terça-feira, 13 de maio de 2014

MMA: Evento Smash Fight confirma expansão para Espírito Santo, SP e MG

Show de lutas quer aumentar área de influência e manager revela que já negocia com empresários locais para fincar bandeira do evento paranaense no sudeste brasileiro

Por Vitória, ES
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Após confirmar parceria com uma gigante chinesa de motocicletas, a organização do evento de MMA Smash Fight está em negociações com empresários do Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais para realização de novas edições ainda em 2014 nas capitais destes estados. Quem confirmou as informações foi o manager da franquia paranaense de artes marciais mistas, Pedro Kazan, que se mostra bem animado com as primeiras conversas, visando aumentar a área de influência do evento na região sudeste.
Smash Fight negocia para fazer eventos no Espírito Santo em 2014 (Foto: Divulgação/Welignton Borges)Smash Fight negocia para fazer eventos de MMA no Espírito Santo em 2014 (Foto: Divulgação/Welignton Borges)

O promotor do Smash Fight revela que já recebeu propostas do empresariado local dos três estados e quer aproveitar o acordo de três anos com o Canal Combate para alavancar ainda mais o MMA no sudeste brasileiro, acreditando que a chegada do evento pode ser uma oportunidade de negócio lucrativa para que as empresas divulguem suas marcas.
- Fomos procurados por empresários locais desses três estados, recebemos muitas propostas e estamos avaliando todas. Já fizemos algumas contrapropostas e estamos aguardando respostas. Como todas as nossas transmissões serão pela TV, ao vivo pelo Canal Combate, para o Brasil inteiro, temos muita procura para compra dos nossos espaços publicitários como o espaço na lona principal, banners, ring girls, ações específicas para o público local e camarotes exclusivos para convidados de uma determinada empresa. Tentamos sempre priorizar empresas locais para valorizar a cidade em que estamos realizando o evento e promovendo-as a nível nacional pela TV. É uma ótima oportunidade para empresas divulgarem suas marcas no esporte que mais conquista fãs no Mundo.
MMA - Smash Fight 2 - Thays Leão (Foto: Leonardo Fabri)A modelo Thays Leão é ring girl do Smash Fight (Foto: Leonardo Fabri)
Ainda sem data definida, a intenção é tão logo fechar essa parcerias nos estados, começar a fase de anúncios de cards, locais e atletas participantes. Pedro Kazan também ressalta toda a estrutura que o Canal Combate disponibiliza para as transmissões, um diferencial que pode valorizar ainda mais os lutadores e os anunciantes no evento.
- Assim que tivermos as parcerias concretizadas faremos os anúncios oficiais com datas e locais. Ainda estamos em busca das parcerias certas, seja da Prefeitura, Governos dos Estados e empresas locais para viabilizar o evento e promover a cidade que levaremos o SMASH. A imprensa do Brasil inteiro cobre o evento e a cidade-sede de cada edição sempre recebe bastante publicidade. São quatro horas de transmissão ao vivo pelo Canal Combate para todo o Brasil e com inúmeras reprises ao longo das semanas seguintes ao evento. São cerca de 40 horas na TV para cada edição, somando ao vivo e reprises. Não sei em qual outro esporte teríamos tamanha divulgação em TV a nível nacional. Estamos na fase de venda dos espaços publicitários e tão logo completada, anunciaremos datas e atletas das lutas principais.
Empolgado com esse novo horizonte para o evento do Paraná, o promotor do Smash Fight faz comparações com o futebol para enaltecer o show de lutas, que também surge como uma oportunidade para que os atletas capixabas, paulistas e mineiros possam mostrar seu valor no MMA nacional, além de arrebanhar novos adeptos para o esporte.
- A intenção é conquistar cada vez mais fãs para o MMA e para o Smash Fight. Tenho plena certeza que a melhor forma de conquistarmos fãs é trazendo-os para dentro do ginásio. Eu garanto que todas as pessoas que assistirem a um evento de MMA de qualidade, de dentro do ginásio, vão ficar fanáticas pelo esporte. É o que sempre digo: a diferença do MMA para o futebol, por exemplo, é que no MMA tem gol toda hora, seja um nocaute, uma finalização, golpes espetaculares e lutas emocionantes. O Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais são estados com grandes talentos e grandes equipes.
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GSP participará de nova versão de "Kickboxer - O Desafio do Dragão"

