sábado, 30 de março de 2013

Torcida do Palmeiras protesta com cruzes com nomes dos jogadores

Presidente diz que torcedor tem direito de reclamar, mas defende os atletas. Contra o Linense, mosaico e narizes de palhaço na arquibancada

Por Alexandre Lozetti e Rodrigo FaberSão Paulo
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A torcida ainda não aceitou a goleada por 6 a 2 sofrida pelo Palmeiras para o Mirassol, na última quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. E organizou um protesto diferente na madrugada deste sábado. Diante do Pacaembu, palco do jogo deste sábado, contra o Linense, foram colocadas cruzes de madeira com o nome de alguns jogadores e o ano de 2013 como o da "morte" desses atletas. Léo Gago, Wesley, André Luiz, Weldinho, Juninho, Márcio Araújo e Marcos Vinícius foram os alvos do protesto. Paulo Nobre, presidente do clube, comentou a manifestação.
Protesto torcida Palmeiras Pacaembu (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)Cruzes simbolizam 'morte' de alguns jogadores do Palmeiras (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)
- A morte para eles (os atletas citados) seria sair do Palmeiras. Todo torcedor tem direito de se manifestar contrário a algum jogador. Esse, infelizmente, é um Palmeiras que existe e que pretendemos mudar, com crises que surgem do nada. Às vezes um fato que não é tão forte passa a ser um problema. Essa cultura é uma coisa que vamos tentar mudar nesses próximos meses durante o meu mandato - disse o dirigente.
No duelo com o Linense, parte da torcida, que compareceu em número reduzido, também prostestou com narizes de palhaço e um pequeno mosaico com o questionamento: "Desculpas até quando?". Na entrada dos jogadores em campo, nenhum dos atletas teve o nome gritado – como costuma acontecer – mas não houve xingamentos ou outras manifestações.
Palmeiras torcida protesto (Foto: Marcos Ribolli)Torcida protesta na arquibancada do Pacaembu e não grita nome dos atletas (Foto: Marcos Ribolli)

Zingano promete firmeza para lidar com homens no TUF: 'Sei me impor'

Potencial desafiante ao cinturão de Ronda Rousey conta como sua vida mudou após conhecer um lutador brasileiro de jiu-jítsu, seu atual marido

