Fonte Nova, filme velho: Vitória bate Bahia na reinauguração do estádio
Na primeira partida realizada na nova arena baiana, Rubro-Negro chega a oito jogos sem perder do rival, dá goleada de 5 a 1 e derruba técnico tricolor
O mando de campo é do Bahia, mas a Fonte Nova continua sendo a segunda
casa do Vitória. Seis anos depois da interdição, o estádio foi
reinaugurado neste domingo com um público presente de 37.410, com 32.274
pagantes, que proporcionaram uma renda de:1.954.900,00. O cenário
mudou, mas o roteiro continuou o mesmo. Assim como nos últimos oito
clássicos disputados na antiga Fonte Nova, o Tricolor não conseguiu
vencer. O Vitória levou a melhor, ganhou por 5 a 1, aumentou a
invencibilidade no local e pode se orgulhar de começar a nova era com a
mesma certeza com que terminou em 2007: clássico na Fonte Nova é
sinônimo de alegria rubro-negra.
Renato Cajá comemora o 1º gol do clássico e da Arena (Foto: Leogump Carvalho/Frame/Agência Estado)
Com enredo diferente, o primeiro Ba-Vi do principal estádio da Bahia
teve o mesmo fim do último. Se em 22 de abril de 2007, em um jogo com
três viradas, o Vitória precisou lutar até o último minuto para vencer
por 6 a 5, o triunfo desta vez foi mais tranquilo. Melhor posicionado
taticamente, o Leão passou quase todo o segundo tempo com a missão
apenas de garantir o resultado feito nos minutos iniciais. Renato Cajá,
Maxi Biancucchi, Michel, Vander e Escudero garantiram a festa. Zé
Roberto fez o gol de honra do Bahia. Para piorar a noite tricolor, o
técnico Jorginho deixou o comando do time após a partida.
Com o triunfo deste domingo, o Rubro-Negro chegou a oito jogos sem perder para o maior rival na Fonte Nova. A última vez que o Bahia deixou o estádio vencedor foi em fevereiro de 2004. Mas no geral, no entanto, a supremacia ainda é tricolor: 126 triunfos do Bahia e 79 do Vitória – houve ainda 102 empates.
A bola volta a rolar para as duas equipes no meio da semana. Mas por uma outra competição. Vitória e o Tricolor vão estrear na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Rubro-Negro vai ao Mato Grosso para enfrentar o Mixto. No dia seguinte, o Bahia enfrentará o Maranhão.
Renato Cajá: um nome na história
De início, o que todos no estádio queriam saber era quem ia fazer o primeiro gol da Arena Fonte Nova. De qual pé ou cabeça sairia a bola que balançaria a rede do novo estádio pela primeira vez? Qual lado da rivalidade teria o prazer de vibrar e transformar em aquarela as arquibancadas verdes do estádio? A resposta demorou para chegar. Antes do grito solto e explosivo de gol, a Fonte Nova ouviu muitos “uuuh”, muitos "levanta" e "senta", e viu muita mão na cabeça por causa daquela bola que passou perto, mas, por um capricho do destino, não encontrou as redes.
Arena virou aquarela na tarde deste domingo
(Foto: AFP)
Quem viveu esse momento primeiro foi o lado tricolor. Logo aos três
minutos, Adriano entrou por trás da zaga e bateu no canto. Deola se
esticou e desviou com a ponta dos dedos. Ela passou tirando o primeiro
pedaço de tinta da trave. O Bahia ainda teve oportunidades com
Marquinhos, Magal e Obina, mas nenhum dos três conseguiu entrar para a
história.
Do lado rubro-negro, a alegria inicial surgiu em forma de reclamação. Neto tocou com a mão na bola dentro da área, e o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 31 minutos, Maxi Biancucchi cruzou da direita e, sem ninguém no gol, Escudero chegou atrasado. Mas dez minutos depois, apareceu, enfim, a resposta que todos queriam. Mansur foi derrubado na área. Pênalti marcado.