Filme, que foi estrelado por Jean-Claude van Damme em 1989, teve grande sucesso no cinema. Papel do canadense na trama ainda não foi divulgado

Por Rio de Janeiro
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Após ter participação discreta no filme: "Capitão América 2 – O Soldado Invernal", incorporando o vilão Batroc, o canadense Georges St-Pierre estará em mais uma produção para a telona. O ex-campeão dos meio-médios do UFC foi confirmado no remake do filme "Kickboxer - O Desafio do Dragão", que originalmente foi estrelado pelo belga Jean-Claude van Damme, em 1989. O papel de St-Pierre ainda não está definido, mas já está certo que terá mais destaque do que em seu filme anterior.
FRAME Georges St. Pierre e Van Damme filmes (Foto: Reprodução)St. Pierre terá papel em remake de filme estrelado por Van Damme no fim dos anos 80 (Foto: Reprodução)
Na trama, o protagonista - que ainda não foi divulgado - viverá o papel de Kurt Sloane, que busca vingar o irmão, campeão de full-contact, que fica aleijado após um golpe ilegal em uma competição de kickboxing na Ásia. As gravações ainda não tiveram início, e não há previsão para a chegada do filme aos cinemas.

Matt Brown: "Deixei a cara para Erick Silva bater para proteger meu fígado"

Americano diz que torceu para o brasileiro acertá-lo no rosto, pois novos golpes na cintura poderiam acabar com sua chance de continuar na luta

Por Cincinnati, EUA
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Matt Brown bate Erick Silva (Foto: Getty Images)Brown revela que deixou o rosto livre para Erick Silva para
proteger o fígado, atingido no início (Foto: Getty Images)
O chute na linha de cintura que Erick Silva acertou em Matt Brown no primeiro round da luta entre os dois no UFC: Brown x Silva, na madrugada do último domingo, fez mais estragos do que o próprio americano poderia imaginar. Sua estratégia após receber o golpe e sentir o seu efeito foi inusitada: deixar o rosto exposto para atrair o brasileiro e proteger a região atingida. Em entrevista ao site "MMA Fighting", Brown garantiu que novos golpes na área atingida poderiam impedi-lo de continuar na disputa.
- Após o primeiro chute no fígado, eu quis evitar que ele me acertasse novamente ali, e deixei o meu rosto livre, para que isso o fizesse me acertar ali, e não mais no fígado. Fiquei feliz que ele tenha feito isso, pois me deu tempo para meu corpo se recuperar. Foi uma estratégia de risco/recompensa, e tive menos de um segundo para pensar nela. Se eu fosse acertado novamente na linha de cintura a luta estaria praticamente acabada, então torci para que ele acertasse a minha cara ou qualquer outro lugar, menos ali. Me agarrei nas suas pernas e esperei que ele me golpeasse na cabeça. Felizmente ele tentou me finalizar antes de destruir o meu rosto - disse o lutador.
Perguntado sobre qual dos três golpes no fígado o afetaram mais, Brown garantiu que foi o primeiro.
- O primeiro foi o pior. Os outros doeram, claro, mas o primeiro me pegou quando eu ainda estava com o corpo frio, e é quando dói mais. Depois de me aquecer na luta, eu consegui absorver melhor os outros e continuar lutando. Mas senti dores na região até depois da luta. Caminhar para o vestiário e para a coletiva foi doloroso.
Matt Brown bate Erick Silva (Foto: Getty Images)Americano elogiou a estratégia de defesa do brasileiro, que menteve o queixo baixo sempre (Foto: Getty Images)
O americano também elogiou a estratégia de defesa do brasileiro que, segundo ele, soube minimizar os danos dos golpes aplicados.
- Eu estava batendo muito nele, mas Erick fez um bom trabalho defensivo, colando o queixo no peito. Muitos dos meus golpes acertaram a parte de cima da sua cabeça. Eu estava sentindo minhas mãos e cotovelos doerem. Quando bato da forma como bati nele, mesmo com luvas de 16 onças nos treinos, ou os adversários caem ou pedem para parar. Em vários momentos na luta contra Erick Silva eu não sabia se estava machucando-o ou não. Ele foi um grande guerreiro, e dou os parabéns a ele por isso.
Projetando seu futuro, Brown acredita que está muito próximo de disputar o cinturão dos meio-médios contra o campeão, Johny Hendricks.
- Nunca fiz uma luta chata, e hoje tenho a segunda maior sequência de vitórias entre os lutadores em atividade. Acho que só o que falta para eu lutar pelo cinturão é enfrentar um cara que esteja entre os dez ou cinco melhores da categoria. Me incomoda muito não estar confirmado como o próximo desafiante ao cinturão. Honestamente, não vejo qual o problema em me darem essa oportunidade agora - finalizou.