Por Adriano AlbuquerqueRio de Janeiro
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A lutadora americana Cat Zingano poderia estar ensinando linguagem de sinais neste momento se não fosse uma visita despretenciosa a uma academia de jiu-jítsu. Oito anos depois, a atleta do Colorado, invicta em sete lutas profissionais no MMA, está prestes a estrear no UFC contra Miesha Tate, com uma chance de disputar o cinturão e protagonizar o reality show The Ultimate Fighter em jogo.
- Desde que entrei naquela academia, minha vida melhorou muito, e o jiu-jítsu mudou minha vida - reconheceu Zingano, em entrevista ao SPORTV.COM.
Cat Zingano MMA UFC (Foto: Esther Lin/Invicta FC)Cat Zingano na pesagem de sua última luta: americana quer ser melhor do UFC (Foto: Esther Lin/Invicta FC)
Não é exagero. O sobrenome que Cat usa em seu nome profissional veio do marido, o brasileiro Maurício Zingano, que era o dono da academia em que ela entrou em 2007, a fim de recuperar a emoção da competição da qual sentia saudades desde que largou a luta olímpica. A lutadora sonhava estar entre as primeiras mulheres a disputar as Olimpíadas na modalidade, em Atenas-2004, mas perdeu a paixão pelo esporte na época das seletivas e o abandonou pouco depois. Ela reencontrou a paixão pelas lutas quando estreou no MMA, também em 2007, pouco depois de se tornar campeã mundial de jiu-jítsu na faixa-branca.
- Um promotor de eventos ligou para o meu marido e perguntou se ele tinha uma lutadora até 56,7kg para um combate, e estávamos no carro. Eu perguntei se eu podia lutar, ele disse, "Hmmm, não sei..." Eu insisti, queria muito lutar. Foi em outubro de 2007. Ele me treinou por oito semanas, me ensinou tudo o que eu precisava saber e, quando minha mão foi levantada naquela noite, decidi que era isso o que eu queria fazer. Eu estava fazendo curso para ser instrutora de linguagem de sinais, mas larguei tudo e fui aprender e treinar o que fosse preciso para ser a melhor do mundo no MMA - conta.
Pouco mais de cinco anos depois, Zingano está a duas lutas do objetivo. Primeiro, precisa passar por Miesha Tate no TUF 17 Finale, em 13 de abril, para conquistar a chance de disputar o título dos pesos-galos femininos contra a atual campeã, Ronda Rousey. A luta pelo cinturão viria atrelada a outra oportunidade única: a de estrelar o reality show The Ultimate Fighter, que, pela primeira vez, terá mulheres como treinadoras, e, também de forma inédita, terá competidores homens e mulheres dividindo a mesma casa. A curiosidade em torno do que acontecerá no programa já começou, e Zingano tem certeza que não terá problemas em obter o respeito dos homens que vai treinar.
- Eu treino homens no MMA há cinco anos e já fui córner de todos os que treinam na minha escola, já fui córner também em outras escolas. Tenho muita experiência em preparar todos mentalmente e atuar como mentora para a competição. Sei como ajudar as pessoas quando estão por baixo, sei como me impor e ensinar uma lição quando elas estão se sentindo demais. Sou boa com estratégia. Se eles não respeitarem no começo, sei que vou conseguir conquistar isso. O que tenho para oferecer é valioso. Estou muito ansiosa para ajudar esses lutadores - admite.
Confira a entrevista com Cat Zingano na íntegra:
SPORTV.COM: Como você começou a lutar MMA?
CAT ZINGANO: Quando tinha 12 anos, comecei a fazer luta olímpica. Eu era a única garota no time, com uns 50 caras. Eu adorava o esporte e o pratiquei até 2004. Eu queria me classificar para as Olimpíadas e ser uma das primeiras mulheres a competir lá, mas, quando chegou a época das seletivas, eu estava exausta e comecei a perder a paixão pelo esporte. Me aposentei e, pelos próximos anos, comecei a procurar por outro esporte que me trouxesse a mesma paixão. Tentei algumas coisas, mas não conseguia me encontrar. Aí, acidentalmente "tropecei" na escola de jiu-jítsu do meu marido. Uma amiga estava fazendo aula lá e insistiu para que eu fosse, tentei por uma semana e me apaixonei. Aí, três semanas depois, quis participar de um torneio de jiu-jítsu. Fui campeã. Depois, um promotor de eventos ligou para o meu marido e perguntou se ele tinha uma lutadora até 56,7kg para um combate, e estávamos no carro. Eu perguntei se eu podia lutar, ele disse, "Hmmm, não sei..." Eu insisti, queria muito lutar. Foi em outubro de 2007. Ele me treinou por oito semanas, me ensinou tudo o que eu precisava saber e, quando minha mão foi levantada naquela noite, decidi que era isso o que eu queria fazer. Eu estava fazendo curso para ser instrutora de linguagem de sinais, mas larguei tudo e fui aprender e treinar o que fosse preciso para ser a melhor do mundo no MMA
Cat Zingano e marido Maurício Zingano MMA UFC (Foto: Esther Lin/Invicta FC)Cat nos braços do marido Maurício Zingano após
vitória no Invicta (Foto: Esther Lin/Invicta FC)
Você é casada com um lutador brasileiro, Maurício Zingano. Você sabe falar alguma coisa em português?
