segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Andrés critica empresário de Tite e diz que renovação pode não ocorrer

'Não vou pagar R$ 750 mil, R$ 800 mil para um treinador. Isso é o fim do mundo', reclama Sanches, que exige resposta do técnico até sexta-feira

Por SporTV.com São Paulo
A renovação de Tite com o Corinthians parecia uma questão apenas burocrática logo após a conquista do título do Campeonato Brasileiro. Mas nesta segunda-feira, durante o programa "Bem, Amigos", do SporTV, o presidente do Timão, Andrés Sanches, revelou que o acordo corre o risco de não acontecer. Segundo o mandatário, o empresário do treinador, Gilmar Veloz, pediu uma valorização salarial fora dos padrões do clube e não há como pagar tão alto pela permanência do técnico. Andrés afirmou que vai esperar até sexta-feira para resolver a questão. Se não houver um recuo por parte do empresário, Sanches indicou que Tite não será o comandante do Timão em 2012.
- (A renovação) estava andando bem, mas hoje (segunda) complicou tudo. O empresário dele está achando que está no Qatar, nos Emirados Árabes. O Corinthians tem um teto e não paga mais que isso - disse.
O presidente do Corintians disse querer a permanência do treinador, mas garantiu que não vai subir a oferta.
- Se ele aceitar o que nós propusemos, não tem problema. Mas não demora muito não. Se não responder em dois ou três dias, que seja feliz. Não vou pagar R$ 750 mil, R$ 800 mil para treinador. Isso é o fim do mundo, uma ofensa ao país. Quando o Mano saiu, eu coloquei o teto (...) Isso (desfecho do caso) não passa de sexta-feira - garantiu Andrés.
Sanches admitiu que ficou "muito bravo" com a pedida e lembrou uma frase dita pelo treinador.
- Não me esqueço da frase "Prefiro ganhar pouco, mas ter estabilidade". Estou com esta frase guardada.Quer mais estabilidade do que teve comigo? - indagou.
Tite está de férias nos Estados Unidos. O presidente assegurou que, se uma proposta do exterior com valores em torno de R$ 800 mil aparecer para Tite, não vai tentar cobrir.
- Se isso acontecer, que vá com Deus - completou.

Com gol e expulsão polêmicos, Figueirense goleia Bahia no Sub-20

Jogador do time catarinense faz gol após bola ao chão e recebe vermelho por falta de fair play. Lance causa revolta nos jogadores do Tricolor baiano

Por SporTV.com Pelotas, RS
Com um gol e uma expulsão polêmicos, causada por uma suposta falta de fair-play, o Figueirense derrotou o Bahia por 4 a 1 na tarde desta segunda-feira e segue com chances de classificação para a segunda fase do Campeonato Brasileiro Sub-20. O jogo em Pelotas (RS) foi marcado por um lance inusitado aos 31 minutos da etapa final, quando o placar estava 2 a 1. O atacante Pottker aproveitou uma bola ao chão para arrancar rumo à área adversária e marcar o terceiro gol do Figueirense, o que causou revolta nos jogadores do Bahia. O árbitro David Baquini considerou que houve uma atitude antidesportiva e expulsou o camisa 9.
O jogo havia sido interrompido, quando o Bahia estava com a posse de bola, para que Diogo (Figueirense) recebesse atendimento médico após se chocar com a trave direita. O juiz deu bola ao chão para o reinício da partida. Os jogadores do Bahia esperavam que o Figueira devolvesse a bola.
Segundo o comentarista de arbitragem do SporTV, Leonardo Gaciba, a regra não prevê punição para a falta de fair play. Para Arnaldo César Coelho, árbitro da final da Copa de 82, o juiz deveria ter interrompido a jogada quando percebeu que o atacante estava em direção ao gol.
- Deveria ter parado o jogo, marcado tiro indireto e aplicado cartão amarelo - afirmou Arnaldo durante o programa "Bem, Amigos!".
A  atitude do atacante foi criticada pelo seu próprio treinador.
- A atitude dele foi errada. Nós da comissão técnica pedimos para ele jogar a bola para fora e ele não o fez. Pode ter certeza que vamos repreendê-lo. Mas a expulsão foi injusta - afirmou o técnico do Figueirense, Fernando Gil.
O Figueira abriu o placar logo aos cinco minutos. Pottker cruzou da direita para Diogo, que matou no peito e bateu forte. Depois do gol, o Bahia passou a marcar melhor no meio de campo, obrigando o time catarinense a dar chutões para frente. Mas no último lance do primeiro tempo, o Tricolor baiano empatou. Madson cobrou falta na cabeça de Rafael, que acertou o canto esquerdo do goleiro Renan.
No segundo tempo, o Figueirense voltou pressionando e quase marcou duas vezes, mandando uma bola para fora e outra na trave. Aos seis minutos, Pottker recebeu lançamento na área e chutou para colocar o Figueirense de novo na frente: 2 a 1.
O Alvinegro passou a dominar o jogo, impedindo que o Bahia conseguisse chegar ao ataque. Aos 30 minutos, Diogo quase ampliou, mas não alcançou uma bola cruzada e se chocou com a trave. Após o atendimento médico, o juiz deu bola ao chão. Quando Pottker marcou o terceiro gol do Figueira e gerou a confusão em campo.
Os jogadores do Bahia reclamaram de falta de fair play do adversário e partiram para cima do camisa 9, que chegou a ser chutado por um rival. Quando retornava para o seu campo, o atacante foi expulso pelo juiz David Baquini. No final do jogo, Deretti fez jogada indivudual e fechou a goleada: 4 a 1 (assista aos gols no vídeo ao lado). Após a partida, o árbitro não quis explicar a expulsão de Pottker.
As 20 equipes que participaram do Brasileirão profissional de 2011, com exceção do São Paulo, que foi substituído pelo Vitória, disputam o sub-20. As equipes foram divididas em quatro grupos com cinco times cada um. Os dois melhores colocados garantem vaga nas quartas de final, que será realizada em sistema de mata-mata, em jogo único. O sistema será o mesmo até a decisão do torneio.