Para preparador, adrenalina consumiu rapidamente a energia de Erick Silva

Rogério Camões faz análise sobre falta de gás do capixaba e ressalta que ele teve coração: "Aguentou o que muitos não aguentariam nem por um segundo"

Por Rio de Janeiro
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Erick Silva ainda tenta descobrir o motivo para seu gás ter acabado bem antes do previsto na luta contra Matt Brown, no fim de semana. Após ficar nas costas do americano buscando a finalização, ele deu sinais de forte cansaço ao se levantar para a trocação. Mas o preparador físico do capixaba pode ter a chave para o questionamento. Rogério Camões, um dos líderes da equipe XGym, acredita que a adrenalina consumiu a energia do lutador de forma rápida, prejudicando o desempenho do mesmo. Rogerão, como é conhecido, manisfestou-se por meio do Instagram:
- Todos nós queríamos que o Erick Silva tivesse guanhado, mas luta é assim. Nem sempre tudo sai 100%. O Erick cumpriu todo o treinamento de forma profissional e eficiente. Quanto à preparação fisica e ao gás, ele estava muito bem, e tenham certeza: ele fez muito cardio. Na minha opinião, após refletir muito, a adrenalina consumiu sua energia rapidamente, e isso pode acontecer, pois fiquei surpreso quando o vi cansado no final do primeiro roud. Durante os treinos específicos de sparring, ele completava os cinco rounds dentro do padrão. Estamos voltando para casa, vamos analisar todas as coisas com calma e fazer o que for necessário para que ele volte melhor. O importante é que ele está bem, com saúde para poder continuar a fazer o que gosta. Vamos criticar para construir, mas não podemos julgar sem ter participado ativamente do treinamento. O momento é de incentivar, afinal, o Erick lutou com raça, com coração e aguentou o que muitos não aguentariam nem por um segundo. Ele vai voltar e dar a volta por cima.
MMA - UFC Jaguará do Sul - Rogério Camões (Foto: Marcelo Russio)Rogério Camões é o preparador físico de Erick Silva (Foto: Rodrigo Malinverni)
Após aguentar quase 10 minutos de pancada, Erick Silva foi derrotado por Matt Brown por nocaute técnico no terceiro round. O duelo foi considerado pelo UFC o melhor da noite, e tanto o brasileiro quanto o americano levaram para casa um bônus de US$ 50 mil (cerca de R$ 115 mil).

"Tem TRT na NBA, no beisebol... Por que não no MMA?", indaga Belfort

Vitor se diz vítima de preconceito e não engole forma como se deu o fim do tratamento: "Não foi fácil esse banimento, como se fosse da noite para o dia"