Quando eu vou para o Brasil, depois de uma semana, eu consigo entender as pessoas, mas sou um pouco tímida, porque confundo muito as palavras, fico perdida. Consigo pedir comida e falar com minha família aí. Falo muito com meu sobrinho João, que está planejando vir para os EUA e está aprendendo inglês, então nós nos ajudamos, estamos trabalhando juntos nisso. Minha cunhada e minha família estão me ajudando. Eu quero morar um dia no Brasil. Quando eu saio daí, eu me sinto bem falando português, mas quando fico sem ir, perco essa segurança.
Como foi quando você veio para o Brasil pela primeira vez?
Eu amo o Brasil. Na primeira vez que fui, meu marido me levou e ambos competimos pelo Estadual do Rio de Janeiro. Eu e ele vencemos esse torneio. Ele me disse que programou a viagem para chegarmos dois dias antes, porque sabia que, quando chegássemos, eu ia querer aproveitar o país. Chegamos, dormi, bati o peso, competimos, treinamos jiu-jítsu em escolas diferentes e passamos o tempo todo indo à praia, curtindo, indo a boates, ao shopping... (risos) Queria ir para aprender e treinar jiu-jítsu, mas só treinamos duas vezes, porque todo o resto era muito divertido!
Há toda uma etiqueta entre professores e alunos de qualquer arte marcial, então como que você e seu marido superaram isso e começaram a namorar?
Ele tem regras na academia que ninguém pode esair com alunos, e ele tinha essa regras, tinha que ser profissional. Quando eu entrei, a maioria entra procurando por jiu-jítsu, mas eu entrei sem saber o que era. Eu achava que a luta olímpica era muito mais difícil, e acho que ele achava muito engraçado, porque podia rolar e brincar comigo. Nós nos provocávamos bastante, eu falava que ele só me pegou porque torceu meu braço, não entendia o que ele estava fazendo. Fui bastante "humilhada" lá. Nós passamos muito tempo juntos, porque eu ia lutar com ele e eu queria ser a melhor aluna dele. Por causa do meu conhecimento de wrestling, aprendi muito rápido, e queria impressioná-lo como treinador e professor. A partir daí, desenvolvemos uma paixão um pelo outro, e depois de um tempo nós admitimos um para o outro. Começamos a sair e, depois de um ano, ele quis morar junto e adotar meu filho. Meu filho está na vida dele desde que tinha um ano. Desde que entrei naquela academia, minha vida melhorou muito, e o jiu-jítsu mudou minha vida.
Você acreditou algum dia que estaria no UFC, e ainda antes de seu marido?
Não, eu não tinha ideia. Quando decidid lutar MMA, apenas queria lutar, não importava com quem, onde, qual show. O dinheiro, claro que eu queria poder me sustentar, mas não me importava se fosse muito, só queria lutar. Eu não sabia que isso estava acontecendo, fiquei muito surpresa e empolgada de estar no UFC. Não esperava mesmo. Quando o Dana White disse que as mulheres nunca lutariam no UFC, eu não senti inimizade dele, porque, em muitos outros esportes, nunca houve mulheres, nunca respeitaram as mulheres. Quando ele mudou de ideia, achei nobre, achei uma boa jogada nos dar uma chance, especialmente de poder ser técnico no TUF. Acho bem legal, nós merecemos mesmo, foi uma boa decisão. Acho que a divisão até 61,2kg é um bom lugar para começar, e só vai melhorar daqui para frente.
O que você acha da Miesha? Quais fraquezas você acha que pode explorar em seu jogo?
Não importa muito as fraquezas dela, o que importa são minhas forças. Acho que sou mais forte em todas as áreas. Vou ser muito ofensiva e sobrecarregá-la, e só penso na vitória. Não penso no que ela vai fazer, ou em como ela vai fazer, porque senão passo o poder para ela.
A vencedora dessa luta vai ter a chance de treinar no TUF, que terá uma casa dividida entre homens e mulheres pela primeira vez. Você espera ter problemas em lidar com isso e em manter os caras e as garotas separados uns dos outros?
Eu me pergunto isso também! (risos) Não sei. Há piadas, claro, sempre que há homens e mulheres juntos, vai acontecer alguma coisa. Espero que todos se mantenham focados em suas lutas, e que saibam que essa é uma oportunidade que não virá de novo. Tem que focar na oportunidade única na vida deles. Mas, haverá muitos "machos alfa" e "fêmeas alfa" sem nada para fazer a não ser interagir, então certamente haverá problemas. Mas espero que consigamos manter todos focados e prontos para competir.
E como fará para impor liderança e treinamento aos homens? Você já teve problemas com homens que não a respeitavam como treinadora?
Nunca. Eu treino homens no MMA há cinco anos e já fui córner de todos os que treinam na minha escola, já fui córner também em outras escolas. Tenho muita experiência em preparar todos mentalmente e atuar como mentora para a competição. Sei como ajudar as pessoas quando estão por baixo, sei como me impor e ensinar uma lição quando elas estão se sentindo demais. Sou boa com estratégia. Se eles não respeitarem no começo, sei que vou conseguir conquistar isso. O que tenho para oferecer é valioso. Estou muito ansiosa para ajudar esses lutadores