Dinei pediu para bater. Conversou com Renato Cajá, que decidiu assumir a responsabilidade. O meia caminhou lentamente e, com o pé esquerdo, mandou no canto direito do goleiro Marcelo Lomba. A pergunta estava respondida. A arquibancada verde do estádio se transformou em uma aquarela em êxtase vermelha e preta.
Vitória: também um nome na história
Seguindo os versos do hino, o Vitória gostou de provar o gosto de ser “um nome na história”. O Rubro-Negro voltou para o segundo tempo ainda com mais sede de gol. E de transformar a Fonte Nova em sua segunda casa. O que era um jogo disputado no primeiro tempo se transformou em chocolate na segunda etapa.
Com o Bahia perdido em campo, o Vitória se encontrou fácil no gramado da Fonte Nova. Logo aos cinco minutos, Maxi Biancucchi entrou na área e mandou de cobertura para fazer um belo gol. A festa que já era rubro-negra ficou ainda maior. No minuto seguinte, Obina chegou a balançar as redes, mas o auxiliar marcou equivocadamente impedimento do atacante tricolor.
O primeiro grito de gol da torcida do Bahia não saiu. O que se ouviu, na verdade, nos arredores do estádio, foi mais uma vibração do Leão da Barra. Depois de tabelar com Dinei, Michel bateu forte, contou com a ajuda de Marcelo Lomba e começou a transformar a vitória em goleada.
Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida
(Foto: Reprodução SporTV)
Mesmo dominado em campo, o Bahia ainda tentou uma reação. Zé Roberto
aproveitou cruzamento de Magal para fazer o gol que acabou sendo de
honra do Tricolor. Poderia ser uma reação. Mas não foi. O Vitória não
deu espaço para o rival acreditar em um empate. Vander, que foi
dispensado do Bahia por deficiência técnica, e Escudero fecharam a
goleada histórica na Fonte Nova.
Em clima de festa, a torcida do Vitória só queria saber de comemorar. Ziriguidum e “Ah, lelek lek lek” viraram a trilha sonora da inauguração da Arena Fonte Nova. Com mais da metade da torcida do Bahia já fora da Arena, os rubro-negros encontraram mais um estádio para chamar de seu. A segunda casa do Vitória: “A-ha, u-hu, a Fonte Nova é nossa”.
Renato Cajá comemora o 1º gol do clássico e da Arena (Foto: Leogump Carvalho/Frame/Agência Estado)Com o triunfo deste domingo, o Rubro-Negro chegou a oito jogos sem perder para o maior rival na Fonte Nova. A última vez que o Bahia deixou o estádio vencedor foi em fevereiro de 2004. Mas no geral, no entanto, a supremacia ainda é tricolor: 126 triunfos do Bahia e 79 do Vitória – houve ainda 102 empates.
saiba mais
Os três pontos conquistados no clássico dão ainda mais tranquilidade ao
Rubro-Negro no Campeonato Baiano. O time de Caio Junior chegou aos 12
pontos conquistados – três a mais que o segundo colocado no grupo, o
Juazeirense - e tem 100% de aproveitamento. Do outro lado, mesmo com a
goleada sofrida, o Bahia se mantém na primeira colocação, com cinco
pontos ganhos.A bola volta a rolar para as duas equipes no meio da semana. Mas por uma outra competição. Vitória e o Tricolor vão estrear na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Rubro-Negro vai ao Mato Grosso para enfrentar o Mixto. No dia seguinte, o Bahia enfrentará o Maranhão.
Renato Cajá: um nome na história
De início, o que todos no estádio queriam saber era quem ia fazer o primeiro gol da Arena Fonte Nova. De qual pé ou cabeça sairia a bola que balançaria a rede do novo estádio pela primeira vez? Qual lado da rivalidade teria o prazer de vibrar e transformar em aquarela as arquibancadas verdes do estádio? A resposta demorou para chegar. Antes do grito solto e explosivo de gol, a Fonte Nova ouviu muitos “uuuh”, muitos "levanta" e "senta", e viu muita mão na cabeça por causa daquela bola que passou perto, mas, por um capricho do destino, não encontrou as redes.
