sábado, 10 de março de 2012

Reservas do Timão bobeiam no fim e empatam com Guarani no Pacaembu
Elton coloca Corinthians em vantagem, mas Fumagalli iguala aos 42 minutos do segundo tempo. Willian perde gol 'à la Devid'
 
 
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
Os reservas do Corinthians não passaram de um empate por 1 a 1 contra o Guarani, neste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Elton, escalado no último treino no lugar do barrado Adriano, abriu o placar no primeiro tempo para o Timão, mas Fumagalli empatou, de pênalti, nos minutos finais.

A vitória corintiana parecia certa. Depois de alguns sustos nos primeiros minutos, o Alvinegro controlou o jogo e poderia ter conquistado uma vantagem maior se Willian não tivesse perdido uma chance incrível na etapa final. Aos 42, porém, o garoto Antônio Carlos cometeu pênalti em Fabinho, impedindo o triunfo.
Apesar do tropeço, o Corinthians continua na liderança do Estadual, agora com 30 pontos, três a mais que o Santos, derrotado pelo Mogi Mirim. O Timão volta a jogar pelo Paulistão no próximo domingo, contra o Comercial, às 16h, no estádio Palma Travassos, em Ribeirão Preto. Neste domingo, a delegação alvinegra viaja para a Cidade do México, onde enfrenta o Cruz Azul, quarta-feira, pela terceira rodada da Taça Libertadores.

Já o Guarani quebra a série de três derrotas consecutivas e se mantém no grupo dos oito melhores que disputarão a segunda fase. O Bugre tem 23 pontos, em sexto lugar. No sábado, recebe o Mirassol, às 18h30m, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas.
Susto no início, mas Elton marca
Foi um início de jogo preocupante para o Corinthians. As muitas mudanças feitas por Tite e a pouca experiência da defesa, principalmente de Marquinhos, Antônio Carlos e Gomes, campeões da Copa São Paulo, facilitou o jogo do Guarani. Sem Paulinho e com a discreta apresentação de Ramírez, o Timão perdeu qualidade na saída de bola e, em alguns momentos, chegou a ser pressionado pela equipe de Campinas.
Danilo Sacramento do Guarani e Luis Ramirez do Corinthians (Foto: Rahel Patrasso / Ag. Estado)Ramirez tenta sair da marcação de Danilo Sacramento (Foto: Rahel Patrasso / Ag. Estado)
Com toques rápidos no campo adversário, o Bugre envolveu a marcação e poderia ter conseguido a vantagem no placar logo nos primeiros minutos. Faltou sorte e capricho. Danilo Sacramento, em chute de longe com desvio na zaga, obrigou Danilo Fernandes a fazer boa defesa. Em seguida, Fumagalli perdeu chance clara ao receber passe de Oziel na área e chutar rente à trave esquerda.
No setor ofensivo, o jogo do Corinthians era outro. Emerson e Willian apostaram na velocidade contra a pesada defesa adversária e tiveram resultado. Sheik, aliás, foi decisivo. Após bela jogada dele pela direita, Elton carimbou a zaga e desperdiçou. Na segunda oportunidade, aos 24, surgiu o gol alvinegro. Emerson pedalou sobre um marcador e tocou de calcanhar para Ramon cruzar. Elton dominou, girou e bateu forte: 1 a 0.
Ah, Willian...
O Corinthians voltou para o segundo tempo com mais força no meio de campo e, consequentemente, sem dar espaços para o Guarani. Rápido, o Timão segurou a bola no campo adversário e evitou sustos. Emerson quase ampliou em falha de Domingos na pequena área. Emerson, o goleiro do Guarani, fez grande defesa.
O salvador bugrino, contudo, quase entregou minutos depois o segundo gol de presente ao Alvinegro. Após chute cruzado para a área, o goleiro soltou a bola nos pés de Willian. O atacante passou pelo goleiro e, com o gol, livre acertou a trave, "à la Deivid". Incrível chance perdida pelo Cebolinha.
O Guarani tentou responder. Fábio Bahia, de cabeça, fez Danilo Fernandes praticar grande defesa. Quando a reação parecia acontecer, o time de Campinas ficou com um jogador a menos, aos 20 minutos. Domingos puxou Elton ao perder a bola na intermediária e foi expulso - ele já tinha cartão amarelo.
Com o passar do tempo, Tite notou o cansaço de alguns jogadores e apostou em mudanças. Vitor Júnior e Gilsinho entraram nas vagas de Douglas e Willian, respectivamente. Quando a vitória parecia certa, veio o castigo. Aos 42, Antônio Carlos segurou Fabinho na área e a arbitragem marcou pênalti. Fumagalli marcou e estragou a noite corintiana.
Reservas do Santos jogam mal, Mogi vence e encerra sequência alvinegra
Peixe, que vinha de sete vitórias consecutivas, mas deixa o Romildo Ferreira com derrota por 3 a 1. 'Sensação' segue em ascensão
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
De folga, Neymar, Ganso, Borges & Cia. acompanharam o time do Santos no sofá de casa neste sábado. Sem badalação e sem suas principais estrelas, faltou brilho para os reservas do Peixe contra o Mogi Mirim: com má atuação e sem entrosamento, deixaram o Romildo Ferreira com derrota por 3 a 1 e viram o rival Corinthians aumentar a vantagem na liderança do Paulistão. Para o Sapão, superior durante toda a partida, o resultado confirmou o posto de “melhor do interior” e ainda encerrou a sequência de sete vitórias do adversário na competição.
Com a cabeça no Juan Aurich, adversário da próxima quinta pela Libertadores, o Peixe esteve irreconhecível se comparado ao show contra o Inter, na última quarta. De bom, só o retorno do volante Adriano, que não jogava uma partida oficial desde novembro e que, sem ritmo, saiu no segundo tempo. No mais, o que se viu foram erros na marcação, armação nula e defesa insegura.
Felipe gol Mogi Mirim (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)Felipe dá uma cambalhota após mais um gol do Mogi (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)