Charles do Bronx tem contrato com o UFC renovado por mais quatro lutas

Brasileiro enfrentará Frankie Edgar no UFC 162, que acontece dia 6 de julho, em Las Vegas. Raphael Assunção também festeja a sua renovação

Por SporTV.comLas Vegas, EUA
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A onda de demissões que vem assombrando a maioria dos lutadores do UFC não passou de uma marola para dois atletas brasileiros. O peso-pena paulista Charles do Bronx e o peso-galo pernambucano Raphael Assunção tiveram a notícia de que seus contratos com a entidade foram renovados por mais quatro lutas, o que mostra que eles vem agradando o chefão Dana White e o matchmaker Sean Shelby.
ufc Eric Wisely; Charles Oliveira (Foto: Agência Getty Images)Charles do Bronx teve seu contrato com o UFC renovado por mais quatro lutas (Foto: Agência Getty Images)
Apesar de ter quatro vitórias e três derrotas no UFC, com uma luta sem resultado, Charles do Bronx sempre teve boas participações quando esteve em ação pelo UFC. Aos 23 anos, não tinha o nome entre os possíveis rivais de Frankie Edgar, mas acabou tendo a luta contra o ex-campeão dos pesos-leves para o UFC 162, evento considerado um dos três mais importantes do calendário do UFC, por ser disputado no fim de semana seguinte ao feriado da Independência Americana, que é celebrada dia 4 de julho. Além desta data, o fim de semana do Super Bowl e o evento de encerramento do ano são os três mais aguardados do calendário do UFC, pois para eles são montados os melhores cards.
Já Raphael Assunção vem de três vitórias seguidas no UFC, contra adversários como Johnny Eduardo, Issei Tamura e Mike Easton. Sua única derrota na organização aconteceu logo em sua estreia, diante de Erik Koch.
- Novo contrato com o UFC, por mais quatro lutas, assinado. Mal posso esperar para lutar novamente. Aguardem boas notícias em breve - escreveu Assunção em sua conta no Twitter na última sexta-feira.

Corte no rosto é motivação extra para Pezão em combate contra Velásquez

Brasileiro diz que cicatriz não o deixa esquecer derrota para o americano

Por SporTV.comRio de Janeiro
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Antônio Pezão cicatriz MMA UFC (Foto: Reprodução/ Twitter)Pezão postou foto dos pontos que precisou levar
após a luta no UFC 146 (Foto: Reprodução/ Twitter)
Uma das lutas mais sangrentas da história do UFC foi proporcionada por Cain Velásquez eAntônio Pezão no UFC 146, no dia 26 de maio de 2012. O americano acertou uma cotovelada na testa do brasileiro e abriu um grande corte no local. Praticamente um ano depois, no dia 25 de maio deste ano, ambos vão se reencontrar, agora na disputa do título do peso-pesado. Pezão revelou que a cicatriz não o deixa esquecer do rival e que isso acaba sendo uma motivação a mais.
- Vou entrar muito furioso na luta. A primeira razão é porque quero o título. E a segunda coisa é que todos os dias eu me levanto, me olho no espelho e vejo o grande corte no rosto - disse o brasileiro, de acordo com o site "MMAWeekly".
Um erro de estratégia acabou sendo o fator principal para Pezão sofrer esse corte no rosto e, por consequência, perder a luta, já que a quantidade de sangue era tanta que ele não conseguia mais enxergar. Pezão aplicou um chute despretensioso no início do combate, e Velásquez aproveitou esse movimento para ir nas pernas do brasileiro e derrubá-lo. Por cima, ele emendou uma sequência de cotoveladas e socos no ground and pound.
- Nesta próxima luta, nada de chutes. Isso é muito importante. (...) Eu estou treinando a mesma estratégia que treinei antes. O problema (ter dado o chute) foi a minha mente, minha adrenalina. Mas eu vou fazer a mesma coisa. Tenho um monte de armas para vencer a luta - declarou.
A disputa do título do peso-pesado será no UFC 160, em Las Vegas (EUA). Além dessa luta, o Brasil estará presente em outras duas, com Junior Cigano e Glover Teixeira. Confira o card completo:
UFC 160
25 de maio de 2013, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO
Cain Velásquez x Antônio Pezão
Junior Cigano x Mark Hunt
Glover Teixeira x James Te Huna
Gray Maynard x TJ Grant
Donald Cerrone x KJ Noons
Gunnar Nelson x Mike Pyle
Khabib Nurmagomedov x Abel Trujillo
Brian Bowles x George Roop
Colton Smith x Robert Whittaker
Amir Sadollah x Stephen Thompson
Dennis Bermudez x Max Holloway
Jeremy Stephens x Estevan Payan