Por Rio de Janeiro
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Muitos lutadores faziam uso do TRT (tratamento de reposição de testosterona) até o banimento do mesmo por parte das comissões atléticas de MMA mais importantes do mundo. Frank Mir, Chael Sonnen, Dan Henderson, Antônio Pezão... Mas o centro das atenções - e das críticas - era Vitor Belfort. Talvez por seus nocautes espetaculares. Talvez por estar passando com facilidade por seus adversários. Começaram a associar as boas performances ao uso da terapia. Como poderia um veterano fazer o que ele estava fazendo?
A dúvida não existirá mais a partir da próxima luta de Belfort, já que o TRT está proibido. O peso-médio brasileiro, aos 37 anos, terá de se adaptar à nova realidade e acredita que, sim, estará em desvantagem a partir de agora. Mas só na parte física, porque a técnica continua impecável, segundo ele. Em entrevista ao Combate.com, Vitor se disse vítima de preconceito e, em forma de defesa, comparou o MMA aos esportes mais populares dos EUA.
Vitor Belfort MMA (Foto: Ivan Raupp)Maduro, Vitor Belfort se orgulha dos fios de cabelo brancos (Foto: Ivan Raupp)
- Tecnicamente não mudou nada. Mas é como se fosse o seguinte. Uma pessoa tem diabetes, e o cara usa insulina. Insulina é doping. Hoje, se algum atleta tentar fazer uso de insulina, estará fazendo algo errado, trapacendo. Mas se você tirar a insulina de um diabético, é uma coisa grave, né? É uma coisa médica. Existe essa doença. É uma coisa comprovada. Nos meus exames de sangue, o nível está baixo. Não sei explicar a parte científica. Se você tiver problema de pressão alta e não tomar remédio, sua pressão não vai estar boa. Se você tiver problema de asma... Sabia que a bombinha de asma é doping? Um asmático não vai poder lutar mais? É proibido? O que fizeram comigo foi proibir como se fosse uma coisa ilegal. Hoje tem TRT na NBA (liga de basquete profissional dos EUA), no futebol americano, no beisebol. Por que não no MMA? Por que esse preconceito? Porque um brasileiro estava se destacando, nocauteando todo mundo? Não sei. Foi difícil, mas não é impossível. Tenho o Dr. Rodrigo Mauro, que é um cara craque. Hoje toda minha energia é mais. Estou me sentindo tão bem que tenho que achar mecanismos como alimentação, suplementação... Os meus receptores têm que começar a receber e a me dar energia. Hoje, graças a Deus, estou bem, feliz, alegre e com o foco em ganhar aquilo a que tenho direito.
A idade não tem sido um problema na vida de Belfort. Muito pelo contrário. O lutador se dá bem com o fato de estar envelhecendo e faz até uma brincadeira ao se comparar a um vinho:
O que fizeram comigo foi proibir como se fosse uma coisa ilegal. Hoje tem TRT na NBA, no futebol americano, no beisebol. Por que não no MMA? Por que esse preconceito? Porque um brasileiro estava se destacando, nocauteando todo mundo? Não sei. Foi difícil, mas não é impossível"
Vitor Belfort
- Esses cabelinhos brancos estão aqui há alguns anos (risos). Me dou muito bem com isso. Estou feliz da vida. Não poderia estar num momento melhor do que esse. Estou há 18 anos em alta performance. Sou, digamos, um velho Bordeaux. Um vinho velho, mas bom e caro. Isso é bacana, ver que você não é só um produto na prateleira, não é só lembrado pelo que você fez, e sim pelo que representa. Temos que entender que na vida tudo passa, mas um legado você tem que deixar. O meu legado não é só na performance. Eu representei, ajudei, colaborei. A grande luta é o todo, e não só o ato.
O que Vitor não engoliu foi a forma como se deu o banimento do TRT, sem aviso prévio. Adaptando-se à vida sem a terapia, ele disse que não está pronto para lutar ainda e focou na disputa de cinturão dos médios. O carioca deve enfrentar o vencedor de Chris Weidman x Lyoto Machida, que ocorre no dia 5 de julho, em Las Vegas (EUA).
- Na minha cabeça ainda nem comecei a treinar. Estou sendo liberado aos poucos pelos médicos. Não foi fácil esse banimento, como se fosse da noite para o dia. Não teve: "Olha, a gente vai mudar a regra daqui a 30 dias". É o certo. Mas baniram. Tira o Vitor da luta, em vez de cancelar. Não, tira o Vitor. Me perguntaram: "Você já está limpo?". Nunca estive sujo! São questões que a imprensa tem que abordar de outra maneira. Eu já conquistei meu espaço. Está conquistado. Agora tenho que trabalhar para isso. Não penso em outra coisa a não ser o cinturão. É difícil entrar na minha cabeça. É como se falasse para o (multicampeão do boxe) Floyd Mayweather voltar a fazer lutas amadoras. Não, ele conquistou. Você geralmente olha para cima - declarou.
Vitor Belfort MMA (Foto: Ivan Raupp)Vitor faz pose em sua academia, a FortFit, no Rio de Janeiro (Foto: Ivan Raupp)
Belfort estava escalado para enfrentar o campeão Weidman em 24 de maio, mas foi retirado da disputa pelo UFC após o banimento do TRT, para que tivesse tempo para se readaptar - Lyoto entrou em seu lugar, e o duelo foi adiado após Weidman precisar de cirurgia nos dois joelhos. O carioca não sabe se conseguiria se desfazer totalmente da testosterona proveniente do TRT a tempo de lutar em 24 de maio, caso tivesse sido mantido no card:
O grande lance é achar um mecanismo no seu corpo, com alimentação muito regrada. Estou tendo que achar na ciência os mecanismos que vão fazer com que meu corpo reaja. Eu
tenho que me adaptar à regra. Todo mundo queria que eu me aposentasse, mas isso não vai acontecer"
Vitor Belfort
- É difícil ficar falando do "se". O teste está aí. Fiz meus testes já, acabei de fazer de novo. Sempre fiz teste. Quando você faz uso de TRT, demora dois meses e meio para sair do seu corpo. É o hormônio sintético que você usa. Quando você não pode mais uma coisa, não pode. Foi definido que não poderia mais. Ninguém aceitaria minha licença (para TRT) se eu tentasse (para a luta de 24 de maio). Então, tiveram que me tirar. Tira o Vitor, coloca o Lyoto. Agora, o critério não é meu. Não sou presidente do UFC. O que posso fazer hoje é a minha parte, me dedicar e estar pronto para o combate. Hoje sou o próximo desafiante. Essa é a luta que não sai da minha cabeça.
Por fim, Vitor Belfort comentou as tentativas de elevar os níveis de testosterona de seu organismo de maneira natural, mas preferiu não dar detalhes sobre os procedimentos. O lutador disse que exames apontaram que ele não perdeu musculatura:
- É muito difícil subir os níveis. É uma pergunta mais técnica. Estava conversando com meu médico, e ele me mostrou os exames. Às vezes o teste está te mostrando uma coisa, mas nesse tipo de doença o que vale mais é como você está se sentindo. Às vezes está mostrando uma coisa, mas o que você está sentindo é outra. As pessoas ficam: "Ah, meus números de testosterona não estão bons". Mas tem gente que tem nível de testosterona alto e energia baixa. O grande lance é achar um mecanismo no seu corpo, com alimentação muito regrada. Estou conseguindo hoje, com coisas que estão sendo criadas para mim. Estou tendo que achar na ciência os mecanismos que vão fazer com que meu corpo reaja. Fiz o exame de massa magra, e na verdade não perdi músculo nenhum. Desde que parou o TRT, não relaxei. Eu tenho que me adaptar à regra. Todo mundo queria que eu me aposentasse, mas isso não vai acontecer.