Pelo Mogi, Val marcou dois, Felipe marcou um e o resultado ficou barato pelo futebol apresentado diante de sua empolgada torcida – já é o sexto jogo de invencibilidade, o que consolida cada vez mais o time do técnico Guto Ferreira no G-8. O atacante Dimba marcou o gol de honra do Peixe, logo aos três minutos.
Pelo Paulistão, o Santos volta a campo no próximo domingo, quando faz clássico contra o São Paulo, às 16h, no Morumbi. Antes disso, no entanto, enfrenta o Juan Aurich, do Peru, na quinta, pela Libertadores. O Mogi Mirim pega o Guaratinguetá, às 18h30m de sábado, no Estádio Dario Rodrigues Leite.
Sapão 'galático' e Peixe devagar
Se algum torcedor santista demorou a ligar o televisor para assitir à partida, perdeu justamente os lances mais interessantes da primeira etapa. A opção do técnico Muricy Ramalho em poupar para não “estourar” seus titulares parecia dar resultado. Descansados, os reservas começaram voando e, aos três minutos, abriram o placar. A jogada do gol foi bonita: lançamento perfeito de Elano para Felipe Anderson. Com categoria, o meia dominou, tirou a marcação e só ajeitou para Dimba. O atacante invadiu a pequena área em velocidade e bateu no canto.
Dimba Santos x Mogi Mirim (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)Veloz, Dimba foi preciso para abrir o placar para o Santos (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)
Mas o melhor time do interior neste Paulistão não se intimidou. Desentrosada e sem segurança, a defesa santista formada por Bruno Rodrigo e Vinicius Simon já dava mostras de que poderia comprometer e a “sensação” Mogi Mirim cresceu no jogo. Aos seis minutos, chegou ao empate. Gil cobrou falta na área, ninguém marcou e Val testou firme para o fundo da rede. Daí em diante, exceção feita a uma cabeçada perigosa de Bruno Rodrigo, só deu Mogi.
Sem marcação e com grande dificuldade na saída de bola, o Peixe dava espaços e perdia feio no meio-campo. Adriano (sem ritmo) e Anderson Carvalho, volantes com característica de marcação, sobrecarregavam os apagados Elano e Felipe Anderson na armação. Enquanto isso, o atacante Roni e o lateral Edson deitavam e rolavam pelo lado direito do ataque do Sapão. Em três chutes de longe, Aranha, goleiro do Peixe, fez valer a chance entre os titulares e salvou o time. E assim, o Santos saiu no lucro com o empate no primeiro tempo.

Santos se acomoda, e Mogi aproveita
Muricy preferiu não mexer na equipe para a segunda etapa, e o Mogi continuou melhor. Os dois volantes da equipe da casa saíam para o jogo e confundiam a marcação santista. Se Alan Kardec não voltasse para buscar jogo, não veria a cor da bola. Felipe, por outro lado, camisa 10 do Mogi, criava boas chances e não perdoou quando Vinicius Simon deu bobeira em frente à grande área, aos 9 minutos: o zagueiro tentou domínio, sozinho, mas a bola bateu no seu pé de apoio e Felipe roubou em velocidade. Livre, na cara do gol, chutou forte no canto direito e tirou qualquer chance de Aranha salvar mais uma.

E nem a virada do Mogi foi o bastante para acordar o Alvinegro. Cinco minutos depois, Felipe fez jogada incrível pela direita, passou a bola entre as pernas de Felipe Anderson e ajeitou para Val bater com perfeição e ampliar da entrada da área.
Enquanto a torcida do Mogi, em êxtase, gritava olé, o Peixe não conseguia trocar passes e o desânimo tomou conta da equipe. “Reserva de luxo”, Elano deixou a desejar. Com a vitória praticamente garantida, o Mogi sentiu o cansaço, tirou o pé e administrou o resultado.
Na volta, Jobson dá assistência, mas Bota só empata com o Bangu: 1 a 1
Glorioso sai na frente com um gol de Cidinho, mas permite que o rival iguale o placar com Almir, que já foi alvinegro
 
 
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
E Jobson voltou, mesmo sem a velocidade e a habilidade que o tornaram querido pela torcida do Botafogo. Ainda fora de forma, o atacante, que retornou após seis meses de suspensão por doping, entrou no intervalo do jogo teve boa atuação e deu a assistência para o gol de Cidinho no empate com o Bangu, por 1 a 1, neste sábado, em Moça Bonita. O responsável pelo gol alvirrubro foi o ex-alvinegro Almir.