Arena virou aquarela na tarde deste domingo(Foto: AFP)
Do lado rubro-negro, a alegria inicial surgiu em forma de reclamação. Neto tocou com a mão na bola dentro da área, e o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 31 minutos, Maxi Biancucchi cruzou da direita e, sem ninguém no gol, Escudero chegou atrasado. Mas dez minutos depois, apareceu, enfim, a resposta que todos queriam. Mansur foi derrubado na área. Pênalti marcado.
Dinei pediu para bater. Conversou com Renato Cajá, que decidiu assumir a responsabilidade. O meia caminhou lentamente e, com o pé esquerdo, mandou no canto direito do goleiro Marcelo Lomba. A pergunta estava respondida. A arquibancada verde do estádio se transformou em uma aquarela em êxtase vermelha e preta.
Vitória: também um nome na história
Seguindo os versos do hino, o Vitória gostou de provar o gosto de ser “um nome na história”. O Rubro-Negro voltou para o segundo tempo ainda com mais sede de gol. E de transformar a Fonte Nova em sua segunda casa. O que era um jogo disputado no primeiro tempo se transformou em chocolate na segunda etapa.
Com o Bahia perdido em campo, o Vitória se encontrou fácil no gramado da Fonte Nova. Logo aos cinco minutos, Maxi Biancucchi entrou na área e mandou de cobertura para fazer um belo gol. A festa que já era rubro-negra ficou ainda maior. No minuto seguinte, Obina chegou a balançar as redes, mas o auxiliar marcou equivocadamente impedimento do atacante tricolor.
O primeiro grito de gol da torcida do Bahia não saiu. O que se ouviu, na verdade, nos arredores do estádio, foi mais uma vibração do Leão da Barra. Depois de tabelar com Dinei, Michel bateu forte, contou com a ajuda de Marcelo Lomba e começou a transformar a vitória em goleada.
Jogadores do Vitória comemoram gol com a torcida(Foto: Reprodução SporTV)
Em clima de festa, a torcida do Vitória só queria saber de comemorar. Ziriguidum e “Ah, lelek lek lek” viraram a trilha sonora da inauguração da Arena Fonte Nova. Com mais da metade da torcida do Bahia já fora da Arena, os rubro-negros encontraram mais um estádio para chamar de seu. A segunda casa do Vitória: “A-ha, u-hu, a Fonte Nova é nossa”.
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Johny Hendricks venceu Carlos Condit no UFC 158 (Foto: Agência Getty Images)
Diego Brandão (dir.) finalizou Garza, mas não levou bônus de performance (Foto: Getty Images)

Cezar Mutante sofre lesão e está fora do UFC no
Vitinho celebra um dos gols que marcou na vitória alvinegra em Volta Redonda (Foto: Fabio Castro/Agif)
Rafael Marques é marcado. Atacante esteve perto de fazer gol na etapa inicial (Foto: Fabio Castro/Agif)
Tiago Trator venceu Dimitry Zebroski pelo Jungle Fight (Foto: Ivan Raupp)
Tiago Trator é auxiliado pelo córner (Foto: Ivan Raupp)
Tiago Trator veste a camisa do adversário em símbolo de fair play (Foto: Ivan Raupp)
Tiago Real comemora o primeiro gol do Palmeiras em Campinas (Foto: Marcos Ribolli)
Fominha, Leandro marca o seu segundo gol em dois dias (Foto: Cesar Greco/Foto Arena/Agência Estado)
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Guerrero perde pênalti, mas marca o segundo gol no fim (Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians)
D'Alessandro não conseguiu ajudar o Inter a vencer (Foto: Alexandre Lops / Inter, divulgação)
Airton disputa bola com adversário na derrota em Veranópolis (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Diego Souza e Borges festejam primeiro gol contra o América-MG (Foto: Tarcisio Badaró / Globoesporte.com)
Luan brilha marcando duas vezes na goleada do Galo (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
Jô comemora um de seus gols