-lo mais forte". Naquele momento eu não consegui entender e, depois de refletir, cheguei a uma autocrítica. Cheguei à conclusão de que no esporte, assim como na vida, existem muitos e diferentes estágios. Ao procurar pela perfeição na minha técnica, eu lentamente me afastei do combate por instinto, buscando marcar pontos em vez de liquidar meu oponente. Minha última derrota me empurra para um crescimento diário. A vida é um caminho de aprendizado, e minha carreira está longe de terminar. Muito obrigado pelo apoio constante de vocês - escreveu.
Como disse em seu comunicado, Carmont venceu seis vezes no Ultimate, exatamente em suas seis primeiras lutas. O problema é que ele se apresentava de forma burocrática e não convencia. Aos 32 anos, o francês tem um cartel total de 22 triunfos e 10 reveses.

TUF 20: Joanne Calderwood derrota
Emily Kagan, e time Pettis abre 2 a 0

Lutadoras começam a se estranhar durante convivência na casa e equipe do campeão peso-leve tem dificuldades de lidar com sensibilidade das rivais

Por Las Vegas
Joanne Calderwood lutadoras do TUF 20 (Foto: Evelyn Rodrigues)Calderwood ampliou a vantagem do time Pettis no
TUF 20 (Foto: Evelyn Rodrigues)
O segundo episódio da 20ª temporada do The Ultimate Fighter trouxe um pouco de drama à convivência das lutadoras na casa. O programa começou com o time de Anthony Pettis celebrando a vitória de Randa Markos sobre Tecia Torres e, em seguida, Felice Herrig entregou uma pulseira a Sérgio Pettis, dizendo que achava o lutador “fofo”. As meninas do time , brincaram com a lutadora, que desconversou afirmando que fará uma pulseira para cada um dos treinadores do time.
Já nos treinos, Jessica Penne se mostrou frustrada com as constantes interrupções dos treinadores do time de Pettis, sentimento que era comum às demais parceiras de time. Jessica conversou com Pettis e, mais tarde, todas as lutadoras se reuniram com o treinador e disseram a ele que estavam recebendo muita informação ao mesmo tempo e precisavam digerir os novos ensinamentos em vez de serem interrompidas a todo instante. O campeão peso-leve se surpreendeu com as reclamações e explicou que é a primeira vez que treinava um time formado só por mulheres. Ele também disse que não estava acostumado a lidar com atletas tão sensitivas.
No time Melendez, mais drama. Heather Clark, que já tinha aparecido no início do episódio reclamando de não ter acesso ao liquidificador, pediu às companheiras de time que não fossem tão amigas das meninas da equipe adversária. A declaração irritou Rose Namajunas, que disse à Clark que iria enfrentá-la com certeza no futuro.
Já nos treinos, as duas se estranharam novamente durante uma sessão de luta agarrada, que resultou em um hematoma no olho de Rose e em um corte no supercílio de Heather. O episódio ainda mostrou Felice convidando as demais companheiras de time a pendurarem calcinhas na placa do time no vestiário.
Joanne Calderwood vence Emily Kagan na decisão majoritária
No duelo entre a número dois do ranking, Joanne Calderwood, e a número 15, Emily Kagan, o time Pettis levou a melhor novamente. A luta começou com Joanne acertando um chute baixo na perna de Emily e as duas lutadoras continuaram se estudando no octógono. Emily revidou com um chute baixo logo depois, com Joanne tentando segurar a perna da adversária. As lutadoras trocaram socos, mas a luta voltou para o centro do octógono. A escocesa continuou desferindo mais chutes na oponente e, apesar de não conectá-los na adversária, acabou dificultando que a oponente encurtasse a distância. Joanne então acertou um soco e uma joelhada e a luta foi para o clinch. Emily conectou uma boa cotovelada e um direto, mas Joanne travou a luta na grade. As duas continuaram trocando joelhadas no tronco uma da outra até o fim do assalto.
No segundo round, Joanne tentou cumprimentar a adversária, mas ficou no vácuo. Emily acertou uma combinação de socos e joelhadas e a luta voltou para o clinch com ambas trocando joelhadas. Calderwood conseguiu a queda, mas Emily levantou rapidamente. Elas continuaram na grade, até que a escocesa conseguiu nova queda e acertou cotoveladas no rosto da adversária. Joanne então tentou a kimura, mas com a pegada errada não conseguiu fechar o golpe. Emily se levantou e quedou a escocesa, que conseguiu encaixar um triângulo invertido. Mesmo com Emily ficando por cima, a escocesa não soltou a posição, apesar de ter tido pouca efetividade no ataque.
Com o fim do segundo round, os treinadores disseram às pupilas que haveria mais um assalto, mas Dana White informou que os juízes chegaram a uma decisão. Calderwood então foi anunciada vencedora na decisão majoritária (19-19, 20-18 e 20-18).
Com a vitória, o time Pettis tem o poder de escolher a próxima luta e o campeão peso-leve escolheu o duelo entre Jessica Penne e Lisa Ellis. As duas já se enfrentaram em agosto de 2012 em um dos duelos mais sangrentos da história da divisão peso-palha feminino, que, na época, acabou com vitória de Penne por nocaute técnico no terceiro round.
O Combate exibe a 20ª temporada do The Ultimate Fighter a partir do dia 24 de setembro

UFC confirma combate entre Lyoto Machida e CB Dollaway em Barueri

Duelo entre pesos-médios será evento principal do torneio de dezembro.
Anúncio oficial foi feito em vídeo por campeã peso-galo Ronda Rousey