Namorada de Cristiano Ronaldo é a 'Mamãe Noel' de ONG americana

Irina Shayk participou da festa de Natal da instituição que promove a adoção de animais abandonados.

do EGO, no Rio
Irina Shayk se vestiu de 'Mamãe Noel' para participar de uma festa de Natal de uma ONG americana que promove a adoção de animais abandonados. A namorada de Cristiano Ronaldo posou para fotos com a o 'Papai Noel' e um dos cachorros da instituição.
Irina Shayk (Foto: Agência Grosby Group)Irina Shayk se veste de 'Mamãe Noel' (Foto: Agência Grosby Group)

Bia e Branca Feres gravam na Praia de Copacabana. Fotos

Apresentadoras da MTV, as gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres, gravaram na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio, as primeiras entrevistas para o "Toca aí", um dos programas especiais que farão durante o verão.
- A ideia é perguntar para as pessoas que estão na praia o que elas estão a fim de ouvir na MTV - explica Branca.
As irmãs também estão à frente do "Mochilão", outro projeto do canal previsto para estrear em breve.
- Faremos a cobertura de festas e baladas pelos lugares que mais procurados do verão brasileiro.
Veja mais fotos:

Raio-X: no grupo do Flu, Boca terá elenco envelhecido na luta pelo título

Campeão do Apertura argentino, time se baseia na experiência de jogadores como Schiavi e Riquelme. Média de idade é de 29,4 anos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Riquelme com a taça do Boca Juniors (Foto: EFE)Riquelme com a taça do Boca Juniors (Foto: EFE)
O primeiro adversário do Fluminense no grupo D na Libertadores de 2012 já é bem conhecido pelos tricolores: o Boca Juniors. O tradicional clube argentino foi eliminado pelos cariocas na edição de 2008 do torneio, nas semifinais, após empatar em 2 a 2 na Argentina, no Estádio Juan Domingo Perón (fora da Bombonera, que estava interditada), e perder por 3 a 1 no Maracanã. A equipe não joga uma edição da competição sul-americana desde 2009, mas a situação atual é muito diferente daquela época.

Após ficar três anos sem conquistar um título nacional, os xeneizes são os novos campeões do Apertura 2011 e prometem força máxima na mais importante competição sul-americana. O objetivo é chegar aos sete títulos e igualar o Independiente.