Michael Bisping acusa Vitor Belfort de desonrar a Bíblia: 'Chato desgraçado'

Britânico diz que quer revanche contra todos os lutadores que já o derrotaram e ameaça demitir equipe se perder para Alan Belcher no UFC 159

Por SporTV.comRio de Janeiro
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O inglês Michael Bisping não consegue esquecer suas derrotas no MMA - e, particularmente, a sofrida contra o brasileiro Vitor Belfort no UFC São Paulo, em janeiro deste ano. Em entrevista ao fórum "The Underground", publicada neste sábado, o peso-médio britânico, que enfrenta Alan Belcher no UFC 159, em 27 de abril, listou quais lutas gostaria de fazer. Além de eleger o campeão Anderson Silva, a quem reservou palavras de admiração, o "Conde" afirmou que gostaria de fazer revanches contra todos os que o derrotaram no Ultimate, e incluiu palavras duras para descrever Belfort.
- Gostaria de enfrentar Wanderlei (Silva) de novo, após aquela vitória de m*** que ele teve contra mim. Gostaria de enfrentar Chael (Sonnen) de novo. Até ele disse que eu ganhei aquela luta. Eu enfrentaria Rashad (Evans). Eu enfrentaria (Dan) Henderson de novo também. Ele me bateu de forma justa, mas eu ainda quero lutar com ele de novo. Obviamente, não posso fazer nada sem lembrarem daquela luta, vendo fotos dela em fóruns na internet. E, é claro, gostaria de outra luta com aquele cara que desonra a Bíblia, Vitor Belfort, Vitor o chato desgraçado Belfort - disse Bisping.
Vitor Belfort e Bisping na coletiva do UFC em São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Belfort e Michael Bisping na coletiva do UFC São Paulo, em janeiro (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
A acusação do inglês tem como base sua crença de que o brasileiro estaria trapaceando as regras do MMA ao fazer o polêmico tratamento de reposição de testosterona (TRT), para o qual tem autorização da Comissão Atlética Brasileira. Ao falar sobre as oportunidades perdidas de conseguir uma luta contra Anderson Silva, Bisping fez questão de frisar que não tem ninguém para culpar além de si mesmo, "um pouco de TRT e alguns médicos espertos". Em recente entrevista coletiva para divulgar o UFC no Combate 2 - Belfort x Rockhold, Vitor Belfort afirmou que realmente precisa da terapia e que faz exames semanais para garantir que seus níveis de testosterona não estão passando dos valores máximos permitidos.
Em 27 de abril, Bisping faz sua primeira luta desde a derrota para Belfort, contra o americano Alan Belcher, com quem vem trocando provocações há anos. O britânico está tão confiante em sua superioridade sobre o adversário que prometeu reformular toda sua equipe caso seja derrotado.
- Ele tem um jiu-jítsu decente, mas eu não vejo seu poder de nocaute. Ele é um peso-médio, então ele deveria ser capaz (de nocautear), mas não vejo. O seu boxe tailandês é medíocre, na melhor das condições. Sem dúvida, ele é forte, mas sou melhor que ele em todas as áreas. Se eu perder, há algo seriamente errado. Eu disse aos meus treinadores que, se eu não vencer, vocês estão todos demitidos dessa m***, porque estão fazendo algo errado - afirmou.
O UFC 159 acontece em 27 de abril, em Newark, EUA. Confira o card completo:
UFC 159
27 de abril de 2013, em Newark (EUA)
CARD DO EVENTO
Jon Jones x Chael Sonnen
Michael Bisping x Alan Belcher
Jim Miller x Pat Healy
Phil Davis x Vinny Magalhães
Roy Nelson x Cheick Kongo
Sara McMann x Sheila Gaff
Al Iaquinta x Joe Proctor
Nick Catone x James Head
Johnny Bedford x Erik Perez
Leonard Garcia x Cody McKenzie
Rustam Khabilov x Yancy Medeiros
Steven Siler x Kurt Holobaugh
Ovince St. Preux x Gian Villante