Com o resultado, o Bota chega a sete pontos no Grupo A da Taça Rio e perde a liderança para o Macaé, que agora tem nove. O Bangu, que ainda não venceu no Carioca, somou seu terceiro ponto e está em sexto no Grupo B. No próximo domingo, dia 18, o Botafogo faz o clássico com o Vasco no Engenhão. O Alvirrubro, no sábado, vai até Conselheiro Galvão encarar o Madureira.
O gramado de Moça Bonita mais uma vez complicou a vida dos jogadores. Além disso, os times encararam uma situação inusitada, as paradas no jogo para que pipas fossem retiradas assim que caíam no campo.
Caio tem a melhor chance do Bota
Com os desfalques de Elkeson, Andrezinho, Maicosuel, Fellype Gabriel e Marcelo Mattos no meio de campo, o Botafogo tentou se organizar, mas tinha dificuldades de articular as jogadas. Apesar de ter mais a bola, viu o Bangu ter as melhores chances. Nos dez primeiros minutos, a equipe esteve perto de marcar com Thiago Galhardo, Almir e Sérgio Junior, que falharam na finalização. O último acertou a bola no travessão.
Loco Abreu Botafogo x Bangu (Foto: Fabio Castro / AGIF)Loco Abreu teve uma atuação apagada e deu
lugar a Jobson (Foto: Fabio Castro / AGIF)
O Glorioso ia na base da insistência. O primeiro susto do goleiro do Bangu só veio ao 15 minutos, com Caio em um chute de fora da área que o goleiro espalmou e Loco não conseguiu chegar a tempo de aproveitar o rebote. O uruguaio teve mais duas oportunidades em sequência dentro da área, mas não conseguiu vencer o goleiro William Alves.
Como o gramado prejudicava bastante o toque de bola, a correria era a tônica do jogo. Renan Oliveira, do Bangu, chutou de fora da área e mandou na rede pelo lado de fora. Sérgio Junior, sozinho na frente, errou um passe dentro da área e desperdiçou. No Bota, a melhor oportunidade surgiu com Caio, mas o camisa 9 chutou na trave de cara para o gol.

Jobson entra no lugar de Loco Abreu e dá assistência
Principal atração da partida, Jobson foi lançado no time no intervalo na vaga de Loco Abreu. O ataque ficou mais rápido e o Botafogo teve uma ótima chance logo no início, um tiro indireto dentro da área. Fábio Ferreira, no entanto, conseguiu mandar longe do gol. Depois disso, o ritmo da partida caiu muito e as chances de gol ficaram raras.
Jobson se posicionou mais pelo lado esquerdo do ataque e mostrou disposição, mas não teve muitas oportunidades nem a velocidade de outros tempos. No chute que tentou de fora da área, a bola bateu na defesa. Para tentar dar uma mexida na equipe, Oswaldo de Oliveira colocou Cicinho no lugar de Caio. O jovem meia mostrou serviço de cara. Ele deixou Jobson de cara para o gol e o atacante balançou a rede, mas estava em posição de impedimento.
Aos 28 minutos, Jobson retribuiu em grande estilo. Deu um passe na medida para Cidinho, que chutou forte na saída do goleiro do Bangu e abriu o placar para o Botafogo. A alegria alvinegra durou apenas um minuto. O ex-alvinegro Almir recebeu na entrada da área, girou e acertou o canto esquerdo de Jefferson: 1 a 1.
O Bota tentou pressionar até o apito final para conseguir o gol e a vitória, só que esbarrou na pontaria ruim. A melhor oportunidade foi em uma cabeçada de Antônio Carlos que passou por cima do travessão.

Renato recebe visita da presidente e diz que objetivo é voltar ao Maracanã

Patrícia Amorim leva de presente produtos do clube para a mais nova filha do jogador, que nasceu nesta sexta-feira, em São Paulo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Patricia Amorim Renato Abreu hospital cirurgia (Foto: Divulgação) Patricia Amorim visita Renato (Foto: Divulgação)
O meia Renato Abreu, que foi submetido a uma intervenção cirúrgica na manhã deste sábado, no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, para corrigir a arritmia detectada semana passada, recebeu a visita de Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, e disse para a mandatária rubro-negra que seu maior objetivo é voltar a jogar no estádio do Maracanã e conquistar muitos títulos pelo clube.

- Meu objetivo a partir de agora é voltar a atuar no Maracanã reformado e conquistar títulos com a camisa do Flamengo neste estádio que tanto amo.
Patrícia Amorim levou de presente produtos do clube para a mais nova filha do jogador, Renata Abreu, nascida na última sexta-feira, em São Paulo.

A previsão inicial para a volta de Renato aos campos é de 10 para 18 dias. Um catéter foi inserido pela virilha do jogador até o lado direito do coração, local da arritmia. O procedimento também teve que ser feito pelo lado esquerdo para o estudo eletrofisiológico, que mapeia a região e onde foi feita uma ablação, que vai cauterizar o foco da arritmia.

- Foi tudo tranquilo nas três horas de cirurgia, correu bem. Mas a previsão de retorno mudou um pouco. Tivemos que mapear pelo lado direito e esquerdo. Então, daqui a 15 dias ele será reavaliado e, estando tudo bem, em 18 dias volta a treinar – afirmou o médico do Flamengo Serafim Borges, que acrescentou que o jogador terá alta neste domingo.
info coração renato abreu (Foto: arte esporte)

Renato recebe visita da presidente e diz que objetivo é voltar ao Maracanã

Patrícia Amorim leva de presente produtos do clube para a mais nova filha do jogador, que nasceu nesta sexta-feira, em São Paulo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Patricia Amorim Renato Abreu hospital cirurgia (Foto: Divulgação) Patricia Amorim visita Renato (Foto: Divulgação)
O meia Renato Abreu, que foi submetido a uma intervenção cirúrgica na manhã deste sábado, no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, para corrigir a arritmia detectada semana passada, recebeu a visita de Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, e disse para a mandatária rubro-negra que seu maior objetivo é voltar a jogar no estádio do Maracanã e conquistar muitos títulos pelo clube.