Comandado pelo técnico Julio Cesar Falcioni, de 55 anos, o Boca se organiza em um 4-3-1-2, esquema tático clássico do time durante as gloriosas conquistas sob o comando de Carlos Bianchi. Além disso, conta com a experiência do zagueiro Rolando Schiavi, de 38 anos, que já teve passagem pelo Grêmio, e da liderança de Juan Román Riquelme, de 33 anos, camisa 10 que está entre os maiores ídolos da história do clube.
Aliás, a média de idade do time titular do Boca é alta: 29,4 anos. O time que caiu na Libertadores diante do Flu também era composto de veteranos, como Battaglia, Palermo, Palacio e o próprio Riquelme. A média naquela ocasião era de 28,4 anos.
Na atual edição do Apertura, o Boca teve um retrospecto impressionante: foram 11 vitórias, sete empates e nenhuma derrota, sendo 24 gols marcados e apenas seis sofridos. O Estádio da Bombonera, sempre abarrotado de torcedores xeneizes, teve importância direta na conquista do título. Dos 40 pontos conquistados, 21 foram em jogos como mandante (seis vitórias e três empates).

À sombra de Bianchi: o 4-3-1-2 de Falcioni

O Boca Juniors atua com uma linha defensiva composta por quatro atletas. A principal válvula de escape são as subidas ao ataque com o experiente lateral Clemente Rodríguez. O lateral-direito Facundo Roncaglia, que tem como principal característica a marcação, também atua como zagueiro, fazendo uma linha de três defensores e alterando o esquema para 3-4-1-2, dependendo da necessidade durante as partidas, repetindo a formação de Carlos Bianchi, que comandou o time de 1998 a 2004.
No meio, estão Leandro Somoza, um volante centralizado, Diego Rivero, que atua bem dos dois lados, e Walter Erviti, que demonstra bastante qualidade com a bola nos pés. Os três têm bom posicionamento e saem bem com a bola, possibilitando que Riquelme tenha liberdade para criar e finalizar.
campinhos Boca 11/12 (Foto: ArteEsporte)Os esquemas do Boca detalhados: o primeiro, com Roncaglia como lateral. No segundo, ele se transforma em defensor, liberando Clemente Rodríguez para o ataque (Foto: ArteEsporte)
No ataque, o time xeneize aposta na velocidade de Pablo Mouche, de 24 anos, jogador mais jovem entre os titulares, que costuma jogar como um ponta. Para completar, Darío Cvitanich tem tido boas atuações, assim como Nicolas Blandi, que é uma espécie de 12º jogador. Lucas Viatri, após se recuperar de lesão, começou bem o campeonato, tendo marcado três gols e feito bons jogos.
A principal crítica da imprensa argentina ao Boca Juniors é a lentidão de alguns atletas, como Schiavi e Insaurralde. A dupla de zaga xeneize conta com a proteção do lateral Roncaglia, e também de Somoza, Rivero e Erviti. Uma das principais armas da equipe é a bola parada. Com Riquelme, Mouche e Erviti na execução, e Schiavi, Insaurralde, Somoza, Civitanich, e o próprio Riquelme, na conclusão.

Reforços pontuais para a Libertadores

Com o grupo praticamente fechado, o Boca Juniors deverá trazer reforços pontuais para a disputa da Libertadores em 2012. O atacante Santiago Silva, que teve uma passagem rápida pelo Corinthians e atualmente está na Fiorentina, segue na mira do clube argentino. El Tanque, como é conhecido, foi artilheiro do Campeonato Argentino em 2009, pelo Banfield, e 2010, pelo Vélez Sarsfield.

Outro nome em pauta é o atacante Denis Stracqualursi, que pertence ao Tigre, mas está emprestado ao Everton, da Inglaterra. No Apertura de 2010, foi artilheiro ao lado de Santiago Silva, com 11 gols. Além deles, o colombiano Teófilo Gutiérrez, do Racing, também interessa.
festa do título do Boca Juniors (Foto: EFE)A festa do título do Apertura de 2011 do Boca Juniors: jogadores e torcedores foram ao delírio (Foto: EFE)
Apesar da idade, o zagueiro Rolando Schiavi deverá seguir no time por pelo menos mais seis meses antes de encerrar a carreira. Mesmo assim, Daniel Díaz, defensor de 32 anos que está no Getafe, pode ser contratado. Ele defendeu o Boca Juniors de 2005 a 2007 e é um pedido do técnico Falcioni à diretoria xeneize. Um volante também estaria nos planos do comandante, mas nomes ainda não foram veiculados.
Conheça os titulares do Boca Juniors