Pettis nega fugir de Aldo: "Todos que disseram, venci no primeiro round"

Campeão do peso-leve rebate provocação do brasileiro depois de ouvir que fugiria da luta. Ainda com duelo incerto, ele irá defender cinturão em dezembro

Por Rio de Janeiro
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Detentor do cinturão do peso-leve do UFC, Anthonny Pettis ainda irá defendê-lo pela primeira vez, mas uma possível luta contra José Aldo está em sua cabeça. Só a possibilidade de o combate ocorrer já iniciou as provocações entre os atletas, e o americano teve de ouvir que fala demais, mas foge do confronto. A resposta, dada por Pettis em entrevista ao "Sensei SporTV", foi direta:
- Nunca fugi na minha vida. Todos que disseram isso, eu venci no primeiro round. Cowboy Cerrone foi nocauteado no primeiro round. Ben Henderson foi finalizado no primeiro round. Joe Lauzon foi nocauteado no primeiro round. Então, Aldo pode falar o que quiser, não vou deixar isso me afetar. Quando chegar a hora, vai ser a maior luta do peso-leve na história - afirmou o lutador.
Anthony Pettis mma ufc (Foto: Getty Images)Anthony Pettis irá defender seu título pela primeira  vez no UFC em dezembro (Foto: Getty Images)
Caso o combate ocorra, um dos oponentes teria de sair de sua categoria, já que Aldo é campeão dos penas, uma abaixo dos leves. Apesar de admitir colocar seu cinturão em jogo, Pettis acredita que seria mais fácil que o rival fosse para o seu peso. Ele também usa o domínio conquistado pelo brasileiro como justificativa.
- Acabei de ganhar o cinturão e estou numa categoria confortável. É difícil bater 66kg. Posso tentar, mas é difícil bater 66kg. Faz mais sentido José Aldo sair do peso-pena do que eu descer. E ele varreu a categoria. Ele venceu todos até 66kg. Ele vai pegar o Chad Mendes de novo e já o nocauteou no primeiro round. Vamos nos enfrentar - disse Pettis.
UFC José Aldo e Ricardo lamas (Foto: Joe Camporeale / USA TODAY Sports / Reuters)José Aldo terá revanche pela frente no peso-pena
(Foto: Joe Camporeale/USA TODAY Sports/Reuters)
Antes de ter a chance de realizar seu sonho, o americano irá enfrentar o compatriota Gilbert Melendez, no dia 27 dezembro, na final da 20ª edição do TUF nos Estados Unidos. Sobre o confronto, Pettis mostra não temer não adversário.
- Eu esperava o José Aldo. Meu plano inicial era o Aldo, o meu cinturão ou o dele. O UFC não quis que abríssemos mão do cinturão. Então, vou encarar o Gilbert Melendez, que é um bom lutador. Mas sinto que... Ele perdeu para o Ben Henderson. Foi por decisão, não por nocaute, mas perdeu para o Henderson. Eu venci o Henderson no primeiro round. Melendez é o segundo ou o terceiro do ranking, então a luta faz sentido.
Enquanto Pettis colocará seu cinturão, Aldo também tem luta marcada para defender o seu título pela oitava vez. Ele irá encarar o americano Chad Mendes em uma revanche, o UFC 176, no dia 2 de agosto.