- Meu objetivo a partir de agora é voltar a atuar no Maracanã reformado e conquistar títulos com a camisa do Flamengo neste estádio que tanto amo.
Patrícia Amorim levou de presente produtos do clube para a mais nova filha do jogador, Renata Abreu, nascida na última sexta-feira, em São Paulo.

A previsão inicial para a volta de Renato aos campos é de 10 para 18 dias. Um catéter foi inserido pela virilha do jogador até o lado direito do coração, local da arritmia. O procedimento também teve que ser feito pelo lado esquerdo para o estudo eletrofisiológico, que mapeia a região e onde foi feita uma ablação, que vai cauterizar o foco da arritmia.

- Foi tudo tranquilo nas três horas de cirurgia, correu bem. Mas a previsão de retorno mudou um pouco. Tivemos que mapear pelo lado direito e esquerdo. Então, daqui a 15 dias ele será reavaliado e, estando tudo bem, em 18 dias volta a treinar – afirmou o médico do Flamengo Serafim Borges, que acrescentou que o jogador terá alta neste domingo.
info coração renato abreu (Foto: arte esporte)

Fifa escolhe tatu-bola como mascote, mas ainda falta registrar a marca

Com predomínio do verde, animal já tem desenho e vídeo elaborados por empresa de marketing. Anúncio oficial será feito em outubro pelo COL

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
O tatu-bola será a mascote da Copa de 2014. O animal, que está quase em extinção, foi escolhido pela Fifa para representar a competição que acontecerá no Brasil. O anúncio oficial será feito pelo Comitê Organizador do Mundial (COL) em outubro. Existe uma possibilidade remota de mudança porque a marca ainda não foi registrada na Europa.
Campanha tatu-bola para mascote para Copa do Mundo de 2014 (Foto: Divulgação/Associação Caatinga)Campanha de tatu-bola surte efeito e animal ganha disputa (Foto: Divulgação/Associação Caatinga)
Os desenhos e um vídeo com a mascote em movimento já foram produzidos por uma agência de publicidade contratada pela Fifa. O verde será a cor predominante do tatu-bola, que lembra muito uma bola de futebol quando se fecha para fugir dos predadores naturais e dos homens.
Apesar de a escolha já ter sido feita, a Fifa ainda precisa registrar o desenho do tatu-bola no OHMI, instituição que trata de patentes na Europa. A Fifa e outras marcas internacionais costumam registrar logos oficiais e desenhos na organização.
Durante a Copa de 2010, o logo da Copa de 2014 vazou pelo site da OHMI. Mais recentemente, o mesmo aconteceu com a marca da Copa das Confederações de 2013. A tendência é que o mesmo ocorra com a mascote do Mundial.
No dia 2 deste mês, a colunista Mônica Bergamo publicou no jornal “Folha de S. Paulo” que o tatu-bola era o favorito do COL para ser escolhido como mascote. Neste sábado, o jornalista Lauro Jardim, da revista “Veja”, afirmou que o animal acabou sendo realmente o eleito e que será batizado em votação realizada com os torcedores brasileiros.
A ideia de ter o tatu-bola como mascote de 2014 foi dada pela Associação Caatinga, uma ONG cearense dedicada à preservação ambiental. O grupo criou páginas na internet divulgando a campanha e em fevereiro entregou o material ao Ministério do Esporte.
No texto da campanha, a Associação Caatinga explica que o "Tolypeutes tricinctus" é o tipo de tatu mais ameaçado do Brasil e que a caça já o fez desaparecer de muitos estados. Para defender a escolha da mascote, a ONG lembrou que o nome original do tatu-bola foi dado devido à habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger quando ameaçado, ficando no formato de uma bola.

Com gol do goleiro França, URT derrota o Araxá no Fausto Alvim

Camisa 1 do time de Patos de Minas dá um chutão, se aproveita de falha do colega e adversário e faz o primeiro da sua carreira