Orión (30 anos), goleiro

Destacou-se pelo San Lorenzo, conquistando uma Mercosul (2001), uma Sul-Americana (2002) e dois Clausuras (2001 e 2007). Sofreu seis gols no Apertura, superando o recorde do paraguaio Chilavert, que levou sete pelo campeão Vélez em 1993. De acordo com o diário "Clarín", o goleiro de 1,90m tem como principais características a confiança e a solidez.
Roncaglia (24 anos), lateral-direito
Revelado nas divisões de base do Boca, tem a marcação como ponto forte. Destaca-se ajudando Schiavi e Insaurraulde na zaga, alterando a formação tática. As subidas para o ataque do lateral de 1,79m não são tão perigosas como as de Clemente Rodríguez.
Schiavi (38 anos), zagueiro
Em sua primeira passagem pelo Boca (de 2001 a 2005), ganhou a Libertadores e o Mundial de 2003. Já teve passagem pelo Grêmio, em 2007, e pelo Estudiantes, em 2009, conquistando mais uma Libertadores. O zagueiro de 1,91m, que terá 39 anos quando enfrentar o Fluminense, é um líder em campo, mas peca pela lentidão.
Insaurralde (27 anos), zagueiro
Também é um zagueiro lento. Teve um primeiro semestre irregular, mas evoluiu após a chegada de Schiavi. Entre Boca e Newell's Old Boys, os dois atuaram juntos em 66 partidas, 32 das quais não sofreram gol. Segundo Schiavi, é um dos melhores zagueiros com quem já atuou.
Clemente Rodríguez (30 anos), lateral-esquerdo
É o responsável pelas jogadas mais ofensivas. Apesar dos 30 anos, destaca-se pela velocidade e faz bons cruzamentos. Descrito por Riquelme como incansável, o lateral de 1,67m é titular da seleção argentina e tem a seu favor a experiência em competições internacionais. Pelo Boca, foi tricampeão da Libertadores (2001, 2003 e 2007) e campeão do Mundial de Clubes (2003).
Somoza (30 anos), volante
Contratado em 2010 após jogar grande parte da carreira no Vélez Sarsfield, o volante de 1,85m demorou, mas se adaptou ao Boca. Tem como principal característica a disposição em campo e é um bom ladrão de bolas. Auxilia na armação de jogadas, mas ainda fez gol pelo Boca.
Rivero (30 anos), volante
Ganhou a vaga de titular pela versatilidade, já que atua como volante ou meia, pela direita ou pela esquerda. A baixa estatura (1,65m) é um ponto fraco, mas surpreende pela técnica e explosão. O primeiro gol pelo Boca foi na vitória que garantiu o título do Apertura, sobre o Banfield.
Erviti (31 anos), meia
Começou no San Lorenzo, mas se destacou mesmo com a camisa do mexicano Monterrey, de 2002 a 2008. Contratado em janeiro, venceu a desconfiança da torcida ao deixar de querer ser o protagonista e jogar para a equipe, sobretudo auxiliando as subidas de Clemente Rodríguez.
Riquelme (33 anos), meia
Tricampeão da Libertadores pelo Boca (2000, 2001 e 2007), o meia não está 100% fisicamente, por conta da idade e de lesões, mas supre as necessidades do time com experiência e habilidade, além de ser querido pelo grupo. Destaca-se também nas cobranças de falta.
Mouche (24 anos), atacante
Conquistou espaço no Boca após lesão de Viatri. Embora ainda seja um pouco individualista, o atacante de 1,77m vem mostrando-se mais seguro e perigoso. Tem como principal característica a movimentação pelas pontas.
Cvitanich (27 anos), atacante
Revelado pelo Banfield, foi contratado pelo Ajax e emprestado ao Pachuca-MEX e, em julho, ao Boca. Atua para a equipe e demonstra qualidade na finalização, incluindo as jogadas aéreas, apesar de 1,75m de altura. Com raízes croatas, recebeu em 2008 um convite para atuar na seleção europeia, mas não obteve permissão da Fifa.
Técnico: Julio César Falcioni (55 anos)
O ex-goleiro de 55 anos conseguiu superar o jejum de três anos do Boca Juniors e sair campeão do Apertura de 2011, em seu primeiro ano pelo clube. Falcioni disse ao jornal argentino "Olé" que vai se reunir com a diretoria para saber se seguirá para a disputa da Libertadores. Como jogador, ele passou perto de conquistar o torneio em três oportunidades, todas com o América de Cáli, sendo vice-campeão em 1985, 1986 e 1987. Seu principal triunfo foi ter conseguido a união do grupo. Apostou em Riquelme como destaque da equipe e obteve êxito.