Torcida do Palmeiras protesta com cruzes com nomes dos jogadores

Presidente diz que torcedor tem direito de reclamar, mas defende os atletas. Contra o Linense, mosaico e narizes de palhaço na arquibancada

Por Alexandre Lozetti e Rodrigo FaberSão Paulo
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A torcida ainda não aceitou a goleada por 6 a 2 sofrida pelo Palmeiras para o Mirassol, na última quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. E organizou um protesto diferente na madrugada deste sábado. Diante do Pacaembu, palco do jogo deste sábado, contra o Linense, foram colocadas cruzes de madeira com o nome de alguns jogadores e o ano de 2013 como o da "morte" desses atletas. Léo Gago, Wesley, André Luiz, Weldinho, Juninho, Márcio Araújo e Marcos Vinícius foram os alvos do protesto. Paulo Nobre, presidente do clube, comentou a manifestação.
Protesto torcida Palmeiras Pacaembu (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)Cruzes simbolizam 'morte' de alguns jogadores do Palmeiras (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)
- A morte para eles (os atletas citados) seria sair do Palmeiras. Todo torcedor tem direito de se manifestar contrário a algum jogador. Esse, infelizmente, é um Palmeiras que existe e que pretendemos mudar, com crises que surgem do nada. Às vezes um fato que não é tão forte passa a ser um problema. Essa cultura é uma coisa que vamos tentar mudar nesses próximos meses durante o meu mandato - disse o dirigente.
No duelo com o Linense, parte da torcida, que compareceu em número reduzido, também prostestou com narizes de palhaço e um pequeno mosaico com o questionamento: "Desculpas até quando?". Na entrada dos jogadores em campo, nenhum dos atletas teve o nome gritado – como costuma acontecer – mas não houve xingamentos ou outras manifestações.
Palmeiras torcida protesto (Foto: Marcos Ribolli)Torcida protesta na arquibancada do Pacaembu e não grita nome dos atletas (Foto: Marcos Ribolli)
FRED VOLTA, BANCA O GARÇOM DE SOBIS, FLU BATE BOAVISTA E É LÍDER PROVISÓRIO
Atacante não marca, mas dá passe para gol do camisa 23, que sofre ainda a falta do gol de Jean. Resende joga domingo e pode retomar a ponta do grupo
 