Por GLOBOESPORTE.COM Araxá, MG
 Muitas vezes, quando o goleiro dá um chutão para a frente, dizem que ele está "rifando a bola". Mas neste sábado, na vitória da URT em cima do Araxá por 1 a 0, no estádio Fausto Alvim, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro, França, camisa 1 do time de Patos de Minas acertou em cheio e ganhou a rifa: tinha apenas a intenção de soltar a bola para dar a sequência na partida, mas teve a sorte de ela viajar até o gol adversário e entrar.
- Foi o gol bastante exigido da equipe durante a semana. A gente treina pra isso, pra estar preparado para toda situação. Graças a Deus fui abençoado - disse o goleiro da URT.
O goleiro Fred, do Ganso, que admitiu o erro.
  - A falha foi minha, eu assumo - disse o goleiro do Araxá ao fim da partida.
Araxá perde para a URT em casa (Foto: Raphael Rios / TV Integração)Araxá perde para a URT em casa, com gol do goleiro França
(Foto: Raphael Rios / TV Integração)
Inacreditável
Depois de um primeiro tempo quase sem chances de gol, na etapa final, o Araxá voltou pressionando mais. Mas, a sorte estava mesmo do lado da URT. Aos 20 minutos, depois de um cruzamento de Thiago Pereira, Hugo Alexandre aproveitou o rebote e quase fez. A bola ficou em uma das belas defesas do goleiro França, da URT.
Minutos depois, o goleiro França chutou a bola para colocá-la, ela viajou até o gol do Araxá e cobriu o goleiro Fred. A URT fez 1 a 0 com o inacreditável gol do camisa 1 da URT. O Araxá se esforçou para chegar ao empate, foram várias tentativas, mas não conseguiu finalizar. Foi mesmo um dia histórico para o camisa 1 da URT.
Atlético-MG bate o Nacional-MG, de virada, por 4 a 2, e mantém liderança
Com dois gols do atacante André, artilheiro isolado do Campeonato Mineiro com sete gols, o Galo, em jogo animado, completa a sexta vitória seguida
 
 
A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
O Atlético-MG venceu o Nacional-MG, por 4 a 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na tarde deste sábado, e repetiu uma façanha que só havia conseguido uma vez na história, mais precisamente em 1995: chegou à sexta vitória consecutiva nas seis primeiras partidas da temporada. O jogo foi muito movimentado, e os gols do Galo foram marcados por André (2), Guilherme e Marcos Rocha. Para o Búfalo, marcaram Alex Maranhão e Éder.
gol Atlético-MG (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)Atlético-MG comemora um dos gols diante do Nacional-MG (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
Com os dois gols marcados, André se isolou na luta pela artilharia da competição. O atacante atleticano chegou aos sete gols, contra seis de Wellington Paulista, do Cruzeiro, e cinco de Fábio Júnior, do América-MG. O time de Cuca se manteve na liderança do Campeonato Mineiro, ao chegar a 18 pontos. O Nacional-MG continua em posição intermediária, com sete pontos ganhos, na sétima posição da tabela.
As 3.659 pessoas que pagaram ingresso e proporcionaram uma renda de R$ 60.560,00 viram um jogo repleto de alternativas. O Nacional-MG chegou a estar na frente do placar duas vezes, mas não resistiu à força do Atlético-MG. O time de Nova Serrana cansou no segundo tempo e levou três gols, após fazer 2 a 1. Nas três vezes em que jogou contra os times da capital, a equipe de Nova Serrana levou a virada de forma semelhante.
O Galo, agora, volta suas atenções para a Copa do Brasil. O time estreará na competição nacional nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília). O time vai a Dourados, no Mato Grosso do Sul, onde jogará com o Cene. Na próxima rodada do Campeonato Mineiro, o Atlético-MG vai a Nova Lima para enfrentar o Villa Nova, no próximo domingo, às 16h, no Castor Cifuentes. O Nacional-MG, por sua vez, tem compromisso na segunda-feira, dia 19, às 20h30m, quando encara o Democrata, no Mamudão, em Governador Valadares.
Equilíbrio e empate
Alex Maranhão do Nacional-MG e Fillipe Soutto do atlético-MG (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)Fillipe Soutto foi titular na vaga de Pierre
(Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
O Atlético-MG começou o jogo em cima do Nacional-MG, com bom toque de bola e em busca de espaços em cima da fechada defesa do time do interior. Superior em campo, o Galo variava as jogadas nas duas pontas e também no meio, já que estava difícil encontrar brechas para penetrar.
Tranquilo e sem se abater com a pressão do time de Belo Horizonte, o Nacional-MG conseguiu abrir o placar em seu primeiro ataque. Éder foi derrubado por Marcos Rocha, dentro da área. Pênalti que Alex Maranhão bateu com categoria, aos 11 minutos, para fazer o gol do Búfalo.
Quem pensou que o Galo sentiria o golpe se enganou redondamente. Na saída da bola, um minutos depois, Marcos Rocha se redimiu do pênalti cometido. O lateral atleticano recebeu na intermediária e soltou uma bomba indefensável para Raniere. Golaço.
Com o placar alterado, a partida ficou equilibrada e muito disputada. Se o Atlético-MG tomava a iniciativa e chegava ao ataque a todo o momento, o Nacional-MG não deixava por menos. Também era perigoso e não abdicava das jogadas ofensivas.
O tempo passou e, como o Galo não encontrava brechas na defesa do Búfalo, por errar muitos passes, a bola parada passou a ser melhor arma. O alvinegro teve boas chances em faltas cobradas por Escudero, em que Guilherme e André finalizaram para boas intervenções da defesa do Nacional-MG e do goleiro Raniere.
O placar do primeiro tempo ficou mesmo no 1 a 1, com justiça, já que, mesmo fechado em campo, o time de Nova Serrana também levou perigo.
Virada do Galo
Cuca tentou mudar a forma do meio jogar, ao tirar Carlos César e mandar Mancini a campo, na volta do segundo tempo. Mas a substituição não surtiu efeito, pelo menos nos minutos iniciais, já que quem marcou o segundo gol foi o Nacional-MG.
Em um contragolpe fulminante, Reinaldo Alagoano arrancou pela direita e cruzou na pequena área para Éder, que só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes de Renan Ribeiro, aos 11 minutos.
A alegria do Nacional-MG, porém, durou pouco, e o roteiro do primeiro tempo se repetiu. Três minutos depois, o Galo empatou. Após boa troca de passes no ataque, Guilherme deu lindo passe para André, que recebeu e bateu na saída de Raniere.
Após o empate, o Atlético-MG partiu com tudo pra cima do Nacional-MG, em busca do desempate. A pressão e o melhor preparo físico do Galo prevaleceram, e Guilherme virou o placar, aos 23 minutos, em um belo chute de dentro da área do Búfalo.
Totalmente desanimado em campo, o Nacional-MG virou presa fácil e sofreu mais um gol, quatro minutos depois, feito novamente por André, artilheiro do Mineiro 2012. Após boa jogada de Neto Berola, André cabeceou para marcar seu sétimo gol e superar Wellington Paulista, do Cruzeiro, na tabela de artilharia.
Nos minutos finais, o Galo apenas administrou a vantagem conquistada, tranquilo e líder absoluto do Estadual, diante de um Nacional-MG que foi valente, mas não teve como conter o talento e a força do adversário.