Santos quer ir à Justiça questionar negociação entre Ganso e DIS

Diretoria mantém o assunto em sigilo para não tumultuar o ambiente durante a disputa do Mundial de Clubes, mas se mexe para tentar desmanchar acordo

Por Adilson Barros Direto de Nagoya, Japão
Ganso no treino do Santos no Japão (Foto: AP)Ganso vendeu parte de seus direitos ao DIS sem
falar com o Santos (Foto: AP)
A diretoria do Santos esconde o jogo para não tumultuar o ambiente durante a participação da equipe no Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. No entanto, nesta segunda-feira, o clube já começou a reunir documentos para recorrer à Justiça e tentar desfazer a negociação entre o meia Paulo Henrique Ganso e o grupo de investimentos DIS. O jogador confirmou no último sábado que vendeu à empresa os 10% dos seus direitos econômicos que lhe pertenciam. O Santos se mantém detentor de 45% dos direitos. Já o DIS, que já possuia 45%, passou a ter 55%.
Por contrato, o Santos teria prioridade na compra da parcela e teria de ser notificado caso o jogador resolvesse se desfazer da porcentagem. O clube argumenta que Ganso e seus representantes - o próprio grupo DIS - não cumpriram com o que estava estabelecido. O jogador desmentiu essa informação e afirmou que o Peixe foi consultado, mas não se interessou. O caso só veio à tona agora, mas a negociação foi fechada há quase um mês.
O episódio piora ainda mais um relacionamento que sempre foi bastante conturbado. Desde janeiro, quando Ganso, em entrevista coletiva, disse que se sentia injustiçado pelo fato de a diretoria não lhe valorizar, as partes vivem às turras. O meia dizia que as propostas feitas pelo Santos para reformular o seu contrato - com aumento de salário e consequente multa rescisória - eram insatisfatórias.
As negociações seguiram tumultuadas, cheias de idas e vindas. Jamais houve um acordo. Nesse meio tempo, houve inúmeras especulações - inclusive a de que Ganso jogaria no Corinthians logo após a disputa da Taça Libertadores (o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro acusa o DIS de ter oferecido o jogador ao maior rival do Peixe apenas para tumultuar).
Tentativas de reaproximação foram feitas. Antes da viagem da delegação ao Japão, parecia que clube e jogador se acertariam. Ganso até participou do lançamento do centenário do Santos, na Vila Belmiro. Foi a sua primeira entrevista coletiva desde janeiro - a diretoria vinha evitando que o jogador participasse de eventos oficiais temendo mais problema.
Nesta segunda-feira, após o treino do Peixe em Nagoya, Ganso passou pela zona mista e disse que não quer mais falar sobre o assunto.
- Isso (venda dos seus direitos) aconteceu há algum tempo e não é mais o momento de falar. Vamos deixar para lá - esquivou-se.

Capitão e técnico garantem: Mundial é valorizado pelo Barcelona

Segundo Puyol e Guardiola, equipe espanhola está motivada para a disputa do torneio no Japão

Por Thiago Dias Direto de Yokohama, Japão
puyol barcelona coletiva (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Puyol: 'Chegamos com muita gana'
(Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)
Quando perdem, os times europeus costumam dizer que não levam o Mundial de Clubes tão a sério. Quando ganham, levam milhares de torcedores às ruas para comemorar. É assim desde o antigo formato do torneio, quando era somente um jogo contra o campeão sul-americano. Favorito para a edição de 2011, o Barcelona garante: o torneio vale muito.
Em 1992, o time treinado por Johan Cruyff perdeu para o São Paulo em Tóquio. A segunda chance só veio em 2006, quando a equipe de Frank Rijkaard caiu para o Internacional em Yokohama. Longe do Japão, Pep Guardiola levou o Barça ao primeiro título mundial em 2009, em Abu Dhabi.
- A vontade de ser campeão do mundo existe, é uma motivação. Conversei com o time e disse para não perderem essa oportunidade, é uma que passa poucas vezes na vida. Nós jogamos para sermos os melhores do mundo. Esse campeonato é muito importante e já teve surpresa, como a eliminação do Monterrey contra o Kashiwa Reysol. O Espérance, da Tunísia, também é forte e saiu – disse Guardiola, lembrando os resultados das quartas de final.
O rival do Barça na semifinal será o Al Sadd, do Qatar, que venceu o Espérance por 2 a 1. Já o Santos enfrentará o anfitrião Kashiwa, que bateu o Monterrey nos pênaltis por 4 a 3 após empate de 1 a 1.
Capitão do time espanhol, Puyol foi vice em 2006 e campeão em 2009. O zagueiro garantiu que o Mundial é uma prioridade para o elenco:
- Chegamos com muita gana, vontade. Sabemos que é difícil chegar aqui, tem que vencer a Liga dos Campeões antes. Nós o valorizamos muito. Queremos seguir fazendo história, viemos para ganhar, está claro.
Daniel Alves prega respeito
Daniel Alves, que também estava no título em Abu Dhabi, concorda com o capitão e comentou os elogios do técnico do Al Sadd, Jorge Fossati, que considera quase impossível vencer o Barcelona na quinta-feira.
- Respeito se consegue com trabalho, quando se faz as coisas bem. O respeito é mútuo. As equipes que chegaram aqui têm méritos, merecem ser respeitadas.
Pep Guardiola em coletiva 2 (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Pep Guardiola garante que Barça está motivado para o Mundial (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)