Por Rio de Janeiro
O UFC confirmou na tarde desta quarta-feira que o peso-médio brasileiro Lyoto Machida vai enfrentar o americano CB Dollaway no seu último evento no Brasil no ano, dia 20 de dezembro, em Barueri-SP. O anúncio foi feito através de um vídeo com a campeã peso-galo feminino da organização, Ronda Rousey, que está no país para ações de divulgação do Ultimate.
- Ei, caras, é a Ronda, e hoje eu trago notícias bem interessantes para vocês. Lyoto Machida vai enfrentar CB Dollaway em 20 de dezembro, no Brasil - disse a lutadora, em vídeo publicado nas contas do UFC nas redes sociais.
Negociada há semanas, luta entre Lyoto Machida e CB Dollaway acontece em Barueri (Foto: Editoria de Arte)
O duelo, conforme o Combate.com adiantou, já vinha sendo negociado há algumas semanas, tendo sido especulado para ser o evento principal em Uberlândia-MG ou em Sydney, Austrália, em 8 de novembro. O comunicado do UFC em português não especificava se a luta seria a principal em Barueri, mas a versão em inglês confirmou que os dois seriam o destaque da noite.
Lyoto Machida fará sua terceira luta pelo UFC no país, após fazer o coevento principal do UFC Rio 4, em 2013, e o evento principal do "UFC: Machida x Mousasi" em fevereiro passado, em Jaraguá do Sul-SC. No primeiro, foi derrotado por Phil Davis em decisão unânime dos juízes; no segundo, venceu Gegard Mousasi também por decisão unânime. Esta última vitória deu a Lyoto a oportunidade de desafiar Chris Weidman pelo cinturão em julho, no UFC 175, mas o brasileiro perdeu por pontos, mais uma vez. Seu cartel inclui 21 vitórias e apenas cinco derrotas.
Também será a terceira luta de CB Dollaway no país. Ele enfrentou dois finalistas do primeiro TUF Brasil, Daniel Sarafian e Cezar Mutante, e venceu ambos, em janeiro de 2013 e março de 2014, respectivamente. Dollaway jamais fez um evento principal, mas vem de duas vitórias consecutivas - sobre Mutante e sobre Francis Carmont - e ocupa atualmente a nona posição no ranking da categoria no UFC. O "Doberman" tem 15 vitórias e cinco derrotas na carreira.
Será a segunda visita do UFC a Barueri. O último evento da organização na cidade aconteceu em outubro de 2013, com o duelo entre Demian Maia e Jake Shields na luta principal. Em 2014, será o sétimo e último evento da organização no Brasil, após edições em Jaraguá do Sul (fevereiro), Natal (março), São Paulo (maio), Brasília (setembro), Rio de Janeiro (outubro) e Uberlândia (novembro).
UFC: Machida x Dollaway
20 de dezembro de 2014, em Barueri (SP)
CARD DO EVENTO
Peso-médio: Lyoto Machida x CB Dollaway

Luta entre Cigano e Miocic deve acontecer em 13 de dezembro

Combate entre pesos-pesados, que chegou a ser anunciado como evento principal do TUF Brasil 3 Final, pode ser destaque em torneio de Phoenix

Por Las Vegas
Cancelada em maio por causa de uma lesão sofrida pelo brasileiro, a luta entre os pesos-pesados Junior Cigano e Stipe Miocic deve ser remarcada para os EUA. Segundo o "UFC Tonight", programa de TV oficial do Ultimate nos EUA, a organização estaria planejando realizar o combate no dia 13 de dezembro, em Phoenix. A informação teria sido confirmada por fontes próximas ao lutador americano de raízes croatas.
Junior Cigano e Stipe Miocic são segundo e quarto colocados no ranking dos pesos-pesados do UFC, respectivamente (Foto: Reprodução/UFC)
Cigano e Miocic fariam a luta principal do TUF Brasil 3 Final, em 31 de maio passado, mas uma fratura na mão tirou o brasileiro do evento e ele acabou substituído por Fábio Maldonado. O americano venceu o combate com um nocaute em apenas 35s. Desde então, tanto ele quanto Cigano vêm dizendo que ainda estavam interessados em se enfrentar. A expectativa era que o duelo fosse marcado novamente no Brasil, mas com as posições de evento principal de Uberlândia-MG e Barueri-SP já ocupadas, o combate deve ser mesmo nos EUA.
Sem lutar desde sua segunda derrota para Cain Velásquez, em outubro de 2013, Junior Cigano, ex-campeão dos pesados, se recupera também de uma lesão no joelho. Ele tem um cartel de 16 vitórias e três derrotas e é o segundo colocado no ranking da divisão. Stipe Miocic, que ocupa a quarta posição no ranking dos pesados do UFC, vem de vitórias seguidas sobre Maldonado, Gabriel Napão e Roy Nelson e tem 12 triunfos e uma derrota na carreira.

UFC anuncia duelo entre Overeem e Struve para card de 13 de dezembro

Pesos-pesados holandeses têm acordo verbal para fazer o combate, que será realizado no primeiro evento do Ultimate no estado do Arizona, nos EUA

Por Las Vegas
MMA - UFC encaradas Media Day - Alistair Overeem (Foto: Adriano Albuquerque)Após queda para Rothwell, Overeem tentará volta
por cima contra Struve (Foto: Adriano Albuquerque)
O UFC anunciou na madrugada desta quarta-feira que os pesos-pesados holandeses Alistair Overeem e Stefan Struve vão se enfrentar no evento que acontece em 13 de dezembro, em Phoenix, no Arizona (EUA). Os dois atletas já concordaram verbalmente com o combate, que pode ser o segundo principal do card. A luta principal deve ser outro duelo peso-pesado, entre Junior Cigano e Stipe Miocic.
Overeem, de 34 anos, tenta se recuperar da derrota para Ben Rothwell no “UFC: Jacaré x Mousasi”, realizado no último dia 5 de setembro em Connecticut. O lutador perdeu três de seus quatro últimos duelos e tem um cartel de 37 vitórias, 14 derrotas e um “no contest” (luta sem resultado).
Stefan Struve estava com luta agendada contra Matt Mitrione no UFC 175, em julho passado, mas foi retirado do card horas antes por conta de uma crise de pânico. O atleta estava retornando ao octógono depois de uma pausa na carreira causada por um problema cardíaco, após o embate contra Mark Hunt, em março do ano passado. Diagnosticado com um vazamento da válvula aórtica e coração aumentado, ele passou por um tratamento e foi liberado para voltar a lutar. Aos 26 anos, o peso-pesado tem 25 vitórias e seis derrotas na carreira.

Shogun revive tempos de Pride com viagem ao Japão a convite do UFC

Brasileiro ajuda a promover card deste sábado, que ocorre em Tóquio

Por Tóquio, Japão
Maurício Shogun está podendo reviver nesta semana um pouco de seus tempos de glória no Pride. E graças ao UFC, que o convidou para ajudar a promover o card deste sábado, com sede em Tóquio. O campeão do histórico GP peso-médio de 2005 no evento japonês publicou uma foto em sua conta no Instagram visitando a Embaixada do Brasil no Japão e se mostrou empolgado com a recepção dos fãs.
Shogun é ídolo no Japão (Foto: Instagram)
- Muito legal o carinho com que fui recebido aqui, um pedaço do Brasil num país que sempre me recebeu com tanto carinho. Tem muitos laços com nosso país e tem uma comunidade brasileira tão grande - escreveu o lutador na rede social.
Shogun, que está com 32 anos, retorna ao octógono no dia 8 de novembro, na luta principal do card de Uberlândia-MG, contra Jimi Manuwa. O curitibano tem um cartel de 22 vitórias e nove derrotas e vem de revés diante de Dan Henderson em março, em Natal.