Roberto Carlos diz que não encerrou carreira, mas vira diretor do Anzhi

Após escrever no Twitter que deverá voltar a jogar no ano que vem, lateral divulga comunicado para tentar explicar seu futuro no clube russo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Roberto Carlos voltou a se manifestar neste sábado sobre seu futuro no futebol. Após escrever no Twitter que deverá voltar a jogar pelo Anzhi somente no ano que vem, o lateral-esquerdo divulgou um comunicado à imprensa garantindo que não encerrou a carreira, mas confirmando que atualmente trabalhará como diretor do clube do Daguestão.
Em janeiro, o pentacampeão, de 38 anos, afirmou ao GLOBOESPORTE.COM que iria se aposentar ainda em 2012, sem saber se isso aconteceria em junho ou dezembro. Na última sexta-feira, o vice-presidente do Anzhi, German Chistyakov, revelou que Roberto não estava mais na relação de jogadores inscritos pelo clube para a reta final do Campeonato Russo, que voltou a ser disputado no final de semana passado após a pausa de inverno (iniciada em novembro).
Ainda na sexta, o lateral revelou que teria uma reunião na manhã deste sábado com a diretoria para definir sua situação. Depois, pelo Twitter, Roberto afirmou que realmente está fora do campeonato e que trabalharia ao lado do técnico Guus Hiddink, recém-contratado pelo time. Agora, o pentacampeão, que não atua desde setembro, afirmou que será diretor.
Confira o comunicado de Roberto Carlos:
“Primeiramente, gostaria de agradecer a todos pelo carinho que sempre demonstram comigo, em diversos momentos da minha carreira como jogador de futebol.
Apesar de saber que este momento vai chegar, queria dizer a todos que ainda não estou pendurando as chuteiras. Estou feliz no Anzhi e tenho objetivos pela frente.
Continuarei treinando normalmente, apesar de não jogar as próximas partidas da equipe no Campeonato Russo.
Em paralelo, vou assumir de forma mais efetiva o cargo de diretor no Anzhi. Nossos planos são audaciosos e vamos expandir a marca do clube mundialmente. Queremos grandes títulos na Rússia e em competições europeias.
Mais uma vez, muito obrigado”.
Guus Hiddink com Roberto Carlos no treino do Anzhi (Foto: AFP)Roberto Carlos deve ajudar o trabalho de Guus Hiddink no Anzhi (Foto: AFP)

Franck reforça ligação com europeus e revela contato com ‘amico’ do Milan

Novo diretor executivo reafirma ter trabalhado em Itália e Suíça e promete resultados efetivos para o Vasco em 30 dias