Herb Dean será árbitro central de Renan Barão x TJ Dillashaw

Tony Weeks, Derek Cleary e Chris Lee serão juízes laterais da disputa de cinturão dos pesos-galos, evento principal do UFC 173, no próximo dia 24

Por Rio de Janeiro
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O veterano Herb Dean será o árbitro central na luta principal do UFC 173, no próximo dia 24 de maio, em Las Vegas, a disputa pelo cinturão dos pesos-galos, entre o atual campeão Renan Barão e o desafiante TJ Dillashaw. A Comissão Atlética do Estado de Nevada definiu os juízes do evento numa reunião nesta terça-feira.
MMA - UFC - Renan Barão x Urijah Faber (Foto: Getty Images)Herb Dean (dir.) foi criticado por atuação na luta entre Renan Barão e Urijah Faber (Foto: Getty Images)

Herb Dean é um dos árbitros mais respeitados do MMA internacional e esteve no centro de diversos combates valendo cinturão, incluindo a primeira defesa de cinturão unificado de Barão, contra Faber, em fevereiro deste ano. Na ocasião, Dean foi criticado por encerrar a luta e declarar nocaute técnico do brasileiro ainda no primeiro round, apesar de Faber ter feito sinal de positivo para indicar que ainda estava consciente. Entre outras disputas de cinturão notáveis arbitradas por Dean, estão as duas lutas entre Anderson Silva e Chris Weidman, a conclusão da trilogia entre Junior Cigano e Cain Velásquez e o combate que o tornou famoso, entre Frank Mir e Tim Sylvia, em 2004, quando Mir quebrou o braço de Sylvia numa finalização e Dean foi elogiado pela agilidade em interromper o duelo.
Os três juízes laterais para o combate serão Derek Cleary, Chris Lee e Tony Weeks. Cleary já julgou três lutas valendo cinturão do UFC que foram à decisão dos juízes: Jon Jones x Glover Teixeira, Benson Henderson x Gilbert Melendez e Jon Jones x Rashad Evans. Lee julgou cinco combates por título no UFC, incluindo a disputa do cinturão interino entre Barão e Urijah Faber e a primeira luta entre Benson Henderson e Frankie Edgar. Já Tony Weeks arbitra lutas do UFC desde 2001 e tem um longo histórico de decisões controversas. Já julgou sete lutas de cinturão que foram aos cartões de pontuação, incluindo a polêmica disputa entre Georges St-Pierre e Johny Hendricks, que pontuou 48 a 47 para o canadense, e a revanche entre Henderson e Edgar, que pontuou 49 a 46 para o segundo.
O UFC 173 terá transmissão ao vivo e com exclusividade no canal Combate. Confira o card:
UFC 173
24 de maio de 2014, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-galo: Renan Barão x TJ Dillashaw
Peso-meio-pesado: Dan Henderson x Daniel Cormier
Peso-meio-médio: Robbie Lawler x Jake Ellenberger
Peso-galo: Takeya Mizugaki x Francisco Rivera
Peso-leve: Jamie Varner x James Krause
CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Michael Chiesa x Francisco Massaranduba
Peso-leve: Tony Ferguson x Katsunori Kikuno
Peso-galo: Chris Holdsworth x Chico Camus
Peso-leve: Al Iaquinta x Mitch Clarke
Peso-leve: Anthony Njokuani x Vinc Pichel
Peso-pena: Sam Sicilia x Aaron Phillips
Peso-meio-médio: David Michaud x Li Jiangliang