Cris Cyborg rebate Ronda após ser criticada: "Ela é muito baixo nível"

Brasileira diz que a rival não tem "um pingo de educação" e provoca:
"Se ela tivesse tanta certeza do que fala, já teria aceitado lutar comigo"

Por Rio de Janeiro
Cris Cyborg está atenta às declarações de Ronda Rousey. Após ser chamada de "péssima representante" do Brasil pela campeã peso-galo do UFC, a campeã peso-pena do Invicta FC teve de ler que, de acordo com a rival, comete erros técnicos "básicos e terríveis" em seu jogo. Irritada com as palavras de Ronda, Cris se manifestou e rebateu as alfinetadas.
- Ela é muito baixo nível. Nunca precisei pisar em ninguém para me levantar. E assim vou continuar. Deus vai me honrar. "Os humilhados serão exaltados" - disse, via assessoria de imprensa.
montagem - Ronda Rousey e Cris Cyborg (Foto: Editoria de Arte)Ronda Rousey x Cris Cyborg: combate possível (Foto: Editoria de Arte)
A possibilidade de um duelo entre Cris Cyborg e Ronda Rousey é muito comentada há alguns anos, mas ainda não se concretizou. Se a brasileira for bem no teste que fará no fim deste ano no Invicta FC, baixando de 66kg para 61kg, categoria da americana, a chance de elas se enfrentarem no futuro próximo aumentará consideravelmente. Cris prosseguiu:
- Para mim o que ela fala não tem valor nenhum, uma pessoa que está visitando meu país e tenta me difamar para meus fãs, minha nação, país que represento lá fora. É para chamar atenção, obviamente. Ela está se mostrando uma pessoa totalmente sem um pingo de educação. Como sempre, ela escolhe sua próxima adversária, querendo fugir de mim. Acho que é uma pessoa de baixo nível. Para se erguer, precisa sempre pisar em alguém. Isso aconteceu no início de sua carreira também. Se ela tivesse tanta certeza do que fala, já teria aceitado lutar comigo, assim como aceitou lutar contra a Gina Carano em qualquer peso. Cresça, Ronda!
A grande reclamação de Cyborg é que Ronda exige que ela baixe de categoria para enfrentá-la, sendo que a loura iniciou sua carreira como peso-pena. A brasileira chegou a dizer no passado que era impossível descer de divisão, mas vem fazendo um trabalho específico e se testará no Invicta no fim do ano. O UFC certamente estará de olho.

Massa questiona restrição do rádio na F-1: "Pode causar grandes acidentes"

Para brasileiro, limitação das mensagens pode dificultar trabalho dos pilotos. A dupla da Mercedes, Rosberg e Hamilton, aprova a mudança: "Era assim nos tempos do kart"

Por Cingapura
A proibição de mensagens de rádio "que ajudem no desempenho do carro ou do piloto" divide opiniões no circo da Fórmula 1. A maioria dos competidores acredita que a FIA foi radical demais ao elencar as restrições que começam a valer já neste fim de semana, no GP de Cingapura. Para Felipe Massa, a ausência de informações sobre aspectos técnicos do carro, como o estado de carregamento das baterias ou o equilíbrio do freio, poderá causar "grandes acidentes" nas próximas corridas.
- Em algumas áreas, não há problema. A equipe não poderá dizer para poupar pneus em determinada curva para poder se igualar a seu companheiro. Isso é tranquilo, não é um problema. Mas pode acontecer de você esquentar demais os freios traseiros e acabar colocando fogo no carro. Talvez possa causar grandes acidentes. Nós não sabemos qual é a temperatura da bateria. Temos uma unidade de força muito complexa. Se não estivermos usando as configurações corretas, não vai funcionar. Não vamos conseguir dar duas voltas - argumentou o brasileiro da Williams.
Felipe Massa dá entrevistas no paddock do Marina Bay, em Cingapura (Foto: Reuters)


A limitação da comunicação tem o objetivo de diminuir a influência dos engenheiros na pilotagem dos competidores. Dessa forma, a FIA acredita que as disputas na pista passarão uma sensação de maior veracidade para os torcedores. A partir da etapa deste fim de semana, mensagens sobre ajustes da configuração de mtor e câmbio ou avisos sobre pressão dos pneus e destaste e temperatura dos freios estarão proibidas. Para esclarecer as dúvidas de dirigentes e pilotos, a entidade divulgou uma lista com o que foi banido e o que continuará sendo permitido.
Ads by s(?)Hide ads
Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, dupla da Ferrari, na Bélgica (Foto: Divulgação)Kimi Raikkonen está conformado com a mudança: "É parte do jogo, então tudo bem" (Foto: Divulgação)
O finlandês Kimi Raikkonen, conhecido pelo estilo rebelde e por não dar muita atenção às instruções dadas por seus engenheiros, também acredita que as restrições podem dificultar a vida dos pilotos em relação a problemas com o carro. Apesar disso, o piloto da Ferrari parece conformado com a mudança. Em 2012, pela Lotus, o "Homem de Gelo" ignorou as mensagens de rádio durante o GP de Abu Dhabi e proferiu a célebre frase “Leave me alone, I know what I’m doing” (Deixe-me em paz, sei o que estou fazendo).
- No meu caso, não há muito diálogo pelo rádio. Apenas quando há problemas com o carro. Acho que pode ficar bastante complicado no caso de problemas e você precisar mudar algumas configurações para conseguir terminar a corrida. Eu não sei como a regra será aplicada nestes momentos. É evidente que as coisas ficarão mais complicadas para nós. Mas é parte do jogo, então tudo bem - opinou o campeão mundial de 2007.
Os dois principais postulantes ao título mundial, Nico Rosberg e Lewis Hamilton, se mostraram bastante favoráveis à medida. A dupla da Mercedes reconhece que a restrição das mensagens de rádio vai exigir mais dos pilotos, mas também defende que a liberdade maior na pista pode proporcionar disputas mais emocionantes para o público. Vice-líder do ranking, Hamilton chegou a questionar uma ordem de sua escuderia no GP da Hungria, em julho. A equipe pediu pelo rádio que o inglês deixasse o alemão passar, sob o argumento de que Nico precisaria fazer mais um pit stop. Lewis bateu o pé e não cedeu a posição. Este tipo de ordem fica proibido a partir de agora.
- Eu lembro de quando nós estávamos no kart. A coisa legal em correr de kart é que você naõ tem quaisquer informações. Assim, ninguém poderia ver em que parte da pista eu estava mais rápido. Hoje em dia, você tem tantos dados que pode ver tudo o que eu faço, qualquer truque que eu tenho. Às vezes, você está tentando encontrar o equilíbrio perfeito e precisa pedir a ajuda de seus engenheiros. Mas eu gosto bastante da ideia de termos que fazer isso nós mesmos. Era assim que fazíamos nos velhos tempos - disse Hamilton.
- Eu acho que as coisas podem ficar mais interessantes agora. Costumávamos ter 100% de comunicação antes, e agora eles só estão autorizados a me dizer cerca de 20% das coisas. Portanto, é uma grande mudança. Caberá a nós ter certeza de que chegaremos ao final da corrida com combustível. Teremos certeza de que estamos lutando individualmente por nossas posições - completou Nico.
Lewis Hamilton e Nico Rosberg acreditam que a mudança vai fazer disputa pelo título ficar mais emocionante (Foto: Reuters)