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Frank Assunção é apresentado no Vasco como diretor de futebol (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)Franck Assunção em apresentação no Vasco
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
O ditado diz que a primeira impressão é a que fica. Mas Franck Assunção estabelece o prazo de 30 dias para apresentar seus resultados práticos e, quem sabe, dissipar as dúvidas que correm dentro e fora de São Januário desde sua apresentação, na última quinta-feira. Desmentido por integrantes de Chiasso, da Suíça, e Ascoli, da Itália, depois de dizer que havia trabalhado nos respectivos clubes, o novo diretor executivo do Vasco voltou a afirmar que prestou consultorias a essas instituições e confirmou ter contatos importantes na Europa para conseguir patrocínios e bons jogadores. E o primeiro clube já foi acionado: o todo-poderoso Milan.
GLOBOESPORTE.COM - De que forma reagiu às afirmações de representantes de Chiesso e Ascoli de que você jamais exerceu um cargo por lá?
Franck Assunção - Houve uma grande falta de informação sobre isso. Trabalhei no Chiasso, mas com outras pessoas. Em 2005, participei da venda do Douglas, que jogava no Santos, atuando como consulente de mercado. Nos últimos seis meses estive com Franco Della Torre, que é proprietário do clube. O Riccardo Bellotti, que falou sobre mim, é um secretário que não conheço. No Ascoli, fui diretor executivo de consultoria atuando junto de Armando Ortoli, que é diretor executivo do clube.
Como chegou à Itália e de que forma atuou na Europa?
Fui para a Itália com a minha família há 18 anos e comecei trabalhando no futsal. Depois fui para o campo num clube da Quarta Divisão e subindo até começar a prestar consultoria para clubes europeus. Conheci muitos jogadores porque era sócio de um restaurante em Padova, na Itália, chamado Brazil Soccer. Muitos atletas o frequentavam. Mas nunca atuei como agente Fifa.
Em três dias de Vasco, o que foi possível fazer de prático e quais são seus planos imediatos?
Por enquanto estou mais ouvindo do que fazendo. Ainda estou conhecendo o clube, escutando os dirigentes e falando sobre a gestão de fluxo. Mas tenho a certeza de que em 30 dias vou mostrar alguma coisa. Isso não é uma viagem minha. Vou bater na porta de empresas estrangeiras e trazer dinheiro para o Vasco. Também vou trazer jogadores e fazer o clube ser reconhecido internacionalmente. A oposição pode falar o que quiser, mas vou trabalhar para acontecerem coisas concretas.
Fala-se muito dos seus contatos internacionais. Eles já começaram a ser acionados em nome do Vasco?
Vou bater na porta de empresas estrangeiras e trazer dinheiro para o Vasco."
Franck Assunção
Hoje, por acaso, o Ariedo Braida, diretor esportivo do Milan, me enviou um SMS dando os parabéns por eu estar no Vasco. Mas foi apenas uma conversa com meu “amico”, que é como costumo chamá-lo em italiano. Aliás, ele disse que o Roberto Dinamite é uma grande pessoa. E realmente o Roberto é a pessoa mais maravilhosa do planeta.
Isso quer dizer que algum jogador que pertence ao Milan poderia reforçar o Vasco?
Por enquanto foi uma conversa informal, não falamos sobre isso. Mas se o Milan tiver um jogador que não está servindo e que se encaixa nas necessidades do Vasco, por que eu não pediria ao meu “amico”?
Comenta-se que você poderia ser o representante de um grupo estrangeiro que investiria no Vasco.
Não existe grupo de investimento nenhum. Trabalho para o Vasco da Gama. O clube me contratou para buscar patrocínio e parcerias dentro da esfera empresarial. Quero trazer estrutura para o Vasco.

‘Maldição da camisa 11’ ataca Carlos Tenorio e atrasa projetos de marketing

Desde aposentadoria de Romário, nenhum jogador consegue ter boas atuações com seu número às costas. Fato repercute nas vendas de uniforme

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
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tenório olaria x vasco (Foto: BRUNO TURANO/BRAZIL PHOTO PRESS/Agência Estado)Tenorio deixou o campo de maca (Foto: Bruno
Turano/ BRAZIL PHOTO PRESS/Agência Estado)
Roberto Dinamite assumiu o Vasco no meio de 2008 após uma longa briga política no clube, e decidiu prontamente acabar com uma homenagem feita a Romário pelo presidente anterior. A camisa 11, aposentada há mais de um ano, voltaria a ser usada pelo time. A decisão teria sido tomada com base até em um pedido do Baixinho, mas acabou não sendo uma grande ideia. Desde que o número voltou a ser visto sobre a faixa preta do uniforme cruz-maltino não tem sido motivo de muitas alegrias. Pelo contrário. Quem carrega o número parece viver sobre a “maldição da camisa 11”. A última vítima foi Carlos Tenorio, que se lesionou gravemente no tornozelo no último fim de semana, contra o Olaria, e ficará seis meses fora dos campos.

A lesão do equatoriano foi um balde de água fria não só em campo, como também no marketing. Personagem cativante, Tenório já ganhava a torcida por seu estilo de jogo de muita disposição e parecia a pessoa ideal para acabar com um vácuo de quatro anos. Desde a saída de Romário, o Vasco deixou de ter em suas lojas a camisa 11 pré-pronta para ser vendida. Hoje, o torcedor encontra os números 10, de Diego Souza, e 8, de Juninho, com facilidade. Para ter o número que o Baixinho usava, só pagando para colocar.
- A venda da camisa deu uma modernizada. Agora, na maioria das vezes, o torcedor escolhe o número e o coloca com seu nome na própria loja. A penalty (fornecedora de material esportivo) manda para o mercado a 10 e a 8 já prontas. A gente não tem histórico recente de camisa 11. Esperávamos retomar isso com o Tenorio, mas vamos ter que aguardar um pouco mais – disse o diretor de marketing Marcos Blanco.
O primeiro a usar a camisa depois dela deixar de estar aposentada foi Leandro Amaral, em 2008. Ex-parceiro do Baixinho e um dos principais jogadores do elenco naquela época, o atacante chamou para si a responsabilidade de vestir o número tão famoso. Mas os resultados foram ruins. Na realidade, péssimos. Leandro levou sete jogos para conseguir fazer um gol – chegou a chutar quatro bolas na trave e perder um pênalti – e, no fim do ano, sofreu com lesões no tornozelo esquerdo. Primeiro, ficou fora do time por seis rodadas do Brasileiro, depois sofreu uma pancada de Odvan no mesmo local durante um treino e parou por mais três semanas. No fim do ano, Leandro amargou o rebaixamento para a Série B com toda a equipe.
Em 2009, o Vasco refez o elenco com vários jogadores pouco conhecidos. A única cara famosa era a de Carlos Alberto, mas o meia gostava de atuar com a 19. Coube então a Rodrigo Pimpão usar a camisa 11. A escolha parecia ter sido acertada. O jogador começou bem, caiu nas graças da torcida e até ganhou uma musica que dizia que ele é melhor que Obina e Fred. Mas uma lesão no joelho esquerdo o fez parar por três semanas. Na volta, não recuperou seu bom futebol e ainda teve uma luxação no braço direito em novembro, que o tirou da reta final da Série B.
Pimpão seguiu no time no início de 2010, mas cedeu a 11 para Rafael Coelho. Artilheiro da Série B do ano anterior, o jogador chegou a São Januário bem cotado e debaixo de muitas expectativas. Depois de dois anos, finalmente alguém vestia o número de Romário e não tinha nenhuma lesão grave. Mas nem por isso os números melhoraram. Em 23 jogos, Coelho só fez três gols e deixou a Colina sem deixar saudades.
Na temporada seguinte, a camisa 11 passou para o meio. Jéferson, que retornava ao Vasco depois de uma boa campanha no Avaí, passou a ser o responsável por carregar o número. Ironicamente, o meia, que já havia sofrido cinco lesões desde 2009 quando chegou ao clube, nada sentiu durante o período em que usou a 11. Mas teve poucas chances no time e acabou emprestado no meio do ano.
Leandro Amaral está sem clube atualmente, depois de uma passagem frustrante pelo Flamengo. Rodrigo Pimpão está na Ponte Preta, Rafael Coelho no Guangzhou R&F (CHI), e Jéferson se recupera de uma grave lesão no joelho no Bahia. Nenhum deles conseguiu se firmar no Vasco depois de passar momentos difíceis na Colina. Em São Januário, entretanto, a expectativa é que o último a sofrer com essa “maldição” consiga superar tudo e dar fim a isso quando se recuperar. Carlos Tenorio, que fez apenas três jogos pelo Vasco, ficará cerca de seis meses longe dos gramados. Porém, o jogador tem todo o respaldo da comissão técnica e da diretoria cruz-maltina que ainda o vêm como uma boa contratação. Os médicos estão otimistas de que ele voltará bem depois de se recuperar da cirurgia do rompimento do tendão.