Empresário diz que Montillo jogará no Corinthians se deixar o Cruzeiro

Sergio Irigoitia aconselha Raposa a vender meia argentino pelo valor que o Corinthians ofereceu e cobrará reajuste salarial se negócio não for firmado

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Montillo acompanha o clássico das cabines da Arena (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)Montillo em ação pelo Cruzeiro
(Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
Sergio Irigoitia, empresário de Montillo, quer levá-lo para o Corinthians. O agente se posicionou favoravelmente à negociação por um valor inferior aos € 15 milhões (R$ 36 milhões) exigidos pelo Cruzeiro e confirmou que o jogador atuará no Timão caso deixe a Toca da Raposa, acabando com as esperanças de São Paulo e Flamengo em ter o argentino.

- Estamos seguros que, do Brasil, ele não vai sair. Se não ficar no Cruzeiro, Walter jogará no Corinthians. É uma decisão final. Se há uma proposta importante do Corinthians, ele vai sair do Cruzeiro porque necessita melhorar sua carreira pessoal. É real a proposta do Corinthians, é verdade que tenho tudo acertado com o Corinthians, mas só falta que defina a situação do Cruzeiro com o Corinthians – afirmou Irigoitia em entrevista ao jornal "Estado de Minas".
O Corinthians não aceita pagar o montante exigido pela Raposa. A oferta do clube gira na casa dos € 8 milhões (R$ 19 milhões), quase a metade do que quer o presidente eleito do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. O empresário entende que os mineiros deveriam aceitar a oferta, já que pagou bem menos por ele no ano passado.
- O Cruzeiro comprou por  US$ 3,5 milhões (R$ 6,4 milhões) e pode vender por € 8 milhões. Penso que essa venda seria um bom negócio para o clube, para o jogador, para mim. São momentos, e devemos aproveitar esses momentos. A carreira do jogador é muito curta e acho que o Walter teria muito a ganhar com a mudança.

Caso o Cruzeiro siga irredutível e mantenha o armador em Belo Horizonte, o clima não deve esfriar. Irigoitia adianta que o clube terá de aumentar o salário de Montillo para equiparar com o que o Corinthians deseja pagar.

- Ele já recebeu alguns reajustes desde que chegou ao clube. Terá que ser revisto o salário para ele permanecer no Cruzeiro. Se eles não venderem, sentaremos com o presidente e seguramente vamos acertar. Não brigo com os clubes, sempre chego a soluções pacíficas. Penso que 8 milhões de euros por ele é bastante dinheiro, mas se não quiserem vender, vamos conversar e resolver isso.
 

Renato Augusto espera jogo duro para o Fla: ‘Sofri bastante em Potosí’

Na Libertadores de 2007, meia enfrentou o Real Potosí a 4.000 metros acima do nível do mar e empatou por 2 a 2