Veja o que outros pilotos pensam sobre a nova medida:
Alonso GP da Itália (Foto: Getty Images)
Fernando Alonso (Ferrari): "Para ser sincero, não vejo uma grande diferença. Nós nunca usamos o rádio para aspectos de desempenho ou algo assim. Apenas para controlar temperaturas, falar sobre o tráfego na pista ou decidir estratégias. No nosso caso, não acho que terá um grande impacto. Em relação às outras equipes, não sei exatamente como eles usam o rádio".
Sergio Pérez, da Force India, é um dos dois representantes mexicanos no Mundial de Pilotos (Foto: Getty Images)
Sergio Pérez (Force India): "Não acho que seja ideal que, de repente, de uma corrida para outra, as regras sejam alteradas de forma tão drástica. Mas isso não influencia tanto assim. Teremos uma corrida mais movimentada, porque precisaremos manter tudo sob controle. Eu não vejo problema em me acostumar com isso, é apenas uma mudança dramática em relação às corridas anteriores".
Pastor Maldonado não teme futuro na F-1 (Foto: Getty Images)
Pastor Maldonado (Lotus): "Com certeza não é a melhor notícia, especialmente com todos os sistemas complexos que temos na Fórmula 1 neste momento. Mas a regra é a mesma para todos os pilotos, então não importa tanto assim".

Marcus Ericsson Caterham (Foto: Getty Images)
Marcus Ericsson (Caterham): "Eu gosto da ideia, para ser sincero. É bom para que todos os pilotos fiquem mais focados na corrida. Para nós, que somos uma equipe pequena, será um pouco mais complicado, porque o nosso volante não tem um display muito grande. Outros times tem uma tela grande onde podem mostrar um monte de informações. Será um pouco mais complicado para nós, mas eu gosto da ideia".
Fique ligado nos horários do GP de Cingapura!
Ads by s(?)Hide ads


A TV Globo transmite ao vivo o GP de Cingapura, válido pela 14ª etapa da temporada 2014, neste domingo, 21 de setembro, a partir das 8h35 (horário de Brasília). No sábado, o canal passa os momentos decisivos da sessão que define o grid de largada no sábado, às 10h40. O SporTV exibe o treino classificatório na íntegra às 10h, além das atividades livres no circuito de Monza.

Medina para nas quartas e segue na liderança do WCT; Slater cai na semi

Brasileiro é eliminado por Buchan, mas tem vantagem de 6.500 pontos como líder do ranking com 3º lugar de Kelly; Mineiro dá adeus nas quartas e Jordy Smith é campeão

Por San Clemente, Estados Unidos
Gabriel Medina chegou a Trestles como número 1 do mundo e, mesmo derrotado nas quartas de final, deixa a Califórnia como líder do Circuito Mundial, após oito das 11 etapas. O brasileiro foi eliminado pelo australiano Adrian Buchan, mas, depois, contou com um bocado de sorte. Vice-líder, o americano Kelly Slater não conseguiu passar das semifinais - parou diante do havaiano John John Florence, que acabou derrotado na última onda da final pelo sul-africano Jordy Smith, que conquistou seu primeiro título do ano. Com isso, a vantagem do paulista agora é de 6.500 pontos, diminuindo em apenas 1.300 pontos. Adriano de Souza, o Mineirinho, Joel Parkinson e Mick Fanning também se despediram nas quartas. No feminino, Stephanie Gilmore foi a campeã, com Sally Fitzgibbons ficando com o vice, mas assumindo a ponta do ranking.

Com o quinto lugar em Trestles, Medina chegou a 51.350 pontos, e Slater subiu para 44.850. Parkinson tem 41.350, e o atual campeão mundial, Mick Fanning, subiu para o quarto lugar, com 39.600. A próxima etapa começa no dia 25, na França. Depois, o Circuito segue para Portugal e Havaí. Dos 11 resultados, os dois piores são descartados.
Jordy Smith comemora o título no WCT de Trestles após vencer John John Florence (Foto: Divulgação / ASP)


- Cometi alguns erros. Adrian estava surfando muito bem, parabenizo ele. Acontece, é uma competição e estou feliz com o 5° lugar, ainda é uma boa posição. Por enquanto não estou pensando na corrida pelo título, só quero vencer uma bateria de cada vez. Quero estar preparado para cada bateria, não importa contra quem. Deus diz que eu posso conseguir, mas não disse que será fácil. Agora é treinar mais e buscar um melhor resultado - relatou Medina ao site oficial.
As coisas começaram bem para Medina na segunda bateria do dia (a primeira foi vencida por Jordy Smith contra Mick Fanning). Ele mandou bem em sua primeira onda e conseguiu um 5,83, ganhando os aplausos do público. No primeiro movimento, o paulista subiu pouco, mas, no segundo, foi mais agressivo. Adrian Buchan, por sua vez, levou 2,83 no comecinho da bateria. Contudo, o australiano mudaria o panorama pouco depois.
A reação veio com um 6,50 na onda seguinte. Medina, por sua vez, marcou 4.83. O experiente Buchan arriscou e acertou uma manobra difícil, ganhando um 8,00 e ficando com somatório de 14,50 logo em sua terceira onda. Medina tentou um movimento agressivo, mas não teve boa aterrissagem e acabou ficando com 11,66, repetindo o 5,83 da primeira onda.
A ousadia de Medina rendeu a ele a nota mais alta da bateria até aquele momento com 8,27 por um aéreo completo. A sequência seria ainda melhor se, ao se aventurar no segundo aéreo, tivesse aterrissado com precisão. O brasileiro foi aplaudido, mas mal sabia que, logo em seguida, Buchan cravaria um incrível 9,43, chegando a 17,43 contra 14,77. Precisando de uma nota alta para avançar, o paulista acabou escolhendo uma onda ruim na sequência, enquanto Buchan adotou uma tática de ficar bem colado a ele. No fim das contas, melhor para o australiano.
Adrian Buchan eliminou Gabriel Medina nas quartas de final do WCT de Trestles (Foto: ASP)
Apenas nas últimas ondas