Recuperado da derrota no clássico, Vasco vence o Cruzeiro e vai à final

Após revés contra o Flamengo, time da Colina volta a mostrar bom futebol
e faz 3 a 0 sobre a Raposa, pelas semifinais da Copa Brasil, em Manaus

Por Igor Christ Manaus
Vasco x Cruzeiro Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antonio Lima)À direita, Rafinha tenta proteger a bola do rival do
Cruzeiro na arena de Manaus (Foto: Antonio Lima)
A derrota para o Flamengo na última sexta-feira não abalou os jogadores do Vasco. Isso porque neste sábado o time cruz-maltino voltou a mostrar bom futebol e, mesmo sem o capitão Jorginho, suspenso, venceu o Cruzeiro por 3 a 0 e garantiu vaga na final da Copa Brasil de futebol de areia, que está sendo realizada em Manaus. Mauricinho (2) e Rafinha marcaram os gols da partida. O rival da decisão será o Sampaio Corrêa-MA, que superou o Flamengo na outra semifinal.
- O jogo foi muito bom, conseguimos nos impor em um campeonato muito difícil e chegar à final. Esse é um novo cenário no futebol de areia mundial, com grandes equipes e mais campeonatos, o que é bom, porque temos mais jogos para nos preparar. Estou há dois anos no Vasco, é uma honra defender essa camisa. O que vale é estarmos aqui - afirmou Rafinha.
Vasco x Cruzeiro Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antonio Lima)Atletas do Cruzeiro e do Vasco da Gama na semifinal da Copa Brasil em Manaus (Foto: Antonio Lima)
O Vasco dominou as ações no início do jogo e mandou uma bola na trave, com Mauricinho, ainda no primeiro minuto. Rafinha, em chute cruzado para fora, também levou perigo à meta do Cruzeiro, que realizou o seu primeiro ataque aos quatro minutos. Wesley recebeu lançamento na área, tentou desviar do goleiro Cesinha e carimbou o travessão.

Em seguida, Dunga arriscou de longe e obrigou o arqueiro cruz-maltino a espalmar. Mas a pressão da Raposa parou por aí. Após a cobrança rápida de lateral, Mauricinho pegou de primeira, no alto, e abriu o placar para o Vasco, aos oito minutos.
Vasco x Cruzeiro Copa Brasil de futebol de areia (Foto: Antônio Lima/Divulgação)Camisa 11 ergue os braços para comemorar a
virótia cruz-maltina (Foto: Antônio Lima/Divulgação)
No segundo período, o Cruzeiro voltou com uma equipe mais ofensiva e cedeu espaços na defesa. Apostando no contra-ataque rápido, o Vasco perdeu duas boas chances com Bruno Xavier. Numa delas, o atacante cruz-maltino recebeu pelo meio, fez a finta e acertou o travessão. Mas os gols só voltariam a sair mesmo na terceira e última etapa.
E quem marcou foi o Vasco. Com oportunismo, Rafinha pegou a sobra na entrada da área e bateu colocado, sem chances para o goleiro: 2 a 0. Mas o time da Colina queria mais. Aos seis, Rafinha fez boa jogada pela esquerda e bateu cruzado. A bola desviou na zaga do Cruzeiro e sobrou livre para Mauricinho desviar para a rede e fazer o terceiro. O "Trem-Bala da Areia" está na decisão.
*O repórter do GLOBOESPORTE.COM viaja a convite da organização do evento