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro
renato augusto flamengo x real potosi (Foto: AP)Renato Augusto queria pedir para sair, mas Fla já
tinha feito as três substituições (Foto: AP)
A cena de Renato Augusto com máscara de oxigênio e dificuldade para respirar ficou marcada. À beira do campo, o então camisa 10 do Flamengo buscava ar para suportar os 4.000 metros da altitude de Potosí, na Bolívia. O meia, atualmente no Bayern Leverkusen, não foi o único. No vestiário, depois da partida, o cenário era de atletas extenuados e atordoados. Em campo, o 2 a 2 com o Real Potosí, na estreia do time na Libertadores 2007, chegou a ser surpreendente por conta do ar rarefeito. Obina e Roni marcaram os gols da equipe. Na volta, no Rio, vitória por 1 a 0.
Da Alemanha, Renato Augusto recordou aquela partida. Segundo ele, além do rival no campo, o grupo atual do Flamengo terá de superar o adversário duro e invisível. Ele reconhece que sofreu com a altitude e prevê dificuldades para o time de Vanderlei Luxemburgo. No dia 25 de janeiro, o Fla estreia na primeira fase da Libertadores 2012 no mesmo local.
Renato conta que a aclimatação do time de 2007 foi curta, de apenas dois dias. Este ano, o grupo rubro-negro chegará à Bolívia dez dias antes do confronto.
- Fizemos uma preparação no clube com o departamente médico. O objetivo era tentar diminuir os efeitos da altitude. Lembro que tínhamos que sentar e respirar por um aparelho. Todos inalavam oxigênio por um tempo determinado pelos médicos. Fomos dois dias antes e ficamos em Sucre. Treinamos lá e fomos no dia do jogo para Potosí - disse, por meio de sua assessoria de imprensa.
A logística atual é parecida. Depois de 12 dias de pré-temporada em Londrina, no Paraná, a delegação embarca para Sucre, que fica a 164 km de Potosí. Lá, são 2.800 metros acima do nível do mar. Renato tem dificuldades para explicar os efeitos da altitude, mas reconhece que sofreu. Principalmente porque as três alterações haviam sido feitas.
- Vários jogadores reclamaram. Não dá para explicar direito o que acontece. Só quem viveu isso pode comentar. Sofri bastante em Potosí. Choveu no dia do jogo e estava frio. Ainda tive a infelicidade de levar uma bolada no rosto. Depois disso, ficou ainda mais complicado para respirar. Não dava para ser substituído, porque o Flamengo tinha feito as três substituições. Usei, então, o balão de oxigênio levado pela comissão técnica.
Apesar das dificuldades, o meia acredita que o Rubro-Negro tem boas condições de se classificar. Ele lembra que em 2008, contra o Cienciano, no Peru, o time venceu por 3 a 0, em Cuzco, a 3.400 metros de altitude.
- Acho que aquilo que aconteceu em Potosí foi incomum, porque no ano seguinte fui jogar contra o Cienciano, no Peru. Também fizemos uma preparação para a altitude, chegamos a Cuzco horas antes da partida e tudo correu bem. Vencemos por 3 a 0, fiz um gol e garantimos a classificação para as oitavas da Libertadores.
Os jogadores do Fla voltam ao trabalho no dia 3 de janeiro e viajam para Londrina. Se passar pelo Potosí, o time vai entrar no Grupo 2, que terá um equatoriano, um paraguaio e o Lanús, da Argentina.

Marcelinho Paraíba vai processar delegado, irmão de suposta vítima

Em entrevista coletiva em Campina Grande, o jogador do Sport Recife voltou a dizer que é inocente e que foi vítima de uma armação

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande
Marcelinho Paraíba entrevista coletiva (Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba)Marcelinho Paraíba diz em entrevista que vai
processar o delegado Rodrigo Pinheiro
(Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba)
O meia atacante do Sport Recife, Marcelinho Paraíba, deu mais uma entrevista coletiva, dessa vez em um hotel de Campina Grande, para explicar o seu envolvimento em um suposto caso de estupro no último dia 30 de novembro. O jogador afirmou na tarde desta segunda-feira que pretender processar o delegado da Polícia Civil Rodrigo Pinheiro, irmão da vítima.
O jogador de 36 anos disse que é inocente de todas as acusações e garantiu que está sendo envolvido em uma armação arquitetada por Rodrigo Pinheiro e pela sua irmã.
- Eu não posso dizer qual foi o motivo que levou ele a fazer isso, mas eu tenho certeza que foi uma armação. Eu sou um cara público, conhecido dentro do futebol. Talvez ele esteja querendo aparecer ou se promover na mídia às minhas custas – declarou Marcelinho.
Eu tenho certeza que foi uma armação"
Marcelinho Paraíba
O jogador afirmou ainda que pretende acionar o policial judicialmente para que ele responda pelas acusações apresentadas.
- Foi um constrangimento muito grande para mim e para minha família. Com certeza eu vou processá-lo por ter feito uma acusação que é totalmente falsa e mentirosa – acrescentou Marcelinho.
Sobre as investigações do caso, o advogado que representa o jogador, Afonso Vilar, disse que até agora nenhuma das evidências apresentadas dá sustentação às acusações.
- Até agora as evidências que foram apresentadas são totalmente favoráveis para a defesa. No laudo que foi expedido pelo IML está atestado que não houve violência sexual e esse é o principal ponto que nós vamos utilizar para desenvolver a defesa do Marcelo (Marcelinho Paraíba) – explicou Vilar.
Marcelinho Paraíba sendo transferido para Penitenciária (Foto: Chico Martins / Futura Press / Ag. Estado)Marcelinho Paraíba chegou a ficar detido na Penitenciária Padrão do Serrotão, em Campina Grande
(Foto: Chico Martins / Futura Press / Ag. Estado)
O atleta paraibano tem contrato com o Sport até o final de 2012 e garantiu que quer permanecer no time pernambucano na próxima temporada.
- O meu desejo é de continuar no Sport até o final do meu contrato. Estou muito bem em Recife e seria muito difícil sair de lá para outro clube agora.