As baterias decisivas em Trestles foram de emoção até o fim. Na primeira bateria, Ace Buchan não desistiu, mas não conseguiu a nota na última onda e acabou derrotado por Jordy Smith (14,10 a 13,30). Na outra semifinal, Kelly Slater e John John Florence pegara uma onda cada no último minuto, e o havaiano levou a melhor eliminando o 11 vezes campeão (15,10 a 14,10).
Na decisão, Jordy começou com tudo, tirando um 9,33 logo na primeira onda, mas viu John John pegar o controle da bateria e assumir a vantagem da disputa. Novamente, cada surfista pegou uma onda perto do minuto final, e o resultado só foi conhecido depois do fim da bateria. O havaiano não conseguiu melhorar o somatório de 15,87 (8,60 e 7,27), e o sul-africano ficou precisando de 6,54 para vencer. Ainda na água, Jordy Smith descobriu que o 7,17 havia garantido seu primeiro título do ano e comemorou muito.
stephanie sobra na final, e sally é nova líder

Na decisão feminina, a vida de Stephanie Gilmore foi bem mais tranquila. Tudo porque a pentacampeã mundial estava inspiradíssima. Um 9,50 na primeira onda deixou em situação desconfortável Sally Fitzgibbons, que tentou responder com um 7,00 e um 7,03. Não foi suficiente. “Happy” Gilmore tirou uma nota 10 para garantir o título e ainda conseguiu um 9,20 antes de sair da água com um largo sorriso para comemorar seu segundo título da temporada sendo carregada por Laura Enever e Dimity Stoyle.
Apesar da derrota na decisão, Sally também teve o que comemorar, já que deixou o WCT de Trestles com a liderança do ranking somando 52.700. Stephanie assumiu o segundo lugar, com 50.750, e a havaiana Carissa Moore, ex-número 1, caiu para a terceira posição após ser eliminada na quarta rodada.
Ads by s(?)Hide ads
Stephanie Gilmore faz a festa após se tornar campeã do WCT de Trestles (Foto: Divulgação / ASP)

Confira os resultados masculinos desta quinta
Quartas de final
Bateria 1: Mick Fanning 15,87 x 13,53 Jordy Smith
Bateria 2: Gabriel Medina 14,77 x 17,43 Adrian Buchan
Bateria 3: John John Florence 17,37 x 9,26 Adriano de Souza
Bateria 4: Joel Parkinson 11,33 x 15,87 Kelly Slater
Semifinais
Bateria 1: Jordy Smith 14,10 x 13,30 Adrian Buchan
Bateria 2: John John Florence 15,10 x 14,10 Kelly Slater
Final
Jordy Smith 16,50 x 15,87 John John Florence

Pelé torce por Dunga e vibra com volta de Robinho à Seleção: "Fico feliz"

Em visita ao museu que leva o seu nome em Santos, Rei do Futebol fala sobre o ídolo santista e sua torcida pelo novo treinador

Por Santos, SP
 
O Rei Pelé visitou na tarde desta quinta-feira o museu em sua homenagem em Santos, no litoral de São Paulo. O maior jogador de futebol de todos os tempos falou sobre as suas impressões sobre o começo do trabalho do técnico Dunga à frente da Seleção Brasileira. O novo treinador comandou a seleção em dois jogos, derrotando Colômbia e Equador.
– Eu torço para que tudo dê certo. O Dunga já esteve na seleção brasileira e sabe dos grandes problemas de armar uma seleção – disse o Rei, que admitiu ainda não conhecer algumas das novidades de Dunga na seleção brasileira.
– Tem umas caras novas que eu ainda não conheço, alguns são garotos. Mas qualquer dia desses eu vou lá conhecê-los – comentou.
Pelé também comentou o retorno do atacante Robinho, do Santos, ao time canarinho. 
– Ele é filho nosso (do Santos), uma prata-da-casa. A gente fica feliz pela sua volta. O Robinho é uma excelente pessoa e espero que dê certo – disse o Rei.
Pelé visita museu em sua homenagem, em Santos (Foto: Reprodução / TV Tribuna)

Cruzeiro e Corinthians são os mais prejudicados pelas convocações

Times se enfrentam sem quatro de seus principais jogadores pelo Brasileirão. Bota perde seus dois goleiros para possível duelo decisivo contra o Palmeiras

Por Rio de Janeiro

Ads by s(?)Hide ads
Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart posam com a camisa da seleção brasileira na Toca (Foto: Divulgação Cruzeiro)Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart vão desfalcar o Cruzeiro por três partidas (Foto: Divulgação Cruzeiro)
Com a convocação das Seleções principal e olímpica realizadas nesta semana, os clubes brasileiros perderão, ao todo, 20 jogadores para a 27ª e a 28ª rodada das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Além disso, os jogadores também não participarão do jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

Os times mais prejudicados são Cruzeiro e Corinthians, que se enfrentam no dia 8 de outubro no Mineirão e terão dois desfalques cada. O time celeste não poderá contar com Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, e os paulistas jogarão sem Elias e Gil. Os mineiros ainda tiveram Georgemy, goleiro titular dos juniores, convocado para a seleção olímpica.

Na rodada seguinte, no dia 12 de outubro o Cruzeiro encara o Flamengo, que não terá Samir em campo, no Maracanã, mesmo palco onde o Corinthians enfrenta o Botafogo um dia antes. Mineiros e paulistas ainda deverão sofrer com os desfalques nos jogos de volta das quartas de final da Copa do Brasil contra, respectivamente, ABC e Atlético-MG, marcados para o dia 15 de outubro.