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    1 do 2º tempo
    O Flu surpreendeu em jogada ensaiada na saída de bola. Gum escorou para Sobis, que sofreu falta. Jean bateu e contou com desvio para mudar o jogo.
  • Moça Bonita
    'às escuras'
    A chuva em Moça Bonita nem foi tão forte assim para justificar as poças que prejudicaram o andamento da partida. E a iluminação ficou ruim no fim.
  • bom retorno
    Fred
    Prejudicado pela ausência de Nem, o atacante não marcou, mas fez boas jogadas. Além do passe para Sobis, deu belo elástico que quase deu em gol.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Fred voltou para o Fluminense após a breve temporada de amistosos e gols na seleção brasileira. A torcida estava com saudade. O atacante bem que queria balançar as redes em Moça Bonita neste Sábado de Aleluia chuvoso em Bangu. Com uma atuação que cresceu no segundo tempo, bancou o garçom de Rafael Sobis e ajudou o time a sair de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista. O triunfo devolveu a liderança do Grupo B ao Flu, agora com 10 pontos ganhos, um à frente do Resende, segundo colocado. Por enquanto, é um primeiro lugar provisório, já que o Resende enfrenta em casa neste domingo o Bangu e pode chegar aos 12 pontos.
Numa tarde de pouco brilho das duas equipes, o destaque ficou também por conta de Jean, melhor do meio-campo, e Rafael Sobis, que entrou no intervalo e mudou a partida. No primeiro gol, surgido após jogada ensaiada pelo técnico Abel Braga no apito inicial para o segundo tempo, o jogador sofreu falta logo no primeiro minuto. Jean, autor do lançamento para Gum na triangulação com Sobis, fez a cobrança desviada por Tony que morreu no fundo das redes. Depois, o camisa 23 deixou sua marca ao receber presente de Fred. Os jogadores saíram de campo comemorando o sucesso na jogada ensaiada.
- Tivemos atenção para não dar bola parada para eles. Conversamos no intervalo que o jogo poderia ser decidido na bola parada, e foi. Foi importante pelos três pontos que a gente tanto queria - disse o goleiro Diego Cavalieri.
O triunfo na partida válida pela quarta rodada dá mais tranquilidade ao time, que volta a campo no próximo sábado, para enfrentar justamente o Resende, no Raulino de Oliveira. O Boavista, que com quatro pontos está na quarta posição do Grupo B, volta a Moça Bonita para encarar o Bangu, também no sábado.
Primeiro tempo fraco
O torcedor tricolor destemido que se aventurou a encarar a chuva em Moça Bonita tinha grande expectativa pela volta de Fred. Motivado pela boa fase na Seleção - marcou três gols nos três últimos amistosos -, o atacante bem que dava a impressão de querer repetir a dose. Procurou tabelar, abrir espaços, se colocar melhor. Tentou até bicicleta, sem sucesso. Mas o time tricolor não ajudava. Desinteressado, sem poder de criação no meio-campo - Wagner estava perdido -, com Bruno e Carlinhos avançando lentamente pelas laterais, viu, por um tempo, o Boavista ensaiar toque de bola com objetivo de obter o controle do jogo. E, de certa forma, a equipe da Região dos Lagos até conseguiu. Pelo menos teve as melhores chances.
Jean comemoração Fluminense Boavista (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)Jean manda para a torcida o coração ao comemorar primeiro gol (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
O primeiro tempo terminou sem gols porque faltou ao time da Região dos Lagos velocidade nas jogadas e brilho nas conclusões. Sorte do Fluminense, que só chegou com certo perigo ao gol de Vinícius aos 41 minutos, quando Jean mandou a bola na área e o zagueiro Gustavo, de cabeça, raspou para trás, quase surpreendendo o goleiro de seu time.
Se Wagner pouco criava, Rhayner e Marcos Junior não cumpriam a função de ajudar o meio e o ataque. Fora do jogo por contusão, Wellington Nem fazia muita falta. Sabe, como poucos, abrir o jogo. E foi assim, pelas laterais, que o Boavista tentou sair na frente no placar. Depois da ousadia de Tony ao tentar marcar do meio de campo na saída - a bola foi para fora -, o time, com bom toque de bola mas lento, explorava as jogadas pelo seu lado direito. Primeiro com Thiaguinho, que mandou um balaço à esquerda de Diego Cavallieri. Depois, com Everton Silva, que bateu fraco para a defesa do goleiro tricolor em lance polêmico - o lateral reclamou de ter sofrido pênalti de Leandro Euzébio na hora da conclusão. E depois, pelo lado esquerdo, em tabelinha de Julio César com Gilcimar, em lance mal anulado - não havia impedimento.
Sobis muda a partida
Era preciso ousar. O técnico Abel Braga mexeu no Fluminense. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marcos Junior e pediu  jogada ensaiada na saída de bola. Deu certo. Jean lançou Gum, que escorou para o próprio Rafael Sobia, que sofreu falta na entrada da área. Jean bateu rasteiro, a bola desviou em Tony, que estava fora da barreira, e enganou Vinícius: Fluminense 1 a 0, logo no primeiro minuto.
Fred jogo Fluminense Boavista (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Fred tenta bicicleta observado por jogadores do Boavista  (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
O jogo até ficou mais rápido, mas esbarrou, muitas vezes, nas poças d'água criadas pela chuva que caiu em Bangu. Foi assim que Wagner desperdiçou contra-ataque precioso: a bola parou na água. Logo depois, deu vez a Deco. Com mais talento, o Flu conseguiu ampliar o placar aos 35. Gustavo, aquele mesmo zagueiro que jogou no Flamengo, tentou dar chutão para a frente, mas parou em Rhayner que se jogou na direção da bola. Se não fez gol, - é o 83º jogo seguido sem marcar -, acabou ao menos oferecendo bola açucarada para Fred. O camisa 9 teve calma e rolou na medida para Sobis empurrar para o fundo das redes.
Depois, Fred, já num estádio às escuras devido à iluminação precária, ainda deu elástico e quase fez um golaço. Foi uma pena a bola não ter entrado. Mas o torcedor tricolor que se aventurou a torcer debaixo de chuva já estava feliz