O prédio da discórdia, último capítulo


dom, 11/12/11
por ilan |
categoria radar
O que começou como uma brincadeira muito bem sacada num prédio do Rio de Janeiro após a última rodada do Brasileiro, virou uma sequência de piadas virtuais durante a semana. Com fotomontagens, internautas gaiatos acrescentaram novos “capítulos” à gozação, que ganhou um “vencedor” inusitado…




Chefão da F-1 critica aproximação de Hamilton com estrelas: 'Um desastre'

Bernie Ecclestone acha que o inglês da McLaren errou ao dispensar o pai e contratar um empresário especializado na gestão de carreiras de artistas

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
Chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone descreveu a decisão de Lewis Hamilton colocar sua carreira nas mãos de empresários do show business como um desastre. Em entrevista ao jornal inglês "The Guardian", o dirigente de 81 anos criticou muito o campeão de 2008 por ter dispensado seu pai Anthony, que cuidou de sua trajetória até a temporada de 2010.
Lewis Hamilton conversa com Bernie Ecclestone (Foto: Getty Images) Bernie Ecclestone critica Lewis Hamilton por ter contratado empresário de artistas (Foto: Getty Images)
Hamilton fechou contrato com a XIX Entertainment de Simon Fuller, criador do reality show American Idol e das Spice Girls. A carteira de clientes da empresa inclui nomes como David e Victoria Beckham, Jennifer Lopez, Will Young e o tenista Andy Murray.
- Acho que foi um desastre. Ele começou a conhecer pessoas que não deveria e que devem ter uma forma errada de influência nele. Ele tem dinheiro e está em uma idade que, se for influenciado erradamente, poderá fazer coisas que não faria normalmente - disse Ecclestone.
Empresário de Hamilton, Fuller esteve por trás da mudança dos Beckhams para Los Angeles em 2007. O empresário tem sua própria estrela na Calçada da Fama em Hollywood. O piloto de 26 anos viajou muito para a cidade americana para ver a namorada, a cantora Nicole Scherzinger. Eles romperam em outubro, mas boatos dão conta de que eles voltaram às boas. Sua temporada foi marcada por uma série de erros e acidentes. O inglês só venceu duas vezes.
- Acho que ele teve alguns problemas pessoais durante o ano que o afetaram muito. Muitas dessas coisas dependem das pessoas que estão à sua volta. Ele se meteu com um grupo que não faz bem para sua vida. Quando seu pai cuidava de tudo, seu pai era um pouco mais... Obviamente não deu certo. Acho que ele não valorizava a ajuda que seu pai lhe dava.
Ecclestone criticou muito a decisão de Hamilton convidar o rapper Ice-T para os boxes da McLaren no GP do Canadá. Ele fez um filme polêmico que foi parar no Youtube.
- É nossa culpa, porque tendemos a encorajar a vinda de celebridades. É bom, mas não tanto para nós que sujamos as mãos, mas ótimo para os patrocinadores que pretender entreter seus convidados. Eles esquecem que vieram assistir à Fórmula 1. A diferença é que podemos controlá-los, porque não estamos envolvidos diretamente. Hamilton vê alguém assim, admira a pessoa e começa a copiar sua maneira de se comportar.
Sobre a atual geração de pilotos, Ecclestone descreveu Sebastian Vettel, que levou o segundo título seguido aos 24 anos como uma grande pessoa, muito talentosa, boa para o esporte. O chefão da Fórmula 1 também elogiou muito Jenson Button, companheiro de Hamilton na McLaren.
- Fiquei muito feliz com Button neste ano. Ele fez um trabalho realmente bom e tem sido muito melhor na relação com o público do que quando foi campeão em 2009. Isso é bom.