O Galo também está desfalcado e não contará com Diego Tardelli para os jogos contra Fluminense e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. O lateral-esquerdo Douglas Santos, que não é titular absoluto, foi convocado para a seleção olímpica e poderá, eventualmente, participar do confronto contra o Corinthians.

O Botafogo, que teve Jefferson convocado para a seleção principal e o reserva Andrey para a Olímpica, ficará sem seus dois principais goleiros nos jogos contra Palmeiras (possível confronto direto na zona de rebaixamento) e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, e Santos, na volta da Copa do Brasil.

Na Série B, o Vasco perderá o centroavante Thalles para o jogo contra o Boa Esporte, no dia 10 de outubro. Mas, como a apresentação ocorre quatro dias antes, ele poderá ser liberado para a partida contra a Portuguesa, no dia 7. Ciente do incômodo causado pelos desfalques, o presidente da CBF, José Maria Marín, agradeceu aos clubes pela compreensão ao liberar os atletas.

Confira quais times perderão jogadores para a Seleção e os jogos em que eles terão desfalques.

Cruzeiro: Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Georgemy (Corinthians, Flamengo e ABC)
São Paulo: Ademilson (Atlético-PR e Atlético-MG)
Internacional: Cláudio Winck e Jacsson (Chapecoense e Fluminense)
Corinthians: Gil e Elias (Cruzeiro, Botafogo e Atlético-MG)
Grêmio: Matheus Biteco e Luan (Sport e Palmeiras)
Atlético-MG: Diego Tardelli e Douglas Santos (Fluminense, São Paulo e Corinthians)
Santos: Robinho e Alison (Bahia, Criciúma e Botafogo)
Flamengo: Samir (Figueirense, Cruzeiro e América-RN)
Atlético-PR: Douglas Coutinho (São Paulo e Figueirense)
Botafogo: Jefferson e Andrey (Palmeiras, Corinthians e Santos).
Vasco: Thalles (Portuguesa e Boa Esporte)

Fora da Seleção, Ganso mantém esperança: "Não me falta nada"

Meia tricolor entende que não tem mais o que evoluir para ter chance com Dunga.

Por São Paulo
ganso sao paulo (Foto: André Guerreiro)Ganso espera ser lembrado por Dunga, mas diz que não tem o que evoluir (Foto: André Guerreiro)
Em sua segunda convocação desde o retorno ao comando da Seleção, o técnico Dunga convocou 22 jogadores, na última quarta-feira, para defender a Seleção nos dois próximos amistosos, em outubro: contra Argentina, dia 11, em Pequim, na China, e Japão, dia 14, em Cingapura. Apesar das boas atuações nas últimas partidas do São Paulo, o meia Ganso foi preterido mais uma vez.
O jogador respeita as escolhas de Dunga, mas afirma que não tem mais o que melhorar para convencer o treinador.
– Acho que não falta nada (para mostrar). O Dunga convocou praticamente os mesmos jogadores, mas estou fazendo um excelente trabalho no São Paulo. Espero que eu possa manter esse nível e levar o São Paulo ao título. E a hora que eu tiver a oportunidade, quero aproveitar – afirmou o meio-campista, no lançamento de um livro no Museu do Futebol, na noite desta quinta-feira
O camisa 10 do São Paulo não defende a seleção brasileira principal desde o dia 28 de fevereiro de 2012, na vitória sobre a Bósnia por 2 a 1, em um amistoso. Ganso é o vice-líder em assistências do Campeonato Brasileiro, com sete passes para gol, atrás apenas de Everton Ribeiro, do Cruzeiro, que tem oito. E o São Paulo é o vice-líder da competição, com 42 pontos. 
O próximo confronto será o clássico diante do Corinthians, na Arena em Itaquera, neste domingo, às 16h (de Brasília). Para a partida, Ganso terá o retorno de seu companheiro na criação de jogadas: Kaká volta após cumprir suspensão.
*André Guerreiro colaborou sob supervisão de Adilson Barros

Sheik cobra árbitros profissionais e questiona: "Não posso desabafar?"

Atacante do Botafogo afirma que outros atletas têm de se posicionar contra o que veem de errado no futebol nacional

Por Rio de Janeiro
 
Na noite da última quarta-feira, Emerson se dirigiu a uma câmera para fazer seu protesto contra a CBF e, principalmente, contra a arbitragem. Na tarde desta quinta, dezenas de câmeras foram ao encontro do camisa 7 do Botafogo para que ele explicasse o que quis dizer ao se referir à entidade como sendo uma vergonha, após ser expulso na derrota por 3 a 2 para o Bahia, no Maracanã. Em entrevista coletiva no Engenhão, Sheik levou 35 minutos para responder 13 perguntas e deixar claro que não se arrependeu de sua atitude. Admitiu, sim, que talvez o momento e o local não foram os mais adequados. E aproveitou a atenção para anunciar uma espécie de campanha, convocando outros jogadores para pedir por profissionalização dos árbitros.
Emerson Sheik em coletiva do Botafogo (Foto: Agência O Globo)Emerson concedeu longa entrevista coletiva (Foto: Agência O Globo)
O depoimento do atacante foi precedido de uma reunião ao lado da sala de imprensa, que contou com Emerson, assessores de imprensa e dirigentes do futebol, incluindo o gerente Aníbal Rouxinol, que até 2012 foi advogado do clube e por isso tem experiência na defesa diante dos auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Em seu depoimento, Emerson rechaçou os rótulos de polêmico, violento e jogador problema. Preferiu usar o termo competitivo e disse ter um perfil diferente da maioria dos atletas do futebol, dando a entender que não pretende mudar essas características, mesmo sabendo dos riscos que corre em relação a punições num futuro próximo.
- Na moral, mesmo se eu fosse um jogador problema, eu me contrataria. É só ver minhas conquistas. Não tenho intenção de ser polêmico. Não quero me exaltar, mas tenho um perfil diferente dos outros. Falo, faço vocês (jornalistas) darem algumas risadinhas... mas falo de maneira polida. Posso ter me exaltado naquele momento, mas penso muito antes de falar e sei o que estou falando. Se tem alguém aqui que discorda da arbitragem do futebol brasileiro, por favor se manifeste. Não falei nada demais. O que eu pedi é que a CBF profissionalize a arbitragem do nosso futebol. Porque os dirigentes, quando iniciam uma temporada, fazem um planejamento para o ano inteiro. E daí vem um cara que não tem nada a ver com nosso meio (árbitro) e consegue estragar o planejamento de um ano, o sonho de profissionais, de pessoas que diariamente vêm aos clubes para trabalhar, gente que não tem nada a ver com nosso mundo. Porque sábado eu estou em casa e às quatro da tarde venho apitar um jogo. Domingo de manhã nós estamos concentrados. Às 9h de sábado estamos treinando e só saíamos quando a partida acaba no dia seguinte. Ninguém fica em casa, sai para jantar, vai ao cinema... Isso é compromisso. Se o Gottardo me liberar, então domingo de manhã eu vou à praia e depois vou jogar.
O botafoguense, de 36 anos, bateu forte na tecla de recrutar colegas de profissão a combaterem o desprestígio que, de acordo com ele, o futebol brasileiro vem sofrendo.
- Nosso futebol se perdeu. Ontem, o Marcelo Lomba (goleiro do Bahia), que jogou comigo no Flamengo, disse para eu parar de falar, porque tudo ia se voltar contra mim. Mas eu disse a ele, de maneira tranquila, que se a gente não se manifestar, quem é que vai fazer? Vamos esperar por quem? Esperar o presidente da CBF, que confirmou não estar satisfeito com a arbitragem? Se ele pensa assim, quem vai consertar tudo isso? Aqui não está um cara que quer aparecer, mas alguém que gostaria de ver nosso futebol voltar a ser admirado e respeitado fora do país. Podem me punir, dizer que sou polêmico, encher uma sala para alguma coisa que eu possa vir a falar futuramente. Mas gosto muito do futebol, foi ele que me tirou de uma condição de vida que não desejo a ninguém. O que eu puder fazer para ele voltar a ser como antes, vou fazer a minha parte. Quem quiser participar, seja bem-vindo. Quem não quiser, tudo bem - disse.

Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Emerson:

Queixa contra a arbitragem
Primeiro, não é apenas o erro da partida entre Botafogo e Bahia. São erros que vêm acontecendo ao longo da competição. Eles foram relatados algumas vezes por alguns atletas e por mim. Vale lembrar que, poucas semanas atrás, houve um pênalti na partida contra o Ceará e logo em seguida me manifestei contra a arbitragem. Acho que o atleta tem todo o direito de se manifestar. Talvez o momento dentro da partida e do estádio não sejam os exatos. Mas acho que os atletas têm que opinar e fazer parte da discussão.

Atleta perseguido pelos árbitros?
 
Não acredito nesse lance de perseguição. Acredito mesmo é na incompetência. É muito animador saber que o próprio presidente da CBF está insatisfeito com a arbitragem. Enquanto atleta, espero que sejam tomadas algumas medidas. Espero que a arbitragem seja profissionalizada (confira vídeo ao lado em que ele aborda essa questão), como nós, que acordamos cedo e vamos para os clubes trabalhar e disputamos competições. Nossa esperança é que a CBF se posicione a fim de profissionalizar a arbitragem. É inadmissível que enquanto os atletas estão treinando, trabalhando e focando para jogos e competições, os árbitros estejam dentro de uma sala, num escritório resolvendo outro tipo de problema. A esperança é que haja essa profissionalização para os erros, que estão se tornando constantes, não se repitam e que o futebol brasileiro possa viver momentos de glória, como no passado.

O termo vergonha


Naturalmente que no calor da partida, no momento em que a adrenalina está a milhão, o desabafo, da maneira que se coloca, se torna mais agressivo. Em relação à palavra vergonha, ela é coletiva, por parte dos atletas, do torcedor que paga ingresso, vai ao estádio e vê árbitros que nem nas peladas do meu irmão, em Nova Iguaçu, poderiam apitar. Em se tratando de jogos com clubes da história de Botafogo e Bahia, são profissionais que não deveriam estar lá. Não sei o que eles fazem, mas tenho certeza de que a vida deles não é só futebol, não é só arbitrar. Então isso tem que ser revisto.

Nove cartões amarelos e nove partidas

Alguns desses cartões eu certamente mereci. Por outro lado, sem querer ser diferente de ninguém, sou um atleta que dá trabalho. Quando entro em campo, dou meu melhor e quero sempre vencer. E nossa arbitragem não está preparada. Alguns desses cartões eu mereci, mas a arbitragem já vem com o pensamento diferente para alguns atletas dentro do futebol nacional. Atletas que se destacam de alguma maneira, com perfil aguerrido, agressivo. A arbitragem às vezes individualiza alguns atletas, e isso é prejudicial para a partida e para a carreira deles.

Ads by s(?)Hide ads
 
Ofensas ao árbitro(confira em vídeo ao lado)

Daí tem que ir para a igreja. Como vai fazer? Se não falar um porra, um foda-se, como vai fazer? Tem momento em que isso não é ofensa, você não está agredindo o cara. Você levanta e fala um porra. Ou alguém aqui nunca falou? Isso não agride verbalmente a pessoa, é força de expressão. São momentos de descontentamento por conta de falhas grotescas e você perde um pouco de controle. Para toda ação tem uma reação.

Liberdade de expressão

Desde moleque eu sempre fui apaixonado pelo que faço. Meu sonho foi sempre ser atleta profissional. É também o sonho dos meus filhos. Fico triste por ver o que está acontecendo e mais triste ainda por ver que existe uma rejeição quando a gente abre a boca para opinar. Por que a gente não pode desabafar, dar opinião em relação à CBF e participar dessa discussão? Canso de ver vocês (jornalistas) na TV fazerem críticas à CBF muito mais pesadas do que fiz ontem. Por que o atleta não pode falar? Por que esse tabu? Vergonha e ignorância é punir o atleta porque ele se manifestou e deu sua opinião. Não quis ser polêmico, só falei o que acho. Tenho certeza que é o que muitos acham, mas poucos têm coragem de falar.
Abraçar a causa
Aqui não está um cara que quer aparecer, mas alguém que gostaria de ver nosso futebol voltar a ser admirado e respeitado fora do país".
Emerson Sheik
Não sou nervoso, sou competitivo. Honro o clube que paga o meu salário e tampouco gosto de perder. Tenho 36 anos, sou bem resolvido, e minha carreira é de vitórias e conquistas. Acho que tenho perfil para vir aqui e falar. Não sou nenhum menino e acho que as pessoas tem que respeitar a opinião do outro. E no nosso esporte... por que só a imprensa pode falar e os atletas não? É o momento de todos abraçarem a causa e não apontarem o Emerson porque ele foi na frente da câmera e falou o que pensa. Se não abraçar essa ideia, também fica difícil para vocês trabalharem. É hora de parar um pouco e pensar em melhorias.
Participar da discussão
Não posso desabafar? É proibido dar opinião? Eu vivo isso diariamente. O futebol existe por conta dos jogadores e, se eles não puderem participar dessa discussão, então está tudo errado mesmo. Em relação à denúncia, sobre o gancho não cabe a mim falar. Tem o Botafogo aqui, que vai se posicionar no momento certo e se assim for necessário.

"Em relação à palavra vergonha, ela é coletiva, por parte dos atletas, do torcedor que paga ingresso, vai ao estádio e vê árbitros que nem nas peladas do meu irmão, em Nova Iguaçu, poderiam apitar". 
Emerson, detonando o nível dos árbitros
Acompanhamento com psicólogos
Esses números de expulsões, se tirar as três de ontem, vai cair. Não vou qualificar porque não vi na televisão. Lógico que algumas coisas que acontecem com o Botafogo fora de campo, para alguns atletas têm peso diferente. Isso é muito particular. Mas ainda assim, o Botafogo tem profissionais qualificados que vêm conversando com os atletas. Hoje tivemos uma reunião, e um profissional falou bastante para amenizar o que está acontecendo e prejudica nas partidas. O Mancini pega pesado com a gente em relação a terminar partida com jogador a menos. Tudo isso vem sendo discutido internamente para melhorar, mas óbvio que atletas precisam parar um pouco, me incluindo aí, a fim de cuidar desse lado para não ficar com jogador a menos na partida.­­­
Jogador violento?
Não sou violento mesmo, sou muito competitivo. Não gosto de perder duelos individuais, gosto de ganhar. Me movimento muito. Mas vale lembrar também que o que vocês cobrem é futebol, é um esporte de contato. E os choques acontecem. É natural. Com relação ao Henrique (do Cruzeiro), foi uma jogada forte, dura e que, infelizmente, por uma fração de segundo, você levanta a perna demais e acontece o choque. Ontem, a única coisa que vi depois do jogo foi o lance da expulsão. O primeiro cartão foi injusto. Eu sofri a falta e fui cobrar o cartão. E o árbitro inverteu. No segundo lance, não consegui ver um toque no jogador. Mas ele publicou uma foto em que aparece a marca. Curiosamente, vi que o árbitro não viu o lance da jogada porque estava encoberto. Mas as imagens são claras.
O jogador e o direito de participar das discussões
O jogador de futebol está acostumado a ouvir comentários de que é burro, que é ignorante. O “Vim aqui para conquistar os três pontos, se Deus quiser”... É uma puta ignorância pensar isso. É ser muito ignorante pensar algo do tipo. Não estou induzindo ninguém a nada. Não quero entrar em assunto de punição, porque daqui a pouco vou começar a falar merda. Eu só me expressei e desabafei. Talvez o lugar não fosse o lugar adequado. Se pegar um mês, dois meses atrás... Vou deixar um dever de casa para vocês. Aconteceu uma situação envolvendo um árbitro em um jogo e um atleta. Qual o final da história? Aí vão querer me punir porque falei o que eu penso? Tenho direito de participar de tudo isso, porque faço parte e vivo isso. Não trabalhei na padaria e caí aqui de paraquedas. Tenho o direito de fazer parte disso.
"Quem irá lutar por nós?"
"Por que o atleta não pode falar? Por que esse tabu? Vergonha e ignorância é punir o atleta porque ele se manifestou e deu sua opinião. Não quis ser polêmico, só falei o que acho".  
Sheik, cobrando liberdade de expressão
Se eu fosse problema... Na moral... E, se eu fosse presidente de um clube, eu me contrataria. É só ver as minhas conquistas. Não tenho a intenção de ser polêmico. Só tenho o perfil diferente. Não quero me exaltar, mas tenho o perfil diferente dos outros. Eu falo, faço vocês darem algumas risadinhas... Mas falo de maneira polida. Posso ter me exaltado, mas eu penso no que eu falo. Eu sei o que eu estou falando. E se alguém aqui discorda da arbitragem do futebol brasileiro, por favor, se manifeste. Eu não falei nada demais. O que eu pedi é que a CBF profissionalize a arbitragem do nosso futebol. Porque os dirigentes, quando iniciam uma temporada, eles fazem um planejamento para o ano inteiro. E daí vem um cara, que não tem nada a ver com o nosso meio (o árbitro), e consegue estragar o planejamento de um ano, o sonho de profissionais, de pessoas que diariamente vêm aos clubes para trabalhar. No domingo de manhã, estamos concentrados. Às 9h, estamos treinando e saímos do clube só quando acaba o jogo. Ninguém fica em casa, sai para jantar, vai ao cinema. Isso é comprometimento. Se o Gottardo me liberar, de manhã eu vou para praia e depois vou jogar... Ontem eu falei pro Lomba, ele pediu para eu parar de falar porque ia tudo para mim mesmo. Disse para ele que, se nós não nos manifestarmos, quem é que vai fazer? Vamos esperar por quem? Esperar o presidente da CBF, que confirma que não está satisfeito com a arbitragem? Se ele pensa assim, quem vai consertar tudo isso? Aqui não é um cara que quer aparecer. Gostaria de ver o futebol ser respeitado, admirado fora do país. Podem me punir, dizer que sou polêmico, encher uma sala para alguma coisa que possa vir a falar futuramente. Mas gosto muito do futebol. Ele me tirou de uma condição de vida que não desejo a ninguém. O que eu puder fazer para voltar a ser como antes, vou fazer a minha parte. Quem quiser participar, seja bem-vindo. Quem não quiser, tudo bem.
Cara respeitado na classe futebolística
Não pudemos conversar por muito tempo, mas por conviver com eles diariamente e por ter visto a entrevista do Mancini, entendo que talvez tenha escolhido o momento errado para falar, mas o que eu falei, tenho certeza absoluta de que sou apoiado. Poderia ter me manifestado em outro local ou de outra maneira. Mas estava em um jogo com a adrenalina a milhão. Sou um cara que fala mesmo. Mas acho que tenho, sim, o apoio dos atletas do Botafogo. E de mais uns seis ou sete clubes. O desejo de todos é que as coisas melhorem. Sou um cara muito respeitado e querido na classe.